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Maria Fernanda Brandão – UC3 1 Fígado Introdução Maior glândula do corpo e segundo maior órgão Com exceção da gordura, todos os nutrientes ab- sorvidos pelo TGI são levados primeiro ao fígado pelo sistema venoso porta Funções Armazena glicogênio Secreta bile Passa pelos ductos biliares, que se unem formando os ductos hepáticos direito e es- querdo (drenam os lobos direito e esquerdo, respectivamente). Estes se unem para formar o ducto hepático comum. O comum se une ao ducto cístico e forma o ducto colédoco Sua produção é contínua, entre as refeições fica armazenada na vesícula biliar Pedras/cálculo na vesícula: aumento da gor- dura na dieta. Bile calcifica. Cálculos podem ficar presos nos ductos. Pode causar pancre- atite ao não permitir passagem do líquido pancreático Anatomia de superfície, faces reflexões peritoneais e relações Situado principalmente no quadrante superior di- reito do abdome Protegido pela caixa torácica e pelo diafragma Faces Face diafragmática: convexa (anterior, superior e algo posterior) Lisa, forma de cúpula Coberta por peritônio visceral, exceto posterior- mente Área nua do fígado, onde está em contato di- reto com o diafragma. Sulco da veia cava, por onde passa essa veia Recessos subfrênicos: extensões superiores da cavidade peritoneal (saco maior). Entre o diafragma e as faces anterior e supe- rior da face diafragmática do fígado Separados em direito e esquerdo pelo liga- mento falciforme, que se estende entre o fí- gado e a parede abdominal anterior Recesso sub-hepático: parte do compartimento supracólico da cavidade peritoneal imediata- mente inferior ao fígado Recesso hepatorrenal/bolsa hepatorrenal/bolsa de Morison: extensão posterossuperior do re- cesso sub-hepático Situada entre a parte direita da face visceral e o rim e a glândula suprarrenal direitos. Parte da cavidade peritoneal dependente da gravidade (em decúbito dorsal, parte do lí- quido que drega da bolsa omental flui para esse recesso Comunica-se anteriormente com o recesso subfrênicos direito Face visceral: relativamente plana ou côncava Coberta por peritônio, exceto na fossa da vesí- cula biliar e na porta do fígado (fissura transver- sal por onde entram e saem os vasos, veia porta, artéria hepática e vasos linfáticos) Não é lisa como a diafragmática, e sim com vá- rias fissuras e impressões advindas do contato com outros órgãos 2 Ligamentos Ligamento coronário Ligamento triangular direito Ligamento triangular esquerdo Ligamento redondo do fígado Ligamento venoso Ligamento falciforme Vascularização Artéria hepática própria Ramo da hepática comum Direita Artéria cística (nutre vesícula biliar). Limites ana- tômicos (triângulo de Calot): ducto cístico, ducto hepático comum e borda do fígado Esquerda Veia porta Leva nutrientes absorvidos para o fígado (não tem a ver com drenagem sanguínea). Confluência das veias Esplênica (mesentérica inferior desemboca nessa) Mesentérica superior Veias supra-hepáticas/hepáticas Drenam fígado e desembocam na VCI Lobos anatômicos Direito Esquerdo Quadrado Caudado Segmentos hepáticos Definidos pela porta Divisão funcional I: caudado II: subsegmento superior do segmento lateral III: subsegmento inferior do segmento lateral IVa: subsegmento superior do segmento medial IVb: subsegmento inferior do segmento medial V: subsegmento inferior do segmento anterior VI: subsegmento inferior do segmento posterior VII: subsegmento superior do segmento posterior VIII: subsegmento superior do segmento anterior Maria Fernanda Brandão – UC3 1 2
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