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MODELO MULTICAUSAL

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE-CCS
GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
EPIDEMIOLOGIA 
DOCENTE: Fernando Vigília Albuquerque de Oliveira 
DISCENTE: Emily Silva dos Santos
Pensar sobre a doença deve se levar em consideração todas as suas dimensões. Dessa forma, o modelo multicausal incorpora vários fatores que influenciam no processo saúde-doença. Os fatores incorporados são socioeconômicos, culturais, sociopolítico entre outros, e estabelecem as formas de adoecimento com as condições de trabalho ou condições de vida (moradia, saneamento básico entre outros). Assim, a complexidade do processo saúde-doença é resultante das interações entre esses fatores.
No que se refere aos fatores sociais, considera-se a doença como decorrente dos processos sociais, que têm o seu crescimento devido ao ambiente desfavorável. Nos socioeconômicos os indivíduos provenientes dos grupos menos favorecidos são percebidos como mais propensos a adquirir doenças graves e ainda observa-se uma alta taxa de mortalidade infantil. Assim, o processo saúde-doença pode ser compreendido como um processo biopsicossocial.
Ao analisar os fatores sociopolíticos, leva-se em consideração as condições de pré-patogênese no nível social, por exemplo, a decisão política, valorização da cidadania entre outros. Os fatores socioculturais, decorrem de um padrão externo comportamental, que acaba tendo influência na difusão de doenças. Dentre os fatores psicossocial encontra-se a marginalidade, ausência de relações estáveis entre outros, que acabam tendo influência sobre a saúde mental do indivíduo.
Em relação aos fatores ambientais, os agressores ambientais tem contato direto com o agente suscetível e podem ser inseridos quando presentes no ambiente de maneira habitual, alterações nos hábitos e maneira de viver ou em situações anormais como por exemplo, desastres naturais. Fatores genéticos também determinam a suscetibilidade dos indivíduos a doenças, quando expostos a um fator patogênico, desenvolvendo ou não a enfermidade. 
No que se refere ao Brasil, o país é exemplo da polarização epidemiológica, no qual tem elevadas taxas de mortalidade e morbidade decorrentes de doenças crônicas degenerativas e alta incidência de doenças infecciosas e parasitárias. O país ainda apresenta níveis diferenciados de transição entre grupos sociais distintos. 
Ademais, compreende-se que a eclosão da doença é dependente da estruturação de todos esses fatores, assim, observa-se que quanto mais estruturados estão os fatores, maior é o estímulo patológico.

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