Buscar

Consultoria de Moda I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso 
 Consultoria de Moda I 
A Educação é o primeiro passo para um futuro melhor. 
Carga Horária: 40 horas 
 
 
 
 
 
 
O bom aluno de cursos à distância: 
 
• Nunca se esquece que o objetivo central é aprender o conteúdo, e não apenas terminar o curso. Qualquer um 
termina, só os determinados aprendem! 
 
• Lê cada trecho do conteúdo com atenção redobrada, não se deixando dominar pela pressa. 
 
• Sabe que as atividades propostas são fundamentais para o entendimento do conteúdo e não realizá-las é deixar 
de aproveitar todo o potencial daquele momento de aprendizagem. 
 
• Explora profundamente as ilustrações explicativas disponíveis, pois sabe que elas têm uma função bem mais 
importante que embelezar o texto, são fundamentais para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o 
conteúdo. 
 
• Realiza todos os jogos didáticos disponíveis durante o curso e entende que eles são momentos de reforço do 
aprendizado e de descanso do processo de leitura e estudo. Você aprende enquanto descansa e se diverte! 
 
• Executa todas as atividades extras sugeridas pelo monitor, pois sabe que quanto mais aprofundar seus 
conhecimentos mais se diferencia dos demais alunos dos cursos. Todos têm acesso aos mesmos cursos, mas o 
aproveitamento que cada aluno faz do seu momento de aprendizagem diferencia os “alunos certificados” dos 
“alunos capacitados”. 
 
• Busca complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso, buscando novas informações e 
leituras extras, e quando necessário procurando executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas 
durante as aulas. (Ex.: uso de softwares aprendidos.) 
 
• Entende que a aprendizagem não se faz apenas no momento em que está realizando o curso, mas sim durante 
todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que estão à sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que 
foi aprendido. 
 
• Critica o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo no dia-a-dia. O aprendizado só tem 
sentido quando pode efetivamente ser colocado em prática. 
Aproveite o seu 
aprendizado! 
 
EMENTA DO CURSO: 
Introdução à Moda 
Tópicos da história da Moda 
Identificação de cores, padronagens e modelagens 
Moda e linguagem 
Tendências de Moda 
A moda e a indústria 
O mercado de moda feminino e masculino 
Marcas de Moda 
Top Models 
Dicionário de Moda 
Bibliografia/Links Recomendados 
Introdução à Moda 
 
A primeira impressão é a que fica. Uma imagem vale mais que mil palavras. Essas e 
milhares de outras frases carregam a veracidade da importância da imagem de uma 
pessoa. Por mais bem intencionado que você seja, por mais inteligente e capacitado, 
sempre haverá a questão da aparência na hora de arranjar um bom emprego. 
Quem nunca olhou alguém de cima para baixo ou de baixo para cima “só uma vez”? A 
importância de aprender a vestir-se não se relaciona somente a estar na moda, mas 
sim aprender a disfarçar as imperfeições e valorizar o que você tem de melhor. Se a 
sua cliente tem pernas finas, porque não mostrar a ela que pode usar roupas que não 
evidenciam tanto isso e que possa parecer que ela tem pernas mais grossas? Se uma 
pessoa tem aquela barriguinha indesejada, porque não ensinar que uma calça de 
cintura alta pode disfarçar? 
E não é só isso. Mistura de cores, tecidos, padronagens, modelagens e muito mais 
fazem toda a diferença na hora de compor um guarda-roupa. Qual é o seu estilo? 
Você já parou para pensar nisso? Imagine quem não tem muito contato ou contato 
nenhum com a moda! 
É por isso que este curso de consultoria de moda vai ajudar você a conhecer mais o 
mundo da moda, aprender a reconhecer o seu estilo e ainda conquistar clientes para 
deixar todo mundo fashion e feliz! 
 
 
Foto: Miroslava Duma 
 
 
 
Breve histórico do desenvolvimento do sistema da moda 
 
A Moda e seu reflexo social 
 
A moda é o reflexo de uma sociedade onde todos os acontecimentos refletem no 
comportamento das pessoas, seja na maneira de vestir, na maneira de falar, nos 
objetos desejados, ou mesmo na identificação de um grupo. Ela nasceu há muitos 
anos, visto a modificação de comportamento surgida por uma necessidade. 
Segundo Lipovetsky (1989, p.10): 
 
A moda tornou-se um problema esvaziado de paixões e de desafios teóricos, um 
pseudoproblema cujas respostas e razões são conhecidas previamente; o reino 
caprichoso da fantasia só conseguiu provocar a pobreza e a monotonia do conceito. A 
moda está muito mais democrática nos dias de hoje, principalmente em relação à 
roupa usada para trabalhar, porém ainda existem alguns empregos formais que são 
regidos por regras de etiqueta e protocolos, seguidos por empresas. A roupa de 
trabalho é sempre mais sisuda, ternos claros ou escuros fazem parte do dia-a-dia de 
muitas secretárias, jornalistas, executivas e demais profissionais formais. Vive-se num 
país de clima tropical, iniciando a produção da própria moda brasileira, buscando mais 
estilos, mais cores e liberdade de expressão diante do que o profissional quer 
representar. 
 
Alguns fatores sociais, políticos e econômicos podem explicar a existência da moda e 
sua evolução diante da sociedade, mas não são o suficiente para falar dela como 
fenômeno. A Moda segue suas leis formais, interpretando o mundo vivido pelos 
homens de uma maneira própria. 
 
Fonte: http://chicwomanchic.blogspot.com.br/2013/03/10-frases-sobre-moda-e-estilo.html 
 
De acordo com Treptow (2005, p.26): A moda surge no momento histórico em que o 
homem passa a valorizar-se pela diferenciação dos demais pela aparência, o que 
podemos traduzir em individualização. Todavia, essa diferenciação de uns, visa a uma 
identificação com outros, pois a moda se dá mediante ao estilo daqueles a quem se 
admira. Na era do consumo em massa podemos concluir que moda, são os valores 
materializados nos bens de consumo massificados, os quais, à medida que vão sendo 
consumidos, pautam as relações interpessoais, pela aparência num ciclo de 
obsolescência programada, privilegiando aquilo que é novo. Em resumo, a moda é um 
fenômeno social de caráter temporário que descreve a aceitação e a disseminação de 
um padrão ou estilo pelo mercado consumidor até a sua massificação e consequente 
obsolescência como diferenciador social. 
A moda é um fenômeno que passa por alguns processos quando está no mercado. 
Ela é lançada, é aceita ou não, é copiada e quando torna-se massificada, sofre um 
desgaste. 
Por seu um fenômeno sociológico, é preciso que as pessoas aceitem, acreditem e 
consumam o produto para que ele vire Moda. 
De acordo com Palomino (2003, p.14 e 15): A moda é um sistema que acompanha o 
vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto 
maior, político, social, sociológico. Você pode enxergar a moda naquilo que escolhe de 
manhã para vestir, no look de um punk, de um skatista e de um pop star, nas 
passarelas do Brasil e do mundo, nas revistas e até no terno que veste um político ou 
no vestido de sua avó. Moda não é só “estar na moda”. Moda é muito mais do que a 
roupa...Ao acompanhar/retratar/simbolizar essas transformações, a moda serve como 
reflexo das sociedades à volta. É possível entender um grupo, um país, o mundo 
naquele período pela moda não praticada...A palavra “moda” vem do latim modus, 
significando “modo”, “maneira”. Em inglês “moda” é fashion, corruptela da palavra 
francesa façon, que quer dizer “modo”, “maneira”. 
 
Fonte: http://www.mmdamoda.com.br/2010/08/o-que-e-moda-conceitual.html 
 
http://www.mmdamoda.com.br/2010/08/o-que-e-moda-conceitual.html
Tópicos da história da Moda 
 
Os trajes do Século XIX 
 
1800 – 1810 – Nos períodos regencial e diretório, destaque para a cintura alta, tecidos 
mais finos e modelos com decotes. Época do culto às formasdas estátuas gregas. 
 
1810 – 1820 – A roupa masculina vai perdendo o rebuscamento. Homens utilizam 
cartola, bengala, plastron roupa justa do tradicional ao Dândi, após o período 
napoleônico. As mulheres utilizavam chapéus enormes que cobriam a face. O 
espartilho mantem a cintura reta, mas aos poucos vai estreitando a silhueta. 
 
1820 – 1830 – Época do romantismo – a cintura feminina volta a afinar, surgem as 
mangas pernil e carneiro. Chapéu com abas largas eram usados até a meia noite. O 
vestuário masculino volta a evidenciar sua vaidade. 
 
1830 – 1840 – As mangas formam um balão, mas ao final da década já iniciam um 
ajuste. O início da era vitoriana traz a gola pelerine e o arredondamento das saias. 
 
1840 – 1850 – Tempo de revoluções e progressos. As saias vão até o chão. Mas as 
mulheres não gostavam muito das saias longas. À noite elas utilizavam o decote no 
colo. Sinônimo de burguesia. 
 
1850 – 1860 – O momento do volume das saias. Muitas anáguas foram usadas até a 
criação da crinolina. A diversidade dos tecidos, estampas e o glamour vitoriano faz 
surgir exagero no volume das saias e babados. No vestuário masculino apenas surge 
uma variação no corte dos casacos, afunilamento nas calças, cores sóbrias e escuras 
combinando com o papel do homem burguês. 
 
1860 – 1870 – Começam aparecer algumas peças do vestuário masculino adaptadas 
ao vestuário feminino como o bolero. Os perfumes voltam a ser utilizados e o estilo 
floral se manifesta. 
 
1870 – 1880 – Nesta época, a mulher se cobre cada vez mais de peças, joias e 
adornos para mostrar a riqueza do marido. Enquanto ele, se desprende dos enfeites e 
detalhes. 
 
1880 – 1890 - Momento de consolidação plena da burguesia, desfrutando de todo 
capital acumulado. 
 
1890 – 1900 – Começa a Belle Époque, conhecida como Anos Dourados nos Estados 
Unidos. A moda imitava a arte e ela se caracterizou pelo alongamento da silhueta 
feminina. Os vestidos foram ajustados acompanhando as curvas sinuosas do corpo. A 
sociedade viveu a transição dos rígidos valores vitorianos para o afrouxamento da 
moralidade. 
 
 
Trajes do século XIX 
Fonte: http://naturalismoerealismo.blogspot.com.br/2009/12/roupa-e-moda-da-epoca-do-realismo.html 
 
 
Fonte:http://modahistorica.blogspot.com.br/2013/08/historicismo-na-moda-seculo-xviii-e.html 
 
 
 
http://naturalismoerealismo.blogspot.com.br/2009/12/roupa-e-moda-da-epoca-do-realismo.html
O Vestuário 
 
O vestuário marcou grande presença no desenvolvimento da sociedade moderna, 
desde a época da Revolução Industrial, industrialização, produtividade, sociedade de 
consumo até possuir a abrangência do mercado mundial. O vestuário foi uma das 
primeiras produções que o ser humano sentiu necessidade, seguindo para objetos 
industriais e a informação. A moda não pára, ela é inquieta e acelerada, construindo 
variações absorvidas de imediato, diferindo do comportamento e das atitudes, que 
possuem suas variações de um modo mais lento e elaborado. 
De acordo com Lipovetsky (1989,p.32 –33): Diferentemente da moda, o costume liga-
se as tradições do espaço, orgulha-se do país, prestigia e imita os ancestrais, 
assegura a permanência costumeira do coletivo coeso. A moda orgulha-se muito mais 
do seu tempo, e vive o zeitgeist, imita modelos presentes, nativos ou estrangeiros, 
concede superioridade ao novo, no mesmo tempo em que desqualifica o velho, 
possibilitando a ruptura, a permeabilidade, a disjunção do corpo social e a 
descontinuidade histórica. Dois grandes princípios regem a temporalidade da moda e 
evidenciam sua essência moderna: “amor pela mudança e influência determinante dos 
contemporâneos”. 
 
Toda roupa transmite alguma mensagem a respeito da pessoa que está usando, do 
grupo pertencente e principalmente a ideia que a pessoa que está vestindo quer 
transmitir. Isso tudo diz respeito á semiótica e aos signos da moda, a maneira pela 
qual a pessoa quer ser vista pela sociedade em geral. A maneira de vestir-se pode 
realçar tanto a vida profissional quanto á vida pessoal. A roupa pode expressar seus 
sentimentos e personalidades, porém não define situações. As proporções físicas, o 
tecido e o estilo influenciam na reação das demais pessoas para conosco. 
O grande ideal é vestir-se harmoniosamente com o corpo e as ideias, atribuídas ao 
bem estar. O ser humano precisa aceitar-se a sua maneira, adquirindo signos que o 
façam sentir-se bem, em alguns casos não fugindo demasiado de regras protocolares, 
no caso de utilizar roupas para trabalho. 
O design e sua aplicação 
 
O design é um ramo da atividade humana, que engloba uma série de especializações, 
entre as quais podem ser citadas; o design de produtos, a programação visual, o 
design de moda, e o design de interiores, entre outras. 
De acordo com Azevedo (2005, p.17 e 19): Para compreender melhor a atividade de 
um designer é necessário observar ao passar do tempo, alguns movimentos que 
surgiram para incentivar a procura do homem por novas formas, e com isso descobrir 
novos materiais. Diante do mundo que começa a se mecanizar, o homem vai contribuir 
definitivamente para uma grande revolução estética e social, que é a das formas dos 
objetos que usamos no dia – a – dia. Elas passam a ser diferentes de um dado 
instante para o outro. 
O design é uma ferramenta utilizada para a melhoria do padrão de qualidade dos 
objetos, podendo atribuir novas qualidades, novas formas e valores. Ele existe para 
possibilitar a inovação, e a criação de uma harmonia entre produto e objetivos 
atribuídos, com relação à beleza, funcionalidade ou ambas. 
De acordo com Azevedo (2005,p.8): O termo design tem aparecido constantemente no 
nosso dia-a-dia, representando parte de um novo vocabulário. Muitas vezes pode 
significar algo novo que esteja aparecendo no mercado ou mesmo um novo estilo 
lançado por um novo mito, ou ainda aparece quando queremos nos referir a algo que 
esteja na moda. 
A aplicação do design na moda consiste no aprimoramento das características de um 
objeto. A problemática traduz uma questão a ser solucionada, e o designer consiste 
em aplicar as soluções com maior coerência. Muito depende da funcionalidade e a 
estética, as demais características do produto, ou seja, para que o produto vai ser 
desenvolvido. A adequação ao ambiente e a necessidade do desenvolvimento, fazem 
parte da pesquisa do designer. 
O termo designer de moda começa a ser reconhecido por empresas do mundo inteiro, 
diante de sua necessidade e funcionalidade no mercado de trabalho. Com uma visão 
muito além do que a pesquisa de tendência e o desenvolvimento, o designer de moda 
é voltado para a indústria, englobando uma sequência de valores e responsabilidades 
que segue até o produto no seu estágio final da moda, a sua extinção. 
 
Atualmente o termo “designer de moda” já é reconhecido por empresas do mundo inteiro. 
Fonte:http://www.comuitoestilo.com.br/2011/06/designer-de-moda-x-estilista.html 
 
A moda Clássica 
 
O clássico sempre teve seu espaço garantido na moda. São peças que atravessam as 
coleções, enfeitando as mulheres que primam pelo bom gosto. Ser clássica não é 
sinônimo de ser desatualizada; ao contrário, quem ama o estilo sabe a importância de 
acompanhar as tendências, adquirindo peças de qualidade. Atualizar o visual com as 
novidades das coleções também é outra característica das “clássicas”. 
A segurança com a utilização da moda clássica é sem dúvida a garantia de sucesso 
para qualquer evento, mas isto não coloca em risco o fato de se buscar algo novo e 
casual. 
A utilização das calças na mulher surge de tempos antigos e foi usada por muitos 
ícones da época. 
De acordo com Lehnert ( 2002, p.35): As calças de pregas para senhoras, diretas e 
inspiradas nos fatos clássicos de homem, estão indissoluvelmente ligadas ao nome de 
Marlene Dietrich. Esta atriz de estilo andrógeno afirmava de si própria que sempre foi 
metade homem. Foi ela quem no início dos anos 30 tornou moderno a utilização de 
calças e casacos como indumentáriafeminina elegante. Marlene Dietrich era uma 
figura carismática, tanto no grande ecrã como na vida real, quando se apresentava 
vestida com o conjunto clássico de calças e blazer da mesma cor, ou de fraque e 
chapéu alto. Mais tarde substituída por calças mais justas, voltou a ser grande moda 
nos anos 80. 
Nos anos 30, as mulheres que trabalham em escritórios começaram a usar saia e 
blusa. Usava-se saias juntas, ou então saias de pregas ou ligeiramente rodadas. 
Os tailleurs eram usados em qualquer ocasião durante o dia, principalmente de 
manhã. 
 
De acordo com Lehnert (2002, p.23): Nos anos cinqüenta e sessenta, a petite robe 
noire alcança o seu auge. Só nessa altura Coco Chanel criou o seu tailleur, hoje 
considerado como a essência do estilo Chanel. Trata-se de um tailleur simples de 
tweed colorido ou tecido bouclé, com um casaco de linhas diretas, sem golas, 
guarnecido a toda volta com um galão, e fechado com correntes ou com botões 
dourados. Faz também parte do conjunto uma leve saia de quatro panos, um pouco 
abaixo do joelho. A ideia de Chanel era que este conjunto fosse adequado a todas as 
ocasiões. Coco Chanel abriu assim caminho a criadoras Jil Sander ou Donna Karan, 
que fiéis a esta idéia, nela basearam as suas coleções destinadas a mulheres 
modernas e trabalhadoras, Karl Lagerfeld, diretor artístico da casa Chanel, modernizou 
de forma decisiva esse tailleur clássico e já ligeiramente antiquado. 
 
As produções clássicas e elegantes de Chanel 
Fonte: http://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI129734-17098,00-
VISTA+COCO+CHANEL+E+OUTRAS+CELEBRIDADES.html 
 
Nos anos 80 surge o momento em que a mulher expõe sua conquista no mercado e 
faz refletir na moda. As mulheres querem provar que podem ser tão competentes 
quanto os homens. 
Dona Karan foi o sucesso internacional desses tempos. Lançou a moda dedicada à 
mulher ambiciosa e com uma vida profissional intensa, que não quer deixar de ser 
clássica e feminina. A utilização das calças largas, fluídas e transparentes, podendo 
ser utilizada para festas. 
A estilista dedicou seu trabalho às “Young Urban Professionals”, mulheres 
independentes que vivem e trabalham nas grandes metrópoles. 
De acordo com De Carli (1991, p.60) 
A sociedade de Consumo também é criticada pela descaracterização da relação entre 
o objeto consumido e a utilidade. O foco da compra deslocou-se: não é mais o 
utilitarismo, não é mais a necessidade, não é mais o objeto em si que determina a 
compra, mas seus estilos, suas novas e incessantes diferenças agregadas, seu signo 
social. 
 
 
 
Mulheres clássicas e não antigas 
 
Para a mulher que ocupa posição de destaque, a roupa clássica é sempre a grande 
solução. Mas não confunda clássico com antigo: o estilo vale sempre, mas deve ser 
renovado e atualizado. 
Mesmo a moda clássica das executivas acompanha as mudanças no comportamento. 
Com a valorização do corpo, as formas ajustadas trazem saias sensatas, na altura do 
joelho, e paletós mais acinturados. 
As mulheres não querem mais parecer só um instrumento de trabalho, também 
querem ser desejadas e observadas. 
O local de trabalho deve ser: 
• As cores claras são energéticas, mas as escuras tradicionalmente projetam 
uma aura de poder. Austeridade demais também pesa. Amenize, jogando 
acessórios ou desmembrando o tailleur com novas parcerias. Lembre-se: os 
acessórios e complementos podem ser arrojados, mas a peça principal deve 
ser comportada. Um bom paletó é indispensável. Pode ser usado sobre uma 
saia, calça ou vestido. Roupas mais entreteladas de linhas rígidas impõem 
autoridade. Ombros com enchimento assinalam que é capaz de assumir 
responsabilidades. 
 
Se o seu trabalho permite, use e abuse das calças. Elas escondem e insinuam as 
pernas e, usadas com paletó e camisa aberta, são modernas e discretas. 
 
Mulheres com roupas de Homem 
 
O estereótipo criado há muitos anos em torno de homens e mulheres ainda está 
presente em certos momentos da vida e esteve em seu auge durante muitas décadas. 
As mulheres conquistam o mercado, cuidam da casa, educam seus filhos e buscam o 
melhor para a família, enquanto muitos homens trabalham fora ou cuidam da casa, 
atribuindo apenas alguns afazeres. Mas os anos nem sempre foram assim. Nos 
tempos mais antigos as mulheres ainda eram muito submissas aos homens. Não 
estudavam, não trabalhavam e ainda jovens preparavam-se para o tão esperado 
casamento. Aprendiam a cozinhar, arrumar a casa, bordar, costurar e demais afazeres 
que as transformariam na perfeita dona de casa. 
Com a sociedade em eterna transição, muitos acontecimentos obrigaram as mulheres 
a sair de casa para trabalhar, deixar seus lares e suas vidas confortáveis, para buscar 
o sustento da casa. 
A segunda guerra chegou, levando vários maridos e pais de família para os campos 
de concentração. As mulheres esqueceram seus vestidos glamourosos e enfeitados, 
para pensar unicamente na praticidade. O racionamento de tecidos no país, obrigou os 
lançadores de tendências a buscarem praticidade e conforto, para essas mulheres que 
agora eram muito mais que donas de casa. 
De acordo com Mendes e De la Haye (2003,p.112): Durante toda a guerra, as 
mulheres viram-se sobre a pressão de ter boa aparência em todas as ocasiões, 
especialmente para os homens que retornavam da frente de batalha, e ao mesmo 
tempo, de cuidar da família e realizar trabalho de guerra, muitas vezes árduo e 
potencialmente perigoso. 
Com o passar dos tempos, a sociedade sofreu transformações. A guerra chega ao fim, 
e a diversidade de materiais e modelos, encantaram as mulheres de várias décadas. 
Nos anos 70 a tendência unissex traz os caftãs longos, macacões e calças boca de 
sino, que podiam ser usadas para ambos os sexos. 
O movimento de libertação feminina tendia a ser antimoda, porém a mulher sentia-se 
mais feminina e mais persistente para buscar seu lugar a sociedade. Segundo Mendes 
e de La haye (2003, p.195): “Yves Saint Laurent adaptou as técnicas da alfaiataria 
masculina para criar conjuntos femininos com calças, altamente desejáveis...”. 
As mulheres lutavam cada vez mais para entrar e adquirir cargos em ambientes de 
trabalho que antes eram apenas destinados aos homens. Não se tinha muito tempo 
para cuidar das roupas e muito menos cuidar dos detalhes, a mulher da década de 70 
precisava de algo prático e confortável. Com uma vida competitiva, as roupas 
femininas de trabalho apresentaram cortes masculinos em toda a década de 70 e 80. 
As roupas femininas ficaram no mesmo nível que a dos homens, juntamente com as 
roupas unissex. Desde os tempos da 1º Guerra Mundial, as roupas masculinas cada 
vez mais refletem as tendências evidentes na Moda masculina, que muda com muita 
frequência. 
Com o passar do tempo em que as mulheres ficaram mais independentes, utilizar 
terninhos tornou-se uma identidade também feminina. As mulheres tornaram-se mais 
independentes entrando em contato com seu lado masculino, tornando essa idéia uma 
difusão mundial. Nos anos de 1930, A romancista Francesa George Sand 
(pseudônimo de Lucile Aurore Marie Dupin) usava roupas de homem para protestar 
contra a desigualdade da mulher. Nos anos 10 e 20, as mulheres européias e norte 
americanas audaciosas, a maioria das quais estava associada ao movimento feminista 
ou a movimentos filosóficos e artísticos de vanguarda, deliciava-se em chocar a 
sociedade tradicional usando ternos, gravatas, chapéus e sapatos de homens. Sua 
intenção era óbvia: sacudir o status e declarar sua independência nos papéis de 
gênero rígido. 
Só décadas mais tarde, nos anos 40, a sociedade como um todo começou a aceitar 
mulheres de calças compridas. Porém ainda havia restrições de onde usá-la. As 
mulheres não apareciam no trabalho ou na rua de calça comprida, embora pudessem 
usá-la para fazer jardinagem, ficar em casa, andar a cavalo e ir à praia, afirma o livro 
de Fischer - Mirkin (2001,p.28). 
De acordo com Fischer- Mirkin (2001, p.78): Celebridadescomo Marlene Dietrich, 
Katharine Hepburn, Rosalind Russel e Laurel Bacall ajudaram a ampliar a aceitação 
dos estilos de aparência masculina. Nos seus ternos chiques, másculos, elas 
emanavam uma segurança serena, e, no entanto, permaneciam sedutoras e 
femininas. 
André Courrèges no ano de 1960, iniciou as calças compridas femininas. Ele 
acreditava que a mulher precisava da funcionalidade e do conforto das calças. Calças 
brancas tubulares eram a peça chave das coleções. A aceitação das mulheres que 
buscavam esse ideal cresceu, incentivando outros estilistas a entrar no mercado com 
essa ideia como Cerruti que lançou ternos para homens e mulheres, e Yves Saint 
Laurent que inventou o smoking para as mulheres. Giorgio Armani fez muito sucesso 
com roupas inspiradas nos modelos masculinos. 
 
De acordo com Fischer – Mirkin (2001,p.80), de modo diverso de uma mulher 
impecavelmente vestida num terno masculino de três peças, a que se veste de 
andrógino não procura imitar a moda masculina; a transcende. O apelo da androgenia 
se ramifica em três: 
• Tem uma característica divertida, sem idade, que faz a usuária parecer mais jovem. 
 
• Liberta a necessidade de satisfazer o ideal feminino ou competir com a imagem 
masculina. Ela assim parece relaxada e confortável. 
 
• Projeta um erotismo inocente, baseada na ambiguidade misteriosa da sexualidade 
da usuária. 
 
A forma clara de androginia representada por calças clássicas, camisas e suéteres do 
tipo que se encontra na Gap ou J. A mulher que usa essas roupas transmite que tem 
menos expectativas e exigências em relação às pessoas e é menos provável que 
julgue os outros de acordo com estereótipos sexuais. Ela põe de lado noções 
preconceituosas do que significa ser uma mulher ou um homem e avalia as pessoas 
pelo que são, em vez do que aparentam. 
 
Mulheres clássicas buscam roupas clássicas para o trabalho 
http://imagempessoal.band.uol.com.br/dress-code-formal-mulheres/ 
 
Código de Vestir 
 
Encontrar um equilíbrio entre adaptar-se e revelar suas qualidades únicas é o conceito 
seguido por mulheres vencedoras. O vestir-se bem é extremamente importante para 
uma carreira de sucesso, porém isso não significa que ela precise esquecer seus 
gostos para usar o que está nos livros de etiqueta e nos protocolos empresariais. Tudo 
é uma questão de bom senso e criatividade. 
Quando as mulheres conquistam seu espaço no mercado, adquirindo um cargo mais 
elevado, elas sentem-se mais livres para se vestirem como gostam e como se sentem 
bem. Elas possuem um estilo mais pessoal e acabam criando seu próprio uniforme. 
Sem muito tempo para as rápidas novidades da moda, elas definem seus gostos com 
peças que lhes caem bem, e ao mesmo tempo sigam alguma tendência. Apesar da 
aparência masculina ter grande espaço na conquista das mulheres no mercado de 
trabalho, as mulheres buscaram outros conceitos com o passar dos anos. 
Antes usava-se calças para conquistar grandes cargos e o respeito e admiração do 
mercado, porém hoje, a mulher prova que não precisa mais se parecer com os 
homens para alcançar seu espaço. Ela provou que pode comandar qualquer empresa 
usando vestidos e cabelos soltos. A volta da feminilidade da mulher é uma grande 
tendência da atualidade retratada na volta dos vestidos e das românticas. 
Hoje as mulheres possuem mais liberdade para determinar como querem ser vistas no 
trabalho. Apesar da segurança de muitas mulheres em relação à escolha do seu 
uniforme de trabalho, ainda existe uma parcela de mulheres que se sentem mais 
seguras aderindo às regras rigorosas do tradicional vestir-se para trabalhar. 
De acordo com Toby Fischer – Mirkin, (2001,p.80), ficou provado que as mulheres que 
se vestem de maneira criativa estão mais abertas a novas ideias que as que se 
vestem de maneira conservadora. Num estudo de John Summers, mais de mil 
mulheres foram interrogadas sobre suas vidas, detalhes de suas personalidades e 
atitudes, com que frequência elas falavam de moda e se as outras pessoas pediam 
suas opiniões em relação à roupa. Ficou claro que aquelas com um sentido 
individualizado da moda eram também muito educadas, extrovertidas e possuíam 
autoestima. Além disso, concluiu-se que as inovadoras na moda eram bem amadas, 
emocionalmente estáveis e confiantes. Vestir-se bem de maneira independente 
significa que a mulher está bastante segura de si para formar as próprias opiniões e 
estar aberto às ideias dos outros. 
O Eterno Terninho 
Desde a sua criação, os terninhos nunca mais saíram da moda. Tanto como uniforme 
de trabalho como roupa para passeio, o terninho assume várias padronagens e estilos, 
novos tecidos e cores. O site www.terra.com.br/moda, mostra um pouco da história 
dessa peça elegante, clássica que está sofrendo mudanças, e adaptando-se a novas 
ideias e novas necessidades do público-alvo. 
Ele foi inspirado em uniformes militares. Passadas mais de cinco décadas desde sua 
criação, o terninho já não tem mais a cara de peça-adaptada-do-vestuário-masculino. 
Hoje ele expira feminilidade em padronagens delicadas e em cortes que valorizam as 
formas da mulher. "Sem dúvida é uma peça versátil e prática. Torná-la cada vez mais 
um artigo de moda, porém, é uma busca recorrente", comenta a consultora de moda 
do Senac São Paulo Denise Morais. 
Se nos anos 30, quando a diva do cinema Marlene Dietrich inaugurou a nova moda os 
terninhos femininos não eram propriamente femininos, as décadas seguintes trataram 
de corrigir esse equívoco. 
Foi a partir dos anos 60 que eles surgiram como coringa no guarda-roupa da mulher. 
Tal "milagre" ficou a cargo da estilista Coco Chanel, que tirou o excesso de tecido da 
peça, tornando-a mais sequinha, curtinha e acinturada. A mudança agradou as 
mulheres, que passaram a usá-lo de forma despretensiosa e divertida nos anos 70 
(abusando de pantalonas e cintos largos), como uniforme de trabalho nos anos 80 (a 
ditadura dos "neutros", com cortes mais retos), e democrática nos anos 90 (a década 
em que o terninho saiu do ambiente de trabalho e chegou ao happy hour). 
 
Os anos 80 foram a década dos grandes contrastes: um mundo do faz de conta e do 
supérfluo, mas simultaneamente um palco para numerosos produtos novos e para 
tendências criativas. Giogio Armani foi um dos grandes responsáveis pelo êxito da 
Moda Italiana nessa década. Com tecidos de aspecto amarrotado, mas elegante, 
Armani criou um estilo de genial simplicidade, que esbatia as diferenças entre o 
masculino e o feminino: a mulher Armani usava algumas peças de roupa que eram até 
então exclusivamente masculinas, como por exemplo o blazer, enquanto que na moda 
destinada aos homens havia uma maior escolha de cores e feitios. Mas o cartão de 
visita da casa Armani é sem dúvida, o clássico fato completo, que marcou tanto a 
moda feminina como a masculina. 
Agora é a vez dos terninhos "desconjugados". Lição número um: a calça não precisa 
mais acompanhar a padronagem do blazer, que volta a ser curtinho - na altura do 
bumbum -, sequinho e com um ou dois botões. 
"Por muito tempo existiu um consenso de que terninhos precisavam compor um look 
combinado. O que se vê agora é a aposta em padronagens diferentes", conta Morais. 
Esse afrouxamento de regra na cartilha da moda pode evitar até desastres em 
composições. "Um terninho de tweed é lindo e muito elegante. Mas não fica legal usar 
calça e blazer com essa mesma padronagem. O look torna-se cansativo e burocrático, 
quase 'jeca'", aposta ela, que sugere a troca por uma calça com corte de alfaiataria em 
tonalidade semelhante ou até mesmo um jeans. 
 
Para os terninhos lisos - as cores da vez são os rosés e os vinhos - valem as mesmas 
regras. E para dar uma graça no look, troque as flores na lapela (sensação do inverno 
passado) por um broche de pedraria falsa. "Até os botões seguirão essa linha de 
bijuteria", indica Morais, que elegeu também os tecidos da temporada. "Os terninhos 
ganharam corpo nessa estação. O veludo cotelê vem com tudo." 
 
 
Ternos paramulheres de estilo mais moderno 
Fonte: http://imagempessoal.band.uol.com.br/dress-code-formal-mulheres/ 
 
 
Dicas de vídeos sobre moda: 
 
Entrevista com a Jornalista de Moda Érika Palomino – Jornalismo de Moda 
https://www.youtube.com/watch?v=ynXXT794L6c&feature=player_embedded 
 
Entrevista com Erika Palomino – ELETRIKA - Gianne Albertoni 
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=c-Zdq2fW7v4 
 
Décadas de moda 
 
1900 a 1910 – A moda sai da era vitoriana caracterizada pelo uso do espartilho para 
um novo conceito na busca pela praticidade e conforto. Os trajes masculinos não 
dispensam o chapéu, sobre-casaca, fraque e uma variedade de sapatos. A Belle 
Époque com toda a sua efervescência foi considerada uma era de ouro da beleza e 
inovação. Em meados da primeira década de 1900, Paul Poiret, revoluciona a moda 
deslocando a cintura para baixo dos seios, desapertando a silhueta formal e 
eliminando o espartilho, trazendo assim um novo conceito de moda pautado no 
conforto e no luxo dos tecidos leves. 
 
 
Fonte: http://modanamoda12.blogspot.com.br/2012/04/teste.html 
 
1920 - A estilista Gabrielle Chanel surge com seus ideais de mulher moderna, com 
ternos e elegância em suas criações. Uma marca eternizada no mundo da moda. Os 
https://www.youtube.com/watch?v=ynXXT794L6c&feature=player_embedded
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=c-Zdq2fW7v4
http://modanamoda12.blogspot.com.br/2012/04/teste.html
vestidos femininos de uso diário dos anos 20 variavam entre altura do tornozelo e a 
batata da perna. 
Com o conceito de praticidade e conforto em alta, as pessoas menos favorecidas já 
podiam confeccionar suas roupas. Muitas mulheres aprenderam a costurar e 
produziam seus próprios looks. Os vestidos de corte reto foram o sucesso do 
momento. Com as pernas a mostra, as meias ganharam destaque e foram se 
popularizando. Os cabelos eram curtinhos, lisos, evidenciando as formas da cabeça. 
Os homens também abandonaram o excesso e as roupas estritamente formais. 
 
 
Traje das mulheres dos anos 20 
Fonte: http://portalleaodonorte.blogspot.com.br/2013/12/a-mulher-pernambucana-na-decada-de-20.html 
 
http://portalleaodonorte.blogspot.com.br/2013/12/a-mulher-pernambucana-na-decada-de-20.html
 
Fonte: http://misslittlecherry.files.wordpress.com/2010/02/03anos20.jpg 
 
1930 – Momento em que o mundo sentiu a queda da bolsa de valores de Nova York 
em 1929. Empresas faliram e a moda foi se tornando menos ousada. A moda era mais 
sombria e mais sofisticada. As curvas femininas voltaram a ser valorizadas. Os 
cabelos ficaram longos e penteados em ondas. As saias iam até o tornozelo e os 
vestidos eram justos e retos. As peças ganharam uma nova modelagem, o corte 
enviesado godê ou apenas godê. Pela primeira vez foram expostas as formas das 
nádegas. O suéter passou a ser usado no cotidiano e surgiram também os conjuntos, 
que podiam ser combinados: saias, casacos e vestidos. As luvas se tornaram 
acessórios do momento. Foram lançadas as sapatilhas, saltos, tamanho médio e 
sapatos bicolores. 
Surgem então como lançadoras de tendências as atrizes de Hollywood. Com a 
depressão, as pessoas buscavam no cinema uma forma de enfrentar as dificuldade e 
seguir com a nova situação. Nomes como Marlene Dietrich, Mae West, Katharine 
Hepburn, Jean Harllow e Greta Garbo tornaram-se as grandes estrelas. Coco Chanel, 
Madeleine Vionnet, Elsa Schiaparelli e Jeanne Lanvin eram as famosas estilistas da 
época. 
http://misslittlecherry.files.wordpress.com/2010/02/03anos20.jpg
 
Modelitos dos anos 30 
Fonte: http://feelafio.blogspot.com.br/2013/01/a-moda-dos-anos-30.html 
 
http://feelafio.blogspot.com.br/2013/01/a-moda-dos-anos-30.html
1940 – Por conta da guerra, as regras de racionamento tornaram-se cada vez 
maiores, e até a quantidade de tecido era limitada. As mulheres tiveram que reciclar o 
seu guarda-roupa e buscar a criatividade em materiais alternativos para obter novas 
peças. Muitas maisons fecharam em Paris e a moda passou a ter influências da 
América. As mulheres foram obrigada a trabalhar. As roupas passaram a ter um 
caráter utilitário com o objetivo de serem práticas e confortáveis para o trabalho 
inspiradas nas fardas militares. O conjunto saia-casaco se tornou o mais usado na 
época. Cinturas finas, saias com pregas finais, chapéus e luvas além de blusas justas 
e a forma do ombro quadrada ganharam as ruas. As saias voltaram a encurtar e os 
calçados eram masculinizados e de couro brilhante. Os colantes foram substituídos 
por meias tipo soquete. Os cabelos eram longos e presos por grampos. Com o 
racionamento do uso do náilon, que eram usados para a fabricação de paraquedas, as 
mulheres passaram a pintar linhas nas pernas com lápis para criar a ilusão do uso da 
meia calça. 
 
Com o fim da guerra, o luxo e a elegância voltaram com tudo. O corte masculino foi 
abandonado e a valorização a feminilidade intensificou-se. Em 1947, Dior lançou a 
coleção chamada “New Look”, com saia de cintura fina e blusas estruturadas, sapatos 
altos, luvas e chapéu. As curvas femininas eram valorizadas. A coleção marcou a volta 
da alta costura. No fim da década, o prêt-a-porter, trazido dos Estados Unidos, 
começa a competir no mercado com a alta-costura. 
Com o isolamento de Paris, os americanos passaram a inventar sua própria moda. 
Criaram conjuntos de peças onde podiam ser combinadas com demais roupas, 
criando assim o sportswear americano. Com isso, o ready-to-wear, depois chamado 
de "prêt-à-porter" pelos franceses, se transformou numa forma prática, moderna e 
elegante de se vestir. 
 
Com roupas mais confortáveis e a necessidade de trabalhar, as mulheres passaram a usar a bicicleta 
como transporte. 
Fonte: http://mylittleicecream.blogspot.com.br/2012/02/1940-moda-guerra-moda-do-seculo-xx.html 
 
http://mylittleicecream.blogspot.com.br/2012/02/1940-moda-guerra-moda-do-seculo-xx.html
 
Com a escassez do náilon para a fabricação da meia calça, as mulheres pintavam as pernas 
Fonte: http://mylittleicecream.blogspot.com.br/2012/02/1940-moda-guerra-moda-do-seculo-xx.html 
 
1950 – A década de 50 é conhecida como Anos Dourados. É marcada pela 
sensualidade e pela época juvenil com muito Rock and roll. Os vestidos e as saias 
eram longos, que arrastavam no chão. Eram com babados e rodados, e especialmente 
acinturados. Os vestidos curtos também estavam em alta, eram rodados e com cores 
fortes. Suéter, jeans, cigarrete e saias rodada eram usados pela juventude. Luvas de 
couro, renda e seda faziam parte do look. 
 
Os modelitos de Dior foram sendo substituídos pelas criações de Coco Chanel com 
saia-line e trança-aparado, casaco estilo jaqueta. Surge uma linha de saias godê para 
serem usadas com blusas diversas. Peças de tricô também se tornaram comuns no 
guarda-roupa. Surge a bainha sereia e as adolescentes já iniciam o uso da calça 
comprida. O estilo “dona de casa” era o objetivo principal da mulher pós guerra, que 
teria que cuidar do marido e da casa. A silhueta ampulheta foi valorizada. Nesta época 
surge também o consumo da lingerie. As peles eram consideradas símbolo de status. 
As atrizes Grace Kelly e Audrey Hepburn eram símbolos de beleza pelo estilo sensual 
e jovialidade assim como atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner. Em busca de algo 
mais jovial na moda, os adolescentes criaram a moda colegial, inspirada no sportwear. 
http://mylittleicecream.blogspot.com.br/2012/02/1940-moda-guerra-moda-do-seculo-xx.html
As moças usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, 
sapatos baixos, suéter e jeans. As meninas usavam cabelos longos e retos, as 
adolescentes usavam rabo de cavalo, e as mulheres adultas usavam curto, ondulado 
ou crespo. 
 
Fonte: http://www.mulhersingular.com.br/2012/12/anos-50-voce-sabe-o-que-usar-em-festas-com-temas-
de-outras-decadas-de-1950-a-2000/ 
 
 
Fonte: http://garotavodu.blogspot.com.br/2011/01/decada-50.html 
 
 
http://www.mulhersingular.com.br/2012/12/anos-50-voce-sabe-o-que-usar-em-festas-com-temas-de-outras-decadas-de-1950-a-2000/http://www.mulhersingular.com.br/2012/12/anos-50-voce-sabe-o-que-usar-em-festas-com-temas-de-outras-decadas-de-1950-a-2000/
http://garotavodu.blogspot.com.br/2011/01/decada-50.html
1960 – A década de 60 foi marcada por transformações no mundo da moda. O ídolo 
do Rock Elvis Presley lança a tendência do uso de jaquetas de couro, topete e jeans. 
As moças começavam abandonar as saias rodada pelas calças cigarrete, em busca 
da liberdade. 
 
A chamada “geração beat”, começava a se opor à sociedade de consumo vigente. A 
partir daí a transformação na moda seria radical. Era o fim da moda única e o vestir se 
baseava cada vez mais ao comportamento das pessoas. 
De acordo com Garcia (Folha Online – Almanaque Moda 
http://almanaque.folha.uol.com.br/anos60.htm): 
Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary 
Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da 
própria Mary Quant: "A ideia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua 
que a inventou". Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da 
década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo 
as ideias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes 
[estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de 
Londres ou Paris. O sucesso de Quant abriu caminho para outros jovens estilistas, 
como Ossie Clark, Jean Muir e Zandra Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e 
Oscar de la Renta, entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico [que 
se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do Egito antigo ou até mesmo 
nas viagens que as drogas proporcionavam] ou geométrico e o romântico. 
Os jovens passaram a ter uma moda com a cara deles e de seu comportamento, não 
mais a moda de seus pais. Surgiram variedades nas estampas, cores e fibras. As 
fibras sintéticas se popularizaram e passaram a se misturar as naturais. 
Surge então uma modelo magra, com cabelo curto e cílio inferiores pintados com 
delineador. Twiggy se tornou um ícone da moda dos anos 60 e definiu até os dias 
atuais o chamado padrão de beleza. 
A moda masculina foi influenciada pelos Beatles, com paletós sem colarinho de Pierre 
Cardin e o cabelo de franjão. Os mods, com paletó cintado, gravatas largas e botinas. 
A gola rolê fez sucesso no guarda-roupa masculino. 
O avanço da tecnologia e as conquistas espaciais influenciaram a sociedade e a 
moda, assim como o movimento artístico art pop. Nesta mesma época surge o 
movimento da contracultura, onde os jovens buscavam uma vida underground, à 
margem do sistema oficial. A moda era cabelos longos, roupas coloridas, misticismo 
oriental, música e drogas. Os jovens foram às ruas protestar e a mulher conquistou o 
espaço na sociedade. 
 
Os jovens buscavam a liberdade e um estilo próprio 
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-Zc8lNRTu6zI/UBq-
AWTvzUI/AAAAAAAAB7Q/3lvCbMu5LZQ/s1600/miniskirt3_thumb.jpg 
 
 
Os jovens entraram na onda do movimento da contracultura 
Fonte: http://moda.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/moda-dos-anos-60/moda-60-8.jpg 
 
 
http://3.bp.blogspot.com/-Zc8lNRTu6zI/UBq-AWTvzUI/AAAAAAAAB7Q/3lvCbMu5LZQ/s1600/miniskirt3_thumb.jpg
http://3.bp.blogspot.com/-Zc8lNRTu6zI/UBq-AWTvzUI/AAAAAAAAB7Q/3lvCbMu5LZQ/s1600/miniskirt3_thumb.jpg
http://moda.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/moda-dos-anos-60/moda-60-8.jpg
1970 – A moda dos anos 70 foi marcada pela rebeldia dos jovens, a liberdade da 
mulher e as experimentações de materiais, cores, formas e texturas. A era Hippie-chic 
ganhou espaço com as estampas multicoloridas, e tecidos de estilo cashmere das 
roupas indianas. A minissaia saiu de cena no início da década, e a calça de boca de 
sino e o sapato plataforma passaram a fazer parte do guarda-roupa dos jovens. Surge 
a onda glitter com características futurista, andrógina, metálica e espacial sintetizada 
na figura do roqueiro David Bowie. As mulheres tinham os cabelos desalinhados, saias 
longas ou curtíssimas com inspiração indiana, batas e estampas florais ou 
multicoloridas. 
A década traz a mistura do rock, da era paz e amor e do disco, onde as meias de lurex 
e o top fizeram sucesso nas pistas das discotecas. O movimento punk surge em 
seguida para questionar os valores impostos pela sociedade. 
De acordo com Mayer (Almanaque especial Moda 
http://almanaque.folha.uol.com.br/clip.htm), até hoje, a década é uma referência para 
os criadores de moda, que se inspiram nas múltiplas tendências dos anos 70: hippie, 
glitter, disco, punk e até a moda engajada, que, ironicamente, chegou a adotar o estilo 
militar nas roupas. Por isso, para o Brasil pelo menos, talvez os anos 70 não tenham 
terminado em 1979, mas um pouco depois, com a luta pela abertura política, com a 
luta pelas "Diretas Já" em 1984, com o amadurecimento de uma produção cultural de 
peso no cinema, na música, na televisão, ou até mesmo, em 1982, com a derrota da 
Seleção Brasileira na Copa, doze anos depois da conquista do tri. 
 
Fonte: http://fashiondaystb.blogspot.com.br/2011/06/moda-dos-anos-70.html 
 
http://fashiondaystb.blogspot.com.br/2011/06/moda-dos-anos-70.html
 
As mulheres usavam os cabelos desalinhados, saias longas ou curtíssimas com inspiração indiana, batas 
e estampas florais ou multicoloridas. 
Fonte: http://noiteafull.com.br/blog/?p=2807 
 
1980 – A década de 80 foi marcada pela onda das academias de ginástica. Iniciou-se 
a utilização da lycra, sapatilha e a polaina. As roupas eram excêntricas e exageradas, 
com cores cítricas, estampas de animais e, sobretudo, muito alegres. Os jovens 
buscavam as tinturas com cores exóticas nas roupas. Apesar da adesão à moda 
futurista, alguns estilistas como Giorgio Armani mantiveram suas criações com os 
cortes sóbrios e estilo clássico. Os cortes assimétricos com franja repicada eram o 
sucesso da década. O uso do topete com muito gel fazia parte dos looks. 
 
O culto ao corpo tomou conta da geração dos anos 80. As pessoas queriam fazer 
parte do dia a dia da academia, e fazer parte de aulas de dança. Este novo 
comportamento originou na utilização de peças como collants, polainas, tênis, o 
moletom e a lycra. O All Star conquistou os jovens pela praticidade, simplicidade e 
diversidade de cores e estampas. A sandália de plástico Melissa também surge nesta 
época com suas cores vibrantes e alegres. Na maquiagem e acessórios, tudo era 
colorido e extravagante. Sombras fortes, batom com cores vivas, e muito acrílico, 
plástico e cintilante. Nesta época o jeans ganhou status, voltam à tona o glamour e o 
excesso de brilho nos vestidos da noite. 
http://noiteafull.com.br/blog/?p=2807
 
Fonte: http://livinhas-place.blogspot.com.br/2011/03/roupas-anos-80.html 
 
 
Estilos de cabelo dos anos 80 
Fonte: http://coisaspraver.blogspot.com.br/2013/11/como-eram-as-roupas-dos-anos-80-
moda.html#.U11x3PldWE0 
http://livinhas-place.blogspot.com.br/2011/03/roupas-anos-80.html
http://coisaspraver.blogspot.com.br/2013/11/como-eram-as-roupas-dos-anos-80-moda.html%23.U11x3PldWE0
http://coisaspraver.blogspot.com.br/2013/11/como-eram-as-roupas-dos-anos-80-moda.html%23.U11x3PldWE0
 
 1990 – A moda dos anos 90 traz estampas geométricas, minimalismo e muito 
exagero. As peças como casacos coloridos, camisas coloridas, jeans desbotado, os 
bonés de aba reta, acessório anteriormente exclusivo do estilo hip-hop, cada vez mais 
se tornaram populares. Os macacões também fizeram parte do cenário. Os sapatos no 
estilo casual-descolado e os tênis de cano alto fizeram alegria dos jovens. Os 
piercings e tatuagens se tornaram mais comuns. Nesta época não existe mais a moda 
universal. Através da personalidade da pessoa é que ela vai definir o que vai usar. 
A moda da década de 90 foi marcada pelo surgimento de um dos mais importantes 
eventos de moda do Brasil o Morumbi Fashion Brasil, que a partir de 2001 
transformou-se em São Paulo Fashion Week. As maiores marcas do Brasil mostramsuas criações a cada seis meses. 
O movimento grunge representado por camisas de flanela, meias coloridas, jeans 
rasgado e tênis All Star eram uniforme para muitos jovens. No cenário mundial surge a 
modelo Kate Moss, exemplo de beleza, com sua imagem franzida e magrela. A moda 
segue o caminho da busca pelo estilo próprio, uma mistura de étnico, fetichista, 
religioso, clubber e vários outros estilos. 
 
Calças jeans até a cintura e cortes retos marcaram os anos 90 
Fonte: http://educacaofisicajoaodoria.blogspot.com.br/2013/05/trabalho-do-segundo-bimestre.html 
 
http://educacaofisicajoaodoria.blogspot.com.br/2013/05/trabalho-do-segundo-bimestre.html
 
Seriados e bandas influenciam a busca pela moda pessoal dos anos 90 
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-RwSwWCw2y-
E/UCb5RTG_CmI/AAAAAAAACp8/H7DsNuWWLjM/s1600/untitled-21.jpg 
 
2000 até os dias atuais – A partir do ano 2000 a moda se torna cada vez mais 
individual e as pessoas buscam se identificar com os estilos que a sua personalidade 
pertence. Ela torna-se mais simplificada e os jovens se tornam formadores de opinião. 
As botas de plataforma voltam a reinar, o All Star se renova com estampas, cores e 
texturas e as mulheres começam a alisar os cabelos. Algumas pessoas seguem as 
tendências enquanto outras apenas deixam-se levar pelo gosto, estilo ou o modismo. 
As botas de cano alto, as calças rasgadas, as estampas de animais, as blusas de um 
ombro só, roupas esportivas, estampas e bordados na moda masculina, e uma 
infinidade de peças entram e saem das passarelas. O Brasil começa a observar a 
riqueza, o comportamento e o estilo de vida de seu povo e inicia a criação da moda 
brasileira. 
http://2.bp.blogspot.com/-RwSwWCw2y-E/UCb5RTG_CmI/AAAAAAAACp8/H7DsNuWWLjM/s1600/untitled-21.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-RwSwWCw2y-E/UCb5RTG_CmI/AAAAAAAACp8/H7DsNuWWLjM/s1600/untitled-21.jpg
 
Algumas pessoas seguem as tendências enquanto outras apenas deixam-se levar pelo gosto, estilo ou o 
modismo. 
Fonte: http://qualidadidivida.blogspot.com.br/2013/05/moda-retrospectiva-quem-ja-viveu.htm 
 
 
Dicas de vídeo sobre a História da Moda: 
 
História da Moda parte 1 
https://www.youtube.com/watch?v=cFTW3bGuu8I&feature=player_embedded 
 
Programa Todo Seu – Gabrielle Coco Chanel 
https://www.youtube.com/watch?v=me3fcmJymMM&feature=player_embedded 
 
 
Identificação de cores, padronagens e modelagens 
 
Para descobrir o que realmente fica bem em você não existe fórmula mágica, e o seu 
melhor consultor é o espelho. Observe seu corpo de todos os ângulos e analise suas 
proporções. No mundo da moda não basta só querer, é preciso ter bom senso na hora 
de escolher o look e ver de que forma você pode usar aquela peça ou estampa. O jogo 
de cores, padronagens e modelos pode fazer toda a diferença, é preciso aprender a 
disfarçar as imperfeições e valorizar os pontos positivos. 
Para as pessoas muito baixas, altas ou fora do peso, é importante ter cuidado com as 
padronagens. O uso excessivo de estampas ou contraste de cores pode prejudicar o 
sucesso do look. As roupas com estampa floral exagerada podem ser vilãs na hora de 
montar um traje. Assim como poás muito grandes. 
http://qualidadidivida.blogspot.com.br/2013/05/moda-retrospectiva-quem-ja-viveu.htm
https://www.youtube.com/watch?v=cFTW3bGuu8I&feature=player_embedded
https://www.youtube.com/watch?v=me3fcmJymMM&feature=player_embedded
Para as baixinhas e gordinhas é importante ficar longe de peças com listras largas 
verticais e horizontais, pois evidenciam as gordurinhas. No caso das magras e altas, 
elas podem ser uma boa opção, mas no caso apenas de listras largas horizontais. 
De acordo com Pezzolo (2011, p.55) listras finais no sentido vertical são indicadas 
tanto para gordinhas, como para baixinhas, pois afinam o corpo e alongam a silhueta. 
Cores 
As cores são um importante artifício para valorizar a beleza e disfarçar imperfeições, 
porém é preciso saber identificar de que forma usá-las. As cores escuras e foscas são 
usadas para diminuir, já as claras e brilhantes, evidenciam. É preciso tomar cuidado 
na hora de misturar as cores, para não causar efeitos contrários. A pessoa que possui 
um tronco miúdo e um quadril volumoso não deve usar uma calça clara com uma 
blusa escura. O correto é usar cores escuras da cintura para baixo. 
Quem possui busto volumoso deve fugir de estampas grandes, cores claras e objetos 
chamativos, inclusive decote v. Cores escuras ajudam a disfarçar. 
Para as pessoas que estão fora do peso, evite cores claras. Os tons escuros sempre 
são a melhor opção. 
De acordo com Pezzolo (2009, p.33): Alguns estilistas se valem do poder comunicativo 
das cores para caracterizar suas coleções. O vermelho vibrante, por exemplo, tornou-
se a marca de Valentino. A profusão de cores é constante na criação de Lacroix, no 
imaginativo Miyake e nas malhas de Missoni. Tons pastel, sóbrios e discretos, são 
típicos de Calvin Klein. Enquanto cores primárias marcam a moda de cunho popular. 
Já as cores secundárias e os tons intermediários, caminham pari passu com mestres 
como Giorgio Armani, por exemplo. 
 
Paleta de cores 
Fonte: http://www.7desenvolvimento.com/4-geradores-de-paleta-de-cor/ 
 
As cores interferem na imagem perante as pessoas, representando o que elas sentem, 
pensam ou acreditam. Elas podem tranquilizar, estimular, dar prazer ou mesmo 
deprimir. No mundo da moda busca-se uma harmonização das cores com a coloração 
pessoal. 
Algumas cores podem fazer as pessoas ficarem amarelas e pálidas outras realçam a 
beleza natural da cor da pele ou dos olhos. Para saber as cores ideais para cada tipo 
de pessoa, o analista faz uma seleção das cores que a pessoa deve usar. A 
intensidade, o valor e o sub tom das cores precisam estar em sintonia. 
A hemoglobina, a melanina e a carotina são os três pigmentos que definem a 
coloração de uma pessoa, que se identifica pelo tom de pele, cor dos cabelos e dos 
olhos. 
As cores quentes são mais luminosas, e as cores frias menos. De acordo com Aguiar 
(2011, p.102) As cores claras passam a mensagem de uma pessoa romântica, gentil, 
e informal. As cores escuras transmitem autoridade e audácia. As cores intermediárias 
são cores clássicas e neutras – entre o masculino e o feminino. 
As cores nos passam mensagens pela reação que causam nas pessoas. De acordo 
com a psicologia das cores, acor vermelha é a cor da paixão e do sentimento. 
Simboliza o amor, o desejo, sensual, orgulho, violência, agressividade, arrogância e 
intolerante. 
 
O azul é a cor do respeito, da confiança, da estabilidade. Transmite dignidade e 
civilidade. Representa uma personalidade honesta, conservadora e atenciosa. Por 
outro lado representa também a depressão, frieza, idealismo, obscenidade, medo, 
passividade, rigidez, hipocrisia, emocionalmente instável. 
 
A cor rosa é alegre, divertida, significa beleza, a boa saúde, sensualidade e também 
romantismo. Tem conotação positiva e é a cor universal do amor. Possui uma 
personalidade gentil, afetuosa, feminina, romântica, apaixonada. 
 
A cor laranja é quente como o amarelo e o vermelho. É uma cor audaciosa. Possui 
personalidade extrovertida e prática. É ideal para ser usada em festas. 
 
A cor amarela é estimulante e simboliza o otimismo. Possui uma personalidade 
receptível, alegre, criativa e ocupada. Ideal para o uso na venda de produtos. 
 
O verde significa a juventude, esperança, calma, amigável, harmonia, 
responsabilidade. Possui personalidade receptiva, equilibrada e deve ser usada para 
datas românticas. 
O violeta significa prosperidade, nobreza, respeito, reflete personalidades que são 
criativas e inteligentes. 
 
A cor preta está associada a ideia de morte, luto ou terror, no entanto também se liga 
ao mistério e à fantasia. A cor possui um valor de certa sofisticação e luxo. Possui 
personalidade dramática, chique, forte, elegante e feminina. 
 
O branco refere-se à paz, a calma, a confiança, a limpeza, a expressividade. Traz a 
sensação de mudança. Personalidade calma,conservadora. 
 
A cor marrom é informal e está relacionada à humildade. Cor neutra que não 
transmite muita atenção. Personalidade bem-sucedida, confiável e segura. 
 
O cinza pode simbolizar o medo ou a depressão, mas também é a cor do refinamento, 
ligada à filosofia. Possui personalidade poderosa, autoritária e controladora. É ideal 
para ser usada em atividades criativas e reuniões de negócios. 
Modelagens 
 
As linhas verticais alongam e afinam o corpo. Para quem está acima do peso ou é 
baixinha, um modelo inteiro, sem corte na cintura, alonga a silhueta. As sobreposições 
podem disfarçar os quilos a mais. 
Os jabôs, por serem verticais, alongam o decote e valorizam o colo. Babados muito 
grandes devem ser evitados. 
Recortes verticais, especialmente em vestidos, casacos e paletós alongam a silhueta, 
dão um efeito emagrecedor. 
O decote V alonga o pescoço e o tronco e favorece as mais cheinhas. 
Para Pezzolo (2011, p.58) quem está acima do peso precisa evitar cintura marcada, 
decote canoa, pala horizontal, bainha arrematada por viés e também pregas, recortes, 
barrados e babados. Basta lembrar que todos viram linhas horizontais que visualmente 
contribuem para alargar a silhueta. 
Para disfarçar a barriga saliente, pode-se utilizar uma saia com leve drapê lateral, na 
altura dos quadris ou pareô com amarração lateral. 
 
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/moda/reportagem/ta-na-moda/xadrez-como-usar-tipos-padronagens-
587383.shtml 
 
Dicas de vídeos sobre tendência: 
 
Tendência para o inverno 2014 
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oSiWEodoYlU 
 
Programa Fashionistando 
https://www.youtube.com/watch?v=8Xt26NyXpFU&feature=player_embedded 
 
 
Moda e linguagem 
 
A roupa é um signo que transmite muito mais do que um estilo. Ela transmite 
pensamentos, sentimentos que habitam o ser humano, no momento em que ele está 
usando-a. O look que você está usando hoje pode transmitir exatamente o que você 
quer dizer às pessoas que passam por você. 
 
A moda é o reflexo da sociedade por isso vive em constante transformação. Carrega 
em sua história momentos de exageros e de economia. Em muitos deles, o uso da 
roupa despertava atenção dos demais pelo excesso de adornos e panos. Quanto mais 
enfeitada e cheia de joias a mulher estava, mais rico era o seu marido. A estilista 
Gabriela Coco Chanel lançou um estilo que marcou a época e jamais foi esquecido. 
Enquanto as mulheres usavam espartilhos, chapéus decorados e muitas joias, ela 
investia em seu estilo masculinizado e simples. Um novo estilo sem excessos. 
 
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oSiWEodoYlU
https://www.youtube.com/watch?v=8Xt26NyXpFU&feature=player_embedded
De acordo com Cidreira (2005, p.101): 
...Certos da veracidade do ditado a primeira impressão é a que fica”, parisienses e 
londrinos desfilavam, em pleno período das Luzes, pelas ruas e café da cidade, 
trazendo em suas indumentárias preciosos indicadores do seu estatuto social. Ao que 
parece a sociedade encontrava-se totalmente delineada e ordenada , havendo 
divisões de papéis muito claras e definidas tendo a indústria da moda e sua 
consequente distribuição entre a população como fortes aliados. 
 
Algumas informações podem ser compreendidas em vários locais, representando a 
mesma mensagem. Cores escuras ainda representam o luto, a morte, enquanto a cruz 
vermelha pintada na porta de um carro representa uma ambulância. Profissionais da 
saúde trabalham com roupas brancas, assim como as cores das faixas em um 
quimono representam as fases que uma pessoa conquista ao longo de seu treino. 
Anel dourado do lado direito da mão representa uma pessoa noiva e do lado esquerdo 
uma pessoa casada. 
De acordo com Martine (1996, p.34) Terno, gravata e camisa branca são considerados 
um traje ocidental sóbrio para um homem. Usados quando de alguma cerimônia oficial 
significam conformidades aos costumes. Usados quando de um encontro com amigos 
com roupas mais descontraídas, podem significar distância ou disfarce. 
Existem pessoas que quando estão de bom humor, gostam de se maquiar, colocar 
acessórios e roupas chamativas, porém quando estão tristes ou com algum problema, 
vestem qualquer coisa e nem penteiam o cabelo. É uma forma de expressar o que ela 
sente naquele momento. Sem dizer nada, o simples fato de olhar para ela, você pode 
perceber que ela veste o que sente. 
A linguagem da moda pode ser identificada também em grupos. As pessoas que 
curtem rock gostam de usar camisetas de bandas, coturnos, muito jeans e 
maquiagens com tons escuros. É claro que isso não é uma regra, mas são 
características percebidas principalmente em eventos que existem várias pessoas com 
o mesmo estilo. A moda vem das ruas. E é essa maneira de se expressar que inspira 
os designers a criarem peças em que as pessoas se identifiquem e possam gostar. 
Com a mistura de estilos e de tendências, fica cada vez mais difícil de identificar a 
linguagem de um look. Todos querem buscar autenticidade sem estar fora dos 
padrões impostos pela sociedade. 
A moda é um reflexo mutável do que somos e dos tempos em que vivemos. As roupas 
revelam nossas prioridades, nossas aspirações, nosso liberalismo ou 
conservadorismo (Georgina O’hara Callan). 
 
Dica de leitura 
CASTILHO, Kathia. Moda e linguagem. 2. ed. São Paulo, SP: Anhembi Morumbi, 
2009. 199 p. (Moda e comunicação.) 
 
 
Fonte: http://estilosamenterockiro.blogspot.com.br/2013/02/blog-post_7406.html 
 
Tendências de Moda 
 
O fato do desfile de moda apresentar características semelhantes em cores, estampas 
e tecidos não é mera coincidência. Antes de iniciar a criação de uma coleção, o 
designer faz uma pesquisa para saber o que estará na moda na próxima estação. É 
uma forma de estar em sintonia com as mudanças do mundo da moda que se 
relacionam não somente com as criações mas com o comportamento do ser humano. 
As chamadas tendências de moda são previsões e pesquisas realizadas por empresas 
ou mesmo pelos profissionais da moda para saber quais são os produtos do ciclo da 
moda. São pesquisas de consumo, análise de valores sociais, releituras, desejos dos 
consumidores e as mudanças na sociedade, além de consagração de ídolos, 
personagens, cores, formas, materiais. 
Apesar do grande desenvolvimento da moda brasileira, as pesquisas ainda são 
realizadas nas capitais mundiais que ditam a moda. Os caçadores de tendências 
http://estilosamenterockiro.blogspot.com.br/2013/02/blog-post_7406.html
chamados de coolhunters conseguem saber o que o grupo ou a grande maioria das 
pessoas está desejando. As informações são apresentadas aos bureaux de estilo para 
que os profissionais possam trabalhar em seus produtos. É uma mistura de 
informações que são filtradas pelos designers para a hora da criação. 
 
Algumas empresas se especializaram em pesquisa de tendência para assim vender as 
informações para os profissionais da moda. Um exemplo de empresa que realiza este 
trabalho é a WGSN, que surgiu em 1998 como um serviço de pesquisa de tendências 
para as indústrias de moda e design, oferecendo tendências e análises para as 
maiores e mais influentes empresas do mundo. Hoje, a empresa é líder mundial em 
tendências de moda, com mais de 300 colaboradores nas áreas de editorial e design, 
em escritórios ao redor do mundo na Europa, Ásia, América do Norte e do Sul e 
Oriente Médio. Confira o site http://www.wgsn.com/br 
Algumas informações permanecem para outras estações ou até mesmo anos, outras 
têm um curto tempo. Dependendo da aceitação do mercado ela pode se tornar um 
estilo ou apenas um modismo. 
Para o inverno 2014, as tendências de moda se baseiam em calças modeladas; 
franjas no estilo western; bolsa saco; moletom chique; fendas; recortes e tiras nas 
peças; tons fechados, de cores mais frias e sóbrias; estampas florais; estampas de 
animais; uso do couro; figuras geométricas; jardineiras; pied de poule; tricô estilizado, 
boho e xadrez. 
 
Tendências para o outono/inverno2014 
Fonte: http://vejario.abril.com.br/especial/tendencias-outono-inverno-2014-777323.shtml 
http://vejario.abril.com.br/especial/tendencias-outono-inverno-2014-777323.shtml
A moda e a indústria 
 
Grandes absorvedoras de mão-de-obra, as indústrias têxtil e fabril estão entre as 
atividades mais antigas da humanidade, utilizam métodos e processos muito 
conhecidos e uma tecnologia de domínio mundial. 
A Produção de fibras, fiação, tecelagem, malharia, acabamento e confecção são os 
segmentos que englobam o complexo têxtil. Também podem ser considerados 
segmentos do setor agroindustrial, químico e bens de capital que são relacionados à 
matéria-prima e equipamentos. 
De acordo com Dwyer (2001, p.31) o consumo de têxteis no mundo está dividido, a 
grosso modo, na proporção de 50 % entre fibras sintéticas e artificiais e 50% de fibras 
naturais. Dentre as fibras sintéticas, a mais importante em termos de consumo é o 
poliéster, e o algodão no caso das fibras naturais. 
Os países asiáticos e alguns países em desenvolvimento são mais competitivos na 
produção de artigos de massa, que podem ser caracterizados como commodities, 
tecidos de índigo, tecidos crus de algodão e de rami, camisetas brancas ou de tecidos 
sintéticos e artificiais fabricados em plantas integradas, de grande capacidade de 
produção e baixos custos. 
 
A partir dos anos 50, 60 e 70, multiplicaram-se as texturas, cores, estilos e o 
consumidor tornou-se o foco principal, e adaptação das tendências de moda do 
exterior, teria que ser cada vez mais rápida. 
Com o desenvolvimento da tecnologia, as empresas possuem máquinas cada vez 
mais modernas facilitando as etapas da produção e acabamentos. É a busca pela 
eficiência produtiva. 
 
Fonte: http://www.valor.com.br/carreira/1103354/pesquisa-indica-medias-salariais-da-industria-da-moda 
 
http://www.valor.com.br/carreira/1103354/pesquisa-indica-medias-salariais-da-industria-da-moda
Novidades e tecnologias 
 
O mundo da moda traz para o mercado cada vez mais informações, tanto para o 
desenvolvimento, quanto para a tecnologia, oferecendo maior qualidade, durabilidade 
e praticidade ao cliente. 
Calças jeans com diferentes lavações, blusas com passamanarias e bordados, 
apliques de vários tipos, novas fibras para o desenvolvimento de tecidos mais 
resistentes e mais confortáveis, e praticidade acima de tudo. 
A tecnologia têxtil lança novidades para todos os segmentos, buscando atender a 
demanda de um público que procura estar bem vestido, sem muito tempo a perder e 
que precisa estar confortável para aguentar um dia de trabalho. 
As empresas de uniformes buscam no mercado tecidos tecnológicos que possam 
oferecer conceitos, para garantir o bem estar do empregado no dia-a-dia. 
O site: http://www.polishop.com.br/is-bin/INTERSHOP.enfinity/eCS/Store/pt/-
/BRC/ProduVisualizar (2006), mostra um tipo de tecido tecnológico utilizado para 
facilitar e ajudar na saúde das mulheres. O tecido Spandex pode ser utilizado para a 
fabricação de ternos, calças e saias. 
Shape Control foi pensado e projetado para agir nos pontos críticos e mais difíceis de 
modelar. As exclusivas tramas de modelagem instantânea, confeccionadas com 
microfios de Spandex*, levantam o bumbum, afinam a cintura, melhoram a postura e 
modelam coxas e quadris ao mesmo tempo. Além das faixas cruzadas de compressão 
confortável que firmam e modelam o corpo com total conforto, amenizando marcas de 
flacidez ou celulite. Ele não deixa marcas sob as roupas e possui o comprimento ideal 
para não deixar dobrinhas na região do abdômen superior. É o único que embeleza 
seu corpo e ainda permite que sua pele respire. Você pode passar o dia usandoShape 
Control sentindo-se bem e com tudo no lugar. 
 
De acordo com o site http://www.hering.com.br/Canais/glossario/ (2006): 
ELASTANO, FIO (SPANDEX): fibra artificial proveniente do poliuretano, mais 
conhecida comercialmente como LYCRA. Provém da família das fibras químicas que 
possuem a maior capacidade elástica existente. Seu espichamento é altíssimo o que 
confere a ele a capacidade de esticar e retornar ao seu estado inicial sem 
danificações. A Cia Hering utiliza a melhor lycra existente, proveniente de 
fornecedores como a Rhodia, por exemplo. O fio de spandex é muito utilizado em 
roupas que necessitem de movimentos livres (como nos artigos da linha ACTIVE 
WEAR) e uma alta transpiração, sendo que misturado com tecidos como o algodão, 
proporcionam conforto, elasticidade, boa transpiração e ótima resistência ao calor e ao 
frio. 
Outros tecidos tecnológicos surgem no mercado para oferecer qualidade, conforto, 
comodidade em relação à transpiração, manchas, fácil manuseio e fácil manutenção. 
 
O Oxford é um exemplo de tecido utilizado pelas empresas de uniforme para a 
produção de ternos, calças, camisas e saias. É um tecido de construção de tela sendo 
um fio tinto e um fio cru no entrelaçamento da trama e do urdume, deixando um 
aspecto na camisa de duas cores (sendo o fundo branco). Sua composição é 100% 
poliéster. 
O termo microfibra é concedido a fios sintéticos que são formados por filamentos 
extremamente finos. Estes filamentos podem ser 60 vezes mais finos que um fio de 
cabelo e 10.000 filamentos de microfibra podem pesar menos que 1 grama. Os artigos 
de malha produzidos com Microfibras possuem como características, o toque sedoso, 
vestem muito bem, encolhimento da peça extremamente baixo, alta resistência, baixo 
abarrotamento e bom isolamento quanto a vento e frio. As microfibras podem ser de 
poliéster, poliamida (nylon), acrílico ou viscose. 
O Suplex fibra DuPont Sudamerica S/A é indicado para tecidos esportivos, visto que 
alia as propriedades das malhas de algodão, confere maciez e flexibilidade a peças 
confeccionadas, em adição a durabilidade e resistência do nylon (poliamida). Devido 
ao sistema de texturização a ar, desenvolve um toque parecido com o do algodão, 
aliado a vantagens das fibras sintéticas. Tecido que proporciona conforto, resistência, 
caimento e possui uma secagem relativamente mais rápida que outros tecidos. 
O algodão/ Cotton constitui uma das principais fibras têxteis de produção, com 
comercialização e uso em larga escala mundial. No Brasil, é a principal fibra têxtil, 
tendo suas fontes de produção localizada nas regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste 
do país. As principais características para a produção de fios de algodão de boa 
qualidade são: o comprimento da fibra, e a resistência da fibra. 
O tricoline é um tecido de construção de tela com a leveza e a resistência do algodão 
penteado mercerizado, atende a um mercado cada vez mais sofisticado e exigente em 
tecidos leves, especialmente nos segmentos de camisaria. 
Os bordados estão fazendo parte da criação e desenvolvimento dos uniformes. Tanto 
para identificação, como para criar um diferencial. As formas tecnológicas de produção 
auxiliam na busca pelo diferencial e qualidades dos produtos. 
De acordo com Treptown (2005, p.152): Os bordados são traduzidos como programas 
que movimentam uma série de bastidores onde as peças são fixadas sob cabeçotes 
de costura, alimentados com linhas de diversas cores. Cada desenho resultará em um 
programa de sequência de cores (linhas) a serem bordadas e os movimentos que os 
bastidores executarão sobre os cabeçotes. 
A quantidade de cores em um desenho de bordado é limitada pela quantidade de 
agulhas disponíveis no cabeçote das máquinas de bordar. A ordenação das cores 
deve ser numerada para que o designer possa programar variantes de cores, 
conforme cada cor de fundo utilizado. 
 
Além da tecnologia desenvolvida para bordados em grandes empresas, o mercado 
traz as máquinas de bordados domésticas, que podem ser utilizadas por qualquer 
pessoa. 
 
A empresa Brother, encontrada no site www.brother.com.br, lança no mercado as 
máquinas de bordar, práticas e dinâmicas, elas podem ser facilmente utilizadas, dando 
um resultado diferenciado nas peças. 
A máquina PE150V dispõe de vários recursos, ideais parauma máquina de bordar 
doméstica, incluindo a praticidade e facilidade de uso que possibilitará bordar 
trabalhos de alta qualidade. 
 
O mercado de moda feminino e masculino 
 
O desejo do consumo, a variedade de produtos e a mudança no comportamento do 
ser humano tem transformado o mercado de moda em um dos mais rentáveis. As 
pessoas querem ser cada vez mais únicas dentro de um todo. Vale tudo na hora de 
ostentar. Segmentos básicos surgem a cada dia por conta da evolução do mercado e 
das culturas. 
O segmento masculino é o menos abrangente visto que os homens passaram muito 
tempo sem se dedicar ao seu guarda-roupa. Atualmente este conceito mudou e já se 
desenvolveram outros segmentos como vanguarda, ginástica, esportes radicais e 
fashion. O homem passou a se preocupar com a sazonalidade, tendências e as 
novidades do mercado. 
De acordo com Cobra (2007, p.23 e 24): 
A moda gera empregos porque é uma indústria, e como tal, obriga à renovação, ao 
consumo, e portanto a circulação de dinheiro. Quando um consumidor compra um 
terno, por exemplo, está movimentando a economia, atingindo um grande número de 
pessoas, desde o estilista até a faxineira da loja que comprou a roupa. O negócio de 
moda tangencia as áreas de criatividade, produção, administração e Marketing. Para 
fascinar e emocionar as pessoas vale-se de conhecimentos oriundos da psicologia e 
sociologia. Seu estudo portanto é uma atividade multidisciplinar envolvente e 
desafiadora. 
O mercado para adolescentes está em constante desenvolvimento. Os jovens estão 
começando a trabalhar mais cedo e adquirindo sua independência financeira, além do 
poder de escolha na hora da compra. 
O jeans é uma matéria-prima que se encaixa em diversos tipos de produtos voltados 
para diferentes faixas etárias. A sua produção e comercialização vem se intensificando 
na busca por novos materiais e lavagens. Uma busca para agregar valor às peças. 
De acordo com Dwyer e Feghali (2001, p.87) Especula-se que há um investimento 
médio de R$ 500 mil por ano para o desenvolvimento de uma nova calça jeans – do 
tecido à modelagem final. A renovação é constante. A evolução do jeans XX foi brutal: 
nenhuma outra roupa sofreu tantas mudanças e ganhou tanto valor simbólico. 
A lingerie também é uma peça em destaque no mercado. Ela deixou de ser apenas 
uma peça utilitária, para se transformar em artigo de desenho, ganhando estilo, 
tendência e novas modelagens. O biquíni e a moda surf seguem o mesmo caminho do 
sucesso. 
Por ser um país com belas praias e clima tropical, o Brasil produz hoje o que há de 
mais moderno e fashion no segmento de moda praia. A modelagem brasileira serve de 
referência para demais países. Marcas como Salinas e Água de Coco destacam-se no 
cenário mundial. O biquíni, entretanto, não foi inventado por um brasileiro, e sim por 
um francês em 1946, mas o “jeitinho brasileiro” conquistou as praias e piscinas do 
mundo inteiro. 
Seguindo a tendência de nossos quatro mil quilômetros de praias, a moda surfwear 
vem ganhando espaço e se aprimorando. O segmento surgiu nos anos 70 de uma 
forma artesanal e hoje já possui inúmeras marcas. 
Assim como os adolescentes, o público infantil está se tornando independente nas 
escolhas. Os pais que antes apenas levavam as crianças às lojas para provar as 
roupas, hoje já ouvem os pequenos decidindo o que vão levar. Os gostos variam da 
idade de dois a dez anos. 
Segundo Dwyer e Feghali (2001, p.92) nas classes mais abastadas, os pais tem 
aberto a carteira para comprar peças mais caras, aumentando o faturamento das 
empresas do setor. O volume de produção também vem subindo, fato que mostra um 
crescimento de vendas entre fabricantes de produtos mais populares. 
O mercado de acessórios tem grande importância no Brasil. Qualidade, design, 
matéria-prima natural e criatividade fazendo com que os produtos brasileiros tenham 
as portas abertas no exterior. É importante que o profissional que queira seguir esta 
área, busque uma especialização, afinal possui a mesma base de informação porém 
se diferencia na modelagem, manufatura, acabamento e outras técnicas. 
O consumidor está cada vez mais informado, mais exigente e com desejo de compra. 
Existem segmentos para todas as áreas. Basta você se especializar em uma delas e 
empreender. Nichos de mercado são formados por consumidores qualificados, ou 
seja, que são mais exigentes quanto ao conceito do produto e sua cadeia produtiva. 
Em entrevista ao site Epoch Times (http://www.epochtimes.com.br/), a consultoria de 
moda Geni Rodio explica que a moda é ampla, vai além do modelo da roupa e está 
estreitamente ligada à economia. “Eu costumo dizer muito isso, que é muito importante 
que a gente tenha uma visão mais ampla do modelinho da roupa, sobre o que vai usar 
e o que não usar, até porque o que vai usar e o que não vai usar está muito mais 
ligado a quanto ela [a roupa] vai custar, do que qualquer outra coisa”, disse Geni. 
Os segmentos alternativos como cama, mesa e banho também se adequaram a 
conceitos e tendências. 
 
Marcas de Moda 
 
Conheça algumas importantes marcas do mundo da moda 
 
Louis Vuitton - É uma marca francesa, especializada na produção de malas de 
viagem e bolsas luxuosas. Foi fundada em 1854 por Louis Vuitton, e é uma das 
empresas da holding LVMH, sediada em Paris, França. Além de bolsas e malas, 
também produz sapatos, acessórios, vestuário, relógios, etc. 
Confira o site: http://www.louisvuitton.com.br/front/#/por_BR/Louis-Vuitton 
 
 
Fotos: Campanhas da Louis Vuitton / Divulgação. 
 
Hermès - Marca de luxo francesa, fundada por Thierry Hermès em 1837. Iniciou 
produzindo artigos em couro para montaria, e depois passou a produzir produtos de 
luxo. Ficou mundialmente famosa pela cor laranja e por seus lenços de seda com 
http://www.louisvuitton.com.br/front/%23/por_BR/Louis-Vuitton
motivos eqüestres. Outro produto famoso da marca foi a bolsa de couro, em forma de 
trapézio, chamada "Kelly". Esta bolsa foi uma homenagem da marca à princesa de 
Mônaco Grace Kelly, que jamais se separava de sua bolsa HERMÈS. 
Confira o site: http://www.hermes.com/index_br.html 
 
Gucci – É uma marca italiana, criada em Florença por Gauccio Gucci, em 1921. Seus 
principais produtos são roupas, sapatos, bolsas e acessórios de luxo. A marca Gucci é 
recordista mundial de vendas italianas. 
Confira o site: http://www.gucci.com/us/home 
 
Chanel - Marca parisiense sofisticada, responsável por grande parte das principais 
mudanças na moda, que aconteceram no século XX. Foi fundada na França, em 1909, 
pela estilista Gabrielle Bonheur Chanel, mais conhecida como Coco Chanel. A marca 
é símbolo de elegância, e seus principais produtos são roupas, bolsas, sapatos, 
perfumes, maquiagems, etc. 
Confira o site: http://www.chanel.com/pt_BR/ 
 
 
Fonte: http://chicstyle.me/tag/chanel/ 
 
Cartier - Fundada por Louis-François Cartier, em 1847, na França, é uma das mais 
antigas joalherias do mundo, consumida pela realeza, estrelas do cinema e os 
milionários. A Marca possui uma reputação invejável por produzir e criar apenas joias, 
relógios e acessórios da mais alta qualidade. A marca, que segue fielmente a filosofia 
“Inovar sem perder a classe, transformar com bom gosto e ser a vanguarda da criação 
com a audácia da excelência”, é sinônimo de luxo desde que foi lançada. 
Confira o site: http://www.cartier.com.br/ 
 
http://www.hermes.com/index_br.html
http://www.gucci.com/us/home
http://www.chanel.com/pt_BR/
http://chicstyle.me/tag/chanel/
http://www.cartier.com.br/
Prada - É uma marca italiana, que foi fundada por Mario Prada e seu irmão Martino, 
em 1913 na cidade de Milão. A marca é considerada um símbolo de sofistacação e 
luxo no mundo inteiro. Seus principais produtos são bolsas, roupas, perfumes e 
sapatos de luxo. 
Confira o site: http://www.prada.com/en?cc=US 
 
Christian Louboutin - o famoso sapato com solado vermelho é marga registrada de 
um dos um dos maiores designers de sapatos, o francês Christian Louboutin.

Outros materiais