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A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE DE INOVAÇÃO NUMA EMPRESA Diego da Silva Souza Celina Maria Frias Leal Martins RESUMO Nos dias atuais o mercado consumidor tem sido marcado por intensas transformações em função de demandas por novos serviços, além da revolução tecnológica que a sociedade vem experimentando, culminando na necessida de eficiência de produtos e serviços para uso das pessoas. Alicerçado nestes nortes, o objetivo do presente artigo é refletir a importância da inovação nas empresas enquanto vantagem competitiva que as façam perpetuar – se no mercado. A metodologia utilizada foi a bibliográfica, em consulta a obras diversas. Conclui – se o trabalho com a concepção de que as empresas precisam investir em gerência de inovação alicerçada em sinais que as façam conceber as demandas do mercado e suas ameaças, de forma a ter seus produtos e serviços satisfatórios ao público consumidor. Palavras – chave: Competitivo. Inovação. Mercado. Produtos. Introdução As organizações nos dias atuais têm buscado maneiras de garantir sua competitividade no mercado e para isso, têm lançado mão de estratégias que a mantenham em crescimento num ambiente dinâmico, marcado pela globalização e pela fluidez com que as informações trafegam em todo o mundo. Neste prisma, concebe-se que sua competitividade estará em função de sua capacidade de adequação às transformações porque passa o ambiente ao qual estar inserida. Bacharel em Administração E-mail:diegodasilvasouza56@gmail.com Bacharel em Administração E-mail:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Artigo apresentado e Atualizado como requisito parcial para obtenção do título de especialista em administração,sob a orientação da professora Celina Maria Frias Leal Martins,Japeri,2021. Além dos fatores elucidados, o cenário financeira mundial tem sido marcado por incertezas que desafia mas empresas a buscarem diferenciais que as façam competitivas, na luta de superar seus adversários no que se refere a concorrência por clientes. Assim, elas são levadas a redefinição de objetivos, planejamento de caminhos a serem trilhados, bem como serem ágeis para adaptação as mudanças iminentes que o cenário turbulento as fazem tomar. Em função do exposto, é com um que empresas diversas busquem ferramentas e técnicas que sejam potencializadoras de seus aspectos gerenciais, a fim de vislumbrar vantagens competitivas associadas a diversificação de negócios e sobretudo, no processo da inovação de seus produtos e serviços. As transformações mencionadas têm culminado em reflexos nos ambientes na forma de novos modelos de gestão, ao novo perfil que o consumidor tem apresentado e, principalmente, a forma de relacionamento com os clientes. O que se pode inferir, é que a empresa incorpora vantagens competitivas, quando conseguem ser resolutas no mercado, agindo com eficiência e rapidez de acordo com os estímulos orquestrados pelo ambiente em que se inserem, bem como na apresentação de produtos e serviços inovadores, que a tendam as expectativas e demandas dos clientes. Assim, o objetivo do presente artigo é refletir a importância da inovação nas empresas enquanto vantagem competitiva que as façam perpetuar – se no mercado. A metodologia utilizada foi bibliográfica, onde o pesquisador trilhou leituras diversas que tratassem do tema, como livros, artigos científicos, revistas, periódicos e outros. Dentre os autores pesquisados, destacam – se Barbieri et al. (2004); Christensen (2003); Drucker (1997); Mitchell e Coles (2004); Rabechini Jr. e Correa (1996); Schumpeter (1998) e Terra (2009). "A inovação não é inerentemente algo previsível. Os maiores mercados são aqueles que não existem, pois a inovação nos permite criá-los". CLAYTON CHRISTENSEN PROBLEMA Quais as dificuldades encontradas nos processos de inovação pelas pequenas e médias empresas? OBJETIVO GERAL Identificar as dificuldades encontradas nos processos de inovação pelas pequenas e médias empresas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar a importância da inovação nas pequenas e médias empresas; Mostrar possíveis caminhos para alcançar a inovação; Avaliar as necessidades da inovação de produtos e gestão nas pequenas e médias empresas; Apontar as vantagens e desvantagens do processo de inovação. - Identificar pontos estratégicos da inovação; Apresentar possíveis custos para introdução do processo de inovação nas empresas. Desenvolvimento Nos dias atuais, o termo inovação organizacional traduz – se como sendo um tema de estudos e pesquisas acadêmicas e empresariais de maneira diretamente proporcional a elevação das estatísticas em crescimento e competividade no mercado e sua dependência com as inovações que surgem nas organizações. Por conta de tais motivos, torna – se crucial que se analise o contexto inovacional através de uma perspectiva de abrangência mais ampla. A palavra inovação traz em sua gênese, a lembrança de significados diversos que a depender do contexto, pode – se vislumbrá – lo como que pouco detalhados e muitas vezes, específicos e por demais detalhados. Segundo o Dicionário Aurélio, inovação significa “ato ou efeito de inovar” (FERREIRA, 1996, p.949). Entretanto, esta palavra possui sua gênese no latim innovo, innovare que dentre outros significados, quer dizer tornar novo, renovar ou implementar alguma novidade de qualquer espécie, ou seja, esta palavra vem do termo innovatione, que significa renovado, tornado novo, afirma Barbieri et. al. (2004) e Machado(2004). Nesta perspectiva, inovação é concebido como algo novo, ou seja, um produto ou serviço, alguma coisa que cause surpresa ao consumidor, que atenda as suas expectativas, necessidades (CHRISTENSEN, 2003). Segundo Schumpeter (1998) existe uma considerável diferença entre invenção e inovação, posto que a primeira remete ao significa do diverso da inovação. A inovação pode ocorrer sem ter sua gênese na invenção, e esta, é a descoberta, a origem de novos processos e produtos, novas metodologias, novos bens de capital que são desenvolvidos pelo trabalho de engenheiros e cientistas. Neste ponto, o autor destaca que efetivamente: Enquanto não forem levadas à prática as invenções são economicamente irrelevantes. E levar a efeito qualquer melhoramento é uma tarefa inteiramente diferente da sua invenção e uma tarefa, ademais, que requer tipos de aptidão inteiramente diferentes. Embora os empresários possam naturalmente ser inventores exatamente com o podem ser capitalistas , não são inventores pela natureza de sua função, mas por coincidência e vice – versa.(SCHUMPETER, 1988, p.62). Para Drucker (1997) o ato de inovar requer, necessariamente uma invenção e o ato de comercializar, pois sem isso, não haveria sentido para esta persiga pelas empresas. O autor pondera assim, que a invenção é algo e a transformação deste algo e mais alguma coisa, algo de novo e aceitável pelos clientes é algo totalmente novo. Barbiere (2004) corrobora com a ideia de Drucker (1997) e diz que a renovação vai mais abrangente, pois a invenção é “[...] uma ideia elaborada ou uma concepção mental e algo que se apresenta na forma de planos, fórmulas, modelos, protótipos descrições e outros meios de registrarideias” (2004, p.44). Para este autor, para que uma invenção seja considerada como um invento inovado, deve garantir um efetivo sucesso no mercado. Para Gundling (2009) existe um paradigma acerca do impacto que a inovação orquestra numa empresa e no mercado. O autor pondera que a inovação pode ser traduzida como sendo um conjunto de ações que exprime resultados para a empresa ou organização diversa, seja como melhoria dos serviços prestados ou obtenção de lucro. Gundling (2009) diz também, que é preciso muitas vezes, levar os funcionários de uma organização a diferenciar inovação de criatividade, pelo fato de que indiscutivelmente, a inovação gera determinados impactos na organização, entretanto esta é muito além do que uma ideia criativa, porque é capaz de implementar transformações na instituição de forma perceptível a todos. A inovação baseia – se no discernimento do que favorece a possibilidade de mudança das conjunturas para a inovação. É a proposta de mercancia ou correlação no meio social das criações, desempenhando o vínculo de situações divergentes, sendo elas; descobrimento, essa que independe do sentido e da função social com a eventualidade de adquirir respostas financeiras com criatividade. A ideia coloca - se como inovação. Esta vista e considerada como um suporte que auxilia no aprimoramento e na ampliação dessas ideias que se correlacionam com estratégia e inovação. Logo, para que venha a se lançar uma novidade no meio social é necessário que se realize inúmeros e incansáveis pesquisas para que se obtenha resultados satisfatórios de tudo que se pretenda lançar e consequentemente propagar. De acordo com o Manual de Oslo, publicado pela OCDE (2005, p.55): “ uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas” Assim, Drucker (1997) diz que uma organização pode causar dois tipos de impactos a partir da inovação : 1) do ponto de vista organizacional, que é as ações protagonizadas pela organização para transformar as habilidades a fim de ofertar novos produtos. Neste prisma, tem – se uma inovação superficial ou radical, que no primeiro caso seria a simples melhoria de um produto ou serviço e uma mais profunda, que seria a oferta de um produto diferente do que era antes. O segundo tipo de impacto defendido por Drucker (1997) refere – se a inovação com vistas a oferta de produtos superiores, mas de custo mais acessível, com melhor desempenho ou ainda, com novas características, de forma que transforme os produtos já existentes não competitivos. Para que se possa definir os ambientes de inovaçõe e suas características, é necessário que se identifique os componentes que favorecem para a ocorrência de tais ações. Para Christensen (2003) a inovação pode ser compreendida como sendo um comportamento cultiva do pela organização com vistas ao desenvolvimento, geração e implementação de ideias novas ou comportamentos. Para este autor, “[...] mais amplamente, a inovação é um meio de mudança organizacional, é também uma resposta à mudança ambiental ou uma ação preventiva para influenciar o ambiente externo ” (CHRISTENSEN, 2003, p.693). É sabido que os membros, os funcionários de uma instituição possuem ideias e que estas na maioria das vezes necessitam de modelamento para que através de significativas mudanças, possa – se adequá – las aos paradigmas da empresa, o que demanda de recursos para o alcance deste objetivo. O autor continua na sua linha de pensamento, argumentando que “ [...] o conjunto de ideias que são processadas e embaladas para a aprovação da alta gerência é muito diferente da efervescência de que borbulha nas bases da organização” (CRHISTENSEN,2003,p.24) O autor do parágrafo anterior defende também que o que acontece muitas vezes nas organizações, não é a carência de boas ideias, mas justamente na falta de habilidades em modelá – las de acordo com a sua essência, ou seja, a execução e implementação do plano de negócios planejado. Autores como Wind e Main (2002) corroboram com a ideia de que a inovação relaciona – se com o grau de intensidade e complexidade que a empresa apresenta. Assim sendo, no que se refere a complexidade da organização, pode – se defini – la por meios diversos, como a questão do número de unidades do trabalho, volume deste número de especialização das tarefas que são executadas diariamente, recursos humanos, marketing, dentre outros. Autor como Christensen (2003) acredita que em organizações que apresentam um nível de complexidade considerável, é possível inferir exponencialmente o número de ideias inovadoras, pois concebe – se a existência de uma união de especialistas cujas ideias podem convergir para um objetivo almejado, já que pode – se realizar o cruzamento de informações. Muitos estudiosos afirmam que a gestão de uma organização é essencial para promover inovações, ideias que podem transformar a empresa: “ [...] formas diferentes de organizações influenciam diferentemente o ritmo e o tipo das inovações, conforme características do seu ambiente ” ( ,2004, p. 61). O autor acredita que os arranjos organizacionais que são orquestrados pelos seus gerentes são cruciais neste processo. Segundo os postulados de Wind e Main (2002) inovações consideradas radicais ou incrementais, estão em função de quatro elementos básicos para chegar ao sucesso almejado. O primeiro deles é o espírito empreendedor; 2) disposição para investir recursos na inovação; 3) metodologia e 4) tipo de organização. Para os autores já elencados, o tipo de organização constitui um dos maiores problemas da atual sociedade na busca de inovações. O espírito empreendedor dos funcionários estar presente em todas as organizações em todos os países, independente das leis, da cultura e da economia que estes façam parte, afirma Wind e Main (2002). Fatores como administrar e inovar necessitam de tomada de decisões acertadas de acordo com as características e demandas das organizações. Para Daft (1998) estas duas ações (inovação e gestão) têm demonstrado sua importância em manter ou melhorar um bom desempenho, até porque, é a gestão da organização que prima por ações que tenham por objetivo, enfrentar mudanças que exigem rapidez e dinamismo nos empreendimentos. Mitchell e Coles (2004) acreditam que um modelo efetivo de inovação e gestão numa organização primada pela eficiência em negócios, ao focarem em inovação, convergem suas ações para o vislumbrar de soluções inovadoras, bem como a existência de um esforço concentrado na obtenção de lucro e desempenho nas empresas. A inovação é concebida como algo fundamental para o sucesso de uma organização, por o utro lado, Brito et al, (2009) postulam que ao analisar o crescimento da receita líquida de uma empresa, não se tem observado uma relação interessante entre inovação e lucro, ou seja, existe apenas uma estatística positiva sobre o assunto. Para Brito et al. (2009) a literatura especializada tem falado bastante sobre a relação entre inovação e desempenho, pois a vantagem reside na criação de vantagem de ordem competitiva, que por sua vez existe em função da habilidade que a empresa possui em perscrutar eventuais oportunidades surgidas em função de demandas do mercado. Tais demandas seriam causadas pela implementação de novos produtos ou serviços. Para que as empresas possam implementar ações que culminem em vantagens na competição, Terra (2009) cita alguns percursos que as organizações devem considerar: Tabela 1 - Vantagems estratégicas através de Inovação Tipos de Inovação Vantagem Estratégica Novidade Oferecer algumacoisa que outras empresas ainda não oferecem. Mudança Reescrever as regras do jogo da competição. Complexidade Dificultar que concorrentes aprendam sua tecnologia – criação de barreiras. Projeto robusto Modelo de produto ou processo visando esticar o ciclo de vida do produto. Inovações incrementais contínuas Movimento contínuo de melhoramento do custo. Fonte: Terra (2009) Por outro lado, ao buscar incorporar a inovação a cultura da organização, ela deve ser concebida enquanto metodologia que pode ser gerenciada a fim de potencializar o novo conhecimento no que se refere as suas características técnicas e comerciais. É um processo que demanda de abstração que é algo comum a todas as empresas. Para Terra (2009) a inovação é composta das seguintes características: Varredura Ambiental. Esta fase tem por objetivo, identificar e processar as informações sobre o ambiente interno e externo da organização a cerca do que pode ser concebido como ameaças e oportunidades. Decisão. Nesta fase, alicerçada no que a empresa considera como visão estratégia, deve – se interpretar as informações disponíveis para que se possa selecionar pelo melhor caminho de ação. Recursos. Quando a empresa decide que alternativa vai seguir, deve lançar mão de recursos para viabilizar o caminho se lecionado e, Implementação. Nesta fase, a empresa desenvolve a tecnologia (inovação) ou seja, produto ou serviço e disponibilizá – lo interna e externamente. Rabechini Jr. et al. (2006) protagonizou uma pesquisa sobre várias empresas instaladas no Brasil e chegou à conclusão que são poucas as que têm buscado formalizar um processo de gerenciamento de inovação. A pesquisa mostrou ainda que as experiências de gerenciamento de inovação tecnológica podem ser identificadas em quatro classificações, de acordo com o tipo de empresa considerada. A primeira classificação são as organizações que já possuem um sistema interno de monitoramento tecnológico, alicerçado em vários comandos, como pesquisa, triagem, avaliação e apresentação, além da informatização como o gerenciamento de um banco de dados. As organizações primadas por esta classificação são as grandes empresas multinacionais. A segunda classificação refere – se aquelas em que o processo de informatização estão iniciando. Muitas empresas nacionais podem ser inseridas neste rol. A terceira classificação são aquelas que realizam o monitoramento tecnológico de maneira incipiente, mesmo as informações não sendo informatizadas. E a quarta classificação são as que não realizam monitoramento tecnológico. Uma empresa inovativa pode ser compreendida como sendo aquela em que possui uma preocupação considerável com a necessidade de inovar e, por consequência, tem buscado construir processos formalizados de gerenciamento das ações inovativas, tanto que Terra (2009) tem elucidado características importantes de tais organizações as quais visam alguns aspectos importantes sendo elas: Visão e liderança para inovação. Esta característica volta – se para a postura adotada em relação aos riscos que se corre na inovação, indispensável para a edificação de uma organização inovadora. Assim sendo, uma Apropriada estrutura organizacional, pode – se conceber como reflexo da existência da estrutura de organização que prime pelas estratégias da empresa no tocante a inovação, é a comunicação materializada em seu interior. Nas empresas que optam pela inovação a comunicação não se concretiza verticalmente, de forma linear, mas é compartilhada por um maior número possível de profissionais. Para que se prime por eficiência na gerenciada inovação, deve – se considerar três variáveis: informação, tempo e pessoas. As empresas que possuem facilidade para a gerência da informação são as que conseguem oportunizar a informação certa para os profissionais desejados na hora planejada, entretanto, este fato somente é alcançado quando se tem uma gestão do conhecimento funcionando proativamente e isso é um desafio que se coloca para as organizações, visto que: [...] a teoria organizacional e as necessidades impostas pelo ambiente têm evoluído no sentido de promover uma crescente participação da contribuição intelectual dos trabalhadores e uma gestão proativa da criati vidade, da aprendizagem e do conhecimento (TERRA, 2009, p.156). Organização é o ato de planejar algo, pode subentender também, tudo que a palavra engloba, o que inclui todo tipo de empreendimento seja ele bancário, comercial, entre outros que abrange o termo. Este conceito que define organização relaciona – se intimamente ou não com instituições, companhias, parcerias as quais copilam esta ação, pode sim ocorrer uma possível organização de uma única pessoa ou até mesmo de um elemento, porém o estudo relacionado a criatividade voltado as organizações fundamenta – se principalmente na vinculação de pessoas e ações incumbidas por grupos. Neste sentido, o autor pontua que os funcionários devem a todo momento, serem informados do que se passa na organização para que suas funções sejam executadas de maneira holística e não mais, de forma mecânica como no fordismo, ou seja, é preciso explorar o máximo da potencialidade dos trabalhadores. Assim, as atuações e decisões deliberadas em um determinado grupo não colocam – se como ações independentes, tudo é interpretado e avaliado em conjunto por todos os integrantes do grupo, que podem ir de acordo ou não com a ideia. Em qualquer ambiente que trata de negócios sendo ela uma instituição, governamental, universitária ou qualquer que seja a organização onde se aplica uma ação considerada criativa, é portanto uma atitude de coragem, pois essa se enquadra numa linha tênue do acertar ou errar, uma vez que é impossível prever o que poderá acontecer. Dessa forma, tudo que envolve o valor atribuído a nova ideia será um momento propicio ao conflito pois sendo uma ideia nova não terá uma resposta pronta, nessa perspectiva, se não ocorrer uma organização que gere um conforto este caminho será solitário, isolado, sem retorno lucrativo em todas as instâncias. Entretanto, as mais diversas transições que ocorrem na economia industrial, exigem muitas mudanças principalmente na forma de como desenvolver o trabalho, isso porque a indústria também ao longo dos anos vem constantemente sofrendo modificações, as perdas crescentes, pleiteia nos mais diversos ramos dos negócios uma atuação extraordinária com atitudes cada vez inovadora que possibilite e atenda a todo custo a essa economia pós - industrial. Entretanto, as mais diversas transições que ocorrem na economia industrial, exigem muitas mudanças principalmente na forma de como desenvolver o trabalho, isso porque a indústria também ao longo dos anos vem constantemente sofrendo modificações, as perdas crescentes, pleiteia nos mais diversos ramos dos negócios uma atuação extraordinária com atitudes cada vez inovadora que possibilite e atenda a todo custo a essa economia pós - industrial. Em meio a tantas evoluções nas mais diversas áreas, é plausível acontecer um universo motivador, desafiador, que faz jus a ousadia quando essa mostra eficiente. Um ambiente flexível, que favorece transferência de conhecimentos elegendo informações. Logo, tais características podem gerar ações que farão uma diferença significativa capazes de estimular a criatividade e essa converter – se em inovação. O ambiente empresarial é dos primeiros setores que precisam ser reinventados, os recursos humanos devem não apenas atender a uma única necessidade, mas há uma ampla exigência que a clientela busca e necessita. Segundo Dejours (1992) : .... outra vivência, não menos presente do que a da indignidade, o sentimentode inutilidade, remete, primeiramente, à falta de qualificação e de finalidade do trabalho. O operário da linha de produção, como o escriturário de um serviço de contabilidade, muitas vezes não conhece a própria significação de seu trabalho em relação ao conjunto da atividade da empresa. Mas, mais do que isso, sua tarefa não tem significação humana. Na busca da oferta e procura não se deve atentar – se a um único modelo, mas é necessário que se execute uma infinidade de funções, que possam gerar não apenas um resultado positivo, criativo, que funcione por alguns dias, porém necessita de uma ação inovadora que prepondere sem datas delimitadas, ou seja, continue a longo prazo. Assim, implica dizer que as ações consideradas organizadas poderão também serem desorganizadas, o que não depende unicamente da criatividade, mas da valorização e das mudanças que afetam essas relações de organização. É por meio desta atuação inovadora e resultante na superação, que se espera uma revolução no campo industrial, onde não se justifique apenas com a oferta do produto em si, mas que as ações inovadoras transforme o mercado e o cliente, porque esses é quem precisam estar satisfeitos com o produto que se pretende oferecer, pois buscam em seus anseios, a praticidade, conforto, e eficácia nos serviços a eles prestados. Contudo, para que essas ações sejam de fato concretizadas, não pela criatividade, mas pela inovação, os conhecimentos necessários para o desenvolvimento de um plano de ação que realmente faça a diferença precisam coincidir com as exigências que causaram a necessidade dessa intervenção. Para tanto, as organizações devem inicialmente construírem no seu núcleo um ambiente favorável a todos esses processos de transformações, colocando – se como um universo que promova participação e troca mutua de conhecimentos, onde possa agregar – se valores reais aos produtos, conhecimentos adquiridos e prestação de serviços, de uma forma mais organizacional. Tudo depende da organização e das influências tanto internas quanto externas. Cada empresa precisa encontrar uma solução particular para começar inovar. A inovação é um processo e não um simples evento, e precisa ser manejada como tal. Para tanto, propõe – se uma rotina de cinco fases: monitorar ou processar sinais, estabelecer estratégias, encontrar os meios, implementar, aprender e inovar novamente. Para o sucesso das inovações, quatro componentes precisam ser gerenciados: estratégia, mecanismos de implementação, conexões externas e contexto organizacional (TIDD, BESSANT & PAVITT, 1997). A acepção atribuída ao trabalho e da motivação precisam achar – se em uma mesma mutualidade com as táticas de atuação e valores instituídos pela cultura da organização. Atina – se que a cultura encontra – se intrínseco ao agregado de conceitos pessoais na iminência de colocar – se como influência ao sistema empresarial. Nesse sentido, observa – se que as ações a serem deliberadas como precursoras para a inovação do ambiente de uma empresa não podem colocar – se apenas como criativas ou inovadoras, mas em harmonia, pois é necessário que este se apresente como um lugar descontraído, motivador, diferente de um ambiente comum. A repercussão das mudanças no ambiente de trabalho, seja ele na estrutura, espaço ou pessoal é notável em vários momentos e aspectos, seja, no comportamento dos próprios funcionários, na prestação de serviços, no favorecimento da atuação como um partícipe ativo e não mais como um simples executor de tarefas, onde não lhe possibilite seu próprio crescimento, estando atento apenas aos anseios da empresa, neste caso a lucratividade. Segundo Chiavenato (2008) “criatividade significa a aplicação da engenhosidade e imaginação para proporcionar uma nova ideia, uma diferente abordagem ou uma nova solução para um problema”. Para Chiavenato (2008) é essencial uma visão que se volte a ações que se contemplem em transformações que transcorrem nos anos consequentes. Afirma ainda, que com essas frequentes mudanças, tornaram – se inevitável atitudes extremas que favoreçam resultados eficazes e com rapidez, isso porque segundo ele, nos tempos transcorridos o modo como funcionava as ações, requisitavam um modo mais passivo além de trâmites administrativos mais convencionais, recorrente de seus colaboradores onde a eficiência não era assim tão extraordinária, uma vez que as ações eram realizadas de acordo com as exigências e regras da empresa. É preciso sem demora uma maestria para oferecer e incitar a criatividade, porém ser apto a encarar por ventura algum erro. A criatividade coloca – se como uma mola propulsora para a modificação instrutiva colocando – se como um aspecto intrínseco e significante chamado inovação (CHIAVENATO, 2008). Podem ser acrescidas a esta convicção, as palavras aplicabilidade e sugestionamento, porém, necessários para isto a criatividade, essa, porém, tão importante quanto a inovação. Sabe – se que outrora não era necessário que o servidor tivesse a necessidade de pensar, pois, as situações vivenciadas não exigiam tal façanha, bastava apenas executar ordens e realizar tarefas repetidas. Atualmente tornou – se mais que necessário atitudes que viessem a fazer diferença foram imprescindíveis frenéticas adequações nas organizações propondo novas acomodações. Dado o papel decisivo da criatividade para o êxito das organizações no seu processo de lidar com a mudança, incerteza, instabilidade, concorrência, e promover de forma sistemática a inovação, é necessário que os dirigentes estejam atentos às condições prevalentes no seu ambiente de trabalho, no sentido de desfazer possíveis barreiras à criatividade, maximizando as oportunidades para a sua expressão (ALENCAR, 1998, p.23). Por algum tempo se afirmava que a capacidade de ser criativo era detido apenas por pessoas com um nível elevado do saber, e que portanto era mínimo tais favorecidos dessa capacidade e habilidade, nos dias atuais detém – se do discernimento de que a criatividade é comum a quase todas as pessoas, porém é necessário que esta seja provocada, insultada, para que venha a manifestar - se, precisa destacar – se através de específicas condições, colocando em evidencia os mais diversos fatores entre eles individuais e sociais, colocando – se ativo de uma forma interativa e integrada. “A maioria das pessoas tem um potencial criativo que pode ser usado quando elas se confrontam com a necessidade de solucionar problemas” (ROBBINS, 2005, p .112) A inovação decorrente no ambiente empresarial precisa de fato ocorrer no íntimo de cada componente que constitui tal ambiente, dessa forma fluirá naturalmente por tudo e por todos através das práticas atitudinais. “As organizações inovadoras tendem a ter culturas semelhantes. Elas encorajam a experimentação, premiam sucessos e também fracassos e celebram os erros” (ROBBIS, 2000, p.475). Para tanto, é viável que o arranjo possua uma orientação eficaz norteado em intervenções que possibilite as ações favoráveis a novos caminhos e alternativas que contribua as que já existem no ambiente, levando em consideração principalmente os conhecimentos firmados. A inovação é o elemento – chave para a concretização do crescimento agressivo das receitas, e igualmente para aumentar os percentuais dos lucros. (...) muitas companhias recorrem à inovação a fim de produzir crescimento quando as abordagens mais convencionais vão se esgotando. (...) A inovação pode ter como resultado o crescimento das receitas, uma base mais sólida de rendimentos, melhores relações com os clientes, funcionários mais motivados, desempenho melhor das parcerias e vantagem competitiva incrementada (DAVILA; EPSTEIN; SHELTON, 2007), Contudo, para que aconteça uma inovação de sucesso é necessário que se tenha uma organização bem definida que se mostre claramentetodas as estratégias estipulada pela empresa. É preciso também que se tenha consciência do quanto e que tipo de ação será necessário, pois cada ambiente implica uma forma e uma maneira específica que possa contribuir para seu processo de inovação e superação criando um dossiê contendo os diversos investimentos em inovação no decorrer de sua atuação. O que se torna evidente no universo do contexto empresarial é que não se limita apenas em repetir ou seguir determinada ordem ou maneira de conduzir as ações para uma retomada de um nível, de uma escala, ou até mesmo um início de um processo de inovação necessário, mas a necessidade e disponibilidade de estar inovando, reinventando, seja nos produtos, na tecnologia utilizada, organização de espaço, e o mais importante de tudo isso; a maneira de como pensam e atuam cada um dos envolvidos. Para Schumpeter (1988) a inovação é um conjunto de novas funções evolutivas que alteram os métodos de produção, criando novas formas de organização do trabalho e, ao produzir novas mercadorias, possibilita a abertura de novos mercados através da criação de novos usos e consumos. A inovação é uma forma de se alcançar um sucesso esperado além de colocar – se a frente de seus competidores, sendo fundamental para o crescimento da empresa. Logo, para que possa surgir atitudes inovadas que incentive ideias promissoras é necessário que alguém enxergue a existência de uma lacuna que separa o sucesso de seu principal provedor, neste caso, o cliente, e as lacunas observadas de uma maneira sensata, oferece um leque de opções capazes de alavancar grandes ideias que poderão provocar perspectivas que tornem essas lacunas numa excelente atitude de inovação. ....a capacidade da empresa de formular e implementar estratégias concorrênciais, que lhe permitam conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado. O sucesso competitivos das empresas advém da criação e da renovação das vantagens competitivas por parte das empresas, em um processo em que cada produtor se esforça por obter peculiaridades que a distinga favor a velmente dos demais, como por exemplo, custo e/ou preço mais baixo, melhor qualidade, menor lead – time, maior habilidade de servir a clientela [...] (COUTINHO & FERRAZ, 1994, P.17). A inovação favorece também a ampliação de lucros, portanto, torna – se uma aliada elementar para robustecer a permanência do desenvolvimento sustentável da empresa. Segundo Davila, Epstein e Shel ton (2007, p.42), “a fim de inovar, os altos executivos precisam criar uma cultura que tenha a capacidade e a coragem de mudar, explorar e inovar, mantendo ao mesmo tempo a estabilidade necessária para concretizar as inovações” Essas atitudes de promover a inovação devem integrar não apenas a própria organização, mas, que integre principalmente os interessados externos, que ultrapasse barreiras e que atenda as expectativas. Segundo BLANCO et al ano apud CURTARELLI et al. 2004, serve como exemplo da visão sobre inovação. As profundas mudanças econômicas, empresariais (gerenciais) e tecnológicas vividas nas últimas décadas conduziram a um rápido amadurecimento das relações das redes de negócios. A inovação passa a ser premissa de sucesso, porque as grandes diferenças de atuação passam a inexistir: a informação está disponível, os modelos de boas práticas estão disseminados, a tecnologia pode ser adquirida. Para se obter vantagem competitiva neste novo cenário, é preciso achar a melhor forma de inovar. (BLANCO et al. apud CURTARELLI et al. , 2004: p.1). Compreende – se que o ambiente precisa de fato oferecer como um ato de inovação a implantação de um procedimento que seja compreendido como corporativo nas atitudes de negociação da empresa, na sua estruturação de trabalho, relação internas e externas, visão de como deve apresentar – se ao público, melhor uso do conhecimento dos integrantes desse ambiente, eficiência nas práticas além de uma qualidade da oferta, neste caso; um ambiente favorável ao bem estar, qualidade do que se oferece seja o bem de consumo ou os serviços prestados. Nessa perspectiva não é apenas o ambiente em si que precisa ser inovado, mas as pessoas que estão diretamente ligadas para que aconteça de fato esse processo evolutivo de inovação, e tudo aquilo que possibilitará um novo recomeço. (a) inovação de produto: mudança nos produtos/serviços que uma empresa oferece; (b) inovação de processo: mudanças nas formas em que os produtos/serviços são produzidos, com o exemplo, a redução do número de pessoas na linha de produção; (c) inovação de posição: mudanças no contexto em que produtos/serviços são introduzidos. Pode – se lançar um produto/serviço para um segmento com um objetivo, porém, pode – s e adaptá – lo para um novo segmento com outro objetivo, aproveitando o crescimento de outro mercado; e (d) inovação de paradigma: mudanças nos modelos mentais da sociedade, que orienta o que a empresa faz. (TIDD, Joe et al., 2008, p.31). Dessa forma a inovação do ambiente implica não somente na sua estruturação, mas na sua disposição da oferta de seu produto e serviço prestado, tudo isso são estratégias que serão aplicadas quando se percebe que toda uma ação que está sendo realizada não está fornecendo o que se espera de retorno. Para tanto, é necessária uma enumeração de atitudes que promova de fato o que se propõe, começando pela necessidade de inovar, o surgimento da ideia, a arrumação do ambiente e prática eficaz de todos esses atos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para que as empresas realizem inovações é necessário que, em primeiro lugar tomem consciência da importância de inovar no cenário competitivo vigente onde as mudanças ocorrem a cada momento a cada dia e as empresas devem através da inovação acompanhar a velocidade destas mudanças. Pela presente pesquisa é possível concluir que a importância da inovação dentro das empresas é o que leva as empresas a se manterem competitivas. Não há como se tornar uma empresa inovadora sem dar a devida importância à inovação. Conclui-se pela pesquisa que várias são as etapas e os aspectos que podem e devem ser abordados para a inovação. A inovação requer análise de vários aspectos que irão determinar a viabilidade ou não da inovação, irão determinar qual o tipo de inovação é mais adequada para determinado momento, apontar se realmente é o momento mais propício para inovar. À medida que as empresas se interessam pela inovação, em um primeiro momento elas devem entender realmente o que é inovação e qual a sua importância para o desenvolvimento da empresa e o alcance da vantagem competitiva. A partir do momento que as empresas se interessam e tomam o conhecimento da realidade da inovação elas podem começar a traçar uma estratégia que deve estar alinhada com os objetivos da empresa e que atenda as condições necessárias para que o objetivo final seja alcançado de forma satisfatória. A pesquisa mostra que o foco no futuro das empresas é uma premissa para que as empresas tomem a atitude de inovar. Outro aspecto que a presente pesquisa colaborou foi a verificação da importância do capital humano dentro das organizações para que a inovação seja alcançada. E para que isso aconteça empresas estão buscando adaptar ou criar condições favoráveis aos funcionários em buscar na inovação a vantagem competitiva. O presente trabalho buscou abordar a inovação como componente essencial nas organizações com vistas a manterem sua competitividade no mercado atual, marcado por constantes turbulências e incertezas econômicas. Viu – se que é necessário que as empresas busquem melhorar seus produtos e serviços a que se destinam, mediante ao atendimento das demandas e expectativas que os clientes apresentam. Parta que as organizações possam implementar um sistema de inovação em sua estrutura organizacional,alguns procedimentos fazem - se necessário, como a instituição de uma gerência de inovação, para que esta análise as diversas informações que vem do ambiente interno e externo do empreendimento, para assim, culminar em produtos e serviços inovadores. O que se quer deixar claro aqui, é que qualquer ação inovadora necessita atender ao cliente, ou seja, não se pode propor algo novo sem uma demanda nova. Nos tempos atuais, concebe – se que alguns fatores são essenciais para que se vislumbre uma organização inovadora, tais como visão de mercado, estrutura organizacional, peças - chave na organização, qualificação de funcionários, equipe proativa, clima propício a inovações, foco externo, e sobretudo, comunicação e aprendizagem . A comunicação é algo de muita importância no funcionamento da empresa e o gerenciamento desta deve dar - se de maneira horizontal, deve existir fluidez no tráfego desta e não, de forma vertical como muitas vezes acontece. As organizações que buscam implementar inovacão em seu quadro, de ve estar constantemente antenada as informações, as mudanças, ao gerenciamento proativo dos processos em seu interior, pois somente assim, poderá atender com eficiência as demandas espargidas pelo mercado. REFERÊNCIAS ALENCAR, Eunice M. L Soriano de. Promovendo um ambiente favorável à criatividade nas organizações. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v.38, n.2, p18 - 25. Abril / junho 1998. BARBIERI, J. Cet al. Organizações inovadoras: estudos e casos brasileiros. 2 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. BRITO, E. P. Z; BRITO, L. A. L; MORGANTI, F. Inovação e desempenho empresarial lucro ou crescimento? RAE - eletrônica, v. 8, n.1, ja n / jun, 2009. CHRISTENSEN, C. M. 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A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE DE INOVAÇÃO NUMA EMPRESA RESUMO Introdução PROBLEMA OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolvimento CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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