PROJETO ANJOS ACOLHEDORES FORTALECIMENTO DE VINCULOS FINALIZADO

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PROJETO ANJOS ACOLHEDORES FORTALECIMENTO DE VINCULOS 
 
  
 
 
Nome: Edinalva Cosme Adão Educadora Social Escola Senac- Graduação em Serviço Social pela Faculdade Anhanguera--voluntaria pela CEJAM E Mãe de um (TEA).
Sumário
1. Capa
2. Sumário
3. Objetivo
4. Justificativa
5. Introdução
6. Desenvolvimento
7. Anexo
8. Conclusão
9. Bibliografia
OBJETIVO DO PROJETO
Nosso objetivo é reunir o grupo de voluntários inserido neste projeto e dar espaço de partilha de experiencias e saberes, no combate ao estigma, solidão e isolamento, tendo em vista ganhos de saúde ,maior qualidade de vida ,cidadania ativa fortalecimento de vinculo e orientação de garantias de direitos para aquele que assim possa precisar e a escuta ativa, construir espaço de acolhida trocas de experiência , desenvolver a auto confiança e oferecer orientação jurídicas.
	
JUSTIFICATIVA
Quando citamos PCD (Pessoas com Deficiência) já vem em questão a carência de informação de Direitos sociais e Políticas pública voltada para esta categoria ,a busca de profissionais capacitados na área é incessante sendo assim as famílias buscam terapias alternativas como grupo de auto ajuda ,pessoas que vivenciam a mesma situação no intuito de ser orientado onde possa acessar seus direitos. 
Consta que no Artigo 8 da Constituição Federal que: E dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à previdência social, à habilitação e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que garantam seu bem-estar pessoal, social e econômico. 
Mais muitas famílias não tem acesso a essas informações , espaço de escuta, acolhimento. Levá-los a entender que suas dificuldades e limitação não significa incapacidade e que com dedicação e paciência podemos transformar uma limitação em uma recompensadora tarefa de superação de limites. A escuta ativa faz com que esses indivíduos a não se sentir sozinhos e desamparados nesta difícil luta diária. Muitos ainda não conseguiram entender que o maior potencial discriminatórios está em sua mente e que é capaz de produzir os mais belos frutos, mesmo com limitações motoras, física e mental. Para alguns, estes indivíduos passam a ideia de seres imperfeitos e que não terão algum desempenho na vida adulta . Este conceito é errôneo porque não se leva em conta o que as PCD (Pessoas com Deficiência) e limitação faz. em ou podem fazer e sim o que não fazem. Nestes casos o projeto ajudara a eliminar estes conceitos errôneo.
Introdução
O grupo anjos Acolhedores surgiu com a ideia de reunir grupo de pessoas em um espaço ao ar livre com mães de crianças PCD (Pessoas com Deficiência), para escuta ativa, troca de experiencia e orientação jurídica. O intuito deste projeto e buscar nos profissionais voluntários, ferramenta nas suas formações profissionais. 
Os instrumentos que iremos usar são:
· escuta ativa
· registro dos encontros(fotos).
· levar informações aos usuários. 
Segundo pesquisa na revista Autismo On Laine consta que: O autismo, cientificamente conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA). 
É uma síndrome caracterizada por problemas na comunicação social atípica, modo de pensar incomum, prejuízo sensoriais. O TEA é um transtorno neuro desenvolvimento, significa que os sintomas estão presentes desde os primeiros anos de vida .No início dificilmente conseguimos a aceitação por não saber lidar, com o autismo e por falta de capacitação dos profissionais, após o diagnostico investigativo, somos encaminhas para uma Equipe multidisciplinar, esta equipe realizar uma investigação. A busca destes profissionais é incessante até mesmo por falta de informações. 
O Momento da notícia do diagnostico deve ser passado para as famílias com muito cuidado, porquê depende como o assunto será abordado pelo profissional pode causar grande impacto nas famílias.
A maioria das famílias não tem nenhuma informação sobre seus diretos, como Benefício de prestação continuada o (BPC)que é gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e operacionalizado pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) como consta no artigo Art. 4º que toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
 
Desenvolvimento
Dados da Instituição para os encontros mensais
	
Nome Parque Francisco Rizzo (Espaço Público)
Endereço: Rua Alberto Giosa,300,06803-280 
Telefone:(11)47045948 
Histórico da Instituição na década de 1920 a propriedade pertenceu às famílias Rizzo e Giosa (a primeira homenageada com o nome do Parque e a segunda com o nome local-Alberto-Geosa) e foi utilizada como sítio de lazer. A extração foi interrompida. Os recursos de esgotaram, os taludes estavam comprometidos, no calor a população usava este espaço como piscina pública, a área possui 500mil m foram doado para a Prefeitura mediantes a isenção tributária, o parque e um espaço atípico para acolhimento ao ar livre com uma perfeita paisagem ao som de canto de aves que ali habitam trazendo tranquilidade e paz aos participantes do grupo
Grande parte do parque e constituída por um lago de água doce com peixes como tilápias, introduzida no local e que se reproduzem na água, não poluída. Possui uma área gramada e centenas de arvores, como cerejeiras, ingás, ipês entre outras da extensão do lago, recebe centenas de praticantes de exercícios físicos 
Relatos de mães que encontrei que passarem constrangimento em transporte público, filas de supermercados bancos e no convívio familiar. 
· Viviane mãe do Henrico
Sofri preconceitos por conta do Autismo do meu filho. 
Acho o que mais me doeu quando eu ouvi alguém da minha própria família dizer; 
“Você não vai brincar com ele! Ele é “louco” e vai te machucar. 
Meu coração aquele dia ficou tão pequeno, doeu na minha alma.  
Depois disso comecei a pesquisar sobre o Autismo, divulgar e tentar levar o máximo de informações para pessoas leigas do assunto.  
O preconceito na maioria Já das vezes vem da própria família, conhecer o autismo e suas peculiaridades, respeitar a condição do outro nunca foi tão preciso nos dias de hoje. 
Esse é só uma das várias formas de preconceito sofridos do meu filho. 
Como mãe de autista jamais desistirei de lutar por um mundo melhor para meu filho e para o filho de outras mães.
 
· Neusa mãe do victor
O pior preconceito que tive, com meu filho, acredito que o pior ,foi o pai que não aceitava as limitações dele, muitas vezes tive que ouvir o pai chamando o filho era burro, por ser tão aéreo, mais sabemos que o TEA tem essa característica de ficar no próprio mundo, não ouvir logo assim de primeira, precisando falar mais de duas vezes, então era chamado de surdo e até mesmo gritava com ele, quando era um menino e na adolescência o chamava de vagabundo, tudo isso fez com que nosso casamento fosse se desgastando, e a consequência foi o divórcio e o desgaste mental.
infelizmente a sociedade até esperamos o preconceito mais da família e do próprio pai foi uma experiência traumatizante. 
tive que lutar muito, pra meu filho não absorver tudo isso, e hoje sei que tem casos piores ,mais hoje demos a volta por cima, e no meu caso, o pai se distanciar do filho foi a melhor coisa, atualmente não falo que está tudo superado ,porque não está ,mais hoje já está terminando a faculdade faz tratamento com psicóloga e psiquiatra no HC ,está contratado ,por  empresa que apoio os autista com Aspergere ainda tá lutando e cada dia mais se superando. 
· Gislene Mãe do Thiago
Saindo do Servidor (Hospital), passei no brechó do GRAAC , o Thiago estava eufórico e falando alto, uma mulher chamou a atenção dele e disse que ele era mal educado porque ali não era lugar de falar auto... Ela não tinha me visto... Fui tão calma com ela ao explicar o autismo dele que ela ficou vermelha, pediu desculpas e saiu do lugar. Frequento tanto..... esse lugar que a senhora que atende já me conhece e conhece o Thiago, ela adora ele. E ela foi a primeira a falar pra moça que ele era autista e que ele estava no lugar certo.
Edinalva mãe do Pedro
Estava na fila do banco aguardando o atendimento na fila preferencial quando ouvi comentários dos usuários que ali estava na mesma fila dizendo que absurdo um menino tão grande naquela fila tive que mostra o cartão especial dele pra ali para as pessoas para continuar com ele na fila preferencial. Outro episódio muito triste foi no shopping Taboão da serra em um espaço de lazer para criança que ali tinha deixei o Pedro brincando nós brinquedo e fui fazer compra o espaço era pra isso mesmo tinha monitor pra ficar com as crianças deixei uma filha de uma amiga minha que estava com a gente do lado de fora no espaço infantil.
Avisei no caixa que meu filho era TEA, mas infelizmente ele sofreu preconceito dentro deste espaço por uma funcionária. O gerente foi muito solicito e me deu todo o apoio. Mandando a funcionária embora e disse que eu poderia ficar á vontade para processar, mais não segui diante pois não tinha muito apoio jurídico.
CONCLUSÃO
Assim, ao planejar e executar as atividades teve consequências positivas para os atendidos, o projeto anjos acolhedores. Nesse contexto implementa projetos e ações junto às pessoas de baixa renda, escolaridade ou portadoras de outras necessidades, buscando sua integração social. Busca, ainda, a redução das desigualdades oferecendo orientação, apoio e atendimento jurídico às pessoas de baixa renda. O projeto ainda se preocupa, também, com a melhoria no fortalecimento de vínculos, por meio de projetos e ações, buscando proporcionar soluções para melhoria da qualidade de vida. 
ANEXO
Registro do encontro no espaço Público
 
Os voluntários e suas contribuições
	
Dr.a Rosilene Dias, advogada, devidamente inscrita na OAB/SP 350891, especialista em Direito Previdênciàrio e seguridade Social, especialista em Direito Civil e Processo Civil, Mestranda em Mediação e Resolução de Conflitos.  
“A participação no projeto se dará dentro da área de atuação garantindo o acesso à informação e busca do direito da família e da criança, atuando na resolução de conflitos e mediando situações conflituosas entre e família e os órgão no qual se busca a tutela. Incluindo interação entre profissionais de outras áreas garantindo o acesso à justiça de forma Pro Bono a todos que necessitarem.  Garantindo que seja respeitado o direito da família e da criança e adolescente com TEA Autista”. 
Viviane: Formação- Auxiliar Técnica de coletas Laboratoriais pela Escola Técnica Colégio Aurélio.
 Minha contribuição e escuta ativa
Neusa: Formação-Técnica em Nutrição e Dialética Escola Técnica Praxis e Mãe de (TEA.
“O autismo é um transtorno do desenvolvimento, o tratamento exige a participação de vários profissionais da saúde e da Educação. A importância a intervenção de uma profissional da nutrição é fundamental. Através de uma intervenção a orientadora poderá contribuir nós hábitos alimentares para uma alimentação mais saudável. O TEA desenvolve a seletividade no habito alimentar , que pode levar a deficiência nutricional ,nas disfunções processo de enzimas digestivas ,reações inflamatórios ,alergias, compulsões alimentares e na obesidade ,devida a falta de interação social que as impeçam a prática de exercícios físicos .Minha contribuição como estudante de técnica de nutrição e dietética é contribuir, nas orientações para assim uma melhora alimentação ,e suplementação, no  desenvolvimento de uma alimentação mais apropriada e saudável a um autista e o público em geral!”
Gislene; Formação em Letras pela Faculdade FAAC e mãe de 2 filhos com (TEA) 
Minha contribuição e a escuta ativa e escuta
Caio: Estudante de Arquitetura, praticante da luta muy tay
Minha contribuição e escuta ativa
Ilda Formação -Graduada em Direito na Faculdade Uniban 
Minha contribuição e escuta ativa e informações e orientações jurídicas
Vanda Graduada em Pedagogia pela Unibam especialista em Deficiencia Intelecual,PUC) deficiencia-Intreprete de libras pela FENEIS.
Nelsom: Graduado em Psicologia Uni9, Mestre em PSICO em UTI ASSOBRAT,Extensão treinamento personalizado pela FMU.
Minha contribuição e a escuta ativa e disponibilizar uma lista de atuação, como encaminhamentos. 
Marcella: Graduada em Pedagogia na FAAC Psicopedagoga na ESAB.
“A minha atuação no grupo como voluntária, é trabalhar com a família onde está inserida(o) a pessoa com deficiência, entender e aprender mais sobre as demanda da pessoa com deficiência, aclamar e trazer informações para a família lidar melhor com cada situação que surgir e orientar a família a buscar informações”
Referecias bibiografica
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental acesso em 16.09.2020
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm acesso em 15.09.2020
   
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_autismo.pdf acesso em 16-09-2020 
https://jornaldaqui.com.br/parque-do-lago-francisco-rizzo/ acesso em 01.07.2020
https://www.saude.gov.br/component/tags/tag/oms acesso em 08.09.2020
file:///C:/Users/Yasmin/Downloads/RevistaAutismo009.pdf acesso em 09.09.2020 Pg 8 ANO V - Nº 04 - MARÇO/ABRIL/MAIO 2019