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PERGUNTA 1
1. A revista IstoÉ (edição 1.482) apresentou uma polêmica reportagem sobre os malefícios que o álcool e o tabaco causam para a saúde. Recebeu críticas em relação à forma de abordar o assunto (texto 1). Um leitor sugeriu que a chamada de capa deveria ser (texto 2):
Texto 1
ISTOÉ, 25/02/1998, ed. 1.482
Texto 2
A Organização Mundial da Saúde adverte:
álcool e tabaco são mais prejudiciais do que a maconha.
Em relação ao exposto, é correto afirmar:
I. Ao contrário do texto 2, o texto 1 atenua os malefícios da maconha.
II. A reclamação do leitor se centra no fato de que a revista condena o uso da maconha.
III. O texto 2 enfatiza os efeitos prejudiciais de todas as drogas mencionadas, em graus diferentes.
IV. A mudança de ordem das palavras no texto 2 não interfere nas relações de sentido, uma vez que a palavra “menos” foi substituída por “mais”.
V. A chamada usada pela revista é inadequada porque acentua os males que a maconha pode causar, enquanto a reportagem acentua os males do álcool e do tabaco.
Estão corretas apenas as afirmativas:
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	I e V.
	
	c.
	II e III.
	
	d.
	IV e V.
	
	e.
	I e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 2
1. Leia o poema abaixo, de Bruno Strafacci, e as afirmações que seguem.
Não quero tentar poesia
Quero me derreter em papel
A vida completa que se esvazia
Algo mais que arrancar o véu
Quero a carne das palavras
A queimar o gelo da rotina
Quero que encravem ousadas
Definições, o cair das cortinas
  
Quero sangue em ponto
Veia em prosa
Artéria pulsando conto
E o coração sem encontro
Consonante tal...
Sobreviver sem vogal
  
Quero em mim mais que o alfabeto
Quero-me morfo, sintaxe, sentença...
                                    objeto direito
                                    documento
                                    concreto.
STRAFACCI, Bruno. Não quero tentar poesia. In: __________. Criados mudos. Giostri: São Paulo, 2014.
 
I. O eu lírico recusa explicitamente o fazer poético consciente. Para ele, a poesia não habita o exterior do sujeito, mas o seu interior: é sangue, é veia, é artéria, é coração e é vida.
II. Embora linguisticamente as palavras “conto”, “prosa”, “morfo”, “sintaxe”, “sentença” etc. tenham um sentido próprio, é metaforicamente que elas devem ser entendidas no texto, pois essas palavras dizem respeito à relação do sujeito consigo mesmo e com os outros.
III. “Sobreviver sem vogal” é não sobreviver, visto que as vogais são vitais como o ar, por exemplo. Nesse sentido, podemos afirmar que o eu lírico, neste verso, apresenta a ânsia e a sede de vida: poetizar equivale a viver.
Está correto o que se afirma em:
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	II e III.
	
	c.
	I, II e III.
	
	d.
	I e III.
	
	e.
	II.
0,5 pontos   
PERGUNTA 3
1. Leia o texto a seguir e marque a alternativa correta.
                                                165 médicos cubanos irão combater o Ebola na África
Cuba enviará 165 profissionais da saúde para combate ao Ebola na África. Diretora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que se trata do “mais importante” envio de especialistas à região.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (12/09) que o governo cubano enviará 165 profissionais de saúde para lutar contra o Ebola na África Ocidental, incluindo médicos, enfermeiras, epidemiologistas e especialistas em controle de infecções.
“Por sua longa história de solidariedade, Cuba foi um dos países aos quais a OMS e o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, pediram apoio para enfrentar este surto”, disse a diretora geral da OMS, Margaret Chan, em declarações à agência cubana Prensa Latina.
Este grupo, que estará concentrado, incluirá também especialistas em terapia intensiva e agentes de mobilização social. “Isto fará diferença em Serra Leoa”, sustentou Chan.
“Se vamos à guerra contra o Ebola, precisamos de recursos para lutar”, disse Chan após o anúncio da colaboração de Cuba, que classificou como o envio “mais importante” de especialistas para a região. Segundo ela, esta contribuição em recursos humanos é “extremamente generosa” da parte do governo cubano e será muito valiosa para conter “o pior surto de Ebola vivido até agora”.
A brigada de 165 colaboradores de saúde é formada por 62 médicos e 103 enfermeiras, todos com mais de 15 anos de profissão e experiência em situações de desastres naturais e epidemiológicos. Eles serão enviados a Serra Leoa na primeira semana de outubro e permanecerão ali por seis meses, como informou o ministro da saúde cubano, Roberto Morales Ojeda.
Disponível em <http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/09/165-medicos-cubanos-irao-combater-o-ebola-na-africa.html>. Acesso em 7 out. 2014.
	
	a.
	O combate ao Ebola na África fez o Brasil perder o Programa Mais Médicos.
	
	b.
	A população em Cuba ficará sem atendimento médico por conta da ida desses profissionais.
	
	c.
	A ação do governo de Cuba é um gesto de solidariedade continental.
	
	d.
	A brigada de médicos enviada pelo governo de Cuba foi elogiada pela diretora geral da OMS, Margaret Chan.
	
	e.
	Os médicos sairão de Serra Leoa com destino à África.
0,5 pontos   
PERGUNTA 4
1. Leia o texto a seguir.
Tendo em vista a segunda fala do personagem entrevistado, constata-se que:
	
	a.
	O entrevistado deseja convencer o jornalista a não publicar um livro.
	
	b.
	O principal objetivo do entrevistado é explicar o significado da palavra motivação.
	
	c.
	São utilizados diversos recursos da linguagem literária, tais como a metáfora e a metonímia.
	
	d.
	O entrevistado deseja informar de modo objetivo o jornalista sobre as etapas de produção de um livro.
	
	e.
	O principal objetivo do entrevistado é evidenciar seu sentimento com relação ao processo de produção de um livro.
0,5 pontos   
PERGUNTA 5
1. Leia o texto abaixo e as afirmações que seguem.
                                               Metáforas futebolísticas para um ano de Copa
                                  Fernando Bonassi
Futebol é mesmo uma caixinha de más surpresas, é ou não é?!
A gente acredita num time jovem, sem aquelas jogadas místicas e viciadas dos olheiros e boleiros do passado e que, além do mais, era uma meninada que parecia querer não apenas ganhar, mas dar assim um verdadeiro espetáculo que, se não fosse de crescimento, fosse de amadurecimento, para que ao menos uma dessas gerações perdidas nas partidas que não chegam a nada tivesse chance de alguma coisa...
 
Era um grupo que se apresentava bem e era reconhecido por jogar limpo...
 
Há quanto tempo a torcida não andava com o saco cheio de sujeira, tendo até mesmo exigido a punição de uns e outros mais imundos? Alguns chegaram a ser julgados, passando lisos e ilesos para a reserva, sendo assim os premiados com o esquecimento das sacanagens que fizeram.
Os titulares mais necessários às desnecessárias disputas desleais foram perdoados de suas malandragens nos tribunais, já que os juízes andam assoprando alto demais por baixo das togas, uniformes e tapetes morais. Fazem questão de mostrar quem manda nas próprias leis, penhorando sentenças sem pudores! Os torcedores, por sua vez, em vez de se juntarem para conquistar suas coberturas ao sol, preferem se dividir às porradas nos subterrâneos da cidade... 
Legal não é, mas é bem bacana! Especialmente para os sacanas que julgam as próprias faltas e aplicam-se as drogas de punições. Os cartões não saem dos bolsos. Nem os vermelhos! Ou, quando saem, estão tão cheios de recomendações e influências que logo as firulas das interpretações os colocam na base da indigência desse esquema.
 
É o de sempre: monta-se uma equipe de feras, que, à primeira oportunidade diante dos leões, corre de rabo entre as pernas, atrasando a bola para o goleiro. O goleiro está ali para agarrar, mas não pega nada, para não se comprometer com um resultado pelo qual precise responder.
 
É o de sempre: quando a gente pensa ter encontrado um craque para a posição, acaba tendo ungido um escroque pronto para melhorar a sua condição, já que os bandeirinhas que deviam enxergar e se mexer, foram instruídos, como apolícia, para baixar o braço e o sarrafo nos descontentes.
 
É o de sempre: até funciona para aqueles que estão em certas posições de banheira, ou banheiro, como queiram. É isso mesmo: entre o público e o privado preferem o “púbico” e a “privada” para o bem de suas obras arranjadas em jantares finos, licitações de marmelada e revistas de autopromoção! Armam a confusão dessa retranca na frente do cofre de investimentos sociais e deixam escancarado o dos subsídios para as juras, juros e para o proveito, ou proventos, desses atacantes fominhas que se acertam em cheio enquanto levamos chapéu.
 
[...]
 
Não é por falta de tática. É mais essa tal de ética... ou titica, sei lá...~
 
[...]
 
Vergonha na cara a gente tem, acontece que qualquer sem-vergonha pode votar e ser eleito numa eleição, já que não se avalia a condição mental, mas só a física dessa elite de cartolas suicidas e seus procuradores impostores.
 
Além do mais, os resultados podem estar sendo maquiados, massageados ou simplesmente enfiados bem lá dentro das caneleiras, cuecas e calções...
 
[...]
 
A gente sabe que são 11 contra 11, mas tem sempre essa sensação que falta alguém numa posição mais definida, cuja contribuição seja efetiva na decisão do campeonato. Acontece que desde o primeiro confronto o fôlego não aguenta para a chegada, ficando todos meio tontos compondo tantos ideais, estratégias e interesses difusos...
 
Cansamos de engolir o que dizem os locutores desses estádios patrocinados e estúdios comprados de anúncios de televisão.
 
Se cada ingresso fez toda essa arrecadação, por que as rendas são sempre mal contadas e distribuídas, como as favas, que somos obrigados a engolir para parar em pé?
 
A regra até pode ser clara, mas o jogo anda obscuro que só revendo no replay para não entender de uma vez... 
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1001200616.htm>. Acesso em 7 out. 2014.
 
I. O texto, embora faça uso de metáforas futebolísticas, fala sobre a política nacional.
II. O texto fala metaforicamente do futebol brasileiro. Para tanto, são utilizadas palavras e expressões do universo futebolístico: cartão, time jovem, boleiros do passado, torcida, titulares etc.
III. Dois campos semânticos são confrontados no texto: o do futebol e o da política. Elementos comuns ao universo do futebol são aplicados ao universo da política.
IV. Fernando Bonassi, o autor do texto, faz uma crítica ao futebol brasileiro, pois ele é vislumbrado nos aspectos negativos: roubalheira dos juízes, jogadas ilícitas dos jogadores e torcedores violentos.
Está correto o que se afirma apenas em:
	
	a.
	I e III.
	
	b.
	I, II e III.
	
	c.
	I, II, III e IV.
	
	d.
	II e IV.
	
	e.
	II, III e IV.
0,5 pontos   
PERGUNTA 6
1. Leia o texto e responda.
                                 Estado Islâmico publica vídeo com decapitação de britânico
Esta é a terceira execução de um refém ocidental por parte do EI em poucas semanas, após a morte de dois jornalistas americanos na Síria.
Washington – O Estado Islâmico (EI) anunciou a decapitação do refém britânico David Haines, em represália à entrada da Grã-Bretanha na coalizão formada para combater o grupo extremista jihadista, revelou neste sábado o centro americano de monitoramento da Internet.
Em um vídeo publicado na web, Haines é decapitado por um combatente com o rosto coberto. Esta é a terceira execução de um refém ocidental por parte do EI em poucas semanas, após a morte de dois jornalistas americanos na Síria.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, reagiu imediatamente qualificando a execução de “assassinato vil e repulsivo”. “Faremos tudo ao nosso alcance para encurralar estes assassinos e fazer com que respondam por seus atos, não importa o tempo que isto leve”.
“Penso na família de David Haines, que mostrou uma força e uma coragem extraordinárias diante deste desafio”, revelou Cameron.
Os parentes de Haines haviam apelado aos sequestradores pela vida do voluntário britânico. “Somos a família de David Haines. Enviamos mensagens, mas não recebemos nenhuma resposta. Pedimos aos que mantêm David detido que entrem em contato conosco”.
No vídeo da execução, sob o título de “Mensagem aos Aliados da América”, o grupo jihadista reprova a Grã-Bretanha por aderir à coalizão liderada pelos Estados Unidos para combater o Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria.
“Vocês entraram voluntariamente nesta coalizão com os Estados Unidos contra o Estado Islâmico, como vosso predecessor Tony Blair fez antes de vocês, seguindo uma tendência dos primeiros-ministros britânicos que não têm coragem de dizer não aos americanos”, diz o carrasco em mensagem dirigida ao governo de David Cameron.
O homem encapuzado, que parece ser o mesmo carrasco dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, afirma que a aliança contra o EI “acelerará vossa destruição e afundará os cidadãos britânicos em outra guerra sangrenta e perdida”.
Exame, 13/09/2014.
Sobre o texto acima, é correto afirmar que:
	
	a.
	O sequestro do jornalista americano provocou a ira do primeiro-ministro britânico, Tony Blair.
	
	b.
	O membro do Estado Islâmico assegura que a decapitação do jornalista é uma retaliação contra a aliança da Inglaterra com os EUA no combate ao grupo.
	
	c.
	A coalizão anglo-americana teria motivado o presidente do EI a ordenar os assassinatos.
	
	d.
	O método de ação utilizado pelo EI é bem-visto pelas nações do mundo ocidental.
	
	e.
	O jornalista britânico foi condenado à morte por desdenhar da cultura do EI.
0,5 pontos   
PERGUNTA 7
1. Leia o texto imagético a seguir.
Em todos os textos, certas informações são transmitidas explicitamente, enquanto outras o são implicitamente. Um texto diz coisas que parece não estar dizendo, porque não as diz explicitamente. Uma leitura eficiente precisa captar tanto as informações explícitas quanto as implícitas. Um leitor perspicaz é aquele capaz de ler nas entrelinhas. Se não tiver essa habilidade, passará por cima de significados importantes ou – o que é pior – concordará com ideias ou pontos de vista que rejeitaria se percebesse.
Assim, a partir da leitura da charge e do texto anteriormente apresentados, considere as afirmações abaixo:
I. A charge não requer a leitura de elementos implícitos, pois tudo que é apresentado no texto imagético está colocado explicitamente, sem elementos nas entrelinhas.
II. Para uma leitura eficiente da charge, é necessário que se proceda a uma leitura dos elementos explícitos e implícitos, já que há elementos que são apresentados diretamente e outros que são percebidos nas entrelinhas.
III. As informações implícitas presentes no texto chargístico dizem respeito ao nascimento do bebê real inglês. Investigando os elementos explícitos, pode-se dizer que eles dizem respeito à situação de muitas crianças brasileiras que nascem em lugares de extrema penúria e ninguém se preocupa realmente com elas.
Assinale a alternativa correta:
	
	a.
	É verdadeiro o que se afirma em I, mas é falso o que se afirma em II.
	
	b.
	É verdadeiro o que se afirma em II, mas é falso o que se afirma em I.
	
	c.
	É verdadeiro o que se afirma em I, mas é falso o que se afirma em III.
	
	d.
	Todas as afirmações são verdadeiras.
	
	e.
	Todas as afirmações são falsas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 8
1. Leia os textos abaixo, publicados respectivamente pelos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, e as afirmativas que seguem.
                                                            Texto 1
Relatório de inspetores da ONU atesta uso de armas químicas na Síria
Leandro Colon
 
O relatório dos inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgado nesta segunda-feira, afirma que armas químicas foram usadas num ataque nos arredores de Damasco, no dia 21 de agosto passado.
O documento da ONU não aponta responsáveis pelo uso do gás contra as vítimas. Os EUA acusam o regime de Bashar al-Assad pelo episódio. O ditador sírio tem negado ligação com esses ataques químicos.
O relatório menciona o uso de gás sarin. “Nossa conclusão é que armas químicas foram usadas emgrande escala no conflito em andamento entre as partes, também contra civis, incluindo crianças”, diz trecho do relatório.
“Este resultado nos deixa com uma profunda preocupação”, dizem os inspetores.
Os inspetores afirmam que há “evidências claras e convincentes” do uso de gás sarin na região de Ghouta, nos arredores de Damasco. Segundo eles, as provas foram coletadas por meio do material do meio ambiente e amostras químicas e médicas.
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/09/1342643-armas-quimicas-foram-usadas-em-ataque-na-siria-diz-relatorio-da-onu.shtml>. Acesso em 16 set. 2013 (com adaptações).
 
                                                            Texto 2
Relatório da ONU confirma uso de gás sarin em ataque químico na Síria
 
Inspetores da ONU disseram nesta segunda-feira, 16, que há “evidência clara e convincente” que armas químicas foram usadas em uma escala relativamente grande em uma ofensiva no mês passado na Síria.
O grupo disse que amostras ambientais, químicas e médicas forneceram prova clara e convincente de que mísseis terra-terra que continham o agente sarin foram usados no ataque em Ghouta, subúrbio de Damasco, no dia 21 de agosto. O relatório mencionou as áreas de Ein Tarma, Moadamiyeh e Zamalka.
“A conclusão é que armas químicas foram usadas no conflito em curso entre as partes na República Árabe da Síria contra civis, incluindo crianças, em uma escala relativamente grande”, disseram os inspetores, na primeira página de seu relatório, ao secretário-geral Ban Ki-moon. Ban apresentou o relatório ao Conselho de Segurança da ONU.
O ataque de 21 de agosto com armas químicas aconteceu quando uma equipe de investigação de armas químicas da ONU estava na Síria para investigar supostos ataques anteriores. Depois de dias de atraso, os inspetores foram autorizados a abordar as vítimas, médicos e outras pessoas nos subúrbios de Damasco.
Os inspetores tinham a missão de investigar se o armamento havia sido usado e, caso as acusações fossem confirmadas, quais os tipos de armamento estavam envolvidos. O grupo não tinha a missão de verificar quem foi o responsável.
Rebeldes sírios, aliados a ocidentais e árabes, culpam o regime do presidente Bashar al-Assad pelos ataques em Ghouta, reduto dos insurgentes. O regime de Assad insiste que a ofensiva foi conduzida pelos rebeldes.
Disponível em <http://blogs.estadao.com.br/radar-global/relatorio-da-onu-afirma-haver-prova-convincente-do-ataque-quimico-na-siria>. Acesso em 16 set. 2013 (com adaptações).
 
I. Os dois textos tratam do mesmo assunto: o uso de armas químicas em ataque à Síria, confirmado por relatório de inspetores da ONU. Esse assunto fica evidente já nos títulos dos textos.
II. Os dois textos valem-se, nos títulos, dos verbos “atestar” e “confirmar”. Embora sejam verbos distintos, no contexto utilizado, eles podem ser entendidos da mesma forma. Isso demonstra a isenção política dos jornais quanto à notícia veiculada.
III. O texto 2, do jornal O Estado de S. Paulo, apresenta logo no início a informação de que há “evidência clara e convincente” do uso de armas químicas no ataque aos arredores de Damasco. Dessa forma, o jornal assume para si a responsabilidade da informação dada pelos inspetores da ONU.
IV. O texto 1, do jornal Folha de S. Paulo, explicita que o documento da ONU não aponta responsáveis pelo uso do gás contra as vítimas. Essa informação tem o mesmo sentido da informação apresentada no texto 2: “O grupo não tinha a missão de verificar quem foi o responsável”.
Está correto o que se afirma apenas em:
	
	a.
	I e IV.
	
	b.
	II e III.
	
	c.
	I.
	
	d.
	IV.
	
	e.
	III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 9
1. Observe o texto a seguir. Trata-se da primeira parte de um longo poema constituído de quatro partes de idêntica estrutura: cada parte é constituída de quatro estrofes, cada estrofe é formada por quatro versos, o que demonstra a preocupação do poeta com o rigor formal.
 
                                                                                       O relógio
                                                                                                                                                                                     João Cabral de Melo Neto
Ao redor da vida do homem
há certas caixas de vidro,
dentro das quais, como em jaula,
se ouve palpitar um bicho.
 
Se são jaulas não é certo;
mais perto estão das gaiolas
ao menos, pelo tamanho
e quadradiço de forma.
 
Umas vezes, tais gaiolas
vão penduradas nos muros;
outras vezes, mais privadas,
vão num bolso, num dos pulsos.
 
Mas onde esteja: a gaiola
será de pássaro ou pássara:
é alada a palpitação,
a saltação que ela guarda;
 
e de pássaro cantor,
não pássaro de plumagem:
pois delas se emite um canto
de uma tal continuidade
 
que continua cantando
se deixa de ouvi-lo a gente:
como a gente às vezes canta
para sentir-se existente.
 
Agora responda:
 
O poeta identifica o objeto de sua descrição – o relógio – por meio de duas metáforas: relógio = jaula e relógio = gaiola. O que há em comum entre as duas metáforas?
	
	a.
	A ideia de prisão.
	
	b.
	A ideia de controlar o tempo.
	
	c.
	A ideia de perder-se no tempo.
	
	d.
	A ideia de sentir-se livre.
	
	e.
	A ideia de encontro.
0,5 pontos   
PERGUNTA 10
1. Para responder, leia o texto a seguir, sobre cirurgias de redução do estômago:
O dentista paulistano Milton Meszberg, 30 anos, fez a operação em dezembro de 2000 e virou metade do que era: perdeu 87 dos seus 160 quilos. O período mais difícil, lembra, foi o primeiro mês, quando os pacientes só podem se alimentar de líquidos (sucos, sopas, iogurtes). “Tinha muita náusea. Parecia que eu estava grávido”, brinca.
                                                                                                    VEJA. São Paulo, Abril, ed. 1.798, 16/04/2003, p. 106 – (Fragmento).
Considere as assertivas:
I. Com a expressão definida “a operação” retoma um termo já antes mencionado, permitindo ao leitor inferir não ser o fragmento o primeiro parágrafo do texto.
II. Com o verbo “lembra”, atribui ao dentista operado a responsabilidade pela asserção. O período “mais difícil foi o primeiro mês, quando os pacientes só podem se alimentar de líquidos”.
III. Com as aspas, delimita uma citação textual da fala de uma pessoa entrevistada para a reportagem, o dentista paulistano Milton Meszberg.
IV. Com o verbo “brinca”, avalia que para Milton Meszberg a cirurgia de redução do estômago não passou de uma brincadeira.
A respeito do locutor do texto, quais as afirmativas corretas?
	
	a.
	As afirmativas I e IV.
	
	b.
	As afirmativas I, II e IV.
	
	c.
	As afirmativas II, III e IV.
	
	d.
	As afirmativas I, II e III.
	
	e.
	As afirmativas III e IV.
0,5 pontos

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