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Protocolos e patologias de face e pescoço e crânio por tomografia computadorizada! Aquisições rápidas, manobras do pescoço e achados críticos. Prof. Renato Soares Patologias da face. Diversas são as patologias que acometem as regiões da face do pescoço e do crânio e tais patologias estão diretamente ligadas as estruturas anatômicas ali contidas. Há sempre, para todas as estruturas do corpo humano, as comparações entre métodos de tomografia e ressonância magnética e a busca incessante das respostas para estes questionamentos do método mais apropriado para determinado tipo de estudo lembrando que na verdade ambos se complementam sempre. As vantagens da tomografia... A tomografia computadorizada é considerada método importante no estudo de face e pescoço devido a ausência de sobreposição nas imagens, o que faz o método ter grande vantagem em relação a radiografias simples convencionais. Porem é importante lembrar que a tomografia só deve ser solicitada em casos de suspeitas de processos inflamatórios agudos e graves, deixando as demais analises como sinusite para serem analisadas por raios-x simples levando em consideração os fatores de exposição mais baixos. Seios paranasais e cavidade nasal. Os processos inflamatórios podem ser classificados como agudos ou crônicos, sendo, algumas vezes, difícil diferenciá-los entre si. Como o espessamento da mucosa e o velamento dos seios podem ser observados em ambas as condições, apenas quando há nível hidroaéreo no interior da cavidade sinusal pode-se confirmar a natureza aguda do processo inflamatório e o nível da inflamação. Protocolos de seios da face. O protocolo do CBR. Para Face. Região anatômica Seios da Face-rotina. Aparelho A partir de 16 canais KV = 120 / MAS = 300 Colimação mínima possível (geralmente 1 mm) Espessura de reconstrução(mm) mínima possível. Espessura de corte 2mm c/ 1mm Filtro Ósseo – Variado por fabricante Filtro de Partes Moles – Variado por fabricante Contraste Oral – geralmente não. Contraste Venoso – geralmente não. IMPORTANTE. A fase contrastada pode auxiliar na pesquisa de tumores na região, podendo neste caso ser feita apenas a fase contrastada. A dose recomendada e a velocidade de injeção seriam semelhantes às do crânio. É importante que o exame inclua toda a extensão da região, da base do seio maxilar até o ápice do seio frontal. DIFERENÇAS ENTRE SINUSITE AGUDA E SINUSITE CRONICA. Sinusite aguda. A sinusite aguda é identificada por meio da duração de seus sintomas. Aqueles que permanecem por menos de 4 semanas são chamados de agudos. Em geral, eles ocorrem em função de alergias ou de baixa imunidade. Há, também, a sinusite aguda recorrente. É chamado assim o quadro que se desenvolve mais de 4 vezes em um ano — seus sintomas tendem a serem mais súbitos e intensos. Processos inflamatórios agudos. Na sinusite aguda, comumente apresenta-se na TC com o acúmulo de secreção formando nível hidroaéreo nas cavidades e o espessamento mucoso Sinusite aguda, acompanhada de celulite facial. Seio maxilar esquerdo preenchido por material com baixos coeficientes de atenuação formando nível hidroaéreo, com aumento de volume e infiltração do tecido subcutâneo adjacente (celulite). DIFERENÇAS ENTRE SINUSITE AGUDA E SINUSITE CRONICA. Sinusite crônica. A sinusite crônica, por sua vez, recebe esse nome quando o quadro dura além de 12 semanas. Quando é persistente. Ela ocorre por diversos motivos, como uma sinusite aguda mal tratada. Alergias persistentes e bactérias mais resistentes também causam esse tipo de inflamação, bem como os fungos. Para identificá-la, o especialista pode recomendar raio-X, endoscopia nasal, exame de nasofibrolaringoscopia ou tomografia. Processos inflamatórios crônicos. Nos casos de processos inflamatórios crônicos, podem ser observadas complicações tais como: pólipos inflamatórios, cistos mucosos de retenção e mucoceles. Cistos diversos. Cistos de retenção podem aparecer como massas de contornos regulares, mais comumente observadas nos seios maxilares de pacientes assintomáticos. Cisto mucoso no assoalho do seio maxilar esquerdo na imagem de tomografia computadorizada no plano coronal. Pólipos inflamatórios . Pólipos inflamatórios são considerados degeneração da mucosa que recobre os seios paranasais e as cavidades nasais. A TC pode ajudar na diferenciação entre espessamento mucoso e degeneração polipóide da mucosa. Radiologicamente os pólipos são indistinguíveis dos cistos de retenção. Pólipo nasal (coanal). Exame de tomografia computadorizada sem contraste. Janela óssea demonstrando pólipo inflamatório em cavidade nasal esquerda, junto à coana. Sinusite fúngica. Sinusite Fúngica é um tipo de sinusite que ocorre quando fungos se alojam na cavidade nasal formando uma massa fúngica. Esta doença é caracterizada por uma inflamação que pode causar graves lesões nas mucosas nasais dos indivíduos. A sinusite fúngica é mais frequente em áreas com o clima quente e úmido. Deficiências no sistema imunológico aumentam as probabilidades de desenvolvimento da doença, pois seu organismo é susceptível à proliferação de fungos e bactérias. Sinusite crônica secundária. Algumas infecções dentárias ou procedimentos odontológicos na maxila pode ser a causa da sinusite. Neste caso um pino de implante dentário se deslocou para o interior do seio maxilar, sendo o foco do processo infeccioso. Mucoceles. Mucoceles são lesões císticas com conteúdo mucoide e revestimento epitelial que promovem remodelamento ósseo. Seu crescimento é lento. Acometem principalmente os seios frontais e as células etmoidais. Na TC apresentam baixos coeficientes de atenuação e não impregnam pelo meio de contraste injetado por via endovenosa. Na tomografia computadorizada a mucocele apresenta baixos coeficientes de atenuação e não impregna pelo meio de contraste injetado por via endovenosa. Mucocele frontal esquerda. Na ressonância magnética, corte coronal ponderado em T1 e sagital ponderado em T2 com hipersinal central em T1 e hipersinal difuso em T2. Neoplasias Benignas. O papiloma invertido é uma lesão que apresenta realce pelo meio de contraste. Ocupa e expande a cavidade nasal. Essa patologia tem sua origem na parede lateral da fossa nasal. Pode promover erosões nas paredes ósseas secundariamente a um mecanismo compressivo. Devido ao seu potencial de transformação maligna, é importante uma investigação completa, que inclua injeção de meio de contraste endovenoso. Papiloma invertido. Lesão expansiva em cavidade nasal direita, que apresenta realce pelo meio de contraste. Papiloma invertido: corte coronal (A) e corte axial (B) demonstrando erosões e reação periosteal nas paredes ósseas. Neoplasia maligna. O carcinoma de células escamosas (CEC) é a principal neoplasia maligna da região da cabeça e do pescoço. Caracteristicamente apresenta realce heterogêneo pelo meio de contraste e aumento das partes moles com invasão das estruturas circundantes. . Carcinoma do seio maxilar. Caracteristicam ente apresenta realce heterogêneo pelo meio de contraste, aumento das partes moles com invasão das estruturas circundantes. TC demonstrava lesão expansiva com calcificações concêntricas em seio maxilar direito, com destruição de suas paredes e invasão de palato duro . Mandíbula. Os cistos e tumores da mandíbula freqüentemente apresentam aspecto radio transparente com margens escleróticas. Os achados de imagem não ajudam na distinção entre os processos de origem benigna e de origem maligna. Outras lesões comumente observadas nessa região são a displasia fibrosa e o querubismo. Displasia fibrosa. Displasia fibrosado esfenóide. Substituição do tecido ósseo por tecido fibroso. Seu aspecto de imagem mais frequente é a perda do trabeculado ósseo normal e sua substituição por osso com aspecto de “vidro fosco”. Orbitas. A órbita é dividida em quatro regiões do ponto de vista radiológico: Espaço intraconal - localizado entre a musculatura extrínseca da órbita Espaço extraconal - que contém as glândulas lacrimais além de tecido adiposo, Bulbo ocular, Nervo óptico. O tumor mais frequente dessa região, em adultos, é o hemangioma cavernoso. Seu aspecto de imagem é o de uma massa arredondada, de contornos bem definidos e que realça intensamente pelo meio de contraste Tomografia computadoriza da das órbitas demonstrando lesão expansiva intraconal na órbita direita, com flebólitos (calcificações) no seu interior e impregnação intensa pelo meio de contraste. Sialodenite submandibular. A sialadenite, também conhecida como sialoadenite ou sialodenite, é definida como uma inflamação da glândula salivar, comumente causada em decorrência da obliteração do ducto salivar. PESCOÇO. SIALODENITE SUBMANDIBULAR Sequências de imagens de TC em cortes axiais demonstando aumento unilateral de volume da glândula submandibular associado à dilatação ductal e formação de abscesso, além de linfonodomegalias regionais. Estudo por tomografia computadorizad a demonstrando lesão nodular no lobo superficial da glândula parótida direita, compatível com adenoma pleomórfico. Carcinoma da parótida. Exame por TC. Exame por tomografia computadorizada das glândulas parótidas nos planos coronal (A) e axial (B) mostrando uma lesão expansiva impregnando-se irregularmente pelo meio de contraste e com margens parcialmente definidas, situada no lobo profundo da parótida esquerda. Tomografia computadorizada após injeção intravenosa de contraste iodado nos planos axial (A) e sagital (B), demonstrando coleção retrofaríngea compatível com abscesso (setas) e flegmão nos espaços parafaríngeo e submandibular à esquerda, miosite no músculo esternocleidomastóideo e infirltração do tecido subcutâneo. RECONSTRUÇÕES 3D PARA PLANEJAMENTO DE CIRURGIA DE ENXERTO POR PERDA OSSEA. O FUTURO DA MEDICINA SERÁ O USO DE IMPRESSORA 3D PARA PRODUÇÃO DE PROTESES DE MATERIAIS ESPECIFICOS MAIS EFICIENTES E ACESSIVEIS. Pescoço. O pescoço ou colo (do latim collum) é a parte do corpo dos vertebrados que une a cabeça ao tronco. É formado pelas sete vértebras cervicais que articulam com o crânio, com as clavículas e com a porção inferior (ou posterior) da coluna vertebral e é suportado por vários músculos que dão à cabeça os seus movimentos. As divisões do pescoço. Trígono Anterior do Pescoço Ele é delimitado pela margem anterior do m. esternocleidomastóideo, pela margem inferior da mandíbula e pela linha mediana anterior. Encontramos nesse trígono o osso hióide, ele divide este espaço em duas outras regiões, a região supra-hióidea e região infra-hióidea. A tomografia do pescoço. A tomografia é o principal exame na detecção das doenças mais agressivas da cabeça e do pescoço. Tomografia computadorizada do pescoço O que é avaliado? Músculos, vasos, laringe, glândulas salivares, tireóide e linfonodos. Para que serve? Avaliação de nódulos, aumento de volume, estenose de laringe, abscessos, pesquisa de linfonodos e tumores nessa região. Protocolos e programação Região anatômica pescoço cervical. Indicação Oncológico Aparelho A partir de 16 canais KV = 120 / MAS =300 Automático ou selecionado. Colimação (mm) Mínima possível (geralmente 1 mm) Espessura de Reconstrução(mm) mínimo possível. Espessura de corte 2mm com 1mm. Filtro Filtro de Partes Moles – Variado por fabricante Contraste Oral –não. Contraste Venoso 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg Iodo/ml) Velocidade de injeção 2-3 ml/seg. Fases Sem contraste geralmente não necessário. Fase venosa de 60 segundos( venoso precoce). Suficiente para avaliação da maioria das lesões. Fase arterial pode ser útil em casos de lesões vascularizadas, como paragangliomas. As manobras de fonação são úteis na avaliação de tumores da laringe / faringe. Ainda, a expansão aérea da cavidade oral pode auxiliar na delimitação das patologias desta região. A extensão deve incluir a raiz dos vasos supra- aórticos até o polígono de Willis. O fov. para Programação de pescoço. Meio das orbitas Arco aórtico O protocolo de face e pescoço. O câncer de pescoço. Os tumores malignos do pescoço podem ser primitivos (quando tem a origem no próprio pescoço) ou secundários (metastáticos, ou seja, que surgiram em outros órgãos e se disseminaram para o pescoço.) Qualquer tecido presente no pescoço pode originar um tumor, principalmente na faringe, laringe e tireóide. Há outros tipos de tumores específicos na região do pescoço: Linfoma de Hodgkin Trata-se de um tumor maligno originado no tecido linfático. Ele possui um crescimento lento, indolor, podendo gerar febre e perda de peso. Os linfonodos (os “caroços”, também conhecidos como ínguas) tem forma assimétrica, tornando-se parecidos com um “cacho-de-uvas” São dotados de uma superfície lisa e com limites definidos. Linfoma de não-Hodgkin. São linfonodos mais evoluídos, com formas simétricas no pescoço podendo atingir cadeias linfáticas não-relacionadas. Atinge e prejudica o tecido linfático do pescoço, apresentando infiltrações ou lesões nodulares submucosas com cor vermelha ou vinho. Podem estar distribuídos nos dois lados do pescoço, com uma consistência dura, fixa e indolor com infiltração para o tecido celular subcutâneo e pele. Abcessos. Os abscessos na região do pescoço são uma emergência médica e necessitam de tratamento e intervenção imediata. Como todo abscesso, requer drenagem cirúrgica e tratamento clinico e acompanhamento medicamentoso. Poucos casos (iniciais e pequenos abscessos) podem dispensar uma drenagem imediata, porém com tratamento clínico e acompanhamento rigoroso. Pelo fato de o abscesso apresentar um comportamento de evolução rápida, todo o cuidado é pouco e o paciente deve ser muito bem esclarecido quanto a gravidade do quadro. Não importa onde se encontra o abscesso na região do pescoço, já que os caminhos em que ele pode evoluir são apenas três, independente do local onde esteja: poderá ir para cima, para o lado, ou para baixo. Para cima e para o lado, ele pode empurrar a língua para cima e comprimir a traquéia levando o paciente à insuficiência respiratória e sufocamento. Para baixo, ele pode dissecar o pescoço e atingir o mediastino, causando mediastinite. O que importa é que o paciente com abscesso de pescoço necessita de tratamento e cuidado imediato e, acima de tudo, de acompanhamento médico rigoroso. Tomografia computadorizada após injeção intravenosa de contraste iodado nos planos axial (A) e sagital (B), demonstrando coleção retrofaríngea compatível com abscesso (setas) e flegmão nos espaços parafaríngeo e submandibular à esquerda, miosite no músculo esternocleidomastóideo e infirltração do tecido subcutâneo. Volumoso abscesso retrofaríngeo identificado pela tomografia computadorizada Tumores de glândulas parótidas. Características de uma tomografia de pescoço para partes moles. Corte axial evidenciou coleção compatível com abscesso acometendo os lobos superficiais e profundos da parótida, estendendo-se para os espaços mastigador e parafaríngeo esquerdos. Nos cortes coronal e sagital, foi visualizada volumosa coleção cervical com extensão inferior para o mediastino, através do espaço vascular-visceral. O corte axial do tórax mostrou coleção envolvendo o mediastino anterior e derrame pleural bilateral. A influencia do strike. Manobras de boca aberta ajudam a minimizaros efeitos do strike. Valsava. Tumorações na região de trígono carotídeo. hipervascular. Abscesso retro faríngeo Enfisema Cervical Patologias Espessamento retro faríngeo Linfonodomegalia com centro hipoatenuante (necrótico) Novo órgão: cientistas descobrem glândulas salivares no crânio... Novo órgão: cientistas descobrem glândulas salivares no crânio... Cientistas holandeses descobriram um novo par de glândulas salivares escondidas no crânio. De acordo com o estudo, publicado no periódico Radiotherapy & Oncology no dia 22 de setembro, a presença desse órgão foi confirmada por meio de tomografias de alta resolução em 100 pacientes com câncer de próstata. Essas glândulas ficam na região atrás do nariz, na área central da cabeça. A equipe de pesquisadores também averiguou se estas estruturas também estavam presentes em dois cadáveres (uma mulher e um homem) Para surpresa dos especialistas, ambos tinham esse órgão. A descoberta requer mais estudos comprobatórios. Protocolos de Crânio por Tomografia! A tomografia do crânio permite visualizar o encéfalo, o pescoço, os seios da face, a orelha, a mandíbula e os ossos da face, auxiliando assim o diagnóstico de diversas doenças. Trata-se da estrutura corpórea mais solicitada por tomografia computadorizada desde o lançamento do primeiro protótipo. A tomografia computorizada do crânio ou craniana é um exame que serve para auxiliar o médico no diagnóstico de diversas patologias ou doenças. •Acidente vascular cerebral (AVC). •Aneurisma cerebral (do cérebro). •Tumores benignos ou malignos (cancro). •Doença de Alzheimer. •Doença de Parkinson. •Esclerose Múltipla. •Epilepsia. •Meningite. •Follow-up em doenças oncológicas. https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/neurologia/doenca-de-parkinson/ Exemplos de alguns sinais ou sintomas que levam à execução do exame são: •Dor de cabeça. •Náuseas, vómitos. •Vertigens. •Tonturas. •Alterações motoras. •Fraqueza muscular. •Alterações sensitivas (da sensibilidade). •Convulsões. •Alterações no paladar. •Diplopia (visão dupla). •Nistagmo. •Distúrbios emocionais. https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/otorrino/vertigem/ https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/diplopia/ https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/nistagmo/ O protocolo padrão de crânio por TC é: Indicação Avaliação de rotina. Aparelho A partir de 16 canais KV - 120 / MAS - 300 Colimação (mm) Mínima possível (geralmente 1 mm) Espessura de corte 2mm c/ 1mm. Espessura de Reconstrução / a mínima possível. Filtro de Partes Moles – Standards Filtro Ósseo – Bone. Contraste Venoso 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg Iodo/ml) Velocidade de injeção 2-3 ml/seg. A Programação! O sentido do corte! Mento muito para baixo. Protocolo de Crânio Contraste: Sempre que observado formações ou massas numa fase pré, para avaliação de aneurismas, hemangiomas e algumas patologias como meningite, necessitam contraste para que o estudo seja mais fidedigno Indicações Clínicas: - Hematomas - AVCI e AVCH - Lesões Expansivas - Abcessos Tumorais - Traumas Densidade Tecidual A composição tecidual do corpo humano varia conforme os vários elementos que irão participar da sua composição. Estas variabilidades de componentes bem como características moleculares conferem a estas densidades diferentes da tomografia Como os tecidos são predominantes constituído por células, dispostas de maneira ordenadas, este fato torna a análise tecidual precisa e podemos diferenciar os componentes do mesmo tecido Região anatômica Crânio Indicação Avaliação de rotina Aparelho A partir de 16 canais KV / MAS 120 / 300 Colimação (mm) Mínima possível (geralmente 1 mm) Espessura de corte 2mm c/ 1mm. Espessura de Reconstrução / a mínima possível. Filtro Filtro de Partes Moles – Variado por fabricante. Filtro Ósseo – Variado por fabricante Contraste Oral – Não! Contraste Venoso 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg Iodo/ml) Velocidade de injeção 2-3 ml/sec Fases A maior parte dos exames pode ser sem contraste. Existem algumas indicações onde o uso de contraste pode auxiliar, particularmente na suspeita de trombose e/ou avaliação de lesão expansiva. Nestes casos, obter sempre que possível fases pré e pós-contraste Fov para programação de crânio. Região anatômica Crânio Indicação Angiotomografia craniana Aparelho A partir de 16 canais KV / MAS 120 / 300 Colimação (mm) Mínima possível (geralmente 1 mm) Espessura de corte 2mm c/ 1mm. Espessura de reconstrução/ mínima possível. Filtro Filtro de Partes Moles – Variado por fabricante Contraste Oral – Não! Contraste Venoso 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg Iodo/ml) Velocidade de injeção 3-5 ml/seg. Fases Fase arterial, geralmente obtida através de Rastreamento Automático de contraste nas carótidas. Fases Fase arterial, geralmente obtida através de Rastreamento Automático de contraste nas carótidas. A fase sem contraste pode ser útil em alguns casos, particularmente para melhor diferenciação de componentes hemorrágicos / calcificados, podendo ainda ser útil em algumas máquinas para subtração óssea digital. SUBSTÂNCIA UH Proteína e Oxigênio (dentro do vaso) Isodensidade (20 UH – 50UH) Proteína e Oxigênio (fora do vaso) Hiperdensidade (40 Uh – 90UH) Hemoglobina Primeira Semana de Hemorragia (2UH) SUBSTÂNCIA UH Proteína e Oxigênio (dentro do vaso) Isodensidade (20 UH – 50UH) Proteína e Oxigênio (fora do vaso) Hiperdensidade (40 Uh – 90UH) Hemoglobina Primeira Semana de Hemorragia (2UH) Substância Cinzenta: constituída de corpos celulares dispostas lado a lado em camadas, sua composição é proteína e água Substância Branca: são axônios que são compostos de muita proteína e mielina, como função principal isolar e facilitar a pulsão nervosa Ossos constituídos da porção mais externa com predomínio de cálcio e porção interna ou medular com sangue, repletas de gordura e proteína AMBAS AS PORÇÕES SERÃO HIPERDENSAS NA TOMOGRAFIA PORÉM COM DENSIDADE DIFERENTE EM TERMOS NUMÉRICOS. Parâmetros Técnicos Scout: Programação Lateral Início do Slice: Linha OM Término do Slice: Vértice Espessura de corte: 5 mm FOV: 25 cm Planos Ortogonais: Axial e coronal Reconstrução: Conforme hipótese diagnóstica pode-se mandar também o sagital Patologias A confirmação de hemorragia é feita em fase aguda do diagnóstico e principalmente pela tomografia Os traumas mais severos levam a lesões axonais, podendo ser hemorrágicas ou não ACHADOS TOMOGRÁFICOS Espessamento do tecido subcutâneo com aumento da densidade da musculatura na região afetada Hematoma do Couro Cabeludo Hematoma Couro Cabeludo TCE com espessamento do tecido subcutâneo com aumento da densidade na região temporal Formação de densidade de sangue hiperdensa no tecido subcutâneo Forma-se na taboa interna óssea craniana e a dura máter, a causa mais frequente é a ruptura da artéria meníngea média e rupturas dos seios durais Sua localização mais frequente é ao nível do osso temporal ACHADOS TOMOGRÁFICOS Área hiperdensa mais comum no temporal em forma de lente biconvexa, respeitando as suturas cranianas Causa compressão com deslocamento da durá-mater e do encéfalo, podendo ocorrer compressão dos ventrículos laterais Hematoma Epidural Forma-se na taboa interna óssea craniana e a dura máter, a causa mais frequente é a ruptura da artéria meníngea média e rupturas dos seios durais Sua localização mais frequente é ao nível do osso temporal ACHADOS RADIOLÓGICOS Área hiperdensa mais comum no temporal em forma de lente biconvexa, respeitando as suturas cranianas Causa compressão com deslocamento da durá-mater e do encéfalo, podendo ocorrer compressão dos ventrículos laterais Hematoma Epidural Forma-se na taboa interna óssea craniana e a dura máter, a causa mais frequente é a ruptura da artéria meníngea média e rupturas dos seios durais Sua localização mais frequente é ao nível doosso temporal ACHADOS RADIOLÓGICOS Área hiperdensa mais comum no temporal em forma de lente biconvexa, respeitando as suturas cranianas Causa compressão com deslocamento da durá-mater e do encéfalo, podendo ocorrer compressão dos ventrículos laterais Hematoma Epidural Forma-se na taboa interna óssea craniana e a dura máter, a causa mais frequente é a ruptura da artéria meníngea média e rupturas dos seios durais Sua localização mais frequente é ao nível do osso temporal ACHADOS RADIOLÓGICOS Área hiperdensa mais comum no temporal em forma de lente biconvexa, respeitando as suturas cranianas Causa compressão com deslocamento da durá-mater e do encéfalo, podendo ocorrer compressão dos ventrículos laterais Hematoma Epidural Ocorre no espaço subdural por rupturas das veias da cortical cerebral, lacerando o parênquima encefálico. Também ocorre por lesões arteriais Laceração das bordas corticais do crânio, havendo ruptura dos vasos corticais e contusão das bordas ósseas naturais do crânio ACHADOS TOMOGRÁFICOS: Extensa área hiperdensa ocupando o espaço subdural, não respeitando as suturas cranianas podendo acometer grande extensão do encéfalo, apresentando borda lateral convexa medial e côncava sobre a convexidade cerebral Hematoma Subdural Ocorre no espaço subdural por rupturas das veias da cortical cerebral, lacerando o parênquima encefálico. Também ocorre por lesões arteriais Laceração das bordas corticais do crânio, havendo ruptura dos vasos corticais e contusão das bordas ósseas naturais do crânio ACHADOS RADIOLÓGICOS Extensa área hiperdensa ocupando o espaço subdural, não respeitando as suturas cranianas podendo acometer grande extensão do encéfalo, apresentando borda lateral convexa medial e côncava sobre a convexidade cerebral Hematoma Subdural Ocorre no espaço subdural por rupturas das veias da cortical cerebral, lacerando o parênquima encefálico. Também ocorre por lesões arteriais Laceração das bordas corticais do crânio, havendo ruptura dos vasos corticais e contusão das bordas ósseas naturais do crânio ACHADOS RADIOLÓGICOS Extensa área hiperdensa ocupando o espaço subdural, não respeitando as suturas cranianas podendo acometer grande extensão do encéfalo, apresentando borda lateral convexa medial e côncava sobre a convexidade cerebral Hematoma Subdural Ocorre no espaço subdural por rupturas das veias da cortical cerebral, lacerando o parênquima encefálico. Também ocorre por lesões arteriais Laceração das bordas corticais do crânio, havendo ruptura dos vasos corticais e contusão das bordas ósseas naturais do crânio ACHADOS RADIOLÓGICOS Extensa área hiperdensa ocupando o espaço subdural, não respeitando as suturas cranianas podendo acometer grande extensão do encéfalo, apresentando borda lateral convexa medial e côncava sobre a convexidade cerebral Hematoma Subdural É o acúmulo de líquido cérebro espinal no interior de cavidades ventriculares, que por sua vez traz aumento da pressão intracraniana e aumento do perímetro cefálico. Podendo ser definida como não comunicante ou comunicante Hidrocefalia CAUSAS C o n g ê n it a s Estenose do aqueduto do mesencéfalo Mielomeningocele Malformações A d q u ir id a s Neoplasias Isquemias Cisto da aracnóide Causas ÍNDICE DE EVANS Distância ventricular frontal / Distância entre as tábuas internas do crânio = 0,39 (Hidrocefalia) NORMAL < 0,3 Google Imagens ✓ HIDROCEFALIA É o acúmulo de líquido cérebro espinal no interior de cavidades ventriculares, que por sua vez traz aumento da pressão intracraniana e aumento do perímetro cefálico. Podendo ser definida como não comunicante ou comunicante ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL/ENCEFÁLICO (AVC/AVE) Popularmente chamado de derrame cerebral, considerado uma emergência médica em que parte do cérebro é privado de oxigênio, normalmente acometido por déficit neurológico. Quando mais tempo o cérebro fica sem oxigenação maiores as chances de danos permanentes. FISIOPATOLOGIA O TECIDO NERVOSO APORTE SANGUÍNEO CÉLULAS NERVOSAS ATIVAS NÃO POSSUI RESERVAS INTERRUPÇÃO SANGUÍNEA FALTA DE GLIOSE E OXIGÊNIO ALTERAÇÃO METABÓLICA PARADA DA ATIVIDADE CEREBRAL. Se a interrupção for: Menor que 3 minutos, a alteração é reversível Maior que 3 minutos, a alteração pode ser irreversível ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO Resultado de uma obstrução de vasos sanguíneos cerebrais, causando infarto cerebral Vaso Cerebral Obstruído ACIDENTE VASCULAR HEMORRÁGICO - Resultado de uma hemorragia dentro do crânio, no cérebro ou em volta dele. - Embora menos comum apresenta maior taxa de mortalidade - Há dois tipos de derrame hemorrágicos: intracerebral e a hemorragia subaracnóidea. Vaso Cerebral Rompido AVC ISQUÊMICO AVC HEMORRÁGICO ISQUEMIA - HIPODENSO SANGUE SUAGUDO - HIPERDENSO ISQUEMIA TEMPORAL EXTENSO INFARTO OBRIGADO!
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