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ANATOMIA E FISIOLOGIA VEGETAL - AULA 7

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1. O que significa dizer que os feixes vasculares das Eudicotiledôneas são abertos?
RESPOSTA: 
Significa que o procâmbio vai se diferenciar em câmbio vascular e originar xilema e floema secundários no início do crescimento secundário.
2. Analise as figuras a seguir de cortes transversais de amostras de órgãos vegetais e marque a resposta correta.
a) As duas amostras podem pertencer à mesma planta porque A é um caule primário de Monocotiledônea e B é um caule secundário de Monocotiledônea;
b) As duas amostras podem pertencer à mesma planta porque A é um caule primário de Eudicotiledônea e B é uma raiz secundária de Eudicotiledônea;
c) As amostras A e B pertencem a plantas diferentes, porque A é um caule primário de Monocotiledônea e B é uma raiz primária de Eudicotiledônea;
d) As amostras A e B pertencem a plantas diferentes porque A é um caule primário de Monocotiledônea e B é uma raiz secundária de Eudicotiledônea;
e) As amostras A e B pertencem a plantas diferentes porque A é um caule primário de Eudicotiledônea e B é uma raiz secundária de Monocotiledônea.
RESPOSTA: 
D) As amostras A e B pertencem a plantas diferentes porque A é um caule primário de Monocotiledônea e B é uma raiz secundária de Eudicotiledônea;
3. Como podemos diferenciar anatomicamente um caule primário de Eudicotiledônea de uma raiz primária de Monocotiledônea, se ambos se caracterizam pela presença de medula parenquimática.
RESPOSTA: 
Embora ambos tenham a medula parenquimática, nos caules primários de Eudicotiledônea, xilema e floema estão organizados em feixes vasculares, enquanto, nas raízes primárias de Monocotiledôneas, o xilema forma raios intercalados com porções do floema. Além disso, no caule primário, o protoxilema está voltado para dentro (endarco), enquanto, na raiz, o protoxilema está voltado para o periciclo (exarco).
4. Assim como as Magnoliídeas, Eudicotiledôneas e Gimnospermas, as Monocotiledôneas também possuem espessamento caulinar, mas não formam lenho de reação. Explique por que o lenho de reação não é observado em Monocotiledôneas.
 RESPOSTA: 
A formação do lenho de reação não é observada em Monocotiledôneas porque este grupo de plantas não possui câmbio vascular e nem lenho para promover a formação de lenho de reação.
5. O que é o meristema de espessamento secundário e em que grupo de plantas ele ocorre?
a) É o meristema que causa o espessamento no corpo das Angiospermas;
b) É o meristema que causa espessamento nas Gimnospermas;
c) É o meristema que causa o espessamento nas Monocotiledôneas;
d) É o meristema que causa o espessamento nas Eudicotiledôneas;
e) É o meristema que causa o espessamento em Angiospermas e Gimnospermas.
RESPOSTA: 
c) É o meristema que causa o espessamento nas Monocotiledôneas;
6. O que diferencia o espessamento do caule de uma Eudicotiledônea, como a mangueira, do espessamento do caule de uma Monocotiledônea, como a palmeira?
RESPOSTA: Nas Eudicotiledôneas, como a mangueira, o espessamento do caule ocorre pela ação da formação de um câmbio vascular, originando xilema e floema secundários por toda a vida da planta. Nas Monocotiledôneas, como as palmeiras, não há formação de câmbio vascular, mas de um meristema de espessamento secundário, que vai produzir tecido parenquimático fundamental e feixes vasculares, mantendo, portanto, as características de tecidos primários.
7. O movimento dos caules volúveis e gavinhas que se enroscam em caules ou outros suportes tem a ação da auxina para alongamento das células. Essas plantas possuem um hábito lianescente, que lhes permite escalar o suporte e alcançar a copa das árvores para obtenção de luz. Este movimento de envolver o suporte, seja pelo caule ou pelas gavinhas é desencadeado pelo:
a) Tigmotropismo;
b) Tigmonastismo;
c) Fotonastismo;
d) Fototropismo;
e) Geotropismo.
RESPOSTA: 
a) Tigmotropismo;
8. Explique, usando detalhes fisiológicos, por que as árvores ou arbustos podados não mantêm o formato da poda e precisamos podar sempre para manter os contornos que queremos.
RESPOSTA: Os ápices dos caules produzem auxina. Neles, fica a maior concentração de auxina e baixa concentração de citocinina. Esta elevada concentração de auxina inibe o desenvolvimento das gemas abaixo do ápice, denominada dominância apical. Na medida em que cortamos os ápices durante as podas, quebramos a dominância apical e baixamos a concentração de auxina, elevando a concentração de citocinina. Isso faz com que as gemas que estavam dormentes se desenvolvam em novos ramos, surgindo novas gemas apicais.

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