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Células Tronco e Clonagem Comparação entre células-tronco embrionárias e de adulto a. Características comuns a células-tronco embrionárias e do adulto ↣ Possuem capacidade de autorrenovação e de dar origem a células especializadas. ↣ Os cientistas usam técnicas similares para marcar e monitorar a expressão de certos genes a fim de identificá-las. ↣ São capazes de proliferar e de se especializar quando transplantadas para animais cujo sistema imunológico foi suprimido. b. Diferenças entre células-tronco embrionárias e de adulto ↣ A principal diferença está na origem; os cientistas acreditam que as embrionárias existam apenas nos embriões e que as adultas estão presentes em diversos tipos de tecidos do corpo humano. ↣ As embrionárias são pluripotentes, ou seja, podem dar origem a tecidos provenientes dos três folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderme). Ainda não se sabe se as adultas possuem a mesma capacidade. ↣ Em laboratório, as embrionárias podem se multiplicar por muitas gerações sem que haja diferenciação; já as adultas, sofrem diferenciação. ↣ As embrionárias, quando injetadas em cobaia cujo sistema imunológico foi suprimido, geram teratomas (mistura de diferentes tipos celulares). O mesmo resultado não é observado com as adultas. ↣ Existem três principais tipos de células-tronco: as embrionárias e as adultas, que são encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical, oriundas de fontes naturais e; as pluripotentes induzidas, que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007. ↣ As células pluripotentes, ou embrionárias, são assim chamadas por possuir a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula adulta. Elas são encontradas no embrião, apenas quando este se encontra no estágio de blastocisto (4 a 5 dias após a fecundação). ↣ Massa Celular Interna: massa de células que chamamos de células-tronco embrionárias. ↣ Em uma fase posterior ao embrião de 5 dias, ele já apresenta estruturas mais complexas como coração e sistema nervoso em desenvolvimento, ou seja, as suas células já se especializaram e não podem mais ser consideradas células-troncos. ↣ A Objeção reside muito no fato de que como o embrião precisa ser destruído para as retiradas das ct, ativistas contrários ao aborto a questionam já que uma forma de vida estaria sendo morta. O corpo humano possui, aproximadamente, 216 tipos diferentes de células e as células-tronco embrionárias podem se transformar em qualquer uma delas. ↣ Na fase adulta, as células-tronco encontram- se, principalmente, na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, mas cada órgão do nosso corpo possui um pouco de células-tronco para poder renovar as células ao longo da nossa vida. Elas podem se dividir para gerar uma célula nova ou outra diferenciada. ↣ As células-tronco adultas são chamadas de multipotentes por serem menos versáteis que as embrionárias. Por exemplo, as células extraídas de medula não se diferenciam em neurônios. Estas já são utilizadas hoje em terapias experimentais no tratamento de leucemias, doenças de Chagas, diabetes e anemia falciforme. ↣ As primeiras células-tronco humanas induzidas foram produzidas em 2007, a partir da pele. Nathalia de Tarso ↣ E tem sido daí que são retiradas as células para reprogramação, mesmo que teoricamente, qualquer tecido do corpo possa ser reprogramado. O processo de reprogramação se dá através da inserção de um vírus contendo 4 genes. ↣ Estes genes se inserem no DNA da célula adulta, como, por exemplo, uma da pele, e reprogramam o código genético. ↣ Com este novo programa, as células voltam ao estágio de uma célula-tronco embrionária e possuem características de autorrenovação e capacidade de se diferenciarem em qualquer tecido. ↣ Estas células são chamadas de células-tronco de pluripotência induzida ou pela sigla iPS (do inglês induced pluripotent stem cells). ↣ A grande contribuição da clonagem da Dolly foi justamente a descoberta que uma célula somática de mamífero, já diferenciada, poderia ser reprogramada ao estágio inicial e voltar a ser totipotente. ↣ Os cientistas escoceses realizaram isso ao transferirem o núcleo de uma célula somática da glândula mamária de uma ovelha para um óvulo anucleado — quer dizer, de onde tinham retirado o núcleo. ↣ Surpreendentemente, o óvulo começou a comportar-se como um óvulo recém-fecundado por um espermatozóide. ↣ Essas células são chamadas de células- tronco totipotentes e podem formar qualquer célula imaginável, incluindo tecidos extraembrionários, como é o caso da placenta. ↣ Entretanto, nem todas as células são totipotentes, sendo essa característica exclusiva do zigoto e das células formadas até a fase de mórula. ↣ Existem ainda células-tronco chamadas de pluripotentes. Esse grupo, diferentemente das células totipotentes, não pode originar tecidos extraembrionários e possui a capacidade apenas de gerar as células dos folhetos embrionários, ou seja, do ectoderma, mesoderma e endoderma. ↣ Vale lembrar que esses folhetos são os primórdios de todos os tecidos e órgãos do nosso corpo. ↣ Como exemplo de células pluripotentes, podemos citar as células-tronco embrionárias, que são encontradas na massa interna do blastocisto. Vale destacar que, atualmente, existem técnicas que podem tornar células diferenciadas em células pluripotentes. ↣ Esse grupo, por sua vez, recebe o nome de células-tronco de pluripotência induzida. ↣ Por fim, temos as células-tronco multipotentes, que, diferentemente das demais, podem diferenciar-se em apenas alguns tipos celulares. Esse tipo de célula é encontrado mais facilmente no nosso corpo e é responsável pela renovação de certos órgãos. Como principal exemplo, podemos citar as células da medula óssea. Referencias Módulo 04 - Genética e Biologia Molecular. e- Disciplinas USP. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id =2438573&chapterid=20694. Nathalia de Tarso https://alunosonline.uol.com.br/biologia/segmentacao.html https://alunosonline.uol.com.br/biologia/segmentacao.html https://alunosonline.uol.com.br/biologia/medula-ossea.html https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2438573&chapterid=20694 https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2438573&chapterid=20694
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