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Resumo - Suporte Básico de Vida

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Resumo de Suporte Básico de Vida 
 
 
 
 
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Resumo 
Suporte Básico de 
Vida 
Resumo de Suporte Básico de Vida 
 
 
 
 
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1. Introdução 
A parada cardiorrespiratória (PCR) é um evento que antecede a morte biológica, que 
pode ocorrer de forma súbita ou progressiva, sendo uma das situações clínicas de maior 
emergência na medicina. A PCR caracteriza-se por uma cessação da circulação 
espontânea e da respiração, comprometendo o suprimento de oxigênio aos tecidos, o 
que leva ao sofrimento tecidual rápido e definitivo, culminando em óbito ou sequelas 
graves em poucos minutos. 
O Suporte Básico de Vida (SBV) abrange técnicas de avaliação primária, cuidados 
iniciais com as vias aéreas, respiração e suporte cardiorrespiratório- reanimação 
cardiopulmonar (RCP), que visam o restabelecimento da circulação espontânea e 
respiração, utiliza basicamente dispositivos de proteção e o Desfibrilador Externo 
automático (DEA). 
 A importância de ser conhecer o SBV é que conhecendo e executando apenas 
compressões torácicas numa situação pré-hospitalar, já aumenta a sobrevida. 
2. Causas da PCR e Ritmos Cardíacos 
Obs.: Nestes casos, sempre considerar que o paciente estará sem pulso. 
Fibrilação ventricular (FV): consiste em ondulações irregulares com frequência 
maior de 320 e sem discernimento dos complexos; 
Taquicardia ventricular (TV): manifesta-se eletrocardiograficamente como 
complexos organizados com QRS largo e frequência elevada; 
Atividade elétrica sem pulso (AESP): considerada qualquer ritmo que não a FV ou a 
TV. 
Assistolia: é um ritmo isoelétrico, apresentando-se como uma linha reta no ECG. 
Todos os ritmos citados tendem a se transformar em assistolia. 
Resumo de Suporte Básico de Vida 
 
 
 
 
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As principais causas de PCR extra-hospitalar são FV e TV, normalmente por quadros 
de isquemia cardíaca aguda ou problemas elétricos primários. Já as causas de PCR intra-
hospitalar são diversas, sendo as principais AESP e assistolia, geralmente causados por 
deterioração de condições clínicas pré-existentes. Os ritmos chocáveis são FV e TV 
enquanto os não chocáveis são AESP e assistolia. 
Figura 1 A - TV; B - FV; C - AESP; D - assistolia. FONTE: encurtador.com.br/nozHN. 
3. Avaliação Primária 
A sequência primária (C-A-B-D) consiste na avaliação e intervenção mínimas 
necessárias para suprir uma possível oxigenação deficiente. 
Na suspeita de uma PCR, ao ver uma pessoa caída, por exemplo, o primeiro passo é 
avaliar a responsividade (chamar o paciente) e respiração. Se ele responder, converse 
com ele e prossiga a avaliação. Se não responder, mas estiver com movimentos 
respiratórios, garantir a permeabilidade de via aérea e considerar suporte ventilatório. 
Se ele estiver respirando, observe a evolução e, se necessário, chame ajuda. Se ele não 
estiver respirando, chame ajuda imediatamente. Após chamar ajuda, cheque o pulso 
carotídeo do paciente por 10 segundos. Se pulso presente, abra a via aérea (VA) com 
manobras manuais e inicie suporte ventilatório, pois trata-se de uma parada respiratória 
(PR). Se estiver sem pulso, inicie o protocolo para PCR. 
Em segundo lugar, avalie a permeabilidade das vias aéreas (VAs) e, se necessário, 
corrija situações de risco com: hiperextensão da cabeça e elevação do mento, cânula 
orofaríngea, aspiração e retirada de próteses. 
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Figura 2 Manobra de elevação do mento (Chin lift). FONTE: encurtador.com.br/pN016. 
Figura 3 Manobra de tração de mandíbula (Jaw thrust). FONTE: encurtador.com.br/nqvUZ. 
Em seguida, avalie a ventilação do paciente, observando: o padrão ventilatório, a 
simetria da expansão torácica, a frequência respiratória e, se necessário, considere a 
administração de O2. 
Na sequência, avalie o estado circulatório do paciente, observando a presença de 
hemorragias externas não traumática, tempo de enchimento capilar, coloração e 
temperatura da pele e palpe os pulsos periféricos ou centrais, avaliando frequência, 
ritmo, amplitude e simetria. Na presença de sangramento ativo, considerar compressão 
direta, se possível. 
Por último, faça a avaliação do estado neurológico do paciente, pela Escala de Coma 
de Glasgow e pela avaliação pupilar (avalie foto-reatividade e simetria). 
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RESUMO: Avaliação primária 
1) Avaliar a responsividade e expansão torácica 
2) Avaliar a permeabilidade das vias aéreas (A) 
3) Avaliar a ventilação (B) 
4) Avaliar a circulação (C) 
5) Avaliar o estado neurológico (D) 
4. Manobras de Suporte Básico de Vida 
O início do suporte básico de vida tem início no momento do reconhecimento da 
vítima que sofre o evento. Antes de qualquer intervenção o socorrista deve reconhecer 
que o local do evento é seguro. 
O leigo ou profissional de saúde que realizará as manobras deve diferenciar entre 
o paciente em parada respiratória e pulso presente, PCR (pulso ausente) e respiração e 
pulsos presentes. 
As diretrizes de 2015 recomendam que o pulso seja checado por profissional de 
saúde. Para os leigos, não se recomenda checar pulso, a vítima não responsiva e com 
respiração ausente ou em gasping deve-se assumir que está em PCR e iniciar as 
compressões. 
5. Parada Respiratória 
O paciente é considerado com PR quando, na avaliação primária, está irresponsivo 
ao estímulo, com respiração agônica ou ausente e com pulso central palpável. O 
primeiro passo é reconhecer que a cena do evento é segura e posicionar o paciente em 
decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca e solicitar ajuda. Então, abra a via 
aérea e aplique 1 insuflação com bolsa valva-máscara (BVM) -- a insuflação de boa 
qualidade deve ser de 1 segundo e obter visível elevação do tórax. Instale 
precocemente suprimento de O2 com alto fluxo (10 a 15l/min) na BVM e considere a 
instalação da cânula orofaríngea (COF). Na persistência da PR, realize 1 insuflação a cada 
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5 a 6 segundos (10 a 12/min). Verifique a presença de pulso a cada 2 minutos. Na 
ausência de pulso, iniciar RCP com compressões torácicas eficientes. 
6. Parada Cardiorrespiratória 
O paciente é considerado em PCR quando está inconsciente, respiração ausente ou 
em gasping e sem pulso central palpável. Ao identificar esse paciente, se houver dois 
profissionais, enquanto um solicita ajuda do suporte avançado de vida (SAV) e 
providenciar desfibrilador externo automático (DEA) e os equipamentos de emergência, 
o segundo profissional deve verificar a respiração e o pulso simultaneamente, em até 
10 segundos. Se pulso ausente, inicie compressões torácicas. 
As compressões torácicas devem ser realizadas na proporção 30 compressões para 
2 ventilações. Se possível, troque de lugar com alguém a cada 5 ciclos ou 2 minutos. Veja 
no quadro a seguir como fazer uma compressão eficiente. 
Compressões torácicas efetivas: 
Frequência de 100 a 120 compressões/min; 
Comprimir de 5 a 6 cm de profundidade; 
Permitir o retorno total do tórax após cada compressão; 
Minimizar interrupções (máximo 10 segundos). 
 
Figura 4 Como fazer compressões torácicas efetivas. FONTE: encurtador.com.br/afGJ5. 
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Figura 5 Posição correta para se fazer compressões torácicas efetivas. FONTE: encurtador.com.br/iCDX5. 
Quando chegar o desfibrilador, instale os eletrodos de adulto do DEA no tórax 
desnudo e seco do paciente sem interromper as compressões torácicas, ligue o aparelho 
e apenas interrompa as compressões quando o equipamento solicitar análise. Se o 
choque for indicado pelo DEA, solicite que todos se afastem do contato com o paciente 
e disparar o choquequando indicado pelo DEA. Reinicie imediatamente as compressões 
torácicas após o choque. 
Após 2 minutos de compressões e insuflações eficientes, cheque novamente o 
ritmo com o DEA. Se o choque for indicado, siga as orientações do equipamento e logo 
em seguida, reinicie imediatamente a RCP. Se o choque não for indicado, cheque o pulso 
carotídeo e, se pulso ausente, reiniciar imediatamente as compressões torácicas. 
Reavalie o DEA a cada 2 minutos. 
Deve-se manter os ciclos de RCP e avaliação do ritmo até a chegada do SAV 
(Suporte Avançado de Vida), a chegada ao hospital ou a vítima apresentar sinais de 
circulação (respiração, tosse e/ou movimento) 
Quanto a posição das pás do desfibrilador, os locais mais comuns são anterolaterais 
e anteroposteriores, mas colocando-se em qualquer local do tórax, a intensidade do 
choque será a mesma. 
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Figura 6 Posicionamento das pás do DEA (exemplo). FONTE: encurtador.com.br/iCDX5. 
7. Cuidados Pós-PCR 
Deve-se manter os eletrodos do DEA instalados no tórax do paciente. Otimize a 
ventilação e oxigenação com ênfase para manter permeabilidade da via aérea, manter 
a SatO2 > 94%, não hiperventilar e, se em PR, iniciar com 10 a 12 insuflações/min com 
BVM. 
Avalie os sinais vitais e realize um ECG. Controle glicemia, temperatura (32 e 
36ºC) e pressão arterial. Sempre mantenha atenção para a recorrência de PCR e a 
necessidade de reiniciar RCP. 
8. Cadeia de Sobrevivência 
A cadeia de sobrevivência foi criada para ressaltar a importancia de tomada de 
decisões rápidas e organizadas. 
Figura 7. Cadeia de sobrevivencia para PCR extra-hospitalar. 2015 American Heart Association 
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9. Algoritmo SBV para Profissionais de Saúde, 2015 
 
 
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Referências Bibliográficas 
1. SAMU. Protocolos de Suporte Básico de Vida, 2016. 
2. American Heart Association Guidelines, 2015 
3. Fontes das imagens: 
4. http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883025/09-pcr.pdf 
5. https://wandersonmonteiro.wordpress.com/2016/12/23/manobra-de-inclinacao-
da-cabeca-e-elevacao-do-mento-chin-lift/ 
6. https://slideplayer.com.br/slide/13398378/ 
7. https://resgatefederal.wixsite.com/primeirossocorros/rcp-aha?lightbox=cjmd 
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883025/09-pcr.pdf
https://slideplayer.com.br/slide/13398378/
https://resgatefederal.wixsite.com/primeirossocorros/rcp-aha?lightbox=cjmd
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https://pt.slideshare.net/francismarleal/rcp-suporte-bsico-de-vida-2014 
https://pt.slideshare.net/francismarleal/rcp-suporte-bsico-de-vida-2014

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