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RELATORIO DE ESTAGIO HIBRIDO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
SHIRLEI ALVES DE ALMEIDA
RU: 3519494
ESTÁGIO HIBRIDO – MODALIDADE EXTENSÃO
Governador Valadares/ Minas Gerais
2021
	
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	..... 03
2. ATIVIDADES EXECUTADAS......................................................	.05
2.1 Estudo da Arte....................................................................................................08
2.2 Campo Externo – Análise Imagética (O filme “Cordas”)................................09
2.3 Material: Criação e Reflexão..............................................................................12
2.4 Práxis e Relatório de Evidências......................................................................14
2.4.1 Relatório de Evidências..................................................................................18
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...	20
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................22
1. INTRODUÇÃO
Este projeto foi idealizado por sentir a necessidade de proporcionar aos profissionais de educação novas ideias a respeito de como trabalhar com a educação infantil. Depois desse longo tempo sem aulas presenciais, nada como começar o ano voltando para escola com uma bagagem reforçada. 
O início de mais um ano letivo sempre traz expectativas para professores e alunos. Na Educação Infantil é um momento marcante, principalmente para crianças que nunca estiveram na escola. Para os pequenos, em sua maioria, é a primeira vez que terão contato com esse espaço novo, que é a escola. Deixar de conviver somente com seus familiares, com amiguinhos do dia-a-dia, para mergulhar em um mundo novo, cheio de novidades, com um monte de rostos diferentes.
Rizzo (2006, p.161), afirma que o período de adaptação “é sempre uma experiência dolorosa para a criança, sendo que esse período pode ser mais ou menos longo e durar até mesmo poucas horas, mas sempre existe.” Por isso, é importante nesse primeiro momento, passar pelo processo de acolhimento. O nome já diz: ser acolhido, recebido, aconchegado. Assim, nós profissionais da educação, precisamos ter a sensibilidade e o bom senso de perceber que para os pequenos tudo é novo e, geralmente, o que é novo às vezes assusta.
Projeto de Extensão, o que vem a ser um projeto de extensão? Existem três pilares básicos em uma universidade que devem receber um tratamento de igualdade por parte das instituições de ensino, são eles: Ensino, Pesquisa e Extensão, os primeiros citados por fazerem parte do ambiente acadêmico, são mais conhecidos, tendo os alunos mais acesso a essas atividades de ensino e pesquisa, já a extensão, é uma ação processual e contínua de caráter educativo, social e cultural, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado, onde suas atividades são promovidas por instituições de ensino superior e destinadas à interação entre ela e a comunidade na qual está inserida, constituindo uma ponte permanente entre a universidade e a sociedade. A extensão torna-se importante fonte de informações, ultrapassando o âmbito específico do ambiente acadêmico, sendo aberta ao público não universitário, possibilitando o desenvolvimento e as publicações de experiências extensionistas.
 Vasconcelos (1996, p. 8) justifica que “ensino, pesquisa e extensão representam, com igualdade de importância, o tripé que dá sustentação a qualquer universidade que se pretenda manter como tal”. 
A extensão tem como objetivo principal a troca de conhecimento, promovendo com isso a cidadania. Projetos de extensão devem buscar solucionar problemas existentes, de interesse e necessidade da sociedade, ampliando a relação desta com a Universidade. É uma ação que vai além da sala de aula,  Envolvem ações de conscientização, capacitação, difusão de informação, tecnologia e cultura.
A realização desse estágio só foi possível graças ao comprometimento que a UNINTER tem com seus alunos, especificamente realizada através do Polo de Apoio Presencial do Centro Universitário UNINTER, situado na cidade de Governador Valadares/MG. Oferecem cursos de Graduação e Pós Graduação na modalidade EaD. Seus serviços educacionais se caracterizam, principalmente, por oferecer flexibilidade de estudos aos alunos, que têm acesso às aulas de onde estiverem e quando escolherem, podendo assistir aula em casa, no trabalho, no polo. A UNINTER tem como foco os esforços na qualidade do ensino e na seriedade dos processos acadêmicos.  Educação a Distância (EAD) é a modalidade de ensino ideal para quem quer estudar e buscar flexibilidade de horário, o Centro Universitário Internacional Uninter é uma instituição de ensino a distância do Brasil recredenciada com nota máxima pelo MEC, e a existência desse polo aqui em Governador Valadares possibilita aos alunos uma praticidade, pois além de contar com aulas on-line, professores especialistas e qualidade de ensino comprovada e atestada pelo Ministério da Educação (MEC), o atendimento dos servidores no polo GV é primordial. 
Apesar de querer fazer o estágio através de uma modalidade presencial, o momento de pandemia devido ao Covid-19, que vivemos não possibilitou que isso fosse possível, por este motivo decidi fazer o estágio no formato Extensão, além de ser um projeto com grande peso no currículo estudantil, proporciona o contato, mesmo que virtual com um público diferenciado e a possibilidade de conhecer outras realidades.
O Projeto de Extensão é a comunicação existente entre a universidade e a sociedade, onde a primeira é a transmissora do conhecimento e a outra oferece as experiências vivenciadas. 
2. ATIVIDADES EXECUTADAS
 Educação Infantil é considerada fundamental para o desenvolvimento integral da criança, devendo oferecer a esta momentos prazerosos que venham satisfazer as necessidades básicas, proporcionando atividades com jogos e brincadeiras que resultem na aprendizagem da criança, descobrindo suas habilidades e propiciando seu cognitivo. Através do contato da criança com os jogos e brincadeiras, permite-se a construção de um novo mundo, de uma realidade rica de significados. A brincadeira, portanto, não é o brinquedo, o objeto, e também não é a técnica, mas o conjunto de procedimentos e habilidades.
Primeiramente foi feito a organização do trabalho e assim ser possível montar um plano de ação, onde seria distribuído todo o percurso do projeto. Iniciou-se com a divulgação da abertura do curso via Youtube e Whatsapp de pessoas do nosso meio de convivência, sendo possível criar um grupo com pessoas interessadas em fazer o curso, Volta às Aulas na Educação Infantil: O Brincar dos Bebês e a Rotina na Educação: Jogos e Brincadeiras, Alfabetização e Letramento. As aulas foram apresentadas em formato de vídeo. Foi um trabalho enriquecedor, perceber o quanto eu poderia passar para as pessoas com o conhecimento do tema, foi muito gratificante. Segue abaixo fotos explicativas do curso.
Abertura	
PROJETO VOLTA ÀS AULAS 
O brincar dos bebês e a rotina na educação 
Alfabetização e Letramento 
2.1 Estado da Arte
A Educação Infantil é um alicerce e é primordial para a aprendizagem. Ela socializa, desenvolve habilidades, melhora o desempenho escolar no futuro, promove o lúdico, o ético, a cidadania e os laços afetivos, propiciando à criança resultados efetivos para toda a vida.
A Educação Infantil nem sempre teve um lugar de destaque na formação da criança pequena. Surgiu como uma instituição assistencial que vinha com objetivo de suprir as necessidades da criança e de ocupar, em muitos aspectos o lugar da família. Com a revolução industrial no Brasil, houve-se a necessidade da criação de creches, pois com o crescimento urbano e a estruturação do capitalismo, a mulher que até então era só dona de casa, precisou ocupar um cargo no mercado de trabalho, desencadeando com isso uma movimentação entre os trabalhadores pela reivindicação de um lugar, onde pudessem deixar seus filhos.
Na década de 1980 houve um grande avanço em relação à educação infantil, estudos e pesquisas realizadostiveram o objetivo de discutir a função da creche/pré-escola, concluindo que, independente da classe social, a educação da criança pequena é extremamente importante e que todas deveriam ter acesso a ela.
Somente em 1988, a creche/pré-escola foi definida pela Constituição como direito de família e dever do Estado em oferecer esse serviço. Sendo também reafirmado, dois anos depois, em 1990 pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A partir dessa época, houve vários avanços a favor da educação infantil. O documento, Politica Nacional de Educação Infantil, publicado pelo MEC em 1994, e finalmente a criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em 1996, onde se reconhece a educação infantil como etapa inicial da educação básica.
A Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de 2017, mostrando quando e como se iniciaram as especificidades da Educação Infantil para crianças de zero a três anos de idade, entendo a necessidade de promover a infância “[...] mesmo sendo nos espaços de aprendizado escolar” (KUHLMANN JÚNIOR, 2004, p. 15).
A Educação Infantil esta desdobrada em dois segmentos: A creche e a pré-escola. A creche se destina ao atendimento de crianças entre 0 (zero) a 3 (três) anos, enquanto a pré-escola, às de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos.
O projeto de extensão nos possibilita agregar valores ao nosso currículo estudantil, e a obtermos uma maior aproximação com a comunidade, o curso Volta às Aulas na Educação Infantil: O Brincar dos Bebês e a Rotina na Educação: Jogos e Brincadeiras, Alfabetização e Letramento, foi criado pensando na possibilidade de ajudar, dar suporte, levar um pouco mais de conhecimento aos profissionais de educação no aperfeiçoamento de seu trabalho com os pequenos. 
Este projeto proporcionou momentos de criação e transformação através da troca de experiências, bem como uma alternativa para o volta às aulas, depois de longos dias em casa. Foram desenvolvidas atividades de pesquisas, elaboração dos vídeos aulas, oficinas sobre como trabalhar circuitos motores e matemática na educação infantil.
2.2 Campo Externo Remoto – Análise Imagética O filme “Cordas”
Baseado em fatos reais, Cordas é uma lição de amor, amizade e respeito pelas diferenças. Esse filme relata a história de Maria, uma menina que vive em um orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um colega de classe chamado Nicolas, que é uma criança com paralisia cerebral, mas é também um filme que retrata valores e sonhos. Ele nos dá uma lição de vida, mostrando que as diferenças não são nada diante dos nossos sentimentos. E que as pessoas com deficiência devem ser tratadas com respeito e carinho, da mesma forma que as outras. Maria em todo tempo que está junto a Nicolas tenta interagir com ele, reconfigurando e recriando jogos e atividades, à sua maneira ela celebra a vida do colega, conversa, brinca, aprende e ensina, percebe que o amigo tem limitações, mais não as ignora.
No desenrolar dessa curta metragem, nesse orfanato, nessa instituição escolar a convivência do dia a dia das crianças faz nascer uma linda amizade entre Maria, uma menina muito esperta e Nicolas. O relacionamento de amizade, carinho, respeito e amor entre eles se destacam em relação às outras crianças, ela logo percebe que seu novo amiguinho é diferente. Ela ingressa no mundo do amigo e, percebe através de seu olhar meigo e singelo que somos todos iguais e que uma amizade de verdade pode vencer as dificuldades e as diferenças. Com uma simples corda, Maria conseguiu unir as duas realidades, preenchendo de amor e alegria, as possíveis dificuldades que existia no ambiente da escola. Essas crianças brincavam todos os dias no ambiente da área física do orfanato, as outras crianças ficaram arredias no inicio, é comum a rejeição no primeiro contato com um colega deficiente, talvez se houvesse um pouco mais de interesse por parte do professor em ajudar poderia surgir um entrosamento maior e melhor da criança deficiente e as outras crianças.
Um dia Maria percebeu que seu amigo estava muito diferente, quieto, mas não conseguiu entender o que estava acontecendo, nesse dia eles não puderam sair para brincar no pátio, pois Nicolas não se sentia bem, mas isso não impediu a menina de mais uma vez recriar e brincou e dançou muito com ele, infelizmente no outro dia seu amigo não apareceu e ela descobriu que ele havia falecido. Maria viu a cadeira de rodas vazias e sobre ela a corda, a mesma que usava para brincarem, nesse momento a pegou e saiu. Anos depois Maria se torna uma professora e vai trabalhar em uma escola no mesmo orfanato onde foi criada e mantinha com ela a corda para nunca se esquecer de seu amigo especial.
Nessa curta metragem de animação todos se emocionam, ele propõe uma profunda reflexão, sobre o respeito à diversidade e a compreensão de que todos possuem habilidades e limitações, e que é preciso respeitar as peculiaridades que todo ser humano tem. Igualdade, solidariedade, amizade e amor são sentimentos muito falados, mas como atitudes, muitas vezes não são encaradas com a seriedade que deveriam. Nesse singelo curta metragem fica claro, através do olhar de uma criança, que todos somos iguais e que, quando se tem um amigo de verdade, vencer as dificuldades é apenas uma questão de tempo, criatividade e amor.
A importância social relatada nessa curta metragem, nos mostra como a inclusão pode ser vivenciada, em um meio educacional primeiramente para o desenvolvimento psicológico, cognitivo, na aprendizagem da convivência de uma criança que possui paralisia cerebral, com outra criança que possua suas faculdades mentais e físicas normais. No filme Cordas existem dois personagens centrais, Maria, uma criança perfeitamente normal, que estuda em um orfanato e que de repente vê a chegada de um garoto de nome Nicolas em sua cadeira de rodas, sendo ele portador de paralisia cerebral.
O roteiro do filme, a temática do filme “cordas” é de ficção científica da Espanha, em língua espanhola e com legenda portuguesa. Os fatos se desenrolam logicamente sequencialmente em uma curta metragem de aproximadamente 11 minutos e tudo acontece no contexto de um orfanato, tendo como personagens principais a menina Maria que fez amizade com o menino Nicolas que tinha paralisia cerebral.
A impressão que tive ao assistir esse filme é de que as diferenças na inclusão podem ser vencidas com atitudes de amor, respeito e amizade, com igualdade no trato com o ser humano. Em relação á minha formação acadêmica pedagógica, no aspecto de ensino inclusão, foi primordial o desenrolar dessa curta metragem, pois um filme nesse segmento contribui muito para minha formação acadêmica como profissional da educação, em se tratando da questão de como podemos fazer diferença no ensino de inclusão, a excelência profissional com respeito ás diferenças humana, no trato psicológico e emocional na aprendizagem.
	Titulo Original: CUERDAS (Cordas)
	Ano: 2014 (mundial)
	País: Espanha
	Idioma: Espanhol
	Duração: 11 min.
	Gênero: Animação, drama, família.
	Cor: Desenho animado e colorido
	Idade recomendada: Livre para todos os públicos
	Palavra chave: Animação. Diversidade. Inclusão
	Direção: Pedro Soles Garcia
	Produção: Nico Matji
	Elenco principal: Maria e Nicolas (duas crianças)
	Informações de produção: O autor do filme é pai de uma criança na vida real que tem paralisia cerebral. O espaço é um orfanato, onde nos apresentam lições de valores passados não universais, amizade, amor ao próximo e respeito às diferenças.
	Sinopse: Cordas apresenta uma reflexão sobre o amor incondicional e a amizade verdadeira.
	Interdisciplinaridade com outras áreas: Igualdade, Superação das Diferenças, Inclusão.
2.3 Material: Criação e reflexão
Todo o material didático foi elaborado e confeccionado para atender à demanda dos alunos do curso de extensão Volta às Aulas na Educação Infantil: O Brincar dos Bebês e a Rotina na Educação: Jogos e Brincadeiras, Alfabetização eLetramento, sendo disponibilizado para todos os integrantes do grupo no Whatsapp e no Youtube.
O desenvolvimento desse trabalho foi pensando na possibilidade de oferecer mais conhecimento com conteúdos enriquecedores, promover reflexões sobre a teoria e a prática na educação infantil. Trazendo aos professores e educadores considerações acerca da infância, do desenvolvimento infantil, das práticas escolares na educação infantil, da organização dos espaços para a infância, da inclusão e apresentando sugestões práticas para a intervenção pedagógica na sala de aula desde o berçário até os 5 anos de idade.
Primeiramente foi criado um vídeo com abertura, esse vídeo foi enviado via whatsapp, logo após a manifestação de interessados em fazer o curso, foi criado um grupo com o nome de Projeto Volta às Aulas, foram criados também vídeos com aulas teóricas e práticas, as aulas foram trabalhadas via Whatsapp, porém disponibilizadas no youtube.
Disponibilizado abaixo estão fotos dos trabalhos desenvolvidos no PowerPoint, para criação dos vídeos das aulas teóricas e também uma grade com todos os links.
1. Abertura do projeto feito no PowerPoint
2. Aula: O Projeto volta às aulas na educação infantil 
3. Aula: O Brincar dos Bebes
2.4 Práxis e Relatório de Evidências
É da natureza humana a busca do conhecimento, e tal ação encontra-se presente em todas as fases da vida do ser humano. 
O trabalho apresentado é o estudo do tema que serviu de base para realização do Projeto de Extensão, com a finalidade única de ajudar alunas do curso de Pedagogia que estão iniciando na profissão de educadoras na área de educação infantil.
Portanto é importante ressaltar que se trata de uma pesquisa bibliográfica, onde foi consultados artigos da internet sobre o tema abordado: Volta às aulas na educação infantil.
A Educação Infantil teve início quando a mulher necessitou buscar seu lugar no mercado de trabalho. Por essa razão é que a educação da criança de 0 a 5 anos desempenha um importante papel social. Ao longo de sua história, a Educação Infantil vem sendo marcada por uma etapa significativa no cenário da educação do Brasil. 
O direito social das crianças à educação encontra-se assegurado na Constituição Federal de 1988, conforme o art. 208, § 4º, reescrito e editado pela Emenda Constitucional nº. 53, de 19 de dezembro de 2006, que reconhece a educação infantil como dever do Estado, tendo sido reafirmado por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990, e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. A LDB é pioneira na expressão que a define como a primeira etapa da educação básica, tendo como meta o desenvolvimento integral da criança até 5 anos de idade.
As experiências vivenciadas de zero a cinco anos de idade são fundamentais na formação do ser humano. O que se aprende na referida fase pode deixar marcas para o resto da vida. A educação infantil é o momento de interação da criança com o mundo, com todos os que a cercam e consigo mesma. Os estudos de Sousa (1998) configuram a educação infantil como importante fase no desenvolvimento da criança, porque, segundo aquela autora, é durante esta fase que as bases do ser humano começam a ser estruturadas, visto que são estimulados e iniciados os processos de formação e integração das várias áreas do desenvolvimento na fase da educação infantil.
Atualmente, as crianças que frequentam a Educação Infantil têm permanecido a maior parte do tempo na escola, desta forma, estão expostas a variadas vivências que podem vir a influenciar em seu desenvolvimento, as aulas apresentadas no curso de extensão, projeto volta às aulas na educação infantil, estão voltadas para essa problemática, e poderão contribuir, auxiliando educadores a ter noção de como trabalhar o brincar dos bebes e sua rotina, a alfabetização e letramento.
Para os pequenos, quase tudo na vida é brincadeira. Por isso, na Educação Infantil, não faz sentido separar momentos de brincar dos de aprender. Essa simultaneidade pede que espaços e rotina da escola sejam planejados de modo a proporcionar multiplicidade de experiências e contato com todas as linguagens, o tempo todo. Sem abrir mão, é claro, dos cuidados com segurança e saúde.
Brincar, ação que se desenvolve no ato de jogar. Aprendizado cultural que se expressa de diversas formas. A brincadeira é um estado existencial das pessoas em diversas situações das suas vidas. Manifesta-se nos jogos, brinquedos em forma de objetos, cultura popular, reuniões de amigos, montagem ou confecção de brinquedos entre outros. 
Conforme afirma Oliveira (2000, p. 19): O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas.
As crianças precisam brincar, faz parte do seu descobrimento do mundo e das pessoas, quando a criança brinca, ela esta se comunicando, é por meio deste ato que ela reproduzir o seu cotidiano. O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança, brincando ela fica livre para aprender, isso acelera seu processo de aprendizagem. Através do brincar a criança aprende, experimenta o mundo, possibilidades, organiza emoções, relações sociais, facilitando a construção da reflexão, da autonomia e de sua criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem. Vygotsky (1987), apud Quinteiro (2011),
O brincar é a atividade principal da criança, pois brincando a criança se apropria de modos de agir e de se relacionar com os outros, com os objetos e consigo mesma, mediado por signos culturais, desenvolvendo com isso os processos psicológicos superiores. Para o autor, entretanto, o brincar não deve ser definido unicamente como uma atividade que gera prazer à criança. Pelo contrário, deve-se compreender que o brincar se aprende e é uma atividade imprescindível à criança, uma necessidade que ela possui, até mesmo porque existem outras atividades que geram mais prazer para a criança, não esquecendo que algumas brincadeiras podem também gerar desprazer e frustração para ela, não cabendo o prazer servir de base para a definição do brincar. (p.12).
De acordo com Kishimoto (1996), o jogo tem a função lúdica (proporciona diversão, prazer), e educativa (o jogo ensino). A brincadeira permite à criança participar das tarefas de aprendizagem com motivação. Pode-se dizer que o jogo é um recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa.
É de suma importância a utilização de jogos e brincadeiras na Educação Infantil. A brincadeira é mais uma das formas significativas de aprendizagem. Quando uma criança brinca desenvolve o pensamento e a reflexão. 
	A utilização de jogos e brincadeiras ajuda na aquisição de novos conhecimentos de forma prazerosa e divertida. Além disso, possibilita a socialização e integração das crianças. Sendo assim, o educador se torna responsável pela aprendizagem e deve trabalhar a criança em sua múltipla formação, nos aspectos biológicos, sociais, cognitivos e afetivo-emocionais.
O desenvolvimento da criança e por consequência seu aprendizado surgem quando ela participa ativamente, discutindo as regras dos jogos, propondo soluções, sendo assim, a participação do professor é muito importante, ele deve elaborar um programa de atividades claro e disponibilizar condições adequadas para seu desenvolvimento, como, tempo, espaço e materiais. A mediação do professor é necessária no processo de ensino-aprendizagem, como um bom profissional ele deve contribuir com o desenvolvimento da criança.
Educar não é somente repassar as informações ou mesmo ensinar o caminho, mas a criança deve ser direcionada a encontrar a si mesmo e a ter consciência da existência da sociedade.
Os bons profissionais são peritos em aproveitar a inclinação das crianças para aprender, tanto seu apetite por novas experiências, quanto sua inclinação, para o “brincar”. Crianças pequenas não fazem distinção entre o “brincar”e “trabalhar”, e os profissionais devem tirar proveito disso. Eles precisam compreender o valor de brincar e colocá-lo em prática com as crianças, oferecendo-lhes ambientes ricos que promovam todos os tipos de brincadeiras – espontâneas, estruturadas, imaginativas e criativas – e que lhes permitam realizar seu potencial de desenvolvimento de educação e de bem estar. (BROCK, 2011, p.6).
A rotina é um elemento importante da Educação Infantil, por proporcionar à criança sentimentos de estabilidade e segurança. Também proporciona à criança maior facilidade de organização espaço-temporal, e a liberta do sentimento de estresse que uma rotina desestruturada pode causar. Para criar uma rotina na educação infantil, portanto, não basta preencher o dia dos alunos apenas com atividades que eles gostem de fazer ou deixá-los tomar a decisão do que farão sozinhos: os educadores devem sempre acompanhá-los para montar uma programação que envolva as crianças do início ao fim da aula.
Educação Física é importante também para a formação social das crianças, através de jogos e brincadeiras os alunos podem interagir e se socializar. Já enquanto disciplina terapêutica, objetiva melhora o desenvolvimento corporal da criança, influenciando na aprendizagem; afetividade e sociabilidade.
	A Educação Física, muitas vezes, é considerada um momento de descontração e acaba sendo pouco valorizada. Mas ela segue uma grade curricular e funções que devem ser seguidas.
A Alfabetização e o Letramento caminham juntos, busca um repensar da aquisição da língua escrita, baseado no alfabetizar letrando, que não deve ser trabalhado de maneira independente na realidade da Educação Infantil, já que é fundamental para a vida, a formação e o desenvolvimento do ser humano, em qualquer idade. A alfabetização e a prática da leitura de textos infantis, contos e fábulas dentro ou fora da sala de aula precisa ser estimulada pelo educador e pela família, pois a leitura é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil.
Existe uma polêmica sobre ensinar ou não as crianças a ler e a escrever já na Educação Infantil. Alguns educadores receiam a antecipação de práticas pedagógicas tradicionais do Ensino Fundamental antes dos 6 anos (exercícios de prontidão, cópia e memorização) e a perda do lúdico. Como se a escrita entrasse por uma porta e as atividades com outras linguagens (música, brincadeira, desenho etc.) saíssem por outra.
Na Educação Infantil, as crianças recebem informações sobre a escrita quando brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos; manuseiam todo tipo de material escrito, como revistas, gibis, livros, fascículos etc.; e o professor lê para a turma e serve de escriba na produção de textos coletivos.
2.4.1 Relatório de evidencias
O projeto: Volta às Aulas na Educação Infantil: O Brincar dos Bebês e a Rotina na Educação: Jogos e Brincadeiras, Alfabetização e Letramento, curso livre e online foi executado em sua plenitude, apesar dos poucos recursos disponibilizados. 
Deu-se o inicio desse projeto no dia 25 (vinte e cinco) de agosto, com a postagem do termo de compromisso, em datas posteriores segue o período de observação com leitura do manual e vídeos com as instruções gerais, seguido da leitura de resumos e a elaboração do Plano de Ação. Em 02 (dois) de setembro foi criado o grupo de estudos no whatsapp com o nome de Curso de Extensão, onde iniciamos na mesma data as aulas online, com a participação de 10 (dez) alunos inscritos. 
As aulas geradas foram disponibilizadas para todos os integrantes do grupo no whatsapp e também no youtube. Tivemos uma repercussão satisfatória e todos gostaram muito. Segue abaixo print das telas em alguns momentos.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Estágio Híbrido na modalidade Extensão foi muito proveitoso e gratificante, pois o mesmo veio a proporcionar experiências, conhecimento e troca de ideias, as expectativas foram renovadas e aguçadas.
Esse trabalho acadêmico proporcionou uma visão ampla sobre como podemos ser útil na questão de um ensino profissionalizante, auxiliando pessoas da nossa comunidade e também de outras partes do país. O projeto de extensão foi desenvolvido e transmitido via Whatsapp e disponibilizado no Youtube, tendo a participação nas aulas de pessoas que buscam adquirir mais conhecimento a respeito da educação infantil e como voltar as aulas com uma bagagem reforçada pós pandemia.
Para a preparação e realização desse estágio hibrido, foi feito um trabalho de pesquisas e estudos sobre educação infantil, sua importância, como e quando surgiu, como trabalhar com os pequenos. Os participantes demonstraram muito interesse, e por ventura participaram efetivamente em todas as aulas, como podemos comprovar em prints da tela da apresentação das aulas.
O estágio foi com certeza uma experiência única que nos possibilitou crescer, em quanto acadêmicos, encaminhando-nos e transformando-nos, para assim sermos profissionais com o objetivo e desejo de alcançar ao término dos estudos de graduação, não uma simples profissão, mas sim um profissional que trabalha buscando a excelência no ensino e que acredita na educação. Um profissional disposto a lutar por uma educação de qualidade no Brasil, superando as dificuldades e trabalhando em busca de valorização e reconhecimento. 
O País necessita de professores confiantes para formar cidadãos críticos e reflexivos, inserindo-os na sociedade com consciência.
Durante o trabalho de pesquisa sobre educação infantil conclui que ainda há muito a se fazer, para que a educação no Brasil seja completamente 100%. Foi feito uma pesquisa sobre a trajetória de currículos em movimento integrado educacional, em que o papel do Estado na garantia do direito á educação de qualidade, considerando que a educação enquanto direito inalienável de todos os cidadãos, é condição primeira para o exercício pleno dos direitos humanos, tanto dos direitos sociais e econômicos quanto dos direitos civis e políticos.
 Considerando esse estágio foram apresentadas aulas teóricas de como trabalhar a volta as aulas, de como receber os pequenos, a importância que existe no preparo do plano de aula, como lidar com a rotina dos bebes na escola, a importância dos jogos , o cuidar e educar brincando, e principalmente a necessidade de se estar preparado para receber bem os pequenos na escola, dando a eles toda importância merecida.
4. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2.
BROCK, Avril. A importância do brincar na infância. In: Pátio Educação Infantil. Ano IX, n. 27, Abril/junho. 2011.CRAIDY, Carmem Maria, org; KAERCHER, Gladis E., org. Educação infantil: pra que te quero?. Porto Alegre: Artmed, 2001.
ECA,Estatuto da Criança e do Adolescente .Lei N° 8.069/90
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2002.
LDB,Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional N° 9.394/96
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar na Escola.  Disponível na Internet via: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=270. Arquivo capturado 31 de maio 2009.
MOLUSCO, Lula. A importância de brincar na escola. (online) Disponível na Internet via: http://www.jornallivre.com.br/195025/a-importancia-de-brincar-na-escola.html. Arquivo capturado 25 de abril de 2009.
MORAIS, Ana Maria Galeazzi. A importância do brincar no desenvolvimento infantil. Disponível na Internet via: http://www.tribunaimpressa.com.br/Conteudo/A-importancia-do-brincar-no-desenvolvimento-infantil,771,778. Arquivo capturado 26 de maio de 2009.
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