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20/01/2011 1 Soldagem e Corte a Gás So ld ag em • Fundamentos • Equipamentos • Consumíveis • Técnica operatória • Aplicações Industriais Pr oc es so s d e pl cações Industr a s Fundamentos Definição: So ld ag em A soldagem a gás oxi-combustível (Oxy-Fuel Gás Welding – OFW), ou simplesmente soldagem a gás, é um processo no qual a coalescência ou união dos metais é obtida pelo aquecimento destes até a fusão com Pr oc es so s d e uma chama de um gás combustível e oxigênio. O metal de adição, se usado, também é fundido durante a operação. 20/01/2011 2 Fundamentos So ld ag em Pr oc es so s d e Fundamentos Vantagens: So ld ag em g • Excelente controle do calor cedido à peça. • Controle independente da fonte de calor e da alimentação do metal de adição. • Equipamento simples, de baixo custo e que pode ser usado em outras operações: Pr oc es so s d e pode ser usado em outras operações: desempeno, pré e pós-aquecimento, brasagem, solda-brasagem e corte a gás. 20/01/2011 3 Fundamentos Combustível: So ld ag em Combustível - alta temperatura de chama, - alta taxa de propagação de chama, - alto potencial energético, - mínima reação química com metal base e de adição Pr oc es so s d e adição. O gás mais usado é o acetileno. Fundamentos • Calor da chama usado para fusão. • Metal de adição se usado é adicionado na So ld ag em • Metal de adição, se usado, é adicionado na poça de fusão (vareta). • Operação manual (soldador movimenta a tocha, faz alimentação de metal e controla operação). • Soldagem de chapas finas, tubos de Pr oc es so s d e g p , pequeno diâmetro e soldagem de reparo. • Metais soldáveis: aços, particularmente os de baixo carbono e a maioria dos metais não- ferrosos. 20/01/2011 4 • Cilindros (oxigênio e gás combustível) • Reguladores de pressão, Equipamentos So ld ag em Reguladores de pressão, • Mangueiras e • Maçarico ou tocha de soldagem. Fornecimento de Gases: • carrinhos portáteis (baixo consumo), • tubulação proveniente de uma instalação Pr oc es so s d e • tubulação proveniente de uma instalação centralizada, fixa ou portátil (alto consumo). • geradores de acetileno e de tanques de armazenagem de oxigênio líquido (alto consumo). Os cilindros para gases a alta pressão (150 a 200 kgf/cm2): fabricados com tubos de aço Equipamentos So ld ag em 200 kgf/cm ) fabricados com tubos de aço sem costura e com capacidade de armazenamento entre 1 e 10 m3. Testes hidrostáticos periódicos. Identificação. Pr oc es so s d e Armazenamento em locais frescos, ventilados, limpos e secos. Uso na vertical. Evitar choques mecânicos. 20/01/2011 5 Oxigênio: não é combustível ou explosivo mas pode reagir violentamente com óleo ou graxa Equipamentos So ld ag em pode reagir violentamente com óleo ou graxa. Nunca usar lubrificação. Manter limpos e armazenados longe de combustíveis e evitar contato com cabos e condutores elétricos. Acetileno: cilindros especiais, massa, mb bid m t 25:1 lit s til / Pr oc es so s d e embebida em acetona 25:1 litros acetileno/ acetona, para cada atmosfera de pressão, pressão máxima de 17 kgf/cm2 e retirada máxima de 1/7 da capacidade por hora. Maçaricos: dispositivos que fazem a mistura dos gases na proporção e volume desejados e Equipamentos So ld ag em dos gases na proporção e volume desejados e a fornece a uma velocidade adequada. Tamanho da chama depende do volume de gases liberados determina sua capacidade de aquecimento; a velocidade determina se a Pr oc es so s d e q chama será violenta, intermediária ou suave e a proporção dos gases determina seu caráter oxidante, neutro ou carburante. 20/01/2011 6 Tipos de maçarico: baixa pressão (injetor) e média pressão (misturador). Equipamentos So ld ag em - misturador: usado com cilindros, mesmas pressões de trabalho para o oxigênio e o acetileno. Pr oc es so s d e Equipamentos So ld ag em Pr oc es so s d e 20/01/2011 7 - injetor: gerador a baixa pressão (pressão do oxigênio é usada para aspirar o acetileno). Equipamentos So ld ag em Pr oc es so s d e Ideal - velocidades de saída e de combustão dos gases iguais, queima logo após a ponta do bico. Equipamentos So ld ag em Pr oc es so s d e 20/01/2011 8 Equipamentos So ld ag em Pr oc es so s d e Regulador de pressão: dispositivo que ã d b lh Equipamentos So ld ag em permite ajustar a pressão de trabalho abaixo da de armazenagem dos gases nos cilindros, mantendo-a aprox. constante. Dois tipos básicos: de um e de dois estágios. Gás entra numa câmara de alta pressão, Pr oc es so s d e p (indicada por um manômetro), com saída através de obturador acionado por volante regulador, atingindo a câmara e a tubulação de saída (medidor da pressão ou vazão). 20/01/2011 9 Equipamentos So ld ag em Pr oc es so s d e Abertura da válvula dos cilindros sempre com Equipamentos So ld ag em o obturador fechado. Mangueiras: devem suportar pressões elevadas e ambiente agressivo do local de trabalho. Sã l t d dif t ( it Pr oc es so s d e São geralmente de cores diferentes (evitar confusão): vermelha para o acetileno e verde ou azul para o oxigênio. 20/01/2011 10 Equipamentos So ld ag em Pr oc es so s d e • Gases (combustível e oxigênio), • Metais de adição, Consumíveis So ld ag em Meta s de ad ção, • Fluxos de soldagem, se usados. Combustíveis: Acetileno, Propano, Metano, Butano (gás de rua ou cozinha) Acetileno (C2H2): incolor, possui um cheiro Pr oc es so s d e p característico artificial, produzido a partir do carbureto de cálcio (CaC2) e a água (H2O), em geradores. Uso industrial: geradores ou cilindros. 20/01/2011 11 Oxigênio: comburente, incolor e insípido, encontrado na atmosfera. Industrialmente Consumíveis So ld ag em obtido através de reação química, eletrólise da água ou liquefação do ar (mais usado). Gás carbônico retirado do ar, resfriamento, expansão, liquefação, colunas de retificação para separação (ponto de evaporação). Pr oc es so s d e p p ç (p p ç ) Pureza maior ou igual a 99%. Outros gases combustíveis têm uso restrito à soldagem de ligas com baixo ponto de fusão, aquecimento, brasagem e corte. Fluxos: materiais fusíveis (pó, granulado ou pasta) usados em soldagem com a função de Consumíveis So ld ag em pasta) usados em soldagem com a função de reagir quimicamente com óxidos e formar escórias e melhorar a molhabilidade e a fluidez da poça de fusão. Geralmente usados na soldagem de ferro Pr oc es so s d e fundido, aço inoxidável e grande parte dos metais não ferrosos (Al, Cu, Ni e suas ligas). Na soldagem dos aços, em geral não há necessidade de uso de uso de fluxo. 20/01/2011 12 Metais de adição: varetas, comprimentos e Consumíveis So ld ag em ç , p diâmetros variados e padronizados, escolhidos em função da quantidade de metal a depositar e da espessura das peças a serem unidas. Classificados e especificados em várias Pr oc es so s d e Classificados e especificados em váriasnormas técnicas (As normas mais usadas no Brasil são as da American Welding Society – AWS (Associação Americana de Soldagem). AWS A 5.2 - Metais de adição para soldagem de ferro e aço: Classes: RG 45 60 e Consumíveis So ld ag em soldagem de ferro e aço: Classes: RG 45, 60 e 65 (resistência à tração de 45, 60 e 67 ksi ou 315, 420 e 469 MPa, respectivamente). AWS A 5.15 - Metais de adição para a soldagem do ferro fundido: designados pelas letras RCI Pr oc es so s d e letras RCI. AWS A 5.9 - Metais de adição para soldagem de aços inoxidáveis: designados pelas letras ER + número AISI do aço. 20/01/2011 13 á Técnica Operatória So ld ag em Tipo de maçarico dependerá da forma de suprimento de gases. Tamanho do bico, ajuste da chama (tipo e tamanho) e necessidade de uso de fluxo e seu tipo dependerão dos materiais e espessuras a Pr oc es so s d e tipo dependerão dos materiais e espessuras a serem unidos. Regiões da chama oxi-acetilênica para soldagem: TécnicaOperatória So ld ag em -cone interno ou “dardo”, de forma bem definida e cor azulada, localizado logo à frente do bico. Reação primária - C2H2+O2Æ2 CO+H2. O oxigênio para esta reação ou parte dele vem do maçarico. Pr oc es so s d e - cone externo ou “penacho”, difuso, de cor mais avermelhada ou laranja. Reações 4 CO+2 H2+3 O2Æ4 CO2+2 H2O com o oxigênio do maçarico ou da atmosfera. 20/01/2011 14 Técnica Operatória So ld ag em Pr oc es so s d e Calor resultante: função direta da quantidade de acetileno queimado (vazão dos gases no ) h d d d Técnica Operatória So ld ag em maçarico). Vazão Æ tamanho adequado do bico. Velocidade de saída Æ chama áspera ou macia. Chamas muito macias são ineficientes e sensíveis ao engolimento, chamas muito ásperas são de difícil manuseio. Pr oc es so s d e As mais altas temperaturas na chama oxiacetilênica ocorrem na ponta do cone interno Æ posicionada próximo à superfície a ser fundida. 20/01/2011 15 Tipos de chama: oxidante neutra ou Técnica Operatória So ld ag em Tipos de chama: oxidante, neutra ou redutora (proporção de gases na mistura). A mais usada é a neutra, proporção 1:1 de oxigênio/acetileno. Alternado-se a proporção, chama ligeiramente oxidante ou carburante, Pr oc es so s d e g oxidante ou carburante ou ainda, muito oxidante ou carburante. Et p d p ã : b t d s ili d s Técnica Operatória So ld ag em Etapas da operação: abertura dos cilindros, regulagem das pressões de trabalho, acendimento e regulagem da chama, formação da poça de fusão, deslocamento da chama e realização do cordão de solda, com ou sem o uso de metal de adição interrupção da solda e Pr oc es so s d e uso de metal de adição, interrupção da solda eextinção da chama. 20/01/2011 16 Acendimento com um gerador de fagulha ou isqueiro. Técnica Operatória So ld ag em Chama com Acetileno apenas - cor amarelo- brilhante e bastante fuliginosa. Pr oc es so s d e Chama neutra apresenta duas regiões: cones interno e externo. Técnica Operatória So ld ag em Pr oc es so s d e 20/01/2011 17 A chama redutora apresenta uma terceira região entre as duas anteriores, chamada de Técnica Operatória So ld ag em g , cone intermediário. Pr oc es so s d e Técnica Operatória A chama oxidante apresenta penacho menor que o da chama neutra e cor mais azulada, So ld ag em q , além de um chiado mais estridente. Pr oc es so s d e 20/01/2011 18 Técnica Operatória So ld ag em Carburante Neutra Pr oc es so s d e Oxidante pressões de trabalho: escolhidas em função Técnica Operatória So ld ag em p ç do tipo de maçarico, tamanho de bico, diâmetro e o comprimento das mangueiras de gás. Fabricantes dos equipamentos fornecem as informações necessárias. regulagem das pressões de trabalho deve ser Pr oc es so s d e regulagem das pressões de trabalho deve ser feita com os registros de gás do maçarico abertos. 20/01/2011 19 Ponta do cone interno de 1 a 3 mm da superfície a soldar, num ângulo de 45 a 60 Técnica Operatória So ld ag em p g graus com a peça, mantida nesta posição durante a operação. Quando a poça de fusão atinge um tamanho adequado, desloca-se a chama ao longo da junta, a uma distância constante da poça de Pr oc es so s d e junta, a uma distância constante da poça defusão. Velocidade de soldagem Æ não provocar fusão insuficiente ou excessiva e deve ser mantida constante durante a operação. Técnica Operatória So ld ag em Se necessária, adição de metal na poça de fusão, à frente do cone interno. A ponta da vareta deve ser mantida todo o tempo dentro da região do cone externo, para evitar sua contaminação pela atmosfera. Pr oc es so s d e ç p 20/01/2011 20 Técnica Operatória So ld ag em Pr oc es so s d e técnicas para a execução: soldagem a ré ou para trás cordão de solda Técnica Operatória So ld ag em - soldagem a ré ou para trás - cordão de solda estreito e maior penetração, maiores velocidades de deslocamento e a soldagem de peças de maior espessura -soldagem para frente - cordão mais raso, soldagem de chapas finas, espessura até 3 mm Pr oc es so s d e soldagem de chapas finas, espessura até 3 mm movimentos: - longitudinal (translação) - transversal ou de tecimento (lateral). 20/01/2011 21 Técnica Operatória So ld ag em Pr oc es so s d e Soldagem a ré Soldagem a frente Tecimento: alargamento do cordão, fusão das laterais de chanfro controle da poça de Técnica Operatória So ld ag em laterais de chanfro, controle da poça de fusão, soldagem fora da posição plana. Desligamento: diminuir ao mínimo o tamanho da chama, fechar primeiro o registro de acetileno e depois o de oxigênio. Pr oc es so s d e Ao fim do serviço, fechar as válvulas dos cilindros de gases e esvaziar as mangueiras e reguladores de pressão e depois fechar os registros do maçarico 20/01/2011 22 Baixa potência 10 W/mm2 (300 W/mm2 arco Aplicações So ld ag em Baixa potência, 10 W/mm (300 W/mm arco elétrico) Æ baixas velocidades de soldagem. Simplicidade e versatilidade, uso restrito na soldagem indústrial, baixa produtividade. Soldagem de chapas finas e de tubos de Pr oc es so s d e Soldagem de chapas finas e de tubos depequeno diâmetro, a brasagem e a soldagem de reparo, devido à sua portabilidade. Definição: Corte a Gás So ld ag em O corte a gás (Oxi-Fuel Gas Cutting – OFC) é um processo de corte de metais obtido pela reação do oxigênio puro com o metal, a alta temperatura, conseguida inicialmente com o uso de uma chama oxigênio-gás combustível. O Pr oc es so s d e g g corte de metais resistentes à oxidação é auxiliado pela adição de fluxos e pós metálicos. 20/01/2011 23 Corte a Gás So ld ag em Pr oc es so s d e Aquecimento por chama (temperatura de ignição) Æ reação do metal com um jato de Corte a Gás So ld ag em g ç ) ç j oxigênio de alta pureza. Produção de calor suficiente para fundir o óxido formado (expulso pelo jato de oxigênio) e manter a peça aquecida, permitindo assim a continuidade da operação. Pr oc es so s d e continuidade da operação. Iniciado o corte, a chama não é mais necessária Æ ela é mantida acesa durante toda a operação, geralmente. 20/01/2011 24 Oxidação do ferro a altas temperaturas: Corte a Gás So ld ag em Oxidação do ferro a altas temperaturas: 2 Fe + O2 Æ 2 FeO + 534 kJ 3 Fe + 2 O2 Æ Fe3O4 + 1120 kJ 4 Fe + 3 O2 Æ 2 Fe2O3 + 1650 kJ Pr oc es so s d e (última reação só ocorre no corte de peças de maior espessura). Processo versátil: desde peças de aço finas até peças com mais de um metro de espessura. Corte a Gás So ld ag em p p Equipamentos manuais ou mecanizados, para cortes retos, curvilíneos, múltiplos, etc. Basicamente é o mesmo usado na soldagem a gás Æ bico próprio para operações de corte. Pr oc es so s d e Maçaricos Æ tubulação extra para o oxigênio de corte e uma válvula de acionamento rápido. Dois tipos: operação manual ou mecanizada. 20/01/2011 25 Corte a Gás So ld ag em Pr oc es so s d e Mecanizado: velocidade uniforme Æ melhor Corte a Gás So ld ag em Mecanizado: velocidade uniforme Æ melhor aparência e regularidade da superfície. Equipamentos disponíveis comercialmente, manuais ou mecanizados, corte simples ou múltiplo, copiadores óticos ou mecânicos para li t d d b it é Pr oc es so s d e realizar cortes de acordo com gabaritos pré- determinados, numa ampla faixa de espessuras. 20/01/2011 26 Corte a Gás So ld ag em Pr oc es so s d e Consumíveis: oxigênio e gases combustíveis e às vezes os fluxos e pós quando o corte Corte a Gás So ld ag em às vezes os fluxos e pós, quando o corte convencional é insatisfatório. Oxigênio de pureza elevada, > 99,5%. Pureza inferior a 95%, corte é extinguido. Vários gases combustíveis podem ser usados Pr oc es so s d e Vár os gases combust ve s podem ser usados para corte: acetileno, propano, butano e metano. O acetileno é o mais usado. Cortes muito longos Æ propano e butano podem apresentarvantagens. 20/01/2011 27 Fluxos e pós são usados no corte de aço i idá l f f did b l í i Corte a Gás So ld ag em inoxidável, ferro fundido, bronze e alumínio. A qualidade da superfície cortada (rugosidade) depende principalmente da pureza do oxigênio e da velocidade de deslocamento. A i li ã d “ i ” fi i i i di Pr oc es so s d e A inclinação das “estrias” superficiais indica a adequação da velocidade de corte. Corte a Gás So ld ag em Pr oc es so s d e 20/01/2011 28 Aplicações industriais na fabricação, montagem e desmontagem de estruturas e Corte a Gás So ld ag em peças metálicas. Desmontagem Æ separação de uniões mecânicas (rebites, parafusos, pinos, soldas etc), e corte de peças e chapas. Pr oc es so s d e Montagem Æ preparação de chapas, para dar- lhe formas adequadas para sua utilização posterior. Estaleiros e caldeirarias pesadas são seus principais usuários. Corte a Gás So ld ag em Pr oc es so s d e 20/01/2011 29 Fabricação: preparação de chanfros para Corte a Gás So ld ag em Fabricação preparação de chanfros para soldagem, confecção de peças como rodas dentadas, engates, ferramentas, etc. Grande utilidade em operações de salvamento efetuadas pela polícia e corpo de bombeiros, (retirada de vítimas de destroços de veículos Pr oc es so s d e (retirada de vítimas de destroços de veículos em acidentes automobilísticos e ferroviários, devido à sua grande mobilidade).
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