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Desafio Senhor João é um fazendeiro do Rio Grande do Sul, cuja principal fonte de renda é o plantio de milho. Há alguns meses ele tem notado que sua plantação está sofrendo danos devido a uma espécie de javali que apareceu na região. Ele precisa resolver esse problema, antes que toda sua plantação seja destruída. Venha conhecer a história dele! Você, como gestor da Unidade de Conservação (UC), tem o desafio de indicar estudos que possam auxiliar no entendimento da problemática, e orientar o senhor João, pensando com respeito na população de javalis. Sua resposta Por ser uma grave ameaça à conservação da biodiversidade brasileira e por causar prejuízos econômicos, o controle da população de javalis é urgente. Contudo, a caça só é permitida quando uma superpopulação de porcos selvagens é identificada em alguma área. O ideal é usar barreiras físicas, como cercas com telas de arames, que precisam ser altas, proximamente com altura de 1,80 metros, bem robustas e com um fio de arame de pelo menos 12 milímetros de diâmetro. Na parte inferior, é recomendado enterrar as cercas acerca de 30 a 40 centímetro de profundidade para evitar que os animais passem por baixo”. “Outra experiência interessante é o uso de cercas elétricas, que têm sido usadas em algumas regiões do país com bastante sucesso. Na parte da pecuária, no Rio Grande do Sul, onde ocorre predação de cordeiros com muita frequência, há uma experiência muito rica com o uso de cães pastores da raça maremano, com excelentes resultados, já que essa raça ajuda a manter os javalis longes das criações”, diz Virginia. Padrão de resposta esperado Como gestor da Unidade de Conservação (UC), orientaria o seu João para que ele se inscrevesse previamente no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras dos Recursos Ambientais e seguisse o estabelecido pela Instrução Normativa Ibama nº 3, de 31 de janeiro de 2013. A caça pode ser realizada por meio de arma de fogo devidamente registrada ou de armadilhas que não maltratem a caça. Não é permitido o comércio da espécie nem de produtos e objetivos derivados dela. Como indicação de estudos que possam auxiliar no entendimento da problemática, com respeito à população de javalis, é comum os pesquisadores utilizarem diferentes estratégias metodológicas para o monitoramento populacional. Entre elas, destacam-se os transectos lineares, captura - marcação - recaptura, busca de fezes e pegadas, bem como a análise de qualquer outro tipo de vestígio deixado pelos animais. Contudo, essas espécies são esquivas, de difícil observação sob condições naturais, o que dificulta a ação dos pesquisadores que aplicam estes métodos.
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