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14/02/2011 1 Soldagem TIG G •Fundamentos •Equipamentos •Consumíveis •Técnica operatória A li õ I d t i i So ld ag em T IG •Aplicações Industriais Fundamentos Definição e princípio de operação: G A soldagem a arco com eletrodo de tungstênio e proteção gasosa (Gas Tungsten Arc Welding – GTAW) é um processo no qual a união de peças metálicas é produzida pelo aquecimento e fusão destas através de um arco elétrico So ld ag em T IG e fusão destas através de um arco elétricoestabelecido entre um eletrodo de tungstênio, não consumível, e as peças a unir. 14/02/2011 2 Fundamentos G So ld ag em T IG Fundamentos Definição e princípio de operação: G Proteção feita por uma nuvem de gás inerte ou mistura de gases inertes. A soldagem pode ou não ser feita com adição d m t l So ld ag em T IG de metal. Adição é feita diretamente na poça de fusão. 14/02/2011 3 Fundamentos Excelente controle do calor cedido (controle independente da fonte de calor e da adição d t l) Æ ld d d G de metal) Æ soldagem de peças de pequena espessura. Eficiente proteção contra a contaminação Æ soldagem de materiais de difícil soldabilidade. Eletrodo não consumível Æ soldagem sem a So ld ag em T IG g adição de metal de enchimento (chapas finas). Ausência de reações metal-gás e metal- escória Æ ótima visibilidade para o soldador. Alto custo de equipamentos e consumíveis e baixa produtividade relativa Æ aplicações em Fundamentos G que a qualidade da solda mais importante que a produtividade ou o custo da operação. Arco bastante estável e suave Æ soldas com boa aparência e acabamento e pouca ou nenhuma limpeza após a operação So ld ag em T IG nenhuma limpeza após a operação. Normalmente manual, em qualquer posição, mecanização fácil, com o uso de dispositivos auxiliares de soldagem adequados, comum. 14/02/2011 4 Solda a maioria dos metais e suas ligas, ampla faixa de espessuras. Fundamentos G Alto custo Æ soldagem de não ferrosos, aços inoxidáveis, peças de pequena espessura (da ordem de mm) e passe de raiz em tubulações. Possibilidade de usar o próprio metal de base c m m t l d diçã (indisp nív l c m ci l So ld ag em T IG como metal de adição (indisponível comercial- mente) Æ cortar pedaços do metal base com uma forma apropriada (tiras finas), particular- mente para a soldagem manual. • fonte de energia elétrica, • tocha de soldagem apropriada, Equipamentos G g p p , • fonte de gás protetor, • dispositivo para a abertura do arco, • cabos e mangueiras. equipamentos auxiliares - manual ou mecani- zada (aumento do controle do processo da So ld ag em T IG zada (aumento do controle do processo, daprodutividade, facilidade de operação etc): alimentadores de arame, osciladores do arco, controladores automáticos de tensão etc.). 14/02/2011 5 Equipamentos G So ld ag em T IG Fontes: tipo corrente constante; convencional ou eletrônica; contínua, alternada ou pulsada;. dê f l ô ( Equipamentos G TendênciaÎ fontes eletrônicas (tiristores ou transistores). Mesma para SMAW. Fontes TIG específicas: dispositivos para abertura de arco (ignitor AF, toque), tempori- zadores para controle de fluxo de gás e So ld ag em T IG p g sistemas para refrigeração da tocha de soldagem etc. Capacidade: corrente mínima em torno de 10 A e máxima de 200 a 500 A. 14/02/2011 6 Equipamentos G So ld ag em T IG Equipamentos G So ld ag em T IG 14/02/2011 7 Tochas: função de suportar o eletrodo de Equipamentos G Tochas: função de suportar o eletrodo de tungstênio e fornecer o gás de proteção de forma apropriada. refrigeradas pelo gás de proteção (capacidade até 150 A) ou a água (150 a 500 A). Circuito f h d d f i ã m st So ld ag em T IG fechado de refrigeração, composto por reservatório, motor elétrico, bomba e radiador (fonte de energia). Equipamentos G So ld ag em T IG 14/02/2011 8 Internamente: pinça, fixar o eletrodo e fazer Equipamentos G contato elétrico. Possuem bocais (cerâmicos ou metálicos) para direcionamento do fluxo de gás fornecidos em diversos diâmetros. So ld ag em T IG Espessura da peça a ser soldada e valor da corrente de soldagem Æ diâmetros do eletrodo e do bocal. Equipamentos G So ld ag em T IG 14/02/2011 9 l Equipamentos G Dispositivos especiais para melhorar a proteção gasosa (“gas lens”, “trailing shields”). fonte de gás protetor: cilindro ou cilindros de gás inerte e reguladores de pressão e vazão de gases. So ld ag em T IG Diferentes misturas de gases usadas com certa freqüência Æ misturadores. Equipamentos G Misturadores: disponíveis comercialmente para vários gases. Podem também ser construídos para situações específicas. Economizadores de gás e válvulas elétricas: otimizar o consumo e a operação So ld ag em T IG otimizar o consumo e a operação. 14/02/2011 10 Equipamentos G So ld ag em T IG Eletrodos consumíveis, abertura do arco por Equipamentos G Eletrodos consumíveis, abertura do arco por toque. TIG, não recomendado Æ transferência de tungstênio para a peça, dano ao eletrodo. • Rampa de corrente (fontes eletrônicas). • Ignitor de alta freqüência (sinal de alta tensão 3-5kV e de alta freqüência 3-5kHz So ld ag em T IG tensão, 3-5kV, e de alta freqüência, 3-5kHz,superposto à corrente de soldagem, para ionizar a coluna de gás entre eletrodo e peça. 14/02/2011 11 Cabos: condução da corrente elétrica entre fonte e peça, diâmetro deve ser compatível t di tâ i Equipamentos G com a corrente e distância. Mangueiras: usadas para conduzir o gás ou mistura e água, se for o caso, até a tocha. Equipamentos ou sistemas auxiliares: usados para facilitar ou mecanizar a operação de So ld ag em T IG para facilitar ou mecanizar a operação desoldagem - posicionadores, dispositivos de deslocamento, controladores automáticos de comprimento de arco, alimentadores de arame, osciladores do arco, temporizadores etc. Equipamentos G So ld ag em T IG 14/02/2011 12 Consumíveis G • Gases de proteção e varetas e arames de metal de adição. • Peças de reposição: eletrodos de tungstênio e os bocais de gás So ld ag em T IG e os bocais de gás. gases de proteção: inertes, principalmente o ô i héli i d Consumíveis G argônio, o hélio e misturas destes. Em alguns casos são usadas misturas especiais com hidrogênio (aços inoxidáveis) ou nitrogênio (cobre e suas ligas). d í % So ld ag em T IG Pureza dos gases - mínimo 99,99% e baixo teor de umidade, bem controlado. 14/02/2011 13 Soldagem com argônio: Consumíveis G • melhor estabilidade do arco • menor consumo; • menores tensões de arco; • menor custo; • maior facilidade na abertura do arco e So ld ag em T IG maior facilidade na abertura do arco e • melhor efeito de limpeza dos óxidos na soldagem com corrente alternada. Soldagem com hélio: Consumíveis G • maior consumo (mais leve que o ar); • maior penetração do cordão de solda; • custo bem maior (custo do gás e vazão); • maior potência para mesma corrente (tensão) Æ maior velocidade de soldagem So ld ag em T IG Æ maior velocidade de soldagem, Æ soldagem de cobre e suas ligas, Æ soldagem de peças de maiores espessuras. 14/02/2011 14 t l d di ã Consumíveis G metal de adição: • soldagem manual: varetas de 1 a 5 mm de diâmetro e comprimento em torno de 1 m. • soldagem mecanizada: fio de 1 a 5 mm de diâmetro enrolado em bobinas com diferentes So ld ag em T IG diâmetro enrolado em bobinas com diferentes capacidades, dependendo do equipamento usado. • disponíveis em ampla faixa de metais e ligas. Consumíveis G • a composição química de metais de adição tem limites de tolerância muito inferiores aos de metal de base do mesmo tipo e tem e custo bem mais elevado. • são classificados de acordo com a â So ld ag em T IG composição química propriedades mecânicas do metal depositado. 14/02/2011 15 Escolha do metal de adição: função da composição química e das propriedades Consumíveis G composição química e das propriedadesmecânicas desejadas para a solda. Em geral se usa metal de adição similar ao metal de base, mas não necessariamente idêntico. O diâmetro do fio ou vareta Æ espessura das peças a unir quantidade de material a ser So ld ag em T IG peças a unir, quantidade de material a serdepositado e parâmetros de soldagem. Catálogos dos fabricantes Æinformações úteis e aplicações típicas dos produtos. eletrodos: varetas sinterizadas de tungstênio puro ou com adição de óxidos (tório, zircônio, ádi é i ) Consumíveis G vanádio, cério). função: conduzir a corrente elétrica até o arco. a capacidade de condução varia com composição química, diâmetro e com o tipo de corrente a ser usada. So ld ag em T IG tungstênio puro: menor custo, Corrente zircônia: melhor desempenho, Alternada Tória: maior durabilidade. Corrente contínua. 14/02/2011 16 Eletrodos são normalmente apontados - meios químicos ou mecânicos. Consumíveis G Soldagem mecanizada: configuração da ponta pode ser uma variável importante para se garantir uma boa repetitividade de resultados. So ld ag em T IG Antes da soldagem: remoção de óleo, graxas, sujeira tinta ferrugem ou outras Técnica Operatória G sujeira, tinta, ferrugem ou outras contaminações existentes no metal base, meios mecânicos (lixamento, escovamento, etc.) ou químicos (decapagem, lavagem, etc.), usando agentes líquidos ou gasosos. Vazão de gás inerte iniciada alguns segundos So ld ag em T IG Vazão de gás inerte iniciada alguns segundos antes da abertura do arco (“pré-purga”). Abertura com ignitor de alta freqüência ou outro meio. 14/02/2011 17 Sequência: tocha parada por um certo tempo para formação da poça de fusão, inicia-se o Técnica Operatória G p f m ç p ç fu , n movimento de translação e, se for o caso, o movimento de tecimento e a adição de metal. adição de metal é feita na poça de fusão, à frente da tocha de soldagem, num ângulo em torno de 15o com a peça, de forma contínua ou So ld ag em T IG intermitente. ponta aquecida da vareta sempre na nuvem protetora, para evitar contaminação. ao final da junta extinção do arco pela Técnica Operatória G ao final da junta, extinção do arco pela, interrupção da passagem de corrente. tocha ainda em posição, fluxo de gás inerte por um certo tempo (“pós-purga”). i ã d l f d h Æ So ld ag em T IG extinção do arco pelo afastamento da tocha Æ contaminação do final do cordão pela atmosfera. 14/02/2011 18 Posição da tocha: perpendicular ao plano da peça (soldagem mecanizada) Técnica Operatória G peça (soldagem mecanizada). ligeiramente inclinada em relação à direção de soldagem, para facilitar a visão do soldador (soldagem manual). juntas de ângulo formando “quinas” peças So ld ag em T IG juntas de ângulo formando quinas , peçasauxiliares podem ser usadas para formar um anteparo e favorecer a proteção gasosa. • corrente contínua Æ ignitor de alta freqüência usado apenas para a abertura de Técnica Operatória G arco. • corrente alternada e fonte convencional Æ o ignitor ligado durante toda a operação, a fim de estabilizar a descarga elétrica (o arco se extingue a cada inversão de polaridade). So ld ag em T IG g p • corrente alternada e fonte eletrônica Æ mudança de polaridade num tempo muito curto, não há necessidade de reabertura do arco a cada inversão. 14/02/2011 19 alta freqüência Æ interferência na operação de circuitos eletrônicos que estejam próximos Técnica Operatória G circuitos eletrônicos que estejam próximos. variáveis operatórias: comprimento do arco, corrente, velocidade de soldagem e vazão de gás de proteção. comprimento do arco: é a distância entre a So ld ag em T IG comprimento do arco: é a distância entre a ponta do eletrodo e a peça de trabalho. Comprimento do arco Ï, tensão Ï, largura do cordão Ï e penetração Ð. soldagem com adição, comprimento do arco Ï reforço Ð e penetração do cordão Ð. Técnica Operatória G ç p ç Arcos muito curtos ou muito longos tendem a ser instáveis Æ formação de descontinuidades. corrente de soldagem: ajustada diretamente na fonte de energia. corrente Ï, penetração e a largura do cordão Ï e reforço Ð (soldas com So ld ag em T IG a largura do cordão Ï e reforço Ð (soldas comadição de metal). A geometria do cordão de solda varia com o tipo de corrente usada. 14/02/2011 20 Técnica Operatória G So ld ag em T IG efeito de limpeza: remoção de camadas de Técnica Operatória G f mp m ç m óxidos superficiais no metal base, pela ação do arco elétrico, quando o eletrodo é positivo. soldagem de metais fortemente reativos (Al, Mg e Ti) CC+ vantajoso mas o balanço So ld ag em T IG Mg e Ti), CC+ vantajoso, mas o balanço térmico é muito desfavorável, somente soldagem de peças muito finas. 14/02/2011 21 alternativa: corrente alternada, ocorre a Técnica Operatória G , remoção de óxidos no semi-ciclo de corrente com eletrodo positivo. velocidade de soldagem: VsÏ, penetração, largura e reforço Ð. So ld ag em T IG velocidades exageradas Æ descontinuidades (falta de fusão, falta de penetração e mordeduras) no cordão de solda. vazão de gás: - baixa Æ proteção insuficiente (oxidação do Técnica Operatória G cordão, porosidades, etc.) - elevada Æ aumenta o custo da operação. - muito elevada Æ turbulência no fluxo de gás, resultando em efeitos semelhantes aos de vazão muito baixa. So ld ag em T IG vazão ideal Æ iniciando com uma vazão elevada, ir diminuindo gradativamente até que se inicie a oxidação superficial do cordão. Uma vazão ligeiramente superior a esta última é a ideal. 14/02/2011 22 outras variáveis operatórias: influência Técnica Operatória G outras variáveis operatórias: influência secundária dentro de certos limites, ângulo da ponta do eletrodo, distância bocal-peça e tempos de pré e pós-purga de gás. Na soldagem mecanizada, posição e velocidade So ld ag em T IG g p ç de alimentação de metal podem se tornar parâmetros importantes. velocidade de alimentação elevada Æ reforço Técnica Operatória G velocidade de alimentação elevada Æ reforço excessivo e até mesmo fusão apenas parcial do metal de adição. alimentação no arco (e não na poça) de fusão Æ transferência de metal para a peça se torna So ld ag em T IG p p ç muito irregular, podendo causar instabilidade no arco e tornar o cordão irregular. 14/02/2011 23 Técnica Operatória G A escolha dos parâmetros para uma dada operação de soldagem é feita em função do material a ser soldado, da espessura das peças, da posição de soldagem e dos equipamentos disponíveis, bem como a d i ã d ã d t l d di ã So ld ag em T IG decisão de uso ou não de metal de adição. TIG Æ processo dos mais versáteis Aplicações Industriais G p (espessuras e metais soldáveis), soldas de ótima qualidade, mas relativamente caro, lento e de baixa produtividade. Usos principais: So ld ag em T IG • metais de pior soldabilidade, • necessidade de controle rigoroso do calor, • qualidade é mais importante que custo. 14/02/2011 24 Aplicações Industriais G Aplicações típicas: costura e união de tubos de aço inoxidável, soldagem de Al, Mg e Ti, particularmente peças leves ou de precisão e passe de raiz em tubulações de aço carbono e outros materiais. So ld ag em T IG outros materiais.
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