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APOSTILA_DESENHO

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AAPPOOSSTTIILLAA PPAARRAA AA DDIISSCCIIPPLLIINNAA 
DDeesseennhhoo TTééccnniiccoo 
 
 
CCUURRSSOO 
TTééccnniiccoo eemm AAuuttoommaaççããoo ee 
MMeeccâânniiccaa IInndduussttrriiaall 
 
 
 
 
Professor 
Flávio Magno 
 
 
 
 
 
1ª edição 
2º semestre de 2011
 
 
Automação e Mecânica Industrial [2] 
Índice 
 
11.. IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO ................................................................................................ 6 
22.. FFIIGGUURRAASS PPLLAANNAASS ........................................................................................ 8 
2.1. LINHAS ........................................................................................................................... 8 
2.2. ÂNGULOS ...................................................................................................................... 8 
2.3. BISSETRIZ ..................................................................................................................... 9 
2.4. MEDIATRIZ .................................................................................................................... 9 
2.5. POLÍGONOS .................................................................................................................. 9 
2.6. TRIÂNGULOS ................................................................................................................ 9 
2.7. QUADRILÁTEROS....................................................................................................... 10 
2.8. POLÍGONOS REGULARES ........................................................................................ 10 
2.9. CÍRCULOS ................................................................................................................... 10 
2.10. CIRCUNFERÊNCIAS ................................................................................................... 10 
2.11. DIAGONAIS .................................................................................................................. 11 
2.12. ALTURAS DE FIGURAS PLANAS .............................................................................. 11 
33.. SSÓÓLLIIDDOOSS GGEEOOMMÉÉTTRRIICCOOSS .......................................................................... 12 
44.. UUSSOO DDOOSS IINNSSTTRRUUMMEENNTTOOSS ........................................................................ 13 
55.. CCAALLIIGGRRAAFFIIAA TTÉÉCCNNIICCAA ............................................................................... 14 
5.1. NORMA NBR 8402....................................................................................................... 14 
5.2. SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES .................................................................................. 16 
66.. FFOORRMMAATTOOSS .................................................................................................. 18 
6.1. NORMA NBR 10068..................................................................................................... 18 
6.1.1. DIMENSÕES DA LEGENDA ................................................................................. 18 
6.1.2. MARGEM E QUADRO ........................................................................................... 19 
6.1.3. DOBRAMENTO DE FOLHAS ............................................................................... 20 
77.. LLEEGGEENNDDAASS .................................................................................................. 21 
88.. LLIINNHHAASS CCOONNVVEENNCCIIOONNAAIISS .......................................................................... 23 
8.1. NORMA NBR 8403....................................................................................................... 23 
8.1.1. LARGURA DAS LINHAS ...................................................................................... 23 
8.1.2. ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS ........................................................................ 23 
8.1.3. TIPOS DE LINHAS ................................................................................................ 24 
8.1.4. TERMINAÇÃO DAS LINHAS DE CHAMADAS .................................................... 25 
8.2. TIPOS E EMPREGOS .................................................................................................. 25 
8.2.1. LINHAS PARA ARESTAS E CONTORNOS VISÍVEIS ........................................ 25 
8.2.2. LINHAS PARA ARESTAS E CONTORNOS NÃO VISÍVEIS ............................... 25 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [3] 
8.2.3. LINHAS DE CENTRO E EIXO DE SIMETRIA ...................................................... 26 
8.2.4. LINHAS DE COTA ................................................................................................. 26 
8.2.5. LINHAS DE CHAMADA OU EXTENSÃO ............................................................. 26 
8.2.6. LINHAS DE CORTE .............................................................................................. 27 
8.2.7. LINHAS PARA HACHURAS ................................................................................. 27 
8.2.8. LINHAS DE RUPTURAS ....................................................................................... 27 
8.2.9. LINHAS PARA REPRESENTAÇÕES SIMPLIFICADAS ...................................... 28 
9. GEOMETRIA DESCRITIVA .......................................................................... 29 
9.1. PONTO DE VISTA........................................................................................................ 29 
9.2. PROJEÇÃO ORTOGONAL EM TRÊS PLANOS ........................................................ 29 
9.2.1. PROJEÇÃO DE UM PONTO ................................................................................. 29 
9.2.2. PROJEÇÃO DE UM SEGMENTO DE RETA ........................................................ 30 
9.2.3. PROJEÇÃO DE UMA FIGURA PLANA ................................................................ 30 
9.2.4. PROJEÇÃO DE UM SÓLIDO ................................................................................ 30 
10. DIEDROS ...................................................................................................... 33 
1111.. PPRROOJJEEÇÇÃÃOO OORRTTOOGGOONNAALL NNOO 11OO DDIIEEDDRROO ................................................ 34 
11.1. PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA DO PRISMA RETANGULAR ...................................... 35 
11.1.1. VISTA FRONTAL ................................................................................................... 35 
11.1.2. VISTA SUPERIOR ................................................................................................. 36 
11.1.3. VISTA LATERAL ................................................................................................... 37 
11.2. REBATIMENTO DOS PLANOS DE PROJEÇÃO ....................................................... 38 
11.3. PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA DE MODELOS ............................................................ 41 
1122.. PPRROOJJEEÇÇÃÃOO OORRTTOOGGOONNAALL NNOO 33ºº DDIIEEDDRROO ................................................ 44 
1133.. CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDOOSS DDEESSEENNHHOOSS ........................................................... 46 
13.1. ESBOÇO ...................................................................................................................... 46 
13.2. DESENHO DE CONJUNTO ......................................................................................... 47 
13.3. DESENHO DE COMPONENTE ................................................................................... 47 
1144.. PPEERRSSPPEECCTTIIVVAA ............................................................................................. 48 
14.1. PERSPECTIVA ISOMÉTRICA ..................................................................................... 48 
14.1.1. PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DE CIRCUNFERÊNCIAS E DE ARCOS DE 
CIRCUNFERÊNCIA ...............................................................................................50 
14.1.2. LINHAS NÃO ISOMÉTRICAS ............................................................................... 51 
14.2. PERSPECTIVA CAVALEIRA ...................................................................................... 51 
1155.. EESSCCAALLAASS ..................................................................................................... 53 
15.1. TIPOS E EMPREGOS .................................................................................................. 53 
15.2. ESCALAS USUAIS ...................................................................................................... 53 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [4] 
1166.. SSUUPPRREESSSSÃÃOO DDEE VVIISSTTAASS ............................................................................ 56 
16.1. SINAIS CONVENCIONAIS .......................................................................................... 58 
16.1.1. SINAL INDICATIVO DE DIÂMETRO - φ .............................................................. 58 
16.1.2. SINAL INDICATIVO DE QUADRADO - ................................................................ 59 
16.1.3. DIAGONAIS CRUZADAS ...................................................................................... 59 
16.1.4. SINAIS CONVENCIONAIS INDICATIVOS DE PERFILADOS ............................. 60 
1177.. CCOOTTAAGGEEMM EEMM DDEESSEENNHHOO TTÉÉCCNNIICCOO .......................................................... 61 
17.1. NORMA NBR 10126..................................................................................................... 61 
17.1.1. APLICAÇÃO .......................................................................................................... 61 
17.1.2. MÉTODO DE EXECUÇÃO .................................................................................... 62 
17.1.3. LIMITE DA LINHA DE COTA ................................................................................ 64 
17.1.4. APRESENTAÇÃO DA COTAGEM ....................................................................... 66 
17.1.5. DISPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO DA COTAGEM ............................................ 70 
17.1.6. INDICAÇÕES ESPECIAIS..................................................................................... 73 
17.1.7. ELEMENTOS REPETIDOS ................................................................................... 75 
17.1.8. CHANFROS E ESCAREADOS ............................................................................. 76 
17.1.9. OUTRAS INDICAÇÕES ......................................................................................... 76 
1188.. CCOORRTTEESS ....................................................................................................... 79 
18.1. INTERPRETAÇÃO DO CORTE ................................................................................... 79 
18.2. NORMA NBR 12298..................................................................................................... 82 
18.3. ALGUMAS REGRAS SOBRE OS CORTES ............................................................... 84 
18.4. CORTE TOTAL ............................................................................................................ 85 
18.4.1. CORTE TOTAL LONGITUDINAL ......................................................................... 85 
18.4.2. CORTE TOTAL HORIZONTAL ............................................................................. 86 
18.4.3. CORTE TOTAL TRANSVERSAL .......................................................................... 87 
18.5. CORTE EM DESVIO .................................................................................................... 88 
18.6. MEIO CORTE ............................................................................................................... 89 
18.7. CORTE PARCIAL ........................................................................................................ 89 
18.8. CORTE REBATIDO...................................................................................................... 90 
18.9. SUPERFÍCIES FINAS EM CORTE .............................................................................. 90 
18.10. OMISSÃO DE CORTE ........................................................................................... 91 
18.11. SEÇÕES................................................................................................................. 93 
18.11.1. SEÇÃO TRAÇADA SOBRE A PRÓPRIA VISTA ........................................ 93 
18.11.2. SEÇÕES TRAÇADAS FORA DAS VISTAS ................................................ 94 
18.12. RUPTURAS ........................................................................................................... 94 
1199.. RROOTTAAÇÇÃÃOO DDEE DDEETTAALLHHEESS OOBBLLÍÍQQUUOOSS ...................................................... 96 
2200.. VVIISSTTAASS AAUUXXIILLIIAARREESS................................................................................... 98 
20.1. VISTA AUXILIAR SIMPLIFICADA ............................................................................... 99 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [5] 
2211.. VVIISSTTAASS PPAARRCCIIAAIISS ..................................................................................... 100 
2222.. CCOONNJJUUNNTTOOSS MMEECCÂÂNNIICCOOSS ....................................................................... 101 
22.1. INTERPRETAÇÃO DA LEGENDA ............................................................................ 106 
22.2. DESENHO DE COMPONENTE ................................................................................. 109 
22.2.1. INTERPRETAÇÃO DO DESENHO DE COMPONENTE .................................... 112 
BBIIBBLLIIOOGGRRAAFFIIAA ................................................................................................. 153 
 
 
 
1-INTRODUÇÃO
 
Quando vamos executar uma determinada peça na oficina de nossa escola ou na 
indústria, necessitamos receber todas informações e dados sobre a mesma.
Estas informações poderiam ser apresentadas de várias formas, tais como:
 
1. Descrição verbal da peça
2. Fotografia da peça 
3. Modelo da peça 
4. Desenho técnico da peça
 
 
Se analisarmos cada uma destas formas, veremos que nem todas proporcionam as 
informações indispensáveis para a execução da peça, senão, vejamos:
 
1. Uma Descrição Verbal
as idéias de forma e dimensões de uma peça, mesmo 
que ela não seja muito complicada. Se experimentarmos 
descrever, usando somente o recurso da palavra, um 
objeto, de maneira que outra pessoa o execute, 
concluiremos que isto é praticamente impossível.
 
 
2. A Fotografia transmite relativam
exterior da peça, mas não mostra seus detalhes internos e nem 
suas dimensões. Logo, a fotografia também não resolve o nosso 
problema. 
 
 
3. O Modelo resolve, até certo ponto, alguns problemas. Nem 
todos, porém. Por exemplo, se tivéssemos que transportar 
uma peça de grande tamanho, para reproduzi
modelo... Além disso, a peça pode estar sendo “projetada”, 
não existindo ainda um modelo da mesma.
 
 
4. Desenho Técnico pode transmitir, com clareza, precisão 
e de maneira simples, todas as idéias de forma e 
dimensões de uma peça. Além disso, há uma série de 
outras informações necessárias que somente o desenho 
pode dar, tais como: o material de que é feita a peça, os 
acabamentos de sua superfície, as tolerâncias de suas 
medidas etc. 
 
Portanto, o conhecimento de Desenho Técnico é indispensável a todos aqueles que 
necessitam executar tarefas que sejam de ajustagem, tornearia, marcenaria, 
eletricidade etc. 
 
O Desenho Técnico é usado na indústria pelos engenheiros, projetistas, desenhistas, 
mestres e operários qualificados, como uma linguagem técnica universal, pela qual 
 
Automação e Mecânica Industrial
INTRODUÇÃO 
Quando vamos executar uma determinada peça na oficina de nossa escola ou na 
indústria, necessitamos receber todas informações e dados sobrea mesma.
Estas informações poderiam ser apresentadas de várias formas, tais como:
Descrição verbal da peça 
Desenho técnico da peça 
Se analisarmos cada uma destas formas, veremos que nem todas proporcionam as 
informações indispensáveis para a execução da peça, senão, vejamos:
Uma Descrição Verbal não é bastante para transmitir 
as idéias de forma e dimensões de uma peça, mesmo 
que ela não seja muito complicada. Se experimentarmos 
descrever, usando somente o recurso da palavra, um 
objeto, de maneira que outra pessoa o execute, 
concluiremos que isto é praticamente impossível. 
transmite relativamente bem a idéia da parte 
exterior da peça, mas não mostra seus detalhes internos e nem 
suas dimensões. Logo, a fotografia também não resolve o nosso 
resolve, até certo ponto, alguns problemas. Nem 
todos, porém. Por exemplo, se tivéssemos que transportar 
uma peça de grande tamanho, para reproduzi-la pelo 
modelo... Além disso, a peça pode estar sendo “projetada”, 
não existindo ainda um modelo da mesma. 
pode transmitir, com clareza, precisão 
e de maneira simples, todas as idéias de forma e 
dimensões de uma peça. Além disso, há uma série de 
outras informações necessárias que somente o desenho 
pode dar, tais como: o material de que é feita a peça, os 
mentos de sua superfície, as tolerâncias de suas 
Portanto, o conhecimento de Desenho Técnico é indispensável a todos aqueles que 
necessitam executar tarefas que sejam de ajustagem, tornearia, marcenaria, 
usado na indústria pelos engenheiros, projetistas, desenhistas, 
mestres e operários qualificados, como uma linguagem técnica universal, pela qual 
Automação e Mecânica Industrial [6] 
 
Quando vamos executar uma determinada peça na oficina de nossa escola ou na 
indústria, necessitamos receber todas informações e dados sobre a mesma. 
Estas informações poderiam ser apresentadas de várias formas, tais como: 
Se analisarmos cada uma destas formas, veremos que nem todas proporcionam as 
informações indispensáveis para a execução da peça, senão, vejamos: 
parte 
exterior da peça, mas não mostra seus detalhes internos e nem 
suas dimensões. Logo, a fotografia também não resolve o nosso 
resolve, até certo ponto, alguns problemas. Nem 
todos, porém. Por exemplo, se tivéssemos que transportar 
la pelo 
modelo... Além disso, a peça pode estar sendo “projetada”, 
Portanto, o conhecimento de Desenho Técnico é indispensável a todos aqueles que 
necessitam executar tarefas que sejam de ajustagem, tornearia, marcenaria, 
usado na indústria pelos engenheiros, projetistas, desenhistas, 
mestres e operários qualificados, como uma linguagem técnica universal, pela qual 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [7] 
se expressam e registram idéias e dados para a construção de móveis, máquinas e 
estruturas. 
 
Sendo uma linguagem gráfica universal, o Desenho Técnico possui normas 
específicas para o seu traçado e interpretação. Estas normas são elaboradas por 
entidades especializadas que padronizam e normalizam o seu emprego. 
 
No Brasil, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – padronizou as 
normas, que fixam as condições gerais que devem ser observadas na execução dos 
desenhos técnicos e representações convencionais. 
 
Para que o emprego do desenho técnico se torne fácil e preciso, recorre-se ao uso 
de instrumentos apropriados, chamando-se, neste caso, “Desenho com 
Instrumentos”. Quando executado à mão, sem o auxílio de instrumentos, denomina-
se “Desenho à Mão Livre” ou “Esboço”. 
 
Segundo a norma NBR 10647 que regulariza os termos utilizados no desenho 
técnico um esboço é “Representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios 
iniciais de elaboração de um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à 
representação de elementos existentes ou à execução de obras”. 
 
Já um croqui é definido como sendo “Desenho não obrigatoriamente em escala, 
confeccionado normalmente à mão livre e contendo todas as informações 
necessárias à sua finalidade.” 
 
O nosso objetivo é estudar e exercitar a linguagem universal do desenho técnico, a 
fim de expressá-la e escrevê-la com clareza, bem como interpretá-la quando escrita 
por outrem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [8] 
22.. FFiigguurraass PPllaannaass 
 
2.1. Linhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2. Ângulos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
reta curva quebrada mista 
horizontal 
vertical 
inclinada paralelas 
oblíqua perpendicular segmento de 
reta - AB 
A 
B 
linha poligonal 
α < 90° 
agudo 
α = 90° 
reto 
α > 180° 
raso 
α > 90° 
obtuso 
ângulo central 
α 
α α 
α α 
ângulo de 360° 
replementares 
complementares 
α 
β 
α + β = 90° 
suplementares 
α 
β 
α + β = 180° 
α 
β 
α + β = 360° 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [9] 
2.3. Bissetriz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4. Mediatriz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5. Polígonos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.6. Triângulos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
B 
C 
α 
β 
r D 
Bissetriz - AD 
α = β 
C 
B A 
D
Mediatriz C-D 
AO = OB 
O 
lados e ângulos iguais 
polígono regular 
lados e ângulos diferentes 
polígono irregular 
equilátero isósceles escaleno retângulo 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [10] 
2.7. Quadriláteros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.8. Polígonos regulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.9. Círculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.10. Circunferências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
quadrado retângulo trapézio paralelogramo losango 
pentágono sextavado octógono heptágono 
círculo 
A B 
O 
setor circular segmento circular coroa circular setor de coroa 
circular 
Circunferência 
Circunf. 
Concêntricas 
Circunf. 
Excêntricas Circunf. 
Exteriores 
Circunf. Tangentes 
Interiores 
 
Circunf. Tangentes 
Exteriores 
Circunferêcias 
Secantes 
 
 
 
cun 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.11. Diagonais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.12. Alturas de Figuras Planas
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linhas das Cirncunferências 
Quadrado Retângulo
OBS. : A altura é sempre perpendicular à base.
 
Automação e Mecânica Industrial
Alturas de Figuras Planas 
 
Circunferêcias 
Circunscrita 
Circunferêcias
Retângulo Losango 
 
A altura é sempre perpendicular à base. 
Automação e Mecânica Industrial [11] 
Circunferêcias 
Inscrita 
 
Trapézio 
 
33.. SSóólliiddooss ggeeoo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Nota: A pirâmide pode ser classificada segundo sua base, então teremos pirâmide 
de base triangular, quadrangular, 
cilindro 
(barra redonda) 
tronco de
cilindro
Barra 
Oitavada 
* Pirâmide
(base sextavada)
Tronco de 
cone 
Cilindro 
oco
(tubos)
cubo 
(barra quadrada) 
 
Automação e Mecânica Industrial
oommééttrriiccooss 
: A pirâmide pode ser classificada segundo sua base, então teremos pirâmide 
de base triangular, quadrangular, pentagonal,sextavada, etc. 
tronco de 
cilindro 
barra 
pentagonal 
barra 
sextavada
* Pirâmide 
sextavada) 
Tronco de 
pirâmide 
Cilindro 
oco 
(tubos) 
Esfera Anel Alongado
(elo oblongo)
paralelepípedo 
(barra chata) 
barra triangular
Automação e Mecânica Industrial [12] 
: A pirâmide pode ser classificada segundo sua base, então teremos pirâmide 
 
sextavada 
Cone 
Anel Alongado 
(elo oblongo) 
barra triangular 
 
44.. UUssoo ddooss iinnss
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
ssttrruummeennttooss 
Automação e Mecânica Industrial [13] 
 
 
55.. CCaalliiggrraaffiiaa ttéé
 
5.1. Norma NBR 8402
 
Esta norma fixa as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos e 
documentos semelhantes.
 
As principais exigências na escrita em desenhos técnicos
 
a) legibilidade; 
b) uniformidade; 
c) adequação à microfilmagem e a outros processos
 
Para preencher os requisitos 
 
� Os caracteres devem ser claramente distinguíveis
qualquer troca ou algum desvio mínimo
 
� Para a microfilmagem e outros processos de reprodução
distância entre caracteres (a)
largura da linha 
 
� Parafacilitar a escrita, deve ser aplicada a mesma
letras maiúsculas e minúsculas.
 
� Os caracteres devem ser escritos de forma que as
toquem, aproximadamente, em
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
ééccnniiccaa 
Norma NBR 8402 
orma fixa as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos e 
documentos semelhantes. 
As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são: 
c) adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução.
Para preencher os requisitos acima devem ser observadas as seguintes regras:
s caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si, para evitar 
ualquer troca ou algum desvio mínimo da forma ideal. 
Para a microfilmagem e outros processos de reprodução
distância entre caracteres (a) corresponda, no mínimo, à duas vezes a 
 (d), conforme Figura e Tabela abaixo. 
Para facilitar a escrita, deve ser aplicada a mesma largura de linha para 
letras maiúsculas e minúsculas. 
Os caracteres devem ser escritos de forma que as linhas se cruzem ou se 
toquem, aproximadamente, em ângulo reto. 
Automação e Mecânica Industrial [14] 
orma fixa as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos e 
de reprodução. 
acima devem ser observadas as seguintes regras: 
entre si, para evitar 
Para a microfilmagem e outros processos de reprodução é necessário que a 
corresponda, no mínimo, à duas vezes a 
largura de linha para 
linhas se cruzem ou se 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [15] 
 
 
Exemplo de letra: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2. Seqüência de operaç
Verticais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Seqüência de operações 
Automação e Mecânica Industrial [16] 
 
 
Inclinadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normas para o traçado de Letras e Algarismos
 1 – As letras e algarismos usados em legendas ou anotações podem ser 
verticais ou inclinadas para a direita, 
inclinação com a linha de base de aproximadamente de 75
 2 – Para o traçado rápido e execução perfeita das letras e algarismos a mão 
livre, devemos fazer pautas a lápis com linhas quase invisíveis, e seguir as 
seqüências de operações para a execução das mesmas.
 
Automação e Mecânica Industrial
Normas para o traçado de Letras e Algarismos
As letras e algarismos usados em legendas ou anotações podem ser 
verticais ou inclinadas para a direita, adotando neste caso, um ângulo de 
inclinação com a linha de base de aproximadamente de 75o.
Para o traçado rápido e execução perfeita das letras e algarismos a mão 
livre, devemos fazer pautas a lápis com linhas quase invisíveis, e seguir as 
de operações para a execução das mesmas. 
Automação e Mecânica Industrial [17] 
Normas para o traçado de Letras e Algarismos: 
As letras e algarismos usados em legendas ou anotações podem ser 
adotando neste caso, um ângulo de 
. 
Para o traçado rápido e execução perfeita das letras e algarismos a mão 
livre, devemos fazer pautas a lápis com linhas quase invisíveis, e seguir as 
 
66.. FFoorrmmaattooss 
 
6.1. Norma NBR 10068
 
Esta Norma padroniza as características dimensionais
impressas a serem aplicadas
 
As folhas de desenhos podem ser utilizadas
1) como na vertical (ver Figura 2).
 Figura 1: Folha na horizontal
 
O formato da folha recortada da série "A" é considerado
abaixo). 
 
Designação
A0 
A1 
A2 
A3 
A4 
 
O formato básico para desenhos técnicos é o
lados medindo 841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma
existe entre o lado de um quadrado e sua
6.1.1. Dimensões da legenda
 
A posição da legenda deve estar dentro do quadro
contenha a identificação do
estar situado no canto inferior direito, tanto nas folhas
(ver Figura 1) como verticalmente
 
A direção da leitura da legenda deve corresponder
o número de registro do
conforme a necessidade do usuário.
 
A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos
nos formatos A1 e A0. 
 
Automação e Mecânica Industrial
Norma NBR 10068 
Esta Norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré
impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. 
As folhas de desenhos podem ser utilizadas tanto na posição horizontal (ver Figura 
vertical (ver Figura 2). 
 
Figura 1: Folha na horizontal Figura 2: Folha na vertical
O formato da folha recortada da série "A" é considerado principal (ver Tabela 
Designação Dimensões
841 X 1189
594 X 841
420 X 594
295 X 420
210 X 297
O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m
841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma
lado de um quadrado e sua diagonal 
2
1
=
y
x
 
Dimensões da legenda 
A posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho de tal forma que 
contenha a identificação do desenho (número de registro, título, origem, etc.); deve
situado no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas horizontalmente 
(ver Figura 1) como verticalmente (ver Figura 2). 
A direção da leitura da legenda deve corresponder à do desenho. Por conveniência, 
o número de registro do desenho pode estar repetido em lugar de destaque, 
a necessidade do usuário. 
A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm 
Automação e Mecânica Industrial [18] 
das folhas em branco e pré-
tanto na posição horizontal (ver Figura 
 
Figura 2: Folha na vertical 
principal (ver Tabela 
mensões 
841 X 1189 
594 X 841 
420 X 594 
295 X 420 
210 X 297 
retângulo de área igual a 1 m2 e de 
841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que 
para desenho de tal forma que 
desenho (número de registro, título, origem, etc.); deve 
posicionadas horizontalmente 
à do desenho. Por conveniência, 
repetido em lugar de destaque, 
formatos A4, A3 e A2, e 175 mm 
 
 
6.1.2. Margem e quadro
 
Margens são limitadas pelo contorno externo da folha
espaço para o desenho (ver
 
As margens esquerda e direita, bem como as larguras
dimensões constantes na Tabela
 
 
A margem esquerda serve para ser perfurada e
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Margem e quadro 
Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro
espaço para o desenho (ver Figura 6). 
 
As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as 
dimensões constantes na Tabela 2 . 
A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.
 
Automação e Mecânica Industrial [19] 
e quadro. O quadro limita o 
 
das linhas, devem ter as 
 
utilizada no arquivamento. 
 
6.1.3. Dobramento de folhas
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Dobramento de folhas 
Automação e Mecânica Industrial [20] 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [21] 
77.. LLeeggeennddaass 
 
Toda folha (formato 2AO, AO, A1, A2, A3) desenhada deve levar no canto inferior 
direito um quadrado destinado à legenda. Na folha formato A4, a legenda fica na 
parte inferior, ao longo da largura. 
 
As legendas nos desenhos industriais, de um modo geral, não são normalizadas, 
pois variam de acordo com as necessidades internas da firma, mas todas elas 
devem ter obrigatoriamente os seguintes itens: 
 
a) Nome da firma ou empresa; 
b) Título do desenho; 
c) Escala em que foi desenhado; 
d) Número da folha ou desenho; 
e) Número do desenho de conjunto ou referência; 
f) Datas e assinatura dos responsáveis pela execução, verificação e 
aprovação; 
g) Lista de materiais que é composta de: 
� Posição das peças dentro do conjunto; 
� Quantidade para fabricação; 
� Tipo de material de cada peça; 
� Dimensão real ou em bruto; 
� Nome das peças; 
� Pesos reais e totais. 
 
Exemplos de legenda 
 
 
POS QUANT MATERIAL DIMENSÕES DENOMINAÇÃO PESO KG 
 
Desenhista 
NOME DA EMPRESA 
Escalas 
Projetista Des. Referência 
Controle 
TÍTULO DO DESENHO 
De. Conjunto n° 
Aprovação Desenho n° 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [22] 
Obs. n°°°° 01 - A lista de materiais normalmente fica sobre a legenda e as posições 
são colocadasem ordem crescente de baixo para cima, mas em casos especiais, a 
lista de materiais poderá estar ao lado esquerdo das legendas em forma de faixas. 
 
Obs. n°°°° 02 – Recomenda-se colocar o ângulo de projeções. No exemplo acima 
temos o símbolo do 1° diedro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [23] 
88.. LLiinnhhaass CCoonnvveenncciioonnaaiiss 
 
Os tipos de linhas e suas respectivas larguras são definidas pela norma NBR 8403. 
 
8.1. Norma NBR 8403 
 
Esta Norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em 
desenhos técnicos e documentos semelhantes. 
 
8.1.1. Largura das linhas 
 
A relação entre as larguras de linhas largas e estreita não deve ser inferior a 2. 
 
As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e 
densidade de linhas no desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 
0,13(1);0,18(1); 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm. 
 
Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das 
linhas devem ser conservadas. 
 
 
8.1.2. Espaçamento entre linhas 
 
O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive a representação de 
hachuras) não deve ser menor do que duas vezes a largura da linha mais larga, 
entretanto recomenda-se que esta distância não seja menor do que 0,70 mm. 
 
Ordem de prioridade de linhas coincidentes 
 
Se ocorrer coincidência de duas ou mais linhas de diferentes tipos, devem ser 
observados os seguintes aspectos, em ordem de prioridade (ver Figura 2): 
 
1)arestas e contornos visíveis (linha contínua larga, tipo de linha A); 
 
2)arestas e contornos não visíveis (linha tracejada, tipo de linha E ou F); 
 
3)superfícies de cortes e seções (traço e ponto estreitos, larga nas extremidades e 
na mudança de direção; tipo de linha H); 
 
4)linhas de centro (traço e ponto estreita, tipo de linha G); 
 
5)linhas de centro de gravidade (traço e dois pontos, tipo de linha K); 
 
6)linhas de cota e auxiliar (linha contínua estreita, tipo de linha B). 
 
 
 
 
8.1.3. Tipos de linhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
 
Automação e Mecânica Industrial [24] 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [25] 
8.1.4. Terminação das linhas de chamadas 
 
As linhas de chamadas devem terminar: 
 
a) sem símbolo, se elas conduzem a uma linha de cota; 
b) com um ponto, se termina dentro do objeto representado; 
c) com uma seta, se ela conduz e ou contorna a aresta do objeto representado. 
 
 
8.2. Tipos e empregos 
 
Quando à espessura, as linhas devem ser: 
 
� Grossas 
� Médias 
� Finas 
 
A espessura da linha média deve ser a metade da linha grossa e a espessura da 
linha fina, metade da linha média. 
 
 
8.2.1. Linhas para arestas e contornos visíveis 
 
 
São de espessura grossa e de traço contínuo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.2.2. Linhas para arestas e contornos não visíveis 
 
São de espessura fina e tracejadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 
Figura 10 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [26] 
8.2.3. Linhas de centro e eixo de simetria 
 
São de espessura fina e formadas por traços e 
pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.2.4. Linhas de Cota 
 
São de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.2.5. Linhas de chamada ou extensão 
 
São de espessura fina e traço contínuo. Não devem tocar o contorno do desenho e 
prolongam-se além da última linha de cota que limitam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 
Figura 12 
Figura 13 
 
8.2.6. Linhas de corte 
 
São de espessura fina, formada por traços e pontos e grossas no inicio e fim e nas 
mudanças de direção. Servem para indicar cortes e seções.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.2.7. Linhas para hachuras
 
São de espessura fina, traço contínuo, geralmente inclinadas a 45º e mostram as 
partes cortadas da peça. Servem também para indicar o material de que a peça é 
feita, de acordo com as convenções recomendadas pela ABNT NBR12298
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.2.8. Linhas de rupturas
 
São de espessura estreita, traço contínuo e sinuoso e servem para indicar pequenas 
rupturas e cortes parciais.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 
Figura 15
 
Automação e Mecânica Industrial
 
São de espessura fina, formada por traços e pontos e grossas no inicio e fim e nas 
mudanças de direção. Servem para indicar cortes e seções. 
 
Linhas para hachuras 
São de espessura fina, traço contínuo, geralmente inclinadas a 45º e mostram as 
partes cortadas da peça. Servem também para indicar o material de que a peça é 
feita, de acordo com as convenções recomendadas pela ABNT NBR12298
Linhas de rupturas 
São de espessura estreita, traço contínuo e sinuoso e servem para indicar pequenas 
rupturas e cortes parciais. 
 
Figura 
Figura 
15 
Automação e Mecânica Industrial [27] 
São de espessura fina, formada por traços e pontos e grossas no inicio e fim e nas 
São de espessura fina, traço contínuo, geralmente inclinadas a 45º e mostram as 
partes cortadas da peça. Servem também para indicar o material de que a peça é 
feita, de acordo com as convenções recomendadas pela ABNT NBR12298 
São de espessura estreita, traço contínuo e sinuoso e servem para indicar pequenas 
Figura 
Figura 16 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [28] 
8.2.9. Linhas para representações simplificadas 
 
São de espessura e, traço contínuo e servem para indicar o fundo de filetes de 
roscas e de dentes de engrenagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 19 
Figura 20 
 
9. Geometria descritiva
A relação estabelecida entre o objeto no espaço
no plano (bidimensional) é uma operação geométrica que denominamos 
PROJEÇÃO. 
 
9.1. Ponto de vista 
 
Quando um observador vê uma figura, seus olhos vêem uma única imagem. Sem 
discrepância, então o órgão visual fica reduzido a
por P.V., cujo projeção no geometral é um ponto P.V..
 
 
9.2. Projeção ortogonal em três planos
 
9.2.1. Projeção de um ponto
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Geometria descritiva 
A relação estabelecida entre o objeto no espaço (tridimensional) e sua representação 
no plano (bidimensional) é uma operação geométrica que denominamos 
 
Quando um observador vê uma figura, seus olhos vêem uma única imagem. Sem 
discrepância, então o órgão visual fica reduzido a um ponto geométrico designado 
por P.V., cujo projeção no geometral é um ponto P.V.. 
 
Projeção ortogonal em três planos 
Projeção de um ponto 
 
Automação e Mecânica Industrial [29] 
(tridimensional) e sua representação 
no plano (bidimensional) é uma operação geométrica que denominamos 
Quando um observador vê uma figura, seus olhos vêem uma única imagem. Sem 
um ponto geométrico designado 
 
 
 
9.2.2. Projeção de um segmento de reta
 
 
9.2.3. Projeção de uma figura plana
 
 
9.2.4. Projeção de um sólido
 
 
Automação e Mecânica Industrial
segmento de reta 
ão de uma figura plana 
ão de um sólido 
Automação e Mecânica Industrial [30] 
 
 
 
 
 
 
Na projeção cilíndrica ortogonal, as projetantes são paralelas entre si e 
perpendiculares ao plano de projeção.
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Na projeção cilíndrica ortogonal, as projetantes são paralelas entre si e 
perpendiculares ao plano de projeção. 
Automação e Mecânica Industrial [31] 
 
 
Na projeção cilíndrica ortogonal, as projetantes são paralelas entre si e 
 
 
 
Na projeção de um sólido em três planos, consideram
 
P.V. (Plano Vertical) 
P.H. (Plano Horizontal) 
P.L. (Plano Lateral) 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Na projeção de um sólido em três planos, consideram-se três planos principais:
ertical) – Vista frontal ou elevação. 
orizontal) – Vista superior ou planta. 
ateral) – Vista lateral ou perfil. 
 
Automação e Mecânica Industrial [32] 
 
se três planos principais: 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [33] 
10. Diedros 
 
Cadadiedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si. Os 
diedros são numerados no sentido anti-horário, isto é, no sentido contrário ao do 
movimento dos ponteiros do relógio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atualmente, a maioria dos países que utilizam o método de projeção ortográfica no 
1º diedro diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º diedro diedro. 
Entretanto, alguns países, como por exemplo os Estados Unidos e o Canadá, 
representam seus desenhos técnicos no 3º diedro. 
 
Ao ler e interpretar desenhos técnicos, o primeiro cuidado que se deve ter é 
identificar em que diedro está representado o modelo. Esse cuidade é importante 
para evitar o risco de interpretar errado as características do objeto. 
 
No desenho não se representam as linhas de referências, nem se escrevem os 
nomes das vistas. Deve-se, porém, indicar o diedro em que é feita a representação, 
de modo a permitir a identificação das vistas pelas suas posições relativas. Essa 
indicação se faz, seja escrevendo “1º DIEDRO” ou “3º DIEDRO”, seja utilizando os 
símbolos na legenda. 
 
O símbolo ao lado indica que o desenho 
técnico está representado no 1º diedro diedro. 
Este símbolo aparece no canto inferior direito 
da folha de papel dos desenhos técnicos, 
dentro da legenda. 
 
 
Quando o desenho técnico estiver 
representado no 3º diedro diedro, você verá 
este outro símbolo: 
 
 
 
Figura 21 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [34] 
1111.. PPrroojjeeççããoo oorrttooggoonnaall nnoo 11oo ddiieeddrroo 
 
Uma peça que estamos observando ou mesmo 
imaginando, pode ser desenhada (representada) num 
plano. A essa representação gráfica dá-se o nome de 
“projeção”. 
 
O plano é denominado “plano de projeção” e a 
representação da peça recebe o nome de projeção. 
 
 
Podemos obter as projeções através de observações feitas em posições 
determinadas. Podemos, então, ter várias “vistas” da peça. 
 
A projeção ortográfica de um modelo em um único plano algumas vezes não 
representa o modelo ou partes dele em verdadeira grandeza. Mas, para produzir um 
objeto, é necessário conhecer todos os seus elementos em verdadeira grandeza. 
Por essa razão, em desenho técnico, quando tomamos sólidos geométricos ou 
objetos tridimensionais como modelos, costumamos representar sua projeção 
ortográfica em mais de um plano de projeção. No Brasil, onde se adota a 
representação no 1º diedro, além do plano vertical e do plano horizontal , utiliza-se 
um terceiro plano de projeção: o plano lateral. Esse plano é, ao mesmo tempo, 
perpendicular ao plano vertical e ao plano horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 22 
Figura 23 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [35] 
11.1. Projeção ortográfica do prisma retangular 
 
Para entender melhor a projeção ortográfica de um modelo em três planos de 
projeção você vai acompanhar, primeiro, a demonstração de um sólido geométrico - 
o prisma retangular em cada um dos planos, separadamente. 
 
11.1.1. Vista frontal 
 
Imagine um prisma retangular paralelo a um plano de projeção vertical visto de 
frente por um observador, na direção indicada pela seta, como mostra a figura 
seguinte. Este prisma é limitado externamente por seis faces retangulares: duas são 
paralelas ao plano de projeção (ABCD e EFGH); quatro são perpendiculares ao 
plano de projeção (ADEH, BCFG, CDEF e ABGH). Traçando linhas projetantes a 
partir de todos os vértices do prisma, obteremos a projeção ortográfica do prisma no 
plano vertical. Essa projeção é um retângulo idêntico às faces paralelas ao plano de 
projeção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagine que o modelo foi retirado e você verá, no plano vertical, apenas a projeção 
ortográfica do prisma visto de frente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A projeção ortográfica do prisma visto de frente no plano vertical dá origem à vista 
ortográfica chamada vista frontal. 
 
 
 
 
 
Figura 24 
Figura 25 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [36] 
11.1.2. Vista superior 
 
A vista frontal não nos dá a idéia exata das formas do prisma. Para isso 
necessitamos de outras vistas, que podem ser obtidas por meio da projeção do 
prisma em outros planos do 1º diedro. Imagine, então, a projeção ortográfica do 
mesmo prisma visto de cima por um observador na direção indicada pela seta, como 
aparece na próxima figura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A projeção do prisma, visto de cima no plano horizontal, é um retângulo idêntico às 
faces ABGH e CDEF, que são paralelas ao plano de projeção horizontal. 
Removendo o modelo, você verá no plano horizontal apenas a projeção ortográfica 
do prisma, visto de cima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A projeção do prisma, visto de cima no plano horizontal, determina a vista 
ortográfica chamada vista superior. 
 
 
 
 
Figura 26 
Figura 27 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [37] 
11.1.3. Vista lateral 
 
Para completar a idéia do modelo, além das vistas frontal e superior uma terceira 
vista é importante: a vista lateral esquerda. Imagine, agora, um observador vendo o 
mesmo modelo de lado lado, na direção indicada pela seta, como mostra a 
ilustração a próxima figura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como o prisma está em posição paralela ao plano lateral, sua projeção ortográfica 
resulta num retângulo idêntico às faces ADEH e BCFG, paralelas ao plano lateral. 
Retirando o modelo, você verá no plano lateral a projeção ortográfica do prisma visto 
de lado, isto é, a vista lateral esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você acabou de analisar os resultados das projeções de um mesmo modelo em três 
planos de projeção. Ficou sabendo que cada projeção recebe um nome diferente, 
conforme o plano em que aparece representada: 
 
• projeção do modelo no plano vertical dá origem à vista frontal; 
• projeção do modelo no plano horizontal dá origem à vista superior; 
• projeção do modelo no plano lateral dá origem à vista lateral esquerda. 
 
 
 
 
 
 
Figura 28 
Figura 29 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [38] 
11.2. Rebatimento dos planos de projeção 
 
Agora, que você já sabe como se determina a projeção do prisma retangular 
separadamente em cada plano, fica mais fácil entender as projeções do prisma em 
três planos simultaneamente, como mostra a figura seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As linhas estreitas que partem perpendicularmente dos vértices do modelo até os 
planos de projeção são as linhas projetantes. As demais linhas estreitas que ligam 
as projeções nos três planos são chamadas linhas projetantes auxiliares. Estas 
linhas ajudam a relacionar os elementos do modelo nas diferentes vistas. Imagine 
que o modelo tenha sido retirado e veja como ficam apenas as suas projeções nos 
três planos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mas, em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em um único plano. Para 
tanto, usamos um recurso que consiste no rebatimento dos planos de projeção 
Figura 30 
Figura 31 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [39] 
horizontal e lateral. Veja como isso é feito no 1º diedro: E o plano vertical, onde se 
projeta a vista frontal, deve ser imaginado sempre numa posição fixa; E para rebater 
o plano horizontal, imaginamos que ele sofre uma rotação de 90º para baixo, em 
torno do eixo de interseção com o plano vertical (Figura 32 e Figura 33). O eixo de 
interseção é a aresta comum aos dois semiplanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para rebater o plano de projeção lateral imaginamos que ele sofre uma rotação de 
90º, para a direita, em torno do eixo de interseção com o plano vertical (Figura 34 e 
Figura 35). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 32 Figura 33 
Figura 34 
Figura 35 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [40] 
Agora, você tem os três planos de projeção: vertical, horizontal e lateral, 
representados num único plano, em perspectiva isométrica, como mostra a Figura 
35. Observe agora como ficamos planos rebatidos vistos de frente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em desenho técnico, não se representam as linhas de interseção dos planos. 
Apenas os contornos das projeções são mostrados. As linhas projetantes auxiliares 
também são apagadas. Finalmente, veja como fica a representação, em projeção 
ortográfica, do prisma retangular que tomamos como modelo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A projeção A, representada no plano vertical, chama-se projeção vertical ou vista 
frontal; E a projeção B, representada no plano horizontal, chama-se projeção 
horizontal ou vista superior; E a projeção C, que se encontra no plano lateral, 
chama-se projeção lateral ou vista lateral esquerda. 
 
As posições relativas das vistas, no 1º diedro, não mudam: a vista frontal, que é a 
vista principal da peça, determina as posições das demais vistas; a vista superior 
aparece sempre representada abaixo da vista frontal; a vista lateral esquerda 
aparece sempre representada à direita da vista frontal. O rebatimento dos planos de 
projeção permitiu representar, com precisão o modelo de três dimensões (o prisma 
retangular) numa superfície de duas dimensões. Além disso, o conjunto das vistas 
representa o modelo em verdadeira grandeza, possibilitando interpretar suas formas 
com exatidão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 36 
Figura 37 
 
11.3. Projeção ortográfica de modelos
 
Acompanhe, agora, a demonstração da projeção ortográfica de
elementos paralelos (figura
localizados na mesma altura e um
Observe a projeção da vista frontal. O rasgo central e os rebaixos estão
representados pela linha para arestas e contornos visíveis:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja, agora, a vista superior.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 38 
 
Automação e Mecânica Industrial
Projeção ortográfica de modelos 
Acompanhe, agora, a demonstração da projeção ortográfica de
(figura38). Este modelo prismático tem dois rebaixos laterais 
mesma altura e um rasgo central mais profundo. 
Observe a projeção da vista frontal. O rasgo central e os rebaixos estão
representados pela linha para arestas e contornos visíveis: 
Veja, agora, a vista superior. 
Figura 39 
 
Figura 40 
 
Automação e Mecânica Industrial [41] 
Acompanhe, agora, a demonstração da projeção ortográfica de outro modelo com 
dois rebaixos laterais 
Observe a projeção da vista frontal. O rasgo central e os rebaixos estão 
 
Todas as arestas que definem os elementos do modelo são visíveis de cima
representadas na vista superior pela linha para arestas e contornos
último, analise a projeção da vista lateral esquerda.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As projeções das arestas que formam os rebaixos são coincidentes. 
Essas arestas são representadas na vista lateral esquerda pela linha para arestas e
contornos visíveis. As arestas que formam o ra
por isso estão representadas pela linha tracejada estreita.
projetadas ao mesmo tempo nos três planos de
lado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 42 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Todas as arestas que definem os elementos do modelo são visíveis de cima
representadas na vista superior pela linha para arestas e contornos
último, analise a projeção da vista lateral esquerda. 
 
As projeções das arestas que formam os rebaixos são coincidentes. 
arestas são representadas na vista lateral esquerda pela linha para arestas e
As arestas que formam o rasgo central não são visíveis de 
representadas pela linha tracejada estreita. Analise as três vistas 
ao mesmo tempo nos três planos de projeção, como mostra a figura ao
Figura 41
 
Automação e Mecânica Industrial [42] 
Todas as arestas que definem os elementos do modelo são visíveis de cima e estão 
representadas na vista superior pela linha para arestas e contornos visíveis. Por 
As projeções das arestas que formam os rebaixos são coincidentes. 
arestas são representadas na vista lateral esquerda pela linha para arestas e 
sgo central não são visíveis de lado, 
Analise as três vistas 
projeção, como mostra a figura ao 
41 
 
Observe as vistas ortográficas do modelo após o 
projeção. Você pode identificar, na figura abaixo, a linha para arestas e contor
visíveis e a linha para arestas e contornos não visíveis.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Observe as vistas ortográficas do modelo após o rebatimento dos planos de
projeção. Você pode identificar, na figura abaixo, a linha para arestas e contor
visíveis e a linha para arestas e contornos não visíveis. 
Automação e Mecânica Industrial [43] 
rebatimento dos planos de 
projeção. Você pode identificar, na figura abaixo, a linha para arestas e contornos 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [44] 
1122.. PPrroojjeeççããoo oorrttooggoonnaall nnoo 33ºº ddiieeddrroo 
 
Nos Estados Unidos e Canadá, convencionou-se usar as projeções com disposição 
diferente das vistas, sendo esse sistema chamado de “projeção no 3º diedro”. É 
importante o conhecimento desse tipo de representação, visto existir no Brasil 
grande número de indústrias de ordem norte-americana e canadense. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observa-se que a vista de cima fica acima da vista de frente, enquanto que as 
laterais direta e esquerda ficam, respectivamente, à direita e à esquerda da vista de 
frente. 
 
Comparações entre as Projeções Ortogonais do 1º e 3º Diedro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 44 
Figura 45 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [45] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 46 
Figura 47 
Figura 48 
 
1133.. CCllaassssiiffiiccaaççã
 
Segundo a norma NBR 10647 os desenhos podem ser classificados como:
 
13.1. Esboço 
 
Representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios
um projeto, podendo, entretanto,
existentes ou à execução de obras.
 
Algumas definições estão presentes no cotidiano e não são abordados pela
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
ããoo ddooss ddeesseennhhooss 
Segundo a norma NBR 10647 os desenhos podem ser classificados como:
gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração de 
um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos 
ou à execução de obras. 
 
 
mas definições estão presentes no cotidiano e não são abordados pela
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [46] 
Segundo a norma NBR 10647 os desenhos podem ser classificados como: 
iniciais de elaboração de 
servir ainda à representação de elementos 
 
mas definições estão presentes no cotidiano e não são abordados pela norma. 
 
13.2. Desenho de conjunto
 
Segundo a norma NBR 10647 é o d
se associam para formar um todo.
 
 
13.3. Desenho de componente
 
É o desenho de um ou vários componentes representados
chamado de detalhamento.
 
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Desenho de conjunto 
Segundo a norma NBR 10647 é o desenho mostrando reunidos componentes, que 
para formar um todo. 
Desenho de componente 
esenho de um ou vários componentes representados separadamente, também 
e detalhamento. 
Automação e Mecânica Industrial [47] 
esenho mostrando reunidos componentes, que 
 
separadamente, também 
 
 
1144.. PPeerrssppeeccttiivvaa
O desenho em perspectiva mostra o objeto como ele aparece aos olhos do 
observador. Dá a idéia clara por apresentar diversas faces do objeto.
Sendo um desenho ilustrativo, a perspectiva é facilmente
o que não acontece com o desenho
 
14.1. Perspectiva isométrica
 
A perspectiva isométrica (medidas iguais) é das mais
três eixos a 120°, sobre os quais
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
aa 
O desenho em perspectiva mostra o objeto como ele aparece aos olhos do 
observador. Dá a idéia clara por apresentar diversas faces do objeto.
 
Sendo um desenho ilustrativo, a perspectiva é facilmente compreensível aos 
o que não acontece com o desenho técnico. Compare as figuras abaixo.
 
Perspectiva isométrica 
sométrica (medidas iguais) é das mais simplese eficientes. Parte de 
, sobre os quais se marcam as medidas reais da peç
Automação e Mecânica Industrial [48] 
O desenho em perspectiva mostra o objeto como ele aparece aos olhos do 
observador. Dá a idéia clara por apresentar diversas faces do objeto. 
compreensível aos leigos, 
técnico. Compare as figuras abaixo. 
 
simples e eficientes. Parte de 
se marcam as medidas reais da peça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
 
Automação e Mecânica Industrial [49] 
 
 
14.1.1. Perspectiva isométrica de circunferências e de arcos de 
circunferência 
 
São geralmente representados pela elipse isométrica, cujo traçado oferece exatidão 
suficiente para trabalhos comuns.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Perspectiva isométrica de circunferências e de arcos de 
São geralmente representados pela elipse isométrica, cujo traçado oferece exatidão 
suficiente para trabalhos comuns. 
 
Automação e Mecânica Industrial [50] 
Perspectiva isométrica de circunferências e de arcos de 
São geralmente representados pela elipse isométrica, cujo traçado oferece exatidão 
 
 
 
14.1.2. Linhas não isométricas
 
As linhas não paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não isométricas. 
Estas linhas não se apresentam em perspectiva nas suas verdadeiras grandezas e 
devem ser traçadas através de linhas isométricas auxiliares, como mostra o exemplo 
abaixo: 
 
 
14.2. Perspectiva cavaleira
 
Outro tipo de perspectiva empregado em desenho técnico,
representação e visualização das peças, é
 
Esta perspectiva caracteriza
 
As medidas horizontais e verticais, na perspectiva
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Linhas não isométricas 
não paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não isométricas. 
Estas linhas não se apresentam em perspectiva nas suas verdadeiras grandezas e 
devem ser traçadas através de linhas isométricas auxiliares, como mostra o exemplo 
va cavaleira 
Outro tipo de perspectiva empregado em desenho técnico, para auxiliar a 
representação e visualização das peças, é a perspectiva cavaleira.
Esta perspectiva caracteriza-se por sempre representar a peça como vista de frente.
horizontais e verticais, na perspectiva cavaleira, não sofrem redução.
Automação e Mecânica Industrial [51] 
não paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não isométricas. 
Estas linhas não se apresentam em perspectiva nas suas verdadeiras grandezas e 
devem ser traçadas através de linhas isométricas auxiliares, como mostra o exemplo 
 
para auxiliar a 
a perspectiva cavaleira. 
a peça como vista de frente. 
 
cavaleira, não sofrem redução. 
 
O ângulo a, na perspectiva cavaleira, pode ser de 30º,
marcada nesta linha inclinada sofrerá
quando o ângulo for de 45º e 2/3 quando for de 60º.
 
 
 
 
Este tipo de perspectiva é empregado com vantagem
superfícies curvas. Vejamos o exemplo
perspectiva. Na isométrica, o círculo é representado por uma oval e na
um círculo. 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
O ângulo a, na perspectiva cavaleira, pode ser de 30º, 45º ou 60º. A medida 
marcada nesta linha inclinada sofrerá redução de 1/3 quando o ângulo for de 30º, 1/2 
45º e 2/3 quando for de 60º. 
Este tipo de perspectiva é empregado com vantagem quando a peça apresenta 
superfícies curvas. Vejamos o exemplo do cilindro abaixo pelos dois tipos de 
isométrica, o círculo é representado por uma oval e na
Automação e Mecânica Industrial [52] 
45º ou 60º. A medida 
redução de 1/3 quando o ângulo for de 30º, 1/2 
 
quando a peça apresenta 
do cilindro abaixo pelos dois tipos de 
isométrica, o círculo é representado por uma oval e na cavaleira, por 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [53] 
1155.. EEssccaallaass 
 
15.1. Tipos e empregos 
 
Os desenhos que utilizamos em oficinas, para orientar a construção de uma peça, 
nem sempre podem ser executados com os valores reais das medidas da peça. Por 
exemplo: é impossível representar no desenho uma mesa de três metros de 
comprimento em seu tamanho real, como é também difícil ou quase impossível 
representar em seu tamanho natural uma peça para relógio, com três milímetros de 
diâmetro. 
 
O recurso será, então, reduzir ou ampliar o desenho, conservando a proporção da 
peça a ser executada. 
 
Em todos estes casos, isto é, desenhando na mesma medida, reduzindo ou 
ampliando, estaremos empregando escalas. Escala é, portando, a relação entre as 
medidas do desenho e a da peça. 
 
15.2. Escalas usuais 
 
Quando o desenho for do mesmo tamanho da peça ou quando tiver as mesmas 
dimensões indicadas nas cotas, teremos a escala natural. 
 
A escala natural é indicada da seguinte forma: 
 
Escala 1:1, que se lê “Escala um por um”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O exemplo acima mostra o desenho de um punção de bico com todas as indicações 
necessárias à sua execução na oficina. Note que, devido ao seu tamanho, foi 
possível desenhar em escala natural. 
 
Quando o desenho de uma peça for efetuado em tamanho menor do que o tamanho 
da própria peça, estaremos usando escala de redução. Note que, embora reduzindo 
o tamanho, as cotas conservaram as medidas reais da peça. 
A escala de redução é indicada da seguinte forma: 
Figura 49 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [54] 
 
Escala 1:2, que se lê “Escala um por dois”. 
 
No exemplo abaixo, o desenho está duas vezes menor que os valores das cotas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As escalas de Redução recomendadas pela ABNT são as seguintes: 
 
1:2 – 1:5 - 1:10 - ... – 1:100 
 
Quando o desenho de uma peça for efetuado no tamanho maior do que esta, 
estaremos usando escala de ampliação. Note que as cotas conservaram, também, 
os valores reais da peça. 
 
A escala de ampliação é indicada da seguinte forma: 
 
Escala 2:1, que se lê “escala dois por um”, 
significando que o desenho é duas vezes maior que a peça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As escalas de ampliações recomendadas pela ABNT são as seguintes: 
 
2:1 – 5:1 – 10:1 - ... – 100:1 
A interpretação de uma escala em relação à razão numérica é feita da seguinte 
forma: 
 
Usam-se dois números; o primeiro refere-se ao desenho e o segundo, à peça. 
 
 
 
 
Figura 50 
Figura 51 
 
O exemplo ao lado significa que 2 mm na peça, corresponde a 1 mm no desenho.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A redução ou ampliação só terá efeito para o traçado do desenho, pois na cotagem 
colocaremos as medidas reais da peça.
 
Em escalas, as medidas angulares não sofrem redução ou ampliação como as 
lineares, por exemplo. Seja qual for a escala empregada, um âng
representado com o mesmo valor.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTAS: 
 
1) A escala do desenho deve obrigatoriamente ser indicada na legenda.
2) Constando na mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser 
indicadas tanto na legenda como junto aos desenhos a que correspondem.
3) Sempre que possível devemos desenhar em escala natural.
 
 
 
 
 
Figura 52 
 
Automação e Mecânica Industrial
O exemplo ao lado significa que 2 mm na peça, corresponde a 1 mm no desenho.
A redução ou ampliação só terá efeito para o traçado do desenho, pois na cotagem 
colocaremos as medidas reais da peça. 
Em escalas, as medidas angulares não sofrem redução ou ampliação como as 
lineares, por exemplo. Seja qual for a escala empregada, um âng
representado com o mesmo valor. 
A escala do desenho deve obrigatoriamente ser indicada na legenda.
Constando na mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser 
indicadas tanto na legenda como junto aos desenhos a que correspondem.
Sempre que possível devemos desenhar em escala natural.
Figura 53 
Automação e Mecânica Industrial [55] 
O exemplo ao lado significa que 2 mm na peça, corresponde a 1 mm no desenho. 
A redução ou ampliação só terá efeito para o traçado do desenho, pois na cotagem 
Em escalas, as medidas angulares não sofrem redução ou ampliação como as 
lineares, por exemplo. Seja qual for a escala empregada, um ângulo de 60º será 
A escala do desenhodeve obrigatoriamente ser indicada na legenda. 
Constando na mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser 
indicadas tanto na legenda como junto aos desenhos a que correspondem. 
Sempre que possível devemos desenhar em escala natural. 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [56] 
1166.. SSuupprreessssããoo ddee vviissttaass 
 
Quando representamos uma peça pelas suas projeções, usamos as vistas que 
melhor identificam suas formas e dimensões. Podemos usar três ou mais vistas, 
como também podemos usar duas vistas e, em alguns casos, até uma única vista. 
 
Nos exemplos abaixo estão representadas peças com duas vistas. Continuará 
havendo uma vista principal - vista de frente -, sendo escolhida como segunda vista 
aquela que melhor complete a representação da peça. 
 
 
 
 
 
 
Nos exemplos abaixo estão representadas peças por uma única vista. Nesse tipo de 
projeção, é indispensável o uso de símbolos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora você vai aprender a ler e interpretar desenhos técnicos de peças 
representadas em vista única. 
 
Figura 55 
 
Figura 54 
Figura 56 
 Figura 57 
 
 
As três vistas: frontal, superior e lateral esquerda transmitem
modelo é na realidade. Veja agora o
 
 
Mas, este mesmo modelo pode ser representado com
qualquer prejuízo para sua interpretação.
 
 
Desta vez o modelo foi representado em vista única.
 
Apenas a vista frontal foi representada. Todas as cotas
largura da peça foi indicada pela
valor numérico correspondente.
 
Acompanhe a interpretação da cotagem do modelo.
comprimento = 60, altura = 35 e
ESP 15). 
 
Uma vez que o modelo é simétrico no sentido longitudinal,
elementos são centralizados. Assim, para
tamanho. O tamanho do rasgo passante fica determinado pelas cotas 10 e 15. Como
o rasgo é passante, sua profundidade coincide com a largura
mm. 
 
As cotas que definem os elementos oblíquos são: 16,
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
As três vistas: frontal, superior e lateral esquerda transmitem 
Veja agora o mesmo modelo, representado em duas vistas.
 
Mas, este mesmo modelo pode ser representado com apenas uma vista, sem 
qualquer prejuízo para sua interpretação. Veja. 
 
Desta vez o modelo foi representado em vista única. 
rontal foi representada. Todas as cotas da peça foram indicadas. A 
largura da peça foi indicada pela palavra espessura abreviada (ESP), seguida do 
correspondente. 
Acompanhe a interpretação da cotagem do modelo. AS cotas básicas são: 
ento = 60, altura = 35 e largura = 15 (que corresponde à cota indicada por: 
Uma vez que o modelo é simétrico no sentido longitudinal, você já sabe que os 
elementos são centralizados. Assim, para definir os elementos, bastam as cotas de 
do rasgo passante fica determinado pelas cotas 10 e 15. Como
o rasgo é passante, sua profundidade coincide com a largura da peça, ou seja, 15 
As cotas que definem os elementos oblíquos são: 16, 48, 8 e 15. 
Automação e Mecânica Industrial [57] 
 a idéia de como o 
mesmo modelo, representado em duas vistas. 
 
apenas uma vista, sem 
da peça foram indicadas. A 
palavra espessura abreviada (ESP), seguida do 
AS cotas básicas são: 
largura = 15 (que corresponde à cota indicada por: 
você já sabe que os 
definir os elementos, bastam as cotas de 
do rasgo passante fica determinado pelas cotas 10 e 15. Como 
da peça, ou seja, 15 
 
 
Analise outro desenho técnico em 
 
 
Como não é possível concluir, pela analise da vista frontal,
passantes ou não, esta informação deve vir
interpretação do desenho.
 
Você notou que a indicação da espessura da peça foi
frontal? Isto porque a indicação da
interpretação do desenho.
 
Com essas informações é possível interpretar
peça. 
 
 
16.1. Sinais convencionais
 
Sinais convencionais são usados nos desenhos com a finalidade de simplificar e 
facilitar sua leitura. 
 
16.1.1. Sinal indicativo de diâmetro 
 
Usado na indicação de partes cilíndricas e nas vistas onde a secção circular das 
mesmas não estejam bem c
algarismos. 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Analise outro desenho técnico em vista única. 
Como não é possível concluir, pela analise da vista frontal,
passantes ou não, esta informação deve vir escrita, em lugar que não atrapalhe a 
interpretação do desenho. 
Você notou que a indicação da espessura da peça foi representada fora da vista 
frontal? Isto porque a indicação da espessura da peça dentro da vista prejudicaria a 
do desenho. 
Com essas informações é possível interpretar corretamente o desenho técnico da 
Sinais convencionais 
convencionais são usados nos desenhos com a finalidade de simplificar e 
Sinal indicativo de diâmetro - φ 
Usado na indicação de partes cilíndricas e nas vistas onde a secção circular das 
mesmas não estejam bem caracterizadas. O sinal é colocado sempre antes dos 
 
Automação e Mecânica Industrial [58] 
 
Como não é possível concluir, pela analise da vista frontal, se os furos são 
escrita, em lugar que não atrapalhe a 
presentada fora da vista 
espessura da peça dentro da vista prejudicaria a 
corretamente o desenho técnico da 
convencionais são usados nos desenhos com a finalidade de simplificar e 
Usado na indicação de partes cilíndricas e nas vistas onde a secção circular das 
aracterizadas. O sinal é colocado sempre antes dos 
 
 
16.1.2. Sinal indicativo de quadrado 
 
Usado na indicação de elementos de forma quadrada.
 
Exemplo: 
 
16.1.3. Diagonais cruzadas 
 
Duas diagonais cruzadas, traçadas com linha fina
 
Representação de espiga de secção quadrada:
 
 
 
 
Representação de superfícies planas de peças cilíndricas:
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Sinal indicativo de quadrado - 
Usado na indicação de elementos de forma quadrada. 
 
 
 
Diagonais cruzadas 
Duas diagonais cruzadas, traçadas com linha fina-cheia, são usadas 
Representação de espiga de secção quadrada: 
 
Representação de superfícies planas de peças cilíndricas: 
Automação e Mecânica Industrial [59] 
cheia, são usadas na: 
 
 
 
16.1.4. Sinais convencionais indicativos de perfilados
 
Estes sinais são empregados sempre antes da designação de bitola nos materiais 
perfilados. 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Sinais convencionais indicativos de perfilados 
Estes sinais são empregados sempre antes da designação de bitola nos materiais 
Automação e Mecânica Industrial [60] 
Estes sinais são empregados sempre antes da designação de bitola nos materiais 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial [61] 
1177.. CCoottaaggeemm eemm ddeesseennhhoo ttééccnniiccoo 
 
Os desenhos devem conter todas as cotas necessárias de maneira a permitir a 
completa execução da peça sem que para isso seja necessário recorrer à medição 
no desenho, o que não seria cômodo e nem adequado. 
 
A norma NBR10126 fixa os princípios gerais que devem ser usados na cotagem em 
todos os desenho técnicos. 
 
17.1. Norma NBR 10126 
 
17.1.1. Aplicação 
 
A aplicação das cotas deve ser conforme especificado a seguir: 
 
Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clara e 
completamente, deve ser representada diretamente no desenho. 
 
A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o 
elemento. 
 
Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para 
todas as cotas sem o emprego do símbolo. Se for necessário, para evitar mau 
entendimento, o símbolo da unidade predominante para um determinado desenho 
deve ser incluído na legenda. Onde outras unidades devem ser empregadas como 
parte na especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA para 
pressão), o símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor. 
 
Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum 
elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota. 
Exceções podem ser feitas: 
 
a) onde for necessário a cotagem de um estágio intermediário da produção (por 
exemplo: o tamanho do elemento antes da cementaçãoe acabamento); 
 
b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa. 
 
Não especificar os processos de fabricação ou os métodos de inspeção, exceto 
quando forem indispensáveis para assegurar o bom funcionamento ou 
intercambiabilidade. 
 
A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho (ver Figura 18.1) 
Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indiretamente é justificada ou 
necessária. A Figura 18.2 mostra o efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, 
aceitável, mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos na Figura 18.1. 
 
A cotagem não funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a 
produção e inspeção. 
 
 
 
17.1.2. Método de execução
 
Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite
vários elementos da cotagem
 
Linhas auxiliares e cotas
 
São desenhadas como linhas estreitas contínuas, conforme
nas Figuras 18.3 e 18.4. 
 
Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além
Figuras 18.3 e 18.4). Um 
contorno e linha auxiliar.
 
 
Automação e Mecânica Industrial
 
Figura 18.1 
Figura 18.2 
Método de execução 
Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite da linha de cota e a cota. Os 
vários elementos da cotagem são mostrados nas Figuras 18.3 e 18.4
Linhas auxiliares e cotas 
São desenhadas como linhas estreitas contínuas, conforme NBR 8403, mostrado 
 
Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota (ver 
). Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de 
 
Figura 18.3 – a 
 
Automação e Mecânica Industrial [62] 
 
da linha de cota e a cota. Os 
18.3 e 18.4. 
NBR 8403, mostrado 
iva linha de cota (ver 
espaço deve ser deixado entre a linha de 
 
 
 
 
 
 
Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao
se necessário, pode ser desenhado 
60°), porém paralelas entre si (ver Figura 18.5
 
 
A construção da intersecção de linhas auxiliares
desta além do ponto de intersecção (ver Figura 
 
 
Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não
(ver Figura 18.7). 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Figura 18.3 - b 
Figura 18.4 
Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto 
ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente
paralelas entre si (ver Figura 18.5). 
 
Figura 18.5 
A construção da intersecção de linhas auxiliares deve ser feita com o prolongamento 
de intersecção (ver Figura 18.6). 
 
Figura 18.6 
Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas 
Automação e Mecânica Industrial [63] 
 
 
elemento dimensionado, entretanto 
obliquamente a este, (aproximadamente 
deve ser feita com o prolongamento 
devem cruzar com outras linhas 
 
 
A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo
18.8). 
 
 
O cruzamento das linhas de cot
ocorrer, as linhas não devem
 
A linha de centro e a linha de contorno, não devem
porém, podem ser usadas
quando usada como linha auxiliar, deve continuar como
contorno do objeto. 
 
 
17.1.3. Limite da linha de cota
 
A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio
 
As indicações são especificadas como segue:
 
 
Automação e Mecânica Industrial
 
Figura 18.7 
A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver Figura 
 
Figura 18.8 
O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso 
ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.
A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, 
porém, podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura 18.9). A linha de centro,
quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de 
Figura 18.9 
Limite da linha de cota 
A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços 
As indicações são especificadas como segue: 
Automação e Mecânica Industrial [64] 
que o elemento o seja (ver Figura 
ser evitados, porém, se isso 
ser interrompidas no ponto de cruzamento. 
ser usadas como linha de cota, 
). A linha de centro, 
linha de centro até a linha de 
 
de setas ou traços oblíquos. 
 
a) a seta é desenhada com linhas curtas formando
aberta, ou fechada preenchida (ver Figura 
 
b) o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta
18.11); 
 
Figura 18.10 
 
Figura 18.11 
 
 
A indicação dos limites da linha de cota deve ter o
desenho. 
 
Somente uma forma da indicação dos limites da linha
mesmo desenho. Entretanto,
indicação de limites pode ser utilizada (ver Figura 18.23
 
Quando houver espaço disponível, as setas de limitação
apresentadas entre os limites
for limitado as setas de limitação da linha de cota, podem
externamente no prolongamento da linha
(ver Figura 18.13). 
 
 Figura 18.12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
a) a seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15°. A seta pode ser 
preenchida (ver Figura 18.10); 
b) o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45° (ver Figura 
 
 
A indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo 
Somente uma forma da indicação dos limites da linha de cota deve ser usada num 
retanto, quando o espaço for mito pequeno, outra forma de
ode ser utilizada (ver Figura 18.23). 
Quando houver espaço disponível, as setas de limitação da linha de cota devem ser 
apresentadas entre os limites da linha de cota (ver Figura 18.12
for limitado as setas de limitação da linha de cota, podem
externamente no prolongamento da linha de cota, desenhado com esta finalidade 
 
Figura 18.13 
Automação e Mecânica Industrial [65] 
ângulos de 15°. A seta pode ser 
e inclinado a 45° (ver Figura 
mesmo tamanho num mesmo 
de cota deve ser usada num 
quando o espaço for mito pequeno, outra forma de 
da linha de cota devem ser 
da linha de cota (ver Figura 18.12). Quando o espaço 
for limitado as setas de limitação da linha de cota, podem ser apresentadas 
de cota, desenhado com esta finalidade 
 
 
Somente uma seta de limitação da linha de cota é
Figura 18.14). Pode ser
do elemento apresentado.
 
 
17.1.4. Apresentação da cotagem
 
As cotas devem ser apresentadas em desenho em
suficiente para garantir completa
efetuadas no microfilmes (conforme NBR 8402). As cotas
tal modo que elas não sejam
 
Existem dois métodos de cotagem mas somente um
mesmo desenho: 
 
a) método 1: 
 
- as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente
preferivelmente no centro (ver Figura 18.15
 
 
Exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta
cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da
desenho. 
 
Cotas em linhas de cotas 
18.16. 
 
 
Automação e Mecânica Industrial
Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na cotagem de raio (ver 
). Pode ser dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo
do elemento apresentado. 
 
Figura 18.14 
Apresentação da cotagem 
cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho 
suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original como nas reproduções 
no microfilmes (conforme NBR 8402). As cotas devem ser localizadas de 
ejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha.
Existem dois métodos de cotagem mas somente um deles deve ser utilizado num 
as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e 
no centro (ver Figura 18.15). 
 
Figura 18.15 
Exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada (ver Figura 18.33
ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do 
de cotas inclinadas devem ser seguidas como mos
Automação e Mecânica Industrial [66] 
cotagem de raio (ver 
dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo 
caracteres com tamanho 
legibilidade, tanto no original como nas reproduções 
devem ser localizadas de 
cortadas ou separadas por qualquer outra linha. 
deles deve ser utilizado num 
às suas linhas de cotas e 
é utilizada (ver Figura 18.33). As 
base e/ou lado direito do 
como mostra a Figura 
 
Na cotagem angular podem

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