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Estágio de Ed. Infantil

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4
universidade norte do paraná
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
pedagogia
VALDIRENE DE ALMEIDA CAETANO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL
 Baixo Guandu
 2020
VALDIRENE DE ALMEIDA CAETANO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I –Educação Infantil do curso de Pedagogia – UNOPAR.
Orientador: profª. Ma.Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor Eletrônico: Lilian Sayuri Yasuda Silva
 Baixo Guandu
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2 LEITURAS OBRIGATORIAS...................................................................................05 
3 A FUNÇÃO E A ESTRUTURA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............07
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR REGENTE E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA..........................................................10
5 ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC.........................................................................................................................12
6 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS..................14
7 ELABORAR 2 PLANOS DE AULA..........................................................................15
8 CONSIDERAÇÕES.................................................................................................19
9 REFERÊNCIAS.......................................................................................................20
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho é um relatório de Estágio Curricular Obrigatório, realizado na Educação Infantil, neste relato, buscamos apresentar elementos que possibilitam uma reflexão sobre a importância do Estágio Supervisionado para os alunos do curso de Pedagogia, pois consideramos que este é um espaço rico de possibilidades de articulação entre teoria e prática. O Estágio Supervisionado na Educação Infantil constituiu-se uma etapa de suma importância para a formação acadêmica e profissional dos futuros docentes, uma vez que essa vivência implica no processo de ser e tornar-se professor.
O estágio representa um momento privilegiado na formação inicial de docentes, pois favorece o contato direto com o futuro campo de trabalho. É o espaço da experiência e da vivência, é quando o estudante busca, a partir do contato com as instituições de Educação Infantil, entender aquele contexto. Além disso, o estágio favorece a pesquisa, pois promove a reflexão e a formação.
O estágio nos possibilitou o preparo para o exercício da prática, com um propósito de mudanças e um olhar mais amplo para as relações teoria-prática oportunizando-nos conhecer a realidade da escola, as atividades desenvolvidas na área administrativa da escola e os aspectos pedagógicos-educacional que a envolve, a fim de nos preparar criticamente para a prática profissional.
O estágio nos dá à oportunidade de testar na prática, o aprendizado teórico que temos ao longo do curso. É hora de pôr em teste, os conhecimentos pedagógicos adquiridos e refletir sobre o que e como devemos melhorar. Portanto, nosso objetivo é o constante processo de aperfeiçoamento até chegar a um patamar aceitável onde possamos dizer que estamos prontos a assumir uma sala de aula.
2 LEITURAS OBRIGATORIAS 
A Educação Infantil “faz parte da educação básica, mas não tem como objetivo o ensino e, sim, a educação das crianças pequenas”. Nesse sentido, conforme Cerisara (2004, p.8), o foco, na Educação Infantil, não estaria nos processos de ensino-aprendizagem, mas nas chamadas relações educativo-pedagógicas. O ensino, assim, é negado quando se trata da Educação Infantil, mas assumido como objeto fundamental da escola:
Portanto, enquanto a escola tem como sujeito o aluno, e como o objeto fundamental o ensino nas diferentes áreas, através da aula; a creche e a pré-escola têm como objeto as relações educativas travadas num espaço de convívio coletivo que tem como sujeito a criança de 0 a 6 anos de idade (ROCHA, 1999, p.70, grifos nossos).
Para Vigotski (1995) compreenda o desenvolvimento infantil como uma unidade entre as linhas de desenvolvimento biológico e cultural, a diferenciação entre os planos natural e cultural do desenvolvimento se faz necessária, em sua análise, para que não se incorra em uma interpretação biológica dos processos psicológicos superiores humanos. Vigotski postula que a gênese das funções psicológicas exclusivamente humanas não é biológica, mas fundamentalmente cultural.
Segundo Vigotski (2001b, p.115) afirma que a aprendizagem constitui um elemento necessário e universal no desenvolvimento das características humanas formadas historicamente na criança: 
A aprendizagem não é, em si mesma, desenvolvimento, mas uma correta organização da aprendizagem conduz ao desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se sem a aprendizagem. Por isso, a aprendizagem é um momento intrinsecamente necessário e universal para que se desenvolvam na criança essas características humanas não-naturais, mas formadas historicamente. [...] todo o processo de aprendizagem é uma fonte de desenvolvimento que ativa numerosos processos, que não poderiam desenvolver-se por si mesmos sem a aprendizagem.
O ensino e a aprendizagem são, portanto, compreendidos como “fonte de desenvolvimento”. Isso não significa que cada etapa da aprendizagem corresponda a uma etapa no desenvolvimento, ou seja, não há correspondência direta, linear e imediata entre o ensino e o desenvolvimento de determinada função: 
“no momento da assimilação de alguma operação aritmética, de algum conceito científico, o desenvolvimento dessa operação e desse conceito não termina, mas apenas começa”. Contudo, os processos de desenvolvimento não poderiam produzir-se “por si mesmos sem a aprendizagem” ((VIGOTSKI, 2001a, p.324)
Conforme cita Vigotski (1995) a mediação do adulto no processo de desenvolvimento das funções psicológicas superiores da criança e postula que o ensino deve promover o desenvolvimento. Na perspectiva do autor, o desenvolvimento cultural tem sempre como ponto de partida a atuação de outras pessoas sobre a criança:
Sabemos que a continuidade do desenvolvimento cultural da criança é a seguinte: primeiro outras pessoas atuam sobre a criança; se produz então a interação da criança com seu entorno e, finalmente, é a própria criança quem atua sobre os demais e tão somente ao final começa a atuar em relação consigo mesma. Assim é como se desenvolve a linguagem, o pensamento e todos os demais processos superiores de conduta. (ibidem, p.232)
De acordo com Martins et al., (2010) assim, a idade pré-escolar e a primeira idade escolar apresentam importantes vinculações que merecem ser exploradas pelos pesquisadores, movimento que não se tem observado na literatura. Não se trata de reafirmar a preparação para a escola como função precípua da Educação Infantil, mas é preciso reconhecer que, na busca pela especificidade e identidade própria do trabalho pedagógico junto à criança de 0 a 6 anos, tem-se incorrido, muitas vezes, no equivocado rompimento do vínculo entre essas fases do desenvolvimento.
3 A FUNÇÃO E A ESTRUTURA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? 
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento que reflete a proposta educacional da instituição de ensino. Também conhecido apenas como projeto pedagógico, é um documento que deve ser produzido por todas as escolas, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). 				Projeto Político Pedagógico da Instituição e acompanhara realidade na qual os alunos e alunas encontram-se inseridos e, a partir delas, estabelecer as diretrizes de trabalho, revendo, adaptando e atualizando a proposta educativa praticada na Instituição.
2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? 
As aprendizagens essenciais da Base Nacional Comum Curricular - BNCC estão expressas em dez competências gerais. Elas definem a base educacional, norteando os caminhos pedagógicos. De acordo com o Ministério da Educação-MEC, as competências gerais são mobilizações de conhecimentos de acordo com os princípios éticos, estéticos e políticos, que visam à formação humana em suas múltiplas dimensões. O objetivo é perpetuar no ensino uma comunicação integral, a mobilização de conhecimentos, atitudes, valores e habilidades para suprir as demandas do cotidiano, a fim de garantir o crescimento do aluno como cidadão e qualificá-lo para o mercado de trabalho.
As competências gerais serão trabalhadas em cada uma das áreas de conhecimento – Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Religioso – e construídas por habilidades desenvolvidas a partir de atividades em sala de aula. Neste sentido, o material didático utilizado no Colégio está em constante atualização para atender o que prescreve a BNCC. A proposta da BNCC é colocar o estudante como agente ativo da sua própria educação, fazendo com que ele saiba identificar problemas, compreender conceitos, propor soluções, interagir com os colegas de classe, argumentar, entre outras habilidades. Aprendizagens sintonizadas com as necessidades dos alunos geram maior engajamento e preparamos para os desafios da sociedade atual.
Na educação Infantil, por exemplo, os cinco campos de experiência – O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – são o foco da aprendizagem, que deve se encaixar na proposta. As competências gerais da BNCC são como os novos fundamentos da educação brasileira, a fim de construir um ensino linear.
3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
As atividades avaliativas do(a) educando(a) deverão ser adequadas à faixa etária e ao período em que estiver matriculado(a). Objetivando uma avaliação contínua, a criança será constantemente acompanhada, orientada, mediante registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo. A avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características inerentes ao processo de aprendizagem. 							A avaliação basear-se-á em dois pressupostos: • Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança; • Reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do(a) educando(a). Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental. 								A Coordenação Pedagógica e a Orientação Educacional, juntamente com os professores, definirão os instrumentos de acompanhamento e de registro da aprendizagem do(a) aluno(a), com base nos aspectos cognitivo e psicossocial. De acordo com a Proposta Pedagógica do Colégio, cada criança da Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino Fundamental- Anos Iniciais terá ao final de cada Etapa Letiva uma Ficha de Avaliação e do Direito de Aprendizagem e Desenvolvimento, na qual contarão Conceitos/Habilidades referentes aos Campos de Experiência e Componentes Curriculares propostos pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR REGENTE E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA
1) Considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na educação infantil, aponte três atividades que fazem parte da rotina de trabalho do professor e explique como essas atividades devem ocorrer. 
Sobre a rotina do trabalho do professor da educação infantil podemos citar o planejamento, planos de aulas, a execução com a rotina: recebendo os alunos, momento do café da manhã, atividades de acordo com os campos de experiências, almoço, momento do descanso, lanche da tarde, brincadeira e a avaliação.
Isso porque a educação infantil serve para as crianças como forma de socialização tendo em vista que alguns conceitos são aprendidos aplicados a prática de socialização. O professor faz seu planejamento, acolhe os alunos, depois desenvolve as atividades que foram planejadas e elaboradas, depois ele acompanha o desenvolvimento do aluno para que possa avaliar seu desenvolvimento.
2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular. 
A equipe pedagógica pode orientar o professor na execução do projeto pedagógico de modo que muitas vezes há uma adaptação na execução de tarefas escolares dado à inclusão de novas ementas pedagógicas, por isso, a equipe pedagógica pode instruir os professores quanto à essas mudanças e como agir. Auxiliar os professores que tenha dificuldade no desenvolvimento do plano aula. Estabelecer o que e como se ensina, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola, entre outros pontos. Realizar formação pedagógicas de acordo com a necessidade que o grupo apresenta.
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação das ações didático-pedagógicas, que acontecem na instituição escolar. É um trabalho de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em função de uma educação de qualidade oferecida aos alunos. É responsável pela coordenação das ações didático pedagógicas que acontecem na instituição escolar. Funciona como um elo que une as partes envolvidas no ensino e aprendizagem dos alunos, estabelecendo uma ponte entre direção, professores, alunos e pais, formando uma rede interligada por interesses comuns. É um trabalho de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em função de uma educação eficaz oferecida aos alunos. Também está entre seus afazeres promover o crescimento daqueles com quem lida diretamente, como professor e aluno.
3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar.
A figura do diretor não é só no âmbito administrativo como muitas pessoas pensam, o seu papel também está atrelado ao pedagógico. O diretor trabalha de forma coletiva com os outros atores do processo escolar. O diretor precisa se inteirar sobre as questões pedagógicas, o coração da equipe pedagógica dentro da escola são os professores e a própria equipe pedagógica, que vão direcionando dentro do currículo, dentro dos conteúdos a serem ministrados, dentro das metodologias que esse professor utiliza.
O diretor estabelece estratégias junto com a equipe pedagógica e junto com os professores auxiliando nessa implementação, pois não adianta somente a equipe pedagógica e os professores tentarem realizar essas ações, o diretor é o condutor de todas essas ações pedagógicas também e ele deve dar além de todo o suporte administrativo da estrutura pedagógica, materiais didáticos, valorização da biblioteca, a possibilidade de organizar essa escola dentro das metodologias da tecnologia da informação e da comunicação para quedentro da sua função enquanto diretor do escopo pedagógico possa direcionar os recursos e os encaminhamentos pedagógicos junto com a equipe pedagógica e com os professores.  
5 ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC
1. Como podemos entender o termo Transversalidade? 
Transversalidade termo que, na educação, é entendido como uma forma de organizar o trabalho didático na qual alguns temas são integrados nas áreas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas. O conceito de transversalidade surgiu no contexto dos movimentos de renovação pedagógica, quando os teóricos conceberam que é necessário redefinir o que se entende por aprendizagem e repensar também os conteúdos que se ensinam aos alunos.
A transversalidade se difere da interdisciplinaridade porque, apesar de ambas rejeitarem a concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, a primeira se refere à dimensão didática e a segunda à abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. Ou seja, se a interdisciplinaridade questiona a visão compartimentada da realidade sobre a qual a escola se constituiu, mas trabalha ainda considerando as disciplinas, a transversalidade diz respeito à compreensão dos diferentes objetos de conhecimento, possibilitando a referência a sistemas construídos na realidade dos alunos.
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola? 
O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de transformação social. Os temas transversais são importantes porque permitem que os alunos construam um pensamento crítico, consigam fazer uma reflexão sobre o meio social e os valores na sociedade. Os temas transversais são obrigatórios na escola, os TCTs atuam dentro da Base Nacional Curricular Comum podem ser adotados em temáticas presentes no cotidiano das pessoas.
3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação? 
Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade, relações de gênero, prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis) , Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho, Orientação para o Trânsito, etc.
4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia. 
A metodologia de trabalho com os TCTs estará baseada em quatro pilares: Problematização da realidade e das situações de aprendizagem; Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica; Integração das habilidades e competências curriculares a solução de problemas; Promoção de um processo educativo e continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
O objetivo dessa proposta de sugestões metodológicas é favorecer e estimular a criação de estratégias que relacionem os diferentes componentes curriculares e os TCTs, de forma que o estudante ressignifique a informação procedente desses diferentes saberes disciplinares e transversais, integrando-os a um contexto social amplo, identificando-os como conhecimentos próprios.
6 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
	A metodologias ativas utilizada é a WebQuest uma metodologia usada de ensino e aprendizagem utiliza diferentes recursos. Contar a história “A Dona Baratinha.”, utilizando um livro gigante.	 Depois pedir para as crianças registrarem através do desenho. Ordenar os personagens da história “Dona Baratinha”. Separar, para cada grupo, um conjunto de cartelas com ilustrações dos principais episódios da história.  Iniciar a proposta explicando às crianças que elas devem relembrar o conto da Dona Baratinha e ordenar as cartelas com as ilustrações conforme a narrativa do livro.  Entregar um conjunto de cartelas com as ilustrações para cada grupo e pedir que ordenem essas cartelas conforme a sequência narrativa da história. Dramatização da história “Dona Baratinha”. Após explorar a história “Dona Baratinha”, realizar o reconto e diversas atividades, organizar a dramatização da mesma. 												Faz a leitura do Conto, “Os Três Porquinhos”, pausadamente, perguntando as crianças a cada parágrafo lido sobre o contexto da leitura. Solicitar que as crianças pintem as casinhas dos três porquinhos. A proposta desta atividade é criar a casa dos três porquinhos. Divida a turma em três grupos, cada grupo vai se responsabilizar por construir uma das casas, você também poderá trocar os alunos dos grupos, deixando que todos participem da construção de todas as casinhas. A maquete. A avaliação, processual e contínua, deverá ser realizada em todas as etapas das atividades envolvendo a observação, participação, realização de atividades e interesse dos alunos.
7 ELABORAR 2 PLANOS DE AULA
Plano de Aula 
Disciplina: O eu, o outro e o nós/ Corpo, gestos e movimentos/ Traços, sons, cores e formas
Turma: 2°período
Período: Vespertino
Conteúdo: Leitura e interpretação
Objetivos 
Objetivo geral: Proporcionar aos alunos a possibilidade de ouvir, sentir emoções e viver a fantasia por meio da história da “Dona Baratinha” /literatura infantil;
Objetivos específicos:
· Desenvolver a oralidade;
· Desenvolver o prazer em ouvir diferentes histórias;
· Ampliar as possibilidades expressivas do corpo;
· Envolver-se em várias situações de comunicação;
Metodologia:
1º Momento: Contar a história “A Dona Baratinha.”, utilizando um livro gigante. Após contara história problematize questionando: Qual era o desejo da D. Baratinha? O que aconteceu para que ela acreditasse que poderia realizar o seu desejo? Quais os animais quiseram casar com ela e foram recusados? O que fez D. Baratinha recusar seus pretendentes? Porque ela não se casou? Vocês mudariam o final da história? (ouvir as várias sugestões) Após contar a história, combinar de dramatizá-la no final da aula, com os alunos. Qual o verso que Dona Baratinha sempre repetia? Depois pedir para as crianças registrarem através do desenho.
 2°momento:  Ordenar os personagens da história “Dona Baratinha”. Separar, para cada grupo, um conjunto de cartelas com ilustrações dos principais episódios da história.  Iniciar a proposta explicando às crianças que elas devem relembrar o conto da Dona Baratinha e ordenar as cartelas com as ilustrações conforme a narrativa do livro.  Entregar um conjunto de cartelas com as ilustrações para cada grupo e pedir que ordenem essas cartelas conforme a sequência narrativa da história. Explicar que “Cada grupo irá receber as cartelas com as ilustrações desse conto, mas estão todas fora de ordem e vocês devem reorganizá-las”. Circular entre os Grupos, intervindo e ajudando as crianças a retomarem a sequência da narrativa. Fazer perguntas: “Como começa essa história? E depois o que acontece?”; “Quem está presente nessa ilustração? E o que está acontecendo nessa parte da história?”
3°momento: Dramatização da história “Dona Baratinha”. Após explorar a história “Dona Baratinha”, realizar o reconto e diversas atividades, organizar a dramatização da mesma. Preparação: Definir os personagens, confeccionar as máscaras, verificar as roupas/fantasias, treinar/ensaiaros papéis.
Recursos: Livro com a história “A Dona Baratinha; baralho com os personagens da história; roupas, máscaras.
Avaliação: A avaliação, processual e contínua, deverá ser realizada em todas as etapas das atividades envolvendo a observação, participação, realização de atividades e interesse dos alunos.
Referências
https://pedagogiaaopedaletra.com
https://br.pinterest.com
Plano de Aula 
Disciplina: O eu, o outro e o nós/ Corpo, gestos e movimentos/ Traços, sons, cores e formas
Turma: 2°período
Período: Vespertino
Conteúdo: Leitura e interpretação
Objetivos 
Objetivo geral: Proporcionar aos alunos a possibilidade de ouvir, sentir emoções e viver a fantasia por meio da história da “Três Porquinhos”.
Objetivos específicos:
· Despertar o gosto, o hábito e o prazer pela leitura;
· Aproximá-los de diversas manifestações culturais;  
· Conhecer diferentes formas de linguagens textuais;
· Mostrar que através da leitura pode-se viajar e conhecer diferentes lugares;
· Passar à criança diversos conceitos com: ética, moral, respeito ao próximo, ao diferente, entre outros.
Metodologia:
 1°momento: Faz a leitura do Conto, “Os Três Porquinhos”, pausadamente, perguntando as crianças a cada parágrafo lido sobre o contexto da leitura. Após a leitura da história converse com as crianças, perguntando: Como vocês imaginaram ser a floresta? Os três porquinhos e a casinha de cada um? Qual casinha foi a escolha mais prudente? Por quê? Devemos apenas trabalhar ou apenas brincar? Devemos ajudar o próximo? Solicitar que as crianças pintem as casinhas dos três porquinhos.
2°momento: A proposta desta atividade é criar a casa dos três porquinhos. Divida a turma em três grupos, cada grupo vai se responsabilizar por construir uma das casas, você também poderá trocar os alunos dos grupos, deixando que todos participem da construção de todas as casinhas.
 
3°momento: "A maquete:" Com a turma separada em pequenos grupos, vamos começar a construção de uma maquete da história. Peça para um grupo pintarem em uma placa de isopor, uma área verde que será a floresta, e uma área azul que será um rio que passará pelo meio da floresta.   Em caixas de leite cortadas ao meio e previamente encapadas pelo professor, peça para outro grupo fazerem colagens com recortes de papel em uma caixa, palha (pode ser grama seca) em uma segunda caixa, e palitos de sorvete em uma terceira caixa, para a confecção das casinhas dos porquinhos que irá compor a maquete. Ao redor da placa de isopor, limitando a floresta, colocam-se árvores que foram pintadas por todas as crianças. Os personagens da história que irá compor a maquete, também deverão ser pintados pelas crianças.
Recursos: três folhas de papel pardo, cortadas no formato de uma casinha, palitos de picolé, palha e retângulos de papel Filipinho na cor marrom, cola, canetinhas ou giz de cera; caixas de leite, isopor, 
Avaliação: A avaliação, processual e contínua, deverá ser realizada em todas as etapas das atividades envolvendo a observação, participação, realização de atividades e interesse dos alunos.
Referências
https://pedagogiaaopedaletra.com
http://portaldoprofessor.mec.gov.br
http://portaldoprofessor.mec.gov.br
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que o estágio nos trouxe a aproximação de relacionar a teoria com a prática estudada, revelou-se também como oportunidade para responder vários questionamentos indagados por nós durante o curso. As dúvidas ficaram para trás, já que a vivência nos proporcionou uma satisfação ímpar, a de dever cumprido. O planejamento pensado por nós, para a realização do estágio foi concretizado, mas isso só foi conseguido, pois tivemos uma base sólida quanto às disciplinas estudadas e a orientação que nos foi dada, como também total liberdade para planejar as aulas e desenvolver as atividades na sala de aula. 
O estágio curricular obrigatório veio para mim como mais um desafio entre tantos outros do curso de Pedagogia, acredito que este tenha sido o mais difícil, mas também o mais prazeroso e real. Digo real, pois é neste momento que colocamos em prática boa parte do que aprendemos. O processo vivido nesse percurso me fez compreender a importância deste momento para a formação docente. Já que são hora de resinificar os saberes, refletir sobre a nossa conduta e construir a nossa identidade enquanto pedagogos.
9 REFERÊNCIAS
CERISARA, A. B. Por uma pedagogia da educação infantil: desafios e perspectivas para as professoras. Caderno Temático de Formação II – Educação Infantil: construindo a Pedagogia da Infância no município de São Paulo. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. São Paulo, SME DOT/ ATP/ DOT, 2004.
MARTINS, LM., and DUARTE, N., orgs. Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 191 p. ISBN 978-85-7983-103-4. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete transversalidade. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. 
OLIVEIRA, E.S.G.; CUNHA, V.L. O estágio Supervisionado na formação continuada docente à distância: desafios a vencer e Construção de novas subjetividades. Revista de Educação a Distância. Ano V, n. 14, 2006.
ROCHA, E. A. C. A pesquisa em educação infantil no Brasil: trajetória recente e perspectiva de consolidação de uma pedagogia da educação infantil. Florianópolis: UFSC, Centro de Ciências da Educação, Núcleo de Publicações, 1999.
VIGOTSKI, L. S. Obras escogidas. Madrid: Visor, 1995. t.III.
 ____.A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001a.
_____. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In: VIGOTSKI, L. S., LEONTIEV, A. N.; LURIA, A. R. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001b

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