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Análise do Dialogo de Jesus e o Paralítico do Tanque de Betesda Análise do Dialogo de Jesus e o Paralítico do Tanque de Betesda Um relato do evangelho de João nos chama a atenção, pois se trata de uma cura onde Jesus também é o centro desta narrativa, pois é através Dele que o milagre acontece porem nesta narrativa não existe uma oração realizada por Jesus por aquela enfermidade para a Gloria de Deus e para que seja Glorificado o Filho em realizar a cura daquele homem como havia acontecido na ressurreição de Lazaro. O curioso é que Jesus entra em cena e a forma imperativa que Ele inicia o dialoga com o homem, Jesus vai diretamente ao ponto, pois sabia que aquele homem estava naquela situação por muito tempo, o que aparenta ser, era que, não havia ninguém que fosse seu intermediário, e que o ajuda-se a receber sua cura, em todo aquele tempo que estava deitado devido a doença ali no tanque de Betesda, pois aquele homem queria ser curado e Jesus foi ao seu socorro realizando sua cura. O cenário era em Jerusalém (casa de paz) onde ficava o templo, sinagoga e o sinédrio, mas também era um centro comercial. Muitos judeus eram comerciantes e vendia suas iguarias ali, os pastores e criadores de animais também realizavam seus comércios, pois na cidade santa todos judeus oravam e entregavam seus sacrifícios a Deus no templo para obter o perdão dos seus pecados. Por este motivo os criadores vendiam estes animais para os sacrifícios em pro dos pecados do povo. Templo de Herodes “... Herodes iniciou a construção de um templo que iria exceder em beleza o de Salomão. Com a construção iniciada em 19 a.C., o pórtico, o lugar santo e o santo dos santos foram terminados em um ano e meio (ver Josefo, Antiguidades dos Judeus – xv. 11.6), mas a estrutura inteira não foi terminada até 65 d.D., cinco antes da sua destruição pelas legiões romanas, na Guerra Judaico- Romana de 66-70. Foi nesse Templo inacabado que, segundo João, Jesus fez tantos milagres e deu ao mundo tantos ditos maravilhosos.” (Introdução ao estudo do Novo Testamento / Hale, Broudus David – pag. 17). Análise do Dialogo de Jesus e o Paralítico do Tanque de Betesda As Sinagogas: “... Esses locais de adoração e instrução. Tornaram-se conhecidos como “sinagogas”; a palavra é grega e significa “reunidos juntos”. O propósito nunca incluía a ideia de se oferecer sacrifícios, o que poderia ser feito no Tabernáculo ou no Templo. Alguns estudiosos acham que os fariseus usavam as sinagogas como um meio de obter a lealdade dos saduceus e adorarem no Templo.” (ver T.C. Smith, The Religious and Cultural background of the New Testament, p.10 – Conforme, Introdução ao estudo do Novo Testamento / Hale, Broudus David – pag. 16). As Sinédrio “... Ele executava a função de suprema corte dos Judeus, sendo sumo sacerdote o presidente. A tradição remonta suas origens ao conselho mencionado em Números 16.16. É verdade que na historia de Israel, os anciões funcionaram como os corpos judiciais, legislativo e executivo da nação. Houve período de grande influencia e poder, bem como períodos de quase completa sujeição ao poder dominante. Sob Herodes, o grande, o sinédrio esteve sem força; mas no tempo de Jesus, o sinédrio exerceu grande autoridade, executando-se-lhe apenas aquelas questões que envolviam a política e a jurisdição romana. Ele poderia passar a sentença de morte, mas somente com a aprovação do governador romano a sentença poderia ser executada. (Introdução ao estudo do Novo Testamento / Hale, Broudus David – pag. 18). Jesus chega a Jerusalém e se direciona para o tanque de Betesda onde ficavam os enfermos e ali, um homem aterrorizado pelos fantasmas dos seus pecados e acreditando que por esse motivo estava todos estes anos enfermo.O pecado traz serias consequências alem de maldição e a separação de Deus, e isso são classificadas como morte espiritual. Análise do Dialogo de Jesus e o Paralítico do Tanque de Betesda Não se sabe sua idade, pois a narrativa não informa, o que sabemos, é o tempo que estava deitado ao lado do tanque, ou seja, trinta e oito anos, acredita-se que, nasceu com está enfermidade. “Depois disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, em Jerusalém há próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água. Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse. E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.” (Jo 5.1-5). Provavelmente está festa no sábado que antecederia a semana da páscoa e logo depois os dos pães ázimos, ainda sim o sábado (Sabath). O sétimo dia da semana, do por de sol da sexta ao por de sol do sábado, no qual o israelita era obrigado a abster-se completamente de todo o trabalho (Lv 23.4-6). Esta lei impedia da realização da cura do enfermo e ainda existia outra questão onde os religiosos da época davam muita importância, provavelmente o homem estava em seu período de “purificação” que era de quarenta anos e ele estava a trinta e anos oito e faltava-lhe dois anos para completar - (Nm 14.34). Segundo a tradição dos judeus seus antepassados ao sair do Egito, por desobediência a YHWH, passaram quarenta nos no deserto como meio de correção por causa de sua desobediência a Deus e para “purificação”. O “numero quarenta”, segunda a tradição judaica, significa “purificação”. Nos tempos de Noé foram quarenta dias e quarenta noites de chuvas constantes. Jesus jejuou por quarenta dias, não por estar em pecado, mas para iniciar seu ministério, isso era de grande relevância para os judeus, ou seja, aquele homem enfermo deveria completar seu período de quarenta anos de purificação, pois segundo a tradição popular judaica, todos aqueles que contraiam alguma doença estava em pecado. O tanque de Betesda era um local onde muitos enfermos iriam buscar suas curas, pois se entrassem no tanque, no momento que o anjo agitava as águas, supostamente todos esses enfermos que estavam no local do tanque estariam aguardando este momento e o primeiro que descia nas águas era curado. Análise do Dialogo de Jesus e o Paralítico do Tanque de Betesda Tanque de Betesda “Era um tanque retangular abastecido por uma fonte, com cinco pórticos (alpendres, portas ou entradas). Esse provavelmente é o tanque descoberto em 1888 perto da igreja de Santa Ana na zona de Bezetha de Jerusalém, perto da torre Antonia e da porta das Ovelhas. Há um pórtico com cinco arcos com ar frescos desbotado sobre a cura de Cristo.” (Manual Bíblico UNGER / Unger, Merril Frederick– p.442) Existe uma passagem no Livro de Daniel nas Sagradas Escrituras, que o rei Nabucodonosor lançou três jovens na fornalha, Sadraque, Mesaque e Abed-Nego e o próprio rei Nabucodonosor avistou um quarto homem, que segundo ele era semelhante ao Filho de Deus. Teologicamente classificamos que esse Filho de Deus conforme o rei Nabucodonosor viu, era o próprio Jesus, pois em sua visão o rei identifica como semelhante ao “Filho de Deus” somente Jesus pode ter essa semelhança como do próprio Deus. Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei. Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus. (Dn 3.24-25) Como todo judeu Jesus sobe ate Jerusalém, mas emdireção ao tanque de Betesda, ou seja, o Espírito Santo o guia até o tanque para realizar mais um sinal miraculoso. Acredita-se que seus discípulos tomam a direção para o centro de Jerusalém, pois a narrativa não identifica nenhum deles com Jesus. Jesus rapidamente ao chegar ao local do tanque vai em direção ao homem que estava esperando por trinta e oito anos para que alguém o pô-lo no tanque para ser curado (v.5). O que nos chama a atenção e que Jesus já sabia que o suposto homem esta ali todo este tempo. Ao se aproximar do homem deitado inicia-se o dialogo, Jesus vai direto ao ponto. “E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?” (v.6) Análise do Dialogo de Jesus e o Paralítico do Tanque de Betesda Em primeiro momento provavelmente, o homem se alegou com a chegada de Jesus, pensando ele ao se aproximar, que iria pô-lo no tanque. O homem deve ter pensado; “Finalmente alguém para me ajudar”. Mas não foi isso que aconteceu, Jesus lhe fez uma pergunta direta e objetiva: “Queres ficar são?” O homem enfermo ao refletir a pergunta de Jesus, lhe respondeu explicando sua condição até aquele momento, pois talvez Jesus não conhecesse a tradição popular a respeito do tanque de Betesda, ao aproximar-se dele Jesus teria que pô-lo no tanque, após o anjo agitar a água. “O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.” (v.7) Provavelmente o homem enfermo pensou: “O que este homem está me perguntando, se eu quero ficar são (curado)?” Esta pergunta para o homem era a mais obvia, pois ele estava ali há tanto tempo esperando alguém para pô-lo no tanque, mas o que ele não sabia, e que por este motivo não entendeu, é que, ele alcançaria seu objetivo, sua cura, depois de tantos anos. Talvez dentro da sua religiosidade o deixasse todo este tempo, mais preso a ela, que fez cegar a sua visão espiritual, pois quem estava diante dele era o Emanuel, o Salvador, o Crist. O processo de sua cura seria de forma diferente, Jesus é o Filho de Deus, então não precisaria pô-lo no tanque quando o anjo agitava a água, pois o Senhor de todos os seres celestiais estava diante dele, e o homem enfermo somente precisaria crê pela fé. Jesus diz ao homem enfermo: “... Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado.” (v.8-9) Em primeiro momento o homem ficou são e logo após levantou e tomou sua cama e começou a andar. Finalmente depois de trinta e oito anos deitado naquela cama, pode carrega-la e o mais maravilhoso, não precisou que ninguém coloca-lo no tanque de Betesda após o anjo agitar as águas. Os judeus que logo viram o carregando sua cama Análise do Dialogo de Jesus e o Paralítico do Tanque de Betesda se preocuparam com o dia de sábado e não com o fim de seu sofrimento que o deixou deitado naquela cama por tantos anos, e provavelmente o julgo da religiosidade que o impuseram, que deveria completar os quarenta anos para que fosse purificado e perdoada os seus pecados e recebesse sua cura. “Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o leito. Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o teu leito, e anda.” (vs.10-11) O homem rapidamente tentou justificar-se, por qual motivo fora curado no sábado, colocando assim toda responsabilidade em Jesus, mas quando foi perguntado quem era aquele quem o curou e manda-se carregar sua cama naquele dia de sábado, não sabia identificar Jesus. Mas quanta ingratidão. “Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito, e anda? E o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão.” (vs.12-13) Jesus se ausenta do tanque de Betesda para que ninguém pudesse identifica- lo, pois os mestres da lei e os fariseus planejavam matá-lo pelas as curas (no gr. ) que realizava e que Ele dizia ser o “Filho de Deus”, mas foi até o templo e encontrou com o homem que havia curado e o advertiu, para que não pecá-se mais, pois sua doença estava atrelada ao seu pecado e por trinta e oito anos ficou preso aos aguilhões do pecado e consequentemente a sua enfermidade, e poderia lhe acontecer coisa pior. Após ser advertido por Jesus, entregou-o rapidamente aos judeus e mais uma vez, se justificando e responsabilizando Jesus por tê-lo curado e mandado carregar sua cama no sábado. Mas quanta ingratidão. Foram atrás do responsável, pois não se pode curar no sábado, estava escrito na Lei de Moises, A Torá. “Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior. E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara. E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado.” (vs.14-16) Análise do Dialogo de Jesus e o Paralítico do Tanque de Betesda Ao encontrar Jesus, o questionaram por qual motivo fazia aquelas coisas que era contra a Lei, pois, todo judeu sabia que não poderia realizar tais coisas, no sábado (“sabbath” - gr. ) o dia do descanso, mas foi exatamente isso que Jesus deu aquele homem após tantos anos de sofrimento, descanso. Após ser questionado pelos judeus, Jesus lhes respondeu que seu Pai e Ele trabalhavam, todos os dias, pois Ele estava no pai e o Pai Nele (Jo 14.10), e que suas obras era feito por ambos. “E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.” (vs.17-18) O sábado segundo o próprio Jesus foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado. Jesus é o Senhor de todos os dias inclusive do sábado (Mc 2.27-28). Os judeus não o entendiam e o que não se entende, muitas vezes não se aceita e para muitos, se torna uma ameaça, e por esse motivo planejavam matar Jesus, pois não aceitavam a obra que Ele fazia, e que era o “Filho de Deus”. “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.” (Mc 2.27-28) Síntese Hermenêutica Teológica A ideia central desta narrativa visa à necessidade do homem em não perder a esperança, principalmente em momentos difíceis da vida, pois a fé nas tribulações nos dá experiência que produz esperança, embora aquele homem tenha passado tanto tempo esperando a sua cura, ele jamais desistiu, pois a sua fé em Deus levá- lo-ia a sua vitoria, sua cura, pois as tribulações produzem paciência e a paciência à esperança que vem da sua fé em Deus. Como está escrito: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz à paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.” (Rm 5.1-4) Análise do Dialogo de Jesus e o Paralítico do Tanque de Betesda Jesus aparece como salvador, Ele sabia da situação daquele homem, os trinta e oito anos que passou deitado em uma cama ao lado ta tanque de Betesda, uma vida inteira esperando por sua cura, tão perto, mas ao mesmo tempo, tão longe, porem acreditando que seu dia chegaria e alguém iria acabar com o seu sofrimento e o pô-lo naquela água agitada pelo anjo e seria curado. Aquele homem não imaginava que sua cura seria de forma diferente, eu opróprio “Filho de Deus” viria ao seu socorro e não necessitaria de ser colocado na água agitada do tanque de Betesda, pois o Salvador, o Emanuel, traria sua cura sua vitória. Deus atua de varias formas e o interessante e que Ele nos surpreende sempre, pois sabemos que Ele no tempo certo irá agir a nosso favor, mas o que não sabemos é como Ele vai agir. O que nos precisamos é ter “fé”, pois sem “fé” é impossível agradar a Deus – (Hb 11.6a). O que existe nesta narrativa com relação à fé (gr. – Pistewj) e que naquele lugar específico, o tanque de Betesda, era um local que reunia muitos enfermos de todo tipo de doença; cegos, coxos, paralíticos – (Jo 5.5), por esse motivo a fé imperava em toda aquela atmosfera, não somente dos doentes que ali estavam, mas de todo o povo judeu, pois todos conheciam a crença popular do famoso tanque de Betesda, onde um anjo em tempo, agitava a água e o primeiro enfermo que entrasse no tanque era “curado” (gr. – Qerapeumenw) de sua enfermidade. O povo cria, pois era um anjo quem agitava a água, e os anjos são mensageiros do Senhor, então a cura vinha de Deus. A narrativa nos remete a uma reflexão para os dias de hoje, que devemos persevera na nossa fé em Deus, e como aquele homem tinha a convicção, devemos também seguir seu exemplo, pois em meio as nossas tribulações e problemas de doenças e pessoais, que nossa vitoria vai chegar, não importa qual seja o problemas que estamos passando, vai passar, pois crendo com fé em Deus, Ele sempre virá ao nosso encontro, e nos socorrer, Ele sempre chega para nos dar vitória nos momentos que menos esperamos. Existe um tempo certo para o seu agir em nossos problemas, seja eles em qualquer área das nossas vidas. Deus sempre honra a nossa fé e Ele sabe o que estamos passando e precisando. Quando Jesus se aproxima daquele homem, Jesus já sabia da sua doença e o tempo que ele estava enfermo, Jesus apenas lhe perguntou: “Queres ficar são?” Análise do Dialogo de Jesus e o Paralítico do Tanque de Betesda Em alguma versões da Bíblia a palavra “são” (gr. – ugihj) empregada por Jesus, é substituída pela palavra “curado” – (ARA). Os judeus falavam que não poderia “curar” (gr. – Qerapeia) no sábado, usam a palavra “curar”, mas Jesus usa a palavra “são” o sentido seria o mesmo, pois o diferencial é a linguagem das Bíblias. No qual, foram escritas, porem fazendo uma analise teológica, interpretamos como “curar” (gr. – Qerapeia) associando com uma enfermidade física, ou seja, no corpo, o que aconteceu de fato, o homem foi curado de uma doença física que o colocava em uma cama, de onde se conclui que não poderia andar. Quando usamos a palavra “são” normalmente nos referimos à mente e o seu estado espiritual ou da sua alma, que esta pessoa está bem, que ela goza da sua faculdade mental ou espiritual, ou seja, sua alma bem, ela está “sã” saudável. Independente que ela tenha alguma deficiência física ou alguma enfermidade física. Quando Jesus se dirige aquele homem e lhe pergunta se ele quer ficar “são”, Jesus está indo alem de da sua enfermidade física e isso é identificado quando Ele encontra o homem no templo - (Jo 5.14-15). “Curado” ou “são”? Jesus faz a seguinte observação: “Eis que já estás são (curado)” Então o adverte: “... não peques“ O que observamos é que o homem estava em pecado, que era a raiz da sua doença. Portanto seguindo este raciocínio teológico, o homem teria que ficar “são”, para depois ser curado e então tomar sua cama e andar, ou seja, seus pecados perdoados, então estaria curado e foi isso que Jesus fez, perdoou os seus pecados, tornando-o “são”, mandou que pega-se sua cama e anda-se. Foram estes pecados que o tornou enfermo. Jesus o tornou “são”, e consequentemente “curou” sua enfermidade – (v.9). E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara“– (v.15). Segundo o poeta romano Juvenal em sua citação latina, derivada da Sátira X escreveu: “Mens sana in corpore sano” - (uma mente sã num corpo são). Portanto tendo sua mente, sua alma “são” sem pecados, o homem não deveria mais contrair nenhum tipo doenças (enfermidades),desde que, ele não pecasse mais, para que não lhe sucede-se alguma coisa pior.
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