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BIOLOGIA C

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1
01
Aula 
1C
Biologia
Taxionomia animal
Introdução
Taxionomia tem origem do grego e trata de classifi-
car todos os organismos, de modo que fique mais fácil 
estudá-los e compreendê-los.
As primeiras classificações tiveram origem na antiga 
Grécia, com Aristóteles, filósofo e biólogo, que utilizava as 
similaridades estruturais para classificar os organismos. 
Entretanto, foi apenas em 1735 que o médico e botânico 
sueco Lineu (Carl von Linné) propôs os princípios do nosso 
atual sistema de classificação. Esse sistema foi publicado 
em sua obra, um livro denominado Systema Naturae.
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 Carl von Linné (1707 - 1778)
Classificação de Lineu
Lineu utilizava a morfologia, isto é, o estudo comparado da 
forma dos organismos para classificá-los. Ele dividiu os orga-
nismos em Categorias Taxonômicas de Táxons num sistema 
hierárquico de classificação, partindo da categoria maior o 
Reino, decrescendo em classe, ordem, gênero e espécie.
REINO CLASSE ORDEM GÊNERO ESPÉCIE
Classificação atual
A classificação atual foi baseada nos moldes de 
Lineu, que inclui sete categorias taxonômicas (Táxons) 
em ordem decrescente de tamanho.
REINO FILO CLASSE ORDEM FAMÍLIA 
GÊNERO ESPÉCIE
O maior objetivo da taxionomia é o de determinar a 
filogenia ou árvore filogenética (evolutiva) que relaciona 
todas as espécies viventes ou extintas, utilizando como 
critério de classificação dados referentes a paleontolo-
gia, fisiologia, anatomia, citologia, embriologia, etc. que 
demonstram as correlações evolutivas entre as popula-
ções estudadas. Abaixo comparamos a classificação de 
uma égua e de um jumento:
Se um animal pertence ao mesmo gênero que o outro, 
obrigatoriamente ambos pertencem à mesma família, 
ordem, classe, filo e reino.
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Categoria 
taxionômica
Égua
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Perissodactyla
Família Equidae
Gênero Equus
Espécie Equus caballus
Categoria 
taxionômica
Jumento
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Perissodactyla
Família Equidae
Gênero Equus
Espécie Equus asinus
2 Extensivo Terceirão
De forma semelhante, hoje os milhares de arquivos de nossos computadores são organizados e classificados em 
pastas, contendo subpastas e assim por diante, num sistema semelhante ao utilizado por Lineu em 1735. Note que 
conforme descemos no quadro de classificação o tamanho de cada táxon (pasta) diminui.
Animalia 
(animais)
Chordata 
(cordados)
Mammalia
Carnivora
Felidae
Panthera
Panthera 
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 Classificação da onça
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Principais regras de 
nomenclatura
a) Todo nome científico deve ser escrito em latim pois 
é uma língua universal e já morta, portanto não so-
frerá alterações. O nome do espécime também será 
universal e único, evitando confusões pela existência 
de termos paralelos regionalizados. 
O nome será composto de duas palavras (sistema 
binominal). O primeiro o gênero deve ser escrito 
com inicial maiúscula e o segundo o epíteto espe-
cífico (espécie) escrito com inicial minúscula. Serão 
escritos em itálico ou negrito e grifados quando 
manuscritos.
Exemplo:
Felis pardalis (jaguatirica)
Gênero Felis, epíteto específico pardalis e 
nome da espécie Felis pardalis
Nemosia guira (pintassilgo)
Gênero Nemosia, epíteto específico guira e 
nome da espécie Nemosia guira
b) O epíteto específico pode ser escrito com a inicial 
maiúscula quando derivar de um nome próprio por 
se tratar de homenagem a um cientista, mas somen-
te é valido em seu país de origem.
Espécie
Espécie é a unidade básica de classificação, sendo 
um conjunto de indivíduos semelhantes, com o mesmo 
cariótipo (conjunto de cromossomos) e capazes de trocar 
genes entre si, isto é, de cruzarem entre si e produzirem 
descendentes férteis, estando isolados reprodutivamen-
te de outros grupos (isolamento reprodutivo).
Raça
Subespécie ou raça surge em razão de um isola-
mento geográfico por meio do fenômeno chamado 
raciação.
Especiação
Se nas raças ocorrer um isolamento reprodutivo, 
surgem novas espécies, e o fenômeno é dito especiação.
Híbridos
Às vezes, organismos pertencentes a espécies distin-
tas se cruzam, tendo como resultado descendentes es-
téreis (animais híbridos). Como exemplo, citamos o caso 
do cruzamento entre a égua e o jumento, originando a 
mula ou o burro.
Aula 01
3Biologia 1C
Exemplo:
Trypanosomoma cruzi (Brasil)
Schistosoma mansoni (EUA)
c) Em casos de nome subespecífico (subespécie), deve 
ser trinominal, sendo o primeiro nome o gênero, 
o segundo nome o epíteto específico e o terceiro 
nome o da subespécie que deverá sempre ser escrito 
com inicial minúscula.
Exemplo:
Columba livia domestica (Columba refere-se ao gê-
nero, livia epíteto específico e domestica subespécie)
 Crotalus durissus ruruima (Crotalus refere-se ao gêne-
ro, durissus epíteto específico e ruruima subespécie)
d) Em casos de subgênero (subgenérico), também deve 
ser trinominal sendo o primeiro nome o gênero, o 
segundo subgênero, escrito entre parênteses com 
inicial maiúscula e o terceiro o epíteto específico.
Exemplo:
 Aedes (Stegomyia) albopictus (Aedes refere-se ao 
gênero, Stegomyia subgênero e albopictus epiteto 
específico)
e) Regra para família: Os nomes de família possuem 
sufixo IDAE
família Pardalotidae – espécie Pardalotus rubricatus
família Felidae – espécie Panthera onca
família Hominidae – espécie Homo sapiens
Testes
Assimilação
01.01. O boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) e o boto-cinza 
ou tucuxi (Sotalia fluviatilis fluviatilis) habitam os rios da 
Amazônia. Esses animais pertencem
a) ao mesmo gênero, porém a subespécies diferentes.
b) ao mesmo gênero, porém a espécies diferentes.
c) a gêneros diferentes, porém à mesma espécie.
d) a gêneros e espécies diferentes.
e) ao mesmo gênero e à mesma espécie.
01.02. (IFSUL – RS) – Para escrever o nome científico dos 
seres vivos, existe uma regra internacional de nomencla-
tura (RIN). Segundo essa regra, o nome científico do gato 
doméstico é
a) Felis Catus.
b) Felis catus.
c) felis catus.
d) felis Catus.
e) Catus.
01.03. (UECE) – A identificação dos organismos vivos consti-
tui uma etapa do trabalho de classificação, sendo a nomen-
clatura responsável pela atribuição de nomes científicos a 
esses organismos. Na nomenclatura binomial, o primeiro 
nome e o segundo nome de uma espécie sempre indicam, 
respectivamente,
a) o gênero e a família aos quais o organismo pertence.
b) o gênero e a espécie aos quais o organismo pertence.
c) a espécie e o gênero aos quais o organismo pertence.
d) a espécie e o filo aos quais o organismo pertence.
01.04. (FPS – PE) – Considerando seus conhecimentos de ta-
xonomia dos organismos vivos indique, dentre as alternativas 
abaixo, qual aplica corretamente as regras da nomenclatura 
binomial estabelecidas por Lineu:
a) Homo sapiens
b) Felis Catus
c) Solanum tuberosum
d) canis familiaris
e) giraffa Camelopardalis
Aperfeiçoamento
01.05. (OBB) – Têm maior grau de semelhança entre si dois 
organismos que estão dentro do seguinte grupo taxonômico:
a) Divisão 
b) Família 
c) Classe
d) Gênero 
e) Ordem
01.06. (UNIPAC – MG) – A taxonomia é o campo da Biologia 
que classifica os seres vivos, bem como estabelece os critérios 
para essa classificação.
São critérios adequados a serem utilizados nessa classificação, 
EXCETO:
a) Habitat.
b) Morfologia.
c) Genética.
d) Fisiologia
4 Extensivo Terceirão
01.07. (IFSE – MG) – Um aluno, analisando o material 
zoológico coletado na escola, nomeou cientificamente es-
corpiões como Tityus bahiensis e Tityus serrulatus e aranhas 
como Loxosceles laeta. O material coletado contém animais 
que pertencem a:
a) três espécies e dois gêneros.
b) três espécies e três gêneros.
c) duas espécies e um gênero.
d) uma espécie edois gêneros.
e) três espécies e um gênero.
01.08. (UFMS) – O livro “Systema Naturae”, escrito por Lineu 
e publicado em 1735, traz em sua abordagem um sistema 
eficiente para dar nome aos seres vivos, a nomenclatura 
binomial, a qual facilita a comunicação entre os cientistas e 
não cientistas, já que os nomes populares variam entre dife-
rentes idiomas e regiões. De acordo com essa nomenclatura, 
é correto afirmar que:
a) Paroaria coronata e Paroaria dominicana são espécies que 
pertencem ao gênero Paroaria.
b) Lactuca sativa e Cannabis sativa são espécies que perten-
cem ao gênero Sativa.
c) Canis lupus e Canis familiares são espécies que pertencem 
ao gênero Canidae.
d) Equus caballus e Equus zebra são espécies que pertencem 
a família Equus.
e) Rhinocerus unicornis e Dicerus bicornis são espécies que 
pertencem ao gênero Mammalia.
01.09. (UENP) – Leia o texto a seguir.
Pesquisadores alemães descobriram uma nova espécie 
de lagostim e a batizaram com o nome do ex-analista 
de sistemas Edward Snowden, da Agência Nacional 
de Segurança dos Estados Unidos (NSA, em inglês), 
que denunciou um sistema de espionagem global. O 
lagostim foi batizado com o epíteto específico snowden, 
porque os pesquisadores creem que o nome conhecido 
ajude a preservar a espécie, que já figura na lista de 
animais ameaçados.
Cientistas batizam lagostim com sobrenome de Edward Snowden. Veja. 2015. Dis-
ponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cientistas-batizam-lagostim-
-com-sobrenome-de-edward-snowden/&gt>. Acesso em: 27 ago. 2015.
A respeito das regras de nomenclatura, assinale a alternativa 
incorreta.
a) A primeira letra do nome científico deve ser maiúscula, e 
a primeira letra do epíteto específico, minúscula.
b) Considerando que uma única espécie pode receber 
diversos nomes vulgares, a nomenclatura biológica se 
torna uma importante ferramenta de comunicação 
entre cientistas e a sociedade em geral, já que padroniza 
as informações referentes a indivíduos de uma espécie.
c) Todo nome científico é composto por duas palavras: a 
primeira se refere ao gênero da espécie e a segunda, ao 
epíteto (ou nome) específico, que é o que caracteriza a 
espécie em questão.
d) Todo ser vivo deve possuir um nome científico.
e) O nome científico de uma espécie obrigatoriamente 
deverá ser composto por três elementos: o gênero, o 
epíteto subespecífico e o epíteto específico.
01.10. (UFSM) – Na formação de novas espécies, os me-
canismos responsáveis, evolutivamente, pelo isolamento 
reprodutivo podem ser pré-zigóticos (impedem o encontro 
dos gametas) e pós-zigóticos (impedem a viabilidade ou o 
desenvolvimento dos descendentes). Complete os parên-
teses com 1 para os mecanismos pré-zigóticos e 2 para os 
pós-zigóticos.
( ) isolamento comportamental ou etológico
( ) esterilidade do híbrido
( ) isolamento gamético
( ) inviabilidade do híbrido
( ) isolamento ecológico
A sequência correta é
a) 1 - 2 - 1 - 2 - 1.
b) 1 - 1 - 2 - 2 - 1.
c) 2 - 2 - 1 - 1 - 1.
d) 2 - 1 - 1 - 1 - 2.
e) 1 - 1 - 2 - 1 - 2.
Aprofundamento
01.11. (UDESC) – Os animais que vivem na Antártida en-
frentam condições climáticas bastante severas, como é o 
caso do pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri), do lobo-
-marinho-antártico (Arctocephalus gazella), da baleia-franca 
(Eubalaena australis), do albatrozerrante (Diomedea exulans), 
de um pequeno artrópode, o krill (Euphausia superba), e de 
um bivalve (Lissarca miliaris). Com relação a essas espécies,
a) todas podem ser agrupadas em três filos distintos.
b) o pinguim-imperador e o albatroz-errante pertencem a 
duas classes.
c) todas podem ser agrupadas em cinco gêneros.
d) o krill e o bivalve pertencem ao mesmo filo.
e) o lobo-marinho-antártico e a baleia-franca pertencem à 
mesma família.
01.12. (UFAM) – Desde a publicação de Systema Naturae 
(1735) por Carolus Linnaeus, passaram-se 280 anos de 
classificação dos seres vivos e, mesmo assim, muito ainda 
há para ser feito. Cerca de 1,8 milhão de espécies já foram 
identificadas, mas calcula-se que o número total de espécies 
a serem catalogadas chegue à ordem dos 100 milhões. Sem 
dúvida, conhecer os termos taxonômicos é essencial na área 
biológica. Entre esses termos, podemos citar: CORDADO, 
CARNÍVORO, ANIMAL e EUKARYA, que se referem, respecti-
vamente, a que nível de classificação dos seres vivos?
a) Reino, Domínio, Filo e Ordem.
b) Domínio, Reino, Ordem e Filo.
c) Ordem, Filo, Reino e Domínio.
d) Ordem, Filo, Domínio e Reino.
e) Filo, Ordem, Reino e Domínio.
Aula 01
5Biologia 1C
01.13. (PUC – RS) – Responder esta questão com base nos 
grupamentos taxonômicos, os quais aparecem ilustrados 
nos quadrinhos do biólogo e cartunista Fernando Gonsales.
Das opções abaixo, a maior diversidade genética será en-
contrada em um(a):
a) Filo. b) Classe.
c) Divisão. d) Família.
e) Gênero.
01.14. (FCM – MG) – 
“Clarindo, ribeirinho de Rondônia, dizia: “Aqui 
tem duas qualidades de anta: a sapateira, que é 
essa anta cinza e grande que todo mundo conhe-
ce, mas tem uma pequena também que é preta. E 
Adalberto, indígena do Pará, confirmava: Aqui a 
gente caça dois tipos de anta: uma grande e uma 
pequena, que a gente chama de pretinha. E as duas 
não se cruzam.”
(Ciência Hoje, v. 53, n. 316, 2014, p.53).
a) Filo. b) Família.
c) Espécie. d) Domínio.
01.15. (FATEC – SP) – Nomes vernáculos, como os das plantas 
citadas no texto, possibilitam uma comunicação de ordem 
prática, útil para assuntos mais triviais. No entanto, esses nomes 
contêm níveis de subjetividade e imprecisão que limitam as 
práticas científicas e tecnológicas.
Suponha que o autor do texto quisesse transmitir uma men-
sagem a um agrônomo estrangeiro fazendo uso das normas 
da nomenclatura biológica.
Para isso, ele deveria se referir a duas das espécies do texto 
como
a) Plantae Arbusta L. (arbustos) e Plantae Arborum L. (árvores).
b) arbusti Planta (arbustos) e arboris Planta (árvores).
c) cashew Trees (cajueiros) e mango Trees (mangueiras).
d) Anacardicum occidentale L. (cajueiros) e Mangifera indica 
L. (mangueiras).
e) Anacardicum Anacardicum L. (cajueiros) e Mangifera Man-
gifera L. (mangueiras).
01.16. (CESMAC – AL) – Considerando os conhecimentos 
de taxonomia, analise a figura abaixo.
Podemos afirmar que:
a) Australopithecus afarensis não obedece às regras de 
nomenclatura de Lineu.
b) Homo habilis e Homo erectus pertencem ao mesmo Filo, 
Classe e Ordem.
c) Homo erectus e Homo neaderthalensis pertencem à 
mesma Família, gênero e espécie.
d) Australopithecus afarensis e Homo sapiens não perten-
cem ao mesmo Reino e Filo.
e) Homo habilis e Homo neaderthalensis pertencem à 
mesma espécie, mas não ao mesmo gênero.
01.17. (UNICAMP – SP) – O cladograma abaixo representa 
relações evolutivas entre membros da Superfamília Homi-
noidea, onde se observa que
Hominoídea Superfamília
Hominidae Hylobatidae
Hylobates
Família
Homininae Ponginae
Pongo
Subfamília
Hominini Gorillini
Gorilla
Tribo
Homo Pan Gênero
a) homens e gibões (Hylobatidae) não possuem ancestral 
comum.
b) homens, gorilas (Gorilla) e orangotangos (Pongo) pertencem 
a famílias diferentes.
c) homens, gibões e chimpanzés (Pan) possuem um an-
cestral comum.
d) homens, orangotangos (Pongo) e gibões (Hylobatidae) são 
primatas pertencentes à mesma família.
01.18. (PUCCAMP – SP) – No cardápio de uma churrascaria 
há um prato composto por picanha bovina, costela suína e 
carnes de lebre e jacaré. É correto afirmar que nesse prato 
encontram-se representantes de
a) um filo, duas classes e três ordens.
b) um filo, quatro classes e quatro ordens.
c) dois filos, duas classes e três ordens.
d) dois filos, quatro classes e quatro ordens.
e) quatro filos, quatro classes e quatro ordens.
6 Extensivo Terceirão
Gabarito
01.01. d
01.02. b
01.03. b
01.04. c
01.05. d 
01.06. a
01.07. a
01.08. a
01.09. e
01.10. a 
01.11. a
01.12. e
01.13. a
01.14. c
01.15. d
01.16. b
01.17. c
01.18. a
01.19. Todo nome científico deve ser escrito 
em latim, que é uma língua universale 
morta. A utilização de um nome cientí-
fico permite que um organismo tenha 
apenas um único nome universal, pelo 
qual será identificado em qualquer lu-
gar do mundo.
01.20. 20 (04 + 16)
Desafio
01.19. (UFPR) – O atobá-pardo é uma ave marinha com 
ampla distribuição em diferentes partes do globo. Seu nome 
comum varia muito de lugar para lugar, como, por exemplo, 
“brown booby” (Estados Unidos), bruinmalgas (África do Sul), 
alcatraz (Portugal) e “bruine gent” (Holanda), entre outras 
denominações. Tendo em vista essa diversidade de nomes, 
parece irônico que cientistas busquem utilizar ainda mais 
um nome – Sula leucogaster – para se referir a essa espécie. 
Discorra sobre as vantagens do uso do nome científico.
01.20. (UEM – PR) – Assinale o que for correto sobre a no-
menclatura dos seres vivos.
01) As regras de nomenclatura que são utilizadas até hoje, 
embora com algumas modificações, foram estabeleci-
das por Charles Darwin.
02) As regras de nomenclatura dos seres vivos não se apli-
cam a alfabetos diferentes do latino. Assim, em textos 
publicados na língua japonesa ou na chinesa, os nomes 
científicos são grafados de acordo com os seus respec-
tivos alfabetos.
04) Dois organismos da mesma classe podem pertencer a 
ordens diferentes.
08) A categoria taxonômica gênero apresenta maior nú-
mero de indivíduos do que a categoria família.
16) No nome científico dos seres vivos, a primeira palavra 
indica o nome do gênero e deve ser escrita com inicial 
maiúscula.
7Biologia 1C
Aula 02
Biologia
1B1C
Reprodução animal – conceitos básicos
Conceito
Reprodução é o processo biológico que permite aos seres 
vivos a conservação da espécie, pelo aumento do número 
de indivíduos ou por modificação genética dos mesmos.
Difere de todas as outras funções realizadas pelos 
seres vivos por ser necessária à conservação da espécie 
e não à sobrevivência do indivíduo em si.
Tipos de reprodução
Reprodução gâmica ou sexuada
Reprodução que se verifica com a participação de 
gametas. A reprodução gâmica aumenta a probabilidade de 
adaptação e sobrevivência através da recombinação genética.
Reprodução agâmica ou assexuada
Reprodução que se verifica sem a participação de 
gametas. Como não ocorre recombinação gênica, as 
probabilidades de adaptação ao meio são bem menores, 
pois os indivíduos serão quase sempre iguais.
Conceitos fundamentais
Gônadas
Órgãos especializados na produção de gametas. Nos 
animais podem ser os ovários, gônadas femininas onde 
se formam os óvulos, e os testículos, gônadas masculi-
nas onde se formam os espermatozoides.
Certos animais não possuem gônadas, mas apresentam 
gametas. Isto acontece com os poríferos ou espongiários e 
com os vermes poliquetas, mais conhecidos por minhocas 
marinhas. Nestes casos, células especiais transformam-se avul-
samente em gametas, suprindo assim a ausência de gônadas.
Seres monoicos, bissexuados ou 
hermafroditas
(mono = um; oikos = casa, morada; bi = dois)
Os dois tipos de gônadas são encontrados no 
mesmo indivíduo, sendo ambos funcionais (embora, 
normalmente, em diferentes épocas). Exemplos:
Minhoca, caracol-de-jardim, sanguessuga, planária, 
solitária, Fasciola hepatica.
 Planária Minhoca
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Seres dioicos ou unissexuados
(di = dois; oikos = casa; uni = um)
Os dois tipos de gônadas estão situados em indiví-
duos distintos. Exemplos:
A maioria dos animais, como os vertebrados, insetos, 
aracnídeos, crustáceos, equinodermos, etc.
Di
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 Casal de leões
Rep
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8 Extensivo Terceirão
Gametas 
São células especializadas, portadoras de genes, 
responsáveis pela transmissão das características here-
ditárias da espécie.
Entre os seres mais simples, há espécies que possuem 
gametas idênticos no aspecto e no comportamento, os 
isogametas, enquanto na maioria dos organismos as 
duas células são bem diferentes, ditas anisogametas.
De um modo geral, os gametas femininos são 
grandes, imóveis e quase sempre possuem reservas nu-
tritivas, são denominados, por isso mesmo, de macroga-
metas ou óvulos, nos animais, e oosferas nos vegetais.
Vitelo
Núcleo
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 Representação esquemática de óvulo humano
Por outro lado, os gametas masculinos são muito 
pequenos, geralmente móveis e constituídos quase 
que exclusivamente de material nuclear; são chamados 
microgametas ou espermatozoides, nos animais, e 
anterozoides na maioria dos vegetais.
Cauda
Peça 
intermediária
Cabeça
Mitocôndrias
 Representação esquemática de espermatozoide humano
Células haploides (n)
Células que apresentam a metade da carga cromossô-
mica, pois são oriundas do processo de meiose. Também 
são designadas por células germinativas. Exemplos:
Gametas (espermatozoides e óvulos).
Células diploides (2n)
Células que apresentam a carga genética completa, 
pois são oriundas do fenômeno da fecundação ou do 
processo de mitose. Também são designadas por célu-
las somáticas. Exemplos:
Células epiteliais, musculares, conjuntivas, nervosas, etc.
Células-ovo ou zigoto
Célula diploide resultante da fecundação.
n n 2n
Ovo ou 
zigoto
Fecundação
É o fenômeno biológico que consiste na penetração 
do espermatozoide no interior da célula feminina, o 
óvulo, ocorrendo, logo após, a singamia ou cariogamia. 
Assim, cada gameta colabora com 50% dos genes na 
formação do zigoto.
Singamia ou cariogamia
É a união dos núcleos masculino, presente no esper-
matozoide, e feminino, presente no óvulo.
 • Monospermia – Entrada de um só espermatozoide 
no óvulo.
 • Polispermia – Penetração de vários espermatozoi-
des no óvulo.
(Mono = um; poli = vários, muitos; sperma (gr.) = 
semente; zoon = animal.)
Observação:
Quando ocorre polispermia, normalmente ape-
nas um espermatozoide é que realiza a singamia.
Tipos de fecundação
Autofecundação
Auto = próprio
Acontece quando o gameta masculino fecunda o ga-
meta feminino do próprio ser, portanto só pode ocorrer 
em indivíduos monoicos ou hermafroditas. Exemplos:
A solitária (Taenia sp.) e a Fasciola hepatica.
Hermafrodita Zigoto
Atenção
O fenômeno da autofecundação é raro, em razão 
da dicogamia.
O que é dicogamia?
É o processo que faz com que os bissexuados ama-
dureçam primeiro um tipo de gônada, por exemplo, o 
testículo e, depois, a outra, o ovário. Exemplos: 
Planária, minhoca, caracol, etc.
An
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Aula 02
9Biologia 1C
Dicogamia
Protandria = 
Proto = primeiro
Andros = macho
Quando amadurece em 
primeiro lugar o testículo.
Protoginia =
Proto = primeiro
Ginos = fêmea
Quando amadurece em primeiro lugar o ovário.
Fecundação Cruzada
É aquela que possibilita as trocas de gametas e a recom-
binação de genes.
Pode ocorrer tanto em monoicos como em dioicos, 
como ilustram as figuras.
Monoico
Zigoto
Zigoto
Monoico
Ex.: planária
 minhoca
 caracol
Dioico
(macho)
Dioico
(fêmea)
Zigoto
Fecundação interna
É aquela na qual a fecundação ocorre no interior do 
organismo. Exemplos: 
Répteis, aves, mamíferos, etc.
É um processo mais seguro que a fecundação exter-
na e, por isso mesmo, um pequeno número de gametas 
femininos é suficiente para a perpetuação da espécie.
Fecundação externa
Quando a fecundação ocorre fora do organismo, em 
geral, no habitat aquático. Neste caso, há necessidade de um 
grande número de gametas para a conservação da espécie, 
tendo em vista os riscos que o meio oferece. Exemplos: 
Peixes, anfíbios, estrela-do-mar, etc.
Classificação dos animais 
quanto aos ovos e crias
Ovíparos
(ovi = ovo)
Quando a fêmea já elimina o ovo resultado da fecun-
dação interna, que irá se desenvolver externamente. 
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 D
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Exemplos:
Insetos, aracnídeos, répteis, aves, etc.
Observação:
Os mamíferos monotremados, que vivem na 
região australiana, como o ornitorrincoe a equid-
na, também botam ovos.
 Aves e ornitorrinco, animais ovíparos
Vivíparos
(vivi = vivo; paros = botar)
Quando a fêmea retém o embrião no útero até o 
desenvolvimento completo. Neste caso, o organismo 
materno contribui no crescimento do embrião, não só 
proporcionando proteção como também cedendo ali-
mentos e gases, através da placenta e cordão umbilical 
(função trófica). Exemplo: mamíferos.
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 Mamífero amamentando seus filhotes
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Observação:
Dentre os mamíferos, 
fazem exceção os mono-
tremados. Já os marsupiais, 
como o canguru e o gam-
bá, dão cria, porém com a 
particularidade da precoce 
expulsão do embrião, que 
acaba terminando o seu 
desenvolvimento no inte-
rior de uma bolsa ventral, 
denominada marsúpio.
 Canguru com filhote em seu marsúpio
10 Extensivo Terceirão
Ovovivíparos
São animais com fecundação interna cujo embrião se desenvolve dentro de um ovo alojado no interior do corpo 
materno, para melhor proteção. Os nutrientes (vitelo) provêm do interior do próprio ovo. Exemplos: tubarões, escorpiões 
e cobras peçonhentas.
 Escorpião Tubarão
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Ovulíparos
(ovuli = óvulo; paros = botar)
A fêmea elimina os óvulos geralmente, no meio aquático, e o macho realiza uma descarga espermática para 
fecundá-los externamente. Exemplos: 
Peixes, anfíbios, estrelas-do-mar, corais, etc.
 A reprodução em peixes e anfíbios
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Observação:
O importante é a postura de uma grande quantidade de gametas femininos por parte da fêmea, para 
garantir a perpetuação da espécie, já que são múltiplos os perigos encontrados no mundo aquático, e 
que trazem risco à perpetuação da espécie.
Aula 02
11Biologia 1C
Testes
Assimilação
02.01. É um exemplo de animal monoico:
a) sapo 
b) minhoca
c) borboleta
d) tucano
e) tartaruga
02.02. Nos sapos a fecundação é __________, o desen-
volvimento é__________sendo denominados animais 
_____________. Assinale a alternativa que preenche 
corretamente as lacunas
a) externa – externo – vivíparos
b) externa – interno – ovíparos
c) interna – externo – ovíparos
d) externa – externo – ovulíparos
e) interna – interno – ovovivíparos
02.03. Assinale a alternativa que indica exemplo de animal 
com fecundação interna e desenvolvimento externo.
a) Galinha
b) Canguru
c) Tigre
d) rã
e) jumento
02.04. (UFMA) – A maioria dos mamíferos é vivípara, sendo 
por isso designados eutérios. Entretanto, existem mamíferos 
cujo desenvolvimento embrionário é diferenciado. Dessa 
forma, não se classificam como eutérios, mas sim como me-
tatérios ou prototérios. São exemplos de animais metatérios:
a) cavalo e boi;
b) canguru e gambá;
c) canguru e equidna;
d) equidna e ornitorrinco;
e) gambá e ornitorrinco.
Aperfeiçoamento
02.05. (UFPB) – Os mamíferos, em relação ao tipo de repro-
dução que apresentam, podem ser classificados em 3 grupos:
I. Placentários: vivíparos, apresentando desenvolvimento 
completo do embrião dentro do útero materno, ao qual se 
liga através de uma placenta. Ex.: baleia, peixe-boi e golfinho.
II. Marsupiais: vivíparos, cujos embriões desenvolvem-se 
parcialmente no útero materno, completando seu de-
senvolvimento numa bolsa externa localizada no ventre 
materno – o marsúpio. Ex.: gambá e cuíca.
III. Monotremados: ovíparos, com desenvolvimento embrio-
nário completamente realizado fora do corpo materno. 
Ex.: ornitorrinco e équidna.
Está(ao) correta(s):
a) I, II e III.
b) apenas II e III.
c) apenas I e III.
d) apenas I.
e) apenas I e II.
02.06. (FURRN) – Entre as duas colunas, associação correta é:
COLUNA I
I. Vivíparos.
II. Ovíparos.
III. Ovovivíparos.
IV. COLUNA II
a. Animais que põem ovos.
b. Os ovos se partem antes da postura.
c. Filhotes saem vivos do corpo materno.
a) Ia; IIb; IIIc.
b) Ic; IIa; IIIb.
c) Ib; IIa; IIIc.
d) Ia; IIc; IIIb.
e) Ib; IIc; IIIa.
02.07. (UFMG) – Observe a figura.
Com relação ao comportamento representado na figura, 
pode-se afirmar que ele:
a) Depende do hormônio paratireoideano.
b) Ocorre em qualquer fase da vida da animal.
c) Representa a fecundação e desenvolvimento internos.
d) Resulta em eliminação simultânea de gametas.
e) Resulta em maior proteção da prole.
12 Extensivo Terceirão
02.08. (PUC – SP) – 
Na realidade, as minhocas, embora hermafroditas, apresentam fecundação cruzada, o que 
a) representa uma vantagem em relação à autofecundação, pois garante maior variabilidade genética, possibilitando maior 
chance de adaptação da população ao ambiente.
b) representa uma vantagem em relação à autofecundação, pois, apesar de não garantir variabilidade genética, possibilita 
grande chance de adaptação da população ao ambiente.
c) representa uma desvantagem em relação à autofecundação, pois, apesar de garantir maior variabilidade genética, não 
aumenta a chance de adaptação da população ao ambiente.
d) representa uma desvantagem em relação à autofecundação, pois não garante variabilidade genética, o que leva a uma 
menor chance de adaptação da população ao ambiente.
e) não representa vantagem nem desvantagem em relação à autofecundação, uma vez que os dois processos garantem o 
mesmo grau de variabilidade genética e de adaptação da população ao ambiente.
Aprofundamento
02.11. (UNICAMP – SP) – Na vida real não existem animais 
que são agentes secretos, mas o ornitorrinco, representado 
na figura do desenho Phineas e Ferb, guarda muitos segredos 
e curiosidades. Esse animal de aproximadamente 60 cm, que 
parece uma mistura de lontra, pato e castor, resultou em um 
ser único em vários sentidos.
a) À semelhança dos mamíferos placentários, a fêmea 
do ornitorrinco alimenta os filhotes com seu leite, mas 
coloca ovos.
b) Diferentemente dos mamíferos placentários, os ornitorrin-
cos não produzem leite para a alimentação dos filhotes.
c) À semelhança dos mamíferos placentários, os embriões 
dos ornitorrincos alimentam-se exclusivamente de vitelo 
acumulado no ovo.
d) Diferentemente dos mamíferos placentários, os ornitor-
rincos apresentam autofecundação e produzem ovos.
02.09. (UFJF – MG) – Os peixes cartilaginosos, como os 
tubarões e as raias, apresentam sexo separado, fecundação 
interna e desenvolvimento direto. Quanto ao padrão de de-
senvolvimento do embrião, eles podem ser vivíparos, ovovi-
víparos e ovíparos. Em relação a esses padrões nas diferentes 
espécies de peixes cartilaginosos, é incorreto afirmar que:
a) Nas vivíparas, o desenvolvimento do embrião até a forma-
ção dos jovens ocorre fora do corpo materno.
b) Nas ovíparas, o desenvolvimento do embrião ocorre fora 
do corpo materno.
c) Nas ovovivíparas, o desenvolvimento do embrião ocorre 
no interior do corpo da fêmea.
d) Nas ovíparas, os ovos são protegidos por cápsulas grandes.
e) Nas vivíparas não se formam ovos protegidos por cápsulas
02.10. (IFSE – MG) – A reprodução dos seres vivos pode ser 
assexuada ou sexuada. Assinale a afirmativa CORRETA acerca 
da natureza desses processos reprodutivos.
a) Na reprodução sexuada, não há órgãos ou células repro-
dutivas especiais.
b) A reprodução assexuada é a produção de indivíduos 
através de gametas.
c) Na reprodução sexuada, ocorre recombinação dos ca-
racteres dos progenitores, aumentando a variabilidade 
genética.
d) A vantagem da reprodução assexuada é que o processo 
ocorre lentamente e é necessário investir no tempo e 
energia na busca de um parceiro.
e) Apenas bactérias apresentam reprodução assexuada.
Aula 02
13Biologia 1C
02.12. (VUNESP – SP) – Considerando aspectos gerais da 
biologia de algumas espécies animais, tem-se o grupo A 
representado por espécies monoicas, como minhocas e 
caracóis; o grupo B, por espécies que apresentam desenvol-
vimento indireto, como insetos com metamorfose completa 
e crustáceos, e o grupo C, com espécies de vida livre, como 
corais e esponjas.
Pode-se afirmar que as espécies
a) do grupo Asão hermafroditas, do grupo B não apresentam 
estágio larval e do grupo C não são sésseis.
b) do grupo A não são hermafroditas, do grupo B apresentam 
estágio larval e do grupo C não são sésseis.
c) do grupo A são hermafroditas, do grupo B apresentam 
estágio larval e do grupo C não são parasitas.
d) do grupo A não são hermafroditas, do grupo B não 
apresentam estágio larval e do grupo C não são parasitas.
e) do grupo A são hermafroditas, do grupo B apresentam 
estágio larval e do grupo C não são sésseis.
02.13. (UFPR – LITORAL) – Sobre a reprodução dos inver-
tebrados, é correto afirmar:
a) Quando os animais apresentam sexos separados, neces-
sitam de cópula para troca de gametas.
b) Os insetos são hermafroditas e de desenvolvimento direto.
c) Alternância de gerações ocorre nos Cnidaria e significa 
que ocorre alternância dos sexos entre gerações subse-
quentes.
d) Mesmo quando hermafroditas, muitos invertebrados, 
como os gastrópodes, trocam gametas ao invés de reali-
zarem autofecundação.
e) Brotamento é uma forma de reprodução na qual o broto 
contém um óvulo que será fertilizado, formando um 
novo indivíduo.
02.14. (UP – PR) – Observe o cladograma simplificado, que 
representa a evolução dos mamíferos.
Os eutérios diferem dos monotremados pela presença de:
a) coração com quatro câmaras.
b) glândulas mamárias.
c) pelos.
d) placenta.
e) reprodução sexuada.
02.15. (EMESCAM – ES) – O ornitorrinco (Ornithorynchus 
anatinus) é um mamífero que tem como habitat alguns rios 
da Austrália. Esses animais monotremados alimentam-se, 
principalmente, de pequenos peixes, moluscos, girinos, 
crustáceos e insetos. São excelentes nadadores e conseguem 
permanecer submersos por até quarenta minutos. Analise 
os dados, a seguir, sobre o ornitorrinco:
I. Não possuem placenta.
II. Apesar de não possuírem mamilos, amamentam os seus 
filhotes com leite.
III. São animais ovíparos.
IV. Apresentam um bico córneo e o corpo recoberto por 
penas.
V. Apresentam cloaca.
Assinale a alternativa que apresenta apenas os dados cor-
retos:
a) I, II, IV e V.
b) I, II, III e V.
c) II, IV e V.
d) I, III, IV e V.
e) III, IV e V.
02.16. (UNCISAL – AL) – Reprodução é o aumento do 
número de células ou organismos, sejam eles unicelu-
lares ou pluricelulares. Crescimento é o aumento no 
tamanho. Todas as espécies de organismos crescem e 
se reproduzem, embora os detalhes de como fazem 
isso variem. […] biologicamente o sexo é inteiramente 
distinto de reprodução.
MARGULIS, L.; SCHWARTZ, K. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na 
Terra. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan, 2001 (fragmento).
Sobre reprodução sexuada e reprodução assexuada realizada 
pelos seres vivos, pode-se afirmar que:
a) Na reprodução sexuada há necessidade de contato físico 
(sexo) entre os seres vivos.
b) Na reprodução assexuada não ocorre crescimento dos 
seres porque não há sexo.
c) Na reprodução sexuada há troca de gametas de mais de 
um indivíduo que pertence à mesma população.
d) Na reprodução sexuada há necessidade de dois indivíduos 
de sexos diferentes.
e) Reprodução assexuada somente ocorre em bactérias e 
seres vivos unicelulares.
14 Extensivo Terceirão
02.17. (UNICID – SP) – Analise as imagens.
Minhocas copulando
http://www.vcsabia.com.br.
Microcosmos: fantástica aventurada natureza [Documentário], 1996.
De acordo com as imagens, é correto afirmar que:
a) As duas reproduções são mais frequentemente sexuadas: 
um organismo produz apenas um tipo de gameta para 
fecundar o gameta do outro, resultando na formação de 
um embrião.
b) Tanto minhocas quanto caracóis são animais hermafro-
ditas e, nos dois casos, ocorre a troca de espermatozoi-
des, que fecundarão os óvulos do animal receptor; este 
posteriormente libera os ovos de onde sairão as formas 
jovens desses animais.
c) As duas reproduções são sexuadas partenogenéticas: 
os óvulos fecundados geram fêmeas diploides e os não 
fecundados geram machos haploides.
d) Tanto minhocas quanto caracóis são animais de sexos 
separados e, nos dois casos, a fêmea recebe os esperma-
tozoides do macho, liberando posteriormente os ovos de 
onde sairão as larvas desses animais.
e) Tanto minhocas quanto caracóis são animais monoicos 
e, nos dois casos, ocorre a troca de óvulos, que serão 
fecundados pelos espermatozoides do animal receptor; 
este posteriormente libera os ovos de onde sairão as larvas 
desses animais.
02.18. (UFPel – RS) – O que surgiu antes: o ovo ou a gali-
nha? Este é um problema retórico que parece insolúvel 
apenas se desconsiderarmos a evolução dos organismos 
como descritos por Charles Darwin há quase 150 anos. 
Antes que as galinhas surgissem, outros animais já se 
reproduziam por meio de ovos. Assim, o ovo, como 
estrutura reprodutiva, surgiu antes da galinha. Porém, 
continuamos tendendo a pensar que a oviparidade seja 
rara, mas na verdade a viviparidade que é a exceção 
entre os animais.
Ciência Hoje, vol. 42, n° 250, Julho de 2008 [adapt.].
Com base no texto e em seus conhecimentos, é correto 
afirmar que:
a) As espécies vivíparas não formam ovos envoltos por 
cápsulas e os embriões desenvolvem-se dentro da mãe. 
Os animais vivíparos têm placenta, exceto os cangurus 
e demais marsupiais cujos filhotes completam a maior 
parte do desenvolvimento fora do útero.
b) O ovo das espécies ovovivíparas pode variar muito de ta-
manho entre os animais, mas é uma célula relativamente 
grande do organismo ao qual pertence, por causa do 
volume do seu núcleo.
c) Espécies ovíparas põem ovos protegidos por cápsulas e 
o embrião desenvolve-se no interior do ovo, enquanto 
que as espécies ovovivíparas retêm os ovos até a eclosão. 
Os tubarões apresentam tanto espécies ovíparas quanto 
ovovivíparas.
d) A gema, considerando o ovo da galinha, é a célula-ovo 
(ovócito) que poderá ser fertilizada. A clara é a principal 
reserva nutritiva, que servirá para o desenvolvimento do 
ovo até a formação do pinto.
e) O surgimento dos ovos com casca permitiu que o 
ancestral dos vertebrados terrestres saísse da água e 
garantiu aos anfíbios sucesso na colonização do am-
biente terrestre.
Desafio
02.19. (UFMG) – A figura a seguir se refere à determinação 
do sexo em algumas espécies de tartarugas e lagartos.
1.0
0.5
0.0
24 26 28 30 32 34
Legenda
tartarugas
lagartos
Pr
op
or
çã
o 
de
 fê
m
ea
s
Temperatura de incubação (oC)
Aula 02
15Biologia 1C
Gabarito
02.01. b
02.02. d
02.03. a
02.04. b
02.05. a
02.06. b
02.07. d
02.08. a
02.09. a
02.10. c
02.11. a
02.12. c
02.13. d
02.14. d
02.15. b
02.16. c
02.17. b
02.18. c
02.19. b
02.20. b
Com base nessa figura pode-se afirmar que:
a) A determinação do sexo nesses animais é independente 
da localização dos ovos no ninho e da época da postura.
b) A determinação do sexo, sob controle de temperatura, 
pode ser útil em condições de manejo de espécies em 
extinção.
c) Indivíduos de sexo indeterminado, em tartarugas, são 
produzidos em temperaturas abaixo de 28°
d) Temperatura maiores que 28°C produzem fêmeas tanto 
em tartarugas quanto em lagartos.
e) Machos são produzidos em baixas temperaturas tanto 
para tartarugas quanto para lagartos.
02.20. (UNIFENAS – MG) – Desde a Antiguidade, mães usa-
vam peles de animais para carregar os seus bebês no colo. 
Na contemporaneidade, carregar bebês em panos atados 
ao corpo das mães é uma cultura forte entre as africanas, 
as indígenas, as orientais e as sul americanas. O avanço da 
tecnologia e da diversidade de panos e tecidos fez com que 
o sling também se transformasse. Nas décadas de 70 e 80, 
ele ganhou popularidade nos Estados Unidos e Europa, já 
adaptado à vida moderna e urbana. O uso do sling é estuda-
do por grandes cientistas. O antropólogo Ashley Montagu, 
por exemplo, cunhou o conceito de “gestação extrauterina”, 
da qual o sling é um grande aliado, em especial nos primei-
ros meses de vida. Já o antropólogo e arqueólogo Timothy 
Taylor afirma que os slings são uma das maiores invenções 
tecnológicas da pré-história e que contribuem para a vidaextrauterina segura dos bebês e para o desenvolvimento 
de seus cérebros.
Na natureza, a prática de sling pode ser observada entre os 
mamíferos:
a) Prototérios marsupiais.
b) Metatérios.
c) Monotremados.
d) Eutérios mediolécitos.
e) Proboscídeos.
16 Extensivo Terceirão
Biologia
1CAula 03
Reprodução assexuada ou agâmica
Introdução
Da mesma forma que o planeta Terra sofreu trans-
formações ao longo do tempo, a reprodução está ligada 
à reposição dos organismos mais velhos por novos 
indivíduos dando condições a eles de evoluírem num 
ambiente que sofre inúmeras modificações.
Existem dois modelos de reprodução: assexuada e 
sexuada. Na reprodução assexuada há apenas um pro-
genitor, não existem gametas ou células reprodutivas 
especiais. Cada indivíduo produz cópias geneticamente 
iguais de si mesmo, sendo considerados como clones 
naturais, sendo portanto uma forma rápida de reprodu-
ção. A reprodução sexuada normalmente envolve dois 
genitores, em que cada um contribui com metade do 
material genético do futuro descendente, originando 
um indivíduo geneticamente único. A reprodução 
sexuada através da recombinação genética tende a 
multiplicar a variabilidade das espécies, propiciando 
uma evolução vigorosa e diversificada.
Tipos de reprodução 
assexuada
Cissiparidade, divisão binária ou 
bipartição
(do latim scissus = fendido e pare = par)
Organismos unicelulares se dividem em dois, de uma 
forma rápida e simples.
Ocorre em alguns protozoários, como Entamoeba 
coli, Paramecium caudatum, em microalgas como 
Euglena viridis, entre outros.
 Uma ameba 
apresentando 
cissiparidade
 Cissiparidade 
em Paramecium
D
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o 
20
04
. D
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l.
 Cissiparidade 
em Euglena
Esquizogênese e laceração
São divisões de certos animais em dois ou mais 
fragmentados, originando indivíduos iguais (clones).
 Esquizogênese 
na Nereis sp.
 Laceração 
na planária
Estrobilização
É observada em alguns pólipos de celenterados. 
Nesses pólipos, forma-se uma série de sulcos transver-
sais que dividem o corpo em numerosos segmentos 
superpostos (estrobilização) denominados éfiras. As 
éfiras se destacam, invertem-se e cada uma delas cresce 
para tornar-se uma medusa, a qual sexuadamente irá se 
reproduzir, formando uma larva que se fixará no chão, 
dando origem ao pólipo.
Observação:
A alternância de fases, assexuada nos pó-
lipos (estrobilização) e sexuada nas medusas, 
denomina-se metagênese.
Rep
d
Aula 03
17Biologia 1C
Pólipo jovem Estróbilo
Reprodução 
sexuada
Reprodução 
assexuada
(estrobilização)
Plânula (larva)
Medusa
adulta
Medusa
jovem
Éfira
 Estrobilização em pólipos
Esporulação ou divisão múltipla
Ocorre nos protozoários da Classe Sporozoa (Plas-
modium sp., causador da malária). Primeiramente, o 
núcleo da célula se divide várias vezes (cariocineses), 
para depois ocorrer divisão do citoplasma (citocinese). 
O número de indivíduos formados é igual ao número de 
núcleos pré-formados.
Quando a divisão múltipla é precedida de uma fase 
sexuada, denomina-se esporogonia e, quando não, 
esquizogonia.
 Esporulação no Plasmodium sp.
D
iv
o 
20
04
. D
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ita
l.
Gemiparidade ou brotamento
Tipo de reprodução assexuada em que se formam 
gemas ou brotos no corpo do animal. À medida que os 
brotos crescem, podem se separar do corpo do animal 
original, desenvolvendo-se em um novo organismo, 
ou permanecerem fixos, formando as colônias. O bro-
tamento é observado principalmente em protozoários, 
poríferos e celenterados.
Nos corais, o broto 
permanece fixo, 
formando colônias.
Brotamento 
em hidra: o 
broto se solta 
do indivíduo 
original.
An
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00
4.
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An
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. 2
00
4.
 D
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l.
Gemulação
A gemulação ocorre nas esponjas dulcícolas e consis-
te na formação de pequenos brotos internos, denomi-
nados gêmulas, que protegem a espécie de condições 
desfavoráveis, como o frio ou a seca. Nesses períodos, 
as esponjas adultas se desintegram, permanecendo 
apenas as gêmulas até que as condições ambientais 
melhorem, quando então libertam as células, que darão 
origem a novas esponjas.
Arqueócitos
Espículas
4
31
2
Broto
Gêmula
 Gemulação em esponja de água doce
Regeneração
A regeneração não é propriamente um tipo de re-
produção e, sim, um fenômeno complementar de certos 
tipos de reprodução.
Consiste na capacidade que os seres vivos apresen-
tam, em diversos graus, de substituírem partes perdidas, 
natural ou acidentalmente.
A capacidade regenerativa é inversamente propor-
cional à complexidade do animal, ou seja, quanto mais 
simples for um animal, maior a capacidade regenerativa, 
sendo mais intensa nas regiões anteriores do que nas 
regiões posteriores.
Ocorre em planárias (vermes), que, quando cor- 
tadas em pedaços, comumente se regeneram, formando 
animais completos, porém menores. Outros exemplos: 
estrelas-do-mar (podem regenerar braços perdidos), 
patas de crustáceos e cauda de salamandras e lagartos.
 Regeneração em planárias
D
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20
04
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l.
D
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18 Extensivo Terceirão
Testes
Assimilação
03.01. São tipos de reprodução assexuada:
a) conjugação, bipartição e partenogênese;
b) divisão múltipla, brotamento e bipartição;
c) fecundação, conjugação e regeneração;
d) conjugação, divisão múltipla e bipartição;
e) bipartição, fecundação e partenogênese
03.02. (UNISINOS – RS) – Alguns organismos na natureza 
possuem dois tipos de reprodução: sexuada e assexuada. Por 
exemplo, em bactérias, ocorre um processo em que uma cé-
lula se divide em duas e origina duas células geneticamente 
idênticas. Esse caso de reprodução assexuada é chamado de:
a) brotamento.
b) cissiparidade.
c) regeneração.
d) metagênese.
e) esporulação.
03.03. Complete a frase sobre reprodução:
A reprodução _____________ou _____________não 
utiliza gametas e produz indivíduos geneticamente 
____________ a não ser que ocorra mutação.
a) assexuada - agâmica – diferentes
b) assexuada – gâmica – iguais
c) sexuada – gâmica – iguais
d) assexuada – agâmica – iguais
e) sexuada – agâmica – iguais
03.04. Assinale a alternativa que indica a reprodução asse-
xuada observada em hidras e corais 
a) cissiparidade
b) estrobilização
c) brotamento
d) gemulação
e) laceração.
Aperfeiçoamento
03.05. (UFPE) – Em Hydrozoa , ocorre um fenômeno de “Al-
ternância de Gerações” com as formas pólipo e medusa, que 
correspondem, respectivamente, às formas de reprodução:
a) ambas assexuadas;
b) assexuada e sexuada;
c) ambas sexuadas;
d) sexuada e assexuada;
e) ambas, simultaneamente sexuada e assexuada.
03.06. (FPP – PR) – O processo fisiológico demonstrado na 
tirinha a seguir garante à espécie envolvida:
Fonte: <http://ciencia-da-natureza.blogspot.com.br/2010/03/vida-de-um-ser-vivo.html>.
a) mutação.
b) gametogênese.
c) clonagem.
d) recombinação.
e) variabilidade.
03.07. Sobre a reprodução assexuada, marque a alternativa 
incorreta:
a) A reprodução assexuada não envolve gametas.
b) Bactérias reproduzem-se por reprodução assexuada.
c) Alguns animais podem reproduzir-se assexuadamente.
d) A reprodução assexuada aumenta variabilidade genética.
e) Brotamento é um exemplo de reprodução assexuada
03.08. As hidras apresentam uma forma peculiar de repro-
dução assexuada. Nesses organismos, forma-se uma massa 
de células dividindo-se por mitose, gerando uma pequena 
hidra que se separa do organismo parental e inicia a vida 
livre. Esse processo é conhecido como
a) Divisão binária.
b) Partenogênese.
c) Multiplicação vegetativa.
d) Brotamento.
e) Divisão múltipla.
Aula 03
19Biologia 1C
03.09. (FEI – SP) – Alguns seres vivos reproduzem-se as-
sexuadamente. Uma forma de reprodução rápida e fácil. A 
desvantagem desse modo de reprodução é que:
a) Não cria variação genética.
b) Cria variação genética.
c) “Consome” energia.
d) Os descendentes não são duplicatas dos pais.
e) Os descendentes só se reproduzem sexuadamente.
03.10. (UFLA – MG) – A capacidade de um organismo gerar 
novos indivíduos semelhantes a si mesmo é chamada de 
reprodução,podendo ser assexuada ou sexuada. Na repro-
dução assexuada, um único indivíduo genitor dá origem a 
descendentes geneticamente idênticos ao genitor. O processo 
de reprodução assexuada, que ocorre em planária, platelmin-
tos e equinodermas, em que partes do corpo do genitor se 
destacam e dão origem a novos indivíduos denomina-se:
a) Brotamento. b) Esporulação.
c) Fragmentação. d) Divisão binária.
Aprofundamento
03.11. (UFAL) – A figura abaixo mostra o ciclo de vida de 
um cnidário.
Resultam de processo assexuado apenas:
a) I, II e III. b) I, II e IV.
c) I, III e V. d) II, III e IV.
e) III, IV e V.
03.12. (UFSJ – MG ) – Considere reprodução em um 
sentido mais amplo, sendo o processo que pode ir desde 
a corte até o cuidado com os filhotes nas espécies que 
possuem essas características. O quadro abaixo apresen-
ta algumas características sobre a reprodução de duas 
espécies hipotéticas.
CARACTERÍSTICAS ESPÉCIE 1 ESPÉCIE 2
Número aproximado 
de ovos 300 2
Cuidado com os 
filhotes Ausente Presente
Curva de sobrevi-
vência da espécie
Ta
xa
 d
e 
so
br
ev
iv
ên
ci
a
Tempo
Ta
xa
 d
e 
so
br
ev
iv
ên
ci
a
Tempo
A partir das características apresentadas, estão corretas as 
afirmativas abaixo, exceto:
a) A quantidade de ovos da espécie 2 permite que os pais 
invistam em cuidados da prole, o que seria “impossível” 
para a quantidade de ovos colocados pela espécie 1.
b) O cuidado com os filhotes da espécie 2 pode explicar a 
menor taxa de mortalidade após o nascimento.
c) A maior quantidade de ovos colocados pela espécie 1 
tende a compensar a perda de indivíduos novos.
d) A espécie 1 investe mais na reprodução que a espécie 2.
03.13. (UECE) – Em relação à reprodução animal, é correto 
afirmar que:
a) no brotamento, um tipo de reprodução assexuada, o 
broto cresce por divisão celular mitótica e suas células se 
diferenciam antes que ele se separe do progenitor.
b) a reprodução sexuada é eficiente porque não requer 
acasalamento e possibilita o aumento da diversidade 
biológica.
c) a reprodução assexuada é caracterizada pela produção 
de células especializadas que se fecundam para formar 
um descendente.
d) nos organismos que apresentam a reprodução sexuada, 
a fecundação é interna e o desenvolvimento é externo.
03.14. (FCMSJC – SP) – O mecanismo de reprodução é 
essencial à propagação das espécies. Existem diferentes tipos 
de reprodução que, por sua vez, podem promover diferentes 
chances de sobrevivência. Suponha que em um ambiente 
estável ocorram drásticas variações dos fatores abióticos. 
Nesse ambiente, uma espécie que realiza __________ pos-
sui maior chance de sobrevivência do que uma espécie que 
realiza __________, porque a primeira terá descendência 
com variabilidade genética e a segunda não terá. Assinale 
a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as 
lacunas do texto.
a) bipartição – fecundação cruzada
b) autofecundação – fecundação cruzada
c) brotamento – conjugação
d) conjugação – bipartição
e) brotamento – autofecundação
03.15. (UNICHRISTUS – CE) – 
Google Imagens
20 Extensivo Terceirão
Sobre a reprodução citada na tirinha, pode-se afirmar que
a) os indivíduos que surgem por esse tipo de reprodução 
são geneticamente idênticos entre si, formando o que 
se chama clone.
b) é um tipo de reprodução que ocorre sem a conjugação 
de material genético. Existe um único progenitor que se 
divide por meiose.
c) esse tipo de reprodução possui vantagens adaptativas: 
lentidão, num longo espaço de tempo ocorre um acen-
tuado aumento da população.
d) é muito eficiente com menores exigências. A energia pode 
ser canalizada diretamente na produção de descendência, 
permitindo um lento aumento da população.
e) tipo de reprodução em que intervém um só progenitor, 
não havendo a participação de células reprodutoras na 
formação dos novos indivíduos, ocorre somente nos 
procariontes.
03.16. (FPS – PE) – O processo de reprodução garante a 
formação de descendentes semelhantes aos ancestrais. Em 
relação a esse processo, é correto afirmar que:
a) a reprodução sexuada envolve mistura e fusão de material 
genético.
b) a reprodução assexuada não promove a perpetuação da 
espécie e não origina descendentes férteis.
c) a reprodução assexuada promove variabilidade genética 
e formação de clones.
d) a variabilidade genética resultante da reprodução sexuada 
ocorre durante a mitose.
e) na reprodução assexuada, a meiose leva à redução do 
número de cromossomos nas células gaméticas.
03.17. (UNIMONTES – MG) – A reprodução é uma caracte-
rística fundamental dos seres vivos. Permitindo a formação 
de novos indivíduos, assegura a perpetuação das espécies 
e, consequentemente, a continuidade da vida no nosso 
planeta. O quadro abaixo apresenta algumas vantagens e 
uma desvantagem de um tipo de reprodução. Analise-o.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Possibilita que organismos isola-
dos originem descendência.
Não assegura a variabilida-
de genética pelo que pode 
ser perigosa para a sobre-
vivência da espécie.
Origina uma descendência nu-
merosa, num curto espaço de 
tempo, o que permite a coloniza-
ção rápida de um habitat.
Perpetua, de forma precisa, or-
ganismos bem adaptados a am-
bientes favoráveis e estáveis.
Todas as alternativas a seguir correspondem a processos de 
reprodução com algumas das características apresentadas 
no quadro, exceto:
a) Multiplicação vegetativa.
b) Sexuada.
c) Bipartição.
d) Partenogênese.
03.18. (UEPB) – Algumas espécies de protozoários possuem 
ciclos de vida bastante complexos, geralmente envolvendo 
uma fissão (esquizogonia), uma reprodução sexuada (ga-
mogamia) e uma formação de esporos (esporogonia). As 
características reprodutivas acima se referem aos:
a) Entamoeba hystolitica.
b) Trypanosoma cruzi.
c) Balantidium coli.
d) Plasmodium vivax.
e) Trichomonas vaginalis.
Desafio
03.19. (UPE) – Uma das características que melhor dife-
rencia os seres vivos da matéria bruta é a capacidade de 
reprodução. A partir dela, cada ser vivo gera novos indivíduos, 
transmitindo para seus descendentes suas características 
e garantindo, com isso, a sobrevivência de sua espécie. As 
figuras a seguir representam tipos de reprodução, estraté-
gias de vida viáveis por meio das quais se torna possível a 
continuidade das espécies.
Figura A
Disponível em: http://professorthiagorenno.blogspot.com.br/2012/03/divisao-
-celular-002-mitose-e-reproducao.html. Adaptado.
Figura B
Disponível em: http://auladecienciasdanatureza.blogspot.com.br/2011/11/
reproducao-dos-animais.html. Adaptado.
Aula 03
21Biologia 1C
II. hidra com brotamento lateral
III. caramujos ou caracóis em cópula
a) I = fragmentação celular, II = formação de gemas, III = 
reprodução sexuada do tipo hermafrodita.
b) I = esporulação, II = formação de broto lateral, III = cópula 
entre macho e fêmea.
c) I = divisão binária simples, II = formação de gemas, III = 
reprodução sexuada do tipo hermafrodita.
d) I = fragmentação celular, II = esporulação, III = reprodução 
sexuada do tipo fecundação cruzada.
e) I = divisão binária simples, II = formação de broto lateral, 
III = reprodução sexuada do tipo fecundação cruzada.
Com base nelas, assinale a alternativa correta.
a) O tipo de reprodução da figura “A” permite os indivíduos 
a terem uma maior capacidade de sobrevivência, face 
a mudanças ambientais, enquanto na figura “B”, o tipo 
de reprodução origina novos descendentes com uma 
maior rapidez.
b) O tipo de reprodução da figura “A” pode permitir os orga-
nismos a terem uma variabilidade genética, decorrente 
de mutação enquanto na figura “B”, o tipo de reprodução 
pode induzir a uma variabilidade genética decorrente de 
mutação e recombinação.
c) O tipo de reprodução da figura “A” possibilita, nos indiví-
duos, variação genética resultante da troca de material 
genético, enquanto o tipo de reprodução observado na 
figura “B” possibilita produção de gametas com baixo 
dispêndio de energia e, consequentemente, formação de 
seres geneticamente diferentesdos genitores.
d) O tipo de reprodução da figura “A” induz ao aumento 
da produção de clones a partir da adaptação destes às 
diversas condições ambientais; por outro lado, o tipo de 
reprodução da figura “B” acarreta a produção de indivíduos 
geneticamente diferentes quando o ambiente em que 
vivem se encontra em constante mudança.
e) O tipo de reprodução da figura “A” possibilita os genes a se 
propagarem mais lentamente que os genes encontrados 
no tipo de reprodução da figura “B”, porque, nesta última, 
a união de gametas promove o aumento da possibilidade 
de evolução das espécies.
03.20. (FEI) – Associe os seres vivos abaixo aos tipos de 
reprodução característicos de cada um deles:
I. Bactérias em bipartição simples)
Gabarito
03.01. b
03.02. b
03.03. d
03.04. c
03.05. b
03.06. c
03.07. d
03.08. d
03.09. a
03.10. c
03.11. a
03.12. d
03.13. a
03.14. d
03.15. a
03.16. a
03.17. b
03.18. d
03.19. b
03.20. e
22
Aula 04
Extensivo Terceirão
Biologia
1C
Casos especiais de reprodução
Partenogênese
(parthenos = virgem; genesis = origem)
Partenogênese é o desenvolvimento de um 
embrião a partir de um óvulo não fertilizado. Não 
há participação do gameta masculino, portanto não 
ocorre troca de material genético, propiciando uma 
baixa variabilidade genética.
É uma alternativa de reprodução rápida, quando o 
ambiente encontra-se inadequado, impedindo o encon-
tro do macho com a fêmea para a fertilização.
A desvantagem é que a população possui pequena 
capacidade de se adaptar a novos ambientes, devido ao 
baixo número de combinações gênicas.
Muitas espécies de animais realizam naturalmente 
a partenogênese, como abelhas, pulgões, alguns 
besouros, formigas, vespas, alguns crustáceos e verte-
brados.
A partenogênese pode ser conseguida artificialmen-
te em óvulos de aves, ouriços-do-mar e estrelas-do-mar.
A partenogênese pode ser:
 • arrenótoca: dá origem somente a machos.
Exemplo: zangões.
 • teliótoca: dá origem apenas a fêmeas.
Exemplos: pulgões (insetos) e crustáceos.
 • deuterótoca: dá origem a machos e fêmeas.
Exemplo: borboletas.
Um exemplo bastante conhecido é a partenogênese 
em abelhas:
Óvulos fecundados ⇒ fêmeas (2n)
Óvulos que sofrem partenogênese ⇒ zangão (n)
A abelha-rainha, portanto, pode realizar tanto a re-
produção sexuada por fecundação, originando sempre 
fêmeas (2n), como a partenogênese, originando sempre 
machos (n). Essa alteração de formas de reprodução é 
denominada heterogonia.
Zangão Operária Rainha
32
16
16
16
32
16
Rainha ou 
operária
Zangão
Fec
un
daç
ão(n)
16
(n)
(2n)
Partenogênese
(n)(2n)
(n)
(n) (n)
 Partenogênese e fecundação em abelhas
Pedogênese 
(paidos = criança; genesis = origem)
É a partenogênese que ocorre na fase larval de certos 
animais, como em larvas de vermes de Fasciola hepatica e 
Schistosoma mansoni. As larvas não possuem gônadas e, 
sim, células especiais que se transformam em novas larvas.
Larva → larva
Miracídio 
(larva)
Pedogênese 
dentro do 
caramujo
Cercária 
(larva)
 Miracídio de Schistosoma mansoni transformando-se em cercá-
rias durante o ciclo evolutivo, na água
D
iv
an
zi
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a.
 2
00
9.
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8.
 D
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ita
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C
rten
Aula 04
23Biologia 1C
Neotenia
“A maturidade sexual ocorre na fase larval.”
Fecundação realizada no estágio larval ou por adul-
tos que conservam externamente a identidade de larvas 
permanentes.
O exemplo mais conhecido é o da salamandra 
(Ambystoma mexicanum), cujas larvas são conhecidas 
por axolotles, que por fecundação originam novas 
larvas.
Os fatores que podem inibir a metamorfose da 
salamandra e permitir a neotenia do axolotle são: hi-
pofuncionamento da tireoide, fator genético, ausência 
de luz, frio excessivo e baixa concentração de iodo na 
água.
©
W
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ed
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om
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 Larva da salamandra (axolotle)
Metamorfose
 Axolotle (larva)
 Salamandra (adulta)
D
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zi
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ad
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 2
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8.
 D
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ita
l.
Poliembrionia
Consiste na formação de gêmeos idênticos, 
também chamados de verdadeiros, univitelinos ou 
monozigóticos (MZ), como resultado da fecundação 
de um só óvulo por um espermatozoide. Logo nas 
etapas iniciais da segmentação, os blastômeros 
dividem-se em dois ou mais blocos, que irão evoluir 
em indivíduos geneticamente iguais, apresentando, 
portanto, o mesmo sexo e a mesma aparência, sendo 
diferentes nas impressões digitais.
Às vezes, os dois grupos de blastômeros não se 
separam completamente, originando os gêmeos 
xifópagos ou siameses, os quais ficam ligados por 
alguma parte do corpo, podendo até mesmo apre-
sentar órgãos em comum.
D
iv
an
zi
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a.
 2
00
8.
 D
ig
ita
l.
 Gêmeos univitelinos
Poliovulação
Formação de gêmeos bivitelinos também chama-
dos de fraternos, falsos, plurivitelinos ou dizigóticos 
(DZ), como resultado da liberação de vários óvulos, os 
quais serão fecundados, individualmente, por esperma-
tozoides diferentes. O número de indivíduos formados 
depende da quantidade de óvulos fecundados.
24 Extensivo Terceirão
Os gêmeos bivitelinos são geneticamente diferentes, podendo ser de sexos também diferentes.
D
iv
an
zi
r P
ad
ilh
a.
 2
00
8.
 D
ig
ita
l.
 Gêmeos fraternos ou dizigóticos 
ou bivitelinos Trigêmeos fraternos 
Clones
O termo “clone” vem do grego “klón”, que significa estaca ou broto.
Quando um jardineiro obtém mudas de begônia a partir de uma folha ou usa estacas cortadas dos ramos de uma 
roseira, para conseguir mudas plantadas ou enxertadas, ele está praticando clonagem. O termo “clone” atualmente é 
entendido como uma cópia idêntica de um ser pluricelular já existente.
A clonagem de mamíferos tornou-se possível com o desenvolvimento da técnica de transferência nuclear que 
permitiu o nascimento da ovelha Dolly.
Clonagem animal
Retirou-se o núcleo 
de um óvulo.
Foi inserido o núcleo da célula 
mamária (2n), no óvulo anucleado, 
formando-se um zigoto.
O zigoto foi cultivado em tubo de ensaio, por 
seis dias, até formar um embrião.
Retirou-se o núcleo da 
célula mamária (2n).
Co
re
l S
to
ck
 P
ho
to
s
 De outra ovelha da mes-
ma raça foram retirados 
óvulos não fertilizados 
que também foram culti-
vados em laboratório.
Fo
to
ar
en
a/
N
ew
sc
om
 Após o período de ges-
tação, que nas ovelhas 
dura cinco meses, nasceu 
a ovelha Dolly, geneti-
camente igual à ovelha 
Finn Dorset, que doou a 
célula mamária original.
Co
re
l S
to
ck
 P
ho
to
s
 De uma ovelha de seis anos 
de idade como esta, da raça 
Finn Dorset, foram retiradas 
células mamárias que foram 
cultivadas em laboratório.
 O embrião foi implantado no útero de uma ovelha 
da raça Blackface, que funcionou como mãe de alu-
guel.
Co
re
l S
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ck
 P
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to
s
Aula 04
25Biologia 1C
Clonagem humana X Clonagem terapêutica
Óvulo
ou
Célula
somática
n
2n
Núcleo removido
n
2n
2n
Núcleo retirado 
e inserido no 
óvulo
Zigoto
Células embrionárias 
se desenvolvendo
Blastocisto
Clone
A tecnologia de clonagem para gerar cópias de seres humanos, denominada clonagem reprodutiva, e a clona-
gem para obtenção de tecidos ou órgãos, denominada terapêutica, têm muito em comum. Enquanto a primeira é 
condenada pelos cientistas e pela sociedade em geral, a clonagem para fins terapêuticos é apoiada pela maioria dos 
pesquisadores.
Se deixarmos o zigoto obtido pela transferência nuclear se dividir apenas em laboratório, teremos células em-
brionárias totipotentes, capazes de se diferenciar em diferentes tecidos. Na clonagem terapêutica serão gerados só 
tecidos, sem implantação no útero. Não se trata de clonar um feto até alguns meses dentro do útero para depois 
retirar-lhe os órgãos como alguns acreditam, mas apenas obter células embrionárias.
Conjugação ou anfimixia
Durante o desenvolvimento da vida na Terra, os seres primitivos provavelmente apresentavam a forma de reprodução 
assexuada. A evolução conduziu algumas espécies para um aperfeiçoamento, visando à criação da reprodução gâmica.Contudo, não seria tão fácil, de uma só vez, um ser primitivo originar um organismo mais complexo, no qual estariam 
presentes as gônadas e os gametas.
A conjugação, portanto, surgiu como uma forma intermediária de reprodução, um aperfeiçoamento gradual, que 
consiste na troca de material nuclear entre as células, promovendo uma recombinação gênica. Nela, não existem gametas 
distintos nem gônadas, mas consideramos como uma forma especial de reprodução sexuada.
Núcleos 
sendo trocados
 Conjugação em Paramecium sp.
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20
08
. 
26 Extensivo Terceirão
Testes
Assimilação
04.01. (FCM – MG) – O naturalista suiço Charles Bonnet, 
no século XVIII, realizou uma bela experiência que o 
fez ser louvado pela Academia de Ciências de Paris, 
tornando-se seu membro mais jovem.
Bonnet prendeu um único afídeo virgem e o isolou 
num vidro com uma folha. Então, observou seu afídeo 
solitário, das quatro da manhã até as onze da noite, 
todos os dias, registrando suas atividades. Dentro de 
um mês, nasceu o primeiro filhote da prole; outros 94 
se seguiram em vinte e um dias.
(ROONEY, A. A História da Biologia: da Ciência dos tempos antigos à Genética 
moderna. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda. 2018. Adaptado.)
a) partenogênese.
b) fragmentação.
c) cissiparidade.
d) esporulação.
04.02. (UDESC) – “Os mais famosos gêmeos monozigó-
ticos unidos foram os irmãos Chang e Eng, nascidos 
em 1811 na atual Tailândia (antigo Sião), que eram 
ligados pela região torácica. Eles ficaram conhecidos 
como “irmãos siameses” e ganharam a vida exibindo-se 
para plateias nos Estados Unidos, onde moraram e se 
casaram com duas irmãs”.
 Texto extraído de Biologia das Células; Amabis e Martho, Vol. 1, 2ª ed., Moderna, p. 
426. Os gêmeos monozigóticos são originados.
a) pela fecundação de dois óvulos por um espermatozoide.
b) de um único óvulo fecundado por um espermatozoide.
c) pela fecundação de dois óvulos cada um por um esper-
matozoide.
d) quando um óvulo é fecundado por dois espermatozoides.
e) quando a ovogônia é fecundada.
04.03. (UCPel – RS) – Quando o gameta feminino, sem 
prévia fecundação, entra em divisão, originando um novo 
ser, diz-se que ocorreu:
a) Conjugação.
b) Neotenia.
c) Gametogênese.
d) Poliembrionia.
e) Partenogênese.
04.04. A troca de material genético entre dois organismos 
unicelulares denomina-se: 
a) Pedogenese
b) Parteogenese
c) Neotenia
d) conjugação 
e) Polispermia.
Aperfeiçoamento
04.05. (UNICESUMAR – PR) – 
Infestação de escorpião pode aumentar 
70% em dois anos
Uma empresa especializada no controle de pragas in-
formou que só nas duas primeiras semanas de 2016, 
mais de 60 insfestações de escorpiões foram controladas 
pelos biólogos da equipe na Grande São Paulo. Dentre 
os fatores que facilitam a proliferação do escorpião 
amarelo (Tytius serrulatus), pode ser mencionado o 
processo de reprodução assexuada, por meio do qual 
um único indivíduo libera de 20 a 30 filhotes no am-
biente, várias vezes ao ano.
Trecho de reportagem – Revista Exame, 26 jan. 2016 (modificado)
De acordo com as informações do texto, é correto afirmar 
que o escorpião amarelo
a) se reproduz por partenogêneses, gerando apenas fêmeas.
b) é hermafrodita, ou seja, produz tanto gametas masculinos 
quanto femininos.
c) não realiza divisão celular para originar células reprodutivas.
d) é um inseto hemimetábolo.
e) é um inseto holometábolo.
04.06. (FCMP – PB) – A doença celíaca é uma entero-
patia autoimune causada pela sensibilidade ao glúten 
em indivíduos geneticamente predispostos. Apesar da 
característica genética da doença, estudos demonstram 
discordância de 30% na sua apresentação em gêmeos 
monozigóticos.
(Arq. Gastroenterol.; 2010). 
Em relação à embriologia sobre o estudo de gêmeos, coloque 
V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas, e em 
seguida marque a alternativa CORRETA.
( ) Gêmeos monozigóticos ou univitelinos, são prove-
nientes do mesmo zigoto.
( ) Gêmeos monozigóticos podem ser formados quando os 
dois zigotos produzidos na primeira clivagem se separam.
( ) Gêmeos monozigóticos podem ser formados quando 
o blastocisto pode conter dois botões germinativos; 
cada um desses botões dará origem a um embrião.
( ) Gêmeos dizigóticos ou fraternos, formam-se a partir de 
dois zigotos distintos.
( ) Gêmeos monozigóticos ou univitelinos, obrigatoria-
mente, apresentam todos os genes com a mesma ex-
pressão gênica, portanto, com total concordância.
Marque a alternativa CORRETA:
a) F, V, V, V, e V
b) V, F, V, V, e F
c) V, F, V, F, e V
d) V, V, V, F, e V
e) V, V, V, V, e F
Aula 04
27Biologia 1C
04.07. (IMEPAC – PR) – Entre dois irmãos gêmeos univite-
linos, as diferenças são resultado das ações ambientais, tais 
como impressões digitais, cicatrizes, diferenças de alimenta-
ção ou enfermidades. Essa categoria de gêmeos é advinda 
de uma única fecundação, compartilhando entre si o mesmo 
patrimônio genético.
Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMEMTE o 
processo de desenvolvimento desses irmãos.
a) Transgenia.
b) Clonagem.
c) Meiose.
d) Diferenciação.
04.08. (FMP – RJ) – Há 20 anos, em julho de 1996, nascia a 
ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado por transferência 
nuclear de células somáticas (TNCS). O núcleo utilizado no 
processo de clonagem da ovelha Dolly foi oriundo de uma 
célula diploide de uma ovelha chamada Bellinda, da raça 
Finn Dorset. Uma outra ovelha, denominada Fluffy, da raça 
Scottish Blackface, foi doadora do óvulo que, após o processo 
de enucleação, foi usado para receber este núcleo. Uma 
terceira ovelha, Lassie, da raça Scottish Blackface foi quem 
gestou a ovelha Dolly.
O DNA mitocondrial da ovelha Dolly é proveniente da ovelha
a) Fluffy, apenas
b) Lassie, apenas
c) Bellinda, apenas
d) Fluffy e da ovelha Bellinda 
e) Bellinda e da ovelha Lassie
04.09. (UCS – RS) – Os processos de fecundação in vitro 
estão cada vez mais presentes na sociedade. Uma das ca-
racterísticas da fecundação in vitro é o aumento da chance 
de gestações múltiplas, isto é, de gestação de gêmeos. Em 
relação às gestações múltiplas, é correto afirmar que:
a) As mulheres podem liberar dois ovócitos, e se esses forem 
fertilizados por dois espermatozoides diferentes, irão gerar 
gêmeos idênticos.
b) Os gêmeos fraternos são simplesmente dois irmãos de 
mesma idade que compartilharam o útero materno ao 
mesmo tempo.
c) Os gêmeos monozigóticos, diferentes dos dizigóticos, 
possuem cordões umbilicais próprios, mas sempre com-
partilham a mesma placenta.
d) Os gêmeos dizigóticos, diferentes dos monozigóticos, 
podem se implantar em diferentes posições no útero, 
sempre desenvolverão placenta, cório e âmnio individuais 
e compartilham o mesmo cordão umbilical.
e) Os gêmeos monozigóticos compartilham a mesma carga 
genética e são a forma mais comum de gestação múltipla 
na espécie humana.
04.10. (UFJF) – Sobre o tipo de reprodução que os orga-
nismos realizam, marque (V) para afirmativas Verdadeiras e 
(F) para as Falsas.
I. O paramécio, um organismo unicelular eucarionte, se 
reproduz assexuadamente por bipartição.
II. Bactérias, assim como as hidras, se reproduzem por 
brotamento ou gemiparidade.
III. Alguns animais podem se reproduzir por fragmentação, 
onde o corpo do animal se parte em dois ou mais pedaços 
e cada pedaço origina um novo indivíduo.
IV. Minhocas e abelhas são exemplos de animais que podem 
realizar a fecundação recíproca ou fecundação cruzada, 
pois são hermafroditas.
V. Conjugação é um tipo de “reprodução” onde os organis-
mos unicelulares podem trocar material genético entre si.
Assinale a alternativa correta sobre as afirmativas anteriores:
a) (I) V, (II) F, (III) V, (IV) F, (V) V.
b) (I) V, (II) V, (III) V, (IV) F, (V) V.
c) (I) F, (II) F, (III) V, (IV) V, (V) V.
d) (I) V, (II) F, (III) V, (IV) V, (V) F.
e) (I) V, (II) V, (III) V, (IV) F, (V) F.
Aprofundamento
04.11. (UFG – GO) – As bactérias, ao se reproduzirem asse-
xuadamente, originam dois indivíduosdo mesmo tamanho 
e geneticamente idênticos. Já alguns levedos, para se repro-
duzirem, emitem uma pequena expansão na superfície da 
célula, que cresce e posteriormente se destaca, formando um 
novo indivíduo também geneticamente igual. Os dois tipos 
de reprodução descritos são, respectivamente:
a) Cissiparidade e conjugação.
b) Cissiparidade e brotamento.
c) Fragmentação e gemiparidade.
d) Conjugação e esporulação.
e) Conjugação e cissiparidade.
04.12. (UnB – DF) – Acerca do processo celular por meio 
do qual os óvulos e os espermatozoides de abelhas são 
produzidos, assinale a opção correta.
a) Tanto os óvulos quanto os espermatozoides de abelhas 
são gerados por meiose.
b) Tanto os óvulos quanto os espermatozoides de abelhas 
são gerados por mitose.
c) Os óvulos de abelhas são gerados por meiose; os esper-
matozoides, por mitose.
d) Os óvulos de abelhas são gerados por mitose; os esper-
matozoides, por meiose.
28 Extensivo Terceirão
contato com um macho e seus filhotes eram sadios. Os 
cientistas submeteram as ninhadas das duas fêmeas a 
“testes de paternidade” e descobriram que o genótipo 
combinado geral dos filhotes reproduzia exatamente 
o de suas mães.
Fêmea de dragão-de-komodo se reproduz sem macho. Folha on line. 
Disponível em: www1.folha.uol.com.br/folha/ciência/ult306u15745.shtml. 
Acesso em: 16, nov. 2011.
Analise as afirmativas abaixo:
I. As duas fêmeas de dragão-de-komodo se reproduziram 
assexuadamente, pois não houve fecundação de seus 
gametas por gametas masculinos.
II. A reprodução assexuada gera maior variabilidade genéti-
ca, pois os filhotes têm o mesmo genótipo do organismo 
parental.
III. Os indivíduos gerados por reprodução assexuada são 
geneticamente idênticos.
IV. A reprodução assexuada envolve a combinação de ma-
terial genético entre indivíduos da mesma espécie e, por 
isso, gera menor variabilidade genética.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e III.
b) II e III.
c) III e IV
d) I, II e III.
e) I e IV.
04.14. (UENP – PR) – Em relação à reprodução, assinale a 
alternativa correta.
a) Pedogênese é sinônimo de neotenia, pois ambos são 
larvas gerando larvas.
b) Denomina-se protandria os casos em que óvulos não 
fecundados dão origem a um animal.
c) Poliembrionia significa prenhez gemelar em que cada 
feto provém de um ovo diferente.
d) Pedogênese, partenogênese e anfimixia são tipos de 
reprodução gâmica.
e) Na fecundação heterogâmica os gametas masculinos e 
femininos procedem do mesmo indivíduo.
04.15. (CEFET – MG) – As fêmeas de dragões de Komodo 
são heterogaméticas (genótipo ZW) e os machos são ho-
mogaméticos (genótipo ZZ). Curiosamente, duas fême-
as mantidas isoladas há mais de 2 anos, em diferentes 
zoológicos, botaram ovos dos quais nasceram apenas 
machos. Estudos evidenciaram que seus descendentes 
são partenogenéticos e seguem o padrão cromossômi-
co citado, possibilitando, inclusive, a fecundação de 
suas próprias progenitoras. Assim, concluiu-se que as 
fêmeas podem alternar entre a reprodução sexuada e 
assexuada.
WATTS, P. C., et al. Parthenogenesis in Komodo dragons, Nature, Londres, 444, 
p.1021-1022, 21 dez. 2006 (Adaptado).
Apesar de a flexibilidade reprodutiva possibilitar aumento da 
população desses animais, populações isoladas apresentarão 
baixo poder adaptativo em longo prazo, pois haverá:
a) Perda de variabilidade genética.
b) Diminuição do número de fêmeas.
c) Impossibilidade de cruzamentos entre irmãos.
d) Desaparecimento dos indivíduos hermafroditas.
e) Redução do número de cromossomos da espécie.
04.16. (UPE – PE) – Os zangões, machos das abelhas, são 
formados por um processo de partenogênese e possuem 
16 cromossomos. Já as abelhas operárias são fruto de um 
processo de fecundação. Diante dessas informações, analise 
as afirmativas a seguir:
I. Por serem fruto de partenogênese, os machos possuem 
o dobro de cromossomos encontrados na abelha rainha.
II. A abelha rainha possui óvulos com o mesmo número 
de cromossomos encontrados nas células somáticas das 
operárias, pois ela também é uma fêmea.
III. Todas as fêmeas possuem 32 cromossomos nas suas 
células somáticas, o dobro que os machos possuem.
IV. A abelha rainha possui 16 cromossomos em seus óvulos, 
que, quando fecundados, geram indivíduos com 32 
cromossomos.
Estão corretas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
04.17. (UNIFENAS – MG) – Várias espécies de lagartos exi-
bem formas surpreendentes de se reproduzirem. As fêmeas 
geram filhotes de modo assexuado, sem a participação de 
qualquer macho. São independentes, mas não são radi-
cais: em algumas espécies, se um macho passa por perto, 
permitem a cópula e podem ser fecundadas. A autonomia 
reprodutiva chega a tal ponto que em algumas espécies só 
existem fêmeas, que se reproduzem de um modo assexuado 
que parece ser mais flexível do que se pensava. O gene c-
-mos produz uma proteína que bloqueia o final da divisão 
celular do óvulo até a chegada do espermatozoide. A célula 
sexual masculina, ao fertilizar o óvulo, desativa a proteína, a 
divisão celular termina e um embrião se forma. A hipótese 
dos pesquisadores é que, quando sofre alterações, o c-mos 
não funciona direito e pode fazer com que o óvulo continue a 
se dividir, mesmo sem o espermatozoide. Eles acreditam que 
defeitos nesse gene poderiam atenuar o bloqueio da divisão 
do óvulo e permitir que outros estímulos, como hormônios, 
reativem a divisão celular. As soluções encontradas para a 
adaptação ao ambiente, por vezes, chegam a romper com 
as regras básicas da natureza. Esse é o caso em particular 
Aula 04
29Biologia 1C
de algumas espécies de anfíbios, que conseguiram deter o 
desenvolvimento de seus organismos, permanecendo com 
aspecto sempre “jovem”. A mudança das taxas de desenvol-
vimento e de maturação de um organismo é denominada 
heterocronia. Nessa reprodução há uma aparente manuten-
ção de um estágio larval, embora o organismo já esteja se-
xualmente maduro. Isso é muito comum entre as simpáticas 
salamandras. Os que apreciam aquários e terrários sabem 
que esses anfíbios passam sua vida em estágio larval. A sua 
reprodução está associada a uma atividade insuficiente do hi-
potálamo, hipófises e glândulas tireóides, que inviabilizam o 
seu pleno desenvolvimento. Mesmo adultas, as salamandras 
continuam com as brânquias típicas de larvas de anfíbios.
A reprodução assexuada dos répteis lacertílios e a reprodução 
dos anfíbios urodelos citados no texto, são, respectivamente:
a) partenogênese arrenótoca e pedogênese
b) partenogênese telítoca e neotenia
c) pedogênese e partenogênese larval
d) neotenia e partenogênese arrenótoca
e) partenogênese deuterótoca e neotenia
04.18. (IFMT) – Na olimpíada 2016 que aconteceu na cidade 
do Rio de Janeiro, no mês de agosto, as irmãs estonianas 
Leila, Liina e Lily Luik que participaram da maratona olímpica 
chamaram atenção, pois, pela primeira vez, em 120 anos de 
existência dos Jogos modernos, trigêmeas idênticas compe-
tiram entre si e durante uma mesma prova.
Disponível em <https://twitter.com/globoesportecom/sta-
tus/764080553800769537>. Acesso em: ago. 2016.
As trigêmeas surgiram da fecundação de:
a) três glóbulos polares por três espermatozoides os quais 
formaram embriões e se desenvolveram independen-
temente.
b) um óvulo por três espermatozoides o qual ao se desen-
volver, originou as gêmeas trizigóticas.
c) três ovócitos secundários por três espermatozoides os 
quais formaram embriões e se desenvolveram indepen-
dentemente.
d) um óvulo e dois glóbulos polares por três espermatozoi-
des, formando embriões com a mesma carga genética.
e) um óvulo por um espermatozoide, originando o zigoto 
que ao se dividir originou as trigêmeas univitelinas.
Desafio
04.19. (UEPG – PR) – Assinale o que for correto com relação 
aos ciclos, mecanismos reprodutivos e embriogênese.
01) A bipartição, mecanismo de reprodução sexuada, ocor-
re entre as angiospermas.
02) Os poríferos e cnidários podem partir-se em dois ou 
mais pedaços e cada um desses

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