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Texto I - BRASIL, país do futebol 
 
Um país para todos 
 
A diversidade é uma das marcas do Brasil. Em seu vasto território convivem diferentes povos, com seus costumes, 
culinária e religiões. No país conhecido pelo samba, futebol e carnaval, há também muito espaço para a descoberta das 
maravilhas naturais, da arte e da cultura brasileiras. 
Atualmente dividido em 26 estados, um Distrito Federal e 5.563 municípios, o Brasil tem aproximadamente 190 
milhões de habitantes que vivem principalmente em cidades, na faixa mais a leste do território. É - de longe - o maior e mais 
populoso país da América Latina e desempenha um papel central na economia da América do Sul. 
 
A maior floresta do planeta 
 
Mas se a intenção é turismo de aventura ou de exploração e conhecimento, a Amazônia é o lugar ideal. Localizada 
ao Norte do país, a maior floresta equatorial do planeta possui cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados e ocupa 61% do 
território nacional, extrapolando as fronteiras do Brasil. A Amazônia é um ícone mundial de ecologia e biodiversidade e lá é 
possível fazer caminhadas de exploração pela selva e passeios de barcos pela região para apreciar a riquíssima flora e fauna. 
O sul do Brasil também não fica de fora da rota turística. Com destinos românticos como as Serras Gaúchas, no Rio Grande do 
Sul, região produtora dos melhores vinhos nacionais, ou as famosas Cataratas do Iguaçu, na divisa entre o estado do Paraná, 
a Argentina e o Paraguai, uma das mais impressionantes paisagens brasileiras, que somam 275 cachoeiras de até 72 metros 
de altura. 
 
Praias: descansar, tomar sol e jogar bola 
 
Ninguém resiste às belas praias brasileiras, que continuam estampando a maioria dos cartões postais do país. São 
mais de sete mil quilômetros de litoral, com paisagens paradisíacas de praias azuis, areia branca, muito sol e água de coco. 
Entre as mais famosas estão Copacabana e Ipanema, localizadas no principal ponto turístico brasileiro, o Rio de Janeiro. Mas 
há ainda a praia da Joaquina, em Florianópolis, point do surfe mundial, a Praia do Forte, no litoral Norte da Bahia, sede do 
projeto Tamar de proteção às tartarugas-marinhas, e as belas praias do arquipélago de Fernando de Noronha, todas 
conhecidas internacionalmente. 
 
Aos domingos, futebol 
 
Onde quer que se vá, à praia ou a uma vila no meio da floresta, sempre haverá um gramado verde, traves, uma bola 
e ao menos dois times de futebol para os jogos de domingo. Nas grandes cidades, é possível conhecer os principais estádios, 
frequentar bares especializados em futebol e até visitar o primeiro museu do futebol do Brasil, que fica em São Paulo, no 
Estádio do Pacaembu. 
 
Por que o Brasil? 
 
O gosto pelo futebol parece ser uma das poucas unanimidades nacionais do Brasil. As diferenças sociais, políticas e 
econômicas, tão marcantes no dia-a-dia do país diluem-se quando a equipe verde-amarela entra em campo e entoa o hino 
nacional. De alguma forma, a nação brasileira somente se vê inteira durante as Copa do Mundo de Futebol. 
Daí, nada mais lógico do que o país acolher novamente um campeonato mundial, agora em 2014. O entusiasmo e a 
capacidade de mobilização que o futebol proporciona ao Brasil são potentes motores para que as várias cidades brasileiras 
possam vencer o desafio de sediar uma Copa. Problemas de saneamento, transportes e até de educação, entre outros, podem 
ser abordados de forma nova, com o apoio da ampla mobilização que somente a Copa pode trazer ao país. 
Para o Brasil, a Copa de 2014 é a oportunidade de o país dar um salto de modernização e apresentar não só sua 
capacidade de organização, como também força econômica para captar investimentos e os muitos atrativos que podem 
transformar o país em um dos mais importantes destinos turísticos do mundo a partir de um futuro próximo. 
Os números de países que já sediaram a Copa do Mundo de Futebol comprovam que o evento pode não ser o 
acontecimento esportivo de maior porte do planeta, mas com certeza é o que tem maior apelo midiático e maior capacidade de 
gerar recursos para os setores direta e indiretamente envolvidos em sua realização. Para qualquer país onde seja realizado, o 
evento tem o apelo de uma vitrine capaz de mostrar a milhões de telespectadores de todos os cantos do planeta aspectos que 
vão muito além de estádios e disputas esportivas. 
Diante da oportunidade, o planejamento pautado por objetivos claros e pelas demandas locais não pode ficar em 
segundo plano, sob pena de a vitrine que queremos mostrar ao mundo seja transformada em uma frágil vidraça que evidencia 
os problemas do país e afasta tanto o turista estrangeiro como o investidor internacional que queremos atrair. 
O que está em jogo não é apenas o futebol ou o "Caneco da Fifa", mas a oportunidade de o país atrair bilhões e 
bilhões de dólares em investimentos para seu desenvolvimento. O que interessa, de fato, é aproveitar a Copa para construir a 
infraestrutura que ficará no Brasil de 2022, quando o país completa o Bicentenário da Independência. 
 
País de futebóleres* 
*neologismo criado por Mário de Andrade, em Macunaíma 
 
"País do Futebol" ou "Pátria de chuteiras", como é chamado no exterior, o Brasil não foi o inventor do futebol, mas se 
tornou o solo fértil para a difusão e popularização do esporte, em todo o mundo. Prova disso, são as inúmeras variações 
futebolísticas criadas no país, como o futebol de areia, o futsal, o society, o de botão e até o futvolei. 
Nota: 
Aluno N°: 2ª e 3ª EM Prof.: Victor 
 
 
A presença do futebol é tão marcante na paisagem brasileira que não há uma vila, aldeia indígena, mosteiro 
religioso ou penitenciária sem um campo de futebol. O esporte está presente na política, na moda, na culinária, nas artes 
plásticas, no cinema, na literatura, no teatro, na música popular e até na música erudita. Para alguns, o futebol é religião, para 
outros é arte. Na verdade, é um pouco de tudo isso e algo mais... 
Os números do futebol no Brasil são expressivos, mas não os maiores do mundo, segundo a Fifa. O número de 
clubes do Brasil - quase 30.000 - é menor que o da Inglaterra, enquanto o número de pouco mais de 2 milhões de jogadores 
cadastrados é menor que o da Alemanha. Também o total de jogadores é menor do que os de países como a Índia e a China. 
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é a entidade que organiza o futebol brasileiro, com as 27 federações 
estaduais vinculadas. A entidade, com sede no Rio de Janeiro, organiza o Campeonato Brasileiro de futebol e também é 
responsável pelos torneios de futebol feminino do país. 
 
(Disponível em: http://www.portal2014.org.br// ) 
 
Texto II - Os grandes eventos esportivos no Brasil 
 
Os preparativos para os grandes eventos esportivos nos próximos anos que serão realizados no Brasil já iniciaram 
nos Estados e Municípios brasileiros no que diz respeito à infraestrutura, construção e reformas de estádios, novos aeroportos, 
portos, transporte urbano, segurança, turismo, entre outros. Para isso serão investidas quantias bilionárias. 
Somente para a Copa o investimento calculado é de 84,5 bilhões de reais (o equivalente a 40 bilhões de euros), 
além dos 11,1 bilhões programados para as Olimpíadas. As reformas urbanas e esportivas não serão feitas exclusivamente por 
empresas nacionais, pois não há no país experiências na área da construção civil no porte requerido para tais eventos. Nesse 
contexto, para empresas estrangeiras, como as empresas alemães, surgem muitas oportunidades de negócios principalmente 
pela reconhecida experiência alemã na construção de estádios e de cidades esportivas, tanto na área de segurança quanto na 
moderna infraestrutura e qualidade do transporte público. 
 
A realização desses eventos no Brasil representa momento crucial para discutir o desenvolvimento e deixar um 
legado positivo para o Brasil 
 
 Nos próximos anos, o Brasil terá dois grandes eventos esportivos: a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Esses 
eventos terão grande impactona imagem do Brasil e sua promoção cultural, bem como na vida dos brasileiros e na estrutura 
do país. Na prática, é um importante momento para discutir o desenvolvimento sustentável e educacional, que vai se desdobrar 
em ações para melhorar a infraestrutura, a capacitação dos brasileiros, o mercado de trabalho, entre outras. 
É uma oportunidade excepcional e, como toda oportunidade, carrega riscos. Por isso, é preciso desenvolver 
políticas atentas a necessidades reais e não pelo apelo das mídias. A discussão de um modelo sustentável tem que atender a 
um conjunto de questões, não só a logística de transporte e de construção de arenas, é preciso ter uma preocupação 
ambiental e social na organização dos eventos, considerar a demanda energética e de telecomunicações e sua necessidade 
de ampliação, para atender ao público visitante. A segurança pública também é uma questão vital e o Brasil deve ter, como 
exemplo, iniciativas a problemas que ocorrem em outros países e incorporar as boas práticas internacionais. 
Outro desafio a ser considerado é a barreira idiomática. No Nordeste do Brasil, por exemplo, já existem cidades que 
possuem uma mão de obra que fala outros idiomas, que atende ao turista. A juventude, mesmo a mais humilde, já está tendo 
acesso, na própria escola, ao segundo idioma de melhor qualidade, além do contato com a internet e programas e serviços em 
outros idiomas. A barreira da língua já está sendo superada; no horizonte de três anos, é mais fácil ainda de se melhorar o 
quadro. É preciso aula e assistência, e o brasileiro vai falar o essencial. 
O Brasil não tem muita tradição de clubes universitários e este é o momento perfeito para resgatar isso, criando 
pontos olímpicos nas próprias universidades, estimulando jogos universitários, jogos abertos, criando olimpíadas de trabalho. É 
possível encontrar grandes atletas nesse meio e os próximos anos representam o momento para “garimpar” esses atletas. 
Em todo este processo, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social desempenha duas funções cruciais: o 
acompanhamento dos projetos ligados aos eventos e o mote do legado pós-eventos. 
Em suas reuniões periódicas e com seu potencial de mobilizar e reunir diferentes setores do Governo e da 
sociedade civil, o CDES poderá apoiar as atividades de preparação e realização desses eventos, acompanhar os cronogramas, 
promover debates nas comunidades e verificar a influência de intervenções urbanas na vida das pessoas, não só para 
monitorar as ações em andamento, como também para identificar problemas e contribuir para a descoberta de soluções. 
O legado positivo desses eventos é uma das grandes responsabilidades que o Conselho deve chamar para si. Todo 
o legado é social: a infraestrutura também impacta o país; a questão da mão de obra; a melhoria dos cursos. Quem obtiver 
uma qualificação, estará dando apenas um primeiro passo, porque essa roda funciona, é dinâmica, e a Copa será um agente 
acelerador desse processo. Este legado social vai se espalhar pela sociedade e o Conselho pode desempenhar um papel 
fundamental nesse sentido. 
 
Copa 2014: Por que o Brasil 
 
O gosto pelo futebol parece ser uma das poucas unanimidades nacionais do Brasil. As diferenças sociais, políticas e 
econômicas, tão marcantes no dia-a-dia do país diluem-se quando a equipe verde-amarela entra em campo e entoa o hino 
nacional. De alguma forma, a nação brasileira somente se vê inteira durante as Copa do Mundo de Futebol. 
Daí, nada mais lógico do que o país acolher novamente um campeonato mundial, agora em 2014. O entusiasmo e a 
capacidade de mobilização que o futebol proporciona ao Brasil são potentes motores para que as várias cidades brasileiras 
possam vencer o desafio de sediar uma Copa. Problemas de saneamento, transportes e até de educação, entre outros, podem 
ser abordados de forma nova, com o apoio da ampla mobilização que somente a Copa pode trazer ao país. 
Para o Brasil, a Copa de 2014 é a oportunidade de o país dar um salto de modernização e apresentar não só sua 
capacidade de organização, como também força econômica para captar investimentos e os muitos atrativos que podem 
transformar o país em um dos mais importantes destinos turísticos do mundo a partir de um futuro próximo. 
Os números de países que já sediaram a Copa do Mundo de Futebol comprovam que o evento pode não ser o 
acontecimento esportivo de maior porte do planeta, mas com certeza é o que tem maior apelo midiático e maior capacidade de 
gerar recursos para os setores direta e indiretamente envolvidos em sua realização. Para qualquer país onde seja realizado, o 
evento tem o apelo de uma vitrine capaz de mostrar a milhões de telespectadores de todos os cantos do planeta aspectos que 
vão muito além de estádios e disputas esportivas. 
Diante da oportunidade, o planejamento pautado por objetivos claros e pelas demandas locais não pode ficar em 
segundo plano, sob pena de a vitrine que queremos mostrar ao mundo seja transformada em uma frágil vidraça que evidencia 
os problemas do país e afasta tanto o turista estrangeiro como o investidor internacional que queremos atrair. Para que o saldo 
do evento seja positivo, muitos desafios devem ser superados e os estados e as cidades que irão sediar a Copa 2014 precisam 
começar a preparar-se, imediatamente. 
O que está em jogo não é apenas o futebol ou o "Caneco da FIFA", mas a oportunidade de o país atrair bilhões e 
bilhões de dólares em investimentos para seu desenvolvimento. O que interessa, de fato, é aproveitar a Copa para construir a 
infraestrutura que ficará no Brasil de 2022, quando o país completa o Bicentenário da Independência.

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