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Protocolos e patologias de face e pescoço por tomografia computadorizada ATUAL

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Protocolos e patologias de face e 
pescoço e crânio por tomografia 
computadorizada!
Aquisições rápidas, manobras do pescoço e 
achados críticos.
Prof. Renato Soares
Patologias da face.
Diversas são as patologias que acometem as regiões 
da face do pescoço e do crânio e tais patologias 
estão diretamente ligadas as estruturas anatômicas 
ali contidas. Há sempre, para todas as estruturas do 
corpo humano, as comparações entre métodos de 
tomografia e ressonância magnética e a busca 
incessante das respostas para estes 
questionamentos do método mais apropriado para 
determinado tipo de estudo lembrando que na 
verdade ambos se complementam sempre.
As vantagens da tomografia...
A tomografia computadorizada é considerada 
método importante no estudo de face e pescoço 
devido a ausência de sobreposição nas imagens, o 
que faz o método ter grande vantagem em relação 
a radiografias simples convencionais.
Porem é importante lembrar que a tomografia só 
deve ser solicitada em casos de suspeitas de 
processos inflamatórios agudos e graves, deixando 
as demais analises como sinusite para serem 
analisadas por raios-x simples levando em 
consideração os fatores de exposição mais baixos.
Seios paranasais e cavidade nasal.
Os processos inflamatórios podem ser classificados 
como agudos ou crônicos, sendo, algumas vezes, 
difícil diferenciá-los entre si. Como o 
espessamento 
da mucosa e o velamento dos seios podem ser 
observados em ambas as condições, apenas 
quando há nível hidroaéreo no interior da cavidade
sinusal pode-se confirmar a natureza aguda do 
processo inflamatório e o nível da inflamação.
Protocolos de 
seios da face. 
O protocolo do CBR. Para Face.
Região anatômica Seios da Face-rotina.
Aparelho A partir de 16 canais
KV = 120 / MAS = 300
Colimação mínima possível (geralmente 1 mm)
Espessura de reconstrução(mm) mínima possível.
Espessura de corte 2mm c/ 1mm
Filtro Ósseo – Variado por fabricante
Filtro de Partes Moles – Variado por fabricante
Contraste Oral – geralmente não.
Contraste Venoso – geralmente não.
IMPORTANTE.
A fase contrastada pode auxiliar na pesquisa de
tumores na região, podendo neste caso ser feita
apenas a fase contrastada.
A dose recomendada e a velocidade de injeção
seriam semelhantes às do crânio.
É importante que o exame inclua toda a extensão da
região, da base do seio maxilar até o ápice do seio
frontal.
DIFERENÇAS ENTRE SINUSITE AGUDA E 
SINUSITE CRONICA.
Sinusite aguda.
A sinusite aguda é identificada por meio da duração 
de seus sintomas. 
Aqueles que permanecem por menos de 4 semanas 
são chamados de agudos. Em geral, eles ocorrem 
em função de alergias ou de baixa imunidade. Há, 
também, a sinusite aguda recorrente. É chamado 
assim o quadro que se desenvolve mais de 4 vezes 
em um ano — seus sintomas tendem a serem mais 
súbitos e intensos.
Processos inflamatórios agudos.
Na sinusite aguda, comumente 
apresenta-se na TC com o acúmulo de 
secreção formando nível hidroaéreo 
nas cavidades e o espessamento 
mucoso
Sinusite aguda, 
acompanhada de 
celulite facial. Seio 
maxilar esquerdo 
preenchido por
material com baixos 
coeficientes de 
atenuação formando 
nível hidroaéreo, com 
aumento de volume e
infiltração do tecido 
subcutâneo adjacente 
(celulite).
DIFERENÇAS ENTRE SINUSITE AGUDA E 
SINUSITE CRONICA.
Sinusite crônica.
A sinusite crônica, por sua vez, recebe esse nome 
quando o quadro dura além de 12 semanas.
Quando é persistente. Ela ocorre por diversos 
motivos, como uma sinusite aguda mal tratada. 
Alergias persistentes e bactérias mais resistentes 
também causam esse tipo de inflamação, bem como 
os fungos. Para identificá-la, o especialista pode 
recomendar raio-X, endoscopia nasal, exame de 
nasofibrolaringoscopia ou tomografia.
Processos inflamatórios crônicos.
Nos casos de processos inflamatórios crônicos, 
podem ser observadas complicações tais como: 
pólipos inflamatórios, cistos mucosos de retenção 
e mucoceles.
Cistos diversos.
Cistos de retenção podem aparecer como massas 
de contornos regulares, mais comumente 
observadas nos seios maxilares de pacientes 
assintomáticos.
Cisto mucoso no 
assoalho do seio 
maxilar esquerdo na 
imagem de 
tomografia
computadorizada no 
plano coronal.
Pólipos inflamatórios .
Pólipos inflamatórios são considerados 
degeneração da mucosa que recobre os
seios paranasais e as cavidades nasais. 
A TC pode ajudar na diferenciação entre
espessamento mucoso e degeneração 
polipóide da mucosa. Radiologicamente os 
pólipos são indistinguíveis dos cistos de 
retenção.
Pólipo nasal (coanal). 
Exame de tomografia 
computadorizada sem 
contraste. Janela óssea
demonstrando pólipo 
inflamatório em 
cavidade nasal 
esquerda, junto à 
coana.
Sinusite fúngica.
Sinusite Fúngica é um tipo de 
sinusite que ocorre quando 
fungos se alojam na cavidade 
nasal formando uma massa 
fúngica. Esta doença é 
caracterizada por uma 
inflamação que pode causar 
graves lesões nas mucosas 
nasais dos indivíduos.
A sinusite fúngica é mais 
frequente em áreas com o clima 
quente e úmido. Deficiências no 
sistema imunológico aumentam 
as probabilidades de 
desenvolvimento da doença, 
pois seu organismo é susceptível 
à proliferação de fungos e 
bactérias.
Sinusite crônica secundária. 
Algumas infecções dentárias ou procedimentos odontológicos na 
maxila pode ser a causa da sinusite. Neste caso um pino de implante 
dentário se deslocou para o interior do seio maxilar, sendo o foco do 
processo infeccioso.
Mucoceles.
Mucoceles são lesões císticas com conteúdo 
mucoide e revestimento epitelial que promovem 
remodelamento ósseo. Seu crescimento é lento. 
Acometem principalmente os seios frontais e as 
células etmoidais. Na TC apresentam baixos
coeficientes de atenuação e não impregnam pelo 
meio de contraste injetado por via endovenosa.
Na tomografia 
computadorizada 
a mucocele 
apresenta baixos 
coeficientes de 
atenuação e
não impregna 
pelo meio de 
contraste injetado 
por via 
endovenosa.
Mucocele frontal 
esquerda. Na 
ressonância 
magnética, corte 
coronal 
ponderado em T1 
e sagital 
ponderado em T2 
com hipersinal 
central em T1 e 
hipersinal difuso 
em T2.
Neoplasias Benignas.
O papiloma invertido é uma lesão que apresenta 
realce pelo meio de contraste. Ocupa e expande a 
cavidade nasal. Essa patologia tem sua origem na 
parede lateral da fossa nasal. 
Pode promover erosões nas paredes ósseas 
secundariamente a um mecanismo compressivo. 
Devido ao seu potencial de transformação 
maligna, é importante uma investigação completa, 
que inclua injeção de meio de contraste 
endovenoso. 
Papiloma 
invertido. 
Lesão 
expansiva em 
cavidade 
nasal direita, 
que 
apresenta 
realce pelo
meio de 
contraste.
Papiloma 
invertido: corte 
coronal (A) e 
corte axial (B) 
demonstrando 
erosões e 
reação 
periosteal nas
paredes ósseas.
Neoplasia maligna.
O carcinoma de células escamosas (CEC) é a 
principal neoplasia maligna da região da cabeça e 
do pescoço.
Caracteristicamente apresenta realce
heterogêneo pelo meio de contraste e aumento 
das partes moles com invasão das
estruturas circundantes.
.
Carcinoma do 
seio maxilar. 
Caracteristicam
ente apresenta 
realce 
heterogêneo 
pelo meio
de contraste, 
aumento das 
partes moles 
com invasão 
das estruturas 
circundantes.
TC 
demonstrava 
lesão 
expansiva com 
calcificações 
concêntricas 
em seio 
maxilar direito, 
com destruição 
de suas 
paredes e 
invasão de 
palato duro .
Mandíbula.
Os cistos e tumores da mandíbula freqüentemente 
apresentam aspecto radio transparente com 
margens escleróticas. Os achados de imagem não 
ajudam na distinção entre os processos de origem 
benigna e de origem maligna.
Outras lesões comumente observadas nessa região 
são a displasia fibrosa e o querubismo.
Displasia fibrosa.
Displasia fibrosado esfenóide. 
Substituição do 
tecido ósseo por 
tecido fibroso. 
Seu aspecto
de imagem mais 
frequente é a 
perda do 
trabeculado 
ósseo normal e 
sua substituição 
por osso com
aspecto de “vidro 
fosco”.
Orbitas.
A órbita é dividida em quatro regiões do ponto de vista 
radiológico:
Espaço intraconal - localizado entre a musculatura 
extrínseca da órbita
Espaço extraconal - que contém as glândulas lacrimais 
além de tecido adiposo, Bulbo ocular, Nervo óptico.
O tumor mais frequente dessa região, em adultos, é o 
hemangioma cavernoso.
Seu aspecto de imagem é o de uma massa arredondada, 
de contornos bem definidos e que realça intensamente 
pelo meio de contraste
Tomografia 
computadoriza
da das órbitas 
demonstrando 
lesão expansiva 
intraconal na 
órbita direita,
com flebólitos 
(calcificações) 
no seu interior 
e impregnação 
intensa pelo 
meio de 
contraste.
Sialodenite 
submandibular.
A sialadenite, também conhecida como 
sialoadenite ou sialodenite, é definida como 
uma inflamação da glândula salivar, 
comumente causada em decorrência da 
obliteração do ducto salivar.
PESCOÇO.
SIALODENITE 
SUBMANDIBULAR
Sequências de 
imagens de TC em 
cortes axiais 
demonstando
aumento unilateral de 
volume da
glândula 
submandibular 
associado à dilatação 
ductal e formação de 
abscesso, além de
linfonodomegalias 
regionais.
Estudo por 
tomografia 
computadorizad
a 
demonstrando 
lesão nodular 
no lobo 
superficial
da glândula 
parótida 
direita, 
compatível com 
adenoma 
pleomórfico.
Carcinoma 
da parótida. 
Exame por 
TC.
Exame por tomografia 
computadorizada das 
glândulas parótidas nos 
planos coronal (A) e 
axial (B)
mostrando uma lesão 
expansiva 
impregnando-se 
irregularmente pelo 
meio de contraste e 
com
margens parcialmente 
definidas, situada no 
lobo profundo da 
parótida esquerda.
Tomografia computadorizada 
após injeção intravenosa de 
contraste iodado nos planos 
axial (A) e sagital (B), 
demonstrando coleção 
retrofaríngea compatível com 
abscesso (setas) e flegmão 
nos espaços parafaríngeo e 
submandibular à esquerda, 
miosite no músculo 
esternocleidomastóideo e 
infirltração do tecido 
subcutâneo. 
RECONSTRUÇÕES 3D PARA PLANEJAMENTO DE CIRURGIA DE ENXERTO POR 
PERDA OSSEA.
O FUTURO DA MEDICINA SERÁ O USO DE IMPRESSORA 3D PARA 
PRODUÇÃO DE PROTESES DE MATERIAIS ESPECIFICOS MAIS EFICIENTES E 
ACESSIVEIS.
Pescoço.
O pescoço ou colo (do latim collum) é a 
parte do corpo dos vertebrados que une a 
cabeça ao tronco. É formado pelas sete 
vértebras cervicais que articulam com o 
crânio, com as clavículas e com a porção 
inferior (ou posterior) da coluna vertebral e 
é suportado por vários músculos que dão à 
cabeça os seus movimentos.
As divisões do pescoço.
Trígono Anterior do Pescoço
Ele é delimitado pela margem anterior do m. 
esternocleidomastóideo, pela margem inferior 
da mandíbula e pela linha mediana anterior. 
Encontramos nesse trígono o osso hióide, ele 
divide este espaço em duas outras regiões, a 
região supra-hióidea e região
infra-hióidea.
A tomografia do pescoço.
A tomografia é o principal exame na detecção das doenças 
mais agressivas da cabeça e do pescoço.
Tomografia 
computadorizada do 
pescoço
O que é avaliado? 
Músculos, vasos, 
laringe, glândulas 
salivares, tireóide e 
linfonodos.
Para que serve? 
Avaliação de nódulos, 
aumento de volume, 
estenose de laringe, 
abscessos, pesquisa de 
linfonodos e tumores 
nessa região.
Protocolos e 
programação
Região anatômica pescoço cervical.
Indicação Oncológico
Aparelho A partir de 16 canais
KV = 120 / MAS =300 Automático ou selecionado.
Colimação (mm) Mínima possível (geralmente 1 mm)
Espessura de Reconstrução(mm) mínimo possível.
Espessura de corte 2mm com 1mm.
Filtro Filtro de Partes Moles – Variado por fabricante
Contraste Oral –não.
Contraste Venoso 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg 
Iodo/ml)
Velocidade de injeção 2-3 ml/seg.
Fases Sem contraste geralmente não necessário.
Fase venosa de 60 segundos( venoso precoce).
Suficiente para avaliação da maioria das lesões.
Fase arterial pode ser útil em casos de lesões
vascularizadas, como paragangliomas.
As manobras de fonação são úteis na avaliação de
tumores da laringe / faringe.
Ainda, a expansão aérea da cavidade oral pode
auxiliar na delimitação das patologias desta região.
A extensão deve incluir a raiz dos vasos supra-
aórticos até o polígono de Willis. 
O fov. para 
Programação 
de pescoço.
Meio das orbitas
Arco aórtico
O protocolo
de face e 
pescoço.
O câncer de pescoço.
Os tumores malignos do pescoço podem ser 
primitivos (quando tem a origem no próprio 
pescoço) ou secundários (metastáticos, ou seja, que 
surgiram em outros órgãos e se disseminaram para o 
pescoço.)
Qualquer tecido presente no pescoço pode originar 
um tumor, principalmente na faringe, laringe e 
tireóide. 
Há outros tipos de tumores específicos na região do 
pescoço:
Linfoma de Hodgkin
Trata-se de um tumor maligno originado no 
tecido linfático. Ele possui um crescimento 
lento, indolor, podendo gerar febre e perda 
de peso. Os linfonodos (os “caroços”, também 
conhecidos como ínguas) tem forma 
assimétrica, tornando-se parecidos com um 
“cacho-de-uvas” São dotados de uma 
superfície lisa e com limites definidos.
Linfoma de não-Hodgkin.
São linfonodos mais evoluídos, com formas 
simétricas no pescoço podendo atingir cadeias 
linfáticas não-relacionadas. 
Atinge e prejudica o tecido linfático do pescoço, 
apresentando infiltrações ou lesões nodulares 
submucosas com cor vermelha ou vinho. Podem 
estar distribuídos nos dois lados do pescoço, com 
uma consistência dura, fixa e indolor com 
infiltração para o tecido celular subcutâneo e pele. 
Abcessos.
Os abscessos na região do pescoço são uma 
emergência médica e necessitam de tratamento e 
intervenção imediata.
Como todo abscesso, requer drenagem cirúrgica e 
tratamento clinico e acompanhamento 
medicamentoso. Poucos casos (iniciais e pequenos 
abscessos) podem dispensar uma drenagem imediata, 
porém com tratamento clínico e acompanhamento 
rigoroso.
Pelo fato de o abscesso apresentar um 
comportamento de evolução rápida, todo o cuidado é 
pouco e o paciente deve ser muito bem esclarecido 
quanto a gravidade do quadro.
Não importa onde se encontra o abscesso na região 
do pescoço, já que os caminhos em que ele pode 
evoluir são apenas três, independente do local onde 
esteja: poderá ir para cima, para o lado, ou para 
baixo.
Para cima e para o lado, ele pode empurrar a língua 
para cima e comprimir a traquéia levando o paciente 
à insuficiência respiratória e sufocamento. Para baixo, 
ele pode dissecar o pescoço e atingir o mediastino, 
causando mediastinite.
O que importa é que o paciente com abscesso de 
pescoço necessita de tratamento e cuidado imediato 
e, acima de tudo, de acompanhamento médico 
rigoroso.
Tomografia computadorizada 
após injeção intravenosa de 
contraste iodado nos planos 
axial (A) e sagital (B), 
demonstrando coleção 
retrofaríngea compatível com 
abscesso (setas) e flegmão 
nos espaços parafaríngeo e 
submandibular à esquerda, 
miosite no músculo 
esternocleidomastóideo e 
infirltração do tecido 
subcutâneo. 
Volumoso 
abscesso 
retrofaríngeo 
identificado pela 
tomografia 
computadorizada
Tumores de 
glândulas 
parótidas.
Características de 
uma tomografia de 
pescoço para 
partes moles.
Corte axial evidenciou coleção compatível com 
abscesso acometendo os lobos superficiais e 
profundos da parótida, estendendo-se para os 
espaços mastigador e parafaríngeo esquerdos.
Nos cortes coronal e sagital, foi visualizada 
volumosa coleção cervical com extensão 
inferior para o mediastino, através do espaço 
vascular-visceral. O corte axial do tórax mostrou 
coleção envolvendo o mediastino anterior e 
derrame pleural bilateral.
A influencia 
do strike.
Manobras de boca 
aberta ajudam a 
minimizaros 
efeitos do strike.
Valsava.
Tumorações na região de trígono carotídeo. hipervascular.
Abscesso retro faríngeo Enfisema Cervical
Patologias
Espessamento
retro faríngeo
Linfonodomegalia com 
centro hipoatenuante
(necrótico)
Novo órgão: 
cientistas
descobrem
glândulas
salivares no 
crânio... 
Novo órgão: cientistas descobrem 
glândulas salivares no crânio... 
Cientistas holandeses descobriram um novo par de 
glândulas salivares escondidas no crânio. De 
acordo com o estudo, publicado no periódico 
Radiotherapy & Oncology no dia 22 de setembro, a 
presença desse órgão foi confirmada por meio de 
tomografias de alta resolução em 100 pacientes 
com câncer de próstata.
Essas glândulas ficam na região atrás do nariz, na 
área central da cabeça. A equipe de pesquisadores 
também averiguou se estas estruturas também 
estavam presentes em dois cadáveres (uma mulher 
e um homem) 
Para surpresa dos especialistas, ambos tinham esse 
órgão.
A descoberta requer mais estudos comprobatórios.
Protocolos de Crânio por 
Tomografia!
A tomografia do crânio permite visualizar o 
encéfalo, o pescoço, os seios da face, a orelha, a 
mandíbula e os ossos da face, auxiliando assim o 
diagnóstico de diversas doenças.
Trata-se da estrutura corpórea mais solicitada 
por tomografia computadorizada desde o 
lançamento do primeiro protótipo.
A tomografia computorizada do crânio ou craniana 
é um exame que serve para auxiliar o médico 
no diagnóstico de diversas patologias ou doenças.
•Acidente vascular cerebral (AVC).
•Aneurisma cerebral (do cérebro).
•Tumores benignos ou malignos (cancro).
•Doença de Alzheimer.
•Doença de Parkinson.
•Esclerose Múltipla.
•Epilepsia.
•Meningite.
•Follow-up em doenças oncológicas.
https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/neurologia/doenca-de-parkinson/
Exemplos de alguns sinais ou sintomas que levam à 
execução do exame são:
•Dor de cabeça.
•Náuseas, vómitos.
•Vertigens.
•Tonturas.
•Alterações motoras.
•Fraqueza muscular.
•Alterações sensitivas (da sensibilidade).
•Convulsões.
•Alterações no paladar.
•Diplopia (visão dupla).
•Nistagmo.
•Distúrbios emocionais.
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/otorrino/vertigem/
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/diplopia/
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/nistagmo/
O protocolo padrão de crânio por TC é:
Indicação Avaliação de rotina.
Aparelho A partir de 16 canais
KV - 120 / MAS - 300
Colimação (mm) Mínima possível (geralmente 1 mm)
Espessura de corte 2mm c/ 1mm.
Espessura de Reconstrução / a mínima possível.
Filtro de Partes Moles – Standards
Filtro Ósseo – Bone.
Contraste Venoso 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg 
Iodo/ml)
Velocidade de injeção 2-3 ml/seg.
A 
Programação!
O sentido 
do corte!
Mento muito para baixo.
Protocolo 
de Crânio
Contraste: Sempre que observado formações ou massas numa 
fase pré, para avaliação de aneurismas, hemangiomas e 
algumas patologias como meningite, necessitam contraste para 
que o estudo seja mais fidedigno
Indicações Clínicas: - Hematomas
- AVCI e AVCH
- Lesões Expansivas
- Abcessos Tumorais
- Traumas
Densidade Tecidual
A composição tecidual do corpo humano varia conforme os vários 
elementos que irão participar da sua composição.
Estas variabilidades de componentes bem como características
moleculares conferem a estas densidades diferentes da tomografia
Como os tecidos são predominantes constituído por células, 
dispostas de maneira ordenadas, este fato torna a análise tecidual 
precisa e podemos diferenciar os componentes do mesmo tecido
Região anatômica Crânio
Indicação Avaliação de rotina
Aparelho A partir de 16 canais
KV / MAS 120 / 300
Colimação (mm) Mínima possível (geralmente 1 mm)
Espessura de corte 2mm c/ 1mm.
Espessura de Reconstrução / a mínima possível.
Filtro Filtro de Partes Moles – Variado por fabricante.
Filtro Ósseo – Variado por fabricante
Contraste Oral – Não!
Contraste Venoso 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg 
Iodo/ml)
Velocidade de injeção 2-3 ml/sec
Fases A maior parte dos exames pode ser sem 
contraste.
Existem algumas indicações onde o uso de
contraste pode auxiliar, particularmente na suspeita
de trombose e/ou avaliação de lesão expansiva.
Nestes casos, obter sempre que possível fases pré
e pós-contraste
Fov para 
programação de 
crânio.
Região anatômica Crânio
Indicação Angiotomografia craniana
Aparelho A partir de 16 canais
KV / MAS 120 / 300
Colimação (mm) Mínima possível (geralmente 1 mm)
Espessura de corte 2mm c/ 1mm.
Espessura de reconstrução/ mínima possível.
Filtro Filtro de Partes Moles – Variado por fabricante
Contraste Oral – Não!
Contraste Venoso 1,5 ml/Kg (concentração de 300 mg 
Iodo/ml)
Velocidade de injeção 3-5 ml/seg.
Fases Fase arterial, geralmente obtida através de
Rastreamento Automático de contraste nas
carótidas.
Fases Fase arterial, geralmente obtida através de
Rastreamento Automático de contraste nas
carótidas.
A fase sem contraste pode ser útil em alguns 
casos,
particularmente para melhor diferenciação de
componentes hemorrágicos / calcificados, 
podendo
ainda ser útil em algumas máquinas para 
subtração
óssea digital.
SUBSTÂNCIA UH
Proteína e Oxigênio 
(dentro do vaso)
Isodensidade
(20 UH – 50UH)
Proteína e Oxigênio
(fora do vaso)
Hiperdensidade
(40 Uh – 90UH)
Hemoglobina
Primeira Semana de 
Hemorragia
(2UH)
SUBSTÂNCIA UH
Proteína e Oxigênio 
(dentro do vaso)
Isodensidade
(20 UH – 50UH)
Proteína e Oxigênio
(fora do vaso)
Hiperdensidade
(40 Uh – 90UH)
Hemoglobina
Primeira Semana de 
Hemorragia
(2UH)
Substância Cinzenta: constituída de corpos celulares dispostas lado a 
lado em camadas, sua composição é proteína e água
Substância Branca: são axônios que são compostos de muita 
proteína e mielina, como função principal isolar e facilitar a pulsão 
nervosa
Ossos constituídos da porção mais externa com
predomínio de cálcio e porção interna ou medular
com sangue, repletas de gordura e proteína
AMBAS AS PORÇÕES SERÃO HIPERDENSAS NA TOMOGRAFIA PORÉM 
COM DENSIDADE DIFERENTE EM TERMOS NUMÉRICOS.
Parâmetros Técnicos
Scout: Programação Lateral
Início do Slice: Linha OM
Término do Slice: Vértice
Espessura de corte: 5 mm
FOV: 25 cm
Planos Ortogonais: Axial e coronal
Reconstrução: Conforme hipótese diagnóstica pode-se
mandar também o sagital
Patologias
A confirmação de hemorragia é feita em fase aguda do 
diagnóstico e principalmente pela tomografia
Os traumas mais severos levam a lesões axonais, podendo ser
hemorrágicas ou não
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
Espessamento do tecido subcutâneo com aumento da 
densidade da musculatura na região afetada
Hematoma do 
Couro Cabeludo
Hematoma Couro Cabeludo
TCE com espessamento 
do tecido subcutâneo 
com aumento da 
densidade na região 
temporal
Formação de densidade de sangue 
hiperdensa no tecido subcutâneo
Forma-se na taboa interna óssea craniana e a dura máter, a causa 
mais frequente é a ruptura da artéria meníngea média e rupturas dos 
seios durais
Sua localização mais frequente é ao nível do osso temporal
ACHADOS TOMOGRÁFICOS
Área hiperdensa mais comum no temporal em forma de lente 
biconvexa, respeitando as suturas cranianas
Causa compressão com deslocamento da durá-mater e do encéfalo, 
podendo ocorrer compressão dos ventrículos laterais
Hematoma Epidural
Forma-se na taboa interna óssea craniana e a dura máter, a causa 
mais frequente é a ruptura da artéria meníngea média e rupturas dos 
seios durais
Sua localização mais frequente é ao nível do osso temporal
ACHADOS RADIOLÓGICOS
Área hiperdensa mais comum no temporal em forma de lente 
biconvexa, respeitando as suturas cranianas
Causa compressão com deslocamento da durá-mater e do encéfalo, 
podendo ocorrer compressão dos ventrículos laterais
Hematoma Epidural
Forma-se na taboa interna óssea craniana e a dura máter, a causa 
mais frequente é a ruptura da artéria meníngea média e rupturas dos 
seios durais
Sua localização mais frequente é ao nível doosso temporal
ACHADOS RADIOLÓGICOS
Área hiperdensa mais comum no temporal em forma de lente 
biconvexa, respeitando as suturas cranianas
Causa compressão com deslocamento da durá-mater e do encéfalo, 
podendo ocorrer compressão dos ventrículos laterais
Hematoma Epidural
Forma-se na taboa interna óssea craniana e a dura máter, a causa 
mais frequente é a ruptura da artéria meníngea média e rupturas dos 
seios durais
Sua localização mais frequente é ao nível do osso temporal
ACHADOS RADIOLÓGICOS
Área hiperdensa mais comum no temporal em forma de lente 
biconvexa, respeitando as suturas cranianas
Causa compressão com deslocamento da durá-mater e do encéfalo, 
podendo ocorrer compressão dos ventrículos laterais
Hematoma Epidural
Ocorre no espaço subdural por rupturas das veias da cortical 
cerebral, lacerando o parênquima encefálico. Também ocorre por 
lesões arteriais
Laceração das bordas corticais do crânio, havendo ruptura dos vasos 
corticais e contusão das bordas ósseas naturais do crânio
ACHADOS TOMOGRÁFICOS:
Extensa área hiperdensa ocupando o espaço subdural, não 
respeitando as suturas cranianas podendo acometer grande 
extensão do encéfalo, apresentando borda lateral convexa medial e 
côncava sobre a convexidade cerebral
Hematoma Subdural
Ocorre no espaço subdural por rupturas das veias da cortical 
cerebral, lacerando o parênquima encefálico. Também ocorre por 
lesões arteriais
Laceração das bordas corticais do crânio, havendo ruptura dos vasos 
corticais e contusão das bordas ósseas naturais do crânio
ACHADOS RADIOLÓGICOS
Extensa área hiperdensa ocupando o espaço subdural, não 
respeitando as suturas cranianas podendo acometer grande 
extensão do encéfalo, apresentando borda lateral convexa medial e 
côncava sobre a convexidade cerebral
Hematoma Subdural
Ocorre no espaço subdural por rupturas das veias da cortical 
cerebral, lacerando o parênquima encefálico. Também ocorre por 
lesões arteriais
Laceração das bordas corticais do crânio, havendo ruptura dos vasos 
corticais e contusão das bordas ósseas naturais do crânio
ACHADOS RADIOLÓGICOS
Extensa área hiperdensa ocupando o espaço subdural, não 
respeitando as suturas cranianas podendo acometer grande 
extensão do encéfalo, apresentando borda lateral convexa medial e 
côncava sobre a convexidade cerebral
Hematoma Subdural
Ocorre no espaço subdural por rupturas das veias da cortical 
cerebral, lacerando o parênquima encefálico. Também ocorre por 
lesões arteriais
Laceração das bordas corticais do crânio, havendo ruptura dos vasos 
corticais e contusão das bordas ósseas naturais do crânio
ACHADOS RADIOLÓGICOS
Extensa área hiperdensa ocupando o espaço subdural, não 
respeitando as suturas cranianas podendo acometer grande 
extensão do encéfalo, apresentando borda lateral convexa medial e 
côncava sobre a convexidade cerebral
Hematoma Subdural
É o acúmulo de líquido cérebro espinal no interior de cavidades 
ventriculares, que por sua vez traz aumento da pressão intracraniana 
e aumento do perímetro cefálico. Podendo ser definida como não 
comunicante ou comunicante
Hidrocefalia
CAUSAS
C
o
n
g
ê
n
it
a
s
Estenose do 
aqueduto do 
mesencéfalo
Mielomeningocele
Malformações
A
d
q
u
ir
id
a
s
Neoplasias
Isquemias
Cisto da aracnóide
Causas
ÍNDICE DE 
EVANS
Distância ventricular frontal
/
Distância entre as tábuas 
internas do crânio
= 0,39 
(Hidrocefalia)
NORMAL < 0,3
Google Imagens
✓ HIDROCEFALIA
É o acúmulo de líquido cérebro espinal no interior de 
cavidades ventriculares, que por sua vez traz aumento da 
pressão intracraniana e aumento do perímetro cefálico. 
Podendo ser definida como não comunicante ou comunicante
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL/ENCEFÁLICO 
(AVC/AVE)
Popularmente chamado de derrame cerebral, considerado 
uma emergência médica em que parte do cérebro é 
privado de oxigênio, normalmente acometido por déficit 
neurológico. Quando mais tempo o cérebro fica sem 
oxigenação maiores as chances de danos permanentes.
FISIOPATOLOGIA
O TECIDO NERVOSO APORTE SANGUÍNEO
CÉLULAS NERVOSAS ATIVAS NÃO POSSUI RESERVAS
INTERRUPÇÃO SANGUÍNEA FALTA DE GLIOSE E OXIGÊNIO
ALTERAÇÃO METABÓLICA PARADA DA ATIVIDADE CEREBRAL.
Se a interrupção for:
Menor que 3 minutos, a alteração é reversível
Maior que 3 minutos, a alteração pode ser 
irreversível
ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO
Resultado de uma obstrução de vasos sanguíneos 
cerebrais, causando infarto cerebral
Vaso Cerebral Obstruído
ACIDENTE VASCULAR HEMORRÁGICO
- Resultado de uma hemorragia dentro do crânio, no cérebro ou em volta dele.
- Embora menos comum apresenta maior taxa de mortalidade
- Há dois tipos de derrame hemorrágicos: intracerebral e a hemorragia 
subaracnóidea.
Vaso Cerebral Rompido
AVC ISQUÊMICO AVC HEMORRÁGICO
ISQUEMIA - HIPODENSO SANGUE SUAGUDO - HIPERDENSO
ISQUEMIA TEMPORAL EXTENSO INFARTO
OBRIGADO!

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