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ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASM DORSO • Componentes: 1. Pele e tecido subcutâneo 2. Coluna vertebral 3. Músculos CAMADA SUPERFICIAL Posicionamento e movimento dos MMSS CAMADA PROFUNDA Movimento ou manutenção da posição do esqueleto axial 4. Partes posteriores das costelas 5. ME e meninges COLUNA VERTEBRAL Formada pelas vértebras e discos intervertebrais ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASM • Principal parte do esqueleto axial o No adulto: 72-75 cm • VÉRTEBRAS o Características: flexível, sólida e forte o Vértebras típicas ESTRUTURAS CARACTERÍSTICAS Corpo Vertebral ✓ Parte anterior do osso com maior proporção, que confere resistência e sustentação ✓ Osso trabecular esponjoso vascularizado Arco vertebral ✓ Posteriormente ao corpo vertebral ✓ Pedículos + Lâminas do arco vertebral ✓ Formam as paredes do forame vertebral ✓ Incisuras vertebrais acima e abaixo dos pedículos Processo Espinhoso ✓ Locais de fixação dos mm profundos do dorso → alavancas Processos transversos ✓ Projeção lateral do arco vertebral ✓ Torácicas se articulam com as costelas correspondentes Processos articulares ✓ Em aposição aos processos correspondentes das vértebras adjacentes → forma a articulação dos processos articulares ✓ Limitam os movimentos vertebrais ✓ Alinhamento das vértebras → evita deslizamento o Características especiais das vértebras de cada região Funções Proteção da ME e nervos espinais Sustentação do peso do corpo superior Garante um eixo principal rígido e flexível para o corpo e uma base alargada para sustentação da cabeça Papel fundamental na locomoção e postura ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASM CERVICAIS Região com maior amplitude e variedade de movimentos Forame transversário → localizado no processo transverso → passagem das aa e vv vertebrais Projeções do processo transverso → tubérculo anterior e posterior → fixação do m levantador da escápula e m escaleno Forame vertebral amplo e triangular Processo espinhoso bífido Faces articulares quase horizontais → permite maior mobilidade Atlas (C I) Não tem corpo e processo espinhoso Sustentação do crânio Faces articulares superiores articulam-se com os côndilos occiptais Arcos anteriores e posteriores (com tubérculos) formam um anel Áxis (C II) Dente do áxis → projeção anterior para cima do corpo de C2 → eixo de rotação da cabeça Proeminente Processo espinhoso longo e mais saliente TORÁCICAS Corpo vertebral em formato de coração com uma ou duas fóveas costais (inferior e superior) para articulação com a cabeça da costela Forame vertebral circular e menor Processo transverso com fóvea costal para articulação com o tubérculo da costela Processos espinhosos longos e inclinados posteroinferiormente LOMBARES Corpo vertebral grande e reniforme Forame vertebral triangular Processos transversos longos → processo costiforme Presença de processo mamilar no processo articular superior (face posterior) Processo espinhoso curto e espesso em forma de machado Processo acessório posteriormente ao processo transverso para fixação dos mm intertransversários SACRAIS 5 vértebras fundidas que formam o osso sacro, em adultos → garante resistência e estabilidade à pelve, transferindo o peso do corpo aos MMII Canal sacral → conjunto de forames vertebrais das sacrais (continuação do canal vertebral que contem a cauda equina) Forames sacrais anteriores (face pélvica) são maiores que os posteriores (face dorsal) Base do sacro (extremidade superior) formada pela face superior de S I Promontório da base do sacro → projeção anterior do corpo de S I na base do sacro Face auricular (face lateral do sacro) → articulação sacroilíaca Ápice do sacro (extremidade inferior) se articula com cóccix Hiato sacral no final do ápice dá acesso ao canal sacral Cornos sacrais formados pelo processo articular inferior → articula-se com o coccix Ângulo lombrossacral → 130-160º Face pélvica possui quatro linhas transversas (fusões vertebrais) CRISTA LATERAL Formada pelos processos transversos sacrais CRISTA MEDIAL Formada pelos processos articulares sacrais CRISTA MEDIANA Formada pelos processos espinhosos sacrais COCCIGEAS Pequeno osso triangular formado pela fusão das 4 vértebras coccígeas Cornos coccígeos formados pelos processos articulares superiores rudimentares a Co I se articulam com os cornos sacrais ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASM ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASM ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASM o Articulações da coluna vertebral ART DOS CORPOS VERTEBRAIS Discos intervertebrais (Sínfise) Sustentação de peso, resistência e absorção de choques 20-25% da altura da coluna Formada pelo anel fibroso (fibrocartilagem) e núcleo pulposo (gelatinoso) Permite rotação limitada entre vértebras adjacentes ART DOS ARCOS VERTEBRAIS Articulação dos processos articulares Sinovial plana Permitem movimentos de deslizamento entre os processos articulares → especialmente na flexão lateral ART CRANIOVERTEBRAIS Articulação Atlantoaxiais Sinovial plana: art atlantoaxiais laterais D e E → entre a face articula inferior da atlas e face articular superior da axis Sinovial Trocóidea: art atlantoaxial mediana → entre a face articular posterior do arco anterior do atlas e o dente do axis Permitem a rotação da cabeça o Ligamentos da coluna vertebral Ligamento longitudinal anterior Faixa fibrosa forte e larga que recobre as faces anterolaterais dos corpos vertebrais e discos intervertebrais. Este ligamento é o único que impede a hiperextensão da coluna, mantendo a estabilidade das articulações Ligamento longitudinal posterior É uma faixa fibrosa mais estreita e fraca, que segue dentro do carnal vertebral, posteriormente aos corpos vertebrais. Resiste pouco à hiperflexão da coluna e ajuda a evitar a herniação do núcleo pulposo. Ligamento amarelo Faixas largas e amareladas de tecido elástico, que unem as lâminas dos arcos vertebrais de vertebras adjacentes, formando a parede posterior do canal vertebral. Limita a flexão abrupta da coluna, ajudam a preservar as curvaturas fisiológicas e auxiliam na extensão após flexão da coluna. Ligamentos interespinais Ligamentos fracos e muitas vezes membranáceos unem os processos espinhosos adjacentes Ligamento supraespinais Ligamentos fortes e fibrosos, semelhantes a cordões, unem as extremidades posteriores dos processos espinhosos entre C VII e sacro Ligamentos intertransversários Fibras que unem os processos transversos adjacentes e variam sua forma e espessura de acordo com a região ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASM o Movimentos da coluna vertebral: flexão, extensão, inclinação e rotação ▪ A flexão é maior na região cervical ▪ A extensão é maior na região lombar ▪ A inclinação do tronco é máxima nas regiões cervicais e lombares ▪ Na lombar, os processos articulares impedem a rotação ▪ A região torácica é mais estável, devido a sua união com as costelas e o esterno → permite o movimento de rotação, mas sua flexão é limitada o Curvaturas: ▪ Curvaturas primárias: cifoses torácica e sacral → se desenvolvem no período fetal, devido a posição fetal, e são mantidas por toda a vida. ▪ Curvaturas secundárias: lordoses cervical e lombar → resultam da extensão durante a aquisição de posturas mais altas (engatinhar, sentar, levantar e andar) ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASM ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASMMUSCULOS DO DORSO • São necessários para sustentar e movimentar a coluna vertebral • Grupos: o Extrínsecos: incluem os superficiais e intermediários → produzem e controlam movimento dos ombros e respiratórios, respectivamente o Intrínsecos: são os músculos profundos → produzem movimento da coluna e mantém a postura ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASM S U P E R F C I A I S M Trapézio Local de fixação direta do cíngulo do MS ao tronco e crânio Grande musculo triangular que recobre a face posterior do pescoço e a metade superior do tronco Origem: Linha nucal, protuberância occiptal, ligamento nucal e p espinhoso de C VII à T XII Inserção: Terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula Ação: Extensão da cabeça; eleva, deprime e retrai a escápula, fixação do ombro M Latíssimo do Dorso Recobre uma grande área do dorso Origem: p espinhosos de T VI à T XII, fascia toracolombar, crista ilíaca Inserção: Sulco intertubercular do úmero (passando pela axila) Ação: extensão, adução e rotação medial do úmero M Levantador de Escápula Localizado na região lateral do pescoço Elevação da escápula, extensão e inclinação do pescoço M Rombóide Maior Formam um paralelogramo equilátero obliquo É fino e plano, duas vezes mais largo que o menor Origem: p espinhosos de T II à T V Inserção: margem medial da escápula Ação: Inclinação do tronco, retração e rotação da escápula M Rombóide Menor Mais espesso, porém menor Situado imediatamente acima do maior Origem: ligamento nucal, pp espinhosos de C VII à T I Inserção: espinha da escápula Ação: Retração e rotação da escápula I N T E R M Serrátil Posterior Superior Profundamente aos mm romboides 3 primeiras costelas M Serrátil Posterior Inferior Profundamente ao m latíssimo do dorso 3 últimas costelas Possivelmente, tem função proprioceptiva (???) P R O F U N D O S Mm Esplenios da cabeça e do pescoço Espessos e planos Revestem e mantem os mm profundos em posição Extensão do pescoço, inclinação e rotação da cabeça MM Eretores da espinha Localizados em sulco ao lado da coluna → entre p espinhosos e ângulos das costelas É o principal extensor da coluna vertebral Também realizam inclinação da cabeça, inclinação e rotação do tronco (Longuíssimo e Ileocostal) Medial → M espinal Intermediário → M longuíssimo do dorso Lateral → M Iliocostal M Semiespinal da cabeça Imediatamente abaixo dos mm esplênios Extensão do pescoço, rotação da cabeça Mm retos posteriores da cabeça MRP maior e MRP menor Extensão e rotação da cabeça MM Oblíquos da Extensão e inclinação da cabeça (apenas o superior) rotação da cabeça ANATOMIA HUMANA 2019.1 Mayara Suzano dos Santos – Turma XIV A | FASM cabeça (apenas o inferior) M Multífido Camada média, com feixes musculares curtos e triangulares Localizados num sulco entre pp espinhosos e transversos das vértebras Mm levantadores da costela Elevam as costelas e auxiliam na inclinação do tronco Mm intertransversários Une os processos transversos → auxiliam na inclinação do tronco e estabilizam a coluna • Aponeurose toracolombar: complexo fascial extenso fixado à coluna vertebral medialmente que, na região lombar, tem laminas posterior, média e anterior com músculos inseridos entre elas o É espessa e forte na região lombar → bainha posterior notável o Está fixada no m latíssimo do dorso REFERÊNCIAS: Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F.. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2011 NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
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