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1.AUDITORIA E CONTROLE NO SETOR PÚBLICO

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AUDITORIA E CONTROLE NO SETOR 
PÚBLICO 
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aprendizagem, mas você será acompanhado, permanentemente por professores e tutores para 
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Apresentação da Disciplina 
 
UNIDADE I: NOÇÕES GERAIS DE AUDITORIA - NORMAS E 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 
BATISTA, Daniel Gehard. Manual de controle e auditoria: com ênfase na gestão de recursos 
públicos. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. cap. 1, p. 1-26. ISBN 978850213504-8. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502135048/cfi/17!/4/2@100:0.00. Acesso 
em: 6 dez. 2018. 
https://youtu.be/BW7_4610R8k
 
BATISTA, Daniel Gehard. Manual de controle e auditoria: com ênfase na gestão de recursos 
públicos. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. cap. 5, p. 73-83. ISBN 978850213504-8. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502135048/cfi/89!/4/2@100:0.00. Acesso 
em: 6 dez. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É 
essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. 
 
Daniel Gerhard nos explica no primeiro capítulo do Manual de Controle e Auditoria que, o 
surgimento da auditoria não possui uma data específica. Ele expõe que essa técnica já existia mesmo 
antes da exploração mercantil em nosso continente e que o surgimento da auditoria ocorreu com a 
evolução do comércio. As expedições marítimas, o surgimento de companhias para exploração dos 
continentes, a cobrança de tributos e o aparecimento de financiadores dessas atividades fizeram 
com que a auditoria se tornasse um importante instrumento de controle. 
O autor nos explica que na área pública a auditoria já era usada pelos poderes competentes na 
fiscalização do trato da ocorrência pública com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal em 
2000, e com o fortalecimento da Gestão Pública Responsável a auditoria consolidou-se como 
instrumento de controle e de segurança para os gestores públicos. 
Ao verificarmos etimologicamente o sentido da palavra auditoria, notaremos que vem do latim 
audire ou do inglês auditing, significando tecnologia contábil de revisão, ou seja, a auditoria surgiu 
inicialmente apenas para a verificação de registros contábeis, contudo, com o passar do tempo 
ampliou-se para além da verificação, servindo também para orientação, interpretação, prevenção, 
exame, críticas, dentre outros. 
A definição trazida pelo autor nos explica que segundo as Normas Internacionais de Auditoria, a 
auditoria das demonstrações contábeis tem por objetivo habilitar o profissional a expressar opinião 
sobre se as demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com a estrutura conceitual 
identificada para relatórios contábeis. O balanço patrimonial, a demonstração do resultado do 
exercício, a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, a demonstração dos fluxos de caixa e 
as notas explicativas eclodiram como as melhores ferramentas de informação para o investidor e 
para o órgão fiscalizador. Em continuidade, o autor expõe que a contabilidade e o controle interno 
ajudaram a auditoria tanto no resgate de dados, informações e documentos capazes de embasar os 
pareceres dos auditores, quanto no êxito em dar credibilidade aos demonstrativos contábeis junto 
aos investidores e usuários internos e externos. 
Para Moacir Marques, a auditoria pode ter como abrangência os setores públicos e privados, onde 
no âmbito privado o campo de atuação da auditoria se dá na iniciativa particular visando o lucro de 
maneira geral. Já a auditoria pública segundo o autor, atua diretamente sobre a administração da 
ocorrência pública e está diretamente relacionada com o acompanhamento das ações 
empreendidas pelos órgãos e entidades que compõem a administração. 
No capítulo cinco veremos que quanto às normas de auditoria, estas permeiam em ambos os 
setores: Público e Privado, onde dispõe a Norma Brasileira de Contabilidade, resolução no 820/97 
que aprovou a NBC T11, item 11.1.1.4, que “o parecer é de exclusiva responsabilidade de contador 
registrado no Conselho Regional de Contabilidade nestas normas denominado auditor”. 
De acordo com o autor, verifica-se pelas normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade 
que a auditoria é restrita ao contador devidamente registrado no respectivo conselho profissional de 
classe. As principais normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e aplicadas à 
auditoria são as seguintes: Normas Profissionais, onde dispõe da resolução no CFC no 781/95, que 
aprova a NBC P 3 – Normas Profissionais do Auditor Interno e resolução CFC no 821/97 – aprova a 
NBC P 1 – Normas Profissionais do Auditor Independente. Já as Normas Técnicas estão disponíveis 
na página 70 do livro Curso de Auditoria Governamental de Moacir Marques da Silva. 
De acordo com os processos de auditoria, o autor os dividiu em quatro fases: Plano, Planejamento, 
Execução e Acompanhamento da Auditoria, onde a primeira fase diz respeito ao Plano de Auditoria, 
onde o mesmo consiste em um documento que apresenta um rol de auditorias programadas e 
aprovadas pela entidade, que tem por finalidade dar cumprimento às competências legais e 
constitucionais da instituição auditora. A composição desse plano deve, portanto, ser apresentada 
com alguns elementos como: Objeto, que é o tema que vai ser auditado; Objetivo, que é o resultado 
concreto que se pretende buscar de forma clara e objetiva; Justificativa que são as razões que 
levaram à inclusão da auditoria no plano, de acordo com os fatores de risco, pois existem elementos 
suficientes, segundo a auditoria, para examinar esse objeto durante o exercício. Por fim, deve ser 
feita uma previsão de tempo para cada auditoria. 
A segunda fase do processo de auditoria, o Planejamento, é, segundo o autor, composto por três 
etapas, iniciando-se com a emissão de Ordem de Serviço, seguido pelo Planejamento propriamente 
dito e finalizado com a elaboração do Programa de Auditoria. A terceira fase, podemos dizer que 
trata-se da prática, onde a execução da auditoria aplicará os procedimentos previstos no programa 
de auditoria, objetivando a obtenção de provas ou evidências que irão suportar a opinião do auditor. 
Essa fase do processo é dividida em cinco etapas, a saber: Técnicas de Auditoria, Achados ou 
Constatações, Papéis de Trabalho, Relatório e Supervisão. 
Após a entrega do relatório ou parecer de auditoria, o auditor deve fazer o último processo da 
auditoria que é o acompanhar a aceitação de suas recomendações de modo a garantir a eficácia do 
seu trabalho. 
Documento Completo: UNIDADE I 
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OBSERVAÇÕES 
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de link quebrado. 
Guia de Estudo: UNIDADE I 
1. De acordo com o texto, o mesmo apresenta as quatro fases do processo de auditoria. Em sua 
concepção qual a diferença entre plano e planejamento de auditoria? 
2. “O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), objetiva o estudo, o preparo e a emissão de 
pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e sobre a divulgação de 
informações dessa natureza, além de permitir a emissão de normas pela entidade reguladora 
brasileira, visando à centralização e à uniformização do seu processo de produção, levando em conta 
a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais”. Discorra acerca da 
importância do CPC. 
Interagindo 
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de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por fim, contribua com um documento sobre a 
temática estudada. 
 
1 - Bloco de Notas 
 
2 - Partilhando Ideias 
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http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=456815
 
3 - Avaliar o documento sugerido 
 
4 - Contribua com um documento 
UNIDADE II: CONTROLE INTERNO - PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DA 
AUDITORIA 
 
BATISTA, Daniel Gehard. Manual de controle e auditoria: com ênfase na gestão de recursos 
públicos. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. cap. 8, p. 137-161. ISBN 9788502134504-8. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502135048/cfi/153!/4/2@100:0.00. Acesso 
em: 6 dez. 2018. 
 
CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI, Guilherme Simões. Auditoria Contábil: teoria e prática. 11. 
ed. São Paulo: Atlas, 2019. cap. 10, p. 332-384. ISBN 978-85-97-02277-3. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597022773/cfi/6/44!/4/2/4@0:0. Acesso 
em: 8 dez. 2020. 
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfCzZb9y8-bpCGYoWAM9-XGmwn_mSWiS7bd_8AO7F8qIaf5oA/viewform
http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/view.php?id=456814
 Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar 
a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. 
 
Segundo o Manual de Controle e Auditoria de Daniel Gerhard a administração pública é necessária e 
exigida legal e constitucionalmente, a existência de um sistema de controle interno com a finalidade 
de assegurar que as normas, os métodos, as rotinas, os procedimentos contábeis, financeiros, 
administrativos e operacionais adotados ou determinados sejam atendidos. 
No oitavo capitulo, o autor nos explica as diferenças entre o Sistema de Controle Interno e a 
auditoria. O Controle Interno geralmente é confundido com a auditoria e, apesar de serem 
semelhantes, o autor explica que são distintas. Suas definições elucidam o conhecimento de que o 
Controle Interno objetiva para identificar e corrigir erros, falhas ou descumprimento de preceitos 
formais e legais, além de proteger o patrimônio da entidade, auxiliando em sua gestão e produzindo 
dados e informações confiáveis. Ele acrescenta que o Sistema de Controle Interno pode ser definido 
também como o conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados, utilizado 
com a intenção de assegurar que os objetivos dos órgãos e das entidades da administração sejam 
alcançados de forma confiável. 
O Controle Interno tem como finalidade assegurar que os recursos obtidos pelas instituições 
públicas sejam aplicados de forma econômica, eficiente e eficaz para a realização das diretrizes da 
entidade pública, mediante adoção de medidas que na verdade, constituem-se nos próprios 
princípios de controle interno. 
O Controle Interno nos mostra que a auditoria interna é um serviço técnico de avaliação de forma 
independente, que funciona para a revisão da contabilidade, finanças e outras operações, ou seja, é 
um controle administrativo mais específico que mede e avalia a eficiência de outros controles, assim 
pode-se perceber que enquanto o controle interno trata da situação presente objetivando melhorias 
futuras, a auditoria interna revisa dentre outras coisas, os procedimentos adotados e os resultados 
obtidos pelo Sistema de Controle Interno, pois, trabalha com fatos já ocorridos que não podem mais 
ser modificados, porém induz a mudança de comportamento. 
O autor transcreveu o art. 74 da Constituição Federal de 1988, que traz em seu texto as exigências 
do Sistema de Controle Interno nas esferas: Federal, Estadual e Municipal, e que os Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário tem que manter de forma integrada sistema de controle interno 
com a finalidade de: 
1- Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de 
governo e dos orçamentos da união; 
2- Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência da gestão 
orçamentaria, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como 
da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; 
3- Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres 
da união; 
4- apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
Documento Completo: UNIDADE II 
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Guia de Estudo: UNIDADE II 
1. O autor nos mostra que mesmo semelhantes, o controle interno e a auditoria são procedimentos 
distintos. Elucide quais as diferenças entre Controle Interno e Auditoria? 
2. “O Sistema de Controle Interno deve estar comprometido com os dois outros momentos do 
controle: controle prévio (antecedente), exercido mediante a promulgação de leis, elaboração de 
contratos, instruções, regulamentos, manuais de procedimentos; e o controle concomitante, 
exercido pela vigilância do trabalho administrativo, conforme é processado, etapa por etapa”. 
Baseado no enunciado discorra como funciona o Sistema de Controle Interno. 
Interagindo 
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de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por fim, contribua com um documento sobre a 
temática estudada. 
 
5 - Bloco de Notas 
 
http://cms.uninta.edu.br/students/library_login?emp=uninta
http://virtual.uninta.edu.br/mod/journal/view.php?id=456817
6 - Partilhando Ideias 
 
7 - Avaliar o documento sugerido 
 
8 - Contribua com um documento 
UNIDADE III: RELATÓRIO DE AUDITORIA - AUDITORIA 
GOVERNAMENTAL E OPERACIONAL 
 
BATISTA, Daniel Gehard. Manual de controle e auditoria: com ênfase na gestão de recursos 
públicos. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. cap. 3, p. 39-50. ISBN 978850213504-8. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502135048/cfi/55!/4/2@100:0.00. Acesso 
em: 6 dez. 2018. 
 
BATISTA, Daniel Gehard. Manual de controle e auditoria: com ênfase na gestão de recursos 
públicos. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. cap. 7, p. 99-136. ISBN 978850213504-8. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502135048/cfi/115!/4/2@100:0.00 , Acesso 
em: 7 dez. 2020. 
http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=456818
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeS7NzWzSE-Q9-9FOL4QH-nNXA9KDTlaQMubJlRnsJCcD2KNA/viewform
http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/view.php?id=456819
 Neste tópico, propõe-se o estudo do documento
recomendado pelo professor. É essencial, iniciar 
a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. 
 
No capítulo três do manual de controle e auditoria, o autor nos explica que, tanto na área privada, 
como na pública, há diversas obrigações complementares para as entidades que: vinculam aos 
órgãos fiscalizadores, os procedimentos administrativos, contábeis, patrimoniais e legais, 
executados na instituição, prestação de contas anual, sistema de coleta de dados contábeis dos 
entes da federação (SISTN), declaração de débitos e créditos tributários federais (DCTF), declaração 
de imposto de renda retido na fonte (Dirf), dentre outros, são alguns exemplos de obrigações que o 
autor nos traz. Mediante isto, as informações prestadas podem ser utilizadas como fontes de dados 
e informações da auditoria pretendida, vale ressaltarmos outra fonte de dados importante que são: 
os relatórios elaborados pelo controle interno sejam eles: mensais, semestrais ou anuais, al ém dos 
relatórios do departamento de compras e licitações. 
Neste tópico Daniel Gerhard, expõe a importância dos relatórios emitidos pelo auditor, documentos 
estes que constituem a peça principal de seu trabalho, pois se um relatório não for autêntico 
acarretará em uma avaliação divergente. O relatório é o canal de comunicação no qual o auditor 
poderá expor o que foi avaliado e quais melhorias podem ser realizadas. 
A auditoria existe pela necessidade de se examinar operações financeiras, operacionais, patrimoniais 
ou de registros contábeis, visando determinar sua correção ou legalidade. Assim, qualquer indício de 
irregularidade em órgãos, serviços, documentos, procedimentos, processos ou controles é por si só, 
fonte de submissão para uma auditoria. 
O autor nos explica claramente que, para que um trabalho de auditoria pública seja bem feito, é 
necessário haver um planejamento preliminar, com o objetivo de se evitar perda de tempo na 
condução dos trabalhos. A quantidade de procedimentos adotados em uma auditoria varia de 
acordo com a complexidade e com o volume de operações que serão auditadas, devendo ser 
considerados seis procedimentos básicos: inspeção, observação, investigação, confirmação, 
cálculo, e por fim, a revisão analítica. 
Em primeiro lugar está a inspeção, onde será feito o exame dos registros e documentos dos ativos e 
passivos tangíveis, em segundo lugar, a observação, que trata-se do acompanhamento dos 
processos e dos procedimentos, em terceiro lugar, a investigação, que será a busca de dados e de 
informações internas e externas, em quarto lugar a confirmação, que é a comprovação ou não dos 
dados e das informações internas e externas, em quinto lugar, o cálculo, que será a conferência da 
exatidão de saldos, cálculos aritméticos, planilha de controles e resumos e, por fim, a revisão 
analítica que fará a verificação de todos os procedimentos, com adequação às necessidades da 
entidade auditada e ao objetivo definido. 
Em resumo, o planejamento de auditoria deve conter os seguintes itens: tipo de entidade, ramo de 
atividade, descrição sintética das atividades da entidade, objeto e objetivos da auditoria, definição 
específica do trabalho, área a ser auditada, período de execução, e prazo para execução do trabalho. 
Segundo o autor, o auditor público deve ordenar as etapas da auditoria preparando seu cliente 
sobre os procedimentos a serem adotados, inclusive as estratégias de apresentação da equipe de 
auditores e os seus objetivos com o intuito de minimizar perda de tempo e de re cursos no 
desenvolvimento do seu trabalho. 
No capítulo sete, o autor ressalta que na auditoria governamental e operacional, ao analisar os 
documentos da execução orçamentária e financeira, deve-se verificar a existência de indícios de 
fraudes e de erros. Alguns tribunais de contas ditam normas quanto à prestação de contas e à 
apresentação de documentos fiscais comprobatórios válidos. Como exemplo, teremos algumas 
súmulas do TCEMG que demonstram a necessidade de uma contabilidade estritamente dentro da 
legalidade e a relevância de um eficiente e eficaz controle interno. 
Documento Completo: UNIDADE III 
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Guia de Estudo: UNIDADE III 
1. Para que a auditoria seja realizada com êxito o auditor tem que fazer um trabalho organizado, 
visando determinar correções a serem executadas ou legalidade. Explique qual importância você 
atribui às formalidades exigidas nos processos de desempenho da auditoria? 
2. “Os Procedimentos de uma auditoria pública constituem a forma como as técnicas e os achados 
de auditoria são empregados, como o arcabouço técnico e documental é construído, como as provas 
e as evidências são colhidas e catalogadas e como o teste é executado para embasar as conclusões 
do auditor”. Explique qual a peça mais importante a ser apresentada pelo auditor? 
3. De acordo com o capítulo sete do material de apoio, o autor ressalta que na auditoria 
governamental e operacional, ao analisar os documentos da execução orçamentária e financeira, 
deve-se fazer uma observação muito importante. Diante do enunciado discorra sobre tal 
observação. 
Interagindo 
Faça uma autoavaliação registrando suas respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum 
de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por fim, contribua com um documento sobre a 
temática estudada. 
http://cms.uninta.edu.br/students/library_login?emp=uninta
 
9 - Bloco de Notas 
 
10 - Partilhando Ideias 
 
11 - Avaliar o documento sugerido 
 
http://virtual.uninta.edu.br/mod/journal/view.php?id=456824
http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=456826
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc0HSym5tFgCbAsKBULQ_4BE5WQx9kdkeu_SbHx8oKTOt_yXg/viewform
12 - Contribua com um documento 
UNIDADE IV: ÉTICA E AUDITORIA - ASPECTOS CONTEMPORÂNEOS DA 
AUDITORIA 
 
MAFFEI, José Luiz. Curso de auditoria: introdução à auditoria de acordo com as normas 
internacionais e melhores práticas. São Paulo: Saraiva, 2015. cap. 3, p. 19-28. ISBN 978-85-02-62765-
9. Disponível 
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502627659/cfi/31!/4/2@100:0.00. 
Acesso em: 8 dez. 2020. 
 Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar 
a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. No capítulo três do 
livro Curso de Auditoria, o autor explica que os auditores são profissionais cuja atitude ética será 
sempre cobrada com rigor e pela própria natureza da atuação, sendo fundamental conhecer e agir 
estritamente de acordo com as determinações do Código de Ética. Sendo que há dois códigos de 
ética: um para os auditores internos e outro para os externos, onde ambos trazem princípios e 
regras de conduta. Embora existam muitas semelhanças entre os códigos de ética dos auditores 
interno e externo, o que demonstra a similaridade de posturas e o que se espera do profissional de 
auditoria, há diferenças em relação ao objeto da sua opinião. 
O Código de Ética dos auditores consagra uma série de posturas que fazem parte da profissão de 
auditor desde os seus primórdios e nele há a preocupação de esclarecer a condução dessas posturas 
em relação à realidade atual dos negócios e da posição efetivamente ocupada pelos auditores nas 
organizações. 
Quando falamos em “auditores internos”, estamos nos referindo aos membros do Instituto dos 
Auditores Internos do Brasil (IIA/AUDIBRA), que são profissionais certificados ou candidatos à 
certificação profissional e àqueles que prestam serviços de auditoria interna, conforme a definição 
da prática. 
O Código de Ética trata do assunto dividindo-o em dois componentes essenciais: princípios 
relevantes para a profissão e prática da auditoria interna, e regras de conduta que descrevem 
normas
do comportamento esperado de auditores internos. Essas regras ajudam a interpretar os 
princípios em aplicações práticas e têm o objetivo de orientar a conduta ética de auditores internos. 
A atuação do auditor interno deve estar sempre pautada por quatro princípios éticos básicos: 
integridade, objetividade, competência e confidencialidade. 
O princípio da integridade traz regras de conduta como a realização dos trabalhos com honestidade, 
diligência e responsabilidade, onde o autor nos explica que o auditor deve realizar suas atividades de 
acordo com as leis vigentes e alertar para desvios em que a organização e seus colaboradores 
http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/view.php?id=456828
eventualmente estejam cometendo, e não devem quando de conhecimento, fazer parte de qualquer 
atividade ilegal, ou se envolver em atos que resultem em descrédito. Outro aspecto importante a ser 
lembrado é que a omissão de fatos relevantes em um relatório de auditoria por qualquer que seja o 
motivo, é ofensa direta ao código de ética. 
A objetividade é a condição primordial do trabalho de auditoria para a obtenção dos elementos de 
prova e exercício de seu julgamento. E para que o auditor tenha independência para exercer suas 
funções, é preciso que ele esteja isento de toda e qualquer relação pessoal com assuntos e 
colaboradores envolvidos com o objeto do seu trabalho. 
O princípio da competência diz que os profissionais que aplicam seu conhecimento, suas habilidades 
e suas experiências necessários na realização de serviços de auditoria interna, todavia, só́ devem 
emitir sua opinião ou dar informação quando o exame assim o permitir e houver condições para 
fazê-lo. Seu relatório precisa ser redigido com objetividade e clareza, seja em condições favoráveis 
ou não, e apresentar as razões que motivaram o auditor a tal conclusão. 
O princípio da Confidencialidade diz que as informações sobre os trabalhos realizados pelo auditor 
só́ poderão ser cedidas a terceiros se houver determinação legal, como por autorização judicial, ou 
se formalmente expressa pela empresa auditada. 
As regras de condutas dos auditores internos expõe que eles devem ser prudentes no uso e 
proteção das informações obtidas no desempenho das suas funções, e não estamos nos referindo 
apenas a informações sobre os trabalhos realizados, mas também sobre toda e qualquer 
informação, dado ou situação de que o auditor tomar conhecimento em decorrência da posição que 
ocupa na organização. Devem também realizar serviços de auditoria interna em conformidade com 
as normas para a prática profissional de Auditoria Interna, além de continuamente melhorar seu 
conhecimento técnico, a eficácia e a qualidade de seus serviços. 
Os auditores internos não devem utilizar informações para qualquer vantagem pessoal ou de 
qualquer outra maneira contrária à lei ou em detrimento dos objetivos legítimos e éticos da 
organização. 
O auditor externo segue basicamente os mesmos princípios éticos do auditor interno, no entanto, 
foram aqui acrescentados alguns detalhes que demonstram uma preocupação adicional pelo fato de 
tratar-se de profissionais que prestam serviços a instituições diferentes daquela a que se ligam por 
um contrato de trabalho, tais como a independência e o comportamento profissional. 
No princípio da independência, o auditor externo deve ser independente de fato e de aparência em 
relação à entidade auditada e seus profissionais, devendo evitar que situações que possam em 
essência conflitar com os serviços de auditoria externa executados diminuam sua credibilidade 
perante o público externo. Já no comportamento profissional, o auditor deve agir de maneira 
consistente com a boa reputação da profissão e abster-se de qualquer conduta que possa trazer 
descrédito para a profissão. O dever de se abster de qualquer conduta que possa trazer descrédito 
para a profissão exige que as entidades-membro da Ifac considerem ao desenvolver exigências 
éticas, as responsabilidades de um auditor perante clientes, terceiros, outros membros da profissão 
contábil, funcionários, empregadores e o público em geral. 
Documento Completo: UNIDADE IV 
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Guia de Estudo: UNIDADE IV 
1. Ao estudar este tópico, pode-se perceber o quanto é importante e indispensável que os auditores 
sejam internos ou externos, e estejam comprometidos em realizar suas funções com ética. Em sua 
concepção o que difere eticamente o auditor externo do interno? 
2. “O Código de Ética associado ao Manual de Práticas Profissionais e outros relevantes 
pronunciamentos do IIA proporcionam orientação aos auditores internos sobre “servir aos outros”. 
Um código de ética é necessário para profissão de auditoria interna fundamentada como está na 
confiança colocada em assegurar o objetivo sobre gerenciamento de risco, controle e governança 
corporativa”. Discorra sobre a importância do Código de Ética para os auditores. 
3. De acordo com o material de apoio o princípio da integridade traz regras de condutas. Ressalte 
quais são elas. 
Interagindo 
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