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DERRIDA - Scribble Writing (a linguagem) não reuslta em poder. Ela é feita de poder e dela emana poder. A linguagem faz isso, segundo o autor, através do “véu”. Ela joga o véu sobre sua verdadeira condição, e faz suas “verdades” parecerem algo dado, em que você simplesmente acredita. Daí surge o abuso de poder da linguagem, em que os que sofrem desse abuso muitas vezes nem percebem. É um efeito natural da linguagem, que ela queira se auto-legitimar dessa forma, mas esse feito é ao mesmo tempo essencial e secundário: “um acidente não-acidental”. É algo necessário e inevitável para a linguagem, uma necessidade, porém parasitária. “A arbitrariedade e o poder se unem com mais sucesso que nunca sob o véu da abstração.” Mas a maior das jogadas da linguagem é o que ele chama de “véu duplo”: este véu da linguagem é naturalmente desgastado, o que em teoria deveria levar à queda daquela linguagem, pois suas falsas verdades não resistem e o véu vai se tornando transparente. Mas esse desgaste não produz o fim da linguagem, mas uma demanda por “mais véu”. Resumo feito por Alan Mota IRischool 2011.2
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