Buscar

PTG 4º Semestre

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – POLO CAVALHADA
CURSO ENFERMAGEM
4 º semestre
MARIA EDUARDA BORGES FELIPE 
CRISTIANE ANJOLIM CARVALHO
DIEGO SILVA FERREIRA LOPES
RAIANI DA SILVA ORTIZ
 Doenças parasitárias 
Porto Alegre
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	5
2. DESAFIO 01	5
2.1 DESAFIO 02	6
2.2 DESAFIO 03	7
2.3 DESAFIO 04	7
CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS	10
1. INTRODUÇÃO
De acordo com nossa Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) ao se utilizar os antibióticos de forma indiscriminada e incorreta, acaba selecionando as bactérias que ja possuem uma resistência natural ao antibiótico. Se a pessoa toma a dose incompleta do antibiótico, as bactérias que são resistentes por natureza ao remédio acabam restando naquela população e começam a se reproduzir novamente.
  Isso indica que, caso essas bactérias se reproduzam e causem outra afecção no organismo, o mesmo antibiótico já não terá efeito, uma vez que é uma populaçao composta por bactérias resistentes a esse tipo de medicamento.
  A Klebsiella citada é resistente aos antibióticos do grupo Carbapenem, pois ela produz a carbapenemase, que degrada o princípio ativo do remédio, indicando que eles são inofensivos a ela.
 
2.1 Desafio 2
Uma das manifestações clínicas ocasionadas pela parasitose em questão é a dor de cabeça, provavelmente em decorrência do aumento da pressão intracraniana. Com a progressão da doença pode ocorrer também o quadro de hidrocefalia. Com relação a essa temática, relacione a presença do parasita no sistema nervoso central com a ocorrência da hidrocefalia e o aumento da pressão intracraniana.
Cisticercose é a infecção causada pela forma cística da tênia do porco, Têniasolium, e a Neurocisticercose é quando ocorre o acometimento do sistema nervoso central (SNC).
A Neurocisticercose é uma condição causada pela presença de cisticercos, uma forma larval do helminto Têniasolium, em qualquer parte do sistema nervoso central (encéfalo, medula espinhal, retina) do ser 
Humano. Em geral, é possível através da ingestão direta de ovos do helminto, mas também pode ocorrer numa infestação habitual (teníase). É uma condição endêmica em vários países da América do Sul, África e Ásia, podendo corresponder a cerca de 29% das causas de epilepsia secundária nestes locais. Também pode causar cefaleia, hidrocefalia, meningite e até mesmo infartos no sistema nervoso central.
CISTICERCOSE HUMANA
A importância do complexo teníase-cisticercose para a saúde pública resulta de que o homem, além de hospedeiro definitivo da tênia, pode se tornar hospedeiro intermediário e abrigar a fase larval. É o que se denomina de cisticercose humana (ACHA & SZIFRES, 1986; REY, 1991). Após um a três dias da ingestão de ovos, ocorre liberação dos embriões no duodeno e jejuno. As larvas alcançam a circulação sanguínea e se fixam nos diversos tecidos (REY, 1992).
VERONESI et al. (1991) enfatizam que a importância da cisticercose na patologia humana está na dependência da localização do parasita em tecidos nobres, como os do globo ocular e do sistema nervoso central (Neurocisticercose), sendo que em outras localizações, como a subcutânea, a muscular e a visceral, o cisticerco representa, de regra, achado sem maior significação. Porém, a presença de cistos nessas localizações poderia ser um indicador da presença de cistos nos tecidos mais nobres.
O tratamento da Neurocisticercose pode ser simplesmente sintomático, ou antiparasitário, ou ainda cirúrgico, dependendo do número, tamanho, localização e grau de atividade dos cistos. O tratamento antiparasitário pode ser feito com Albendazol ou Praziquantel. 
2.2 DESAFIO 03
Sabe-se quando estudamos que o corpo possui diversos componentes, como sangue, fluidos, entre outros. Um desses componentes é os glóbulos brancos, que são responsáveis pelo combate a corpos estranhos e mecanismos de defesa dentro do corpo.
Em um processo de lesão ou inflamatório, a região fica avermelhada e quente. Isso acontecerá pois o sangue irá migrar para a área. Além do sangue irá ter o deslocamento de outros fluidos para o local e alguns deles são os leucócitos, macrófagos e linfócitos, responsáveis pelo sistema de defesa do corpo.
Do mesmo jeito que ocorre uma lesão, essas células de defesa migram para o local quando ocorre uma doença. É uma resposta inflamatória a algo errado ocorrendo dentro do corpo.
2.3 Desafio 4
O desafio será pesquisar artigos científicos que abordem a temática apresentada na situação-problema “cisticercose” e acessar a base de dados mais utilizada para obter informações da área da saúde: a Biblioteca Virtual em Saúde – BVS
O objetivo do artigo, foi avaliar a situação epidemiológica da cisticercose bovina e suína na zona rural de Minas Gerais, identificando o surgimento da doença nos animais, onde pode ser transmitida ao ser humano através da carne, estando relacionada as condições higiênicas/sanitárias e criação animal.
Foi usado uma ampla pesquisa em 388 propriedades, localizadas em 91 comunidades rurais, coletando amostras de bovinos e suínos, acompanhado de um questionário que foi entregue para cada propriedade, em três diferentes regiões do estado de Minas Gerais, mais específico em cinco municípios: Viçosa, Matias Barbosa, Tumiritinga, São João Evangelista e Salinas, que apresentam características socioeconômicas e sanitárias distintas, que podem influenciar na transmissão das cisticercoses bovina e suína.
De acordo com o perfil de controle sanitário da população, mais da metade dos entrevistados tinha conhecimento superficial do assunto, porém não sabiam como sucedia a transmissão e a prevenção da cisticercose. Apenas metade disseram conhecer o parasita. Notou-se no final da pesquisa que 17,7% das pessoas inferiam carne bovina e 3,20% a suína em condições insuficientes de aquecimento da carne para consumo, em relação ao sistema de criação animal.
Nas propriedades positivas para cisticercose, as famílias sobreviviam com apenas um salário mínimo, todos consumiam suínos abatidos na propriedade sem inspeção sanitária e consumiam carne suína bem aquecida.
Foi realizada a busca no site Portal Regional da BVS (bvsalud.org), sobre o assunto de cisticercose, onde foi encontrado o artigo “Perfil epidemiológico da cisticercose bovina e suína em três regiões do estado de Minas Gerais, Brasil”, no site www.scielo.br.
Perfil da transmissão e prevalência da cisticercose bovina em propriedades rurais do Triângulo Mineiro 
(https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2016000900793)
A cisticercose é causada por uma larva, tenia saginata, que pode causar danos financeiros, principalmente em áreas de produção animal. Infecções pela forma adulta ocorrem no ser humano sempre que a carne infectada é consumida quando mal aquecida. Portanto, estudos estão sendo elaborados para traçar o perfil dessa doença para prevenir o risco de infecções em animais e reduzir os prejuízos de perdas comerciais. 
O artigo tem como objetivo pesquisar os principais fatores de riscos da transmissão da doença de cisticercose bovina, na região do Triângulo Mineiro. Dessa forma, foi realizado um estudo epidemiológico envolvendo as 68 propriedades localizadas nas zonas rurais dos quatro municípios – Iraí de Minas, Romaria, Grupiara e Douradoquara –, onde foram coletadas 1002 amostras de sangue bovino e aplicado um questionário epidemiológico.
Nessa pesquisa, os animais positivos para cisticercose ocorreram, na maior parte, em propriedades que não tratavam a água. Já em propriedades em que os responsáveis eram trabalhadores rurais havia até 8 vezes mais chances de suceder a doença quando relacionadas com os responsáveis com outras atividades. Nas propriedades em que os indivíduos possuíam uma renda abaixo de 4 salários-mínimos havia 2 vezes mais chances de ocorrer a cisticercose quando comparada aos que dispunham renda acima desse valor. Sendo assim, as baixas condições socioeconômicas geram impactos negativos na saúde do indivíduoe na comunidade. 
O estudo permite concluir que animais que tem livre acesso as águas de qualidade desconhecida é onde está centrada o perfil de transmissão da doença, revelando um predomínio de 4,7% da cisticercose nas propriedades rurais do Triângulo Mineiro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos nesse Portfólio conforme nossa Situação Geradora de Aprendizagem apresentada no início da atividade que à importância de se prevenir, higienizar as mãos, ter cuidado com os alimentos lavá-los sempre bem antes de consumi-los.
É essencial beber água filtrada, nunca utilizar fezes humana como adubo, e utilizar água potável com qualidade para irrigar as hortas, consumir carne de porco bem cozida.
Aprendemos com esse trabalho, que na idade média os porcos foram
Culpados por dia versas doenças, inclusive teníase e cisticercose, eram considerados animais imundos, porque eram criados soltos, comiam fezes humanas e bebiam água não potável.
Notamos que o Brasil, é um dos países que apresenta maior número de parasitoses humanas em relação a outros países do mundo, devido ao seu caráter de país em desenvolvimento. 
Observamos que Ana foi contaminada apenas com teníase e Mariana adquiriu cisticercose que poderia leva -lá a morte, devido aos seus sintomas terem atingido o sistema nervoso central apresentando até convulsões. O tratamento de Neuro cisticercose é padronizado da seguinte maneira: Praziquantel, na dose de 50mg/kg/dia, durante 21 dias, associado à Dexametasona, para reduzir a resposta inflamatória, consequente à morte dos cisticercos. Pode-se, também, usar Albendazol, 15mg/dia, durante 30 dias, dividida em 3 tomadas diárias, associado a 100mg de Metilpredinisolona, no primeiro dia de tratamento, a partir do qual se mantém 20mg/dia, durante 30 dias. O uso de anticonvulsivantes, às vezes, se impõe, pois cerca de 62% dos pacientes desenvolvem epilepsia secundária ao parasitismo do sistema nervoso central (SNC).
REFEÊNCIAS
PORTAL REGIONAL DA BVS. Informações e conhecimento para a saúde. São Paulo, 2020. Disponível em: https://bvsalud.org/. Acesso em: 31 jan. 2020. FREI, F. et al. M. Parasitoses intestinais. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/csp/v24n12/21.pdf. Acesso em 30 jan. 2020. 
GUIMARÃES, R. R. et al. Neurocisticercose: atualização sobre uma antiga doença. Rev. Neurociência. v.18, n. 4, p. 581-594, 2010. Disponível em http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf. Acesso em 30 jan. 2020. 
 
 SALES, C. N. S. et al. Danos causados pela Neuro cisticercose. Revista Enfermagem e Saúde Coletiva, v. 2, n. 3, p. 13 - 39, 2017. Disponível em http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf. Acesso em 30 jan. 2020. 
 TOLEDO, R. C. C et al. Complexo teníase/cisticercose: uma revisão. Rev. Hig. Alimentar, v. 32, n. 282/283: p.30-34, 2018. Disponível em http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/10/916509/282- 283-jul-ago-2018-30-34.pdf. Acesso em 30 jan. 2020.
ALBUQUERQUE, E.S. De; GALHARDO, I. Neurocisticercose no Estado do
Rio Grande do Norte- relato de oito casos. Arq. Neuropsiquiatria, v.53, n.3-A, p.464-
470, 1995.
ALMEIDA, L P et al. Cisticercose bovina: um estudo comparativo entre
Animais abatidos em frigoríficos com serviço de inspeção municipal. Rev. Hig.
Alimentar, v.16, n.99, p.51-55, 2002.
CANELAS, H.M. Et al. Neurocisticercose: incidência, diagnóstico e formas
Clínicas. Arquivo. Neuropsiquiatria, v.20, p.1-16,1962.

Continue navegando