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Estudos de Caso
1. O Caso Susana Silva
O Sr. E a Sra. Silva possuíam um sítio na Ilha do Sossego, em São João da Barra. Eles eram ambos descendentes de holandeses que vieram ao Brasil no século 17, e cujo navio naufragou naquela costa. Eram parentes distantes, uma vez que casamentos consangüíneos são comuns naquela comunidade. Tiveram cinco filhos até o momento do relato deste caso, três meninas e dois meninos. A filha mais nova, Susana, tinha 10 meses quando desenvolveu uma gripe, que durou duas semanas. Após 14 dias da infecção no trato respiratório superior, apresentou uma febre de 41.7 oC. Quadros de convulsão levaram à mãe a procurar o hospital mais próximo, mas a bebê morreu a caminho deste. Culturas de sangue pós mortem foram realizadas, assim como da sua garganta e também do líquido cérebro-espinhal. Todas foram positivas para Haemophilus influenzae, tipo b. Durante a autópsia, verificou-se que a Susana não possuía baço.
Neste período, a irmã de Susana, Beth, de três anos de idade também apresentou febre de 38.9 oC, e reclamava de dor de ouvido. No exame físico, nenhuma alteração ou anormalidade aparente foram detectadas. A contagem de leucócitos era de 28.500 células/μl, bastante elevada. Culturas das secreções do nariz e garganta e do sangue deram positivas para Haemophilus influenzae. Ela foi
submetida a tratamento de 10 dias com ampicilina intravenosa, após o que foi liberada para retornar à sua casa, com as culturas negativadas. Porém, no ano que se seguiu, voltou ao pediatra por três vezes, com otite média, pneumonia e mastoidite (inflamação do osso mastóide, atrás da orelha).
David, o irmão mais velho de Susana, de 5 anos, havia sido admitido no hospital com 21 meses de idade com meningite causada por Streptococcus pneumoniae. Ele respondeu bem ao antibiótico, e foi liberado. Outra ocorrência de pneumonia pelo mesmo agente foi verificada aos 27 meses de idade, que novamente respondeu ao tratamento com antibióticos. Aos três anos teve pneumonia, e quando da morte da irmã estava bem.
Duas outras crianças dos Silva, uma garota de oito anos e uma menino recém nascido estavam saudáveis.
Todas as crianças dos Silva receberam as imunizações de acordo com o calendário vacinal do ministério da Saúde, para tétano, difiteria e coqueluche, que são as três doenças potencialmente fatais causadas por toxinas bacterianas. Testes sorológicos de aglutinação foram realizados para verificar a presença de anticorpos para estes e outros imunógenos. Amostras do sangue de Beth e de David foram positivos pra hemaglutinação (a agregação de células sanguíneas, formando um botão no fundo da placa de teste) quando as hemácias estavam recobertas de toxina tetânica, em uma diluição de 1:32, para ambos. Títulos similares foram encontrados para a irmã mais velha, Catarina. Todas as três crianças receberam a vacina contra tifo subcutâneamente e quatro semanas mais tarde amostras de soro foram testadas para a habilidade de aglutinar Salmonella typhosa inativada. Os resultados indicaram uma resposta imune normal. David apresentou um título de aglutinação de 1:16 e Beth e Catarina de 1:32.
As crianças foram então injetadas com 1 ml de uma suspensão de 25% de eritrócitos de carneiro via intravenosa. David tinha um título de 1:4 de anticorpos hemaglutinantes para eritrócitos de carneiro antes da inoculação. Quando testado 2 e 4 semanas após a inoculação não houve um aumento deste título. Beth tinha um título inicial de 1:32 que após a imunização também não aumentou. Já Catarina, que possuía um título de 1:32 antes da inoculação, passou a apresentar um título de 1:256.
Todas as crianças e seus pais foram então injetadas intravenosamente com ouro coloidal radioativo (Au198), que é endocitado pelas células reticuloendoteliais do fígado e do baço após 15 minutos de
injeção. Depois deste período, foi feito um exame de cintilografia do abdome, e o padrão de cintilação revelou que David e Beth não possuíam baço!
Esplenectomia: Após a retirada do baço, no entanto, alguns cuidados devem ser tomados. A capacidade de defesa do organismo para alguns tipos de microorganismos estará reduzida, com risco de infecções sérias
(principalmente por pneumococos, meningococos e H influenzae) até que o organismo consiga recuperar adequadamente o sistema imunológico. Assim, recomenda-se a aplicação (entre 2 semanas antes e 2 semanas após a cirurgia) de vacina polivalente contra pneumococos e vacina conjugada para H influenzae tipo B e meningococo tipo C. A vacina para pneumococos deve ser repetida a cada 5 anos (ou em intervalos menores em portadores de anemia falciforme ou doenças linfoproliferativas).
Questões
1. Porque David e Beth apresentaram uma resposta normal à vacina tifóide e não aos eritrócitos de carneiro? Pois eles nao possuem baço, onde há apresentação de anigeno, ativação e prolferação, reconhecimento do eritrocito de carneiro 
1. Qual a estrutura do baço e quais as interações que lá se dão? Compare com a estrutura e interações ocorridas no linfonodo. 
1. Por que em adultos a remoção do baço não é de prognóstico tão severo? 
1. Mãe de recém-nascido referia ter lido que o leite industrializado apresenta os mesmos constituintes que o materno, estando em dúvida quanto à amamentação.
Questão
1. Descreva argumentos que poderiam ser utilizados no atendimento a esta mãe.
1. Menino de 3 anos apresentava quadro de diarreia e febre baixa há 24 horas. A mãe relacionava o aparecimento do quadro com ingestão de alimento suspeito de contaminação. Ao exame físico, apresentava desidratação leve.
Evolução: Foram orientadas reidratação oral e dieta alimentar, com desaparecimento da desidratação após algumas horas, melhora do quadro de diarreia e remissão total do quadro após três dias.
Questão
2. Por que há aumento do número de evacuações numa diarreia aguda? É indicada a utilização de medicamentos que diminuam o peristaltismo intestinal?
1. Paciente com 12 anos, do gênero masculino, referia aumento do número de evacuações e náuseas há dois dias e cefaleia há 15 dias. Relatava uso de antibiótico oral há quatro dias, após diagnóstico de sinusite. O exame físico mostrou secreção purulenta na retrofaringe, sem outras alterações aparentes.
Evolução: Foi mantida a antibioticoterapia e foram introduzidas medidas para reposição da flora intestinal. Comercialmente, existem produtos de diferentes indústrias que podem atuar como probióticos, quando em condições ideais: Lactipam®, Floratil®, Leiba®, Lactobacillus caseii®, Bio Fibras Light Batavo®, Leite Fermentado Parmalat®, Active Nestlé e Yakult®. Houve melhora do quadro diarreico após quatro dias, mesmo na presença de antibioticoterapia.
Questões
3. Por que durante a administração de antibióticos orais muitas vezes são utilizados elementos para repor a flora bacteriana normal do intestino? 
3. Cite um exame laboratorial da resposta imunológica inata que auxilia na pesquisa de processo infeccioso. 
3. Em caso de febre, seria correta a prescrição indiscriminada de antipiréticos a cada 4 ou 6 horas?

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