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Farmacogenética: Variações Genéticas e Respostas a Medicamentos

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Rafael Augusto 
 Definição: farmacogenética é uma área da farmacologia que estuda as bases genéticas das variações 
individuais nas respostas a tratamentos farmacológicos 
 Fármaco é o composto químico estabelecido muitas vezes de origem sintética que gera alterações 
fisiológicas. 
Polimorfismos Genéticos 
 Os polimorfismos genéticos são variações na sequência de DNA, também compreendidos como mutações 
não tão graves que provocam variações entre os indivíduos, sendo a sequência em si alterada funcional capaz 
de expressar proteína 
 A frequência de alelos heterozigotos para o polimorfismo genético ocorre em mais de 2% da população, ou 
seja, se apresenta como uma manifestação consideravelmente alta apesar de parecer pouco, logo é 
frequente. 
 Ou seja, ao analisar o polimorfismo genético é possível entender qual o medicamento mais correto que 
conseguirá agir. 
 Podem ser divididos em 2 tipos: 
→ Polimorfismo de comprimento: 
✓ Sequências serão repetidas no DNA genômico e são chamados de microssatélites (STRs) e 
minissatélites (VNTRs) 
✓ A investigação ser realizada através de técnicas de biologia molecular (PCR, sequenciamento, 
RFLP – restriction fragmente length polymorphism, entre outros) 
 
✓ A diferença entre os VNTR e dos STR é o tamanho, ou seja, o número de bases 
✓ Os STR permitem que seja analisada quantidades mínimas de DNA, enquanto que para a análise 
dos VTNR é necessário maior quantidade e qualidade de DNA 
→ Polimorfismos de sequência: 
✓ Um trecho do gene que possui uma mudança de nucleotídeos 
✓ O polimorfismo de base única SNP (Single Nucleotide Polymorphism) é o polimorfismo mais 
encontrado no genoma 
Rafael Augusto 
 
Polimorfismo x Dinâmica dos Fármacos 
 Grande parte das drogas interagem com proteínas carregadoras, transportadoras ou enzimas de 
metabolização e receptores, desencadeando ações na fisiologia modulando-a ou interrompendo-a. 
 Importância das proteínas: participam da absorção, distribuição, excreção, a chegada ao sítio de ação e a 
resposta farmacológica. 
 Farmacodinâmica: o que o fármaco faz com o corpo, ou seja, onde ele agirá e de que modo irá afetar o 
funcionamento que estava presente até então sem sua utilização 
 Farmacocinética: o que o corpo faz com o fármaco, ou seja, como o corpo reage na presença dele, seu 
processamento, sua metabolização e eliminação 
 
 
 
 
 
Rafael Augusto 
 
Visão Farmacocinética dos polimorfismos e a biotransformação dos medicamentos 
 Um fármaco após ser inserido no organismo possui primeiramente a fase de absorção, sendo que se for via 
oral, há perda de uma porcentagem desse medicamento. Após a sua absorção passa por um processo de 
metabolismo, o qual muitas vezes ocorre no fígado. Seguido a sua metabolização ocorre a eliminação dele 
que se dá principalmente pela urina através da secreção nos túbulos do néfron. 
 
Rafael Augusto 
 
 O polimorfismo por se tratar de uma modificação, pode ser capaz de alterar o modo de ação do corpo frente 
a esse fármaco, na medida que o metabolismo em si pode estar alterado, assim, um metabolismo mais rápido 
pode tornar ineficaz a posologia de determinado medicamento, já que seu tempo de ação é específico, bem 
como se caso seja mais lento do que o ideal, podendo levar à presença do medicamento no corpo por mais 
tempo do que o recomendando, com risco de ser tóxico à fisiologia. 
 
Polimorfismos que afetam o metabolismo de medicamentos 
 Genes que codificam enzimas que participam do metabolismo podem afetar as reações de fase I e Fase II. 
 Na fase I temos envolvidos processos de oxidação, redução e hidrólise, enquanto na Fase II temos as reações 
de conjugação – acetilação, glucoronidação, sulfatação e metilação 
 Enzimas do citocromo p450 que apresentam mais de 30 famílias metabolizadoras de fármacos em humanos 
e todas possuem variações genéticas. 
 Um exemplo é a enzima de fase I denominada CYP2D6 que tem suas características de manifestações clínicas 
mediante a cada tipo de metabolismo. 
 
Rafael Augusto 
Polimorfismos que afetam transportadores de medicamentos 
 O polimorfismo que altera a gp-P (glicoproteína-P) é um clássico exemplo. A gp-P é uma proteína de 
membrana responsável pelo transporte ativo de uma variedade de agentes químicos citotóxicos endógenos 
para fora da célula. Ela pode, por exemplo, proteger um feto de produtos tóxicos que atravessam a 
membrana placentária ou ser responsável pelo efluxo de drogas utilizadas no tratamento de câncer, 
impedindo seus efeitos citotóxicos. 
 
Polimorfismos que afetam os receptores 
 São polimorfismos em que o fator genético modifica o receptor, logo quando o fármaco for agir nele a 
resposta pode ser diferente da esperada pela farmacocinética 
 
 Os principais exemplos são os de canais de Sódio (SCN1) e os receptores adrenérgicos (β1) 
→ Canais de Sódio 
Polimorfismo nestes canais estão relacionados com diferentes respostas 
à carbamazepina, um anticonvulsivante usado em pacientes epiléticos, 
ou seja, um paciente que necessita desse fármaco para interromper 
quadros epilépticos, muitas vezes o utiliza e mantém os episódios, pois 
sua efetividade foi comprometida por esse determinado polimorfismo. 
Rafael Augusto 
 
→ Receptores Adrenérgicos (β) 
Estes receptores interagem com catecolaminas endógenas e vários medicamentos. São responsáveis por 
receberem norepinefrina diretamente do SNA simpático, um exemplo é nos efeitos cronotrópico e inotrópico, 
nos quais com a ativação desse receptor há o aumento dos tropismos cardíacos. Pacientes hipertensos 
costumam tomar remédios que bloqueiam esses receptores, pois assim diminui-se o débito e consequentemente 
a hipertensão. Todavia, indivíduos com problemas causados por polimorfismo, acabam tendo problemas 
relacionados a drogas que interajam nesse receptor, logo não há sua função exercida de modo efetivo e não 
ocorre o decréscimo da pressão.

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