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Relatório Estágio 4º Semestre

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UNOPAR – UNIVERSIDADE PITÁGORAS
 SISTEMA CONECTADO – MODALIDADE A DISTÂNCIA
sOLANGE MADUREIRA DE ALMEIDA
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Itararé
2021
sOLANGE MADUREIRA DE ALMEIDA
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à UNOPAR - Universidade Pitágoras, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório ll: Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Curso de Pedagogia.
				
					 Tutor: Profª. Natalia Gomes dos Santos
Itararé
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
2	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	6
3	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	9
4	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC	12
5	METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	15
6	PLANOS DE AULA	16
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
INTRODUÇÃO
O presente relatório foi elaborado mediante pesquisas em material sugerido pela própria instituição e outros meios, como alternativa ao que realmente deveria ser, como o título sugere, deveria ser descrito algumas experiências vivenciadas acompanhando o dia-a-dia de uma sala de aula como estagiário, mas esse ano estamos vivenciando uma situação atípica no mundo inteiro com uma pandemia de uma doença que ninguém estava preparado para enfrentar, e uma das consequências dessa pandemia é a imposição de isolamento social na sociedade, impedindo que alunos possam frequentar as escolas, tendo como alternativa emergencial as aulas “online” impossibilitando o estágio de forma efetiva.
Portanto, será apresentado alguns conceitos sobre os princípios de funcionamento de uma escola e todos seus envolvidos como direção, coordenação, professores e alunos, e por fim será apresentado planos de aula que poderia ser aplicado em sala.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O texto busca abranger o que é desenvolvimento infantil e de que forma a escola pode agir em seu auxilio, tendo como base os papeis do educador e do ensino, esclarecido por Vigotski, Leontiev e Elkonin. É averiguada a literatura contemporânea sobre educação infantil e sua procedência contra escolar e o que diz a psicologia histórico-cultural sobre desenvolvimento infantil e o ensino. De início é mudada a questão de que a educação para crianças era enxergada basicamente como ferramenta para preparar o aluno para o ensino fundamental e não tinha um valor real. Então crescem os debates acerca da função do ensino para crianças e foi chegada à conclusão que deve haver como propósito cuidar e educar, não priorizando o ensino como objetivo e colocando as relações educativas dentro de um espaço de convívio de interação.
Para Vigotski, não se pode utilizar, como prioridade, a biologia para explicar o desenvolvimento da criança, sendo esse desprovido de leis naturais universais e predeterminante pela genética e dado em um contexto social e cultural. Leontiev e Elkonin tem pensamentos parecidos ao concordarem que é preciso levar em consideração, principalmente, a relação da criança com o meio em que a mesma é excluída para cada situação. Sendo a definição de cultura, por Vigotski, tudo que foi criado e modificado pelo homem na natureza, ele afirma que nesse processo de transformação do meio, o homem acaba transformando sua própria conduta e que o domínio de tal conduta é caracterizado por uma função psicológica superior exclusiva dos seres humanos.
Esse domínio é dado pela significação e o principal signo é a linguagem, tendo, então, grande importância no desenvolvimento psicológico. A significação é uma característica primeiramente social que depois é transferida para o interior do indivíduo, e esta é a lei genética do desenvolvimento cultural, que o caracteriza como uma operação organizada. Leontiev e Vigotski concordam, então, que as aptidões exclusivamente humanas, são adquiridas pela criança após a introdução de signos e apropriação cultural, não sendo transmitidas biologicamente. A apropriação cultural só é dada com a mediação de outro indivíduo, sendo caracterizada por Leontiev como educação. Logo, o ensino, como agente educador, não pode se basear na maturação espontânea da criança nem na hereditariedade das funções psíquicas superiores, mas na promoção de condições e signos para que as mesmas se formem. Sem necessariamente estar sincronizada com as etapas de desenvolvimento, a aprendizagem deve atuar na zona de desenvolvimento potencial, no que ainda não está maduro, estando a frente e impulsionando o desenvolvimento.
A imitação é trazida por Vigotski como principal ferramenta da aprendizagem para o desenvolvimento, apesar de atualmente ser considerada prejudicial no contexto pedagógico. Porém é preciso que a criança entenda a conduta para depois imitá-la, logo ela está limitada a suas potencialidades intelectuais. Para que o desenvolvimento atinja seu potencial, Leontiev diz necessário que nas crianças sejam cultivadas as funções psicológicas com a devida orientação e organizações da atividade da mesma, indo alem de um treinamento mecânico. Essa perspectiva, defendida por Vigotski, Leontiev e Elkonin, nega os métodos passivos de educação e assume ao educador um papel diretivo. Elkonin reforça que essa organização deve adequar a aprendizagem às peculiaridades de cada período do desenvolvimento, sem que o educador deixe de atuar na zona de desenvolvimento potencial. Ao discursar sobre os estágios do desenvolvimento, primeiro é afirmado que sua mudança não é somente quantitativa, ou seja, uma evolução em grau, mas também qualitativa, muda-se o tipo de reação da criança com o meio, e essa mudança, mesmo que brusca, não será acompanhada por crise se for adequadamente dirigida. Tais estágios são determinados pelo desenvolvimento de uma atividade principal, que irá auxiliar o aparecimento de outros tipos de atividades.
A atividade principal do primeiro ano de vida seria a comunicação emocional direta, seguida pela objeta manipulatória, na qual o adulto impulsiona o domínio da linguagem, essencial para a colaboração entre adultos e crianças na atividade. De três a seis anos, geralmente, a atividade principal é o jogo de papeis, onde a criança aprende sobre as relações sociais e se adéquam a seus papeis. Nesse estágio é essencial que a realidade social da criança seja ampla e que o educador saiba controlar o jogo pela seleção dos temas e acessórios utilizados, sem suprimir sua criatividade e independência.
Nessa idade pré-escolar, a instrução da criança se dá por meio das brincadeiras, que são as atividades principais dessa fase. Ao entrar na idade escolar, atividades principais muda para atividades de estudos. Para entrar na fase escolar alcançando seus objetivos, a criança precisa ter tido um desenvolvimento infantil bem direcionado e que a tenha ensinado a pensar por meio de esforços mentais.
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
É um documento que deve ser produzido para descrever os objetivos educacionais e sociais da escola, bem como explicar o seu plano de ação para alcançar as metas de ensino e de integração da comunidade escolar. O escrito é uma exigência pública que segue a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e que se estende para todas as instituições de ensino do país, tanto públicas como privadas).
O Projeto Político Pedagógico é um documento que demonstra a identidade da escola indicando caminhos que favoreçam a construção de um ensino de qualidade através de objetivos, metas e sonhos que os gestores e profissionais da instituição de ensino projetam para o seu local de trabalho. Segundo Vasconcellos (1995), o projeto pedagógico: “É um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa.É uma metodologia de trabalho que possibilita resinificar a ação de todos os agentes da instituição (p.143).”
Deve abordar também os problemas e as questões enfrentadas pela comunidade a que a escola faça parte, apresentando soluções que atendam às necessidades dos setores envolvidos. O PPP funciona como um guia para auxiliar a escola a cumprir seus objetivos.
Esse documento através das palavras projeto indica que existem propostas de ações concretas para serem executadas, político considera o ambiente escolar um local onde se trabalha a formação de cidadãos conscientes, críticos e responsáveis para atuar na sociedade em busca de seus direitos e deveres e pedagógico por desenvolver atividades educativas importantes para o processo de ensino aprendizagem, de acordo com essas definições o PPP torna-se um material necessário para um bom desempenho da escola. Segundo Libâneo (2001, p.125), o projeto pedagógico “deve ser compreendido como instrumento e processo de organização da escola”.
A construção desse documento serve como um auxílio e direção para gestores, professores, funcionários, pais e alunos sendo uma ferramenta que precisa estar clara quanto às propostas feitas, o PPP deve conter em seu conteúdo a missão da escola, a clientela atendida, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação, tudo isso para um bom desenvolvimento daquilo que se pretende alcançar.
Sendo um documento importante precisa sempre estar atualizado de acordo com a identidade e as diretrizes da escola, deve ser usado constantemente por organizadores e professores para tomada de decisões em planejamentos e avaliações, ou seja, se torna um manual onde todos podem se orientar quanto às ações a serem realizadas. 
Como as competências gerais da educação básica se inter-relacionam com o PPP?
As competências gerais da BNCC, expressas em suas competências vem nortear os caminhos pedagógicos, mobilizando de conhecimento de acordo com os princípios éticos, estéticos e políticos, que visam à formação humana em suas múltiplas dimensões.  Seu objetivo é perpetuar no ensino uma comunicação integral, a mobilização de conhecimentos, atitudes, valores e habilidades para suprir as demandas do cotidiano, a fim de garantir o crescimento do aluno como cidadão e qualificá-lo para mercado de trabalho.
O PPP define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade, mas para tanto ele está diretamente interligado as competências gerais da educação se baseando na própria para desenvolver os objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. Na realização do projeto político da escola as competências existem para reforçar a ideia de desenvolvimento integral dos alunos, ajudando na sua formação para a vida e para ser um cidadão do século 21. Por isso, as competências ajudam a desenvolver pensamento científico, crítico e criativo, comunicação, empatia, entre outras habilidades e atitudes tão essenciais para o mundo contemporâneo.
A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do ppp, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
Objetivando uma avaliação contínua, a criança será constantemente acompanhada, orientada, mediante registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo. A avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características inerentes ao processo de aprendizagem.
A avaliação basear-se-á em dois pressupostos sendo a primeira, a observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança, e a segunda, a reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do educando.
Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental. A Coordenação Pedagógica e a Orientação Educacional, juntamente com os professores, definirão os instrumentos de acompanhamento e de registro da aprendizagem do aluno, com base nos aspectos cognitivo e psicossocial.
As atividades avaliativas dos alunos deverão ser adequadas à faixa etária e ao período em que estiver matriculado e o objetivo principal dessas avaliações são observar a capacidade de resolução de problemas, desempenho e avanços ou dificuldades do aluno. O professor deve observar com bastante atenção as manifestações de cada criança e refletir sobre os significados dessas manifestações de acordo com cada aluno. Não havendo avaliações com pontuações relevantes para o ingresso no ensino fundamental, mesmo porque, não existe um padrão avaliativo nessa fase da educação. Terá ao final de cada etapa letiva uma ficha de avaliação e do direito de aprendizagem e desenvolvimento, na qual contarão conceitos/habilidades referentes aos campos de experiência e componentes curriculares propostos pela BNCC.
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
Conhecer a atuação do professor regente e sua inter-relação com a equipe pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina.
Considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na educação infantil, aponte três atividades que fazem parte da rotina de trabalho do professor e explique como essas atividades devem ocorrer. 
Brincadeiras: Brincando, as crianças são capazes de resolver problemas, pois, “cria se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos” (BRASIL, 1998, p.28). A brincadeira é para a criança a mais valiosa forma de aprender e a conviver com pessoas, de compartilhar ideias, objetos e brinquedos. Na educação infantil, porém, entende-se que é preciso trabalhar numa perspectiva de humanização, valorizando a experiência, os sentimentos e emoções e a própria espontaneidade infantil.
A hora de brincar e o momento mais esperado pelas crianças, e esse momento não deve ser tolido pelo professor. O mesmo deve deixar a critério do aluno o quer fazer naquele momento, escolhendo entre brincar com brinquedos, brincadeiras em grupo ou atividades de faz de conta. Esse momento pode ser no pátio, quadra ou brinquedoteca, se na escola referente obter esse espaço. Cabendo ao professor acompanhar e vigiar atentamente para assim cuidar dos pequenos guardando a segurança deles.
Roda de conversa: Interação social é instrumento chave para o convívio numa instituição de ensino. Para tal interação, momentos como a roda de conversa são essenciais para a expressão dos sentimentos, dúvidas, conhecimentos e hipóteses. A roda de conversa garante a troca entre as crianças, de forma que possam comunicar-se e expressar-se, demonstrando seus modos de agir, de pensar e de sentir, em um ambiente acolhedor e que propicie a confiança e autoestima” (BRASIL, 1998, v.1, p. 31). Esta troca de experiências é a socialização de suas descobertas, onde os conflitos e negociações são indispensáveis e solucionados em sintonia e trabalho. Para esse momento a professora pode escolher um espaço dentro ou fora de sala, organizando as crianças em forma de círculo para assim umas poderem olhar nos olhos das outras. A momento de falar de cada um, pode ser decidida através de uma peça de brinquedo ou uma bola pequena que caiba nas mãos dos alunos. Assim a vez de falar fica sendo escolhido no momento em que o objeto for passando de mão em mão.
Hora do descanso: O horário do sono e repouso tem um papel importante na saúde da criança. “As necessidades e o ritmo do sono variam de indivíduo para indivíduo, mas sofrem influencias do clima, da idade, do estado de saúde e se estabelecem também em relação às demandas da vida social” (BRASIL, 1998, p. 59). Para que o repouso seja bom, precisa ser pensado e planejado desdeo momento de ir para a sala do sono até o momento de acordar. Este horário de acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil (BRASIL, 1998, v.2, p.60): não são definidos a priori, mas dependem de cada caso, ou de cada tipo de atendimento. A frequência em instituições de educação infantil acaba regulando e criando uma constância. Mas é importante que haja flexibilidade de horários e a existência de ambientes para sono ou para atividades mais repousantes, pois as necessidades das crianças são diferentes. Trabalhar com os pequeninos e usar deste privilegio para desenvolver necessidades para que possam relaxar, ocasiona maior segurança entre a criança e o educador.
A também conhecida como “hora do soninho”, pode acontecer no momento após a hora de brincar. A professora organiza a sala com tatames disposto no chão forrando com lençóis próprios da criança. As crianças se deitaram para dormir, mas nem todos vão estar dispostos ao soninho, então a professora tem que ter um plano B para esses alunos mais agitados, elaborando com antecedência atividades em folha ou até mesmo massinha de modelar para eles ficarem se distraindo enquanto os outros dormem. Lembrando que essa atividade cabe somente a criança fazer a escolha de dormir ou não, sendo terminantemente proibido se deitar por obrigação.
Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do projeto político pedagógico e da proposta curricular. 
O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento de construção coletiva da identidade da escola pública. É o que une todos os segmentos e setores de uma unidade de ensino, pois traduz a própria organização do trabalho pedagógico em suas especificidades, níveis e modalidades. O registro pressupõe a reflexão e a discussão crítica da sociedade e da educação com o intuito de encontrar possibilidades de intervenção. Ele exige e articula a participação de todos os sujeitos do processo educativo para a elaboração de uma visão global da realidade escolar e dos compromissos coletivos. Com isso o pedagogo orienta o professor da forma em que o mesmo tenha liberdade de formular suas atividades voltado para a inclusão. Logo, observa a diversidade dos estudantes, suas origens culturais, suas necessidades e expectativas educacionais claro respeitando a proposta curricular, valorizando a autonomia, a responsabilidade, a solidariedade e o respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades, Sacristán (2000) considera que o currículo realizado por meio de uma prática pedagógica, é o resultado de, [...] uma série de influências convergentes e sucessivas, coerentes ou contraditórias, adquirindo, dessa forma, a característica de um objeto preparado num processo complexo, que se transforma e constrói no mesmo. Por isso, exige ser analisado não como um objeto estático, mas como a expressão de um equilíbrio entre múltiplos compromissos. (SACRISTÁN, 2000, p. 102).
No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar. 
Diretor e coordenador pedagógico formam uma equipe que comanda as ações na escola. Enquanto o diretor fica responsável pela organização de todos os processos, articulação da equipe e tomada de decisões, o coordenador entra com elaboração do planejamento, currículo, avaliação da aprendizagem e formação continuada dos professores. Outros colaboradores, menos comuns na maioria das escolas podem compor a equipe gestora, como é o caso do vice-diretor, também chamado de diretor-assistente em algumas redes, o supervisor de ensino e o orientador pedagógico. Cada um na sua área de atuação, quando a parceria está bem afinada a escola conta com uma equipe diretiva em que o objetivo final e o ensino-aprendizado com qualidade e êxito.
19
4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
 Como podemos entender o termo transversalidade?
A transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender sobre a realidade e as questões da vida real e de sua transformação. Não se trata de trabalhá-los paralelamente, mas de trazer para os conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos temas. Dessa forma, os PCNs sugerem alguns temas transversais que correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural. 
No livro “Temas Transversais em Busca de uma Nova Escola” de Rafael Yus, (1998) p. 17, encontramos a seguinte definição de temas transversais: “Temas transversais são um conjunto de conteúdos educativos e eixos condutores da atividade escolar que, não estando ligados a nenhuma matéria particular, pode se considerar que são comuns a todas, de forma que, mais do que criar novas disciplinas, acha-se conveniente que seu tratamento seja transversal num currículo global da escola”. (YUS, 1998, p. 17)
Qual a importância de se trabalhar com os tcts na escola?
O grande objetivo das TCTs é que o estudante não termine sua educação formal tendo visto apenas conteúdos teóricos e descontextualizados, mas que também reconheça e aprenda sobre os temas que são relevantes para sua atuação na vida cotidiana em sociedade. Assim, espera-se que os TCTs permitam ao aluno entender melhor como utilizar seu dinheiro, como cuidar de sua saúde, como usar as novas tecnologias digitais, como cuidar do planeta em que vive, como entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres, assuntos que conferem aos TCTs.
4.3 Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
Os temas transversais que se encaixam no meu curso são; ética, saúde, meio ambiente.
Ética: Trabalhar ética é tudo que engloba a educação o respeito aos outros e a si mesmo. Elaborar projetos que incentive ajudar o próximo, ensinar que todos são diferentes e que temos que respeitar as diferenças um dos outros. Projetos com cartazes espalhados pela escola com dizeres sobre amor, confiança, generosidade; “em relação aos objetos e às pessoas certas, e pelo motivo e da maneira certa, nisso consistem o meio-termo e a excelência característicos da virtude”. (ARISTÓTELES, 2014, p. 39).
Saúde: Explorar objetos de higiene pessoal: escova de dente, sabonete, toalhas, papel higiênico e compreender sua utilização. Compreender a importância de se ter hábitos saudáveis; reforçar a importância de ter uma alimentação saudável e variada, realizar experiências com frutas, estimulando seu consumo.
Meio ambiente: Plantar uma horta, organizar um momento do dia e fazer uma pequena horta de temperos e pequenos frutos como morango e tomate cereja é uma atividade simples, mas cheia de significado. A professora pode envolver as crianças em todo o processo, desde a preparação dos vasos, da terra, o plantio até a colheita. Além de terem o contato direto com a natureza, as crianças aprenderão sobre o ciclo da planta.
Todo aprendizado é valido, por isso a necessidade de se atribuir esses temas.
O guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos tcts, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia.
Os quatro pilares que orientam os trabalhos com os temas transversais são:
· Problematização da realidade e das situações de aprendizagem.
· Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica.
· Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas.
· Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
Essas quatro metodologias contribuem para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, ajudando para que absorva o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficáciado aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Em um mundo conectado em rede no qual as crianças já nascem em um contexto permeado por ferramentas digitais, aliar tecnologia e educação nunca foi tão necessário. A cada dia, mais instituições de ensino percebem a importância de aderir à transformação digital e trazer para a rotina educacional métodos que estejam alinhados com as vivências de crianças das novas gerações, mas a falta de infraestrutura é um dos maiores obstáculos para a modernização do ensino e introdução da tecnologia nas escolas.
Para solucionar a situação problema proposta de acordo com o campo de estagio, elaborar uma estratégia para primeiramente mudar o foco dos alunos que possuem aparelhos celulares convidando os a interagir mais com seus colegas propondo brincadeiras coletivas, brincadeiras que conte com habilidades motoras e de raciocínio. Claro que no primeiro momento essa estratégia pode não ter a mesma eficácia se englobasse uma tecnologia no enredo, então deixar a critério deles o uso ou não da tecnologia pode ser que funcione.
Formar grupos para solucionar jogos matemáticos, com e sem a ajuda da tecnologia, mas deixando claro para os participantes que ao usar a ferramenta tecnológica perderia pontos de participação e ao final da partida o grupo que menos usou o recurso tecnológico (celular, calculadora, etc.) ganharia um prêmio simbólico que poderia ser exposto no pátio da escola como campeões do raciocínio.
Deixar claro que a tecnologia está aí para todos usar, mas que de uma forma moderada para não prejudicar a si nem ao próximo. Valente (2011, p.14) nos diz que: "a questão da aprendizagem efetiva, relevante e condizente com a realidade atual configuração social se resume na composição de duas concepções: a informação que deve ser acessada e o conhecimento que deve ser construído pelo aprendiz".
6 PLANOS DE AULA
 Plano de Aula 01
	PLANO DE AULA 01
	
IDENTIFICAÇÃO
	Disciplina
	Matemática
	
	Série
	3ª
	
	Turma
	“A”
	
	Período
	Matutino
	CONTEÚDO
	- Trabalhar com Gráficos e Tabelas;
- Aprender analisar resultados.
	
OBJETIVOS
	Objetivo Geral
Mostrar aos alunos diferentes formas de utilização dos números.
Objetivo Específico
- Tornar a aula mais interessante;
- Demonstrar como valores podem significar muitas coisas;
- Explicar como analisar os resultados. 
	
METODOLOGIA
	1) Mostrar alguns tipos de tabelas utilizando material impresso.
2) Dividir os alunos em grupos e propor pesquisas entre eles.
3) Utilizar os resultados para montagem de tabelas e gráficos, demonstrando sua utilização.
	RECURSOS
	Caderno, régua, lápis, materiais impressos e lousa
	
AVALIAÇÃO
	Em grupo segundo sua interação com o conteúdo e aula. 
 Plano de Aula 02
	PLANO DE AULA 02
	
IDENTIFICAÇÃO
	Disciplina
	Ciências
	
	Série
	3ª
	
	Turma
	“A”
	
	Período
	Matutino
	CONTEÚDO
	- Conhecimento do corpo;
- Animais Vertebrados.
	
OBJETIVOS
	Objetivo Geral
Expor aos alunos uma base sobre a estrutura do corpo dos animais.
Objetivo Específico
- Formação do esqueleto e suas peculiaridades;
- As funções dos ossos e vertebras;
- Observar a presença dos principais ossos em nosso corpo. 
	
METODOLOGIA
	1) Expor através de material impresso.
2) Estimular identificação dos ossos através do toque com os dedos das mãos.
3) Discutir a respeito das diferenças de estruturas de cada corpo.
	RECURSOS
	Caderno, régua, lápis, materiais impressos e lousa
	
AVALIAÇÃO
	Individual, identificando interesse do aluno. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O relatório aqui descrito foi de grande aprendizado, uma vez que todas as atividades foram realizadas na teoria, nem por isso a absorção deixou de ser completa. A aprendizagem sobre a rotina de uma escola me fez ter uma base de como será o momento de lecionar, elaborando projetos e passando por momentos de dificuldades diante dos obstáculos que uma vida de professor proporciona.
Foi chegada à conclusão que uma escola não é feita somente de tijolos e livros, a estrutura principal está nos personagens que lá integram. Diretores fazendo com que a escola ande corretamente de acordo com as leis e normas, equipe pedagógica elaborando projetos a serem trabalhados, professores executando os projetos cabíveis as eles, dedicando seu tempo e amor para uma educação de qualidade e alunos aprendendo e adquirindo conhecimento para assim se tornar pessoas com carreiras para transformar da melhor maneira possível seus futuros.
REFERÊNCIAS
ARISTÓTELES. “Ética a Nicômaco”. 6. ed. Tradução: Torrieri Guimarães. São Paulo:
Martin Claret, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil: introdução. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1998a. v.1.
BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil: formação pessoal e social. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1998b. v.2.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3° e 4° Ciclo: apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasilia, DF: MEC/SEF, 1998.
Brasil. Ministério da Educação, Programa Saúde nas Escolas:2009. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=14578:programa-saude-nas-escolas&Itemid=817 Acesso em: 8 de junho
COSTA, J. S.; PAIVA, N. M. N. A influência da tecnologia na infância: desenvolvimento ou ameaça? 2014.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/
contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/pro-bncc/material-de-apoio/
http://revistaescola.abril.com.br/swf/animacoes/indisciplina-mapaconceito.swf
http://coordenacaopedagogicaparatinga.blogspot.com.br/2013/05/projetoindisciplina-na-escola.html
https://www.revistaeducacao.com.br/parece-ficcao-mas-e-escola-conhecanovidades-
tecnologicas-que-ja-chegaram-sala-de-aula/
LIBÂNEO, J.C. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. Goiânia:
Alternativa,2001.
SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
VALENTE, J. A. Educação a distância: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2011.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de ensino-aprendizagem e Projeto
Educativo. São Paulo: Libertat, 1995.
YUS, Rafael. Temas transversais: em busca de uma nova escola. Trad. Ernani F da F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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