Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso Consultoria de Moda I A Educação é o primeiro passo para um futuro melhor. Carga Horária: 40 horas O bom aluno de cursos à distância: • Nunca se esquece que o objetivo central é aprender o conteúdo, e não apenas terminar o curso. Qualquer um termina, só os determinados aprendem! • Lê cada trecho do conteúdo com atenção redobrada, não se deixando dominar pela pressa. • Sabe que as atividades propostas são fundamentais para o entendimento do conteúdo e não realizá-las é deixar de aproveitar todo o potencial daquele momento de aprendizagem. • Explora profundamente as ilustrações explicativas disponíveis, pois sabe que elas têm uma função bem mais importante que embelezar o texto, são fundamentais para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o conteúdo. • Realiza todos os jogos didáticos disponíveis durante o curso e entende que eles são momentos de reforço do aprendizado e de descanso do processo de leitura e estudo. Você aprende enquanto descansa e se diverte! • Executa todas as atividades extras sugeridas pelo monitor, pois sabe que quanto mais aprofundar seus conhecimentos mais se diferencia dos demais alunos dos cursos. Todos têm acesso aos mesmos cursos, mas o aproveitamento que cada aluno faz do seu momento de aprendizagem diferencia os “alunos certificados” dos “alunos capacitados”. • Busca complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso, buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário procurando executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas durante as aulas. (Ex.: uso de softwares aprendidos.) • Entende que a aprendizagem não se faz apenas no momento em que está realizando o curso, mas sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que estão à sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que foi aprendido. • Critica o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo no dia-a-dia. O aprendizado só tem sentido quando pode efetivamente ser colocado em prática. Aproveite o seu aprendizado! EMENTA DO CURSO: Introdução à Moda Tópicos da história da Moda Identificação de cores, padronagens e modelagens Moda e linguagem Tendências de Moda A moda e a indústria O mercado de moda feminino e masculino Marcas de Moda Top Models Dicionário de Moda Bibliografia/Links Recomendados Introdução à Moda A primeira impressão é a que fica. Uma imagem vale mais que mil palavras. Essas e milhares de outras frases carregam a veracidade da importância da imagem de uma pessoa. Por mais bem intencionado que você seja, por mais inteligente e capacitado, sempre haverá a questão da aparência na hora de arranjar um bom emprego. Quem nunca olhou alguém de cima para baixo ou de baixo para cima “só uma vez”? A importância de aprender a vestir-se não se relaciona somente a estar na moda, mas sim aprender a disfarçar as imperfeições e valorizar o que você tem de melhor. Se a sua cliente tem pernas finas, porque não mostrar a ela que pode usar roupas que não evidenciam tanto isso e que possa parecer que ela tem pernas mais grossas? Se uma pessoa tem aquela barriguinha indesejada, porque não ensinar que uma calça de cintura alta pode disfarçar? E não é só isso. Mistura de cores, tecidos, padronagens, modelagens e muito mais fazem toda a diferença na hora de compor um guarda-roupa. Qual é o seu estilo? Você já parou para pensar nisso? Imagine quem não tem muito contato ou contato nenhum com a moda! É por isso que este curso de consultoria de moda vai ajudar você a conhecer mais o mundo da moda, aprender a reconhecer o seu estilo e ainda conquistar clientes para deixar todo mundo fashion e feliz! Foto: Miroslava Duma Breve histórico do desenvolvimento do sistema da moda A Moda e seu reflexo social A moda é o reflexo de uma sociedade onde todos os acontecimentos refletem no comportamento das pessoas, seja na maneira de vestir, na maneira de falar, nos objetos desejados, ou mesmo na identificação de um grupo. Ela nasceu há muitos anos, visto a modificação de comportamento surgida por uma necessidade. Segundo Lipovetsky (1989, p.10): A moda tornou-se um problema esvaziado de paixões e de desafios teóricos, um pseudoproblema cujas respostas e razões são conhecidas previamente; o reino caprichoso da fantasia só conseguiu provocar a pobreza e a monotonia do conceito. A moda está muito mais democrática nos dias de hoje, principalmente em relação à roupa usada para trabalhar, porém ainda existem alguns empregos formais que são regidos por regras de etiqueta e protocolos, seguidos por empresas. A roupa de trabalho é sempre mais sisuda, ternos claros ou escuros fazem parte do dia-a-dia de muitas secretárias, jornalistas, executivas e demais profissionais formais. Vive-se num país de clima tropical, iniciando a produção da própria moda brasileira, buscando mais estilos, mais cores e liberdade de expressão diante do que o profissional quer representar. Alguns fatores sociais, políticos e econômicos podem explicar a existência da moda e sua evolução diante da sociedade, mas não são o suficiente para falar dela como fenômeno. A Moda segue suas leis formais, interpretando o mundo vivido pelos homens de uma maneira própria. Fonte: http://chicwomanchic.blogspot.com.br/2013/03/10-frases-sobre-moda-e-estilo.html De acordo com Treptow (2005, p.26): A moda surge no momento histórico em que o homem passa a valorizar-se pela diferenciação dos demais pela aparência, o que podemos traduzir em individualização. Todavia, essa diferenciação de uns, visa a uma identificação com outros, pois a moda se dá mediante ao estilo daqueles a quem se admira. Na era do consumo em massa podemos concluir que moda, são os valores materializados nos bens de consumo massificados, os quais, à medida que vão sendo consumidos, pautam as relações interpessoais, pela aparência num ciclo de obsolescência programada, privilegiando aquilo que é novo. Em resumo, a moda é um fenômeno social de caráter temporário que descreve a aceitação e a disseminação de um padrão ou estilo pelo mercado consumidor até a sua massificação e consequente obsolescência como diferenciador social. A moda é um fenômeno que passa por alguns processos quando está no mercado. Ela é lançada, é aceita ou não, é copiada e quando torna-se massificada, sofre um desgaste. Por seu um fenômeno sociológico, é preciso que as pessoas aceitem, acreditem e consumam o produto para que ele vire Moda. De acordo com Palomino (2003, p.14 e 15): A moda é um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico. Você pode enxergar a moda naquilo que escolhe de manhã para vestir, no look de um punk, de um skatista e de um pop star, nas passarelas do Brasil e do mundo, nas revistas e até no terno que veste um político ou no vestido de sua avó. Moda não é só “estar na moda”. Moda é muito mais do que a roupa...Ao acompanhar/retratar/simbolizar essas transformações, a moda serve como reflexo das sociedades à volta. É possível entender um grupo, um país, o mundo naquele período pela moda não praticada...A palavra “moda” vem do latim modus, significando “modo”, “maneira”. Em inglês “moda” é fashion, corruptela da palavra francesa façon, que quer dizer “modo”, “maneira”. Fonte: http://www.mmdamoda.com.br/2010/08/o-que-e-moda-conceitual.html http://www.mmdamoda.com.br/2010/08/o-que-e-moda-conceitual.html Tópicos da história da Moda Os trajes do Século XIX 1800 – 1810 – Nos períodos regencial e diretório, destaque para a cintura alta, tecidos mais finos e modelos com decotes. Época do culto às formasdas estátuas gregas. 1810 – 1820 – A roupa masculina vai perdendo o rebuscamento. Homens utilizam cartola, bengala, plastron roupa justa do tradicional ao Dândi, após o período napoleônico. As mulheres utilizavam chapéus enormes que cobriam a face. O espartilho mantem a cintura reta, mas aos poucos vai estreitando a silhueta. 1820 – 1830 – Época do romantismo – a cintura feminina volta a afinar, surgem as mangas pernil e carneiro. Chapéu com abas largas eram usados até a meia noite. O vestuário masculino volta a evidenciar sua vaidade. 1830 – 1840 – As mangas formam um balão, mas ao final da década já iniciam um ajuste. O início da era vitoriana traz a gola pelerine e o arredondamento das saias. 1840 – 1850 – Tempo de revoluções e progressos. As saias vão até o chão. Mas as mulheres não gostavam muito das saias longas. À noite elas utilizavam o decote no colo. Sinônimo de burguesia. 1850 – 1860 – O momento do volume das saias. Muitas anáguas foram usadas até a criação da crinolina. A diversidade dos tecidos, estampas e o glamour vitoriano faz surgir exagero no volume das saias e babados. No vestuário masculino apenas surge uma variação no corte dos casacos, afunilamento nas calças, cores sóbrias e escuras combinando com o papel do homem burguês. 1860 – 1870 – Começam aparecer algumas peças do vestuário masculino adaptadas ao vestuário feminino como o bolero. Os perfumes voltam a ser utilizados e o estilo floral se manifesta. 1870 – 1880 – Nesta época, a mulher se cobre cada vez mais de peças, joias e adornos para mostrar a riqueza do marido. Enquanto ele, se desprende dos enfeites e detalhes. 1880 – 1890 - Momento de consolidação plena da burguesia, desfrutando de todo capital acumulado. 1890 – 1900 – Começa a Belle Époque, conhecida como Anos Dourados nos Estados Unidos. A moda imitava a arte e ela se caracterizou pelo alongamento da silhueta feminina. Os vestidos foram ajustados acompanhando as curvas sinuosas do corpo. A sociedade viveu a transição dos rígidos valores vitorianos para o afrouxamento da moralidade. Trajes do século XIX Fonte: http://naturalismoerealismo.blogspot.com.br/2009/12/roupa-e-moda-da-epoca-do-realismo.html Fonte:http://modahistorica.blogspot.com.br/2013/08/historicismo-na-moda-seculo-xviii-e.html http://naturalismoerealismo.blogspot.com.br/2009/12/roupa-e-moda-da-epoca-do-realismo.html O Vestuário O vestuário marcou grande presença no desenvolvimento da sociedade moderna, desde a época da Revolução Industrial, industrialização, produtividade, sociedade de consumo até possuir a abrangência do mercado mundial. O vestuário foi uma das primeiras produções que o ser humano sentiu necessidade, seguindo para objetos industriais e a informação. A moda não pára, ela é inquieta e acelerada, construindo variações absorvidas de imediato, diferindo do comportamento e das atitudes, que possuem suas variações de um modo mais lento e elaborado. De acordo com Lipovetsky (1989,p.32 –33): Diferentemente da moda, o costume liga- se as tradições do espaço, orgulha-se do país, prestigia e imita os ancestrais, assegura a permanência costumeira do coletivo coeso. A moda orgulha-se muito mais do seu tempo, e vive o zeitgeist, imita modelos presentes, nativos ou estrangeiros, concede superioridade ao novo, no mesmo tempo em que desqualifica o velho, possibilitando a ruptura, a permeabilidade, a disjunção do corpo social e a descontinuidade histórica. Dois grandes princípios regem a temporalidade da moda e evidenciam sua essência moderna: “amor pela mudança e influência determinante dos contemporâneos”. Toda roupa transmite alguma mensagem a respeito da pessoa que está usando, do grupo pertencente e principalmente a ideia que a pessoa que está vestindo quer transmitir. Isso tudo diz respeito á semiótica e aos signos da moda, a maneira pela qual a pessoa quer ser vista pela sociedade em geral. A maneira de vestir-se pode realçar tanto a vida profissional quanto á vida pessoal. A roupa pode expressar seus sentimentos e personalidades, porém não define situações. As proporções físicas, o tecido e o estilo influenciam na reação das demais pessoas para conosco. O grande ideal é vestir-se harmoniosamente com o corpo e as ideias, atribuídas ao bem estar. O ser humano precisa aceitar-se a sua maneira, adquirindo signos que o façam sentir-se bem, em alguns casos não fugindo demasiado de regras protocolares, no caso de utilizar roupas para trabalho. O design e sua aplicação O design é um ramo da atividade humana, que engloba uma série de especializações, entre as quais podem ser citadas; o design de produtos, a programação visual, o design de moda, e o design de interiores, entre outras. De acordo com Azevedo (2005, p.17 e 19): Para compreender melhor a atividade de um designer é necessário observar ao passar do tempo, alguns movimentos que surgiram para incentivar a procura do homem por novas formas, e com isso descobrir novos materiais. Diante do mundo que começa a se mecanizar, o homem vai contribuir definitivamente para uma grande revolução estética e social, que é a das formas dos objetos que usamos no dia – a – dia. Elas passam a ser diferentes de um dado instante para o outro. O design é uma ferramenta utilizada para a melhoria do padrão de qualidade dos objetos, podendo atribuir novas qualidades, novas formas e valores. Ele existe para possibilitar a inovação, e a criação de uma harmonia entre produto e objetivos atribuídos, com relação à beleza, funcionalidade ou ambas. De acordo com Azevedo (2005,p.8): O termo design tem aparecido constantemente no nosso dia-a-dia, representando parte de um novo vocabulário. Muitas vezes pode significar algo novo que esteja aparecendo no mercado ou mesmo um novo estilo lançado por um novo mito, ou ainda aparece quando queremos nos referir a algo que esteja na moda. A aplicação do design na moda consiste no aprimoramento das características de um objeto. A problemática traduz uma questão a ser solucionada, e o designer consiste em aplicar as soluções com maior coerência. Muito depende da funcionalidade e a estética, as demais características do produto, ou seja, para que o produto vai ser desenvolvido. A adequação ao ambiente e a necessidade do desenvolvimento, fazem parte da pesquisa do designer. O termo designer de moda começa a ser reconhecido por empresas do mundo inteiro, diante de sua necessidade e funcionalidade no mercado de trabalho. Com uma visão muito além do que a pesquisa de tendência e o desenvolvimento, o designer de moda é voltado para a indústria, englobando uma sequência de valores e responsabilidades que segue até o produto no seu estágio final da moda, a sua extinção. Atualmente o termo “designer de moda” já é reconhecido por empresas do mundo inteiro. Fonte:http://www.comuitoestilo.com.br/2011/06/designer-de-moda-x-estilista.html A moda Clássica O clássico sempre teve seu espaço garantido na moda. São peças que atravessam as coleções, enfeitando as mulheres que primam pelo bom gosto. Ser clássica não é sinônimo de ser desatualizada; ao contrário, quem ama o estilo sabe a importância de acompanhar as tendências, adquirindo peças de qualidade. Atualizar o visual com as novidades das coleções também é outra característica das “clássicas”. A segurança com a utilização da moda clássica é sem dúvida a garantia de sucesso para qualquer evento, mas isto não coloca em risco o fato de se buscar algo novo e casual. A utilização das calças na mulher surge de tempos antigos e foi usada por muitos ícones da época. De acordo com Lehnert ( 2002, p.35): As calças de pregas para senhoras, diretas e inspiradas nos fatos clássicos de homem, estão indissoluvelmente ligadas ao nome de Marlene Dietrich. Esta atriz de estilo andrógeno afirmava de si própria que sempre foi metade homem. Foi ela quem no início dos anos 30 tornou moderno a utilização de calças e casacos como indumentáriafeminina elegante. Marlene Dietrich era uma figura carismática, tanto no grande ecrã como na vida real, quando se apresentava vestida com o conjunto clássico de calças e blazer da mesma cor, ou de fraque e chapéu alto. Mais tarde substituída por calças mais justas, voltou a ser grande moda nos anos 80. Nos anos 30, as mulheres que trabalham em escritórios começaram a usar saia e blusa. Usava-se saias juntas, ou então saias de pregas ou ligeiramente rodadas. Os tailleurs eram usados em qualquer ocasião durante o dia, principalmente de manhã. De acordo com Lehnert (2002, p.23): Nos anos cinqüenta e sessenta, a petite robe noire alcança o seu auge. Só nessa altura Coco Chanel criou o seu tailleur, hoje considerado como a essência do estilo Chanel. Trata-se de um tailleur simples de tweed colorido ou tecido bouclé, com um casaco de linhas diretas, sem golas, guarnecido a toda volta com um galão, e fechado com correntes ou com botões dourados. Faz também parte do conjunto uma leve saia de quatro panos, um pouco abaixo do joelho. A ideia de Chanel era que este conjunto fosse adequado a todas as ocasiões. Coco Chanel abriu assim caminho a criadoras Jil Sander ou Donna Karan, que fiéis a esta idéia, nela basearam as suas coleções destinadas a mulheres modernas e trabalhadoras, Karl Lagerfeld, diretor artístico da casa Chanel, modernizou de forma decisiva esse tailleur clássico e já ligeiramente antiquado. As produções clássicas e elegantes de Chanel Fonte: http://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI129734-17098,00- VISTA+COCO+CHANEL+E+OUTRAS+CELEBRIDADES.html Nos anos 80 surge o momento em que a mulher expõe sua conquista no mercado e faz refletir na moda. As mulheres querem provar que podem ser tão competentes quanto os homens. Dona Karan foi o sucesso internacional desses tempos. Lançou a moda dedicada à mulher ambiciosa e com uma vida profissional intensa, que não quer deixar de ser clássica e feminina. A utilização das calças largas, fluídas e transparentes, podendo ser utilizada para festas. A estilista dedicou seu trabalho às “Young Urban Professionals”, mulheres independentes que vivem e trabalham nas grandes metrópoles. De acordo com De Carli (1991, p.60) A sociedade de Consumo também é criticada pela descaracterização da relação entre o objeto consumido e a utilidade. O foco da compra deslocou-se: não é mais o utilitarismo, não é mais a necessidade, não é mais o objeto em si que determina a compra, mas seus estilos, suas novas e incessantes diferenças agregadas, seu signo social. Mulheres clássicas e não antigas Para a mulher que ocupa posição de destaque, a roupa clássica é sempre a grande solução. Mas não confunda clássico com antigo: o estilo vale sempre, mas deve ser renovado e atualizado. Mesmo a moda clássica das executivas acompanha as mudanças no comportamento. Com a valorização do corpo, as formas ajustadas trazem saias sensatas, na altura do joelho, e paletós mais acinturados. As mulheres não querem mais parecer só um instrumento de trabalho, também querem ser desejadas e observadas. O local de trabalho deve ser: • As cores claras são energéticas, mas as escuras tradicionalmente projetam uma aura de poder. Austeridade demais também pesa. Amenize, jogando acessórios ou desmembrando o tailleur com novas parcerias. Lembre-se: os acessórios e complementos podem ser arrojados, mas a peça principal deve ser comportada. Um bom paletó é indispensável. Pode ser usado sobre uma saia, calça ou vestido. Roupas mais entreteladas de linhas rígidas impõem autoridade. Ombros com enchimento assinalam que é capaz de assumir responsabilidades. Se o seu trabalho permite, use e abuse das calças. Elas escondem e insinuam as pernas e, usadas com paletó e camisa aberta, são modernas e discretas. Mulheres com roupas de Homem O estereótipo criado há muitos anos em torno de homens e mulheres ainda está presente em certos momentos da vida e esteve em seu auge durante muitas décadas. As mulheres conquistam o mercado, cuidam da casa, educam seus filhos e buscam o melhor para a família, enquanto muitos homens trabalham fora ou cuidam da casa, atribuindo apenas alguns afazeres. Mas os anos nem sempre foram assim. Nos tempos mais antigos as mulheres ainda eram muito submissas aos homens. Não estudavam, não trabalhavam e ainda jovens preparavam-se para o tão esperado casamento. Aprendiam a cozinhar, arrumar a casa, bordar, costurar e demais afazeres que as transformariam na perfeita dona de casa. Com a sociedade em eterna transição, muitos acontecimentos obrigaram as mulheres a sair de casa para trabalhar, deixar seus lares e suas vidas confortáveis, para buscar o sustento da casa. A segunda guerra chegou, levando vários maridos e pais de família para os campos de concentração. As mulheres esqueceram seus vestidos glamourosos e enfeitados, para pensar unicamente na praticidade. O racionamento de tecidos no país, obrigou os lançadores de tendências a buscarem praticidade e conforto, para essas mulheres que agora eram muito mais que donas de casa. De acordo com Mendes e De la Haye (2003,p.112): Durante toda a guerra, as mulheres viram-se sobre a pressão de ter boa aparência em todas as ocasiões, especialmente para os homens que retornavam da frente de batalha, e ao mesmo tempo, de cuidar da família e realizar trabalho de guerra, muitas vezes árduo e potencialmente perigoso. Com o passar dos tempos, a sociedade sofreu transformações. A guerra chega ao fim, e a diversidade de materiais e modelos, encantaram as mulheres de várias décadas. Nos anos 70 a tendência unissex traz os caftãs longos, macacões e calças boca de sino, que podiam ser usadas para ambos os sexos. O movimento de libertação feminina tendia a ser antimoda, porém a mulher sentia-se mais feminina e mais persistente para buscar seu lugar a sociedade. Segundo Mendes e de La haye (2003, p.195): “Yves Saint Laurent adaptou as técnicas da alfaiataria masculina para criar conjuntos femininos com calças, altamente desejáveis...”. As mulheres lutavam cada vez mais para entrar e adquirir cargos em ambientes de trabalho que antes eram apenas destinados aos homens. Não se tinha muito tempo para cuidar das roupas e muito menos cuidar dos detalhes, a mulher da década de 70 precisava de algo prático e confortável. Com uma vida competitiva, as roupas femininas de trabalho apresentaram cortes masculinos em toda a década de 70 e 80. As roupas femininas ficaram no mesmo nível que a dos homens, juntamente com as roupas unissex. Desde os tempos da 1º Guerra Mundial, as roupas masculinas cada vez mais refletem as tendências evidentes na Moda masculina, que muda com muita frequência. Com o passar do tempo em que as mulheres ficaram mais independentes, utilizar terninhos tornou-se uma identidade também feminina. As mulheres tornaram-se mais independentes entrando em contato com seu lado masculino, tornando essa idéia uma difusão mundial. Nos anos de 1930, A romancista Francesa George Sand (pseudônimo de Lucile Aurore Marie Dupin) usava roupas de homem para protestar contra a desigualdade da mulher. Nos anos 10 e 20, as mulheres européias e norte americanas audaciosas, a maioria das quais estava associada ao movimento feminista ou a movimentos filosóficos e artísticos de vanguarda, deliciava-se em chocar a sociedade tradicional usando ternos, gravatas, chapéus e sapatos de homens. Sua intenção era óbvia: sacudir o status e declarar sua independência nos papéis de gênero rígido. Só décadas mais tarde, nos anos 40, a sociedade como um todo começou a aceitar mulheres de calças compridas. Porém ainda havia restrições de onde usá-la. As mulheres não apareciam no trabalho ou na rua de calça comprida, embora pudessem usá-la para fazer jardinagem, ficar em casa, andar a cavalo e ir à praia, afirma o livro de Fischer - Mirkin (2001,p.28). De acordo com Fischer- Mirkin (2001, p.78): Celebridadescomo Marlene Dietrich, Katharine Hepburn, Rosalind Russel e Laurel Bacall ajudaram a ampliar a aceitação dos estilos de aparência masculina. Nos seus ternos chiques, másculos, elas emanavam uma segurança serena, e, no entanto, permaneciam sedutoras e femininas. André Courrèges no ano de 1960, iniciou as calças compridas femininas. Ele acreditava que a mulher precisava da funcionalidade e do conforto das calças. Calças brancas tubulares eram a peça chave das coleções. A aceitação das mulheres que buscavam esse ideal cresceu, incentivando outros estilistas a entrar no mercado com essa ideia como Cerruti que lançou ternos para homens e mulheres, e Yves Saint Laurent que inventou o smoking para as mulheres. Giorgio Armani fez muito sucesso com roupas inspiradas nos modelos masculinos. De acordo com Fischer – Mirkin (2001,p.80), de modo diverso de uma mulher impecavelmente vestida num terno masculino de três peças, a que se veste de andrógino não procura imitar a moda masculina; a transcende. O apelo da androgenia se ramifica em três: • Tem uma característica divertida, sem idade, que faz a usuária parecer mais jovem. • Liberta a necessidade de satisfazer o ideal feminino ou competir com a imagem masculina. Ela assim parece relaxada e confortável. • Projeta um erotismo inocente, baseada na ambiguidade misteriosa da sexualidade da usuária. A forma clara de androginia representada por calças clássicas, camisas e suéteres do tipo que se encontra na Gap ou J. A mulher que usa essas roupas transmite que tem menos expectativas e exigências em relação às pessoas e é menos provável que julgue os outros de acordo com estereótipos sexuais. Ela põe de lado noções preconceituosas do que significa ser uma mulher ou um homem e avalia as pessoas pelo que são, em vez do que aparentam. Mulheres clássicas buscam roupas clássicas para o trabalho http://imagempessoal.band.uol.com.br/dress-code-formal-mulheres/ Código de Vestir Encontrar um equilíbrio entre adaptar-se e revelar suas qualidades únicas é o conceito seguido por mulheres vencedoras. O vestir-se bem é extremamente importante para uma carreira de sucesso, porém isso não significa que ela precise esquecer seus gostos para usar o que está nos livros de etiqueta e nos protocolos empresariais. Tudo é uma questão de bom senso e criatividade. Quando as mulheres conquistam seu espaço no mercado, adquirindo um cargo mais elevado, elas sentem-se mais livres para se vestirem como gostam e como se sentem bem. Elas possuem um estilo mais pessoal e acabam criando seu próprio uniforme. Sem muito tempo para as rápidas novidades da moda, elas definem seus gostos com peças que lhes caem bem, e ao mesmo tempo sigam alguma tendência. Apesar da aparência masculina ter grande espaço na conquista das mulheres no mercado de trabalho, as mulheres buscaram outros conceitos com o passar dos anos. Antes usava-se calças para conquistar grandes cargos e o respeito e admiração do mercado, porém hoje, a mulher prova que não precisa mais se parecer com os homens para alcançar seu espaço. Ela provou que pode comandar qualquer empresa usando vestidos e cabelos soltos. A volta da feminilidade da mulher é uma grande tendência da atualidade retratada na volta dos vestidos e das românticas. Hoje as mulheres possuem mais liberdade para determinar como querem ser vistas no trabalho. Apesar da segurança de muitas mulheres em relação à escolha do seu uniforme de trabalho, ainda existe uma parcela de mulheres que se sentem mais seguras aderindo às regras rigorosas do tradicional vestir-se para trabalhar. De acordo com Toby Fischer – Mirkin, (2001,p.80), ficou provado que as mulheres que se vestem de maneira criativa estão mais abertas a novas ideias que as que se vestem de maneira conservadora. Num estudo de John Summers, mais de mil mulheres foram interrogadas sobre suas vidas, detalhes de suas personalidades e atitudes, com que frequência elas falavam de moda e se as outras pessoas pediam suas opiniões em relação à roupa. Ficou claro que aquelas com um sentido individualizado da moda eram também muito educadas, extrovertidas e possuíam autoestima. Além disso, concluiu-se que as inovadoras na moda eram bem amadas, emocionalmente estáveis e confiantes. Vestir-se bem de maneira independente significa que a mulher está bastante segura de si para formar as próprias opiniões e estar aberto às ideias dos outros. O Eterno Terninho Desde a sua criação, os terninhos nunca mais saíram da moda. Tanto como uniforme de trabalho como roupa para passeio, o terninho assume várias padronagens e estilos, novos tecidos e cores. O site www.terra.com.br/moda, mostra um pouco da história dessa peça elegante, clássica que está sofrendo mudanças, e adaptando-se a novas ideias e novas necessidades do público-alvo. Ele foi inspirado em uniformes militares. Passadas mais de cinco décadas desde sua criação, o terninho já não tem mais a cara de peça-adaptada-do-vestuário-masculino. Hoje ele expira feminilidade em padronagens delicadas e em cortes que valorizam as formas da mulher. "Sem dúvida é uma peça versátil e prática. Torná-la cada vez mais um artigo de moda, porém, é uma busca recorrente", comenta a consultora de moda do Senac São Paulo Denise Morais. Se nos anos 30, quando a diva do cinema Marlene Dietrich inaugurou a nova moda os terninhos femininos não eram propriamente femininos, as décadas seguintes trataram de corrigir esse equívoco. Foi a partir dos anos 60 que eles surgiram como coringa no guarda-roupa da mulher. Tal "milagre" ficou a cargo da estilista Coco Chanel, que tirou o excesso de tecido da peça, tornando-a mais sequinha, curtinha e acinturada. A mudança agradou as mulheres, que passaram a usá-lo de forma despretensiosa e divertida nos anos 70 (abusando de pantalonas e cintos largos), como uniforme de trabalho nos anos 80 (a ditadura dos "neutros", com cortes mais retos), e democrática nos anos 90 (a década em que o terninho saiu do ambiente de trabalho e chegou ao happy hour). Os anos 80 foram a década dos grandes contrastes: um mundo do faz de conta e do supérfluo, mas simultaneamente um palco para numerosos produtos novos e para tendências criativas. Giogio Armani foi um dos grandes responsáveis pelo êxito da Moda Italiana nessa década. Com tecidos de aspecto amarrotado, mas elegante, Armani criou um estilo de genial simplicidade, que esbatia as diferenças entre o masculino e o feminino: a mulher Armani usava algumas peças de roupa que eram até então exclusivamente masculinas, como por exemplo o blazer, enquanto que na moda destinada aos homens havia uma maior escolha de cores e feitios. Mas o cartão de visita da casa Armani é sem dúvida, o clássico fato completo, que marcou tanto a moda feminina como a masculina. Agora é a vez dos terninhos "desconjugados". Lição número um: a calça não precisa mais acompanhar a padronagem do blazer, que volta a ser curtinho - na altura do bumbum -, sequinho e com um ou dois botões. "Por muito tempo existiu um consenso de que terninhos precisavam compor um look combinado. O que se vê agora é a aposta em padronagens diferentes", conta Morais. Esse afrouxamento de regra na cartilha da moda pode evitar até desastres em composições. "Um terninho de tweed é lindo e muito elegante. Mas não fica legal usar calça e blazer com essa mesma padronagem. O look torna-se cansativo e burocrático, quase 'jeca'", aposta ela, que sugere a troca por uma calça com corte de alfaiataria em tonalidade semelhante ou até mesmo um jeans. Para os terninhos lisos - as cores da vez são os rosés e os vinhos - valem as mesmas regras. E para dar uma graça no look, troque as flores na lapela (sensação do inverno passado) por um broche de pedraria falsa. "Até os botões seguirão essa linha de bijuteria", indica Morais, que elegeu também os tecidos da temporada. "Os terninhos ganharam corpo nessa estação. O veludo cotelê vem com tudo." Ternos paramulheres de estilo mais moderno Fonte: http://imagempessoal.band.uol.com.br/dress-code-formal-mulheres/ Dicas de vídeos sobre moda: Entrevista com a Jornalista de Moda Érika Palomino – Jornalismo de Moda https://www.youtube.com/watch?v=ynXXT794L6c&feature=player_embedded Entrevista com Erika Palomino – ELETRIKA - Gianne Albertoni https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=c-Zdq2fW7v4 Décadas de moda 1900 a 1910 – A moda sai da era vitoriana caracterizada pelo uso do espartilho para um novo conceito na busca pela praticidade e conforto. Os trajes masculinos não dispensam o chapéu, sobre-casaca, fraque e uma variedade de sapatos. A Belle Époque com toda a sua efervescência foi considerada uma era de ouro da beleza e inovação. Em meados da primeira década de 1900, Paul Poiret, revoluciona a moda deslocando a cintura para baixo dos seios, desapertando a silhueta formal e eliminando o espartilho, trazendo assim um novo conceito de moda pautado no conforto e no luxo dos tecidos leves. Fonte: http://modanamoda12.blogspot.com.br/2012/04/teste.html 1920 - A estilista Gabrielle Chanel surge com seus ideais de mulher moderna, com ternos e elegância em suas criações. Uma marca eternizada no mundo da moda. Os https://www.youtube.com/watch?v=ynXXT794L6c&feature=player_embedded https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=c-Zdq2fW7v4 http://modanamoda12.blogspot.com.br/2012/04/teste.html vestidos femininos de uso diário dos anos 20 variavam entre altura do tornozelo e a batata da perna. Com o conceito de praticidade e conforto em alta, as pessoas menos favorecidas já podiam confeccionar suas roupas. Muitas mulheres aprenderam a costurar e produziam seus próprios looks. Os vestidos de corte reto foram o sucesso do momento. Com as pernas a mostra, as meias ganharam destaque e foram se popularizando. Os cabelos eram curtinhos, lisos, evidenciando as formas da cabeça. Os homens também abandonaram o excesso e as roupas estritamente formais. Traje das mulheres dos anos 20 Fonte: http://portalleaodonorte.blogspot.com.br/2013/12/a-mulher-pernambucana-na-decada-de-20.html http://portalleaodonorte.blogspot.com.br/2013/12/a-mulher-pernambucana-na-decada-de-20.html Fonte: http://misslittlecherry.files.wordpress.com/2010/02/03anos20.jpg 1930 – Momento em que o mundo sentiu a queda da bolsa de valores de Nova York em 1929. Empresas faliram e a moda foi se tornando menos ousada. A moda era mais sombria e mais sofisticada. As curvas femininas voltaram a ser valorizadas. Os cabelos ficaram longos e penteados em ondas. As saias iam até o tornozelo e os vestidos eram justos e retos. As peças ganharam uma nova modelagem, o corte enviesado godê ou apenas godê. Pela primeira vez foram expostas as formas das nádegas. O suéter passou a ser usado no cotidiano e surgiram também os conjuntos, que podiam ser combinados: saias, casacos e vestidos. As luvas se tornaram acessórios do momento. Foram lançadas as sapatilhas, saltos, tamanho médio e sapatos bicolores. Surgem então como lançadoras de tendências as atrizes de Hollywood. Com a depressão, as pessoas buscavam no cinema uma forma de enfrentar as dificuldade e seguir com a nova situação. Nomes como Marlene Dietrich, Mae West, Katharine Hepburn, Jean Harllow e Greta Garbo tornaram-se as grandes estrelas. Coco Chanel, Madeleine Vionnet, Elsa Schiaparelli e Jeanne Lanvin eram as famosas estilistas da época. http://misslittlecherry.files.wordpress.com/2010/02/03anos20.jpg Modelitos dos anos 30 Fonte: http://feelafio.blogspot.com.br/2013/01/a-moda-dos-anos-30.html http://feelafio.blogspot.com.br/2013/01/a-moda-dos-anos-30.html 1940 – Por conta da guerra, as regras de racionamento tornaram-se cada vez maiores, e até a quantidade de tecido era limitada. As mulheres tiveram que reciclar o seu guarda-roupa e buscar a criatividade em materiais alternativos para obter novas peças. Muitas maisons fecharam em Paris e a moda passou a ter influências da América. As mulheres foram obrigada a trabalhar. As roupas passaram a ter um caráter utilitário com o objetivo de serem práticas e confortáveis para o trabalho inspiradas nas fardas militares. O conjunto saia-casaco se tornou o mais usado na época. Cinturas finas, saias com pregas finais, chapéus e luvas além de blusas justas e a forma do ombro quadrada ganharam as ruas. As saias voltaram a encurtar e os calçados eram masculinizados e de couro brilhante. Os colantes foram substituídos por meias tipo soquete. Os cabelos eram longos e presos por grampos. Com o racionamento do uso do náilon, que eram usados para a fabricação de paraquedas, as mulheres passaram a pintar linhas nas pernas com lápis para criar a ilusão do uso da meia calça. Com o fim da guerra, o luxo e a elegância voltaram com tudo. O corte masculino foi abandonado e a valorização a feminilidade intensificou-se. Em 1947, Dior lançou a coleção chamada “New Look”, com saia de cintura fina e blusas estruturadas, sapatos altos, luvas e chapéu. As curvas femininas eram valorizadas. A coleção marcou a volta da alta costura. No fim da década, o prêt-a-porter, trazido dos Estados Unidos, começa a competir no mercado com a alta-costura. Com o isolamento de Paris, os americanos passaram a inventar sua própria moda. Criaram conjuntos de peças onde podiam ser combinadas com demais roupas, criando assim o sportswear americano. Com isso, o ready-to-wear, depois chamado de "prêt-à-porter" pelos franceses, se transformou numa forma prática, moderna e elegante de se vestir. Com roupas mais confortáveis e a necessidade de trabalhar, as mulheres passaram a usar a bicicleta como transporte. Fonte: http://mylittleicecream.blogspot.com.br/2012/02/1940-moda-guerra-moda-do-seculo-xx.html http://mylittleicecream.blogspot.com.br/2012/02/1940-moda-guerra-moda-do-seculo-xx.html Com a escassez do náilon para a fabricação da meia calça, as mulheres pintavam as pernas Fonte: http://mylittleicecream.blogspot.com.br/2012/02/1940-moda-guerra-moda-do-seculo-xx.html 1950 – A década de 50 é conhecida como Anos Dourados. É marcada pela sensualidade e pela época juvenil com muito Rock and roll. Os vestidos e as saias eram longos, que arrastavam no chão. Eram com babados e rodados, e especialmente acinturados. Os vestidos curtos também estavam em alta, eram rodados e com cores fortes. Suéter, jeans, cigarrete e saias rodada eram usados pela juventude. Luvas de couro, renda e seda faziam parte do look. Os modelitos de Dior foram sendo substituídos pelas criações de Coco Chanel com saia-line e trança-aparado, casaco estilo jaqueta. Surge uma linha de saias godê para serem usadas com blusas diversas. Peças de tricô também se tornaram comuns no guarda-roupa. Surge a bainha sereia e as adolescentes já iniciam o uso da calça comprida. O estilo “dona de casa” era o objetivo principal da mulher pós guerra, que teria que cuidar do marido e da casa. A silhueta ampulheta foi valorizada. Nesta época surge também o consumo da lingerie. As peles eram consideradas símbolo de status. As atrizes Grace Kelly e Audrey Hepburn eram símbolos de beleza pelo estilo sensual e jovialidade assim como atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner. Em busca de algo mais jovial na moda, os adolescentes criaram a moda colegial, inspirada no sportwear. http://mylittleicecream.blogspot.com.br/2012/02/1940-moda-guerra-moda-do-seculo-xx.html As moças usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans. As meninas usavam cabelos longos e retos, as adolescentes usavam rabo de cavalo, e as mulheres adultas usavam curto, ondulado ou crespo. Fonte: http://www.mulhersingular.com.br/2012/12/anos-50-voce-sabe-o-que-usar-em-festas-com-temas- de-outras-decadas-de-1950-a-2000/ Fonte: http://garotavodu.blogspot.com.br/2011/01/decada-50.html http://www.mulhersingular.com.br/2012/12/anos-50-voce-sabe-o-que-usar-em-festas-com-temas-de-outras-decadas-de-1950-a-2000/http://www.mulhersingular.com.br/2012/12/anos-50-voce-sabe-o-que-usar-em-festas-com-temas-de-outras-decadas-de-1950-a-2000/ http://garotavodu.blogspot.com.br/2011/01/decada-50.html 1960 – A década de 60 foi marcada por transformações no mundo da moda. O ídolo do Rock Elvis Presley lança a tendência do uso de jaquetas de couro, topete e jeans. As moças começavam abandonar as saias rodada pelas calças cigarrete, em busca da liberdade. A chamada “geração beat”, começava a se opor à sociedade de consumo vigente. A partir daí a transformação na moda seria radical. Era o fim da moda única e o vestir se baseava cada vez mais ao comportamento das pessoas. De acordo com Garcia (Folha Online – Almanaque Moda http://almanaque.folha.uol.com.br/anos60.htm): Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: "A ideia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou". Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as ideias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris. O sucesso de Quant abriu caminho para outros jovens estilistas, como Ossie Clark, Jean Muir e Zandra Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e Oscar de la Renta, entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico [que se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do Egito antigo ou até mesmo nas viagens que as drogas proporcionavam] ou geométrico e o romântico. Os jovens passaram a ter uma moda com a cara deles e de seu comportamento, não mais a moda de seus pais. Surgiram variedades nas estampas, cores e fibras. As fibras sintéticas se popularizaram e passaram a se misturar as naturais. Surge então uma modelo magra, com cabelo curto e cílio inferiores pintados com delineador. Twiggy se tornou um ícone da moda dos anos 60 e definiu até os dias atuais o chamado padrão de beleza. A moda masculina foi influenciada pelos Beatles, com paletós sem colarinho de Pierre Cardin e o cabelo de franjão. Os mods, com paletó cintado, gravatas largas e botinas. A gola rolê fez sucesso no guarda-roupa masculino. O avanço da tecnologia e as conquistas espaciais influenciaram a sociedade e a moda, assim como o movimento artístico art pop. Nesta mesma época surge o movimento da contracultura, onde os jovens buscavam uma vida underground, à margem do sistema oficial. A moda era cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, música e drogas. Os jovens foram às ruas protestar e a mulher conquistou o espaço na sociedade. Os jovens buscavam a liberdade e um estilo próprio Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-Zc8lNRTu6zI/UBq- AWTvzUI/AAAAAAAAB7Q/3lvCbMu5LZQ/s1600/miniskirt3_thumb.jpg Os jovens entraram na onda do movimento da contracultura Fonte: http://moda.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/moda-dos-anos-60/moda-60-8.jpg http://3.bp.blogspot.com/-Zc8lNRTu6zI/UBq-AWTvzUI/AAAAAAAAB7Q/3lvCbMu5LZQ/s1600/miniskirt3_thumb.jpg http://3.bp.blogspot.com/-Zc8lNRTu6zI/UBq-AWTvzUI/AAAAAAAAB7Q/3lvCbMu5LZQ/s1600/miniskirt3_thumb.jpg http://moda.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/moda-dos-anos-60/moda-60-8.jpg 1970 – A moda dos anos 70 foi marcada pela rebeldia dos jovens, a liberdade da mulher e as experimentações de materiais, cores, formas e texturas. A era Hippie-chic ganhou espaço com as estampas multicoloridas, e tecidos de estilo cashmere das roupas indianas. A minissaia saiu de cena no início da década, e a calça de boca de sino e o sapato plataforma passaram a fazer parte do guarda-roupa dos jovens. Surge a onda glitter com características futurista, andrógina, metálica e espacial sintetizada na figura do roqueiro David Bowie. As mulheres tinham os cabelos desalinhados, saias longas ou curtíssimas com inspiração indiana, batas e estampas florais ou multicoloridas. A década traz a mistura do rock, da era paz e amor e do disco, onde as meias de lurex e o top fizeram sucesso nas pistas das discotecas. O movimento punk surge em seguida para questionar os valores impostos pela sociedade. De acordo com Mayer (Almanaque especial Moda http://almanaque.folha.uol.com.br/clip.htm), até hoje, a década é uma referência para os criadores de moda, que se inspiram nas múltiplas tendências dos anos 70: hippie, glitter, disco, punk e até a moda engajada, que, ironicamente, chegou a adotar o estilo militar nas roupas. Por isso, para o Brasil pelo menos, talvez os anos 70 não tenham terminado em 1979, mas um pouco depois, com a luta pela abertura política, com a luta pelas "Diretas Já" em 1984, com o amadurecimento de uma produção cultural de peso no cinema, na música, na televisão, ou até mesmo, em 1982, com a derrota da Seleção Brasileira na Copa, doze anos depois da conquista do tri. Fonte: http://fashiondaystb.blogspot.com.br/2011/06/moda-dos-anos-70.html http://fashiondaystb.blogspot.com.br/2011/06/moda-dos-anos-70.html As mulheres usavam os cabelos desalinhados, saias longas ou curtíssimas com inspiração indiana, batas e estampas florais ou multicoloridas. Fonte: http://noiteafull.com.br/blog/?p=2807 1980 – A década de 80 foi marcada pela onda das academias de ginástica. Iniciou-se a utilização da lycra, sapatilha e a polaina. As roupas eram excêntricas e exageradas, com cores cítricas, estampas de animais e, sobretudo, muito alegres. Os jovens buscavam as tinturas com cores exóticas nas roupas. Apesar da adesão à moda futurista, alguns estilistas como Giorgio Armani mantiveram suas criações com os cortes sóbrios e estilo clássico. Os cortes assimétricos com franja repicada eram o sucesso da década. O uso do topete com muito gel fazia parte dos looks. O culto ao corpo tomou conta da geração dos anos 80. As pessoas queriam fazer parte do dia a dia da academia, e fazer parte de aulas de dança. Este novo comportamento originou na utilização de peças como collants, polainas, tênis, o moletom e a lycra. O All Star conquistou os jovens pela praticidade, simplicidade e diversidade de cores e estampas. A sandália de plástico Melissa também surge nesta época com suas cores vibrantes e alegres. Na maquiagem e acessórios, tudo era colorido e extravagante. Sombras fortes, batom com cores vivas, e muito acrílico, plástico e cintilante. Nesta época o jeans ganhou status, voltam à tona o glamour e o excesso de brilho nos vestidos da noite. http://noiteafull.com.br/blog/?p=2807 Fonte: http://livinhas-place.blogspot.com.br/2011/03/roupas-anos-80.html Estilos de cabelo dos anos 80 Fonte: http://coisaspraver.blogspot.com.br/2013/11/como-eram-as-roupas-dos-anos-80- moda.html#.U11x3PldWE0 http://livinhas-place.blogspot.com.br/2011/03/roupas-anos-80.html http://coisaspraver.blogspot.com.br/2013/11/como-eram-as-roupas-dos-anos-80-moda.html%23.U11x3PldWE0 http://coisaspraver.blogspot.com.br/2013/11/como-eram-as-roupas-dos-anos-80-moda.html%23.U11x3PldWE0 1990 – A moda dos anos 90 traz estampas geométricas, minimalismo e muito exagero. As peças como casacos coloridos, camisas coloridas, jeans desbotado, os bonés de aba reta, acessório anteriormente exclusivo do estilo hip-hop, cada vez mais se tornaram populares. Os macacões também fizeram parte do cenário. Os sapatos no estilo casual-descolado e os tênis de cano alto fizeram alegria dos jovens. Os piercings e tatuagens se tornaram mais comuns. Nesta época não existe mais a moda universal. Através da personalidade da pessoa é que ela vai definir o que vai usar. A moda da década de 90 foi marcada pelo surgimento de um dos mais importantes eventos de moda do Brasil o Morumbi Fashion Brasil, que a partir de 2001 transformou-se em São Paulo Fashion Week. As maiores marcas do Brasil mostramsuas criações a cada seis meses. O movimento grunge representado por camisas de flanela, meias coloridas, jeans rasgado e tênis All Star eram uniforme para muitos jovens. No cenário mundial surge a modelo Kate Moss, exemplo de beleza, com sua imagem franzida e magrela. A moda segue o caminho da busca pelo estilo próprio, uma mistura de étnico, fetichista, religioso, clubber e vários outros estilos. Calças jeans até a cintura e cortes retos marcaram os anos 90 Fonte: http://educacaofisicajoaodoria.blogspot.com.br/2013/05/trabalho-do-segundo-bimestre.html http://educacaofisicajoaodoria.blogspot.com.br/2013/05/trabalho-do-segundo-bimestre.html Seriados e bandas influenciam a busca pela moda pessoal dos anos 90 Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-RwSwWCw2y- E/UCb5RTG_CmI/AAAAAAAACp8/H7DsNuWWLjM/s1600/untitled-21.jpg 2000 até os dias atuais – A partir do ano 2000 a moda se torna cada vez mais individual e as pessoas buscam se identificar com os estilos que a sua personalidade pertence. Ela torna-se mais simplificada e os jovens se tornam formadores de opinião. As botas de plataforma voltam a reinar, o All Star se renova com estampas, cores e texturas e as mulheres começam a alisar os cabelos. Algumas pessoas seguem as tendências enquanto outras apenas deixam-se levar pelo gosto, estilo ou o modismo. As botas de cano alto, as calças rasgadas, as estampas de animais, as blusas de um ombro só, roupas esportivas, estampas e bordados na moda masculina, e uma infinidade de peças entram e saem das passarelas. O Brasil começa a observar a riqueza, o comportamento e o estilo de vida de seu povo e inicia a criação da moda brasileira. http://2.bp.blogspot.com/-RwSwWCw2y-E/UCb5RTG_CmI/AAAAAAAACp8/H7DsNuWWLjM/s1600/untitled-21.jpg http://2.bp.blogspot.com/-RwSwWCw2y-E/UCb5RTG_CmI/AAAAAAAACp8/H7DsNuWWLjM/s1600/untitled-21.jpg Algumas pessoas seguem as tendências enquanto outras apenas deixam-se levar pelo gosto, estilo ou o modismo. Fonte: http://qualidadidivida.blogspot.com.br/2013/05/moda-retrospectiva-quem-ja-viveu.htm Dicas de vídeo sobre a História da Moda: História da Moda parte 1 https://www.youtube.com/watch?v=cFTW3bGuu8I&feature=player_embedded Programa Todo Seu – Gabrielle Coco Chanel https://www.youtube.com/watch?v=me3fcmJymMM&feature=player_embedded Identificação de cores, padronagens e modelagens Para descobrir o que realmente fica bem em você não existe fórmula mágica, e o seu melhor consultor é o espelho. Observe seu corpo de todos os ângulos e analise suas proporções. No mundo da moda não basta só querer, é preciso ter bom senso na hora de escolher o look e ver de que forma você pode usar aquela peça ou estampa. O jogo de cores, padronagens e modelos pode fazer toda a diferença, é preciso aprender a disfarçar as imperfeições e valorizar os pontos positivos. Para as pessoas muito baixas, altas ou fora do peso, é importante ter cuidado com as padronagens. O uso excessivo de estampas ou contraste de cores pode prejudicar o sucesso do look. As roupas com estampa floral exagerada podem ser vilãs na hora de montar um traje. Assim como poás muito grandes. http://qualidadidivida.blogspot.com.br/2013/05/moda-retrospectiva-quem-ja-viveu.htm https://www.youtube.com/watch?v=cFTW3bGuu8I&feature=player_embedded https://www.youtube.com/watch?v=me3fcmJymMM&feature=player_embedded Para as baixinhas e gordinhas é importante ficar longe de peças com listras largas verticais e horizontais, pois evidenciam as gordurinhas. No caso das magras e altas, elas podem ser uma boa opção, mas no caso apenas de listras largas horizontais. De acordo com Pezzolo (2011, p.55) listras finais no sentido vertical são indicadas tanto para gordinhas, como para baixinhas, pois afinam o corpo e alongam a silhueta. Cores As cores são um importante artifício para valorizar a beleza e disfarçar imperfeições, porém é preciso saber identificar de que forma usá-las. As cores escuras e foscas são usadas para diminuir, já as claras e brilhantes, evidenciam. É preciso tomar cuidado na hora de misturar as cores, para não causar efeitos contrários. A pessoa que possui um tronco miúdo e um quadril volumoso não deve usar uma calça clara com uma blusa escura. O correto é usar cores escuras da cintura para baixo. Quem possui busto volumoso deve fugir de estampas grandes, cores claras e objetos chamativos, inclusive decote v. Cores escuras ajudam a disfarçar. Para as pessoas que estão fora do peso, evite cores claras. Os tons escuros sempre são a melhor opção. De acordo com Pezzolo (2009, p.33): Alguns estilistas se valem do poder comunicativo das cores para caracterizar suas coleções. O vermelho vibrante, por exemplo, tornou- se a marca de Valentino. A profusão de cores é constante na criação de Lacroix, no imaginativo Miyake e nas malhas de Missoni. Tons pastel, sóbrios e discretos, são típicos de Calvin Klein. Enquanto cores primárias marcam a moda de cunho popular. Já as cores secundárias e os tons intermediários, caminham pari passu com mestres como Giorgio Armani, por exemplo. Paleta de cores Fonte: http://www.7desenvolvimento.com/4-geradores-de-paleta-de-cor/ As cores interferem na imagem perante as pessoas, representando o que elas sentem, pensam ou acreditam. Elas podem tranquilizar, estimular, dar prazer ou mesmo deprimir. No mundo da moda busca-se uma harmonização das cores com a coloração pessoal. Algumas cores podem fazer as pessoas ficarem amarelas e pálidas outras realçam a beleza natural da cor da pele ou dos olhos. Para saber as cores ideais para cada tipo de pessoa, o analista faz uma seleção das cores que a pessoa deve usar. A intensidade, o valor e o sub tom das cores precisam estar em sintonia. A hemoglobina, a melanina e a carotina são os três pigmentos que definem a coloração de uma pessoa, que se identifica pelo tom de pele, cor dos cabelos e dos olhos. As cores quentes são mais luminosas, e as cores frias menos. De acordo com Aguiar (2011, p.102) As cores claras passam a mensagem de uma pessoa romântica, gentil, e informal. As cores escuras transmitem autoridade e audácia. As cores intermediárias são cores clássicas e neutras – entre o masculino e o feminino. As cores nos passam mensagens pela reação que causam nas pessoas. De acordo com a psicologia das cores, acor vermelha é a cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo, sensual, orgulho, violência, agressividade, arrogância e intolerante. O azul é a cor do respeito, da confiança, da estabilidade. Transmite dignidade e civilidade. Representa uma personalidade honesta, conservadora e atenciosa. Por outro lado representa também a depressão, frieza, idealismo, obscenidade, medo, passividade, rigidez, hipocrisia, emocionalmente instável. A cor rosa é alegre, divertida, significa beleza, a boa saúde, sensualidade e também romantismo. Tem conotação positiva e é a cor universal do amor. Possui uma personalidade gentil, afetuosa, feminina, romântica, apaixonada. A cor laranja é quente como o amarelo e o vermelho. É uma cor audaciosa. Possui personalidade extrovertida e prática. É ideal para ser usada em festas. A cor amarela é estimulante e simboliza o otimismo. Possui uma personalidade receptível, alegre, criativa e ocupada. Ideal para o uso na venda de produtos. O verde significa a juventude, esperança, calma, amigável, harmonia, responsabilidade. Possui personalidade receptiva, equilibrada e deve ser usada para datas românticas. O violeta significa prosperidade, nobreza, respeito, reflete personalidades que são criativas e inteligentes. A cor preta está associada a ideia de morte, luto ou terror, no entanto também se liga ao mistério e à fantasia. A cor possui um valor de certa sofisticação e luxo. Possui personalidade dramática, chique, forte, elegante e feminina. O branco refere-se à paz, a calma, a confiança, a limpeza, a expressividade. Traz a sensação de mudança. Personalidade calma,conservadora. A cor marrom é informal e está relacionada à humildade. Cor neutra que não transmite muita atenção. Personalidade bem-sucedida, confiável e segura. O cinza pode simbolizar o medo ou a depressão, mas também é a cor do refinamento, ligada à filosofia. Possui personalidade poderosa, autoritária e controladora. É ideal para ser usada em atividades criativas e reuniões de negócios. Modelagens As linhas verticais alongam e afinam o corpo. Para quem está acima do peso ou é baixinha, um modelo inteiro, sem corte na cintura, alonga a silhueta. As sobreposições podem disfarçar os quilos a mais. Os jabôs, por serem verticais, alongam o decote e valorizam o colo. Babados muito grandes devem ser evitados. Recortes verticais, especialmente em vestidos, casacos e paletós alongam a silhueta, dão um efeito emagrecedor. O decote V alonga o pescoço e o tronco e favorece as mais cheinhas. Para Pezzolo (2011, p.58) quem está acima do peso precisa evitar cintura marcada, decote canoa, pala horizontal, bainha arrematada por viés e também pregas, recortes, barrados e babados. Basta lembrar que todos viram linhas horizontais que visualmente contribuem para alargar a silhueta. Para disfarçar a barriga saliente, pode-se utilizar uma saia com leve drapê lateral, na altura dos quadris ou pareô com amarração lateral. Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/moda/reportagem/ta-na-moda/xadrez-como-usar-tipos-padronagens- 587383.shtml Dicas de vídeos sobre tendência: Tendência para o inverno 2014 https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oSiWEodoYlU Programa Fashionistando https://www.youtube.com/watch?v=8Xt26NyXpFU&feature=player_embedded Moda e linguagem A roupa é um signo que transmite muito mais do que um estilo. Ela transmite pensamentos, sentimentos que habitam o ser humano, no momento em que ele está usando-a. O look que você está usando hoje pode transmitir exatamente o que você quer dizer às pessoas que passam por você. A moda é o reflexo da sociedade por isso vive em constante transformação. Carrega em sua história momentos de exageros e de economia. Em muitos deles, o uso da roupa despertava atenção dos demais pelo excesso de adornos e panos. Quanto mais enfeitada e cheia de joias a mulher estava, mais rico era o seu marido. A estilista Gabriela Coco Chanel lançou um estilo que marcou a época e jamais foi esquecido. Enquanto as mulheres usavam espartilhos, chapéus decorados e muitas joias, ela investia em seu estilo masculinizado e simples. Um novo estilo sem excessos. https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oSiWEodoYlU https://www.youtube.com/watch?v=8Xt26NyXpFU&feature=player_embedded De acordo com Cidreira (2005, p.101): ...Certos da veracidade do ditado a primeira impressão é a que fica”, parisienses e londrinos desfilavam, em pleno período das Luzes, pelas ruas e café da cidade, trazendo em suas indumentárias preciosos indicadores do seu estatuto social. Ao que parece a sociedade encontrava-se totalmente delineada e ordenada , havendo divisões de papéis muito claras e definidas tendo a indústria da moda e sua consequente distribuição entre a população como fortes aliados. Algumas informações podem ser compreendidas em vários locais, representando a mesma mensagem. Cores escuras ainda representam o luto, a morte, enquanto a cruz vermelha pintada na porta de um carro representa uma ambulância. Profissionais da saúde trabalham com roupas brancas, assim como as cores das faixas em um quimono representam as fases que uma pessoa conquista ao longo de seu treino. Anel dourado do lado direito da mão representa uma pessoa noiva e do lado esquerdo uma pessoa casada. De acordo com Martine (1996, p.34) Terno, gravata e camisa branca são considerados um traje ocidental sóbrio para um homem. Usados quando de alguma cerimônia oficial significam conformidades aos costumes. Usados quando de um encontro com amigos com roupas mais descontraídas, podem significar distância ou disfarce. Existem pessoas que quando estão de bom humor, gostam de se maquiar, colocar acessórios e roupas chamativas, porém quando estão tristes ou com algum problema, vestem qualquer coisa e nem penteiam o cabelo. É uma forma de expressar o que ela sente naquele momento. Sem dizer nada, o simples fato de olhar para ela, você pode perceber que ela veste o que sente. A linguagem da moda pode ser identificada também em grupos. As pessoas que curtem rock gostam de usar camisetas de bandas, coturnos, muito jeans e maquiagens com tons escuros. É claro que isso não é uma regra, mas são características percebidas principalmente em eventos que existem várias pessoas com o mesmo estilo. A moda vem das ruas. E é essa maneira de se expressar que inspira os designers a criarem peças em que as pessoas se identifiquem e possam gostar. Com a mistura de estilos e de tendências, fica cada vez mais difícil de identificar a linguagem de um look. Todos querem buscar autenticidade sem estar fora dos padrões impostos pela sociedade. A moda é um reflexo mutável do que somos e dos tempos em que vivemos. As roupas revelam nossas prioridades, nossas aspirações, nosso liberalismo ou conservadorismo (Georgina O’hara Callan). Dica de leitura CASTILHO, Kathia. Moda e linguagem. 2. ed. São Paulo, SP: Anhembi Morumbi, 2009. 199 p. (Moda e comunicação.) Fonte: http://estilosamenterockiro.blogspot.com.br/2013/02/blog-post_7406.html Tendências de Moda O fato do desfile de moda apresentar características semelhantes em cores, estampas e tecidos não é mera coincidência. Antes de iniciar a criação de uma coleção, o designer faz uma pesquisa para saber o que estará na moda na próxima estação. É uma forma de estar em sintonia com as mudanças do mundo da moda que se relacionam não somente com as criações mas com o comportamento do ser humano. As chamadas tendências de moda são previsões e pesquisas realizadas por empresas ou mesmo pelos profissionais da moda para saber quais são os produtos do ciclo da moda. São pesquisas de consumo, análise de valores sociais, releituras, desejos dos consumidores e as mudanças na sociedade, além de consagração de ídolos, personagens, cores, formas, materiais. Apesar do grande desenvolvimento da moda brasileira, as pesquisas ainda são realizadas nas capitais mundiais que ditam a moda. Os caçadores de tendências http://estilosamenterockiro.blogspot.com.br/2013/02/blog-post_7406.html chamados de coolhunters conseguem saber o que o grupo ou a grande maioria das pessoas está desejando. As informações são apresentadas aos bureaux de estilo para que os profissionais possam trabalhar em seus produtos. É uma mistura de informações que são filtradas pelos designers para a hora da criação. Algumas empresas se especializaram em pesquisa de tendência para assim vender as informações para os profissionais da moda. Um exemplo de empresa que realiza este trabalho é a WGSN, que surgiu em 1998 como um serviço de pesquisa de tendências para as indústrias de moda e design, oferecendo tendências e análises para as maiores e mais influentes empresas do mundo. Hoje, a empresa é líder mundial em tendências de moda, com mais de 300 colaboradores nas áreas de editorial e design, em escritórios ao redor do mundo na Europa, Ásia, América do Norte e do Sul e Oriente Médio. Confira o site http://www.wgsn.com/br Algumas informações permanecem para outras estações ou até mesmo anos, outras têm um curto tempo. Dependendo da aceitação do mercado ela pode se tornar um estilo ou apenas um modismo. Para o inverno 2014, as tendências de moda se baseiam em calças modeladas; franjas no estilo western; bolsa saco; moletom chique; fendas; recortes e tiras nas peças; tons fechados, de cores mais frias e sóbrias; estampas florais; estampas de animais; uso do couro; figuras geométricas; jardineiras; pied de poule; tricô estilizado, boho e xadrez. Tendências para o outono/inverno2014 Fonte: http://vejario.abril.com.br/especial/tendencias-outono-inverno-2014-777323.shtml http://vejario.abril.com.br/especial/tendencias-outono-inverno-2014-777323.shtml A moda e a indústria Grandes absorvedoras de mão-de-obra, as indústrias têxtil e fabril estão entre as atividades mais antigas da humanidade, utilizam métodos e processos muito conhecidos e uma tecnologia de domínio mundial. A Produção de fibras, fiação, tecelagem, malharia, acabamento e confecção são os segmentos que englobam o complexo têxtil. Também podem ser considerados segmentos do setor agroindustrial, químico e bens de capital que são relacionados à matéria-prima e equipamentos. De acordo com Dwyer (2001, p.31) o consumo de têxteis no mundo está dividido, a grosso modo, na proporção de 50 % entre fibras sintéticas e artificiais e 50% de fibras naturais. Dentre as fibras sintéticas, a mais importante em termos de consumo é o poliéster, e o algodão no caso das fibras naturais. Os países asiáticos e alguns países em desenvolvimento são mais competitivos na produção de artigos de massa, que podem ser caracterizados como commodities, tecidos de índigo, tecidos crus de algodão e de rami, camisetas brancas ou de tecidos sintéticos e artificiais fabricados em plantas integradas, de grande capacidade de produção e baixos custos. A partir dos anos 50, 60 e 70, multiplicaram-se as texturas, cores, estilos e o consumidor tornou-se o foco principal, e adaptação das tendências de moda do exterior, teria que ser cada vez mais rápida. Com o desenvolvimento da tecnologia, as empresas possuem máquinas cada vez mais modernas facilitando as etapas da produção e acabamentos. É a busca pela eficiência produtiva. Fonte: http://www.valor.com.br/carreira/1103354/pesquisa-indica-medias-salariais-da-industria-da-moda http://www.valor.com.br/carreira/1103354/pesquisa-indica-medias-salariais-da-industria-da-moda Novidades e tecnologias O mundo da moda traz para o mercado cada vez mais informações, tanto para o desenvolvimento, quanto para a tecnologia, oferecendo maior qualidade, durabilidade e praticidade ao cliente. Calças jeans com diferentes lavações, blusas com passamanarias e bordados, apliques de vários tipos, novas fibras para o desenvolvimento de tecidos mais resistentes e mais confortáveis, e praticidade acima de tudo. A tecnologia têxtil lança novidades para todos os segmentos, buscando atender a demanda de um público que procura estar bem vestido, sem muito tempo a perder e que precisa estar confortável para aguentar um dia de trabalho. As empresas de uniformes buscam no mercado tecidos tecnológicos que possam oferecer conceitos, para garantir o bem estar do empregado no dia-a-dia. O site: http://www.polishop.com.br/is-bin/INTERSHOP.enfinity/eCS/Store/pt/- /BRC/ProduVisualizar (2006), mostra um tipo de tecido tecnológico utilizado para facilitar e ajudar na saúde das mulheres. O tecido Spandex pode ser utilizado para a fabricação de ternos, calças e saias. Shape Control foi pensado e projetado para agir nos pontos críticos e mais difíceis de modelar. As exclusivas tramas de modelagem instantânea, confeccionadas com microfios de Spandex*, levantam o bumbum, afinam a cintura, melhoram a postura e modelam coxas e quadris ao mesmo tempo. Além das faixas cruzadas de compressão confortável que firmam e modelam o corpo com total conforto, amenizando marcas de flacidez ou celulite. Ele não deixa marcas sob as roupas e possui o comprimento ideal para não deixar dobrinhas na região do abdômen superior. É o único que embeleza seu corpo e ainda permite que sua pele respire. Você pode passar o dia usandoShape Control sentindo-se bem e com tudo no lugar. De acordo com o site http://www.hering.com.br/Canais/glossario/ (2006): ELASTANO, FIO (SPANDEX): fibra artificial proveniente do poliuretano, mais conhecida comercialmente como LYCRA. Provém da família das fibras químicas que possuem a maior capacidade elástica existente. Seu espichamento é altíssimo o que confere a ele a capacidade de esticar e retornar ao seu estado inicial sem danificações. A Cia Hering utiliza a melhor lycra existente, proveniente de fornecedores como a Rhodia, por exemplo. O fio de spandex é muito utilizado em roupas que necessitem de movimentos livres (como nos artigos da linha ACTIVE WEAR) e uma alta transpiração, sendo que misturado com tecidos como o algodão, proporcionam conforto, elasticidade, boa transpiração e ótima resistência ao calor e ao frio. Outros tecidos tecnológicos surgem no mercado para oferecer qualidade, conforto, comodidade em relação à transpiração, manchas, fácil manuseio e fácil manutenção. O Oxford é um exemplo de tecido utilizado pelas empresas de uniforme para a produção de ternos, calças, camisas e saias. É um tecido de construção de tela sendo um fio tinto e um fio cru no entrelaçamento da trama e do urdume, deixando um aspecto na camisa de duas cores (sendo o fundo branco). Sua composição é 100% poliéster. O termo microfibra é concedido a fios sintéticos que são formados por filamentos extremamente finos. Estes filamentos podem ser 60 vezes mais finos que um fio de cabelo e 10.000 filamentos de microfibra podem pesar menos que 1 grama. Os artigos de malha produzidos com Microfibras possuem como características, o toque sedoso, vestem muito bem, encolhimento da peça extremamente baixo, alta resistência, baixo abarrotamento e bom isolamento quanto a vento e frio. As microfibras podem ser de poliéster, poliamida (nylon), acrílico ou viscose. O Suplex fibra DuPont Sudamerica S/A é indicado para tecidos esportivos, visto que alia as propriedades das malhas de algodão, confere maciez e flexibilidade a peças confeccionadas, em adição a durabilidade e resistência do nylon (poliamida). Devido ao sistema de texturização a ar, desenvolve um toque parecido com o do algodão, aliado a vantagens das fibras sintéticas. Tecido que proporciona conforto, resistência, caimento e possui uma secagem relativamente mais rápida que outros tecidos. O algodão/ Cotton constitui uma das principais fibras têxteis de produção, com comercialização e uso em larga escala mundial. No Brasil, é a principal fibra têxtil, tendo suas fontes de produção localizada nas regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste do país. As principais características para a produção de fios de algodão de boa qualidade são: o comprimento da fibra, e a resistência da fibra. O tricoline é um tecido de construção de tela com a leveza e a resistência do algodão penteado mercerizado, atende a um mercado cada vez mais sofisticado e exigente em tecidos leves, especialmente nos segmentos de camisaria. Os bordados estão fazendo parte da criação e desenvolvimento dos uniformes. Tanto para identificação, como para criar um diferencial. As formas tecnológicas de produção auxiliam na busca pelo diferencial e qualidades dos produtos. De acordo com Treptown (2005, p.152): Os bordados são traduzidos como programas que movimentam uma série de bastidores onde as peças são fixadas sob cabeçotes de costura, alimentados com linhas de diversas cores. Cada desenho resultará em um programa de sequência de cores (linhas) a serem bordadas e os movimentos que os bastidores executarão sobre os cabeçotes. A quantidade de cores em um desenho de bordado é limitada pela quantidade de agulhas disponíveis no cabeçote das máquinas de bordar. A ordenação das cores deve ser numerada para que o designer possa programar variantes de cores, conforme cada cor de fundo utilizado. Além da tecnologia desenvolvida para bordados em grandes empresas, o mercado traz as máquinas de bordados domésticas, que podem ser utilizadas por qualquer pessoa. A empresa Brother, encontrada no site www.brother.com.br, lança no mercado as máquinas de bordar, práticas e dinâmicas, elas podem ser facilmente utilizadas, dando um resultado diferenciado nas peças. A máquina PE150V dispõe de vários recursos, ideais parauma máquina de bordar doméstica, incluindo a praticidade e facilidade de uso que possibilitará bordar trabalhos de alta qualidade. O mercado de moda feminino e masculino O desejo do consumo, a variedade de produtos e a mudança no comportamento do ser humano tem transformado o mercado de moda em um dos mais rentáveis. As pessoas querem ser cada vez mais únicas dentro de um todo. Vale tudo na hora de ostentar. Segmentos básicos surgem a cada dia por conta da evolução do mercado e das culturas. O segmento masculino é o menos abrangente visto que os homens passaram muito tempo sem se dedicar ao seu guarda-roupa. Atualmente este conceito mudou e já se desenvolveram outros segmentos como vanguarda, ginástica, esportes radicais e fashion. O homem passou a se preocupar com a sazonalidade, tendências e as novidades do mercado. De acordo com Cobra (2007, p.23 e 24): A moda gera empregos porque é uma indústria, e como tal, obriga à renovação, ao consumo, e portanto a circulação de dinheiro. Quando um consumidor compra um terno, por exemplo, está movimentando a economia, atingindo um grande número de pessoas, desde o estilista até a faxineira da loja que comprou a roupa. O negócio de moda tangencia as áreas de criatividade, produção, administração e Marketing. Para fascinar e emocionar as pessoas vale-se de conhecimentos oriundos da psicologia e sociologia. Seu estudo portanto é uma atividade multidisciplinar envolvente e desafiadora. O mercado para adolescentes está em constante desenvolvimento. Os jovens estão começando a trabalhar mais cedo e adquirindo sua independência financeira, além do poder de escolha na hora da compra. O jeans é uma matéria-prima que se encaixa em diversos tipos de produtos voltados para diferentes faixas etárias. A sua produção e comercialização vem se intensificando na busca por novos materiais e lavagens. Uma busca para agregar valor às peças. De acordo com Dwyer e Feghali (2001, p.87) Especula-se que há um investimento médio de R$ 500 mil por ano para o desenvolvimento de uma nova calça jeans – do tecido à modelagem final. A renovação é constante. A evolução do jeans XX foi brutal: nenhuma outra roupa sofreu tantas mudanças e ganhou tanto valor simbólico. A lingerie também é uma peça em destaque no mercado. Ela deixou de ser apenas uma peça utilitária, para se transformar em artigo de desenho, ganhando estilo, tendência e novas modelagens. O biquíni e a moda surf seguem o mesmo caminho do sucesso. Por ser um país com belas praias e clima tropical, o Brasil produz hoje o que há de mais moderno e fashion no segmento de moda praia. A modelagem brasileira serve de referência para demais países. Marcas como Salinas e Água de Coco destacam-se no cenário mundial. O biquíni, entretanto, não foi inventado por um brasileiro, e sim por um francês em 1946, mas o “jeitinho brasileiro” conquistou as praias e piscinas do mundo inteiro. Seguindo a tendência de nossos quatro mil quilômetros de praias, a moda surfwear vem ganhando espaço e se aprimorando. O segmento surgiu nos anos 70 de uma forma artesanal e hoje já possui inúmeras marcas. Assim como os adolescentes, o público infantil está se tornando independente nas escolhas. Os pais que antes apenas levavam as crianças às lojas para provar as roupas, hoje já ouvem os pequenos decidindo o que vão levar. Os gostos variam da idade de dois a dez anos. Segundo Dwyer e Feghali (2001, p.92) nas classes mais abastadas, os pais tem aberto a carteira para comprar peças mais caras, aumentando o faturamento das empresas do setor. O volume de produção também vem subindo, fato que mostra um crescimento de vendas entre fabricantes de produtos mais populares. O mercado de acessórios tem grande importância no Brasil. Qualidade, design, matéria-prima natural e criatividade fazendo com que os produtos brasileiros tenham as portas abertas no exterior. É importante que o profissional que queira seguir esta área, busque uma especialização, afinal possui a mesma base de informação porém se diferencia na modelagem, manufatura, acabamento e outras técnicas. O consumidor está cada vez mais informado, mais exigente e com desejo de compra. Existem segmentos para todas as áreas. Basta você se especializar em uma delas e empreender. Nichos de mercado são formados por consumidores qualificados, ou seja, que são mais exigentes quanto ao conceito do produto e sua cadeia produtiva. Em entrevista ao site Epoch Times (http://www.epochtimes.com.br/), a consultoria de moda Geni Rodio explica que a moda é ampla, vai além do modelo da roupa e está estreitamente ligada à economia. “Eu costumo dizer muito isso, que é muito importante que a gente tenha uma visão mais ampla do modelinho da roupa, sobre o que vai usar e o que não usar, até porque o que vai usar e o que não vai usar está muito mais ligado a quanto ela [a roupa] vai custar, do que qualquer outra coisa”, disse Geni. Os segmentos alternativos como cama, mesa e banho também se adequaram a conceitos e tendências. Marcas de Moda Conheça algumas importantes marcas do mundo da moda Louis Vuitton - É uma marca francesa, especializada na produção de malas de viagem e bolsas luxuosas. Foi fundada em 1854 por Louis Vuitton, e é uma das empresas da holding LVMH, sediada em Paris, França. Além de bolsas e malas, também produz sapatos, acessórios, vestuário, relógios, etc. Confira o site: http://www.louisvuitton.com.br/front/#/por_BR/Louis-Vuitton Fotos: Campanhas da Louis Vuitton / Divulgação. Hermès - Marca de luxo francesa, fundada por Thierry Hermès em 1837. Iniciou produzindo artigos em couro para montaria, e depois passou a produzir produtos de luxo. Ficou mundialmente famosa pela cor laranja e por seus lenços de seda com http://www.louisvuitton.com.br/front/%23/por_BR/Louis-Vuitton motivos eqüestres. Outro produto famoso da marca foi a bolsa de couro, em forma de trapézio, chamada "Kelly". Esta bolsa foi uma homenagem da marca à princesa de Mônaco Grace Kelly, que jamais se separava de sua bolsa HERMÈS. Confira o site: http://www.hermes.com/index_br.html Gucci – É uma marca italiana, criada em Florença por Gauccio Gucci, em 1921. Seus principais produtos são roupas, sapatos, bolsas e acessórios de luxo. A marca Gucci é recordista mundial de vendas italianas. Confira o site: http://www.gucci.com/us/home Chanel - Marca parisiense sofisticada, responsável por grande parte das principais mudanças na moda, que aconteceram no século XX. Foi fundada na França, em 1909, pela estilista Gabrielle Bonheur Chanel, mais conhecida como Coco Chanel. A marca é símbolo de elegância, e seus principais produtos são roupas, bolsas, sapatos, perfumes, maquiagems, etc. Confira o site: http://www.chanel.com/pt_BR/ Fonte: http://chicstyle.me/tag/chanel/ Cartier - Fundada por Louis-François Cartier, em 1847, na França, é uma das mais antigas joalherias do mundo, consumida pela realeza, estrelas do cinema e os milionários. A Marca possui uma reputação invejável por produzir e criar apenas joias, relógios e acessórios da mais alta qualidade. A marca, que segue fielmente a filosofia “Inovar sem perder a classe, transformar com bom gosto e ser a vanguarda da criação com a audácia da excelência”, é sinônimo de luxo desde que foi lançada. Confira o site: http://www.cartier.com.br/ http://www.hermes.com/index_br.html http://www.gucci.com/us/home http://www.chanel.com/pt_BR/ http://chicstyle.me/tag/chanel/ http://www.cartier.com.br/ Prada - É uma marca italiana, que foi fundada por Mario Prada e seu irmão Martino, em 1913 na cidade de Milão. A marca é considerada um símbolo de sofistacação e luxo no mundo inteiro. Seus principais produtos são bolsas, roupas, perfumes e sapatos de luxo. Confira o site: http://www.prada.com/en?cc=US Christian Louboutin - o famoso sapato com solado vermelho é marga registrada de um dos um dos maiores designers de sapatos, o francês Christian Louboutin.
Compartilhar