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Disciplina: Introdução à Teoria Sociológica
Professora: Maria de Fatima da Fonseca
Turma: FIL02MA ( 2º semestre)
Assunto: Unidade IV – A teoria Social no Século XIX – Augusto Comte
Data: 09/09/2020 (4ª feira).
Augusto Comte (1798 – 1857)
Positivismo e a Física Social
=> Criador da teoria Positivista
Concluiu ser natural que a sociedade, em toda parte evolua da mesma maneira e no mesmo sentido, resultando daí que a humanidade em geral caminha para um mesmo tipo de sociedade mais avançada.
Obras: 
 - Curso de Filosofia Positivista (1830 – 1842).
 - Política Positivista (1851 – 1854)
 - Catecismo Positivista (1852) 
A base teórica do método Positivista
Cientificismo => Poder absoluto da razão para explicar a realidade. O humanismo era o centro dos estudos na época.
A evolução das Ciências Naturais (Física, Química e a Biologia). A natureza se transforma pela ação do homem. Ex: Grandes navegações.
Concepção da Sociedade como um organismo constituído de partes integrantes e coesas que funcionavam harmonicamente, segundo um modelo físico ou mecânico. Foi chamado também de organicismo.
Augusto Comte (1798 – 1857)
 ( Montpellier, 19 de janeiro de 1798 — Morre em Paris, em 5 de setembro de 1857) foi um filósofo francês, fundador da Sociologia  e do Positivismo, que trabalhou intensamente na criação de uma filosofia positiva.
No período de 1817-1824 foi secretário do conde Henri de Saint-Simon, expoente do Socialismo utópico. São dessa época algumas fórmulas fundamentais: "Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto" (1819) e "Todas as concepções humanas passam por três estágios sucessivos - teológico, metafísico e positivo -, com uma velocidade proporcional à velocidade dos fenômenos correspondentes" (1822) "lei dos três estados".
Augusto Comte (1798 – 1857)
Para conde de Saint-Simon, a situação dos operários nas primeiras décadas do século XIX inspiraram mudanças humanitárias e religiosas. Chegou a pensar numa mudança radical do cristianismo, para acabar com os abusos, pelos quais responsabilizou os vestígios do feudalismo, propondo uma espécie de aliança progressista da burguesia e do operariado.
Augusto Comte rompeu com Saint-Simon ao discordar das ideias deste sobre as relações entre a ciência e a reorganização da sociedade. Estava convicto que o mestre priorizava auxílio à elite industrial e científica do período com sacrifício da reforma teórica do conhecimento.
Augusto Comte – O positivismo
É a crença no poder exclusivo e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e a traduzir sob a forma de leis naturais.
Essas leis seriam a base da regulamentação da vida do homem, da natureza como um todo e do próprio universo.
Reconhecia que os princípios reguladores do mundo físico e do mundo social diferiam quanto à sua essência: Os primeiros diziam respeito a acontecimentos exteriores aos homens; os outros, a questões humanas.
Augusto Comte – O positivismo
Pode-se dizer que o conhecimento positivo busca "ver para prever, a fim de prover" - ou seja: conhecer a realidade para saber o que acontecerá a partir de nossas ações, para que o ser humano possa melhorar sua realidade. Dessa forma, a previsão científica caracteriza o pensamento positivo.
O espírito positivo, segundo Comte, tem a ciência  como investigação do real. No social e no político, o espírito positivo passaria o poder espiritual para o controle dos "filósofos positivos", cujo poder é, nos termos comtianos, exclusivamente baseado nas opiniões e no aconselhamento, constituindo a sociedade civil e afastando-se a ação política prática desse poder espiritual.
Augusto Comte – O positivismo
O método positivo, em termos gerais, caracteriza-se pela observação. Entretanto, deve-se perceber que cada ciência, ou melhor, cada tipo de fenômeno tem suas particularidades, de modo que o método específico de observação para cada fenômeno será diferente. Além disso, a observação conjuga-se com a imaginação : ambas fazem parte da compreensão da realidade e são igualmente importantes, mas a relação entre ambas muda quando se passa da teologia para a positividade. Assim, para Comte, não é possível fazer ciência (ou arte, ou ações práticas, ou até mesmo amar!) sem a imaginação, isto é, sem uma ativa participação da subjetividade individual e por assim dizer coletiva: o importante é que essa subjetividade seja a todo instante confrontada com a realidade, isto é, com a objetividade. 
Movimentos vitais da sociedade
Para A. Comte (que introduziu a distinção entre estática e dinâmica social), a Estática Social designa a parte da Sociologia que analisa as leis  gerais da ordem social , as condições de existência e equilíbrio da sociedade. 
Tem por objeto de estudo as diversas partes da sociedade que se  veem  permanentes   (a economia, a família ou a comunidade) e da suas relações ou seja , estuda as condições de existência da sociedade.    
A estática social seria uma espécie de anatomia da sociedade. Descreve os fenômenos e  vê como eles estão relacionados. Leva à evolução transformando as sociedades, segundo a lei universal, da mais simples à mais complexa, da menos avançada à mais avançada. É a regularidade, a normalidade dos grupos. A ordem social.
Movimentos vitais da sociedade
A Dinâmica Social - "a ciência das leis do Progresso" - dedica-se a estudar o modo como as sociedades caminham através das suas etapas de desenvolvimento; 
Estuda a vida em movimento criador do progresso. Tem como objetivo estabelecer as leis da mudança social.
 
A estática social se fundamenta na ordem e a dinâmica no progresso - daí o lema "ordem e progresso", que figura na bandeira brasileira por inspiração comtiana. Conhecidos a estrutura e os processos de transformação da sociedade, seria possível, para o pensador, reformar as instituições e aperfeiçoá-las. 
O positivismo – etapa racional do pensamento.
O filósofo via todas as sociedades constituídas por núcleos permanentes, como a família e a propriedade, que devem promover o progresso. O positivismo compara a sociedade a um organismo biológico, no qual nenhuma parte tem existência independente. Num estágio positivo, próximo da perfeição, não haveria lugar para o individualismo, apenas para o desenvolvimento da solidariedade e do altruísmo (termo cunhado por Comte) de cada um em favor da coletividade. 
Teve como método de estudo o organicismo e o cientificismo para o conhecimento da evolução social. 
Lei dos Três Estados
A partir da percepção do progresso humano, Comte formulou a Lei dos Três Estados. Observando a evolução das concepções intelectuais da humanidade, Comte percebeu que essa evolução passa por três estados teóricos diferentes: o estado 'teológico' ou 'fictício', o estado 'metafísico' ou 'abstrato' e o estado 'científico' ou 'positivo', em que:
No primeiro, os fatos observados são explicados pelo sobrenatural, por entidades cuja vontade arbitrária comanda a realidade. Assim, busca-se o absoluto e as causas primeiras e finais ("de onde vim? Para onde vou?"). A fase teológica tem várias subfases: o fetichismo, o politeísmo e o monoteísmo]
No segundo, já se passa a pesquisar diretamente a realidade, mas ainda há a presença do sobrenatural, de modo que a metafísica é uma transição entre a teologia e a positividade. O que a caracteriza são as abstrações personificadas, de caráter ainda absoluto: "a Natureza", "o éter", "o Povo", "o Capital".
Lei dos Três Estados
No terceiro, ocorre o apogeu do que os dois anteriores prepararam progressivamente. Neste, os fatos são explicados segundo leis gerais abstratas, de ordem inteiramente positiva, em que se deixa de lado o absoluto (que é inacessível) e busca-se o relativo. A partir disso, atividade pacífica e industrial torna-se preponderante, com as diversas nações colaborando entre si.
É importante notar que cada um desses estágios representa fases necessárias da evolução humana, em que a forma de compreender a realidade conjuga-se com a estrutura social de cada sociedade e contribuindo para o desenvolvimento do ser humano ede cada sociedade.
Classificação da Ciência
A combinação da lei dos três estados com a classificação das ciências tem por objetivo provar que a maneira de pensar que triunfou na matemática, na astronomia, na física, na química e na biologia deve, por fim, se impor à politica, levando à constituição de uma ciência positiva da sociedade, a sociologia.
A ordem segundo a qual são ordenadas as diversas ciências nos revela a ordem em que a inteligência se torna positiva nos vários domínios. Em outras palavras, a maneira de pensar positiva se impôs mais cedo nas matemáticas, na física, na química, e depois na biologia.
Pirâmide do conhecimento positivo
Positivismo no Brasil
No Brasil os ideais positivistas serviram para alavancar uma troca de regime, com a proclamação da República. O aparente paradoxo se explica, em parte, pelo fato de a influência positivista ter resultado em pensamentos muito diversos no Brasil, conforme se combinou com outras correntes ideológicas. Nenhum setor teve maior presença da ideologia comtiana do que as Forças Armadas, de onde saiu o vitorioso movimento republicano e a ideia de adotar o lema "ordem e progresso". Várias das medidas governamentais dos primeiros anos da República tiveram inspiração positivista, como a reforma educativa de 1891 e, no mesmo ano, a separação oficial entre Igreja e Estado. 
Referências
COSTA, Cristina. Introdução. In: Sociologia. 2ª Ed. São Paulo: Moderna, 1997. 
QUINTANEIRO, Tânia. Et al. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

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