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CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO

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ISBN 978-85-63274-XX-X 
 
 
Série 
Manuais do 
 
HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP 
 
 
Manual de Processos de Trabalho da 
 
 
CENTRAL DE MATERIAIS 
E ESTERILIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
3ª edição 
 
 
 
Campinas 
2015 
 
 
 
 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 2 - 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. 
Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica 
do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos 
manuais é de total responsabilidade dos autores. É proibida a impressão ou reprodução total ou parcial, por 
qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em 
lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298). 
 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 3 - 
ÍNDICE 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ________________________________________________________ 10 
CM.O1 – OBJETIVOS DA CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO _______________________ 10 
ÁREA FÍSICA DA CME ____________________________________________________________________ 11 
CM.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE ________________ 12 
CM.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO ____________________________________________________ 13 
PROCESSOS DE RECEBIMENTO E LIMPEZA DOS PRODUTOS PARA A SAÚDE ________________ 14 
CM.P1 – RECEBIMENTO DE MATERIAIS CONTAMINADOS NO EXPURGO _____________________ 14 
PROVENIENTES DAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO __________________________________________ 14 
MATERIAIS PROVENIENTES DO CENTRO CIRÚRGICO CENTRAL E AMBULATORIAL ___________ 15 
MATERIAIS CONSIGNADOS _______________________________________________________________ 16 
MATERIAIS DOS AMBULATÓRIOS _________________________________________________________ 16 
BIOSSEGURANÇA NO MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS ____________________________ 17 
CM.P2 – PROCEDIMENTOS GERAIS DA ÁREA DE LIMPEZA __________________________________ 19 
ROTINA DE PREPARO DE ENZIMÁTICO ____________________________________________________ 19 
CM.T1 – TÉCNICA DE LIMPEZA DE MATERIAIS _____________________________________________ 22 
TÉCNICA GERAL DE LIMPEZA DE INSTRUMENTAL _________________________________________ 22 
PROCEDIMENTO INICIAL _________________________________________________________________ 22 
1. Termodesinfectadora ___________________________________________________________________ 23 
2. Limpeza Manual _______________________________________________________________________ 25 
3. Limpeza Ultrassônica ___________________________________________________________________ 26 
INSPEÇÃO E SECAGEM ___________________________________________________________________ 27 
MONITORIZAÇÃO DO PROCESSO DE LIMPEZA ULTRASSÔNICA ______________________________ 29 
ROTINA PARA MATERIAIS COM LIMPEZA DIFERENCIADA __________________________________ 29 
Motores elétricos, pneumáticos e outros materiais similares _________________________________________ 29 
Canetas de bisturi elétrico ____________________________________________________________________ 30 
Caixas de implantes e parafusos _______________________________________________________________ 30 
Frezas e materiais canulados da ortopedia _______________________________________________________ 31 
Aspiradores - Técnica de Limpeza _____________________________________________________________ 32 
Frascos de aspiração do CC __________________________________________________________________ 33 
Frascos em geral ___________________________________________________________________________ 33 
Baldes, bacias, comadres, papagaios, cubas-rim, cubas redondas _____________________________________ 33 
CM.T2 – TÉCNICA DE LIMPEZA DE MATERIAIS DIFERENCIADOS ____________________________ 35 
Trépano – Banco de Olhos – CCA _____________________________________________________________ 35 
Artigos delicados __________________________________________________________________________ 35 
Caixas de buco maxilo ______________________________________________________________________ 35 
Faca de Blair - técnica de limpeza ____________________________________________________________ 36 
Caneta de bicarbonato odontologia - técnica de limpeza ____________________________________________ 36 
Canetas de Alta Rotação da Odonto (Novo) ______________________________________________________ 38 
Container Plástico e Caixas Térmicas para transporte de órgãos - limpeza e desinfecção __________________ 38 
CM.P3 – CENTRAL DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS DELICADOS (CPMD) – RECEBIMENTO 
E LIMPEZA _______________________________________________________________________________ 40 
MATERIAL DA OFTALMOLOGIA __________________________________________________________ 40 
Materiais Processados _______________________________________________________________________ 41 
Canetas Ultrassônicas da Oftalmologia – Infinity, Legacy, Acrus, Laureat ______________________________ 41 
MATERIAL DA NEUROLOGIA _____________________________________________________________ 42 
MATERIAL DA CIRURGIA CARDÍACA ______________________________________________________ 42 
MATERIAL DA OTORRINO ________________________________________________________________ 42 
MATERIAL DA PLÁSTICA / OTORRINO _____________________________________________________ 43 
Rotina de Limpeza do Dermátomo Humeca ® ____________________________________________________ 43 
MATERIAL DA GASTROCIRURGIA _________________________________________________________ 46 
MATERIAL DA ORTOPEDIA _______________________________________________________________ 46 
MATERIAL DA URO ______________________________________________________________________ 46 
MATERIAL DA ENDOSCOPIA ______________________________________________________________ 46 
Pinça de biópsia e fio guia ___________________________________________________________________ 46 
 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 4 - 
MATERIAL DA VIDEO ____________________________________________________________________ 47 
Técnica de limpeza e cuidados dos materiais e equipamentos de videocirurgia ___________________________ 47 
Conteúdo das Bandejas ______________________________________________________________________ 50 
PROCESSOS DE PREPARO DOS PRODUTOS PARA A SAÚDE _______________________________ 56 
CM.P4 – PROCESSOS DE TRABALHOS GERAIS DAS ÁREAS DE PREPARO _____________________ 56 
RECEBIMENTO DE MATERIAIS NO SETOR DE PREPARO _____________________________________ 56 
DIRETRIZES PARA MONTAGEM DOS MATERIAIS ___________________________________________ 57 
NORMAS PARA ACONDICIONAMENTO EM DIFERENTES EMBALAGENS _______________________ 58 
Papel grau cirúrgico com filme ________________________________________________________________ 58 
Campos de tecido __________________________________________________________________________ 58 
Embalagem de SMS (tecido não tecido) _________________________________________________________ 59 
Embalagem de Tyvec – Maylar _______________________________________________________________ 59 
CUIDADOS COM A SELADORA ____________________________________________________________ 60 
REQUISITOS MÍNIMOS PARA IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ______________________________ 60 
CM.P5 – PREPARO DE MATERIAIS ESPECÍFICOS, POR SUBÁREA - INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
 __________________________________________________________________________________________ 62 
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO _____________________________________________________________ 62 
Checagem e seleção dos instrumentais __________________________________________________________ 62 
Finalizar a montagem da caixa cirúrgica ________________________________________________________ 63 
CANETAS DE BISTURI E PONTEIRAS _______________________________________________________ 63 
Canetas de eletro cautério monopolar ___________________________________________________________ 63 
Canetaautoclavável ________________________________________________________________________ 64 
Ponteiras _________________________________________________________________________________ 64 
BANDEJA DE ANESTESIA DO CC __________________________________________________________ 64 
CM.P6 – PREPARO DE MATERIAIS ESPECÍFICOS, POR SUBÁREA - UNIDADES DE INTERNAÇÃO / 
RADIOLOGIA _____________________________________________________________________________ 67 
UNIDADE DE INTERNAÇÃO _______________________________________________________________ 67 
Insumos da UTI Pediátrica ___________________________________________________________________ 67 
Micro Gaze para PICCOMCVC _______________________________________________________________ 67 
Kit Cotonete ______________________________________________________________________________ 67 
Algodão Hidrófilo – Cirurgia Cardíaca _________________________________________________________ 68 
Agulha Intraóssea – UER Pediatria ____________________________________________________________ 69 
Bacias – Baldes (Para Uso Centro Cirúrgico) – Cuba Rim – Cúpula ___________________________________ 69 
Kit Biopsia Nefro e Kit Biopsia Gastro _________________________________________________________ 69 
Bandeja de biópsia com agulha Franklin Silverman 115 X 20 Adulto __________________________________ 70 
Bandeja de biópsia com agulha Franklin Silverman 85 X 20 Infantil (Biópsia Renal) _____________________ 70 
Bandeja de biópsia com agulha Menghini 120 X 15 Adulto (Biópsia Hepática) __________________________ 71 
Bandeja de biópsia com agulha Menghini 70 X 15 Infantil (Biópsia Hepática) ___________________________ 71 
Biopsia Hepática do Hospital Dia ______________________________________________________________ 71 
Bandeja de biópsia com agulha Silverman 85 X 20 (biópsia renal) ____________________________________ 72 
Bandeja de biópsia pleural com agulha de Cope __________________________________________________ 72 
Cânula de traqueostomia (Nº 00 ao Nº 06) _______________________________________________________ 73 
Material para cateterismo vesical ______________________________________________________________ 73 
Comadre – Periquito – Balde – Bacia (desinfecção) _______________________________________________ 73 
Material de curativo ________________________________________________________________________ 74 
Kit de ablação de ponto (2 peças) ______________________________________________________________ 74 
Kit tesoura íris reta avulsa ___________________________________________________________________ 74 
Kit desbridamento (1 peça) ___________________________________________________________________ 74 
Kit de ablação de ponto - plástica ______________________________________________________________ 75 
Kit de sutura pediatria _______________________________________________________________________ 75 
Kit de PICC – UTI Pediátrica _________________________________________________________________ 75 
Kit procedimento invasivo (flebotomia adulto ou infantil) ___________________________________________ 76 
Frasco de biópsia (somente para Pediatria e UER) _________________________________________________ 77 
Frasco para cirurgia cardíaca _________________________________________________________________ 77 
Kit punção vascular (intracath) ________________________________________________________________ 77 
Gaze para dreno ___________________________________________________________________________ 78 
Pequena Cirurgia – UER ____________________________________________________________________ 78 
Pequena Sutura – UER ______________________________________________________________________ 78 
Cadarço __________________________________________________________________________________ 79 
(cota 15 unidades) __________________________________________________________________________ 79 
Atadura de crepe – algodão ortopédico _________________________________________________________ 79 
 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 5 - 
MATERIAIS DA RADIOLOGIA - RX _________________________________________________________ 79 
Bandeja de arteriografia _____________________________________________________________________ 79 
Uretocistógrafo ____________________________________________________________________________ 80 
Bandeja de dacriocistografia __________________________________________________________________ 80 
Bandeja de uretocistografia __________________________________________________________________ 80 
Bandeja de fistulografia _____________________________________________________________________ 81 
Bandeja de mielografia ______________________________________________________________________ 81 
Kit para geofoam® _________________________________________________________________________ 82 
Kit embolização ___________________________________________________________________________ 82 
CM.P7 – PREPARO DE MATERIAIS ESPECÍFICOS, POR SUBÁREA - CENTRO CIRÚRGICO 
AMBULATORIAL / ODONTO / AMBULATÓRIOS / ETO _______________________________________ 83 
PROCEDIMENTO ESPECIALIZADO _________________________________________________________ 83 
BRONCOSCOPIA _________________________________________________________________________ 83 
Bandeja Pequena Cirurgia Broncoscopia ________________________________________________________ 83 
Bandeja de Biopsia Pleural Broncoscopia _______________________________________________________ 84 
Ablação de Pontos _________________________________________________________________________ 84 
Curativo _________________________________________________________________________________ 84 
Cúpulas __________________________________________________________________________________ 84 
Cuba rim _________________________________________________________________________________ 85 
MEDICINA LASER ________________________________________________________________________ 85 
Kit Carpule _______________________________________________________________________________ 86 
Materiais avulsos __________________________________________________________________________ 86 
Caixas de Instrumentais _____________________________________________________________________ 86 
Cúpulas/Cuba rim __________________________________________________________________________ 86 
Caixa Odonto Laser nº01 - ODOL 1 ____________________________________________________________ 87 
Caixa Plástica Laser nº 01____________________________________________________________________ 87 
AMBULATÓRIOS GERAL DE ADULTO – AGA _______________________________________________ 87 
Caixa de biópsia de pele _____________________________________________________________________ 88 
AMBULATÓRIO DE CIRURGIA – A2Q4 ______________________________________________________ 88 
Caixa de pequena cirurgia ____________________________________________________________________ 89 
Bandeja de antissepsia ______________________________________________________________________ 89 
Jogo de velas de Hegar ______________________________________________________________________ 90 
Material de ablação de pontos ________________________________________________________________ 90 
Kit para retirada de fio de ouro ________________________________________________________________ 91 
AMBULATÓRIO DE CLÍNICA MÉDICA ESPECIALIZADA DERMATO – A3Q3 _____________________ 91 
Caixa de cirurgia ___________________________________________________________________________ 92 
Bandeja peridural ou dor crônica ______________________________________________________________ 92 
Material de unha ___________________________________________________________________________ 93 
Material de biópsia _________________________________________________________________________ 93 
Material de ablação de pontos ________________________________________________________________ 93 
Punch ___________________________________________________________________________________ 94 
Material de curativo ________________________________________________________________________ 94 
AMBULATÓRIO DE ORTOPEDIA ___________________________________________________________95 
Bandeja pequena cirurgia ____________________________________________________________________ 95 
Avulsos __________________________________________________________________________________ 96 
AMBULATÓRIO DE QUIMIOTERAPIA ______________________________________________________ 96 
Material de cateterismo vesical ________________________________________________________________ 97 
AMBULATÓRIO DE NEURO _______________________________________________________________ 97 
Material de ablação de pontos ________________________________________________________________ 98 
Material de curativo ________________________________________________________________________ 98 
Tesoura cirúrgica reta ou cuba rim ou cúpula _____________________________________________________ 98 
AMBULATÓRIO DE OFTALMO ____________________________________________________________ 99 
Material para vias lacrimais __________________________________________________________________ 99 
AMBULATÓRIOS DE OTORRINO __________________________________________________________ 100 
Punção de seios da face ____________________________________________________________________ 101 
Paracentese adulto ________________________________________________________________________ 101 
Paracentese infantil ________________________________________________________________________ 101 
Biópsia / Estomatologia ____________________________________________________________________ 101 
Procedimento simples ______________________________________________________________________ 101 
Pequena cirurgia __________________________________________________________________________ 101 
Kit de paracentese adulto e infantil ____________________________________________________________ 102 
Frascos de vidro para solução ________________________________________________________________ 102 
AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA ___________________________________________________________ 103 
 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 6 - 
Bandeja para punção lombar _________________________________________________________________ 103 
Bandeja para pequena cirurgia _______________________________________________________________ 104 
Material de curativo _______________________________________________________________________ 104 
AMBULATÓRIO DE ÓRTESE E PRÓTESE ___________________________________________________ 105 
CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL – CCA______________________________________________ 105 
Preparo do material avulso do CCA ___________________________________________________________ 106 
Rotina para o preparo da canetas ultrassônicas da oftalmologia (Legacy, Acrus, Infinity, Laureat) __________ 106 
Manoplas de silicone ______________________________________________________________________ 107 
Parafuso de silicone grande _________________________________________________________________ 107 
Parafuso de silicone pequeno ________________________________________________________________ 107 
Trépano – Banco de Olhos __________________________________________________________________ 108 
ODONTOLOGIA _________________________________________________________________________ 108 
Caixa de endodontia _______________________________________________________________________ 108 
Caixa de dentística ________________________________________________________________________ 109 
Caixa de cirurgia __________________________________________________________________________ 109 
Caixa de periodontia _______________________________________________________________________ 110 
Caixa de periodontia – cirurgia _______________________________________________________________ 110 
Remoção de pontos (diversos) _______________________________________________________________ 111 
Materiais simples avulsos ___________________________________________________________________ 111 
Materiais especiais avulsos __________________________________________________________________ 111 
Caneta de jato de bicarbonato / avulsos ________________________________________________________ 112 
Pontas para ultrassom / avulsos ______________________________________________________________ 112 
Conjunto de alavancas / avulsos ______________________________________________________________ 112 
Moldeiras inferior ou superior / avulsos ________________________________________________________ 113 
ETO ___________________________________________________________________________________ 113 
CM.P8 – PROCESSOS DE TRABALHO PARA MATERIAIS CONSIGNADOS _____________________ 114 
DESCRIÇÕES MATERIAIS CONSIGNADOS _________________________________________________ 114 
RESPONSABILIDADES GERAIS DA CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO (CME) ___________ 114 
RECEBIMENTO DE MATERIAL CONSIGNADO TRANSITÓRIO ________________________________ 114 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES NA VÉSPERA DA CIRURGIA: ________________________________ 115 
ORIENTAÇÕES GERAIS NO RECEBIMENTO DE MATERIAL CONSIGNADO ____________________ 115 
NO DIA DA CIRURGIA ___________________________________________________________________ 116 
SUSPENSÕES E REAGENDAMENTOS ______________________________________________________ 117 
NO TÉRMINO DA CIRURGIA _____________________________________________________________ 117 
RESPONSABILIDADE DA CENTRAL DE MATERIAL _________________________________________ 117 
LIBERAÇÃO DE CONSUMO ______________________________________________________________ 118 
CM.P9 - RECEBIMENTO DE MATERIAIS PROVENIENTES DA ROUPARIA PARA ESTERILIZAÇÃO
 _________________________________________________________________________________________ 119 
CM.P10- RECEBIMENTO DE MATERIAIS LIMPOS PARTICULARES DE MÉDICOS PARA 
ESTERILIZAÇÃO _________________________________________________________________________ 121 
MATERIAIS PARTICULARES DOS MÉDICOS DA OFTALMOLOGIA ____________________________ 121 
PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS PARA A SAÚDE _________ 122 
CM.P11 – MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO __________________________________________________ 122 
AUTOCLAVE A VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO _________________________________________ 122 
Montagem do carro rack ____________________________________________________________________ 125 
Identificação de lote por meio de carimbo ______________________________________________________ 125 
Normas para esterilização de implantes ________________________________________________________ 126 
Liberação dos materiais do carro rack após esterilização ___________________________________________ 127 
ESTERILIZAÇÃO RÁPIDA “FLASH” USO IMEDIATO DE MATERIAIS _________________________ 128 
Normas de preparo do pacote de teste diário para indicador biológico ________________________________ 128 
Instruções para o uso da incubadora de leitura rápida para indicador biológico __________________________ 128 
Normas de conduta em caso de esterilização ineficiente pelas autoclaves ______________________________ 130 
PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (STERRAD) _______________________________________ 130 
Rotina de carregamento do equipamento _______________________________________________________ 131 
Rotina de operacionalização do equipamento ____________________________________________________ 132 
Rotina para uso de indicadores biológicos (IB) em plasma de peróxido de hidrogênio ____________________ 133 
Rotina para uso de indicadores químicos (IQ) ___________________________________________________ 134 
ORGANIZAÇÃO DOS IMPRESSOS DE RESULTADOS DE INDICADORES BIOLÓGICOS ___________ 135 
CM.P12 - RECEBIMENTO, ENCAMINHAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS PARA 
ESTERILIZAÇÃO TERCEIRIZADA POR ÓXIDO DE ETILENO ________________________________ 136 
 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 7 - 
RECEBIMENTO DOS MATERIAIS NA SALA DE PREPARO PARA ETO DA CME__________________ 136 
CM.P13 – MONTAGEM DOS CARROS DE CIRURGIA_________________________________________ 138 
MONTAGEM - ATRIBUIÇÕES POR TURNO _________________________________________________ 138 
CONTROLE DE SAÍDA DE MATERIAIS _____________________________________________________ 140 
DEVOLUÇÃO DE MATERIAIS NÃO UTILIZADOS___________________________________________ 140 
CM.P14– RETIRADA DE MATERIAIS SUJOS E FORNECIMENTO DE MATERIAIS ESTÉREIS PARA 
UNIDADES – CME MÓVEL ________________________________________________________________ 141 
PROCESSOS DE DESINFECÇÃO DOS PRODUTOS PARA A SAÚDE __________________________ 143 
CM.P15 - CENTRAL DE DESINFECÇÃO (CD) - RECEBIMENTO, PROCESSAMENTO E 
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ___________________________________________________________ 143 
RECEBIMENTO _________________________________________________________________________ 143 
REPROCESSAMENTO ____________________________________________________________________ 143 
ETAPAS DO REPROCESSAMENTO ________________________________________________________ 144 
LIMPEZA _______________________________________________________________________________ 144 
Limpeza Mecânica Ultrassônica ______________________________________________________________ 145 
Limpeza Manual __________________________________________________________________________ 146 
PASTEURIZADORA (PASTEURIZAÇÃO) ___________________________________________________ 146 
Técnica de montagem do cesto da pasteurizadora ________________________________________________ 146 
Técnica para colocação do cesto na pasteurizadora _______________________________________________ 147 
Instruções para funcionamento da pasteurizadora ________________________________________________ 147 
TERMODESINFETADORA ________________________________________________________________ 148 
SECAGEM ______________________________________________________________________________ 150 
Métodos de secagem _______________________________________________________________________ 150 
Preparo das bancadas, mesa e equipamentos para secagem _________________________________________ 150 
EMPACOTAMENTO _____________________________________________________________________ 151 
REPROCESSAMENTO DE MATERIAIS COM REQUISITOS ESPECÍFICOS _______________________ 152 
Ressuscitador Manual (AMBU) ______________________________________________________________ 152 
Traqueias _______________________________________________________________________________ 153 
Flutter ou Shaker__________________________________________________________________________ 154 
Conjunto de nebulização ____________________________________________________________________ 154 
Válvula de PEEP__________________________________________________________________________ 155 
Inaladores _______________________________________________________________________________ 155 
Válvulas de venturi ________________________________________________________________________ 156 
Espaçador / Espirete – função pulmonar________________________________________________________ 156 
Máscaras para traqueostomia, nebulização, anestesia e ambú _______________________________________ 157 
Inspirômetros de incentivo - fisioterapia _______________________________________________________ 158 
Entrada de O2 do CC _______________________________________________________________________ 158 
Máscaras da anestesia ______________________________________________________________________ 158 
Máscara da radioterapia ____________________________________________________________________ 159 
Dilatador esofágico ________________________________________________________________________ 159 
CIRCUITOS MONTADOS PELA CD ________________________________________________________ 160 
Circuito Raphael pós-operatório ______________________________________________________________ 160 
Bird Mark 7 _____________________________________________________________________________ 161 
INTER 5 (pediátrico) ______________________________________________________________________ 162 
BIPAP – 1 _______________________________________________________________________________ 162 
BIPAP - 2 _______________________________________________________________________________ 162 
BIPAP - 3 _______________________________________________________________________________ 162 
Newport Infantil __________________________________________________________________________ 163 
Newport Adulto __________________________________________________________________________ 163 
SERVO _________________________________________________________________________________ 164 
E 360 ___________________________________________________________________________________ 164 
EVITA _________________________________________________________________________________ 164 
Dragger adulto ___________________________________________________________________________ 165 
Dragger Infantil __________________________________________________________________________ 165 
OUTROS MATERIAIS PROCESSADOS NA CD _______________________________________________ 165 
Balão de O2 (CCR) ________________________________________________________________________ 165 
BUGGI _________________________________________________________________________________ 165 
Válvula expiratória dos respiradores __________________________________________________________ 166 
Máscara de ventilação não invasiva (VNI) ______________________________________________________ 167 
Ventoinha (Ecocardio) _____________________________________________________________________ 168 
Normas para limpeza de manguitos ( emborrachados, tecido sintético e tecido de algodão) ________________ 169 
 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 8 - 
DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL DESINFETADO _____________________________________________ 170 
TEMPO DE GUARDA E REVALIDAÇÃO ____________________________________________________ 170 
CM.P16 - CENTRAL DE ENDOSCOPIAS (CE) - RECEBIMENTO, PROCESSAMENTO E 
DISTRIBUIÇÃO DE ENDOSCÓPIOS ________________________________________________________ 172 
DIRETRIZES PARA O PROCESSAMENTO DE ENDOSCÓPIOS _________________________________ 172 
PROCESSAMENTO DE FIBROSCÓPIO DA ANESTESIA_______________________________________ 175 
PROCESSAMENTO DA SONDA ECOTRANSESOFÁGICA GE __________________________________ 179 
PROCESSAMENTO DE TRANSDUTOR TRANSESOFÁGICO TOSHIBA __________________________ 181 
PROCESSAMENTO MANUAL DE CISTOSCÓPIO FLEXÍVEL – CC ______________________________ 183 
REPROCESSAMENTO DE BRONCOSCÓPIOS _______________________________________________ 190 
REPROCESSAMENTO DE EQUIPAMENTOS ENDOSCÓPICOS DO SISTEMA DIGESTIVO ALTO E 
BAIXO (GASTRODUODENOSCÓPIOS E COLONOSCÓPIOS) ___________________________________ 194 
FIBRA ÓPTICA __________________________________________________________________________ 196 
ACOMPANHAMENTO DAS ENDOSCOPIAS DE URGÊNCIA (FINAIS DE SEMANA, FERIADOS E 
NOTURNO) _____________________________________________________________________________ 198 
ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM - CENTRALIZAÇÃO DE ENDOSCOPIAS _________ 199 
PROCESSOS DE CONTROLE DE QUALIDADE DA CME ____________________________________ 201 
CM.P17 - ROTINA DE GRAVAÇÃO DE INSTRUMENTAIS _____________________________________ 201 
CM.P18 - ROTINA PARA ENVIO DE MATERIAL PARA CONSERTO ___________________________ 203 
CM.P19 - ROTINA PARA TRANSPORTE DE MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃO EXTERNA EM 
CASO DE QUEBRA DE AUTOCLAVE _______________________________________________________ 205 
TRANSPORTE DO MATERIAL EM CARRINHO FECHADO ____________________________________ 205 
CM.P20 - CONTROLE E MONITORIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO E 
DESINFECÇÃO ___________________________________________________________________________ 208 
PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO _________________________________________________________ 208 
Validação dos ciclos de esterilização física _____________________________________________________ 209 
MONITORIZAÇÃO DO PROCESSO DE DESINFECÇÃO _______________________________________ 209 
SISTEMA DE REGISTRO DOS CONTROLES _________________________________________________ 209 
CM.P21 - ROTINA DE VALIDAÇÃO DE DESEMPENHO DE EQUIPAMENTOS EM CME __________ 211 
TIPOS DE EQUIPAMENTOS _______________________________________________________________ 211 
ROTINA E FREQUÊNCIA DAS VALIDAÇÕES _______________________________________________211 
CM.P22 - DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE DEFINIÇÃO DA DATA LIMITE DE USO (PRAZO DE 
VALIDADE), SEGUNDO OS DIFERENTES TIPOS DE EMBALAGENS ___________________________ 213 
Padronização de datas limite de uso do produto para saúde processado pelo CME do HC Unicamp - 2016 ____ 214 
EVENTOS QUE COMPROMETEM A INTEGRIDADE DAS EMBALAGENS _______________________ 215 
CM.P23 - REVALIDAÇÃO DE MATERIAIS QUANTO AO TEMPO DE GUARDA __________________ 220 
CM.P24 – ROTINA DE VALIDAÇÃO DA AUTOCLAVE À VAPOR ______________________________ 223 
ETAPAS ESSENCIAIS PARA O PROCESSO __________________________________________________ 223 
PROCESSOS DE GESTÃO DA CME _____________________________________________________ 226 
CM.P25 - CONTROLE GERENCIAL DE PRODUÇÃO, DO ARSENAL E ALMOXARIFADO DA CME 226 
CONTROLE DE CUSTOS E PRODUÇÃO ____________________________________________________ 226 
SOLICITAÇÃO DE MATERIAIS AO ALMOXARIFADO ________________________________________ 226 
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ____________________________________________________________ 227 
CM.P26 - ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE CME _______________________________________________ 229 
CM.P27 – ORGANIZAÇÃO DA CME_________________________________________________________ 236 
ANEXOS ____________________________________________________________________________ 238 
CM.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O 
FUNCIONAMENTO DA ÁREA ______________________________________________________________ 238 
CM.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA ____________________________________________ 242 
CM.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS ________________________________ 256 
 
 
 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 9 - 
 
 
Observação 
O presente manual considerou as descrições de normas e rotinas de manuais 
anteriormente elaborados, desde 1986, das quais cabe ressaltar a contribuição 
valorosa de alguns profissionais: 
 Eloysa Marques Fernandes Pivetti; 
 Rosângela Ferreira Ottorino; 
 Marlene Yoshida Nakamura. 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS 
 
Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf 
Cateterismo Cardíaco – cat.pdf 
Centro Cirúrgico – centro_cirurgico.pdf 
Centro Integrado de Nefrologia – nefrologia.pdf 
DSG - Hotelaria - hotelaria.pdf 
Emergência Referenciada – emergencia.pdf 
Enfermagem - Processos - enfermagem_processos.pdf 
Enfermagem - Técnicas - enfermagem_tecnicas.pdf 
Enfermarias – enfermarias.pdf 
Engenharia e Manutenção – engenharia.pdf 
Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf 
Epidemiologia Hospitalar – Hospital Sentinela – hs.pdf 
Fisioterapia e Terapia Ocupacional – fisio_to.pdf 
Hospital Dia – hospital_dia.pdf 
Imagenologia – imagem.pdf 
Superintendência – superintendencia.pdf 
Suprimentos – suprimentos.pdf 
Unidade de Terapia Intensiva – uti.pdf 
Unidade Respiratória e Central de Equipamentos – urce.pdf 
 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/dampe.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/cat.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/centro_cirurgico.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nefrologia.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/hotelaria.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/emergencia.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/enfermagem_processos.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/enfermagem_tecnicas.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/enfermarias.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/engenharia.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/ccih.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/hs.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/fisio_to.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/hospital_dia.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/imagem.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/superintendencia.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/suprimentos.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/uti.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/urce.pdf
 
Manual de Processos de Trabalho 
CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
01/10/2015 
 
Implantação 
20/11/2009 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CM.O1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 10 - 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
CM.O1 – OBJETIVOS DA CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
 
 
 Receber, conferir, processar e desinfetar/ esterilizar materiais odonto médico 
hospitalares para todo o complexo hospitalar; 
 Assegurar o processo de esterilização visando a qualidade do serviço prestado, por 
meio de monitorização química, física e biológica; 
 Prover materiais para atender a demanda e complexidade dos procedimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Processos de Trabalho 
CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
Revisão 
No: 003 
 
Data: 
01/10/2015 
 
Implantação 
20/11/2009 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CM.O1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 11 - 
ÁREA FÍSICA DA CME 
Entrada Secretaria Diretoria Copa Banheiro
A
lm
o
x
a
rifa
d
o
 
DML
Sala da 
enfermagem
Sala de máquinas
Autoclaves
Preparo 
Sterrad
Sterrad
Preparo 
Unidade de 
Internação / 
RX / CC
Preparo 
Instrumental 
cirúrgico e 
consignados
Expurgo
Expurgo de 
delicados
Arsenal
Preparo 
CCA / 
Odonto / 
Ambulatório
Expurgo e 
recepção de 
materiais
Área de 
desinfecção
Área de 
secagem
CENTRAL DE 
DESINFECÇÃO
2º andar, próximo ao 
Laboratório de
 Anatomia Patológica
Expurgo e 
recepção de 
materiais
Área de 
desinfecção
CENTRAL DE 
ENDOSCOPIA
2º andar, dentro do Setor 
de Broncoscopia
 
 
Manual de Processos de Trabalho 
CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
 
Implantação 
20/11/2009 
Revisão 
No: 003 
 
Data: 
01/10/2015 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CM.O2 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 12 - 
CM.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE 
FORNECEDORES 
EXTERNOS
FORNECEDORES 
INTERNOS
PROCESSOS 
CENTRAL DE 
MATERIAIS E 
ESTERILIZAÇÃO
CLIENTES 
INTERNOS
CLIENTES 
EXTERNOS
CEMEQ
DEM
Empresa de manutenção 
e recuperação de 
instrumentos cirúrgicos
Empresa terceirizada de 
esterilização de 
Óxido de Etileno
Patrimônio 
Farmácia
Centro Cirúrgico
Fisioterapia
Unidade Respiratória
RECEBIMENTO
Paciente
Controle de 
equipamentos 
Materiais 
Materiais de 
Assist. ventilatória
Manutenção
Manutenção
Esterilização 
Manutenção, recuperação
Materiais
Medicamentos 
Materiais 
processados
Fisioterapia 
CEB
CCIH
Fornecedores de 
instrumentos e implantes 
consignados
Todas as unidades 
assistenciais
Materiais
Diretrizes 
DENF-HC
Informática 
Pessoas 
Sistemas 
Manutenção
materiais
Suprimentos / 
Almoxarifado
Insumos 
DEG Limpeza, roupas
Empresas de validação e 
manutenção de 
autoclaves
Manutenção e validação
DRH Pessoas 
CONFERÊNCIA
LIMPEZA
PREPARO
DESINFECÇÃO
ESTERILIZAÇÃO
Todas as unidades 
assistenciais
Centro Cirúrgico Central 
e ambulatorial 
Equipes médicas
Unidade Respiratória
Centro Integrado de 
NefrologiaARMAZENAMENTO
FORNECIMENTO
CONTROLE / REGISTROS
AME Piracicaba
Gastrocentro 
Hemocentro 
DENF-HCInformações
Hospital Dia
FENF
Informações 
Campo de estágio
Escolas ExternasEstágio e visita
CotucaEstágio e visita
VisitantesVisita
 
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CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
 
Implantação 
20/11/2009 
Revisão 
No: 003 
 
Data: 
01/10/2015 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CM.O3 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 13 - 
CM.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO 
D
es
in
fe
cç
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P
re
pa
ro
 
E
st
er
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A
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ur
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U
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de
s 
U
su
ár
ia
s
C
M
E
Início Material Sujo
A CME recolhe das unidades em horário 
padão
Conferência
Limpeza 
automatizada ou 
manual
Secagem 
Inspeção 
Início Início
Material 
Limpo
Material têxtil 
Rouparia
Uso do 
material
Fim
Separação 
Definir método de 
processamento
Esterilização?
Óxido de 
etileno?
Montagem Acondicionamento Identificação
Conferência 
Checagem e 
encaminhamento para 
esterilização terceirizada
Esterilização:
Vapor saturado sob pressão
Plasma de Peróxido de Hidrogênio
Controle 
Pasteurização ou 
desinfecção química
Secagem Acondicionamento Guarda Fornecimento 
Recebimento e 
conferência
Guarda Fornecimento 
SIM NÃO
SIM
NÃO
 
Manual de Processos de Trabalho 
CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
Revisão 
No: 003 
 
Data: 
01/10/2015 
 
Implantação 
20/11/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.P1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vera Lúcia Oliveira Blanco, Fernanda Helena Morgon 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 14 - 
PROCESSOS DE RECEBIMENTO E LIMPEZA DOS PRODUTOS PARA A 
SAÚDE 
 
CM.P1 – RECEBIMENTO DE MATERIAIS CONTAMINADOS NO EXPURGO 
 
DEFINIÇÃO 
O expurgo é um setor destinado ao recebimento, conferência e limpeza materiais odonto 
médico hospitalar. 
A limpeza deve ser realizada em todo artigo médico hospitalar contaminado, com o 
objetivo de remover a carga microbiana dos materiais, obtendo-se um nível de limpeza 
onde não há presença de matéria orgânica e odores de fluidos corpóreos. Deve preceder 
os processos de desinfecção ou esterilização, 
 
PRINCÍPIOS GERAIS 
É obrigatória a lavagem das mãos a cada troca de luvas, após o recebimento de materiais 
sujos da Unidades e carros provenientes do Centro Cirúrgico, antes da secagem dos 
materiais limpos ou outro procedimento qualquer, devido a risco de contaminação. 
É proibido atender telefone com as mãos enluvadas, comer ou beber na área de expurgo. 
Qualquer situação de derramamento de fluído corpóreo em bancada ou no chão deve ser 
comunicado ao Serviço de Hotelaria - Higiene e Limpeza para efetuar a descontaminação 
local. 
Fazer a limpeza com água e sabão e a desinfecção com solução padronizada pela CCIH, 
ao final de cada plantão, em bancadas, máquina lavadoras, pias e mesas da área do 
expurgo. 
 
 
PROVENIENTES DAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO 
Conferir os materiais recebidos das diversas áreas do hospital (exceto os provenientes do 
centro cirúrgico e centro cirúrgico ambulatorial) para controle da cota da unidade 
assistencial. 
A Unidade de Internação deve respeitar o horário de entrega e recebimento dos materiais: 
 Manhã: 07h15 às 08h30; 
 Tarde: 13h15 às 14h30; 
 Noite: 19h15 às 20h30. 
O recebimento de materiais dos setores é por ordem de chegada na CME. 
Se houver intercorrências na Unidade, o atraso na entrega do material sujo deve ser 
comunicado por telefone para ser recebido. 
Procedimento: 
 Receber o material e retirar do saco plástico para conferência, utilizando sempre os 
EPIs recomendados; 
 Conferir a quantidade de itens que compõe cada kit e avulsos; 
 
Manual de Processos de Trabalho 
CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
Revisão 
No: 003 
 
Data: 
01/10/2015 
 
Implantação 
20/11/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.P1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vera Lúcia Oliveira Blanco, Fernanda Helena Morgon 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 15 - 
 Relatar a quantidade dos materiais recebidos para o técnico da enfermaria registrar 
no impresso próprio; 
 O técnico da enfermaria deve registrar a quantidade de materiais relatados pelo 
funcionário do expurgo da CME, no impresso, e riscar os espaços em branco do 
impresso, na coluna “quantidade”; 
 Desprezar o saco plástico usado para transporte no lixo de saco plástico branco da 
CME; 
 Remover as luvas e higienizar as mãos. 
 
DIVERGÊNCIAS NOS ITENS DOS MATERIAIS ESTÉREIS 
Quando o material for aberto na Unidade e for detectado a falta de alguma pinça dentro do 
kit, deve ser encaminhado para a CME sem uso, mantendo a etiqueta de identificação, 
de preferência no mesmo plantão. 
Materiais recebidos faltando alguma peça devem ser comunicados ao enfermeiro da CME 
pelo funcionário do expurgo, no ato do recebimento. O enfermeiro da CME deve elaborar 
um relatório à diretora da CME, constando o nome do setor, peça faltante e plantão. 
Materiais danificados nos setores devem ser recebidos mediante comunicação escrita e 
assinada pelo enfermeiro responsável do setor. 
 
 
MATERIAIS PROVENIENTES DO CENTRO CIRÚRGICO CENTRAL E AMBULATORIAL 
 
A CME deve retirar os carrinhos com materiais usados em cirurgia do expurgo do Centro 
Cirúrgico, mediante solicitação da equipe de enfermagem. No período das 10h00 até ás 
19h00, há um funcionário designado para esta função, nos demais horários a equipe da 
CME assume esta atividade. 
O material recebido no expurgo do CC deve ter sido previamente conferido. As listas das 
caixas devem estar assinadas pela circulante da sala. As listas não conferidas devem ser 
deixadas no CC, junto com o respectivo material, avisando a enfermeira da CME para 
providências (notificar enfermeira do CC). 
 
Materiais Urgentes: Para serem agilizados, devem ser comunicados pela circulante de 
sala, mediante solicitação verbal ao enfermeiro da CME. 
Transferir o material contaminado do CC para o carro da CME, dispondo de forma 
adequada: não deve ser colocado material pesado em cima de material delicado. As listas 
não devem ser colocadas dentro das caixas contaminadas, trazendo-as em separado. 
Extensões de PVC e canetas de bisturi devem estar em caixas separadas. 
Os materiais devem ser trazidos para a CME em carro de inox fechado e os materiais que 
não cabem no carro com cobertura própria. 
A porta do expurgo do CC deve permanecer trancada, a chave deve ser mantida no 
expurgo da CME. 
No expurgo, deve-se separar os materiais provenientes do carro do CC, priorizando a 
limpeza dos frascos de aspiração e caixas mais urgentes. 
 
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CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
Revisão 
No: 003 
 
Data: 
01/10/2015 
 
Implantação 
20/11/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.P1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vera Lúcia Oliveira Blanco, Fernanda Helena Morgon 
Responsável pela área Data:01/10/2015CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 16 - 
Separar o material termossensível e delicado para processamento. A triagem deve ser 
cuidadosa e minuciosa neste momento. 
Limpar o carro com água e sabão e aplicar solução padronizada pela CCIH. 
Ao retirar as luvas, higienizar as mãos. 
 
OBSERVAÇÕES PARA O CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL 
O recebimento de material proveniente do CCA diverge em alguns detalhes em relação ao 
CC Central. 
Os carros do CCA são do tipo “carrinho de supermercado” e os materiais devem ser 
transportados em caixas plásticas com tampa. As caixas plásticas devem ser lavadas a 
cada uso. 
Quando houver cirurgias após as 19h00, o enfermeiro do noturno da CME deve ser 
avisado para providenciar a retirada do material. 
 
CARROS DE TRANSPORTE 
Os carros de transporte devem ser lavados pelo pessoal da Limpadora terceirizada, no 
momento da limpeza terminal do expurgo. 
 
 
MATERIAIS CONSIGNADOS 
O processamento de materiais consignados deve seguir o processo descrito no capítulo 
CM.P8 – Processos de Trabalho para materiais consignados, destacando-se: 
 Receber do fornecedor o material consignado a ser reprocessado, no balcão da 
área limpa do expurgo; 
 Efetuar a conferência conforme rotina dos Consignados; 
 Encaminhar material para limpeza e preparo, conforme especificação técnica e 
indicação de processo de esterilização. 
 
 
 MATERIAIS DOS AMBULATÓRIOS 
 Os materiais devem ser recebidos durante o plantão da tarde; 
 Os materiais deverão ser conferidos no ato do recebimento, com descrição do 
material em impresso próprio vindo do ambulatório de origem, em duas vias. Corrigir 
a descrição de materiais e quantidade caso não estejam de acordo; 
 Os materiais devem ser recebidos e conferidos no expurgo, não misturando-os com 
outros na máquina e no ato da secagem; 
 Os materiais utilizados na Odontologia devem ser trazidos pelo funcionário daquele 
setor, embalados para transporte até a CME; 
 O material da Odontologia deve ser lavado separado dos demais, na pia destinada 
para materiais delicados e ser seco em bancada separada, determinada para este 
material. 
 
 
 
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CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
Revisão 
No: 003 
 
Data: 
01/10/2015 
 
Implantação 
20/11/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.P1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vera Lúcia Oliveira Blanco, Fernanda Helena Morgon 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 17 - 
 
PASSAGEM DE PLANTÃO NO EXPURGO 
No momento da passagem do plantão, informar a equipe que assumirá o turno sobre 
pendências, tais como: 
 Etapa de limpeza de materiais a serem agilizados (material único, consignados, 
materiais para próximas cirurgias, transplantes); 
 Etapa de ciclo de limpeza pela lavadora e sua carga; 
 Necessidade de buscar material nos Centro Cirúrgicos. 
 
 
BIOSSEGURANÇA NO MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS 
 
CUIDADOS COM MATERIAIS PÉRFUROCORTANTES 
A equipe cirúrgica e a circulante devem desprezar todos os itens perfuro-cortantes (fios 
cirúrgicos agulhados, agulhas em geral, fragmentos de fios de aço, grampeadores 
descartáveis) no recipiente próprio, antes de disponibilizar os instrumentais para a equipe 
da CME. 
O profissional da CME deve utilizar luvas de procedimento para recolher os instrumentais, 
mantendo as pinças backaus fechadas. 
No momento da lavagem, o manuseio dos instrumentais perfuro-cortantes (tais como 
tesouras, backaus, ganchos, brocas, pontas da caneta de bisturi, fios ortopédicos) deve 
ser cuidadoso, evitando acidentes ocupacionais. 
 
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO ADOTADOS 
 Aventais plásticos impermeáveis sem mangas, para a proteção anterior do corpo 
contra a umidade e fluidos orgânicos. Ao término do plantão, descartar; 
 Luvas nitrílicas de cano longo para procedimento de lavagem manual dos artigos; 
 Luvas de procedimentos não estéril: são usadas para secagem dos instrumentais. 
Podem ser também usadas como complemento das luvas nitrílicas. Descartar após 
cada uso; 
 Protetor facial: quando houver a possibilidade de respingos e para a lavagem 
manual de artigos; podem ser usados também óculos de ampla visão e máscara 
comum, ao invés do protetor facial; 
 Protetor auricular tipo concha: durante o funcionamento de lavadoras ultrassônicas 
e uso de ar comprimido para secagem que produzem ruídos a níveis excessivos e 
que podem causar perdas auditivas; 
 Botas impermeáveis de cano longo: utilizados pelos profissionais escalados na área 
de lavagem de materiais; 
 Após o uso, todos os EPIs não descartáveis devem ser higienizados com água e 
sabão, desinfetados com álcool 70%, secos e guardados no armário de EPIs; 
 
Manual de Processos de Trabalho 
CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
Revisão 
No: 003 
 
Data: 
01/10/2015 
 
Implantação 
20/11/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.P1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vera Lúcia Oliveira Blanco, Fernanda Helena Morgon 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 18 - 
 Além destes EPI utilizados no expurgo, a instituição fornece roupa privativa 
(terninho) e gorro para o acesso nas dependências da CME. 
 
 
 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
Precauções Padrão 
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies 
da assistência. Consistem em: 
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel); 
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo 
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais; 
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados; 
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes; 
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas. 
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos 
após assoar o nariz ou espirrar. 
Precauções Adicionais 
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. 
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf). 
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf). 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS 
Para procedimentos de limpeza utilizar: 
 Luvas de procedimentos; 
 Avental de PVC impermeável (descartados a cada término de plantão) e 
 Bota impermeável PVC cor branca de cano 25cm. 
Utilizar, se grande volume de matéria orgânica: 
 Luvas de borracha ou nitrílica de cano longo; 
 Protetor facial ou óculos de proteção, 
 Máscara descartável de duas camadas. 
Os equipamentos não descartáveis devem ser limpos e desinfetados com detergente neutro líquido e álcool a 70%, 
após devem ser guardados no armário específico para EPIs 
 Tomar banho ao término do plantão. 
Utilizar protetor auricular tipo concha quando ligados equipamentos que geram sobrecarga de ruídos (ultrassônica,ar 
comprimido). 
 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/ccih.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nr32.pdf
 
Manual de Processos de Trabalho 
CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO 
Revisão 
No: 003 
 
Data: 
01/10/2015 
 
Implantação 
20/11/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.P2 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon, Valéria Amaral Silveira, Vera Lúcia Oliveira Blanco 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 19 - 
CM.P2 – PROCEDIMENTOS GERAIS DA ÁREA DE LIMPEZA 
 
ROTINA DE PREPARO DE ENZIMÁTICO 
 
OBJETIVOS 
 
 Padronizar fluxo de preparo e consumo do enzimático; 
 Monitorar o uso nas 24 h; 
 Otimizar o uso de enzimático por plantão; 
 Ter controle de custo; 
 Evitar desperdícios. 
 
RESPONSABILIDADES 
 
Plantão manhã 
 Envazar 10 doses de enzimático que será utilizado nas 24 h, nos plantões manhã, 
tarde, noite e manhã do dia seguinte; 
 Identificar o rótulo com nome do produto, quantidade, data e nome de quem 
preparou. 
 
Plantões manhã, tarde e noite 
 Utilizar apenas a dosagem de enzimático necessária de acordo com a capacidade 
da lavadora ultrassônica utilizada; 
 Utilizar uma nova diluição de enzimático, apenas, quando houver troca da água da 
lavadora ultrassônica 
 
Rotina de preparo das soluções 
 Preparar diariamente, no expurgo a dosagem de enzimático; 
 Envazar os frascos, com a quantidade de enzimático (conforme orientação do 
fabricante), de acordo com a lavadora ultrassônica utilizada na instituição, sendo 50 
litros e ou 30 litros; 
 Identificar os frascos com o nome do produto, volume e data; 
 Disponibilizar o enzimático no expurgo para ser utilizado nos plantões; 
 Monitorar as dosagens de enzimático disponíveis para uso nas 24 horas. 
 
ROTINA PARA KIT LIMPEZA EXPURGO 
 
Conteúdo do container plástico 
 04 frascos plásticos de enzimático p/ lavadora de 50l contendo 100ml cada; 
 04 frascos plásticos de enzimático p/ lavadora de 30l contendo 60 ml cada; 
 05 detergentes neutros; 
 
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Data: 
01/10/2015 
 
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.P2 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon, Valéria Amaral Silveira, Vera Lúcia Oliveira Blanco 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 20 - 
 04 esponjas; 
 06 Frascos de álcool 70%; 
 02 frascos de água oxigenada. 
 
Responsabilidades de cada plantão: 
 Abastecer o container para o plantão seguinte com os produtos utilizados no final de 
cada plantão; 
 Lavar os frascos vazios de dose com água em abundância; 
 Limpar o container plástico com álcool 70%. 
 Substituir o frasco de doses em caso ocorra rachadura da tampa e ou furo. 
 
Observações: 
 A limpeza do container e do frasco de doses devem ser realizadas no final de cada 
plantão, 
 O abastecimento do kit deverá ser realizado no final de cada plantão, 
 Não retirar o container do expurgo para efetuar o abastecimento dos produtos, 
 Repor a dosagem de enzimático no expurgo, sendo proibido enchimento dos 
frascos no almoxarifado da CME, 
 Encaminhar o frasco de enzimático do almoxarifado (CME) para o expurgo apenas 
para efetuar o abastecimento das doses, sendo necessário retorná-lo para seu local 
de guarda após o uso; 
 Utilizar medidor para auxiliar no enchimento dos frascos, evitando desperdício; 
 Proceder identificação do frasco com volume da dose (100 mL / 60 mL) e data, 
evitando dúvidas entre os plantões; 
 Manter no container apenas os frascos de soluções fechados, as sobras devem 
permanecer na pia do expurgo. 
 
ROTINA PARA REPOSIÇÃO DAS ESCOVAS 
 
A reposição das escovas inicialmente será quinzenal sendo realizada por um funcionário 
designado. Os dias serão padronizados para favorecer a troca, sendo: 
 1ª troca - na segunda-feira da primeira semana do mês; 
 2ª troca - na segunda-feira da terceira semana do mês. 
 
Tipos de escovas disponíveis no expurgo 
 Escova duo com cerdas dura (broca e instrumentais grosseiros); 
 Escova cerdas macias pequena (escova dente infantil); 
 Escova de cabo longo cabeça larga e cerdas média (sanitário); 
 Escova de limpeza cabo longo cabeça estreita cerdas média (azulejo); 
 Escova pequena com cerdas para unhas; 
 Escova para material canulado com diâmetro de 10 mm; 
 Escova para material canulado com diâmetro de 5 mm; 
 
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Data: 
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.P2 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon, Valéria Amaral Silveira, Vera Lúcia Oliveira Blanco 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 21 - 
 Escova para material canulado com diâmetro de 4 mm; 
 Escova para material canulado com diâmetro de 3 mm. 
 
 
NORMAS PARA AUTO LIMPEZA DA TERMODESINFECTADORA - CICLO P6 
 A limpeza da termodesinfectadora com produto anticorrosivo deve ser realizada 
quinzenalmente, no plantão da manhã conforme cronograma; 
 A máquina deverá estar vazia para efetuar o ciclo; 
 O compartimento contendo água deverá ser esvaziado para colocar a solução 
anticorrosiva; 
 O ciclo nº 6 será usado para auto limpeza; 
 A sobra da solução anticorrosiva deverá ser utilizada para outro fim após o ciclo; 
 O compartimento usado com solução deverá ser lavado e preenchido com água 
novamente. 
Observação: A marca do anticorrosivo poderá ser diferente, de acordo com o processo de 
compra do mesmo. 
 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
Precauções Padrão 
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies 
da assistência. Consistem em: 
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel); 
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo 
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais; 
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados; 
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes; 
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas. 
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos 
após assoar o nariz ou espirrar. 
Precauções Adicionais 
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. 
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf). 
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf). 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS 
Para procedimentos de limpeza utilizar: 
 Luvas de procedimentos; 
 Avental de PVC impermeável (descartados a cada término de plantão) e 
 Bota impermeável PVC cor branca de cano 25cm.Utilizar, se grande volume de matéria orgânica: 
 Luvas de borracha ou nitrílica de cano longo; 
 Protetor facial ou óculos de proteção, 
 Máscara descartável de duas camadas. 
Os equipamentos não descartáveis devem ser limpos e desinfetados com detergente neutro líquido e álcool a 70%, 
após devem ser guardados no armário específico para EPIs 
 Tomar banho ao término do plantão. 
Utilizar protetor auricular tipo concha quando ligados equipamentos que geram sobrecarga de ruídos (ultrassônica, ar 
comprimido). 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/ccih.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nr32.pdf
 
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No: 003 
 
Data: 
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.T1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon, Vasconcelos da Silva, Vera Lúcia O. Blanco, Valéria Amaral Silveira, 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 22 - 
CM.T1 – TÉCNICA DE LIMPEZA DE MATERIAIS 
 
TÉCNICA GERAL DE LIMPEZA DE INSTRUMENTAL 
 
 
EQUIPAMENTOS 
 Lavadora ultrassônica; 
 Lavadora termodesinfectadora; 
 Pistola com bico de pressão. 
 
MATERIAL 
 Solução enzimática diluída, conforme orientação do fabricante; 
 Borrifador com solução enzimática diluída para pré-limpeza; 
 Caixas plásticas para imersão total do material na solução enzimática; 
 Esponja macia; 
 Escovas de diferentes tamanhos e diâmetros; 
 Detergente neutro líquido; 
 Campos limpos para forrar bancada (próprios para o expurgo); 
 Wipes® limpos e secos; 
 Bandejas, cubas ou cúpulas para apoio do material durante a limpeza; 
 Solução de água oxigenada a 3% para limpeza de canulados. 
 
PROCEDIMENTO INICIAL 
 
 Na chegada do material no expurgo, borrifar solução enzimática de pré-limpeza 
para evitar o ressecamento do material orgânico. 
 Fazer a triagem do material, separando-os segundo o tipo de limpeza a ser 
efetuada, preservando o conjunto de materiais pertencentes à caixa ou bandeja. 
 Retirar os materiais das caixas específicas, exceto parafusos e mini placas. 
 Remover fita adesiva dos materiais e bandejas. 
 Abrir as pinças, exceto backaus para evitar acidentes perfuro cortantes. 
 Desmontar os materiais complexos. 
 Fazer enxágue prévio com água corrente fria para remoção do excesso de matéria 
orgânica. 
 Definir o tipo de limpeza do material (termodesinfectadora ou limpeza manual, com 
ou sem uso de lavadora ultrassônica), conforme critérios e rotina abaixo. 
 
 
 
 
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No: 003 
 
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.T1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon, Vasconcelos da Silva, Vera Lúcia O. Blanco, Valéria Amaral Silveira, 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 23 - 
1. Termodesinfectadora 
 
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O USO DE TERMODESINFECTADORA 
 Indicações - instrumentais gerais de conformação simples (ausência de lúmen). Ex: 
o Caixas gerais; 
o Caixa de gastrectomia, hérnia, laparotomia; 
o Caixa de instrumental básico da ortopedia; 
o Caixas básicas da odontologia; 
o Instrumental geral do ambulatório; 
o Curativos, dentre outros. 
 Transferir os materiais das caixas para os cestos aramados. 
 Montar os cestos com os instrumentais: 
o Dispor as pinças abertas no cesto (exceto backaus para evitar acidentes 
perfuro cortantes); 
o Não sobrepor as pinças no cesto, pois o acúmulo impede a ação do jato de 
água, tornando a limpeza ineficaz. Caso necessário, dividir os materiais da 
caixa nos cestos. 
 Escolher o ciclo indicado da termodesinfectadora, de acordo com a lavadora a ser 
utilizada e a procedência do material. 
 Lavar as caixas, contêineres, bandejas, tampas e boxes manualmente, com 
detergente enzimático e esponja macia. 
 Ao término do ciclo, encaminhar material para inspeção e secagem. 
 
Termodesinfectadora GETINGE® - expurgo da CME 
 Seguir as orientações gerais acima descritas. 
 Escolher o ciclo indicado da termodesinfectadora (vide quadros 1 e 2), de acordo 
com a procedência do material: 
o P1 (material pesado) - indicado para instrumental cirúrgico em geral; 
o P3 (material leve) - indicado para: 
 Instrumental dos Ambulatórios (ex.: Ambulatório de otorrino, 
odontologia, oftalmologia, material de biopsia) e 
 Material das unidades de internação (bandeja de intracath, flebotomia, 
sondagem vesical, kit ablação, curativos). 
 
 
 
 
 
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Data: 
01/10/2015 
 
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CM.T1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon, Vasconcelos da Silva, Vera Lúcia O. Blanco, Valéria Amaral Silveira, 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 24 - 
Quadro 1. Ciclos da termodesinfectadora: Programa 1 - material pesado 
PROGRAMA 1 - MATERIAL PESADO 
FASE 
CICLO 
TEMPO 
ÁGUA 
QUENTE 
ÁGUA 
FRIA 
QT. 
ENZIMÁTICO 
TEMPERATURA 
Pré enxágue 3 minutos X 
Drenagem 40 segundos 
Lavagem 5 minutos X X 26 ml 38º a 45 ºC 
Drenagem 40 segundos 
Enxágue 1 minuto X X 
Drenagem 40 segundos 
Lavagem 5 minutos X 26 ml 38º a 45 ºC 
Drenagem 40 segundos 
Enxágue 1 minuto X X 38º a 45 ºC 
Drenagem 40 segundos 
Enxágue Final 5 minutos X X 90 ºC 
Drenagem 40 segundos 
TEMPO TOTAL: 24 Minutos (pode variar devido ao tempo de aquecimento da água) 
VOLUME DO ENZIMÁTICO: depende do produto em uso e das recomendações do fabricante. 
 
Quadro 2. Ciclos da termodesinfetadora: Programa 3 - material leve 
PROGRAMA 3 - MATERIAL LEVE 
FASE 
CICLO 
TEMPO 
ÁGUA 
QUENTE 
ÁGUA 
FRIA 
QT. 
ENZIMÁTICO 
TEMPERATURA 
Pré enxágue 3 minutos X 
Drenagem 40 segundos 
Lavagem 5 minutos X X 26 ml 38º a 45 ºC 
Drenagem 40 segundos 
Enxágue 1 minuto X X 
Drenagem 40 segundos 
Enxágue 1 minuto X X 38º a 45 ºC 
Drenagem 40 segundos 
Enxágue Final 5 minutos X X 90 ºC 
Drenagem 40 segundos 
TEMPO TOTAL: 19 Minutos (pode variar devido ao tempo de aquecimento da água) 
VOLUME DO ENZIMÁTICO: depende do produto em uso e das recomendações do fabricante.Manual de Processos de Trabalho 
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Grupo responsável pela elaboração: 
Fernanda Helena Morgon, Vasconcelos da Silva, Vera Lúcia O. Blanco, Valéria Amaral Silveira, 
Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-63274-XX-X 
- 25 - 
Termodesinfectadora CISA® - expurgo da CD 
 Seguir as orientações gerais acima descritas; 
 A lavadora somente pode ser utilizada a partir das 17 horas; 
 No expurgo da CME, abrir as pinças e transferir os materiais das caixas para os 
cestos aramados; 
 Não sobrepor as pinças no cesto; 
 Para montagem do rack, levar em carrinho fechado, todo material já disposto nos 
cestos aramados; 
 Dispor os cestos no rack: 03 cestos em cada “espaço”, de modo que o jato de água 
atinja toda superfície do material; 
 Escolher o ciclo da termodesintectadora, de acordo com a procedência do material: 
o P1 instrumental padrão - indicado para instrumental cirúrgico em geral; 
o P2 instrumental rápido - indicado para instrumental dos ambulatórios e das 
unidades de internação. 
 Não deixar secar o material. Para isto, abortar o ciclo: 
o Quando iniciar a fase de secagem, no visor tela principal, apertar a tecla 
(triângulo com sinal “!” dentro); 
o Do lado direito do visor aparece a mensagem: abortar ciclo? 
o Apertar sim; 
o Aparece mensagem: ciclo abortado; 
o Após, a lavadora interrompe seu funcionamento. 
 Ao término do ciclo, abrir a porta do lado de carga suja e não utilizar o lado da carga 
limpa. Para isto, basta acionar o visor até aparecer a mensagem: 
o Abrir porta lado sujo? 
o Apertar sim e a porta, então, é liberada; 
o Acionar o botão de abertura e manter o dedo no botão, até completa 
abertura; 
 Proceder a retirada do rack no carro troler para, então, retirar os cestos com o 
material. 
 Retirar os cestos, colocando-os no carrinho “limpo”. 
 ATENÇÃO: após a utilização da termodesinfectadora, fazer um ciclo com o 
programa P8 (lavagem da câmara) para poder utilizá-la com o material de 
assistência respiratória. 
 
2. Limpeza Manual 
 Indicações - instrumental complexo ou desmontável, instrumental com lumens, 
materiais delicados. Ex.: 
o Chave sextavada, hastes e frezas da ortopedia; 
o Parafusos e placas; 
o Material de videocirurgia; 
o Materiais canulados em geral; 
 
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Grupo responsável pela elaboração: 
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Responsável pela área Data:01/10/2015 CCIH Data: 01/10/2015 SST Data: 01/10/2015 
Nome: Fernanda Helena Morgon 
 
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- 26 - 
o Material da oftalmologia e otorrino. 
 Atenção: os aspiradores Yankauer, aspiradores de frazier, e micro aspiradores, 
motores, micromotores, materiais elétricos, dermátomo, drill e serra devem ser 
lavados conforme rotinas específicas (vide tópico de ROTINA PARA MATERIAIS 
COM LIMPEZA DIFERENCIADA). 
 Colocar o material imerso em caixa com solução enzimática por 10 minutos. 
 Remover o material da solução e fazer a fricção, um a um, com auxílio de: 
o Escovas, com atenção especial para lumens, áreas de solda, junção, 
articulações, ranhuras e roscas; 
o Esponja macia, atentando-se especialmente para superfícies planas, tampas, 
caixas e bandejas internas. 
 Enxaguar. 
 Se o tipo de material tiver restrição para o uso de limpeza ultrassônica, encaminhar 
para inspeção e secagem. 
 Se não houver restrição, encaminhar para limpeza ultrassônica. 
 
 
3. Limpeza Ultrassônica 
 Indicações: é obrigatório o uso de limpeza ultrassônica, após a fase manual, para 
materiais: 
o Com lúmen - utilizar a lavadora específica com dispositivo para conexão dos 
canulados; 
o Complexos e desmontáveis; 
o Com várias articulações e reentrâncias. 
 Observação: utilizar a limpeza ultrassônica, sempre que possível, para os demais 
instrumentais cirúrgicos submetidos à limpeza manual, pois melhora a qualidade da 
limpeza efetuada. 
 Não usar limpeza ultrassônica em materiais tais como motores e elétricos e também 
em fibras e ópticas, pois danificará os materiais. 
 Imergir o material na lavadora ultrassônica com detergente enzimático. 
 Se for material canulado, conectar os bicos injetores. 
 Realizar ciclo de 15 minutos. Repetir, se necessário. 
 Retirar e realizar o enxágue final abundante; 
 Utilizar passagem de escova limpa nos lumens e/ou pistola de água sob pressão, no 
caso de material canulado; 
 Encaminhar material para inspeção e secagem. 
 
 
 
 
 
 
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- 27 - 
 
INSPEÇÃO E SECAGEM 
 Fazer a inspeção e secagem respeitando a identificação por caixa. 
 Todos os materiais, independentemente do método de limpeza, devem ser 
inspecionados rigorosamente durante a secagem, utilizando wipes® e ar 
comprimido, atentando-se especialmente para: 
o Manchas cinza ou marrom no wipes® ou luvas; 
o Sujidade de matéria orgânica em lumens, reentrâncias, articulações e 
orifícios; 
o Sujidade tipo “graxa” em áreas de solda, junções, roscas e reentrâncias. 
 Caso haja alguma sujidade acima, repetir a limpeza manual do material até 
inspeção com ausência de resíduo de qualquer tipo. 
 Somente após inspeção, fazer a secagem final com ar comprimido e passar material 
para o setor de preparo. 
 
 
CUIDADOS GERAIS 
 Não imergir materiais com matéria orgânica na ultrassônica. 
 Trocar a solução de enzimático ao final do plantão e sempre que necessário 
(sujidade visível e turvação). 
 Após cada uso da esponja ou escova, lavá-las e colocá-las no suporte próprio. 
 Ao final do plantão, fazer a desinfecção das bancadas, lavadoras ultrassônicas, pias 
e mesas da área do expurgo com wipes® embebido em solução padronizada pela 
CCIH. 
 Fazer a reposição do contêiner de kit de limpeza do expurgo e limpeza da caixa 
plástica, a cada plantão. 
 Esvaziar e lavar o borrifador de solução enzimática diariamente, no período da 
manhã. Caso necessário, o borrifador pode ser preenchido ao longo do dia. 
 Inspecionar as escovas e esponjas e fazer troca a cada quinze dias ou antes, se 
necessário. 
 Notificar o enfermeiro sobre qualquer alteração no funcionamento das lavadoras, na 
qualidade da água ou dos produtos de limpeza. 
 
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