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Abordagem Fisioterapêutica das Disfunções da coluna vertebral Dor aguda no local do deslizamento, com início intermitente e surda Se agrava em ortostatismo e deambulação Pode irradiar para a região glútea e provocar ciáticas protusão do disco vertebral Dor; Espasmos musculares; o Tensões ligamentares Processos inflamatórios Mobilidade articular no local e das regiões subjacentes ADM ativa e passiva Força muscular Correção (adequação) postural DIMINUIR Defeito na porção interarticular, por anomalia adquirida, secundária a fratura aguda, ou por stresse (+ comum) pode ser uni ou bilateral, e estar associada ou não a espondilolistese. FRATURA VETEBRAIS COMPRESSÃO TRAÇÃO EXTENSÃO CISALHAMENTO Deslizamento (escorregamento) anterior ou posterior vertebral (Greenspan, 2001). GRAU I: 25% deslizamento GARU II: 50% GRAU III: 75% GRAU IV: espondiloptose ESPONDILOLISTESE ESPONDILÓLISE SINAIS E SINTOMAS RESTAURAR MICRODISCOTOMIA LOMBAR Cerca de 35% os pacientes com herniação do disco lombar desenvolvem dor isquiática verdadeira; Entretanto, nem todas as herniações do disco lombar desenvolvem sintomas; Cerca de 90% daqueles com seu primeiro episódio de isquiática melhoram con atamento conservador; Em pacientes com sintomas radiculares, a cirurgia pode ser considerada se certos critérios forem contemplados, como dor severa incapacitante, déficit neurológico progressivo, envolvimento da bexiga e do intestino e ausência de resposta para um regime de tratamento conservador por pelo menos seis semanas. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DE 1 A 3 SEMANAS DE PÓS-OPERATÓRIO Objetivos: proteger o local da cirurgia para promover a cicatrização da ferida, manter a mobili le da raiz do nervo, reduzir a dor e a flamação, educar o paciente para minimizar o medo e a apreensão estabelecer a boa mecânica para autocuidado independente e seguro. A 1ª semana pós-operatória consiste tipicamente em repouso protetor, deambulação progressiva e atividades apropriadamente limitada. O paciente deve ser encorajado a caminhar a um ritmo confortável, por pequenas distâncias, varias vezes ao dia. Deve-se evitar toda a carga em flexão lombar nos pacientes nas duas primeiras fases. Deve-se iniciar com a fisioterapia em nível ambulatorial, tão logo o paciente possa confortavelmente ir à clínica. Deve-se eduar o paciente em relação a posturas adequadas, exercícios domiciliares, técnicas de autocuidado e mecânica do corpo para uma realização seguras das AVDs. Deve-se ensinar o paciente a manter uma lordose lombar normal. Os pacientes devem evitar a flexão lombar em bipedestação ou sentado. Nenhum exercício deve aumentar o padrão de dor ou causar dor prolongada. Alguma dor muscular pode acompanhar o programa, mas isto deve ser bem tolerado pelo paciente. ESPONDILÓLISE ESPONDILOLISTESE Processo espinhoso Processo espinhoso Ligamento longitudinal anterior Ligamento longitudinal posterior Ligamento longitudinal posterior Ligamento longitudinal anteriorLigamento longitudinal anterior Ligamento longitudinal posterior Ligamento longitudinal anterior Processo espinhoso Processo transverso Corpo vertebral Processo transverso Corpo vertebral Quebra do Processo espinhoso - sinal clínico (identificado em exames) Realiza uma divisão na radiologia, o versando a vértebra anterior, para nidificar o nível Ligamento intra-articular Ligamento intra-articular Processo cirúrgico, para reduzir a compressão do nervo. Pode retirar parte do disco ou substituir por uma prótese. A cirurgia não é a primeira indicação. Sem o disco - maior Artose Estreitamento do canal medular - comprime a medula Estreitamento do canal medular + fratura Deslocamento completo de L5 até S1 Achatamento do corpo vertebral Crioterapia; Estimulação elétrica; Treinamento da mecânica do corpo; Ensimar posturas para dormir, sentar, dirigir, caminhar; Alongamento dural em supino (mobilização neural da lombar inferior) e em prono (mobilização neural da lombar superior); Ensinar ao paciente o conceito de coluna em posição neutra e auxiliá-lo a encontrar essa posição em várias posturas; Controle do transverso do abdome com biofeedback de pressão e progredir as posturas a fim de incluir sentar e levantar e aumentar a duração das contrações por 60 segundos; Alongamento passivo de quadril: leve flexão do quadril com joelho estendido, rotação lateral, glúteos (coluna em posição neutra); Prancha abdominal (co-contração do transverso abdominal e do multífido lombar, com a coluna na posição neutra) em quatro apoio; "Movimento pélvico" em quatro apoio (amplitude intermediária de movimento lombar ativa); INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DE 4 A 6 SEMANAS DE PÓS-OPERATÓRIO Isométricos com ADM: Supino: prensa abdominal realizando a flexão do quadril com joelhos estendidos alternando os membros, progredir para "bicicleta" e "quatro apoio reversa"; Prono: prancha abdominal com extensão do quadril e joelho (começar com um membro e progredir para os dois); Exercícios de estabilização na bola suíça; Objetivos: entender o conceito de posição neutra da coluna, melhorar a condição cardiovasvular, aumentar a força do tronco, aumentar a mobilidade do tecido mole e a força e a flexibilidade da extremidade inferior, manter a mobilidade da raiz do nervo. ADMA com isométricos: Em quatro apoio: prancha abdominal com elevação de uma perna, progredir para elevação dos braços e pernas opostos; Em pé: contração abdominal com agachamento de 60°, progredir para 90°; Sentado sobre a bola suíça: contração abdominal com flexão de quadril, flexão do braço e combinações de braços e pernas opostos; Treino de contração dos músculos multífidos lombares; Exercício de ponte, progredindo para ponte com apoio unilateral de membro inferior; ADMP: alongamento (adicionar iliopsoas e quadriceps); Massagem do tecido mole; Fortalecimento isolado de músculos enfraquecidos devido comprometimento neurológico. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DE 7 A 11 SEMANAS DE PÓS-OPERATÓRIO Objetivos: assegurar ao paciente independência para autocuidados e AVDs com alterações mínimas, aumentar a tolerância para as atividades, progredir o retorno para níveis prévios de função. Continuação das atividades das fase anteriores; Exercícios de resistência progressiva; Exercício cardiovascular: marcha, progredindo para corrida (após 12 semanas); Bicicleta estacionária (após 8 semanas); Exercícios específicos para o esporte e atividade, quando apropriado.