Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Medida da Pressão Arterial 1
Medida da Pressão Arterial
 Luana Rocha Vale - Medicina - UNIFACS
 Prática Médica 
Determinação da pressão arterial:
■ Pressão arterial sistólica – aparecimento do primeiro ruído (fase I)
■ Pressão arterial diastólica – desaparecimento dos ruídos (fase V).
Nos casos em que os ruídos persistirem até o total esvaziamento da câmara, devemos considerar a 
pressão diastólica a fase IV de Korotkoff (abafamento dos sons) e registrar valores. 
Exemplo: 150 × 70 × 0 mmHg.
Posição do paciente: sentado, deitado ou de pé. (em qualquer posição, é necessário manter a 
artérial braquial no nível do coração - 4º espaço intercostal - e o braço ligeiramente flexionado, 
apoiado sobre uma superfície firme, com a palma da mãe voltada para cima)
Procedimento:
1. Coloque o diafragma do estetoscópio exatamente sobre a artéria braquial.
2. Localize as pulsações da artéria braquial
3. Coloque o manguito 2cm acima da fossa cubital
4. Palpe o pulso radial
Medida da Pressão Arterial 2
5. Infle o manguito até o desaparecimento do 
pulso radial
6. Desinfle o manguito lentamente; quando 
reaparece o pulso, tem-se o valor da pressão 
sistólica.
7. Coloque o estetoscópio sobre a artéria braquial e insufle o manguito cerca de 30 mmHg acima do 
valor encontrado para a pressão sistólica.
8. Solte o ar, de maneira contínua, à razão de 2 a 3 mmHg/segundo, até o completo esvaziamento da 
câmara.
→ Obs: À medida que se desinsufla o manguito, volta a ocorrer passagem do sangue pela artéria antes 
colabada, surgindo ruídos chamados sons de Korotkoff, classificados em 5 fases.
(Caso os ruídos estejam sendo percebidos com dificuldade, aumente o ângulo entre o braço e o tórax, 
retificando a artéria, pois isso pode facilitar a ausculta dos sons)
Fases de Korotkoff (método auscultatório). 
■ Fase I (aparecimento de sons): o primeiro som é claro como uma pancada. A força da onda sistólica é 
maior que a resistência oferecida pelo manguito e o sangue volta a passar pela artéria. A clareza do 
batimento depende de força, velocidade e quantidade de sangue. O pulso arterial não se manifesta 
inicialmente, pois quantidade de sangue na porção distal do manguito ainda é insuficiente.
■ Fase II (batimentos com murmúrio): com a dilatação da artéria pressionada, a contracorrente reverbera 
e cria murmúrios na parede dos vasos sanguíneos.
■ Fase III (murmúrio desaparece): os batimentos passam a ser mais audíveis e mais acentuados. A 
artéria que sofreu constrição continua a se dilatar com a redução da pressão do manguito.
Medida da Pressão Arterial 3
■ Fase IV (abafamento dos sons): os batimentos repentinamente tornam -se menos acentuados. Há, 
portanto, abafamento dos sons.
■ Fase V (desaparecimento de sons): restabelece -se o calibre normal da artéria e o sangue não mais 
provoca ruídos perceptíveis à ausculta da artéria radial.
Hiato auscultatório: trata- se do desaparecimento dos sons, durante a última parte da fase I e na fase II. 
O hiato pode cobrir uma faixa de 30 a 40 mmHg podendo, desse modo, ser causa de se subestimar o 
nível da pressão sistólica ou supere diastólica. O modo de evitá -lo é realizar sempre o método palpatório 
antes do auscultatório. Cumpre ressaltar que isso constitui fonte comum de erro na medida da pressão 
arterial, principalmente em idosos.
Esquema mostrando a escala de Korotkoff normal (A) e quando 
ocorre o hiato auscultatório (B), representado pela ausência da 
fase II, que é substituída por um intervalo silencioso.

Mais conteúdos dessa disciplina