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Caderno de Atividades Pedagógicas - Língua Portuguesa e Literatura - 2° ano - 1° Bim - Professor _ Passei Direto -01

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Impresso por Daniel Elvis, CPF 014.305.966-19 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
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muito como experiência nova e para abrir fronteiras pro�ssionais", a�rma. Ele, porém, 
vai esperar uma segunda chamada do programa. 
 
(Fonte: h�p://veja.abril.com.br/no�cia/saude/medicos-espanhois-apostam- -brasil. Acesso: no
21/07/2013. Fragmento adaptado.) 
 
1. Segundo a reportagem, que oportunidade foi aberta para os médicos espanhóis no 
Brasil? 
 
Resposta comentada: 
O programa Mais Médicos do Ministério da Saúde, que abriu 10 000 vagas no Brasil. 
 
2. De que �po de problema esses médicos estão fugindo? 
Resposta comentada: 
Os médicos espanhóis estão fugindo da crise econômica e social de seu país. 
 
3. Que vantagens fazem os médicos espanhóis considerarem a possibilidade de vir 
para o Brasil? 
 
Resposta comentada: 
Como vantagens, eles teriam a experiência e um salário maior que a média espanhola. 
 
4. Segundo o texto, que problemas os médicos temem enfrentar aqui? 
 
Resposta comentada: 
Os médicos citam as diferenças sociais, as favelas e a violência. Além disso, temem a 
ausência de uma infraestrutura adequada para o trabalho. 
 
5. Você deve ter observado que as questões acima ajudaram a recuperar as principais 
ideias da reportagem. Agora, use as dicas mostradas na sexta aula deste caderno e 
construa um resumo do texto que você acabou de ler. 
 
Resposta comentada: 
O aluno(a) deve construir um resumo coeso, sem copiar nenhum trecho do texto 
original. As respostas podem ser semelhantes a ess a:
Vários médicos espanhóis têm manifesto interesse em atuar no Brasil para ganhar 
salários acima da média espanhola e ainda fugir da crise econômica e social. 915 
pro�ssionais estrangeiros já se inscreveram para as 10 000 vagas brasileiras. Apesar do 
interesse, os médicos têm dúvidas e preocupações quanto ao local em que iriam morar 
e quanto às condições de trabalho. 
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Caro(a) aluno(a), 
 
Nesta aula, conversaremos sobre o gênero de texto resenha. Você sabe o que é 
uma resenha? 
Neste gênero textual, o autor fala a respeito de um livro, um �lme ou um 
capítulo de novela, por exemplo, apresentando sua opinião, sua avaliação crí�ca. 
Assim, em uma resenha, sempre encontraremos, além da síntese dos principais 
eventos da história ou dos principais pontos levantados pelo texto analisado, um 
posicionamento crí�co do autor. 
Você deve se lembrar que, na úl�ma aula, nós falamos sobre o gênero resumo 
e vimos um texto sobre o �lme “A corrente do bem”. Veremos, agora, uma resenha 
sobre este mesmo �lme: 
 
A corrente do bem de Mimi Leder 
 
Rapidinho 
 
Era muito di�cil cri�car o trabalho de Madre Teresa de Calcutá, mesmo quando 
viva. Agora que está morta, quem se atreveria a dizer que seus atos não eram "bons"? 
Numa terra miserável, ela levou algum alívio para pessoas desesperadas, que recebiam 
dela não a forma fria e tradicional da misericórdia ins�tucionalizada, e sim, conforme o 
que podíamos perceber nas imagens da TV, um olhar humano, pleno de consolo, um 
olhar que só pode partir de quem se entrega a uma causa que sabe estar perdida. 
Muito poucos se atreveriam a cri�cá-la. Nietzsche, com certeza, o faria, denunciando a 
compaixão pelos fracos como uma forma de perpetuar as injus�ças e purgar a culpa 
dos cristãos. Mas Nietzsche morreu em 1900, quando Madre Teresa estava nascendo. 
 
 
Aula 6: Fale mal ou fale bem, mas em uma resenha 
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Agora com mais calma 
 
Convenhamos: é muito di�cil julgar os bem intencionados. Essa é a grande 
pedra no caminho de uma análise deste novo trabalho da diretora Mimi Leder, mulher 
como Madre Teresa, cheia de compaixão pelo mundo como Madre Teresa, mas que, 
em vez de circular nos hospitais e ruas da Índia, está num lugar chamado Hollywood, 
fazendo �lmes. Não tenho forças para �rar essa pedra do meu caminho. Peço licença, 
então, para subir em cima dela, de modo a olhar para o filme fazendo de conta que ela 
não está ali. A pedra, é claro, está sob os meus pés, eu sei disso, mas tentarei não olhar 
para baixo. Não olhem também, nos próximos cinco minutos. O que vemos então? 
Um belo punhado de personagens sofredores: um professor solitário, com o 
corpo coberto de cicatrizes; uma mulher alcoólatra, abandonada pelo marido violento; 
um garoto de 10 anos, �lho desta mulher, rezando para que o pai não volte tão cedo. 
Temos também um mendigo viciado, uma velha que vive dentro de um carro em Las 
Vegas e um jornalista atrás de uma história maluca, a tal "Corrente dos Três Favores", 
muito parecida com essas bobagens que circulam todos os dias pela Internet, 
prometendo dinheiro fácil ou a salvação de um pobre coitado no outro lado do 
planeta. Esse jornalista não é exatamente um sofredor (apesar de ter ser carro 
arrebentado na primeira cena), e não precisamos sen�r pena dele, o que é um alívio, 
mas, infelizmente, ele também é o personagem mais ar��cial, fraco e desinteressante 
do �lme. Não passa de um truque narra�vo para contar a história com uma pretendida 
grandiloquência. E, como começa e termina com ele, é inevitável A corrente do bem 
que a sua ar��cialidade contamine o todo da obra. 
Mimi Leder teria alguma chance se, em vez de, pretensiosamente, propor um 
painel da boa vontade entre os homens, se concentrasse naquele agudo drama 
familiar, aproveitando seu elenco talentoso: Kevin Spacey (com um olhar meio bobão, 
mas ainda convincente), Helen Hunt (meio caricata) e o pequeno Haley Joel Osment 
(con�rmando ser um grande ator). Leder sabe �lmar e, nos momentos in�mistas da 
trama, consegue captar emoção e fazer o con�ito crescer. Pena que, com seu 
complexo de Madre Teresa, volte sempre ao plano didá�co, quase de catecismo, e aí 
as suas boas intenções, em vez de ajudar aos pobres espectadores, só trazem irritação, 
como acontecia em . Vamos agora sair de cima da pedra, já que, Impacto profundo
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como dá pra ver na úl�ma frase que escrevi, não foi possível analisar o �lme sob um 
prisma simplesmente formal. Como sempre, o modo de narrar está ligado, por cadeias 
invisíveis, ao que é narrado. Então, dou um pontapé na pedra e, obviamente, só 
consigo me ferir e sen�r dor no dedão. A pedra estava no meio do caminho e lá vai 
permanecer por um longo tempo. 
Confesso que o des�no �nal do garoto me surpreendeu. Eu esperava um �nal 
feliz tradicional, e o roteiro conseguiu uma virada bem interessante (e lógica). Se o 
�lme terminasse por ali, teria se redimido parcialmente; entretanto, Mimi Leder caiu 
na tentação de sempre: o exagero moralista. O úl�mo plano, com todas aquelas velas 
e o clima de "paz na terra aos homens de boa vontade" é uma outra pedra de várias 
toneladas caindo no meu caminho. Subo também sobre esta e lanço ao vazio as 
palavras de Nietzsche: 
"Quem narra alguma coisa, logo deixa perceber se narra porque o fato lhe 
interessa ou porque quer despertar o interesse mediante a narra�va. Neste caso, ele 
exagera, usa superla�vos e faz coisas assim. Então, ele geralmente não narra tão bem, 
porque pensa mais em si do que no assunto." (aforisma 343 de "Humano, demasiado 
humano", Companhia das Letras, 2000) 
 
(GERBASE, Carlos.A corrente do bem de Mimi Leder. Disponível em: 
h�p://www.terra.com.br/cinema/opiniao/corrente1.htm. Acesso: 23/07/2013 Fragmento adaptado.) 
 
Conseguiu perceber como os dois textos são diferentes? 
Enquanto o resumo apenas traz os dados mais importantes sobre o filme, a 
resenha comenta o �lme. É fácil perceber que o autor se apropria do que viu e 
seleciona os detalhes e informações que convém a ele destacar. Além disso, ele não 
precisa seguir a mesma ordem do �lme, podendo reorganizar essas informações como 
melhor entender. Tudo vai depender do que o resenhista (aquele que escreve a 
resenha) quer comunicar e do que deseja provocar no seu leitor. 
Neste texto, observamos como o autor faz referência a �guras históricas, como 
a Madre Tereza e um importante �lósofo, bastante crí�co em relação à natureza 
humana, Nietzsche. Evidentemente, nenhum dos dois estava no �lme, mas mencioná-
los foi importante para o desenvolvimento da crí�ca presente na resenha. Com isso, 
também é possível notar a singularidade de um gênero como este. Ao passo que dois 
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resumos de um mesmo texto ou �lme podem ser muito parecidos, duas resenhas 
nunca podem se confundir, pois cada uma traz as impressões e bagagem cultural de 
seu autor. 
Agora, vamos ver se você está entendo bem esse gênero? 
 
 
 
A par�r da resenha “A corrente do bem de Mimi Leder”, lida anteriormente, responda 
às questões a seguir: 
 
1. Qual a relação que o autor faz entre a diretora do �lme “A corrente do bem”, Mimi Leder e a 
Resposta comentada: 
 
Segundo o resenhista, ambas seriam muito bem intencionadas, repletas de compaixão. 
Enquanto a Madre Teresa, no entanto, atuava em hospitais e ruas da Índia, Mimi Leder 
trabalhava em Hollywood. 
Madre Teresa de Calcutá? 
 
2. No segundo parágrafo, o autor da resenha se coloca explicitamente em seu texto. 
a) Copie um trecho que mostre isso. 
 
Resposta comentada: 
O aluno(a) pode destacar qualquer passagem, especialmente do segundo parágrafo, 
em que seja empregada a 1ª pessoa, do singular ou plural. Exemplos: “Convenhamos: é 
muito di�cil julgar os bem intencionados.” Ou “Não tenho forças para �rar essa pedra 
do meu caminho.” 
 
b) Também seria possível ao autor de um resumo também usar a 1ª pessoa e se incluir 
no texto? Por quê? 
Resposta comentada: 
A resposta correta é não. O resumo deve manter a imparcialidade e não revelar a 
opinião do autor, diferente da resenha que, por excelência, deve ter um caráter crí�co. 
 
 
 
A�vidade Comentada 6 
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3. Como o resenhista avalia cada um dos personagens principais do �lme? 
a) O professor 
O professor é descrito como solitário e com o rosto cheio de cicatrizes. 
 
b) A mãe do garoto 
É uma mulher alcóolatra que fora abandonada pelo marido. 
 
c) O garoto 
O garoto tem apenas 10 anos e não quer o pai de volta em sua vida. 
 
d) O jornalista 
O jornalista está pesquisando a história da corrente dos três favores. Ele não é um 
sofredor, como os outros, mas é um personagem ar��cial, fraco e desinteressante. 
 
4. De acordo com o autor, quais foram os principais erros e acertos na direção de Mimi 
Leder no �lme “A corrente do bem”? 
 
Resposta comentada: 
 
No quarto parágrafo, o autor faz uma avaliação dos erros e acertos de Mimi na direção 
do �lme. Segundo ele, a diretora sabe filmar e acerta quando se concentra no drama 
familiar e nos momentos in�mistas, conseguindo captar emoção. No entanto, ela peca 
pelo dida�smo ao tentar fazer um painel da boa vontade humana e acaba irritando os 
espectadores. 
 
5. O resenhista admite que se surpreendeu com o �nal do �lme, mas não o revela. 
Volte ao resumo do �lme, lido na quinta aula deste caderno, e recorde o desfecho do 
�lme. Em seguida, diga qual foi o ponto posi�vo e o ponto nega�vo no �nal do �lme 
na opinião do autor. 
 
Resposta comentada: 
De acordo com o resenhista, o ponto posi�vo foi exatamente a morte do garoto Trevor. 
Esse desfecho foi surpreendente e fugiu do �nal feliz tradicional. Porém, o �nal não 
acabou por aí. O �lme teria exagerado ao colocar uma mul�dão prestando 
homenagem com velas na casa do menino morto. 
 
 
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Caro professor aplicador, sugerimos algumas diferentes formas de avaliar as 
turmas que estão u�lizando este material: 
1° Possibilidade: as disciplinas nas quais os alunos participam da Avaliação do 
Saerjinho, pode-se u�lizar a seguinte pontuação: 
 Saerjinho: 2 pontos 
 Avaliação: 5 pontos 
 Pesquisa: 3 pontos 
 
2° Possibilidade: As disciplinas que não par�cipam da Avaliação do Saerjinho, 
podem u�lizar a par�cipação dos alunos durante a leitura e execução das a�vidades 
do caderno como uma das três notas. Neste caso teríamos: 
 Par�cipação: 2 pontos 
 Avaliação: 5 pontos 
 Pesquisa: 3 pontos 
 
Caro(a) aluno(a), 
Agora, você vai fazer uma pequena avaliação referente aos principais assuntos 
abordados neste caderno. 
Bom trabalho! 
1. Leia o poema a seguir, para responder a questão abaixo: 
 
Canção do exílio 
 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais �ores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
Avaliação 
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Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar sozinho, à noite – –
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá; 
Sem que desfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem que ainda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Gonçalves Dias 
 
Disponível em: . Acesso em: 20 jul. 2013. h�p:// www.u frgs.br/pro in/ver sao_1/ exilio/i nd ex01.html
 
1. O poema acima, de Gonçalves Dias, pertence à primeira geração do Romantismo 
brasileiro. Explique por que esse poema contribuiu para a valorização da iden�dade 
nacional. 
 
Resposta comentada: 
O “aqui” do poema é a Europa, enquanto o “lá” refere-se ao Brasil. A par�r disso, é 
possível notar diversas referências posi�vas à natureza brasileira. Além das explícitas 
exaltações à fauna e �ora, é notável o afeto do eu lírico pela terra brasileira nos 
 
2. Leia o poema a seguir: 
 
Adeus, meus sonhos! 
 
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! 
Não levo da existência uma saudade! 
E tanta vida que meu peito enchia 
Morreu na minha triste mocidade! 
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Misérrimo! Votei meus pobres dias 
À sina doida de um amor sem fruto, 
E minh'alma na treva agora dorme 
Como um olhar que a morte envolve em luto. 
 
Que me resta, meu Deus? Morra comigo 
A estrela de meus cândidos amores, 
Já não vejo no meu peito morto 
Um punhado sequer de murchas �ores! 
 
Álvares de Azevedo 
 
Disponível em: h�p:// www.m un dodasmensag ens.com/ men sagem/depre ssiva-adeus-m eu s-
sonhos.html. Acessoem 20 jul. 2013. 
 
Agora, responda: a que geração da poesia român�ca se vincula esse poema? Explique. 
 
Resposta comentada: 
Este poema pertence à segunda geração român�ca, conhecida por Mal do Século ou 
Ultrarroman�smo, o que é notável a par�r das numerosas referências à ideia da morte. 
Além disso, em vida, o eu lírico teve um “amor sem fruto”. A impossibilidade da 
concre�zação do amor também era uma importante marca dessa geração poé�ca. 
 
3. Reescreva os fragmentos a seguir, subs�tuindo os termos destacados de modo a 
desfazer a redundância e promover a coesão. 
 
a) João tem apenas 7 anos de idade, mas já demonstra grandes habilidades 
matemá�cas. consegue realizar diversos cálculos de cabeça. Da escola de , a João João
mãe de só recebe elogios e, por isso, �ca extremamente orgulhosa. João
 
Resposta comentada: 
Com algumas possíveis variações, a resposta deve se assemelhar a esta: 
João tem apenas 7 anos de idade, mas já demonstra grandes habilidades matemá�cas. 
Ele sua consegue realizar diversos cálculos de cabeça. Da escola do menino, mãe só 
recebe elogios e, por isso, �ca extremamente orgulhosa. 
b) Dizem que gatos têm sete vidas, porque são muito espertos e ágeis. Os gatos gatos
também parecem muito al�vos, com aquela pose real. Acho que por tudo isso, gatos
são tão interessantes. 
 
 
 
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Resposta comentada: 
Com algumas possíveis variações, a resposta deve se assemelhar a esta: 
Dizem que gatos têm sete vidas, porque são muito espertos e ágeis. Os eles felinos
também parecem muito al�vos, com aquela pose real. Acho que por tudo isso, esses 
bichos são tão interessantes. 
 
 
4. O texto abaixo é fragmento de uma resenha. Leio-o com atenção e responda a 
questão a seguir. 
 
Embora no papel a premissa de “O pareça próxima demais de “ Concurso” Se 
Beber, Não Case! - quatro caras numa noite de perda total às vésperas de um grande ”
compromisso - a comédia escrita por Leonardo Levis L.G. Tubaldini Jr. e é 
inconfundivelmente brasileira, naquilo que herda das chanchadas: o deboche com as 
ins�tuições, o humor sexual e, principalmente, uma disposição sincera de traduzir o 
Brasil do seu tempo. 
Já na seleção dos candidatos, percebe-se que o �lme fará esse retrato a partir 
do escracho: um nerd caipira do interior de São Paulo (Rodrigo Pandolfo), um gay 
enrus�do de Pelotas (Fábio Porchat), um pai de família religioso do Ceará (Anderson Di 
Rizzi) e um malandro carioca (Danton Mello) são �nalistas para o concorridíssimo 
concurso público de juiz federal. As situações cômicas em que eles se envolvem na 
véspera da prova �nal, no Rio de Janeiro, servem para jogar com esses estereó�pos. 
Se as piadas de “O Concurso” funcionam ou não dentro dessa proposta, já é 
outra questão. Muitas situações cômicas são mal estabelecidas (um personagem come 
maconha numa cena e nada acontece) e mal encenadas (a câmera parece capaz de 
percorrer só uns cinco metros numa cena de ação) e o diretor estreante Pedro 
Vasconcellos tem di�culdade em dar agilidade a essas situações - o que mata o �ming 
de humor que Porchat e Mello haviam exibido bem em “Vai que Dá Certo”. 
O que �ca, ao �m, é o risco de ser condescendente com “O Concurso”, porque, 
embora os planos sejam pensados para signi�car algo (a profusão de bandeiras do 
Brasil no �nal, por exemplo), a ação e o humor não acompanham. E se era pra fazer 
piadas de anão e de gostosa, que elas pelo menos fossem boas.

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