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RELEVOS DO BRASIL

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O relevo brasileiro é composto por Planícies, 
Planaltos e Depressões, não registrando a 
existência de montanhas em função da 
ausência de dobramentos modernos. As 
formas de relevo predominantes são os 
planaltos e as depressões (formações de 
origem cristalina e sedimentar). Ambos 
ocupam cerca de 95% do território, enquanto 
as planícies, de origem sedimentar, ocupam 
aproximadamente 5%. Assim, cerca de 60 % do 
território é formado por bacias 
sedimentares, enquanto cerca 40% por 
escudos cristalinos. O relevo brasileiro é 
caracterizado por ser geologicamente antigo, 
ficando muito tempo exposto aos efeitos dos 
agentes exógenos ou externos de 
transformação da superfície, apresentando, 
assim, formas físicas muito desgastadas. Além 
disso, o território nacional não se localiza 
em faixas de encontro entre placas 
tectônicas, o que explica as baixas altitudes 
médias no país. Assim, o Brasil não apresenta 
nenhum tipo de cadeia de montanhas, uma vez 
que em seu território não se constituíram os 
chamados dobramentos modernos. Em geral, 
as formas de relevo não costumam ser muito 
elevadas. O ponto mais alto do relevo 
brasileiro é o Pico da Neblina, localizado na 
fronteira do Amazonas com a Venezuela, 
alcança “apenas” 2993 metros altitude . 
Cerca de 78% do território nacional não 
possui mais que 500 metros de altitude. A 
maior parte do relevo é composta por 
planaltos e depressões relativas, e uma 
menor parte, por planícies. 
Os Planaltos são áreas em que o processo de 
erosão foi superior ao de deposição de 
sedimentos. Caracterizam-se por serem áreas 
mais acidentadas que as planícies e menos do 
que as montanhas. Trata-se de uma forma de 
relevo em processo de destruição e desgaste 
superficial. 
• No Brasil, os planaltos são cercados 
por depressões e localizam-se em 
bacias sedimentares – a exemplo dos 
planaltos da bacia do Paraná e do 
Parnaíba – e em áreas cratônicas – 
a exemplo dos planaltos e serras de 
Leste-Sudeste. Sobre os primeiros, 
costumam ocorrer formações do tipo 
“mares de morro”, muito comuns no 
Centro-Oeste brasileiro. 
Planalto Sedimentar (formados por 
rochas sedimentares) 
• Planalto Cristalino (formados por 
rochas cristalinas) 
• Planalto Basáltico (formados por 
rochas vulcânicas) 
 As Planícies são áreas em que o 
processo de deposição de sedimentos 
é superior ao de erosão. 
Caracterizam-se por serem regiões 
mais planas e pouco acidentadas. Ao 
contrário dos planaltos, essa é uma 
forma de relevo em construção. Tipos 
planícies.. 
• Planície Costeira: constituídas pela 
ação do mar que transporta os 
sedimentos. 
• Planície Fluvial: constituídas pela 
ação de um rio que transporta os 
sedimentos. 
 • Planície Lacustre: constituídas pela 
ação de deposição de sedimentos 
emum lago. A principal área de 
planície no Brasil é a do Rio 
Amazonas. 
As Depressões, por sua vez, são 
áreas em que as altitudes são 
inferiores às paisagens circundantes. 
No caso do Brasil, não há depressões 
absolutas (abaixo do nível do mar). 
Boa parte das depressões brasileiras 
era anteriormente associada a 
planícies, o que mais tarde se 
demonstrou falso. Dentre as 
depressões brasileiras, podemos 
destacar a Sertaneja e a da 
Amazônia Ocidental. 
 → Relativas: as depressões são 
classificadas como relativas quando 
sua altitude é superior ao nível do 
mar, mas inferior à altitude das áreas 
que estão ao seu redor. São alguns 
exemplos no Brasil a Depressão 
Amazônica e a Depressão Cuiabana. 
→ Absolutas: as depressões são 
classificadas como absolutas quando 
estão abaixo do nível do mar. Um 
exemplo é o Mar Cáspio, que integra 
a Depressão Aralo-Caspiana, 
localizada entre o continente europeu 
e o continente asiático.

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