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2 prova ECA - noite

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----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------DISCIPLINA: DIREITO DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO 
BLOCO: 9º BLOCO TURNO: NOITE
PROFESSOR:ALINE VERONICA
ALUN___: WELTON MEIRELES__________________ NOTA:
FACULDADE MARANHENSE SÃO JOSEDOS COCAIS- F.M.S.J. C.
DIRETORIA ACADÊMICA
COORDENAÇÃO DE BACHARELADO EM DIREITO
PERIODO: 2º ANO: 2020 1ª AVALIAÇÃO DIA: / /2020______________________ 
Visto do Professor
 QUESTÕES
1. O encaminhamento do menor para a guarda de terceiro encontra amparo principiológico na proteção integral e no melhor interesse da criança e do adolescente, previstos no art. 227, caput, da Constituição Federal de 1988, e também no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/1990. O artigo 19 do ECA dispõe que “é direito fundamental de toda criança e adolescente ser criado e educado no seio de sua família natural, e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária”. Essa excepcionalidade estará configurada na hipótese de a família natural não ser adequada ou não atender aos direitos e garantias vinculados ao princípio da proteção integral. Nos termos do artigo 28 do ECA, a colação da criança e/ou do adolescente em uma família substituta, por meio da utilização dos instrumentos legais da guarda, da tutela e da doação, leva sempre em conta melhor interesse do menor. Em março de 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o direito de adoção por casais homoafetivos, pelo entendimento de que “A Constituição Federal não faz a menor diferenciação entre a família formalmente constituída e aquela existente ao rés dos fatos. Como também não distingue entre a família que se forma por sujeitos heteroafetivos e a que se constitui por pessoas de inclinação homoafetiva”. (RE/615264, Relator Min. Marco Aurélio Mello, 19/03/2015)
Tendo como base a matéria tratada, julgue a assertiva a seguir em VERDADEIRO ou FALSO, JUSTIFICANDO sua resposta: (1,0)
“A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, o que independe da situação jurídica da criança ou do adolescente, porém, em se tratando de colocação em família substituta estrangeira, a medida é excepcional e unicamente admissível na modalidade de acolhimento.”
Falso, só é admissível na modalidade de ADOÇÃO, segundo o art. 31 do ECA: A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.
2. Ezequiel e Maria, devidamente habilitados, propõem ação de adoção de Paulo Henrique, de 8 anos. O casal é entrevistado pela equipe técnica da Vara da Infância e Juventude, no curso do estágio de convivência iniciado com a criança, e ratifica o interesse na adoção, pois já consideram Paulo Henrique como seu filho, nutrindo muito afeto pela criança. O estudo técnico conclui que a adoção apresenta reais vantagens para o adotando, sendo favorável ao deferimento do pedido. Antes da realização da audiência de instrução e julgamento, Ezequiel sofre grave acidente de trânsito e vem a falecer. Maria se mantém firme no propósito de adotar Paulo Henrique e deseja que a adoção seja julgada procedente inclusive em relação a Ezequiel, para que o nome deste conste do novo registro de nascimento que será efetuado para Paulo Henrique, após o trânsito em julgado da sentença de adoção.
Tendo em vista o disposto na Lei nº 8.069/90 (ECA) e as peculiaridades do caso ora apresentado, essa ação poderá ainda ser deferida como quer Maria? JUSTIFIQUE sua resposta. (1,0)
Não, no artigo 42, § 6:  A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença. Nesse caso terá força retroativa à data do óbito do Ezequiel.
3. Os irmãos Camélia, de 7anos e Creonte, de 9 anos, não estão podendo sair com a mãe Letícia, pois a avó paterna não permite que isso ocorra, desde que seu filho, pai das crianças, adoeceu e está internado no Hospital. A avó paterna, costumeiramente, designa Letícia como desocupada, encrenqueira e causadora dos problemas de saúde do pai das crianças. Em razão disso as crianças se sentem mal, quando Letícia vai até a portaria, do Prédio onde residem, para buscá-los e, ela não obtém êxito, em estar com as crianças, as quais se intimidam por estarem sob o olhar fixo da avó paterna. Letícia já entrou em Juízo postulando a guarda dos filhos em face de seu marido, o qual está internado no hospital, tendo em vista que as crianças estão com seus direitos violados. Identifique qual (quais) direito (s) das crianças esta (ao) sendo violado(s). EXPLIQUE SUA RESPOSTA. (1,0)
Convivência familiar pela alienação parental, segundo o Art. 2° da Lei 12.318/10 determina que a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente pode ser promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade ou vigilância.
4. Maurício, com treze anos de idade, foi atendido em hospital público. Depois de realizados os exames clínicos e a entrevista pessoal com o adolescente, o médico que o atendeu comunicou ao conselho tutelar local a suspeita de que Maurício havia sido vítima de castigo físico praticado pelos próprios pais. O conselho tutelar averiguou o caso e concluiu que os pais de Maurício haviam lesionado os braços do garoto, mediante emprego de pedaço de madeira, em razão de ele ter se recusado a ir à escola. Com base nisso, o conselho tutelar aplicou aos pais uma advertência e os encaminhou para tratamento psicológico.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/1990), JUSTIFICANDO sua resposta.
O Estatuto da Criança e do Adolescente faz distinção entre castigo físico e tratamento cruel ou degradante e, nos termos desse Estatuto, a lesão sofrida por Maurício é considerada tratamento cruel ou degradante. (1,0)
Não, segundo o art. 18-A tratamento cruel ou degradante é quando em relação á criança ou ao adolescente que: a) humilhe; ou b) ameace gravemente; ou c) ridicularize. 
5. “Depois que Dona Benta concluiu a história do mundo contada à moda dela, os meninos pediram mais.
– Mais, quê? – perguntou a boa avó. – Poderei contar muitas histórias assim – história da Física, história da Química, história da Geologia, história da Geografia...
– Conte a história da Geografia – pediu Pedrinho, que andava sonhando com viagens pelos países estrangeiros.
E Dona Benta contou a Geografia.”
(Monteiro Lobato. Geografia de Dona Benta – in Obras Completas. vol. 1. Série B. Editora Brasiliense: São Paulo, 1972. p. 47)
Para o Estatuto da Criança e do Adolescente, a avó, Dona Benta, integra a família natural ou ampliada de Pedrinho? EXPLIQUE sua resposta. (1,0)
Dona Benta é considerada família extensa ou ampliada, segundo o Art. 25 do ECA. Que entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. 
PARÁGRAFO ÚNICO. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
6. Julgue os itens a seguir, com relação ao que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), JUSTIFICANDO sua resposta: 
a. Considere que Ana, professora do ensino fundamental, permita que um de seus alunos, Tauã, de origem indígena, utilize as lendas de sua tribo como tema para as suas lições de casa. Nessa situação, a atitude de Ana deve ser condenada pela diretora da escola visto que, ao contrário do que dispõe o ECA, representa tratamento desigual aos estudantes no processo educacional. (1,0)
Não, a atitude da professora Ana foi o correto a se fazer, aduz o Art. 28 doECA. no §6° Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente de comunidade remanescente de quilombo, é ainda obrigatório: 
I - que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, os seus costumes e tradições, bem como suas instituições, desde que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela Constituição Federal; 
b. Considere‐se que, após a aplicação de uma avaliação pelo professor de matemática, o aluno adolescente não concorde com o critério avaliativo. Nesse caso, o discente não poderá contestar os critérios avaliativos utilizados para a correção, assim como não poderá recorrer às instâncias escolares superiores. (1,0)
Errado, o aluno poderá sim contestar o critério avaliativo, e também poderá recorrer as instâncias escolares superiores segundo o Art. 53, no inciso III

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