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Cuidados a Pessoa E FAMILIA SAUDE MENTAL PSIC sld_2

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Unidade II 
 
 
 
 
CUIDADOS À PESSOA E FAMÍLIA NA 
SAÚDE MENTAL E PSIQUIÁTRICA 
 
 
 
Profa. Dra. Cely de Oliveira 
Funções psíquicas – psicopatologia 
 O ser humano se distingue de outros seres vivos por possuir 
linguagem articulada, atividade psíquica, raciocínio 
desenvolvido, além de dimensões biológicas, psicológicas, 
sociais, culturais, espirituais e intelectuais integradas entre si. 
 
 No curso de sua vida, experimenta emoções, sentimentos, 
percepções, pensamentos, recordações, desejos e impulsos 
de forma integrada como resultado de suas funções 
psíquicas. A vivência desses fenômenos é parte do viver 
saudável do ser humano. 
 
A seguir, as funções psíquicas são conhecidas como: 
 
 
 
Funções psíquicas 
 Descrição geral: aparência, comportamento e atitude perante 
o examinador. 
 Psicomotricidade. 
 Nível de consciência. 
 Orientação. 
 Fala. 
 Pensamento: curso, forma e conteúdo. 
 Percepção. 
 Humor. 
 
 
 
Funções psíquicas 
 Afeto. 
 Atenção. 
 Memória. 
 Inteligência. 
 Julgamento. 
 Insight. 
 Vontade. 
 Consciência do eu. 
 Impulsividade. 
 
 
Avaliação das funções psíquicas 
 O enfermeiro, ao prestar cuidado ao cliente com distúrbio 
mental, precisa identificar as funções psíquicas alteradas, os 
sintomas presentes e, principalmente, as manifestações de 
comportamento decorrentes para poder determinar com 
segurança suas ações. 
 
 Torna-se explícito, portanto, que para a compreensão do todo 
da pessoa com transtorno mental é necessária uma 
observação acurada do seu comportamento para conhecer 
suas diferentes dimensões. 
 
Avaliação das funções psíquicas 
 Pata tal, tem de se observar o que ela pensa, faz, diz, suas 
emoções, seus afetos, como ela se relaciona consigo mesma 
e com os outros, como tudo isso é expresso ou acontece; 
quais influências biológica, cultural, ambiental, espiritual 
podem influenciar seu modo de ser no mundo. 
 
 Essa percepção integrada do ser humano evidencia que físico 
e psíquico estão de tal forma integrados que permite a 
afirmação de que não há manifestações isoladas. 
 
Transtornos mentais e assistência de enfermagem 
 A Organização Mundial da Saúde, OMS, alerta que uma em cada 
10 pessoas no mundo, 10% da população global, sofre de algum 
distúrbio de saúde mental. Isso representa, aproximadamente, 
700 milhões de pessoas. No entanto, apenas 1% da força de 
trabalho mundial de saúde atua nessa área. 
 
 Segundo a OMS, quase metade da população global vive em 
países onde há menos de um psiquiatra para cada 100 mil 
pessoas. 
Transtorno do pensamento (esquizofrenia) 
 A esquizofrenia caracteriza-se por distorções do pensamento, 
da percepção e de afetos inapropriados ou embotados. A 
consciência e a capacidade intelectual, em geral, estão 
preservadas, mas alguma deficiência cognitiva pode surgir 
com a evolução do transtorno. 
 
 As manifestações mais comumente encontradas, segundo 
vários autores, podem ser organizadas mais didaticamente em 
três grupos: 1) sintomas positivos; 2) sintomas negativos; 3) 
distúrbios das relações interpessoais. 
 
 
 
 
 
 
Transtorno do pensamento (esquizofrenia) 
Intervenções de enfermagem: 
 Encorajar o cliente a manter-se na realidade, aproveitando 
cada contato com ele. 
 Pesquisar junto ao cliente suas habilidades e propiciar 
atividades de seu real interesse para mantê-lo na realidade e 
socializá-lo. Essas atividades devem ser simples, concretas e 
pertinentes ao cotidiano do cliente, à sua cultura e à 
capacidade de desempenho da pessoa. 
 Estimular sua participação em pequenos grupos. 
 
 
 
 
Transtornos do humor (TH) 
 Os transtornos do humor (TH) são caracterizados 
fundamentalmente pelas alterações patológicas que levam a 
pessoa a perder o controle sobre seu humor e seus afetos. 
 Ao apresentar os transtornos do humor ou do afeto, é 
interessante compreender que o humor se refere a um estado 
emocional interno e duradouro que dá o colorido à vida 
psíquica das pessoas; o afeto é a expressão externa do tom 
emocional da pessoa. 
 Os transtornos afetivos, conhecidos hoje como transtornos 
do humor, englobam uma gama de transtornos, classificados 
segundo a CID-10 conforme indicados a seguir: 
Transtornos do humor (TH) 
 Episódio maníaco. 
 Transtorno afetivo bipolar. 
 Episódio depressivo. 
 Transtorno depressivo recorrente. 
 Transtornos persistentes do humor (afetivos). 
 Outros transtornos do humor (afetivos). 
 Transtorno do humor (afetivo) não especificado. 
 
Transtornos do humor (TH) 
Intervenções de enfermagem: 
 Estimular e, se necessário, auxiliar o cliente na realização das 
atividades de autocuidado (alimentação, banho, vestuário e 
higiene íntima). 
 Fornecer alimentos e bebidas ricos em proteínas e calorias, 
nutritivos e de fácil digestão. 
 Oferecer refeições pequenas e frequentes. 
 Monitorar a aceitação alimentar, permanecendo ao lado do 
cliente durante as refeições e, se possível, providenciar 
alimentos de sua preferência. 
 
Transtornos ansiosos 
 A ansiedade é uma sensação comum a qualquer ser humano. 
O sentimento presente é único, difuso, vago, desagradável e 
complexo pelas inúmeras alterações fisiológicas presentes e 
faz parte do cotidiano. A ansiedade, diferentemente do medo, 
é gerada por um evento novo e desconhecido do indivíduo. 
 
No DSM-IV-TR, os transtornos de ansiedade estão divididos em: 
 Transtorno de ansiedade generalizada. 
 Transtorno de pânico com agorafobia. 
 Agorafobia sem história de transtorno de pânico. 
 Transtorno obsessivo-compulsivo. 
 Transtorno de estresse pós-traumático. 
 
 
Transtornos ansiosos 
 Intervenções de enfermagem. 
 Minimizar estímulos. 
 Manter uma postura empática e de tranquilidade. 
 Auxiliar o paciente a identificar as situações ansiogênicas. 
 Administrar medidas físicas de relaxamento, como banhos 
mornos, música etc. 
 Ajudar o cliente a identificar sentimentos antes 
de um ataque ou no início. 
Transtornos somatoformes 
 Somatização é todo mecanismo por meio do qual a ansiedade 
se traduz em doenças físicas ou queixas corporais. As 
doenças psicossomáticas (psoríase, asma, lúpus eritematoso 
sistêmico, entre outras) diferem da somatização, pois esta 
pressupõe a presença de sintomas inexplicáveis, enquanto na 
primeira há a existência de mecanismos fisiopatológicos que 
explicam os sintomas apresentados. 
Transtornos somatoformes 
Os transtornos somatoformes dividem-se em: 
 de somatização; 
 conversivo; 
 dismórficos corporal; 
 hipocondria; 
 somatoformes indiferenciado; 
 doloroso; 
 de somatização sem outra especificação. 
 
Transtornos somatoformes 
 Auxiliar o paciente a reconhecer e enaltecer os pontos 
fortes e as conquistas. 
 Incentivar o cliente à participação do processo decisório 
quanto ao cuidado. 
 Avaliar a percepção que o cliente tem de sua imagem 
corporal. 
 Auxiliar o paciente na visão de que sua imagem corporal 
está distorcida. 
 Aceitar que a queixa física é real para o cliente, mesmo que 
não se encontre nenhum comprometimento orgânico. 
 Ajudar o paciente a identificar os ganhos que a 
sintomatologia física proporciona. 
 
Transtornos dissociativos 
 Dissociação é uma separação entre os elementos da unidade 
psiquiátrica, na qual consciência, memória, identidade e 
percepção do ambiente são alteradas temporariamente e um 
de seus aspectos deixa de funcionar integradamente aos 
outros, como se não pertencessem todos à mesma pessoa, 
não se podendo atribuir a isso qualquer causa orgânica. 
 
O DSM-IV-TR divide esses transtornos em: 
 amnésia dissociativa; 
 fuga dissociativa; 
 dissociativo deidentidade; 
 de despersonalização. 
Transtornos dissociativos 
 Intervenções de enfermagem. 
 Oferecer aceitação incondicional. 
 Transmitir ao cliente que ele é uma pessoa de valor e capaz 
de cuidar de si próprio. 
 Encorajar o paciente a cuidar de si mesmo. 
 Auxiliar o cliente a trabalhar de modo ativo nas suas 
dificuldades pessoais. 
 Estimular o indivíduo a expor suas crenças, suas convicções 
e suas preocupações sobre si mesmo. 
 
Transtornos de personalidade 
 O transtorno de personalidade, conhecido também como 
sociopatia ou psicopatia, é evidenciado quando um indivíduo 
não demonstra adaptação e apresenta repertório limitado de 
respostas às situações comuns e estressantes, isto é, 
padrões de comportamento desajustados; não adaptados e 
inflexíveis. Ele tem, portanto, disfunção nos papéis sociais, 
familiares e ocupacionais, o que se inicia na infância ou no 
começo da adolescência e continua na idade adulta. 
Transtornos de personalidade 
 Intervenções de enfermagem. 
 Prevenir e impedir atuação impulsiva, ser consistente, definir 
e fixar limites e condutas aceitas, isto é, o que se espera do 
paciente. 
 Avaliar, com o cliente, se seus planos para o futuro estão 
de acordo com a realidade. 
 Oferecer ambiente terapêutico. 
 Fortalecer as regras e as políticas inerentes. 
 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta. Os transtornos de ansiedade 
estão divididos com exceção: 
 
a) Transtorno de ansiedade generalizada. 
b) Transtorno de pânico com agorafobia. 
c) Transtorno obsessivo-compulsivo. 
d) Transtorno de estresse pós-traumático. 
e) Transtorno de somatização. 
Resposta 
Assinale a alternativa correta. Os transtornos de ansiedade 
estão divididos com exceção: 
 
a) Transtorno de ansiedade generalizada. 
b) Transtorno de pânico com agorafobia. 
c) Transtorno obsessivo-compulsivo. 
d) Transtorno de estresse pós-traumático. 
e) Transtorno de somatização. 
 
Transtornos alimentares 
 A conduta alimentar é motivada pelas sensações básicas de 
fome, sede e saciedade. Elas são geradas, controladas e 
monitoradas por diversas áreas: o hipotálamo (centro da 
saciedade) e várias estruturas límbicas e corticais. 
 
 Os transtornos alimentares estão intimamente vinculados ao 
modo como o indivíduo vivencia seu corpo e (re)organiza sua 
imagem corporal durante a travessia da adolescência. 
Costumam acometer, basicamente, as mulheres, sendo raros 
entre os homens, embora não ausentes, mesmo que sem 
comprovação científica. 
 
 Dividem-se em: anorexia e bulimia nervosas. 
Transtornos alimentares 
 Intervenções de enfermagem. 
 Evitar comentários sobre o ganho ou a perda de peso, 
assegurar que um aumento rápido de peso não é desejável. 
 Oferecer apoio. 
 Auxiliar o cliente a desenvolver uma percepção realista da 
imagem corporal e da relação com o alimento. 
 Estabelecer contrato de aceitação mútua com o cliente para 
atingir a meta de 80 a 85% do peso corporal ideal, 
ou IMC igual ou superior a 19. 
 Planejar e supervisionar as atividades físicas. 
 
Fenômenos das drogas lícitas e ilícitas 
 Apesar de tema polêmico e bastante discutido por diferentes 
canais midiáticos, a discussão atual do consumo de 
substâncias psicoativas (termo que se refere tanto a drogas 
lícitas como ilícitas) parece transmitir a ideia de que estamos 
lidando com algo novo nos cenários nacional e internacional. 
 
 No entanto, seu uso fez e fará parte da história da 
humanidade, atuando como papel de integração social entre 
indivíduos de diferentes ideologias, descontruindo, desse 
modo, a ideia de que a presença de drogas na sociedade é 
fato recente. 
Fenômenos das drogas lícitas e ilícitas 
 Existem diversos padrões de consumo de álcool que variam 
de intensidade ao longo de um continuum de uso, no entanto, 
consideram-se inexistentes padrões seguros de consumo de 
substâncias. 
 
 São considerados padrões de baixo risco à saúde aqueles 
compreendidos pelo uso de baixas doses de álcool, para 
evitar possíveis prejuízos. 
 
 Outro padrão reconhecido é o uso de risco, caracterizado por 
um consumo de substância que aumenta a probabilidade de 
problemas de um modo geral, no qual o indivíduo se coloca 
em situação de perigo. 
 
Fenômenos das drogas lícitas e ilícitas 
 O consumo de grandes quantidades de álcool em uma única 
ocasião é denominado binge drinking, sendo definido como 
de alto risco, ocasionando vários prejuízos (sexo sem 
proteção, baixo desempenho escolar, acidentes 
automobilísticos, brigas). 
 Com relação às drogas ilícitas, o consumo delas pode levar à 
dependência e causar prejuízos sociais, familiares e o padrão 
de consumo é o que irá determinar a necessidade de 
intervenção ou não, e a escolha para o tratamento depende 
sempre do indivíduo, uma vez que alguns princípios orientam 
a assistência de enfermagem aos usuários de álcool e outras 
drogas, os quais não são diferentes dos princípios que 
norteiam o cuidado em outras áreas. 
 
Emergências psiquiátricas 
 A emergência psiquiátrica é a condição mais difícil em 
psiquiatria e um teste de sua qualidade, podendo ser 
classificada como toda e qualquer alteração psíquica que 
requer uma intervenção terapêutica imediata e imprescindível 
com a intenção de prevenir conclusão danosa individual e 
social. 
 
 Os eventos caracterizados como emergências psiquiátricas 
podem ocorrer em diversos cenários, como em prontos-
socorros de hospitais gerais, unidades de internação 
psiquiátricas em hospitais gerais, hospitais psiquiátricos 
e em domicílio. 
 
Emergências psiquiátricas 
São condições consideradas como emergências psiquiátricas: 
 suicídio; 
 transtornos psicóticos; 
 transtorno ansioso; 
 uso e abuso de drogas; 
 depressão unipolar; 
 transtorno bipolar; 
 comportamento de heteroagressividade e de violência. 
 
Emergências psiquiátricas 
 Assistência de enfermagem em emergências psiquiátricas. 
 O profissional de saúde precisa compreender se o indivíduo a 
ser atendido está apresentando uma urgência, uma 
emergência ou uma situação eletiva. Além disso, necessita 
identificar as urgências com rapidez, para que não se tornem 
emergências. 
 Um processo decisório eficiente diante das condutas de 
atendimento a um paciente em emergência psiquiátrica se dá 
pela observação inicial de seu comportamento (aparência 
geral, nível de consciência, presença de hálito etílico etc.) 
seguida da realização dos exames psíquico e físico (inspeção, 
ao menos). 
 
Estratégias de comunicação terapêutica 
As estratégias de comunicação terapêutica foram classificadas 
em três grupamentos, segundo sua finalidade e sua 
complexidade. São eles: 
 Grupamento expressão: facilita a descrição de pensamentos e 
sentimentos sobre a experiência que os desencadeou. 
 Grupamento clarificação: utilizado para ajudar na 
compreensão ou na clarificação das mensagens enviadas 
pelos clientes. 
 Grupamento validação: oferece ao enfermeiro a oportunidade 
de verificar a compreensão das mensagens veiculadas entre 
os interlocutores. 
 
 
Correntes psiquiátricas e tratamento em transtorno 
mental 
 A tentativa de explicar os distúrbios mentais, e por 
consequência seu método de tratamento, oscilou desde a 
Antiguidade até o período contemporâneo sob três 
tendências: a tentativa de explicar as doenças da mente em 
termos físicos, isto é, o método orgânico, a tentativa de 
encontrar explicações psicológicas e sociais e a tentativa de 
lidar com o não conhecido por meio de explicações 
sobrenaturais. 
 
Avanços do conhecimento em saúde mental e 
psiquiatria 
Nas últimas décadas, o conhecimento em saúde indica apenas 
os principais resultados de pesquisa nas áreas de: Neurociências: Genética. 
 
 Epidemiologia: estudos do impacto dos transtornos mentais. 
 
 Terapêutica: Psicofarmacologia. 
 
Serviços de atendimento em saúde mental e 
psiquiatria 
Os serviços preconizados pelo Ministério da Saúde são: 
 Serviços de Residências Terapêuticas (SRT). 
 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). 
 Centros de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas 
(CAPS-ad). 
 Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS-i). 
 Internação hospitalar (geral e especializado). 
 Comunidades terapêuticas. 
 
 
 
Padrões de assistência 
 Padrões de assistência de enfermagem são parâmetros que 
determinam as ações de enfermagem e os limites de atuação 
do enfermeiro. São eles que permitem uma avaliação mais 
objetiva da prática de enfermagem, garantindo, assim, a 
qualidade. 
 
 O enfermeiro tem de se manter alerta para acompanhar as 
evidências científicas com o objetivo de aplicá-las à sua 
prática em seu papel terapêutico específico. Para tal, ele tem 
de conhecer ou identificar os parâmetros que garantem a 
qualidade das suas ações – os padrões de assistência de 
enfermagem. 
 
Condições essenciais para a implementação de 
padrões 
 O local de trabalho deve oferecer programas de educação 
continuada sobre a área específica e sobre pesquisas em 
relação aos avanços do conhecimento e dos modelos 
assistenciais. Só assim os enfermeiros poderão incorporar 
novos conhecimentos e tecnologia à sua prática. 
 
 Recursos bibliográficos pertinentes devem estar à disposição 
dos enfermeiros no local da prática ou na biblioteca da 
instituição. 
Condições essenciais para a implementação de 
padrões 
 Recursos materiais compatíveis com os padrões 
preconizados devem fazer parte da infraestrutura do local, 
com impressos adequados que facilitem os registros 
necessários sobre o cliente: admissão, observação, 
tratamentos específicos, evolução, incidentes, entre outros. 
 
 Eles têm de ser anexados ao prontuário do cliente para 
permitir intercâmbio de informações, entre os diferentes 
profissionais que compõem a equipe interdisciplinar, sobre o 
cliente, seu tratamento e sobre os cuidados a ele 
dispensados. 
 
Padrões de cuidados 
Os padrões de enfermagem mais conhecidos são os elaborados 
pela American Nurses Association (ANA). Os seis primeiros 
padrões recebem a denominação Padrões de Cuidado e 
correspondem às seis fases do processo de enfermagem: 
 Avaliação inicial. 
 Diagnóstico de enfermagem. 
 Identificação dos resultados. 
 Planejamento. 
 Implementação. 
 Avaliação final. 
 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta. Caracteriza-se por distorções do 
pensamento, da percepção e de afetos inapropriados ou 
embotados. A consciência e a capacidade intelectual, em geral, 
estão preservadas, mas alguma deficiência cognitiva pode 
surgir com a evolução do transtorno. A descrição está 
relacionada com: 
 
a) Esquizofrenia. 
b) Transtorno do humor. 
c) Transtorno de ansiedade. 
d) Transtorno alimentar. 
e) Transtorno somatoforme. 
 
Resposta 
Assinale a alternativa correta. Caracteriza-se por distorções do 
pensamento, da percepção e de afetos inapropriados ou 
embotados. A consciência e a capacidade intelectual, em geral, 
estão preservadas, mas alguma deficiência cognitiva pode 
surgir com a evolução do transtorno. A descrição está 
relacionada com: 
 
a) Esquizofrenia. 
b) Transtorno do humor. 
c) Transtorno de ansiedade. 
d) Transtorno alimentar. 
e) Transtorno somatoforme. 
 
Saúde mental 
 Todo indivíduo tem características próprias e em comum 
(contexto e significado). 
 
“Estado dinâmico em que se demonstram pensamentos, 
sentimentos e comportamentos que são apropriados para a 
idade e congruentes com as normas locais e culturais.” (APA) 
Saúde mental 
Indicadores de reflexo da saúde mental: 
 Atitude positiva quanto a si mesmo (aceitação). 
 Crescimento, desenvolvimento e capacidade de conseguir 
realização pessoal (sucesso/fracasso em cada fase). 
 Integração (adaptação aos fatores – estresse). 
 Autonomia (escolhas e responsabilidade). 
 Percepção da realidade (percepção do ambiente sem 
distorções, respeito e preocupação com os outros). 
 Domínio do ambiente (satisfação no grupo, sociedade e 
ambiente). 
Aparelho psíquico: Freud 
 Aparelho psíquico: Freud organizou a estrutura da 
personalidade em três componentes principais: id, ego e 
superego. Eles são distinguidos por suas funções peculiares 
e características diferentes, bem como os estágios do 
desenvolvimento da personalidade. 
 Id: “princípio do prazer”. Os comportamentos impulsionados 
pelo id são impulsivos e podem ser irracionais. 
 Ego: “princípio da realidade”. O ego começa a se desenvolver 
entre os 4 e os 6 meses de idade. 
 Superego: “princípio da perfeição”. Desenvolvendo-se entre 
os 3 e os 6 anos de idade. O superego internaliza os valores e 
os princípios morais estabelecidos pelos responsáveis 
primários pelo cuidado do indivíduo. 
Mecanismos de defesa do ego 
 Compensação: encobrir uma fraqueza real ou percebida, 
enfatizando uma característica que se considera mais 
desejável. 
 Negação: recusar-se a reconhecer a existência de uma 
situação real ou os sentimentos associados a ela. 
 Deslocamento: a transferência de sentimentos de um alvo 
para outro, que é considerado menos ameaçador ou é neutro. 
 Identificação: tentativa de aumentar o valor pessoal, 
adquirindo alguns atributos e características de um indivíduo 
que se admira. 
 Intelectualização: uma tentativa de evitar a expressão de 
emoções reais associadas a uma situação de estresse pelo 
uso dos processos intelectuais da lógica, do raciocínio e da 
análise. 
 
Mecanismos de defesa do ego 
 Introjeção: integrar as crenças e os valores de um outro 
indivíduo à estrutura do próprio ego. 
 Racionalização: tentar desculpar ou formular razões lógicas 
para justificar sentimentos ou comportamentos inaceitáveis. 
 Formação reativa: impedir a expressão de pensamentos ou 
sentimentos inaceitáveis exagerando pensamentos ou tipos 
de comportamentos opostos. 
 Regressão: retirar-se em resposta ao estresse para um nível 
anterior de desenvolvimento e as medidas de conforto 
associadas a esse nível. 
 
 
Mecanismos de defesa do ego 
 Repressão: bloquear involuntariamente da própria 
consciência sentimentos e experiências desagradáveis. 
 Sublimação: redirecionar pulsões ou impulsos que são 
pessoal ou socialmente inaceitáveis para atividades 
construtivas. 
 Supressão: o bloqueio voluntário da própria consciência de 
sentimentos e experiências desagradáveis. 
 Anulação: desfazer ou cancelar simbolicamente uma 
experiência que se considera intolerável. 
 
 Interatividade 
Assinale a alternativa correta. Em uma situação estressante, uma 
pessoa pode adotar mecanismos de defesa ou de ajuste, 
comportamentos que atuam em um nível inconsciente para 
proteger o ego e reduzir o estresse. Assinale a alternativa 
que indica os termos conhecidos como mecanismos 
de defesa do ego: 
 
a) Compensação, negação e isolamento. 
b) Variação, acusação e violação. 
c) Variação, violação e isolamento. 
d) Compensação, variação e acusação. 
e) Isolamento, variação e negação. 
 
Resposta 
Assinale a alternativa correta. Em uma situação estressante, 
uma pessoa pode adotar mecanismos de defesa ou de ajuste, 
comportamentos que atuam em um nível inconsciente para 
proteger o ego e reduzir o estresse. Assinale a alternativa 
que indica os termos conhecidos como mecanismos 
de defesa do ego: 
 
a) Compensação, negação e isolamento. 
b) Variação, acusação e violação. 
c) Variação, violação e isolamento. 
d) Compensação, variação e acusação. 
e) Isolamento,variação e negação. 
 
Teoria Psicanalítica: estágios do desenvolvimento 
psicossexual de Freud 
 Idade: nascimento aos 18 meses. 
 Estágio: oral. 
Principais tarefas do desenvolvimento: 
 Alívio da ansiedade por meio da gratificação oral das 
necessidades. 
 Idade: 18 meses a 3 anos. 
 Estágio: anal. 
Principais tarefas do desenvolvimento: 
 Aprendizagem da independência e do controle esfincteriano. 
Teoria Psicanalítica: estágios do desenvolvimento 
psicossexual de Freud 
 Idade: 3 a 6 anos. 
 Estágio: fálico. 
Principais tarefas do desenvolvimento: 
 Identificação com genitor do mesmo sexo, desenvolvimento 
de identidade sexual, foco em órgãos genitais. 
 Idade: 13-20 anos. 
 Estágio: genital. 
Principais tarefas do desenvolvimento: 
 Libido redespertada com a maturação dos órgãos genitais, 
foco em relações com membros do sexo oposto. 
 
 
Teoria Interpessoal: estágios do desenvolvimento 
de Sullivan 
 
 Idade: nascimento a 18 meses. 
 Estágio: infância. 
Principais tarefas do desenvolvimento: 
 Alívio da ansiedade pela gratificação oral das necessidades. 
 Idade: 18 meses a 6 anos. 
 Estágio: pré-escolar. 
Principais tarefas do desenvolvimento: 
 Aprender a aceitar um adiamento na gratificação pessoal sem 
ansiedade excessiva. 
 
 
 
 
 
 
Teoria Interpessoal: estágios do desenvolvimento 
de Sullivan 
 
 Idade: 6 a 9 anos. 
 Estágio: juvenil. 
Principais tarefas do desenvolvimento: 
 Aprender a formar relacionamentos satisfatórios com pares. 
 Idade: 9 a 12 anos. 
 Estágio: pré-adolescência. 
Principais tarefas do desenvolvimento: 
 Aprender a formar relacionamentos satisfatórios com pessoas 
do gênero oposto, iniciar sentimentos de afeição por outra 
pessoa. 
 
 
 
 
Teoria Interpessoal: estágios do desenvolvimento 
de Sullivan 
 
 Idade: 12 a 14 anos. 
 Estágio: adolescência inicial. 
Principais tarefas do desenvolvimento: 
 Aprender a formar relacionamentos satisfatórios com pessoas 
do gênero oposto, desenvolver senso de identidade. 
 Idade: 14 a 21 anos. 
 Estágio: fase tardia da adolescência. 
Principais tarefas do desenvolvimento: 
 Estabelecer autoidentidade, vivenciar relacionamentos 
satisfatórios, trabalhar para desenvolver um relacionamento 
íntimo duradouro com gênero. 
 
 
 
Teoria Psicossocial: estágios do desenvolvimento na 
Teoria Psicossocial de Erickson 
 Infância (nascimento – 18 meses). 
 Estágio: confiança versus desconfiança. 
 Desenvolver uma confiança básica na figura materna e ser 
capaz de generalizá-la a outras. 
 Pré-escolaridade inicial (18 meses – 3 anos). 
 Estágio: autonomia versus vergonha e dúvida. 
 Adquirir algum autocontrole e independência no ambiente. 
 Pré-escolaridade tardia (3 a 6 anos). 
 Estágio: iniciativa versus culpa. 
 Desenvolver um sentido de propósito e habilidade de iniciar e 
direcionar as próprias atividades. 
 
Teoria Psicossocial: estágios do desenvolvimento na 
Teoria Psicossocial de Erickson 
 Idade escolar (6 – 12 anos). 
 Estágio: indústria versus inferioridade. 
 Obter um sentimento de autoconfiança por aprender, competir, ter 
um desempenho eficaz e receber reconhecimento dos entes 
queridos, colegas e conhecidos. 
 Adolescência (12 – 20 anos). 
 Estágio: identidade versus confusão de papéis. 
 Integrar as tarefas dominadas nos estágios anteriores a um 
sentimento do “eu seguro”. 
 Idade adulta jovem (20 – 30 anos). 
 Estágio: intimidade versus isolamento. 
 Estabelecer uma relação intensa e duradoura ou um compromisso 
com outra pessoa, causa, instituição ou atividade criativa. 
 
Teoria Psicossocial: estágios do desenvolvimento na 
Teoria Psicossocial de Erickson 
 Idade adulta (30 – 65 anos). 
 Estágio: produtividade versus estagnação. 
 Alcançar os objetivos de vida estabelecidos para si mesmo, 
considerando-se também o bem-estar das futuras gerações. 
 Idade avançada (65 anos – morte). 
 Estágio: integridade do ego versus desespero. 
 Rever a própria vida e derivar significado de eventos tanto 
positivos como negativos, obtendo igualmente um sentimento 
positivo do próprio valor. 
 
 Interatividade 
Assinale a alternativa correta. A teoria de Sullivan também é 
conhecida como: 
 
a) Psicossocial. 
b) Interpessoal. 
c) Psicossexual. 
d) Natural. 
e) Artificial. 
Resposta 
Assinale a alternativa correta. A teoria de Sullivan também é 
conhecida como: 
 
a) Psicossocial. 
b) Interpessoal. 
c) Psicossexual. 
d) Natural. 
e) Artificial. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
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