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A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE DE INOVAÇÃO NUMA EMPRESA 
 
 Diego da Silva Souza 
 Celina Maria Frias Leal Martins  
 
 
RESUMO 
 
 
Nos dias atuais o mercado consumidor tem sido marcado por intensas 
transformações em função de demandas por novos serviços, além da revolução 
tecnológica que a sociedade vem experimentando, culminando na necessida de 
eficiência de produtos e serviços para uso das pessoas. Alicerçado nestes nortes, o 
objetivo do presente artigo é refletir a importância da inovação nas empresas 
enquanto vantagem competitiva que as façam perpetuar – se no mercado. A 
metodologia utilizada foi a bibliográfica, em consulta a obras diversas. Conclui – se o 
trabalho com a concepção de que as empresas precisam investir em gerência de 
inovação alicerçada em sinais que as façam conceber as demandas do mercado e 
suas ameaças, de forma a ter seus produtos e serviços satisfatórios ao público 
consumidor. 
 
 
Palavras – chave: Competitivo. Inovação. Mercado. Produtos. 
 
 
Introdução 
 
As organizações nos dias atuais têm buscado maneiras de garantir sua 
competitividade no mercado e para isso, têm lançado mão de estratégias que a 
mantenham em crescimento num ambiente dinâmico, marcado pela globalização e 
pela fluidez com que as informações trafegam em todo o mundo. Neste prisma, 
concebe-se que sua competitividade estará em função de sua capacidade de 
adequação às transformações porque passa o ambiente ao qual estar inserida. 
 
 Bacharel em Administração E-mail:diegodasilvasouza56@gmail.com 
 Bacharel em Administração E-mail:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
Artigo apresentado e Atualizado como requisito parcial para obtenção do título de especialista em 
administração,sob a orientação da professora Celina Maria Frias Leal Martins,Japeri,2021. 
Além dos fatores elucidados, o cenário financeira mundial tem sido marcado por 
incertezas que desafia mas empresas a buscarem diferenciais que as façam 
competitivas, na luta de superar seus adversários no que se refere a concorrência 
por clientes. Assim, elas são levadas a redefinição de objetivos, planejamento de 
caminhos a serem trilhados, bem como serem ágeis para adaptação as mudanças 
iminentes que o cenário turbulento as fazem tomar. 
Em função do exposto, é com um que empresas diversas busquem ferramentas e 
técnicas que sejam potencializadoras de seus aspectos gerenciais, a fim de 
vislumbrar vantagens competitivas associadas a diversificação de negócios e 
sobretudo, no processo da inovação de seus produtos e serviços. As transformações 
mencionadas têm culminado em reflexos nos ambientes na forma de novos modelos 
de gestão, ao novo perfil que o consumidor tem apresentado e, principalmente, a 
forma de relacionamento com os clientes. 
O que se pode inferir, é que a empresa incorpora vantagens competitivas, quando 
conseguem ser resolutas no mercado, agindo com eficiência e rapidez de acordo 
com os estímulos orquestrados pelo ambiente em que se inserem, bem como na 
apresentação de produtos e serviços inovadores, que a tendam as expectativas e 
demandas dos clientes. 
Assim, o objetivo do presente artigo é refletir a importância da inovação nas 
empresas enquanto vantagem competitiva que as façam perpetuar – se no mercado. 
A metodologia utilizada foi bibliográfica, onde o pesquisador trilhou leituras diversas 
que tratassem do tema, como livros, artigos científicos, revistas, periódicos e outros. 
Dentre os autores pesquisados, destacam – se Barbieri et al. (2004); 
Christensen (2003); Drucker (1997); Mitchell e Coles (2004); Rabechini Jr. e Correa 
(1996); Schumpeter (1998) e Terra (2009). 
 
"A inovação não é inerentemente algo previsível. Os maiores mercados são aqueles que não existem, 
pois a inovação nos permite criá-los". 
CLAYTON CHRISTENSEN 
 
PROBLEMA 
 
Quais as dificuldades encontradas nos processos de inovação pelas pequenas e 
médias empresas? 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Identificar as dificuldades encontradas nos processos de inovação pelas pequenas e 
médias empresas. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Apresentar a importância da inovação nas pequenas e médias 
empresas; 
 Mostrar possíveis caminhos para alcançar a inovação; 
 Avaliar as necessidades da inovação de produtos e gestão nas 
pequenas e médias empresas; 
 Apontar as vantagens e desvantagens do processo de inovação. - 
Identificar pontos estratégicos da inovação; 
 Apresentar possíveis custos para introdução do processo de inovação 
nas empresas. 
 
Desenvolvimento 
 
Nos dias atuais, o termo inovação organizacional traduz – se como sendo um tema 
de estudos e pesquisas acadêmicas e empresariais de maneira diretamente 
proporcional a elevação das estatísticas em crescimento e competividade no 
mercado e sua dependência com as inovações que surgem nas organizações. Por 
conta de tais motivos, torna – se crucial que se analise o contexto inovacional 
através de uma perspectiva de abrangência mais ampla. 
A palavra inovação traz em sua gênese, a lembrança de significados diversos que a 
depender do contexto, pode – se vislumbrá – lo como que pouco detalhados e 
muitas vezes, específicos e por demais detalhados. Segundo o Dicionário Aurélio, 
inovação significa “ato ou efeito de inovar” (FERREIRA, 1996, p.949). Entretanto, esta 
palavra possui sua gênese no latim innovo, innovare que dentre outros significados, 
quer dizer tornar novo, renovar ou implementar alguma novidade de qualquer 
espécie, ou seja, esta palavra vem do termo innovatione, que significa renovado, 
tornado novo, afirma Barbieri et. al. (2004) e Machado(2004). 
Nesta perspectiva, inovação é concebido como algo novo, ou seja, um produto ou 
serviço, alguma coisa que cause surpresa ao consumidor, que atenda as suas 
expectativas, necessidades (CHRISTENSEN, 2003). 
Segundo Schumpeter (1998) existe uma considerável diferença entre invenção e 
inovação, posto que a primeira remete ao significa do diverso da inovação. A 
inovação pode ocorrer sem ter sua gênese na invenção, e esta, é a descoberta, a 
origem de novos processos e produtos, novas metodologias, novos bens de capital 
que são desenvolvidos pelo trabalho de engenheiros e cientistas. 
Neste ponto, o autor destaca que efetivamente: 
 
Enquanto não forem levadas à prática as invenções são economicamente irrelevantes. E levar a 
efeito qualquer melhoramento é uma tarefa inteiramente diferente da sua invenção e uma tarefa, 
ademais, que requer tipos de aptidão inteiramente diferentes. Embora os empresários possam 
naturalmente ser inventores exatamente com o podem ser capitalistas , não são inventores pela 
natureza de sua função, mas por coincidência e vice – versa.(SCHUMPETER, 1988, p.62). 
 
Para Drucker (1997) o ato de inovar requer, necessariamente uma invenção e o ato 
de comercializar, pois sem isso, não haveria sentido para esta persiga pelas 
empresas. O autor pondera assim, que a invenção é algo e a transformação deste 
algo e mais alguma coisa, algo de novo e aceitável pelos clientes é algo totalmente 
novo. 
Barbiere (2004) corrobora com a ideia de Drucker (1997) e diz que a renovação vai 
mais abrangente, pois a invenção é “[...] uma ideia elaborada ou uma concepção mental e 
algo que se apresenta na forma de planos, fórmulas, modelos, protótipos descrições e 
outros meios de registrarideias” (2004, p.44). 
Para este autor, para que uma invenção seja considerada como um invento inovado, 
deve garantir um efetivo sucesso no mercado. 
Para Gundling (2009) existe um paradigma acerca do impacto que a inovação 
orquestra numa empresa e no mercado. O autor pondera que a inovação pode ser 
traduzida como sendo um conjunto de ações que exprime resultados para a 
empresa ou organização diversa, seja como melhoria dos serviços prestados ou 
obtenção de lucro. 
Gundling (2009) diz também, que é preciso muitas vezes, levar os funcionários de 
uma organização a diferenciar inovação de criatividade, pelo fato de que 
indiscutivelmente, a inovação gera determinados impactos na organização, 
entretanto esta é muito além do que uma ideia criativa, porque é capaz de 
implementar transformações na instituição de forma perceptível a todos. 
A inovação baseia – se no discernimento do que favorece a possibilidade de 
mudança das conjunturas para a inovação. É a proposta de mercancia ou correlação 
no meio social das criações, desempenhando o vínculo de situações divergentes, 
sendo elas; descobrimento, essa que independe do sentido e da função social com a 
eventualidade de adquirir respostas financeiras com criatividade. 
A ideia coloca - se como inovação. Esta vista e considerada como um suporte que 
auxilia no aprimoramento e na ampliação dessas ideias que se correlacionam com 
estratégia e inovação. Logo, para que venha a se lançar uma novidade no meio 
social é necessário que se realize inúmeros e incansáveis pesquisas para que se 
obtenha resultados satisfatórios de tudo que se pretenda lançar e 
consequentemente propagar. 
De acordo com o Manual de Oslo, publicado pela OCDE (2005, p.55): “ uma 
inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou 
significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou 
um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local 
de trabalho ou nas relações externas” 
Assim, Drucker (1997) diz que uma organização pode causar dois tipos de impactos 
a partir da inovação : 1) do ponto de vista organizacional, que é as ações 
protagonizadas pela organização para transformar as habilidades a fim de ofertar 
novos produtos. Neste prisma, tem – se uma inovação superficial ou radical, que no 
primeiro caso seria a simples melhoria de um produto ou serviço e uma mais 
profunda, que seria a oferta de um produto diferente do que era antes. O segundo 
tipo de impacto defendido por Drucker (1997) refere – se a inovação com vistas a 
oferta de produtos superiores, mas de custo mais acessível, com melhor 
desempenho ou ainda, com novas características, de forma que transforme os 
produtos já existentes não competitivos. 
Para que se possa definir os ambientes de inovaçõe e suas características, é 
necessário que se identifique os componentes que favorecem para a ocorrência de 
tais ações. Para Christensen (2003) a inovação pode ser compreendida como sendo 
um comportamento cultiva do pela organização com vistas ao desenvolvimento, 
geração e implementação de ideias novas ou comportamentos. Para este autor, “[...] mais 
amplamente, a inovação é um meio de mudança organizacional, é também uma 
resposta à mudança ambiental ou uma ação preventiva para influenciar o ambiente 
externo ” (CHRISTENSEN, 2003, p.693). 
É sabido que os membros, os funcionários de uma instituição possuem ideias e que 
estas na maioria das vezes necessitam de modelamento para que através de 
significativas mudanças, possa – se adequá – las aos paradigmas da empresa, o 
que demanda de recursos para o alcance deste objetivo. O autor continua na sua linha 
de pensamento, argumentando que “ [...] o conjunto de ideias que são processadas e 
embaladas para a aprovação da alta gerência é muito diferente da efervescência de 
que borbulha nas bases da organização” (CRHISTENSEN,2003,p.24) 
O autor do parágrafo anterior defende também que o que acontece muitas vezes 
nas organizações, não é a carência de boas ideias, mas justamente na falta de 
habilidades em modelá – las de acordo com a sua essência, ou seja, a execução e 
implementação do plano de negócios planejado. 
Autores como Wind e Main (2002) corroboram com a ideia de que a inovação 
relaciona – se com o grau de intensidade e complexidade que a empresa apresenta. 
Assim sendo, no que se refere a complexidade da organização, pode – se defini – la 
por meios diversos, como a questão do número de unidades do trabalho, volume 
deste número de especialização das tarefas que são executadas diariamente, 
recursos humanos, marketing, dentre outros. 
Autor como Christensen (2003) acredita que em organizações que apresentam um 
nível de complexidade considerável, é possível inferir exponencialmente o número 
de ideias inovadoras, pois concebe – se a existência de uma união de especialistas 
cujas ideias podem convergir para um objetivo almejado, já que pode – se realizar o 
cruzamento de informações. 
Muitos estudiosos afirmam que a gestão de uma organização é essencial para 
promover inovações, ideias que podem transformar a empresa: “ [...] formas diferentes de 
organizações influenciam diferentemente o ritmo e o tipo das inovações, conforme 
características do seu ambiente ” ( ,2004, p. 61). O autor acredita que os arranjos 
organizacionais que são orquestrados pelos seus gerentes são cruciais neste 
processo. 
Segundo os postulados de Wind e Main (2002) inovações consideradas radicais ou 
incrementais, estão em função de quatro elementos básicos para chegar ao sucesso 
almejado. O primeiro deles é o espírito empreendedor; 2) disposição para investir 
recursos na inovação; 3) metodologia e 4) tipo de organização. Para os autores já 
elencados, o tipo de organização constitui um dos maiores problemas da atual 
sociedade na busca de inovações. 
O espírito empreendedor dos funcionários estar presente em todas as organizações 
em todos os países, independente das leis, da cultura e da economia que estes 
façam parte, afirma Wind e Main (2002). 
Fatores como administrar e inovar necessitam de tomada de decisões acertadas de 
acordo com as características e demandas das organizações. Para Daft (1998) 
estas duas ações (inovação e gestão) têm demonstrado sua importância em manter 
ou melhorar um bom desempenho, até porque, é a gestão da organização que prima 
por ações que tenham por objetivo, enfrentar mudanças que exigem rapidez e 
dinamismo nos empreendimentos. 
Mitchell e Coles (2004) acreditam que um modelo efetivo de inovação e gestão 
numa organização primada pela eficiência em negócios, ao focarem em inovação, 
convergem suas ações para o vislumbrar de soluções inovadoras, bem como a 
existência de um esforço concentrado na obtenção de lucro e desempenho nas 
empresas. 
A inovação é concebida como algo fundamental para o sucesso de uma 
organização, por o utro lado, Brito et al, (2009) postulam que ao analisar o 
crescimento da receita líquida de uma empresa, não se tem observado uma relação 
interessante entre inovação e lucro, ou seja, existe apenas uma estatística positiva 
sobre o assunto. 
Para Brito et al. (2009) a literatura especializada tem falado bastante sobre a 
relação entre inovação e desempenho, pois a vantagem reside na criação de 
vantagem de ordem competitiva, que por sua vez existe em função da habilidade 
que a empresa possui em perscrutar eventuais oportunidades surgidas em função 
de demandas do mercado. Tais demandas seriam causadas pela implementação de 
novos produtos ou serviços. 
Para que as empresas possam implementar ações que culminem em vantagens na 
competição, Terra (2009) cita alguns percursos que as organizações devem 
considerar: 
 
Tabela 1 - Vantagems estratégicas através de Inovação 
 
Tipos de Inovação Vantagem Estratégica 
 
Novidade 
 
 
Oferecer algumacoisa que outras 
empresas ainda não oferecem. 
 
Mudança Reescrever as regras do jogo da 
competição. 
 
Complexidade Dificultar que concorrentes aprendam sua 
tecnologia – criação de barreiras. 
 
Projeto robusto Modelo de produto ou processo visando 
esticar o ciclo de vida do produto. 
 
Inovações incrementais contínuas Movimento contínuo de melhoramento do 
custo. 
Fonte: Terra (2009) 
 
Por outro lado, ao buscar incorporar a inovação a cultura da organização, ela deve 
ser concebida enquanto metodologia que pode ser gerenciada a fim de potencializar 
o novo conhecimento no que se refere as suas características técnicas e comerciais. 
É um processo que demanda de abstração que é algo comum a todas as empresas. 
Para Terra (2009) a inovação é composta das seguintes características: Varredura 
Ambiental. Esta fase tem por objetivo, identificar e processar as informações sobre o 
ambiente interno e externo da organização a cerca do que pode ser concebido como 
ameaças e oportunidades. 
Decisão. Nesta fase, alicerçada no que a empresa considera como visão estratégia, 
deve – se interpretar as informações disponíveis para que se possa selecionar pelo 
melhor caminho de ação. 
Recursos. Quando a empresa decide que alternativa vai seguir, deve lançar mão de 
recursos para viabilizar o caminho se lecionado e, Implementação. Nesta fase, a 
empresa desenvolve a tecnologia (inovação) ou seja, produto ou serviço e 
disponibilizá – lo interna e externamente. 
Rabechini Jr. et al. (2006) protagonizou uma pesquisa sobre várias empresas 
instaladas no Brasil e chegou à conclusão que são poucas as que têm buscado 
formalizar um processo de gerenciamento de inovação. A pesquisa mostrou ainda 
que as experiências de gerenciamento de inovação tecnológica podem ser 
identificadas em quatro classificações, de acordo com o tipo de empresa 
considerada. 
A primeira classificação são as organizações que já possuem um sistema interno de 
monitoramento tecnológico, alicerçado em vários comandos, como pesquisa, 
triagem, avaliação e apresentação, além da informatização como o gerenciamento 
de um banco de dados. As organizações primadas por esta classificação são as 
grandes empresas multinacionais. 
A segunda classificação refere – se aquelas em que o processo de informatização 
estão iniciando. Muitas empresas nacionais podem ser inseridas neste rol. A terceira 
classificação são aquelas que realizam o monitoramento tecnológico de maneira 
incipiente, mesmo as informações não sendo informatizadas. 
E a quarta classificação são as que não realizam monitoramento tecnológico. 
Uma empresa inovativa pode ser compreendida como sendo aquela em que possui 
uma preocupação considerável com a necessidade de inovar e, por consequência, 
tem buscado construir processos formalizados de gerenciamento das ações 
inovativas, tanto que Terra (2009) tem elucidado características importantes de tais 
organizações as quais visam alguns aspectos importantes sendo elas: 
Visão e liderança para inovação. Esta característica volta – se para a postura 
adotada em relação aos riscos que se corre na inovação, indispensável para a 
edificação de uma organização inovadora. 
Assim sendo, uma Apropriada estrutura organizacional, pode – se conceber como 
reflexo da existência da estrutura de organização que prime pelas estratégias da 
empresa no tocante a inovação, é a comunicação materializada em seu interior. 
Nas empresas que optam pela inovação a comunicação não se concretiza 
verticalmente, de forma linear, mas é compartilhada por um maior número possível 
de profissionais. Para que se prime por eficiência na gerenciada inovação, deve – se 
considerar três variáveis: informação, tempo e pessoas. 
As empresas que possuem facilidade para a gerência da informação são as que 
conseguem oportunizar a informação certa para os profissionais desejados na hora 
planejada, entretanto, este fato somente é alcançado quando se tem uma gestão do 
conhecimento funcionando proativamente e isso é um desafio que se coloca para as 
organizações, visto que: 
 
[...] a teoria organizacional e as necessidades impostas pelo ambiente têm evoluído no sentido de 
promover uma crescente participação da contribuição intelectual dos trabalhadores e uma gestão 
proativa da criati vidade, da aprendizagem e do conhecimento (TERRA, 2009, p.156). 
 
Organização é o ato de planejar algo, pode subentender também, tudo que a palavra 
engloba, o que inclui todo tipo de empreendimento seja ele bancário, comercial, 
entre outros que abrange o termo. Este conceito que define organização relaciona – 
se intimamente ou não com instituições, companhias, parcerias as quais copilam 
esta ação, pode sim ocorrer uma possível organização de uma única pessoa ou até 
mesmo de um elemento, porém o estudo relacionado a criatividade voltado as 
organizações fundamenta – se principalmente na vinculação de pessoas e ações 
incumbidas por grupos. 
Neste sentido, o autor pontua que os funcionários devem a todo momento, serem 
informados do que se passa na organização para que suas funções sejam 
executadas de maneira holística e não mais, de forma mecânica como no fordismo, 
ou seja, é preciso explorar o máximo da potencialidade dos trabalhadores. Assim, 
as atuações e decisões deliberadas em um determinado grupo não colocam – se 
como ações independentes, tudo é interpretado e avaliado em conjunto por todos os 
integrantes do grupo, que podem ir de acordo ou não com a ideia. 
Em qualquer ambiente que trata de negócios sendo ela uma instituição, 
governamental, universitária ou qualquer que seja a organização onde se aplica uma 
ação considerada criativa, é portanto uma atitude de coragem, pois essa se 
enquadra numa linha tênue do acertar ou errar, uma vez que é impossível prever o 
que poderá acontecer. Dessa forma, tudo que envolve o valor atribuído a nova ideia 
será um momento propicio ao conflito pois sendo uma ideia nova não terá uma 
resposta pronta, nessa perspectiva, se não ocorrer uma organização que gere um 
conforto este caminho será solitário, isolado, sem retorno lucrativo em todas as 
instâncias. 
Entretanto, as mais diversas transições que ocorrem na economia industrial, exigem 
muitas mudanças principalmente na forma de como desenvolver o trabalho, isso 
porque a indústria também ao longo dos anos vem constantemente sofrendo 
modificações, as perdas crescentes, pleiteia nos mais diversos ramos dos negócios 
uma atuação extraordinária com atitudes cada vez inovadora que possibilite e 
atenda a todo custo a essa economia pós - industrial. 
Entretanto, as mais diversas transições que ocorrem na economia industrial, exigem 
muitas mudanças principalmente na forma de como desenvolver o trabalho, isso 
porque a indústria também ao longo dos anos vem constantemente sofrendo 
modificações, as perdas crescentes, pleiteia nos mais diversos ramos dos negócios 
uma atuação extraordinária com atitudes cada vez inovadora que possibilite e 
atenda a todo custo a essa economia pós - industrial. 
Em meio a tantas evoluções nas mais diversas áreas, é plausível acontecer um 
universo motivador, desafiador, que faz jus a ousadia quando essa mostra eficiente. 
Um ambiente flexível, que favorece transferência de conhecimentos elegendo 
informações. Logo, tais características podem gerar ações que farão uma diferença 
significativa capazes de estimular a criatividade e essa converter – se em inovação. 
O ambiente empresarial é dos primeiros setores que precisam ser reinventados, os 
recursos humanos devem não apenas atender a uma única necessidade, mas há 
uma ampla exigência que a clientela busca e necessita. 
Segundo Dejours (1992) : 
 
.... outra vivência, não menos presente do que a da indignidade, o sentimentode inutilidade, remete, 
primeiramente, à falta de qualificação e de finalidade do trabalho. O operário da linha de produção, 
como o escriturário de um serviço de contabilidade, muitas vezes não conhece a própria significação 
de seu trabalho em relação ao conjunto da atividade da empresa. Mas, mais do que isso, sua tarefa 
não tem significação humana. 
 
Na busca da oferta e procura não se deve atentar – se a um único modelo, mas é 
necessário que se execute uma infinidade de funções, que possam gerar não 
apenas um resultado positivo, criativo, que funcione por alguns dias, porém 
necessita de uma ação inovadora que prepondere sem datas delimitadas, ou seja, 
continue a longo prazo. Assim, implica dizer que as ações consideradas organizadas 
poderão também serem desorganizadas, o que não depende unicamente da 
criatividade, mas da valorização e das mudanças que afetam essas relações de 
organização. 
É por meio desta atuação inovadora e resultante na superação, que se espera uma 
revolução no campo industrial, onde não se justifique apenas com a oferta do 
produto em si, mas que as ações inovadoras transforme o mercado e o cliente, 
porque esses é quem precisam estar satisfeitos com o produto que se pretende 
oferecer, pois buscam em seus anseios, a praticidade, conforto, e eficácia nos 
serviços a eles prestados. 
Contudo, para que essas ações sejam de fato concretizadas, não pela criatividade, 
mas pela inovação, os conhecimentos necessários para o desenvolvimento de um 
plano de ação que realmente faça a diferença precisam coincidir com as exigências 
que causaram a necessidade dessa intervenção. Para tanto, as organizações devem 
inicialmente construírem no seu núcleo um ambiente favorável a todos esses 
processos de transformações, colocando – se como um universo que promova 
participação e troca mutua de conhecimentos, onde possa agregar – se valores reais 
aos produtos, conhecimentos adquiridos e prestação de serviços, de uma forma 
mais organizacional. 
 
Tudo depende da organização e das influências tanto internas quanto externas. Cada empresa 
precisa encontrar uma solução particular para começar inovar. A inovação é um processo e não um 
simples evento, e precisa ser manejada como tal. Para tanto, propõe – se uma rotina de cinco fases: 
monitorar ou processar sinais, estabelecer estratégias, encontrar os meios, implementar, aprender e 
inovar novamente. Para o sucesso das inovações, quatro componentes precisam ser gerenciados: 
estratégia, mecanismos de implementação, conexões externas e contexto organizacional (TIDD, 
BESSANT & PAVITT, 1997). 
 
A acepção atribuída ao trabalho e da motivação precisam achar – se em uma 
mesma mutualidade com as táticas de atuação e valores instituídos pela cultura da 
organização. Atina – se que a cultura encontra – se intrínseco ao agregado de 
conceitos pessoais na iminência de colocar – se como influência ao sistema 
empresarial. Nesse sentido, observa – se que as ações a serem deliberadas como 
precursoras para a inovação do ambiente de uma empresa não podem colocar – se 
apenas como criativas ou inovadoras, mas em harmonia, pois é necessário que este 
se apresente como um lugar descontraído, motivador, diferente de um ambiente 
comum. 
A repercussão das mudanças no ambiente de trabalho, seja ele na estrutura, espaço 
ou pessoal é notável em vários momentos e aspectos, seja, no comportamento dos 
próprios funcionários, na prestação de serviços, no favorecimento da atuação como 
um partícipe ativo e não mais como um simples executor de tarefas, onde não lhe 
possibilite seu próprio crescimento, estando atento apenas aos anseios da empresa, 
neste caso a lucratividade. 
Segundo Chiavenato (2008) “criatividade significa a aplicação da engenhosidade e 
imaginação para proporcionar uma nova ideia, uma diferente abordagem ou uma nova 
solução para um problema”. Para Chiavenato (2008) é essencial uma visão que se volte 
a ações que se contemplem em transformações que transcorrem nos anos consequentes. 
Afirma ainda, que com essas frequentes mudanças, tornaram – se inevitável atitudes 
extremas que favoreçam resultados eficazes e com rapidez, isso porque segundo 
ele, nos tempos transcorridos o modo como funcionava as ações, requisitavam um 
modo mais passivo além de trâmites administrativos mais convencionais, recorrente 
de seus colaboradores onde a eficiência não era assim tão extraordinária, uma vez 
que as ações eram realizadas de acordo com as exigências e regras da empresa. 
É preciso sem demora uma maestria para oferecer e incitar a criatividade, porém ser 
apto a encarar por ventura algum erro. A criatividade coloca – se como uma mola 
propulsora para a modificação instrutiva colocando – se como um aspecto intrínseco 
e significante chamado inovação (CHIAVENATO, 2008). Podem ser acrescidas a 
esta convicção, as palavras aplicabilidade e sugestionamento, porém, necessários 
para isto a criatividade, essa, porém, tão importante quanto a inovação. 
Sabe – se que outrora não era necessário que o servidor tivesse a necessidade de 
pensar, pois, as situações vivenciadas não exigiam tal façanha, bastava apenas 
executar ordens e realizar tarefas repetidas. Atualmente tornou – se mais que 
necessário atitudes que viessem a fazer diferença foram imprescindíveis frenéticas 
adequações nas organizações propondo novas acomodações. 
 
Dado o papel decisivo da criatividade para o êxito das organizações no seu processo de lidar com a 
mudança, incerteza, instabilidade, concorrência, e promover de forma sistemática a inovação, é 
necessário que os dirigentes estejam atentos às condições prevalentes no seu ambiente de trabalho, 
no sentido de desfazer possíveis barreiras à criatividade, maximizando as oportunidades para a sua 
expressão (ALENCAR, 1998, p.23). 
 
Por algum tempo se afirmava que a capacidade de ser criativo era detido apenas por 
pessoas com um nível elevado do saber, e que portanto era mínimo tais favorecidos 
dessa capacidade e habilidade, nos dias atuais detém – se do discernimento de que 
a criatividade é comum a quase todas as pessoas, porém é necessário que esta seja 
provocada, insultada, para que venha a manifestar - se, precisa destacar – se 
através de específicas condições, colocando em evidencia os mais diversos fatores 
entre eles individuais e sociais, colocando – se ativo de uma forma interativa e 
integrada. “A maioria das pessoas tem um potencial criativo que pode ser usado quando 
elas se confrontam com a necessidade de solucionar problemas” (ROBBINS, 2005, p 
.112) 
A inovação decorrente no ambiente empresarial precisa de fato ocorrer no íntimo de 
cada componente que constitui tal ambiente, dessa forma fluirá naturalmente por tudo 
e por todos através das práticas atitudinais. “As organizações inovadoras tendem a ter 
culturas semelhantes. Elas encorajam a experimentação, premiam sucessos e 
também fracassos e celebram os erros” (ROBBIS, 2000, p.475). Para tanto, é viável que o 
arranjo possua uma orientação eficaz norteado em intervenções que possibilite as 
ações favoráveis a novos caminhos e alternativas que contribua as que já existem 
no ambiente, levando em consideração principalmente os conhecimentos firmados. 
 
A inovação é o elemento – chave para a concretização do crescimento agressivo das receitas, e 
igualmente para aumentar os percentuais dos lucros. (...) muitas companhias recorrem à inovação a 
fim de produzir crescimento quando as abordagens mais convencionais vão se esgotando. 
(...) A inovação pode ter como resultado o crescimento das receitas, uma base mais sólida de 
rendimentos, melhores relações com os clientes, funcionários mais motivados, desempenho melhor 
das parcerias e vantagem competitiva incrementada (DAVILA; EPSTEIN; SHELTON, 2007), 
 
 Contudo, para que aconteça uma inovação de sucesso é necessário que se tenha 
uma organização bem definida que se mostre claramentetodas as estratégias 
estipulada pela empresa. É preciso também que se tenha consciência do quanto e 
que tipo de ação será necessário, pois cada ambiente implica uma forma e uma 
maneira específica que possa contribuir para seu processo de inovação e superação 
criando um dossiê contendo os diversos investimentos em inovação no decorrer de 
sua atuação. 
O que se torna evidente no universo do contexto empresarial é que não se limita 
apenas em repetir ou seguir determinada ordem ou maneira de conduzir as ações 
para uma retomada de um nível, de uma escala, ou até mesmo um início de um 
processo de inovação necessário, mas a necessidade e disponibilidade de estar 
inovando, reinventando, seja nos produtos, na tecnologia utilizada, organização de 
espaço, e o mais importante de tudo isso; a maneira de como pensam e atuam cada 
um dos envolvidos. 
Para Schumpeter (1988) a inovação é um conjunto de novas funções evolutivas que 
alteram os métodos de produção, criando novas formas de organização do trabalho 
e, ao produzir novas mercadorias, possibilita a abertura de novos mercados através 
da criação de novos usos e consumos. 
A inovação é uma forma de se alcançar um sucesso esperado além de colocar – se 
a frente de seus competidores, sendo fundamental para o crescimento da empresa. 
Logo, para que possa surgir atitudes inovadas que incentive ideias promissoras é 
necessário que alguém enxergue a existência de uma lacuna que separa o sucesso 
de seu principal provedor, neste caso, o cliente, e as lacunas observadas de uma 
maneira sensata, oferece um leque de opções capazes de alavancar grandes ideias 
que poderão provocar perspectivas que tornem essas lacunas numa excelente 
atitude de inovação. 
 
....a capacidade da empresa de formular e implementar estratégias concorrênciais, que lhe permitam 
conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado. O sucesso competitivos das 
empresas advém da criação e da renovação das vantagens competitivas por parte das empresas, em 
um processo em que cada produtor se esforça por obter peculiaridades que a distinga favor a 
velmente dos demais, como por exemplo, custo e/ou preço mais baixo, melhor qualidade, menor lead 
– time, maior habilidade de servir a clientela [...] (COUTINHO & FERRAZ, 1994, P.17). 
 
A inovação favorece também a ampliação de lucros, portanto, torna – se uma aliada 
elementar para robustecer a permanência do desenvolvimento sustentável da 
empresa. Segundo Davila, Epstein e Shel ton (2007, p.42), “a fim de inovar, os altos 
executivos precisam criar uma cultura que tenha a capacidade e a coragem de 
mudar, explorar e inovar, mantendo ao mesmo tempo a estabilidade necessária para 
concretizar as inovações” Essas atitudes de promover a inovação devem integrar não 
apenas a própria organização, mas, que integre principalmente os interessados 
externos, que ultrapasse barreiras e que atenda as expectativas. Segundo BLANCO 
et al ano apud CURTARELLI et al. 2004, serve como exemplo da visão sobre 
inovação. 
 
As profundas mudanças econômicas, empresariais (gerenciais) e 
tecnológicas vividas nas últimas décadas conduziram a um rápido amadurecimento 
das relações das redes de negócios. A inovação passa a ser premissa de sucesso, 
porque as grandes diferenças de atuação passam a inexistir: a informação está 
disponível, os modelos de boas práticas estão disseminados, a tecnologia pode ser 
adquirida. Para se obter vantagem competitiva neste novo cenário, é preciso achar a 
melhor forma de inovar. 
(BLANCO et al. apud CURTARELLI et al. , 2004: p.1). 
 
Compreende – se que o ambiente precisa de fato oferecer como um ato de inovação 
a implantação de um procedimento que seja compreendido como corporativo nas 
atitudes de negociação da empresa, na sua estruturação de trabalho, relação 
internas e externas, visão de como deve apresentar – se ao público, melhor uso do 
conhecimento dos integrantes desse ambiente, eficiência nas práticas além de uma 
qualidade da oferta, neste caso; um ambiente favorável ao bem estar, qualidade do 
que se oferece seja o bem de consumo ou os serviços prestados. 
Nessa perspectiva não é apenas o ambiente em si que precisa ser inovado, mas as 
pessoas que estão diretamente ligadas para que aconteça de fato esse processo 
evolutivo de inovação, e tudo aquilo que possibilitará um novo recomeço. 
 
(a) inovação de produto: mudança nos produtos/serviços que uma empresa oferece; (b) inovação de 
processo: mudanças nas formas em que os produtos/serviços são produzidos, com o exemplo, a 
redução do número de pessoas na linha de produção; (c) inovação de posição: mudanças no 
contexto em que produtos/serviços são introduzidos. Pode – se lançar um produto/serviço para um 
segmento com um objetivo, porém, pode – s e adaptá – lo para um novo segmento com outro 
objetivo, aproveitando o crescimento de outro mercado; e (d) inovação de paradigma: mudanças nos 
modelos mentais da sociedade, que orienta o que a empresa faz. (TIDD, Joe et al., 2008, p.31). 
 
Dessa forma a inovação do ambiente implica não somente na sua estruturação, mas 
na sua disposição da oferta de seu produto e serviço prestado, tudo isso são 
estratégias que serão aplicadas quando se percebe que toda uma ação que está 
sendo realizada não está fornecendo o que se espera de retorno. 
Para tanto, é necessária uma enumeração de atitudes que promova de fato o que se 
propõe, começando pela necessidade de inovar, o surgimento da ideia, a arrumação 
do ambiente e prática eficaz de todos esses atos. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Para que as empresas realizem inovações é necessário que, em primeiro 
lugar tomem consciência da importância de inovar no cenário competitivo vigente 
onde as mudanças ocorrem a cada momento a cada dia e as empresas devem 
através da inovação acompanhar a velocidade destas mudanças. 
Pela presente pesquisa é possível concluir que a importância da inovação 
dentro das empresas é o que leva as empresas a se manterem competitivas. Não há 
como se tornar uma empresa inovadora sem dar a devida importância à inovação. 
Conclui-se pela pesquisa que várias são as etapas e os aspectos que 
podem e devem ser abordados para a inovação. A inovação requer análise de vários 
aspectos que irão determinar a viabilidade ou não da inovação, irão determinar qual 
o tipo de inovação é mais adequada para determinado momento, apontar se 
realmente é o momento mais propício para inovar. 
À medida que as empresas se interessam pela inovação, em um primeiro 
momento elas devem entender realmente o que é inovação e qual a sua importância 
para o desenvolvimento da empresa e o alcance da vantagem competitiva. 
A partir do momento que as empresas se interessam e tomam o 
conhecimento da realidade da inovação elas podem começar a traçar uma 
estratégia que deve estar alinhada com os objetivos da empresa e que atenda as 
condições necessárias para que o objetivo final seja alcançado de forma satisfatória. 
A pesquisa mostra que o foco no futuro das empresas é uma premissa para 
que as empresas tomem a atitude de inovar. 
Outro aspecto que a presente pesquisa colaborou foi a verificação da 
importância do capital humano dentro das organizações para que a inovação seja 
alcançada. E para que isso aconteça empresas estão buscando adaptar ou criar 
condições favoráveis aos funcionários em buscar na inovação a vantagem 
competitiva. 
O presente trabalho buscou abordar a inovação como componente essencial nas 
organizações com vistas a manterem sua competitividade no mercado atual, marcado 
por constantes turbulências e incertezas econômicas. Viu – se que é necessário que as 
empresas busquem melhorar seus produtos e serviços a que se destinam, mediante ao 
atendimento das demandas e expectativas que os clientes apresentam. Parta que as 
organizações possam implementar um sistema de inovação em sua estrutura 
organizacional,alguns procedimentos fazem - se necessário, como a instituição de 
uma gerência de inovação, para que esta análise as diversas informações que vem 
do ambiente interno e externo do empreendimento, para assim, culminar em 
produtos e serviços inovadores. O que se quer deixar claro aqui, é que qualquer 
ação inovadora necessita atender ao cliente, ou seja, não se pode propor algo novo 
sem uma demanda nova. 
 Nos tempos atuais, concebe – se que alguns fatores são essenciais para que se 
vislumbre uma organização inovadora, tais como visão de mercado, estrutura 
organizacional, peças - chave na organização, qualificação de funcionários, equipe 
proativa, clima propício a inovações, foco externo, e sobretudo, comunicação e 
aprendizagem . 
A comunicação é algo de muita importância no funcionamento da empresa e o 
gerenciamento desta deve dar - se de maneira horizontal, deve existir fluidez no 
tráfego desta e não, de forma vertical como muitas vezes acontece. As organizações 
que buscam implementar inovacão em seu quadro, de ve estar constantemente 
antenada as informações, as mudanças, ao gerenciamento proativo dos processos 
em seu interior, pois somente assim, poderá atender com eficiência as demandas 
espargidas pelo mercado. 
 
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	A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE DE INOVAÇÃO NUMA EMPRESA
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