Prévia do material em texto
Mastertrainer Treinamento funcional Treinar vai além de Puxar, Empurrar e se manter estável. Correr, Saltar, Levantar e Arremessar são as ações que garantem que você use todo seu potencial de movimento, e crie um verdadeiro desafio para seu corpo a cada sessão de treino. Isto é treinar seu corpo para o que ele foi originalmente construído. Isto é Treinamento de Movimento. 8 Pilares ✓ Preparação de Movimento ✓ Pré-habilitação ✓ Treinamento do Core ✓ Preparo Muscular ➔ Desenvolvimento dos sistemas energéticos ➔ Agilidade, Velocidade e Reação ➔ Treinamento de Potência ✓ Regeneração Mais rápido Objetivos - Entender as definições de força-velocidade, potência e força explosiva. - Entender o funcionamento do ciclo alongamento e encurtamento(CAE). - Identificar os componentes do Pilar de Velocidade, Agilidade e Reação. - Identificar os componentes do Pilar de Potência. - Identificar e entender os componentes do treinamento pliométrico. - Identificar e aprender os movimentos básicos do levantamento de peso aplicado ao esporte. - Prescrever o pilar de potência com segurança e eficiência. Força Velocidade Potência Recrutamento de unidades motoras em diferentes tipos de exercícios. Hakkinen, Alen & Komi (1986); McBride et al (1999). Mais Rápido Como avaliar? Mais Rápido Como Trabalhar? Como trabalhar? Principais Pilares a serem utilizados nessa fase. Onde se aplica a potência no treinamento? - deixar um bloco de partida (largada) - saltar uma barreira - ludibriar um adversário - mudar de direção - lançar uma bola - pular corda - puxadas de ação rápida - arremessos com rotação de tronco Força-velocidade ➔ É a capacidade do sistema neuromuscular em mobilizar o potencial funcional para manifestar elevados níveis de força no menor período de tempo possível. ➔ Nas condições em que a força-velocidade se manifesta contra resistências consideráveis, ela poderá ser denominada como força explosiva, enquanto que força exercida contra pequenas e/ou médias, mas com grande velocidade inicial, é conhecida como força de saída (Platonov & Bulatova, 2003). ➔ O nível da força-velocidade depende de fatores determinantes como a coordenação intramuscular e a velocidade de contração das unidades motoras (Platonov, 2008). Força Explosiva ● Habilidade de manter a produção de força rápida durante a maior parte da tarefa contra cargas consideráveis (Platonov & Bulatova, 2003). ● A força explosiva depende da velocidade de contração muscular, em resultado da estimulação neuro-sensorial, ou seja, depende fortemente da intensidade da descarga dos impulsos nervosos (Enoka, 2000). ● Os exercícios/ ações explosivos(as) não são aqueles produzidos a grande velocidade, mas sim aqueles em que se alcança a máxima ou quase máxima produção de força em uma unidade de tempo (Schmidtbleicher, 1992). Potência A potência pode ser definida como a força aplicada multiplicada pela velocidade do movimento. FORÇA x VELOCIDADE = POTÊNCIA Knuttgen HG, Kraemer WJ, 1987 apud NSCA, 2015 Potência Potência é medida em joule por segundo [J/s] que equivale a Watt [W]. O nível de potência de um atleta pode variar de: 50 Watts - Bike leve 7000 Watts - Ex: Jerk Watt / kg peso = ótima forma de comparar a potência entre indivíduos com genótipos diferentes Treinamento de Potência Precedentes e Componentes da potência Força Muscular Velocidade Força muscular - Existe uma relação fundamental entre força e potência que determina que um atleta não pode ter um nível alto de potência sem primeiro ser relativamente forte. 24 semanas de treinamento de força = 7 % melhora salto vertical atletas treinados = treinamento de potência específico mais eficaz Velocidade A velocidade deve ser experimentada como um fator de estímulo neuromuscular. Para o desenvolvimento de potência ela influencia: - Intenção de executar o movimento de maneira explosiva - Maximizar a transferência do movimento treinando com uma carga que permita o movimento tão veloz quanto em sua especificidade esportiva - O intuito é sempre: gerar força máxima do modo mais rápido possível. NSCA, 2015 Força Muscular x Velocidade FO R Ç A VELOCIDADE Força Máxima Força - Velocidade Potência Velocidade - Força Velocidade Newton & Kraemer, 1994 Relacionamento entre força, velocidade e potência Newton & Kraemer, 1994 Fatores que contribuem para o nível de potência - habilidade de desenvolver grande quantidade de força em um período curto de tempo, chamada de taxa máxima de desenvolvimento de força (TDF); - habilidade do músculo em produzir grande força ao final da fase excêntrica e durante o início da fase concêntrica (transição); - habilidade do músculo em continuar gerando grande força conforme sua velocidade de encurtamento aumenta (CAE). Guia de condicionamento físico NSCA 2015 Taxa de desenvolvimento de força Conhecida como TDF é a capacidade do músculo em exercer o máximo de força possível em um curto espaço de tempo. TDF explica porque apenas o treinamento de força pesado é ineficaz para o aumento da potência em atletas treinados. Taxa de Desenvolvimento de Força Newton & Kraemer, 1994 Potência Força + Velocidade 06 Força + Velocidade. Quais os melhores métodos para o desenvolvimento de potência? Newton, Robert U. MHMS, CSCS; Kraemer, William J. PhD, CSCS. Developing Explosive Muscular Power: Implications for a Mixed Methods Training Strategy. Strength & Conditioning: October 1994. Força + Velocidade. Quais os melhores métodos para o desenvolvimento de potência? Pilar de Potência Aprimorar o desenvolvimento da força de alta velocidade, TDF, da força explosiva e da potência. Arremessos e empurrões Pliométricos Levantamentos➔ 10 a 45 min. Saltos Potência Levantamentos = aumento de trabalho neuromuscular (geral) Pliometria = trabalho de transferência (específico) + = Saltos, empurrões e pliométricos Ciclo de alongamento e encurtamento (CAE) -É um tipo natural da função muscular em que o músculo é esticado imediatamente antes de ser contraído. -É a ponte entre força e velocidade, aumenta a capacidade dos sistemas neural e músculo tendíneo na produção de força máxima no mais curto espaço de tempo. -Otimiza a reatividade do Sistema Neuromuscular. -Aumenta a unidade dos padrões de disparo entre as unidades motoras. - Redução do risco de lesões (lesões ligamentares e tendíneas) Markovi,G. 2012 Fase Ação Fisiologia Excêntrica (Carregamento) Alongamento do músculo agonista. Energia elástica é armazenada. Os fusos musculares são estimulados. Isométrica (Aterrissagem) Pausa entre as fases 1 e 2. Neurônios motores alfa transmitem sinais para o grupo muscular agonista. Concêntrica (descarregamento) Encurtamento das fibras musculares do músculo agonista. Energia elástica é liberada pelos componentes elásticos em série. Neurônios motores alfa estimulam o grupo muscular agonista. Como funciona o CAE? Chu, DA., 2008 Força Reativa Amplitude menor + maior Velocidade = Armazenamento de Energia Elástica: Otimização CAE = MAIS FORÇA em MENOR TEMPO Alunos devem ter em seu programa tarefas que exijam CAE, para maximizar a velocidade e agilidade em demais tarefas do programa de treinamento e do cotidiano. Baker,D., Wilson,G., & Carlyon,R., 1994 CAE Contribuição do CAE Markovi,G., 2012 Contração concêntrica (duração: 0.3s) Contração CAE lenta (duração: 0.5s) Contração CAE rápida (duração: 0.2s) Salto sem contra-movimento Salto com contra-movimento Salto em profundidade Salto x Pliometria ● Salto - Meio (exercício) de desenvolvimento da potência. ● Pliometria - Método de treinamento que representa uma categoria de movimentos que visam melhorar as qualidades globais da força-velocidade. Pliométricos No final dos anos 50 Yuri Verkhoshansky, criou um novo meio de treinamento mais conhecido como “Salto em profundidade.”Em 1966, ele apresentou a versão do método voltada para os membros superiores e em 1968 ele chamou sua descoberta de “O Método de Choque”. Verkhoshansky, Y., 2006 e Verkhoshansky, N., 2012. Pliométricos Em 1977 Fred Wilt foi pioneiro no uso do termo “Plyometrics” descrevendo como derivado do grego “plethyien” que significa: aumentar, e isométrico. Para Faulkner J.A. a origem do termo “Pliometric” vem da junção do prefixo grego “plio” (mais longo) ao substantivo “metric” (medição). Pliométrico = regime muscular excêntrico. Pliometria (Plyometrics) pode ser entendido como “aplicando o regime pliométrico”. Verkhoshansky, Y., 2006 e Verkhoshansky, N., 2012. Pliométricos: Benefícios ● Rápido recrutamento das UM, maior frequência dos impulsos e melhor sincronização dos motoneurônios no começo do impulso de força explosiva. ● Melhora a taxa de desenvolvimento de força (TDF). ● Favorece o aumento da força máxima, força explosiva e força de saída (potência) e melhora da capacidade reativa do sistema neuromuscular. Verkhoshansky, Y., 2006. Masoghin, N; Verkhoshansky, Y. et al.,1987. ● Bom padrão de agachamento (PC) com boa postura de tronco e alinhamento de joelho neutro. ● Base de treinamento de força preliminar antes de começar o trabalho de salto. ● Pliométricos de baixa intensidade podem ser realizados com segurança sem qualquer requisito mínimo de força. Chu,DA., 1992. Pré-requisitos para o treinamento pliométrico IMPORTANTE ● MMII - executar um agachamento completo com 1,5 a 2,5x PC ou realizar 5 repetições com 60% do PC em até 5 segundos. ● MMSS - executar uma repetição de supino reto com 1x PC ou 5 repetições com 60% do PC em até 5 segundos. Chu,DA., 1992, 2008. Pré-requisitos para o treinamento pliométrico IMPORTANTE Classificação dos Saltos A classificação dos saltos podem ser dividida em 3 categorias: 1. Movimento 2. Execução 3. Direção Movimento - Salto: Decolar com as duas pernas e aterrissar com as duas. - Sobressalto: Decolar com uma perna e aterrissar com a oposta. - Salto unilateral: Decolar com uma perna e aterrissar com a mesma perna. PR O G R ES SÃ O Execução PR O G R ES SÃ O 1-Sem contra movimento (SCM) 2-Contra movimento (CM) 3-Duplo contato (DC) 4-Contínuo 5-Em Profundidade PR O G R ES SÃ O Direção 3 - Rotacional (vertical ou horizontal) 1- Linear (vertical ou horizontal) PROGRESSÃO 2- Lateral (vertical ou horizontal) Progressão dos pliométricos Saltos no local Saltos Isolados Saltos Múltiplos Saltos Multidirecionais Saltos unilaterais Saltos em profundidadeAlta Baixa Intensidade Geralmente alta intensidade Geralmente moderada intensidade Geralmente baixa intensidade Exercícios pliométricos Classificação de pliométricos baseado no volume x intensidade adaptado de Chu,D. (1998). Saltos com carga Empurrões no local Empurrões Isolados Empurrões Múltiplos Método de Choque Alta Baixa Intensidade Exercícios pliométricos Sugestão de classificação dos exercícios pliométricos para MMSS baseado no modelo de Chu,D. (1998). Progressão dos pliométricos Diretrizes do treinamento pliométrico Saltos em profundidade tem um potencial maior de lesões e não devem ser prescritos para iniciantes. A altura ótima do salto em profundidade quando o objetivo é aprimorar a força reativa/ explosiva é de 80 cm e para força dinâmica máxima é 1,10m (Verkhoshansky, 1969). Chu,DA., 1992 Intensidade ➜ Intensidade no treinamento pliométrico refere-se a quantidade de estresse aplicado nos músculos, tecidos conectivos e articulações. ➜ Isto é controlado principalmente pelo tipo de exercício pliométrico. ➜ Geralmente, quando a intensidade aumenta, o volume deve diminuir. Volume ➜ Para os exercícios de membros inferiores, o volume pliométrico é expresso em número de contatos por sessão ( ou em distância nos exercícios de sobressaltos). ➜ Para os exercícios de membros superiores, o volume pliométrico é expresso em arremessos ou recepções por sessão. Chu, DA., 2008 Volume pliométrico dado em contatos por sessão Nível de experiência Exercícios de Intensidade Baixa Exercícios de Intensidade Moderada Exercícios de Intensidade Alta Iniciante (sem experiência) 80 - 100 60 (100-120 total)* 40 (100-120 total)* Intermediário (alguma experiência) 100 - 120 80 - 100 (150-200 total)* 60 - 80 (150-200 total)* Avançado (vasta experiência) 120 - 140 100 - 120 (180-220 total)* 80 - 100 (180-220 total)* NSCA, 2012; Bryant & Green, 2010; Potach & Chu, 2008. * Incluindo alguns exercícios de baixa intensidade como preparação de movimento para exercícios mais avançados Frequência, Volume e Intensidade Frequência Volume Intensidade Semanal: 2x (15-20 min) Foco: Velocidade-Força (Eficiência) Tarefas: 3-5 Contatos: ≤ 240/semana Alta Séries/ Reps: 2-3 séries/3-10 reps Recup. série/sessão: 1-3 min/ 72 hrs Semanal: 3-4x (5-15 min) Foco: Ativação Tarefas: 2-3 Contatos: ≤ 120/semana Moderada Séries/ Reps: 1-2 séries/6-10 reps Recup. série/sessão: 1-2 min/ 24 hrs de Villarreal et al., 2009. Ponto chave A maioria das pesquisas sobre a pliometria fazem suas recomendações de volume baseados unicamente no treinamento pliométrico, não levando em consideração o volume total de treinamento quando seu uso é associado a outros métodos. IMPORTANTE Controle de pausa e recuperação ● Entre as séries: razão de 1:5 até 1:10. ● Entre as tarefas: 1 até 5 minutos. ● Entre sessões: 48 até 72 horas. Geralmente 2 a 4 sessões/ semana. ● Nos saltos em profundidade: 5 a 15 seg entre repetições. A recuperação entre as séries pode ser facilitada por um trote leve e/ ou exercícios calistênicos leves. ● Todas as recomendações dependem do volume e intensidade utilizados. Chu, DA., 2008. Duração do programa de treinamento ● Atualmente, a maioria dos programas variam de 6 a 10 semanas; entretanto a altura do salto vertical melhora rapidamente em 4 semanas de treinamento (Chu, DA., 2008). ● Programas com 10 ou mais semanas tem se demonstrados mais benéficos do que programas similares com menor duração (de Villarreal et al., 2009). Erros comuns na implementação da Pliometria ! Seleção e execução equivocada dos exercícios. ! Princípios científicos são muitas vezes negligenciados em detrimento da intensidade adicionada. ! Tempo de recuperação entre repetições e séries inadequado. ! Ênfase na quantidade, e não na qualidade. ! Concentrar-se na força (superando as ações musculares concêntricas) ao invés da absorção da força (produzindo ações musculares excêntricas). fonte: https://www.nsca.com/Education/Articles/Common-Mistakes-in-the-Implementation-of-Plyometrics / Considerações sobre a idade - Considerar ambas maturidade física e emocional - A principal meta é desenvolver o controle neuromuscular e habilidades anaeróbicas que serão levadas para a participação atlética adulta. - Saltos em profundidade e pliométrico para MMII de alta intensidade são contraindicados para pré-púberes. Adolescentes Considerações sobre a idade Idosos - Não exceder mais do que 5 exercícios de intensidade baixa a moderada. - Volume baixo, contendo menor número total de contatos dos pés que o programa padrão. - Atletas idosos, podem fazer pliométricos desde que as modificações sejam feitas para as condições ortopédicas e degenerações articulares. Construindo o movimento 1 - Aterrissagem 1. ponta dos pés para o calcanhar. 2. o tronco se inclina ligeiramente para a frente e os braços são puxados para uma posição para trás da linha média do corpo. 3. Absorver o impacto flexionando os joelhos e quadris. 1. Preparar o movimento com o tronco ereto, braços estendidos acima da cabeça e equilibrado na ponta dos pés; 2. Utilizar força das pernas e quadris para pousar; 3. Faça o mínimo de barulho ao aterrissar , absorva a força com os músculos e não com as articulações. 4. distribua o peso de formauniforme por todo o pé 5. Flexione bem o quadril e mantenha os joelhos atrás da linha da ponta dos pés. 6. Finalize com os braços estendidos alinhados ao tronco e atrás da linha média do corpo. Exercício de aterrissagem 2 - Posição inicial Braços estendidos atrás do tronco. Quadril flexionado, normalmente em um ângulo menor que 90º. Joelho flexionado, normalmente em um ângulo maior que 90º. Tornozelo flexionado, normalmente em um ângulo menor que 90º Salto sem contra movimento 3 - Braços e Pernas 1. balançar os braços rapidamente para frente e para cima. 2. braços estendidos para desenvolver o máximo de força. 3. estender simultaneamente os tornozelos, joelhos e quadris com máximo de força possível. Chu,DA., 1992, 2008. 1. Salto vertical sem contra movimento com as mãos na cintura; 2. Salto vertical sem contra movimento; 3. Sobressalto vertical sem contra movimento; 4. Salto unipodal sem contra movimento com as mãos na cintura; 5. Salto vertical com contra movimento; 6. Salto vertical com duplo contato; 7. Salto vertical contínuo no local; 8. Salto vertical em profundidade. Exercícios Check Point Elabore uma sessão de treino pliométrico de 10 minutos baseado em um cliente com o objetivo de Performance e que se encontra na Zona 3. (Utilize o máximo de detalhes possível) Exercício Série Repetições Intervalo TOTAL DE CONTATOS: Arremessos Arremessos ● Arremessos de Medicine balls são excelentes para melhorar a potência relativa e a elasticidade, servindo de ponte entre a força e a velocidade. ● Os movimentos devem transferir a força dos pés para as mãos, através dos quadris, tronco e ombros aprimorando a eficiência cinética. Arremessos ● Elasticidade é a habilidade de armazenar e liberar energia elástica em esforços altamente coordenados intra e inter-musculares para produzir movimentos eficientes. ● Geralmente o peso das bolas variam entre 3 a 5 kg. ● Para a maioria dos exercícios, uma bola de 3kg será adequada. Verstegen e Williams, 2014. Arremessos ● Atletas em desenvolvimento (16 anos ou menos) e iniciantes devem começar com uma bola de 2kg. ● Executar os exercícios com velocidade, qualidade do movimento é muito mais importante do que aumentar o peso da bola. Verstegen e Williams, 2014. Arremessos Progressão geral para os arremessos em relação a execução: Arremesso isolado Arremessos múltiplos Choque Não reativo CAELento CAE Rápido Arremessos 1. Ajoelhado 2. ½ ajoelhado 3. Unipodal 4. Em afundo 5. Em pé 6. Deslocamento 6 3 4 5 Progressão em relação a base de apoio: 1 2 Arremessos Arremesso rotacional: Arremesso rotacional Frontal em pé Arremesso rotacional Lateral em pé Exemplo de sessão de arremessos para iniciantes Objetivo: aumentar a estabilidade e controle dos movimentos. Exercício Séries Repetições Intervalo Passe de peito ajoelhado 2 10 1 min. Arremesso acima cabeça ajoelhado 2 10 1 min. Arremesso rotacional frontal ajoelhado 2 10 1 min. Arremesso rotacional lateral ajoelhado 2 10 1 min. Check Point Elabore uma sessão de arremessos de medball com duração de 7 minutos baseado em um cliente com o objetivo de Performance que se encontra na Zona 2. (Utilize o máximo de detalhes possível) Exercício Séries Repetições Intervalo Levantamento de peso Levantamento de Peso ❏ Levantar = Erguer. ❏ Usar as principais metodologias do Levantamento de peso para elevar a condição atlética. ❏ Não treinar para ser um levantador, mas usar os levantamentos para ser um atleta melhor. ❏ Mecânica diferente dos exercícios de competição Benefícios do levantamento de peso ➔ Fortalece membros inferiores e tronco. ➔ Desenvolve a potência e a força explosiva. ➔ Aumenta flexibilidade. ➔ Otimiza tempo da sessão de treino. ➔ Aprimora coordenação e controle do corpo. Levantamento de peso "Os movimento do levantamento de peso olímpico e suas variações são geralmente incorporados em programas de treinamento de potência de atletas de competição em todos os tipos de esporte." (Miller, T. NSCA, 2015) "A literatura sugere que os educativos do levantamento de peso olímpico podem fornecer um estímulo de treinamento que é tão bom quanto, senão melhor, do que os movimentos completos do levantamento de peso olímpico." traduzido e adaptado -- Suchomel, Timothy J.; Comfort, Paul; Stone, Michael H.; Weightlifting Pulling Derivatives: Rationale for Implementation and Application. Sports Med, 2015 Levantamentos de competição Arranque (Snatch) Arremesso (Clean & Jerk) Arranque (Snatch) - levantar a barra em um só movimento desde o tablado até a completa extensão dos braços acima da cabeça. Trajetória em “S” da barra - Arranque Arremesso (Clean and Jerk) ● levantar a barra em dois tempos: desde o solo até o peito e do peito para cima da cabeça ● primeiro tempo - clean ● segundo tempo - jerk Potência produzida por diversos exercícios (adaptado de Garhammer, 1993) Potência produzida (máximo esforço em competição) Exercício Potência (W) homem 100 kg Potência (W) mulher 75 kg Supino 300 Agachamento 1.100 Levantamento terra 1.100 Arranque (Snatch) 3.000 1.750 2ª puxada do Arranque 5.600 2.900 1º tempo do Arremesso (Clean) 2.950 1.750 2ª puxada do Clean 5.500 2.650 2º tempo Arremesso (Jerk) 5.400 2.600 Levantamento de peso Nos levantamentos a maior potência produzida ocorre com cargas de 75-80% do máximo. Essa é a carga alvo do trabalho com atletas de outras modalidades, com foco específico no desenvolvimento da força explosiva. Levantamento de peso Atletas de outras modalidades, não precisam do rigor técnico exigido a um atleta de levantamento, para eles é necessário apenas aprender a executar os movimentos de forma segura e que possa torná-los mais fortes e explosivos. Levantamento de peso - Variações Parâmetros Número de séries: 5-10 Número de repetições por série: 1-5 Cargas médias: 60% Cargas moderadas: 75-85% (80%) Power Clean Checklist de movimento “Um ótimo padrão de movimento é determinado pela interação entre as restrições compostas pelo ambiente, pela tarefa e pelas condições neurais do indivíduo.” Newell. O Power Clean é na sua essência um salto com a barra nas mãos. Ele treina a capacidade de acelerar o corpo e um implemento para o desenvolvimento de Potência. Posição dos pés = Posição de salto 0º Largura dos ombros ● Realize um salto vertical. ● Repita o movimento e perceba a posição dos pés que você adota para ganhar impulsão vertical. ● Essa é a posição dos pés que você deve adotar no Power Clean. Posição da cabeça e foco visual ● Mantenha um ponto de foco visual fixo na posição inicial, na diagonal para baixo, para que sua cabeça se alinhada com a coluna. ● Isso coloca seu pescoço numa posição neutra e útil para colocar as costas em um ângulo correto para uma mecânica eficiente de movimento. Posição dos membros superiores ● Mantenha os cotovelos estendidos, em rotação interna leve, mantendo o peitoral projetado para cima. ● Durante a extensão tripla mantenha essa posição dos membros superiores até finalizar essa fase do movimento. ● Completada a extensão tripla encaixa a barra sobre os ombros, longe da cintura escapular, com os cotovelos projetos à frente. Distribuição do peso e estabilidade ● A trajetória de movimento ideal prevê que a barra toque a região média da coxa com os cotovelos estendidos toda vez que ela passar o joelho. ● Só assumindo essa posição que o movimento de “salto” deve ser iniciado, buscando a velocidade máxima de extensão e aceleração da barra. Posição da barra ● A barra deve se manter próxima ao corpo para manter uma trajetória vertical. ● O ângulo do tronco deve permitir o movimento de impulsão vertical à partir do momento em que a barra toca a coxa. Posição da barra Alinhamento ● A barra deve se manter próxima ao corpo para mantê-la em uma trajetória vertical. ● Na posiçãoinicial mantenha seu quadril alto, cotovelos estendidos e a barra tocando a perna. ● Mantenha o tronco em uma postura ereta alinhado com a cabeça e o quadril. Sinergia e coordenação ● Execute 30 movimentos para cada uma das fases. ● 10 olhando para a posição da barra. ● 10 olhando para a posição do corpo. ● 10 olhando para o movimento todo. Respiração Com cargas leves ou moderadas inspirar na fase excêntrica e expirar na fase concêntrica. Com cargas elevadas a manobra respiratória adequada é imperativa gerar estabilidade na produção de força. Os efeitos combinados da manobra de Valsalva de pressão intratorácica e intra-abdominal, produzidos pela contração da região abdominal e dos eretores da espinha, incrementa a habilidade de se gerar pressão e estabilidade na região do CORE. A expiração durante esforços com cargas muito elevadas inibe o desenvolvimento de pressão suficiente para estabilizar a coluna vertebral. Elementos de variação e progressão para o Power Clean Carga + Carga Ferramentas Kettlebell Base Unipodal Posição do corpo Hang Power Clean Ritmo de execução Muito rápido Progressões Power Clean Hang Power Clean Clean Pull Hang Clean High Pull Power Clean Progressões Power Snatch Snatch Pull Power SnatchHang Power Snatch Hang Snatch High Pull Progressões para Jerk Push Press Power Jerk Jerk Levantamentos Unilaterais Hang High Pull Power Jerk Jerk (Split Jerk) Hang Power Snatch Exercícios auxiliares: ● Agachamento (dorsal/ frontal / arranque) ● Afundo / afundo de arranque ● Desenvolvimento (frente / trás) ● Bom-dia ● Levantamento terra (pegada snatch / clean) ● Stiff Levantamento de peso Exemplo de sessão de levantamentos para Iniciante Treino A Treino B 1. Hang Power Snatch + Agachamento arranque (x/1+3)5 1. Power Snatch (x/3)4 2. Hang Power Clean + Power Jerk (x/3+3)4 2. Power Clean & Jerk (x/2+1)4 3. Snatch High Pull (x/4)4 3. Agachamento (x/4)4 4. Bom dia (x/8)3 4. Push Press (x/4)4 Exercícios Quanto aos trabalhos de saltos pliométricos, coloque em ordem progressiva as seguintes possibilidades listadas abaixo: Saltos com carga Saltos múltiplos Saltos no local Saltos em profundidade Saltos isolados Saltos unilaterais Saltos multidirecionais 1. ____________________________________ 2. ____________________________________ 3. ____________________________________ 4. ____________________________________ 5. ____________________________________ 6. ____________________________________ 7. ____________________________________ 1 ( ) Sim ( ) Não Saltos Essa tarefa é um evento pliométrico? 2 ( ) Sim ( ) Não Saltos Essa tarefa é um evento pliométrico? 3 ( ) Sim ( ) Não Saltos Essa tarefa é um evento pliométrico? 4 Saltos Classificação pelo movimento - Salto (Jump): Decolar com as duas pernas e aterrissar com as duas. - Sobressalto (Bound): Decolar com uma perna e aterrissar com a oposta. - Salto unilateral (Hop): Decolar com uma perna e aterrissar com a mesma perna. 1 3 Salto (Jump) ( ) Sobressalto (Bound) ( ) Salto unilateral (Hop) ( ) Saltos Quanto à classificação dos saltos pelo movimento, relacione os tipos de salto ao lado com os seus respectivos nomes. 5 Saltos Quanto à classificação dos saltos pelo movimento, relacione os tipos de salto ao lado com os seus respectivos nomes. Salto (Jump) ( ) Sobressalto (Bound) ( ) Salto unilateral (Hop) ( ) 6 Saltos Quanto à classificação dos saltos pelo movimento, relacione os tipos de salto ao lado com os seus respectivos nomes. Salto (Jump) ( ) Sobressalto (Bound) ( ) Salto unilateral (Hop) ( ) 7 Saltos Quanto à direção e execução dos saltos, classifique os seguintes saltos: Direção: _______________________ Execução: _____________________ 8 Saltos Quanto à direção e execução dos saltos, classifique os seguintes saltos: Direção: _______________________ Execução: _____________________ 4 9 Saltos Quanto à direção e execução dos saltos, classifique os seguintes saltos: Direção: _______________________ Execução: _____________________ 10 De acordo com a progressão recomendada para as tarefas de arremesso, preencha as lacunas corretamente. Ajoelhado deslocamento 11 High Pull Cite 3 orientações técnicas que contribuem para uma execução correta do exercício Hang Snatch High Pull: 1. _____________________________________ 2. _____________________________________ 3. _____________________________________ 12 Cite 5 variações para os seguintes exercícios: Arranque (Snatch) 1. _____________________________________ 2. _____________________________________ 3. _____________________________________ 4. _____________________________________ 5. _____________________________________ Arremesso (Clean & Jerk) 1. _____________________________________ 2. _____________________________________ 3. _____________________________________ 4. _____________________________________ 5. _____________________________________ 13 Velocidade, Agilidade e Reação Treine rápido, seja rápido. 07 Como desafiar Coordenação e controle de movimento? Serpell, BG, Young, WB, and Ford, M. (2011). Are the perceptual and decision-making components of agility trainable? A preliminary investigation. J Strength Cond Res, 25(5), 1240-8. Pilar de VAR Desenvolver a velocidade máxima, aceleração, velocidade específica, capacidade de mudança de direção, agilidade e reação. Velocidade Agilidade Reação ➔ 5 a 20 min. O que é VAR? É a capacidade de ler e reagir a uma situação; é uma habilidade multidirecional que combina explosividade, reatividade, e aceleração. (Moreno, 1995) Ve lo ci da de A gi lid ad e R ea çã o Habilidade de percorrer uma determinada distância em um tempo específico (Hoffman e Graham, 2015). A velocidade refere-se também à capacidade de mover o corpo o mais rapidamente possível em uma distância predeterminada. (Triplett, 2015) Pode ser definida como mudanças rápidas na direção e velocidade de todo o corpo, ou simplesmente a habilidade de mudar de direção. (Brown e Khamoui, 2015) No nosso pilar de Velocidade, Agilidade e Reação a velocidade do movimento se refere à capacidade do indivíduo em se movimentar, ou a seus membros, em uma velocidade muito rápida durante um número relativamente pequeno de repetições. A velocidade de movimento é muitas vezes associada a velocidade de corrida, o que é essencial para muitas atividades, contudo a velocidade específica dos membros também faz parte de muitos esportes e deve ser considerada. Definições 7 áreas de performance de movimento que dependem do desenvolvimento da V.A.R. 1. Resposta a um sinal ou estímulo. Ex: Partida do bloco de um velocista. 2. Capacidade de aceleração. Ex: Sprint de um jogador em uma quadra ou campo. 3. Capacidade de ajustar um movimento rapidamente para preparar a execução de outro. Ex: Qualquer situação de jogo. 4. Alcançar a velocidade máxima. Ex: Deslocar-se na maior velocidade possível sem comprometer a técnica. 5. Manter a velocidade máxima assim que ela é alcançada. 6. Manter a produção de energia anaeróbia assim que ela é alcançada. 7. Tomada de decisão sob pressão. “Agilidade e velocidade são habilidades esportivas complexas que incluem componentes físicos e cognitivos.” Dawes e Roozen, 2012. Especificidade dos métodos de treinamento de velocidade e agilidade Os métodos de treinamento de velocidade linear e agilidade são específicos e produzem transferência limitada de um para outro. Apesar da velocidade linear (velocidade de corrida) ser um elemento importante para a agilidade, há uma necessidade de realizar tarefas específicas para o aprimoramento de cada capacidade. Velocidade O que é necessário para poder treinar velocidade? Fatores do desempenho da velocidade máxima ● Frequência da passada ● Comprimento da passada ● Composição do tipo de fibra muscular ➢ Melhoresvelocistas passam menos tempo em contato com o solo Hoffman e Graham, 2012. Frequência da passada A frequência da passada é composta por dois componentes: 1. Tempo de contato com solo 2. Tempo de voo ● Foco na distância percorrida pelo centro de gravidade do atleta em cada passo. ● Eficiência na aplicação de força contra o solo impulsionando o atleta para a frente, em vez alargar a passada numa tentativa de puxar o atleta à frente. Comprimento da Passada Força e velocidade “Para ir mais rápido você precisa de mais força. Quanto mais força aplicada, mais alto você se levantará do chão.” Charlie Francis ➢ As forças aplicadas contra o solo são a determinante mais importante da velocidade da corrida. ➢ Ela aumenta o comprimento e a frequência da passada. Desenvolvimento de força e velocidade ● Minimizar as forças de desaceleração horizontal ● Aumentar a força propulsiva vertical ➢ Atletas de elite aplicam mais força em curtos períodos de tempo. Força propulsiva vertical O aumento da força propulsiva vertical produz: - Maior deslocamento - Posição de contato com o solo mais efetiva - Melhor manutenção do momento linear Técnicas e mecanismos de sprint ● Partida ● Aceleração ● Fase de impulso e de recuperação ● Desaceleração Hoffman e Graham, 2012. Como manipular o treino de velocidade máxima? • Entre submáxima e supramáxima. • Ut has commune accommodare • Breve, de 5 a 20 segundos. • Ut has commune accommodare • O volume ótimo, embora existam diferenças individuais, deve ser baixo Intensidade Duração Volume • Deve promover total recuperação. Normalmente 2-6 minutos, dependendo da intensidade e do volume. • Ut has commune accommodare • Intensidades máximas 5-6x / sessão. No geral de 2 a 3 sessões por semana em dias não consecutivos, dependendo do nível do atleta e fase de treinamento. Frequência Intervalo Bompa, 2002. Métodos de desenvolvimento da velocidade ➔ Técnica específica ➔ Corrida resistida ➔ Corrida assistida ➔ Mobilidade ➔ Força ➔ Resistência de velocidade Método primário Método secundário Método terciário Métodos de desenvolvimento da velocidade ● Repetição ● Método alternado ● Método da desvantagem ● Revezamentos e jogos Bompa, 2002 Aceleração x Velocidade Máxima Aceleração é a taxa de mudança na velocidade, ou a rapidez com que um atleta pode aumentar a velocidade de movimento. Já a velocidade máxima é a mais alta velocidade que um atleta pode alcançar. Jeffreys, Ian, 2013. Aceleração A maioria dos esportes, exceto as provas de velocidade no atletismo, envolvem sprints curtos (<30m) e mudanças de direção seguidas de rápidas acelerações. Por este motivo, para a maior parte dos atletas é preferível investir mais atenção nos treinos de aceleração do que nos treinos de velocidade máxima. Aceleração Técnica: 1. Corpo em inclinação pronunciada à frente. 2. Tripla extensão 3. Perna livre em dorsiflexão, joelhos e quadris flexionados, durante a fase de recuperação para rápida rotação do quadril (pé passando sob o glúteo). 4. Balanço do braço pelo ombro, cotovelos a 90º. Força no balanço para trás a fim de armazenar energia elástica. Agilidade Agilidade “A realidade é que, na maioria dos esportes, a capacidade de mudar de direção é mais importante do que atingir altas velocidades em uma linha reta.” Dawes e Roozen, 2012. Young, James e Montgomery, 2002. Componentes da agilidade Fatores determinantes da agilidade ● Velocidade ● Força muscular (concêntrica, excêntrica e de estabilização) ● Potência ● Taxa de desenvolvimento de força ● Ciclo Alongamento – Encurtamento ● Variáveis antropométricas ● Técnica Roozen e Suprak, 2012. Reação Habilidades do movimento ● Fechadas - tarefas de atribuições programadas executadas em um ambiente previsível ou estável e que permite que os indivíduos planejem seus movimentos antecipadamente. ● Abertas - tarefas com atribuições não programadas executada em um ambiente imprevisível ou instável e que requer que os indivíduos adaptem seus movimentos em resposta às propriedades dinâmicas do ambiente. Plisk, S., 2008. Fatores determinantes da reação ● Processamento de informação ● Conhecimento da situação ● Habilidade de tomar decisões ● Antecipação ● Nível de ativação Dawes e Sheppard, 2012. Tipos de Reação ● Reações simples - apresentação de um estímulo que tem apenas uma resposta correta. ● Reações complexas - requerem que um atleta selecione a resposta mais apropriada para um entre vários estímulos imprevistos. Developing agility and quickness. NSCA, 2012. Métodos para desenvolver a reação Zatsiorky, 1980 apud Bompa, 2002. Reações simples Reações Complexas Reação repetida Reação a um objeto em movimento Método analítico Reação seletiva Método sensomotor Progressão das tarefas em agilidade e reação Iniciante Enfatiza a técnica e a posição corporal. Padrões de movimentos básicos e de mudança de direção (MDD) básicos (deslocamentos para frente, para trás e lateral, e tarefas com mais curvas do que mudanças bruscas de direção). Mudança de direção a uma velocidade de entrada mais baixa (<5 m de distância da entrada) Intermediário Combina mais de um padrão de movimento complexo e envolve movimentos de transição, boa mecânica e posição corporal, e velocidade de mudança de direção que requer altos níveis de força e potência. Velocidade de entrada moderada (aproximadamente 10 m de distância de entrada) e resposta a estímulos simples que exibem opções limitadas de movimento. Avançado Usa habilidades e exercícios que imitam situações reais de jogo ou competição. Combinação de tiros de alta velocidade e mudança de direção >90º Grandes graus de incerteza espacial e temporal com um estímulo que tem opções de movimento ilimitadas. Nimphius, S., 2014; Roozen, Nitka, Sandler, 2012. Progressão das tarefas em agilidade e reação Vives & Roberts, 2005, p.139 ● Lento para rápido ● Simples para complexo ● Ativo para reativo ● Previsível para imprevisível (em termos das demandas de reação) Aquecimento Treinamento de habilidades *(Temporada) Tarefas abertas podem estar principalmente durante o treinamento de habilidades e tarefas de mudança de direção (MDD) podem ser incorporadas no aquecimento. * Nimphius, S., 2014 Progressão anual das aptidões fechadas e abertas baseado na distribuição do tempo Como manipular o treino de agilidade? • Máxima e supramáxima. • Breve, de 3 a 15 segundos. • O volume é dado em tempo de trabalho e de acordo o nível de experiência do atleta. Intensidade Duração Volume • O intervalo entre séries deve ser acima de 2 minutos, a menos que tempo de trabalho seja muito curto. Períodos de descanso muito curtos não permitem uma recuperação completa. • Ut has commune accommodare • No geral de 2 sessões por semana em dias não consecutivos, na fase geral e 1 sessão por semana na fase competitiva. Frequência Intervalo Raether & Sandler 2012; Brown & Ferrigno, 2005. Volume de treino baseado no nível de experiência * Conforme aumenta o número de séries/ exercícios, tempo de descanso também deve aumentar se a velocidade máxima é desejada. O efeito cumulativo da fadiga tem um papel na degradação da técnica e da velocidade. Nível de experiência Volume de trabalho por sessão de treino Recuperação entre exercícios* Iniciante 2 min. 30 seg. Intermediário 3 min. 30 - 40 seg. Avançado 4 min. 40 - 50 seg. Raether & Sandler, 2012. Construindo o movimento “Os principais pontos de coaching a serem considerados no sprint são a postura, a ação dos braços e a ação das pernas.” Vern Gambetta, 2007. 1 - Posição do tronco O Corpo deve estar inclinado a frente, resultando em um centro de massa mais baixo. Essa posição faz com que o contato do pé com o solo aconteça abaixo ou levemente atrás do centro de massa, contribuindo para diminuir as forças que fazem com que o atleta desacelere ou pare. Posição de aceleraçãoAceleração Velocidade máxima 1 - Posição do tronco Foco visual Foco visual Foco visual Posição de aceleração Posição de velocidade máxima Manutenção da postura na parede 1. Sustentar a postura (glúteo, core e escápulas) 2. Sustentar a postura com perturbação externa 2 - Ação das pernas Aceleração Velocidade máxima Na mecânica de velocidade máxima, você usa uma ação cíclica, com um "chute final" e "passo sob o joelho". Em aceleração, a mecânica eficiente é mais uma ação de "pistão", com o joelho empurrando para a frente e depois dirigindo para trás. Extensão simultânea de tornozelo, joelho e quadril com o máximo de força possível. Esse movimento é conhecido como extensão tripla. Na fase de recuperação, tornozelo em dorsiflexão, joelho e quadril flexionados, permitindo que o pé passe diretamente sob o glúteo. 2 - Ação das pernas Aceleração na parede 1. Sustentar a postura e flexão plantar 2. Carregar e elevar 3. Troca simples 4. Trocas múltiplas (3, 5, 7) 5. Troca contínua (3” a 6”) Posição do tornozelo Joelho alto Ângulo do corpo Aceleração na parede 1. Sustentar a postura (10-20”) 2. Atacar o chão 3. Atacar, arrastar e subir (3 tempos) 4. Atacar, arrastar e subir 3 - Ação dos braços Cotovelo flexionado a 90º. Levar o braço o máximo possível para trás de forma a armazenar energia elástica e assim gerar grande parte da propulsão dos braços para a frente. Movimentar o braço a frente até a mão ficar na linha dos olhos. 1. Sente-se no chão com os joelhos estendidos em frente ao seu corpo e os cotovelos flexionados a 90 graus. 2. Comece com um ritmo lento e aos poucos vá aumentando a velocidade, balance seus braços para a frente e para trás, como se estivesse correndo, priorizando sempre a qualidade da execução. 3. Mantenha o tronco ereto e estável enquanto você balança as mãos na frente do rosto e os cotovelos atrás do seu corpo. Ação dos braços 1. Excelente exercício para treinar a coordenação motora, a postura e a força dos membros inferiores. 2. O objetivo não é se impulsionar para cima (realizando um salto), mas fazer o movimento de flexão e extensão dos joelhos de maneira rápida e controlada (ou seja, tirar e voltar com o pé ao solo). 3. Primeiro, parado elevamos um joelho, sem inclinar o tronco para frente ou para trás, ao mesmo tempo que elevamos o braço contrário. 4. Em seguida, realizar o movimento indo lentamente para frente, praticando, assim, a transferência de energia necessária para realizar a corrida. Skipping baixo 4 - Desaceleração 1. Absorver força através da flexão do tornozelo, joelho e quadril. 2. Inicia-se a desaceleração inclinando o corpo para trás, o oposto da aceleração. 3. Os braços opõem-se aos movimentos da parte inferior do corpo, ajudando na absorção da força e contribuindo para controlar o equilíbrio e centro de massa do atleta. 4. Os músculos desta ação desacelera o movimento da massa do corpo sob uma alta carga excêntrica (ação de alongamento). 4 - Desaceleração Desacelerar é importante não só para o desempenho mas também para prevenir lesões. Se a força muscular excêntrica da musculatura envolvida nao for adequada, prejudicará a técnica, interferindo na postura, aumentando o risco de lesão. Estabilizadores do tronco e das articulações dos membros inferiores, quando não funcionam, deixam o movimento lento e ineficiente, aumentando o risco de lesão. Dawes & Roozen, NSCA, 2012. Progressões de desaceleração Acelerar e parar exatamente na direção do cone: 1. Pés paralelos. 2. Um pé à frente (anteroposterior). 3. Lateralmente (um dos pés na direção do cone). 5 - Mudança de direção 1. Desaceleração 2. Transição 3. Aceleração Pró-agilidade Utilizar linhas no chão ou cones. 1. O atleta começa de frente para o cone do meio (cone 2), com o quadril, ombros e tronco paralelos ao cone. 2. Ao sinal o atleta gira para a esquerda e corre na direção do cone 1, gira 180º e corre na direção do cone 3, faz outro giro de 180º, então corre de volta passando pelo cone do meio. 6 - Reação 1. É o intervalo de tempo entre um estímulo e a resposta muscular. 2. Mobilidade, estabilidade articular e estabilidade do tronco são fundamentais para reações eficientes. Reação 1. Quatro cones formando um quadrado. 2. 3 a 5 metros de distância entre os cones. 3. Atleta se posiciona inicialmente no centro dos cones. 4. Ao comando do treinador o atleta se desloca até o cone indicado e volta para o centro. 5. O comando pode ser sonoro (falando) ou visual (apontando). Velocidade Tarefas de Aceleração Aceleração na parede: Troca simples Aceleração na parede: carregar e elevarBalanços gigantes dos braços Velocidade Tarefas de Aceleração A-Skip linearA-Skip estacionárioMarcha ereta no lugar Velocidade Tarefas de Aceleração Cair e correrPartida com o peito no chão Partida unipodal Velocidade Corrida assistidaCorrida com tração superband Agilidade Footwork Linear Ickey Shuffle Agilidade Footwork Lateral dentro-dentro-fora-fora Agilidade Footwork Reativos Hopscott (polichinelo) Ali Shuffle (tesoura) Rotacional Agilidade movimentos fundamentais 1. Corrida para frente 2. Corrida para trás 3. Deslocamento lateral 4. Crossover 1 4 5-10 m Linear Backpedal (trás) Lateral 3 2 5-10 m 5-10 m Agilidade Mudança de Direção Figura 8 L- drill 5-10-5 (pró-agilidade) T- drill 1. 2. 3. 4. Linear Backpedal (trás) Lateral 5 7 86 Linear Backpedal (trás) Lateral Carioca Agilidade Mudança de Direção Reação Espelho Corrida com mudança de direção por comando visual Bola de reação Exemplo de sessão de VAR Linear Lateral Multidirecional Aceleração na parede: 1. Carregar e elevar - 2 x 30s 2. Troca simples - 2 x 8 3.Troca múltipla contínuo - 2 x 8 Aceleração: 4. Cair e correr 20m - 3x Sprints: 5. Sprint 40m - 2x 1. Marcha ereta lateral 2 x 10m 2. A-Skip lateral 2 x 10m Deslocamentos 10m: 3. Desloc. lat. resistido- 3 x 3 4. Desloc. lat. contínuo- 3 x 3 5. Desloc. lat. espelho - 4 x 3 a 6s 1. Crossover rápido e estabiliza- 2 x 6 2. Desloc. lateral e parada 5m - 2 x 3 3. Desloc. lat. e retorno sprint 10m - 2 x 4 4. Desloc. X 4 cones 9m - 3 x 3 5. Corrida mudança de direção comando visual 9m - 3 x 3 Check Point Elabore uma sessão de VAR de 10 minutos para um cliente com o objetivo de performance na zona 1 com o foco nos deslocamentos lineares. (Utilize o máximo de detalhes na prescrição) Exercícios Séries Repetições Intervalo Exercícios Dinâmicas ( ) Velocidade ( ) Agilidade ( ) Reação Objetivo da tarefa: Duração da tarefa: Número de séries: Tempo de intervalo entre as séries: 1 Dinâmicas ( ) Velocidade ( ) Agilidade ( ) Reação Objetivo da tarefa: Duração da tarefa: Número de séries: Tempo de intervalo entre as séries: 2 Dinâmicas ( ) Velocidade ( ) Agilidade ( ) Reação Objetivo da tarefa: Duração da tarefa: Número de séries: Tempo de intervalo entre as séries: 3 Dinâmicas ( ) Velocidade ( ) Agilidade ( ) Reação Objetivo da tarefa: Duração da tarefa: Número de séries: Tempo de intervalo entre as séries: 4 Dinâmicas ( ) Velocidade ( ) Agilidade ( ) Reação Objetivo da tarefa: Duração da tarefa: Número de séries: Tempo de intervalo entre as séries: 5 Dinâmicas ( ) Velocidade ( ) Agilidade ( ) Reação Objetivo da tarefa: Duração da tarefa: Número de séries: Tempo de intervalo entre as séries: 6 Etapa Objetivos Pilares Opções/etapas do Pilar Exercício Mais Rápido Preparar para o treino de maneira eficiente favorecendo a resposta na parte principal. Preparação de Movimento - Ativação fascial - Ativação do Core - Alongamento Dinâmico - Ativação Neuromuscular Tarefas Potencializar a execução dos padrões básicos de movimento. Elevar a performance e os resultados. Potência - Saltos - Arremessos - Pliométricos - LevantamentosTarefas Desenvolver o máximo de coordenação e controle corporal em alta velocidade. Agilidade , Velocidade e Reação - Reação - Velocidade - Agilidade Tarefas Encerrar o treino, favorecendo a regeneração, sustentando a treinabilidade. Regeneração - Liberação miofascial - Nutrição - Técnicas auxiliares Tarefas Agrupamento de meios de treinamento de acordo com a Ergogênese Anaeróbio Alático Anaeróbio Lático Aeróbio Habilidades técnicas 1-10” Habilidades técnicas 10-60” Habilidades técnicas de longa duração (>60”) Habilidades táticas 5-10” Habilidades táticas 10-60” Habilidades táticas de média e longa duração (>60”) Aceleração e velocidade máxima Resistência de velocidade e Resistência especial 10-60” Resistência aeróbia Potência e Força máxima Resistência de Potência e resistência muscular curta Resistência muscular média e longa Bompa, T. e Buzzichelli, C., 2016. Organização do Microciclo - V.A.R. e Potência Pilares Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom V.A.R. 1 - aceleração 2- velocidade Potência 1- pliometria MMII Segunda Quarta Sexta Exercícios séries reps ou tempo intervalo Segunda ( ) Quarta ( ) Sexta ( ) Sessão de treino - V.A.R. e Potência Encerramento