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AULA 01 Concurso Sabesp 2018 Agente de Saneamento Ambiental I Assuntos: 1. Rede de Distribuição e Rede de Coleta. 2. Tubulações, conexões e peças. 3. Canais 4. Galerias 5. Saneamento básico com base na preservação do meio ambiente. 1.1 – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA As etapas do abastecimento de água são: Captação, Tratamento e Distribuição. Neste tópico falaremos sobre a distribuição. Após o seu tratamento a água segue para os reservatórios de bairros e cidades, as famosas caixas d’agua da Sabesp, ela segue para esses reservatórios por adutoras que são tubulações enormes onde seria possível até passar com um automóvel por dentro. A partir destes reservatórios a água segue pelas redes de distribuição que são tubulações de diâmetro variável de acordo com a demanda que vão atender, e por fim ligados às redes de distribuição estão os ramais, que são tubulações que ligam a rede ao domicilio atendido. Essa ilustração abaixo vai ajudar você a visualizar toda a rede. GRAVIDADE Tanto a distribuição de água quanto a coleta de esgoto são feitas através da força da gravidade, somente em alguns locais mais altos onde a pressão da água não é suficiente para abastecer os imóveis então se usa as estações elevatórias e unidades de bombeamento. MCA MCA (Metros Coluna D”água) é a unidade usada pela Sabesp para medir a pressão na rede de distribuição de água, através do manômetro é possível verificar essa medição. MANÔMETRO Nesta entrada abaixo do medidor é ligado um pedaço de mangueira (igual àquelas mangueiras de botijão de gás) e na outra extremidade uma rosca para ligar em uma torneira convencional (igual àquelas roscas que ligam a mangueira de jardim à torneira), então se pode fazer a medição em qualquer torneira com rosca que tenha ligação direta com a rede da rua, e não da caixa. Exemplo: se uma medição apontar o numero 20 isso significa que a pressão naquela rede é suficiente para levar água até 20 metros de altura, por isso o nome Metros Coluna D’agua 1.2 REDE DE COLETA DE ESGOTO Após a utilização da água, esta é descartada na rede de coleta de esgoto, através do encanamento que sai da residência chamado ramal de esgoto este descarte é levado a uma rede coletora que recebe diversos ramais, e então levado a um coletor-tronco que recebe diversas redes e por fim a um interceptor que recebe diversos coletores-tronco, finalizando assim a coleta em uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto). Veja a ilustração abaixo para entender melhor: 2.1 PEÇAS ESPECIAIS 2.1.1 PEÇAS ESPECIAIS ÁGUA Algumas peças especiais nós podemos identificar andando pela rua, após estudar este assunto preste atenção na rua para identificar essas peças. Abaixo nós temos a tampa de um registro de rede de água, muito comum em esquinas, por baixo desta tampa há um registro, que serve para abrir e fechar a vazão de agua naquela rede, pode ser utilizado para interromper o abastecimento, como no caso de uma manutenção na rede, ou também controlar a pressão da água, assim como você faz na torneira da sua casa, abrindo e fechando para controlar a vasão. Este tipo de serviço é feito por um setor da Sabesp chamado manobra, que por sinal pode ser o setor que você venha a trabalhar, estes funcionários manipulam o registro através de uma ferramenta chamada chave de manobra, que executa o serviço como na foto abaixo: 2.1.1 PEÇAS ESPECIAIS ESGOTO 2.1.2 PEÇAS ESPECIAIS ESGOTO A rede de esgoto possui mais peças especiais visíveis na rua, pois é por essas peças que são feitas as limpezas, desobstruções, e avaliações da rede. São acessos onde se pode passar desde uma mangueira de pressão para desobstruir a rede como até uma pessoa entrar. Os PV (Poço de Vistoria) e PI (Poço de Inspeção) são bem parecidos e só são diferentes no diâmetro, onde o PI tem 60 cm de diâmetro e o PV 1 metro ou mais. ABAIXO DA TAMPA FICA UMA ESTRUTURA COMO ESTA Também existe o TL (Terminal de Limpeza), que nada mais é do que a continuação da tubulação da rede que vem até a superfície e serve como acesso da mangueira para fazer a limpeza. 2.2 MATERIAIS DAS TUBULAÇÕES As tubulações mais usadas na Sabesp são feitas de PVC, PEAD e FERRO FUNDIDO. PVC (POLICLORETO DE VINILA) PEAD (POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE) FERRO FUNDIDO 2.3 CONEXÕES Caso você não conheça as peças abaixo, sugiro que decore o nome e o formato de cada peça. Estas são as peças mais comuns tanto para as redes de água como de esgoto. Curva de 90° Joelho de 90° CAP É usado no final da tubulação como uma tampa REDUÇÃO É usado na ligação de uma rede maior em uma de menor diâmetro TÊ 3. Canais Em hidráulica, canal é uma vala artificial, que pode ou não estar revestida de material que lhe dê sustentação e que se destina a passagem da água. Geralmente são rios, riachos, ribeirão, que são canalizados, sendo comuns também em cidades essas canalizações estarem subterrâneas, e por cima estarem avenidas, canteiros, jardins, etc. 4. Galerias As galerias são destinadas a recolher a água da chuva e encaminhar para os rios ou para os piscinões, por isso são chamadas de GAP (Galeria de águas pluviais). ATENÇÃO: guarde essa palavra, pluvial, que significa algo relacionado a chuva, se aparecer qualquer pergunta com essa palavra você já sabe que tem relação com as galerias. Não é difícil confundir as galerias com as redes de esgoto, mas as estruturas e os objetivos de cada uma são bem diferentes. Na verdade a única semelhança é a tampa do PV, que também aparece nas galerias. Veja abaixo uma ilustração onde aparecem as redes de água, esgoto e a galeria. A estrutura da galeria é de concreto e pode ser redonda como na imagem acima ou quadrada como na imagem abaixo. Mas para a água das chuvas chegar até essa estrutura é necessário a chamada “BOCA DE LOBO” que recolhe essa água e destina até a galeria. 6 Saneamento básico com base na preservação do meio ambiente. Neste tópico vou dar algumas dicas, mas é importante você pesquisar e ler mais a respeito na internet. 6.1 CADRI O CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental) é um documento emitido pela CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) que aprova o encaminhamento de resíduos de interesse ambiental a locais de reprocessamento, armazenamento, tratamento ou disposição final. Já foi cobrado em prova, então é importante você saber. 6.2 Óleo de cozinha É importante você saber que não se pode jogar qualquer coisa com consistência líquida na rede de esgoto, pesquise a respeito na internet, mas uma das coisas que não se pode jogar no esgoto é o óleo de cozinha, assim como nas veias do nosso corpo, a gordura vai se acumulando nas paredes, acontece também com a tubulação de esgoto, a gordura vai se acumulando http://www.cetesb.sp.gov.br/ na parede interna do tubo diminuindo assim a sua vazão e por vezes entupindo a rede. 6.3 Água da chuva Outra coisa que não se mistura é água da chuva e esgoto, a água da chuva tem seu destino nas galerias e o esgoto na rede própria, toda a chuva que cai no telhado e na área externa de uma casa deve ser encaminhada para a rua, no meio-fio, e então será lançada em uma boca de lobo, que está ligada na galeria. O problema de se ligar água da chuva no esgoto é que o volume de água quando chove é muito maior do que a rede de esgoto suporta, por isso extravasão de esgoto em algumas ruas quando chove. 6.4 Vazamento de esgoto Todo vazamento de esgoto é um problema ambiental, pela contaminação que causa, tanto no solo como em correntes deágua. O ideal seria que todo o esgoto fosse enviado para um estação de tratamento, agora imagine um vazamento de esgoto na rua, esse esgoto está caindo em alguma galeria, algum córrego, ou seja, esta sendo despejado diretamente na natureza sem tratamento.
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