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FISIOPATOLOGIA HUMANA PROF.: JORDYEL VIEIRA – CRBM: 11176 CETEPA – SANTA RITA INTRODUÇÃO ▪ A Fisiopatologia é o estudo das funções do organismo, seus órgãos e estruturas, no decorrer de uma doença, buscando entender a causa, a evolução, as alterações e modificações que ela provoca nesse organismo. ▪ Esse funcionamento pode estar relacionado aos aspectos circulatórios, bioquímicos, respiratórios, metabólicos, temporais, morfológicos, ecológicos, nutricionais, físicos, dentre outros. INTRODUÇÃO ▪ A patologia engloba diferentes áreas ou segmentos, tais como: ▪ Etiologia: ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. ▪ Patogenia: refere-se à origem ou evolução de um determinado processo de morbidade. Eventos estimulantes iniciais da doença. ▪ Alterações morfológicas: refere-se a interpretar a existência de alterações estruturais nas células e tecidos, as quais podem ser caracterizadas pela presença de determinada doença. ▪ Fisiopatologia: estuda os distúrbios funcionais e significados clínicos. FISIOPATOLOGIA ▪ Analisar e desvendar a função de cada parte do nosso corpo é a grande essência da fisiopatologia. ▪ No mundo milhares de seres se valem de outros seres para sobreviver: ▪ Fungos; ▪ Vírus; ▪ Bactérias ▪ Gerando adoecimentos e mortes. MECANISMO DE AÇÃO VÍRUS DA GRIPE PULMÃO SISTEMA RESPIRATÓRIO HIV SANGUE SISTEMAS ▪ ESSE PROCESSO PODE SER CHAMADO DE HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA. CONCEITO SAÚDE DOENÇA ▪ A OMS conceitua SAÚDE como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas pela ausência de doenças ou enfermidades. ▪ DOENÇA é quando há um desequilíbrio ou desestruturação quanto ao funcionamento de algum sistema do corpo humano, deixando o sujeito susceptível ao adoecimento. CONCEITO SAÚDE-DOENÇA ▪ As doenças podem ser divididas em várias subcategorias, e as mais comuns se referem às seguintes: ▪ Infecções; ▪ Doenças degenerativas; ▪ Distúrbios nutricionais; ▪ Disfunções metabólicas; ▪ Distúrbios imunológicos; ▪ Neoplasmas; ▪ Distúrbios psiquiátricos; ▪ Dentre outras. SAÚDE E A SOCIEDADE BRASILEIRA ▪ Em 1988, a Constituição brasileira passa a considerar a saúde como um direito de todos e dever do Estado. ▪ Os sistemas de saúde passaram a adotar abordagens que vão além do tratamento das doenças, visando também à prevenção. ▪ Condições mínimas para que um Estado possa assegurar o direito à saúde ao seu povo: ▪ Disponibilidade financeira; ▪ Acessibilidade; ▪ Aceitabilidade; ▪ Qualidade dispensada pelos serviços de saúde pública no país. MÉTODOS DE ESTUDO ▪ Por a célula ser o menor componente do corpo e nela ocorrer as transformações que vão se manifestar no corpo, o estudo das células permite o entendimento da formação dos sistemas e seus constituintes; ▪ É a partir dessa análise que a ciência evolui e descobre estratégias de combate e tratamento das doenças, como medicamentos, vacinas, equipamentos etc; ▪ É também por meio do estudo microscópico das células que se estuda e se descobre a estrutura e as funções de cada célula, identificando sua relação entre um sistema, órgão ou entre vários sistemas do corpo. CONSTITUIÇÃO CORPORAL ▪ Nosso corpo é constituído de vários tipos de células e demais componentes: ▪ como as células sanguíneas (hemácias, leucócitos, dentre outros); ▪ células adiposas; ▪ células que formam os ossos (osteoblastos e osteócitos); ▪ células que formam o sistema nervoso (neurônios); ▪ células que formam a pele (epiteliais); ▪ outros tipos de células que formam cada tecido do corpo. CÉLULAS E TECIDOS DO CORPO HUMANO CÉLULAS E TECIDOS DO CORPO HUMANO HOMEOSTASE ▪ É a capacidade de as células se manterem em condições estáveis no meio interno; ▪ Quando essas células sofrem alterações, podemos dizer que elas perderam a homeostase, gerando instabilidade e alterações nas suas funções, provocando o adoecimento das células; ▪ A análise morfológica e fisiológica das células é procedimento fundamental para o conhecimento do processo de desequilíbrio e adoecimento. CÉLULA: ONDE TUDO COMEÇA ▪ O corpo humano possui cerca de 10 trilhões de células, considerados a menor parte dos organismos vivos; ▪ Sendo elementos estruturais e funcionais; ▪ Elas possuem funções específicas como: ▪ Nutrição; ▪ Proteção; ▪ Produção de energia; ▪ Reprodução; ▪ Regeneração; ▪ Reparação de uma lesão. CÉLULA: ONDE TUDO COMEÇA NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO ELEMENTOS DO CORPO HUMANO ▪ Os principais componentes do corpo humano, analisando de forma química, são: ▪ Oxigênio e Hidrogênio: estão em forma de água, representados pela fórmula H2O, ocupando 65% do corpo. ▪ O oxigênio também está presente no pulmão realizando as trocas gasosas. ▪ O nitrogênio está presente na constituição molecular das proteínas ácidos nucleicos. ▪ São considerados elementos de constituição, e de forma combinada, através de uma reação química, formam as proteínas, os carboidratos, as gorduras e compõem os nossos tecidos. ELEMENTOS DO CORPO HUMANO ATIVIDADE FUNCIONAL ▪ Para que a homeostasia seja mantida, as células precisam manter algumas funções vitais para o funcionamento do corpo; ▪ A atividade permanente dos nossos órgãos assegura a manutenção desse equilíbrio. Por exemplo: ▪ os rins têm a função de excretar certos produtos do catabolismo, regulando assim o metabolismo da água e o pH do sangue; ▪ os pulmões absorvem o oxigênio e eliminam o gás carbônico e o vapor de água; ▪ os intestinos evacuam os resíduos dos alimentos que ingerimos e as secreções digestivas; ▪ o pâncreas produz insulina e regula o nível de açúcar no sangue. GENES ▪ O gene nada mais é do que uma sequência específica do DNA que contém as instruções necessárias para a síntese de uma proteína ou molécula de RNA. ▪ O DNA é a unidade fundamental da hereditariedade. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dna.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tipos-rna.htm FISIOPATOLOGIA DA DOR O QUE É DOR? ▪ Experiência sensorial e emocional, subjetiva e desagradável, associada a uma lesão tissular potencial ou mesmo a nenhuma lesão; ▪ É um mecanismo essencial de proteção e sobrevivência e sinaliza que “algo tem de ser feito” para proteção para que o trauma não progrida; ▪ Fisiologicamente representa um sinal de alerta de lesão real ou potencial. COMO A INFORMAÇÃO DA DOR CHEGA AO SNC? ▪ Receptores sensoriais (são como antenas que captam o sinal e transforma-os em sinal elétrico/impulso nervoso; ▪ Vias periféricas (axônios); ▪ Centro de processamento (córtex e tálamo); ▪ Assim, a dor percorre pelo sistema somatossensorial. NOCICEPTORES ▪ Os nociceptores são os neurónios do sistema nervoso periférico responsáveis pela detecção e transmissão dos estímulos dolorosos. ▪ Dividi-se em 5 fases ▪ Transdução; ▪ Condução; ▪ Transmissão; ▪ Percepção; ▪ Modulação. CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGICA DA DOR ▪ Dor Nociceptiva: Os estímulos nociceptivos podem classificar-se em mecânicos, térmicos ou químicos. ▪ Dor Neuropática: é uma dor que resulta de lesão ou disfunção do sistema nervoso central ou periférico. ▪ Dor Mista: Decorre dos dois mecanismos anteriores. ▪ Dor Psicogênica: Gerada por mecanismos puramente psíquicos, tende a ser difusa, generalizada e imprecisa. TIPOS DE DOR ▪ A dor pode ser classificada de acordo com a duração (aguda ou crônica), a localização (cutânea ou profunda e visceral) e o local de referência. ▪ AGUDA: provocada por danos aos tecidos do corpo e pela ativação de estímulos nociceptivos no sitio de dano tecidual local. ▪ CRÔNICA: é aquela que persiste por mais tempo do que se poderia razoavelmente esperar após um evento causador. ▪ CUTÂNEA : é uma dor aguda e m queimação com possível início abrupto ou lento. TIPOS DE DOR ▪ SOMÁTICA PROFUNDA: tem origem em estruturas profundas do organismo (periósteo, músculos, tendões, articulações e vasos). ▪ VISCERAL: tem origem nos órgãos viscerais eé uma das dores mais comumente produzidas por doenças. ▪ REFERIDA: aquela que é percebida num local diferente do seu ponto de origem, mas que é inervado pelo mesmo segmento da coluna vertebral. ▪ IRRADIADA: é sentida a distância de sua origem, porém ocorre obrigatoriamente em estruturas inervadas pela raiz nervosa ou um nervo cuja estimulação nóxica é responsável pela dor. CARACTERISTICAS SEMIOLÓGICAS DA DOR ▪ Localização; ▪ Irradiação; ▪ Intensidade; ▪ Duração; ▪ Fatores de melhora; ▪ Qualidade ou caráter; ▪ Fatores que acompanham; ▪ Evolução; ▪ Fatores desencadeantes ou agravantes; ▪ Relação com funções orgânicas;