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Evolução atómica e Tabela periódica

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Evolução da teoria Atómica e tabela periódica.docx
UNIVERSIDADE ROVUMA
Faculdade de ciências naturais Estatística e Matemática
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia
Adinane Iassine Feliciano
Amina Zulfa
Cecília Zaina Hilário Caripa
Domingos Joaquim Tapane Martinho
 
Evolução atómica e Tabela periódica
Universidade Rovuma
Nampula
2020
Adinane Iassine Feliciano
Amina Zulfa
Cecília Zaina Hilário Caripa
Domingos Joaquim Tapane Martinho
Evolução atómica e Tabela periódica
Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de Químicabásica, a ser entregue no departamento de Ciências Naturais e Matemática, curso de licenciatura em ensino de Biologia, 1o ano leccionado por: Mestre. Adélio Joaquim Cônsula.
Universidade Rovuma
Nampula
2020
Índice
Introdução	4
Teoria atómica de Dalton	5
O modelo atômico de Thomson	5
A descoberta da radioactividade	8
O modelo atómico deRutherford	9
O Modelo atômico de Rutherford -Bohr	11
A tabela periódica e preve historial	12
A Tabela Periódica é organizada:	14
Princípios de construção da tabela periódica dos elementos - Lei Periódica	14
Os períodos	15
Classificação dos Elementos	16
Ocorrência dos Elementos	18
Estado Físico dos Elementos	19
CONCLUSÃO	19
Bibliografia	20
Introducao
 Actualmente não há dúvidas de que toda matéria seja formada por minúsculas partículas,denominados átomos. Essa ideia, foi proposta pelos filósofos gregos Leucipo e Demócrito (400 a.C.). Em 1808, baseado em factos experimentais, o cientista britânico John Dalton (1766-1844) formula uma teoria atómica para explicar a constituição da matéria.
O modelo de Dalton, imaginando o átomo como uma bolinha maciça e indivisível, fez a Química progredir muito no século XIX. Mas a ciência e suas aplicações em nosso quotidiano não param de evoluir. Ainda no século XIX, vários cientistas descobriram uma série de fenómenos, tais como a condução de corrente eléctrica em certas soluções, o raio X etc. Estes e outros pontos serão abordados detalhadamente neste trabalho focando-se na evolução da teoria atómica propostas para esclarecer os fenómenos descritos na natureza.
Teoria atómica de Dalton
Em 1803, Dalton retomou as ideias de Leucipo e Demócrito cujo, essas teorias possibilitaria, posteriormente, a criação do primeiro modelo do átomo, a qual expressa, em termos gerais, o seguinte:
1. A matéria é constituída de pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis denominadas átomos.
2. Um conjunto de átomos com as mesmas massas e tamanhos apresenta as mesmas propriedades e constitui um elemento químico.
3. Elementos químicos diferentes apresentam átomos com massas, tamanhos e propriedades diferentes.
4. A combinação de átomos de elementos diferentes, numa proporção de números inteiros, origina substâncias diferentes.
5. Os átomos não são criados nem destruídos: são simplesmente rearranjados, originando novas substâncias.
Para melhor representar sua teoria atómica, Dalton substituiu os antigos símbolos químicos da alquimia por novos e criou símbolos para outros elementos que não eram conhecidos pelos alquimistas.
O modelo atômico de Thomson
Por volta de alguns experimentos com uma ampola de Crookes (um tubo de vidro fechado com um eléctrodo positivo e um negativo onde se colocavam gases em pressões baixas e submetidos a altas voltagens), Thomson descobriu que existiam partículas negativas que compunham a matéria. Por isso Thomson concluiu que o modelo de Dalton estava errado porque os átomos
Seria indivisível, tendo em vista que ele teria partículas ainda menores negativas chamadas electrão. Visto que o átomo e neutro, cargas positivas também deveriam existir. Foi assim J.J Thomson. Segundo (Ricardo Feltre, 2004). Propôs, em 1903, um novo modelo de átomo, formado por uma pasta positiva recheada pelos electrões de carga negativa, o que garantia a neutralidade eléctrica do modelo atómico.
 Esse modelo ficou conhecido como pudim de passas. Começava-se, então, a admitir oficialmente a divisibilidade do átomo e a reconhecer a natureza eléctrica da matéria 
O modelo atómico de Thomson explicava satisfatoriamente os seguintes fenómenos:
• Electrização por atrito, entendendo-se que o atrito separava cargas eléctricas (parte das positivas em um corpo e igual parte das negativas em outro, como no caso do bastão atritado com tecido);
• Corrente eléctrica, vista como um fluxo de electrões;
• Formação de íons negativos ou positivos, conforme tivessem, respectivamente, excesso ou falta de electrões;
• Descargas eléctricas em gases, quando os electrões são arrancados de seus átomos (como ampola de Crookes)
.
O exemplo mostrado aolado, de um bastão de vidro, já atritado com um tecido de seda, está atraindo a bolinha de papel.
.
Uma explicação razoável para os fenómenos é de que toda matéria, no estado normal, contém partículas eléctricas que se neutralizam mutuamente; quando ocorre atrito, algumas dessas partículas tendem a migrar de um corpo para outro, tornando-os electrizados. 
Em 1854 Heinrich Geissler desenvolveu um tubo de descarga constituído de um vidro largo, fechado e com eléctrodos circulares em suas extremidades. Geissler notou que, quando produzia uma descarga eléctrica no interior do tubo de vidro, com gás sob baixa pressão, a descarga deixava de ser barulhenta, e aparecia no tubo uma luz cuja cor dependia do gás, de sua pressão e da voltagem aplicada. É isso que acontece nos tubos luminosos de néon e nas lâmpadas fluorescentes actuais.
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Outro dado muito importante é que esse desvio ocorre sempre do mesmo modo, qualquer queseja o gás no interior da ampola. Esses fatos levaram os cientistas a imaginar que os raios catódicos seriam formados por pequenas partículas negativas, e que essas partículas existem em toda e qualquer matéria. Essas partículas foram denominadas electrões. Surgia assim, pela primeira vez na história, a ideia da existência de uma partícula subatómica (isto é, menor do que o átomo). Contrariando Dalton, começava-se a provar que o átomo pode ser dividido.
 Da ampola de Crookes derivam os aparelhos de raios X e os televisores modernos.
Uma complementação às experiências de Crookes foi feita em 1886 por Eugen Goldstein, que modificou a ampola de Crookes e descobriu os chamados raios anódicos ou canais. Esses raios são formados pelos restos dos átomos do gás, que sobram após terem seus electrões arrancados pela descarga eléctrica. Por terem perdido electrões (cargas negativas), as partículas que formam os raios anódicos são positivas, o que pode ser demonstrado pelo desvio dessas partículas em presença de um campo eléctrico ou de um campo magnético (Ricardo Feltre, 2004).
A descoberta da radioactividade
Em 1896, o cientista francês Henri Becquerel descobriu que o elemento químico urânio emitiaRadiações semelhantes, em certos aspectos, aos raios X. Esse fenómeno passou a ser conhecida como radioactividade. Posteriormente, o casal Curie descobriu radioactividade ainda mais forte nos elementos químicos polónio e rádio. Em 1898, Ernest Rutherford verificou que algumas emissões radioactivas se subdividiam, quando submetidas a um campo eléctrico:
Desconfiou-se então de que as radiações αseriam formadas por partículas positivas (pois são atraídas pelo pólo negativo) e mais pesadas (pois desviam menos); as partículas βseriam partículas negativas e mais leves, e as radiações γnão teriam massa (o que só foiexplicado mais tarde). 
Reflectindo sobre esse fenómeno, podemos concluir o seguinte: se a matéria é electricamente neutra, seus átomos são, obrigatoriamente, neutros; consequentemente,a saída de partículas eléctricas só será possível se esses átomos estiverem sofrendo algumadivisão. Note que reaparece aqui a ideia da divisibilidade do átomo e a da natureza eléctrica da matéria (ou seja, a relação entre matéria e energia).
Actualmente a radioactividade é muito usada em vários ramos da actividade humana. Em medicina, por exemplo, materiais radioactivos
são usados na detecção de doenças do coração, da tireóide, do cérebro, e também em certos tratamentos, especialmente do câncer.
O modelo atómico deRutherford
Em 1911, Rutherford fez uma experiência muito importante, que veio alterar e melhorar profundamente a compreensão do modelo atómico. Resumidamente, a experiência é descrita 
Acompanhando a figura acima, vemos então que um pedaço do metal polónio emite um feixe de partículas α, que atravessa uma lâmina finíssima de ouro. Rutherford observou, então, que a maior parte das partículas αatravessava a lâmina de ouro como se esta fosse uma peneira; apenas algumas partículas desviavam ou até mesmo retrocediam.
Rutherford viu-se obrigado a admitir que a lâmina de ouro não era constituída de átomosmaciços e justapostos, como pensaram Dalton e Thomson. Ao contrário, ela seria formada pornúcleos pequenos, densos e positivos, dispersos em grandes espaços vazios, como esquematizados a seguir:
Os grandes espaços vazios explicam por que a grande maioria das partículas αnão sofre desvios.
Entretanto, lembrando que as partículas αsão positivas, é fácil entender que: no caso de uma partícula αpassar próximo de um núcleo (também positivo), ela será fortemente desviada; no caso extremo de uma partícula αchocar directamente com um núcleo, ela será repelida para trás.
Para completar seu modelo, Rutherford imaginou que ao redor do núcleo estavam girando os electrões. Sendo negativos, os electrões iriam contrabalançar a carga positiva do núcleo e garantir a neutralidade eléctrica do átomo. Sendo muito pequenos e estando muito afastados entre si, os electrões não iriam interferir na trajectória das partículasα.
Em resumo, o átomo seria semelhante ao sistema solar: o núcleo representaria o Sol; e os electrões seriam os planetas, girando em órbitas circulares e formando a chamada electrosfera.
É tido que otamanho do átomo é 10.000 a 100.000 vezes maior que o de seu núcleo.
Para efeito de comparação, podemos imaginar o núcleo atómico como sendo uma formiga no centro de um estádio como o Maracanã (observe que o modelo apresentado acima está totalmente fora de proporção, pois o núcleo representado é enorme em relação ao tamanho do átomo).
 No modelo atómico de Rutherford surgiu, porém, uma dúvida muito importante: se o núcleo atómico é formado por partículas positivas, por que essas partículas não se repelem e o núcleo nãodesmorona? A resposta veio em 1932, quando o cientista James Chadwick verificou que o núcleo doelemento berílio radioactivo emite partículas sem carga eléctrica e de massa praticamente igual à dosprotões.
 Essa partícula foi denominada neutros — confirmando-se assim a existência da terceira partículasubatómica. De certa maneira, os neutrosisolam os protões, evitando suas repulsões e oconsequente desmoronamentodo núcleo.
As novas investigações foram feitos visando estabelecer as relações entre as massas e as intensidades das cargas eléctricas dos protões, neutros e electrões., adoptando-se como padrão, para o próton, massa % 1 e carga eléctrica % "1, resultam os seguintes valores aproximados:
Diz que a massa de um electrão é cerca de 1.836 vezes menor que a de um protões ou de um
Neutros. A perda ou ganho de electrões, por parte de um átomo que irá transformá-lo num íon positivo ou negativo.
O Modelo atômico de Rutherford -Bohr
O cientista dinamarquês Niels Bohr aprimorou, em 1913, o modelo atómico de Rutherford, utilizandoa teoria de Max Planck. Em 1900, Planck já havia admitido a hipótese de que a energia não seriaemitida de modo contínuo, mas em pacotes. A cada pacote de energiafoi dado o nome de quantum.Surgiram, assim, os chamados postulados de Bohr:
• Os electrões se movem ao redor do núcleo em um número limitado de órbitas bem definidas, quesão denominadas órbitas estacionárias;
• Movendo-se em uma órbita estacionária, o electrão não emite nem absorve energia;
• Ao saltar de uma órbita estacionária para outra, o electrão emite ou absorve uma quantidade bemdefinida de energia, chamada quantumde energia (em latim, o plural de quantumé quanta).
Pelo contrário, ao voltar de uma órbita mais externa para outra mais interna, o electrão emite um quantum de energia, na forma de luz de cor bem definida ou outra radiação electromagnética, como ultravioleta ou raios X (daí o nome de fóton, que é dado para esse quantum deenergia).
Esses saltos se repetem milhões de vezes por segundo, produzindo assim uma onda electromagnética, que nada mais é do que uma sucessão de fotões (ou quanta) de energia.
	
Visto que os electrões só podem saltar entre órbitas bem definidas, é fácil entender por que nos espectros descontínuos aparecem sempre as mesmas raias de cores também bem definidas. Mais uma vez, notamos a ligação entre matéria e energia — nesse caso, a energia luminosa. No caso particular do átomo de Hidrogénio, temos um esquema com a seguinte relação entre os saltos dos electrões e as respectivas raias do espectro:
Modelo atômico de Rutherford, corrigido pelas ponderações de Bohr, foi dado o nome de
modelo atômico de Rutherford-Bohr (1913).
A tabela periódica e preve historial
O número de elementos químicos conhecidos polo homem aumentou com o passar dos séculos eaumentou bastante particularmente a partir do século XIX, como podemos de acordo com tabela dados abaixo
		Ate o final do séculos XIX
		Número de elementos químicos conhecidos
		
XVII
		
14
		
XVIII 
		
33
		
XIX
		
83
		 
 XX
		
112
Segundo (Ricardo Feltre, 2004 pagina 127) Diz com aumento do número de elementos químicos no século XIX obrigou os cientistas a imaginarem gráficos, tabelas ou classificações em que todos os elementos ficassem reunidos em grupos compropriedades semelhantes.Em 1817, o cientista alemão Johann W. Döbereiner agrupou alguns elementos em tríadas, que eram grupos de três elementos com propriedades semelhantes.
Em seguida em 1862, o cientista francês Alexander B. de Chancourtois imaginou o agrupamento dos elementos químicos sobre um parafuso, na ordem de suas massas atômicas. Desse modo, ao passarmos por uma certa vertical, encontraremos elementos com propriedades semelhantes. Essa arrumação foi denominada parafuso telúrico de De Chancourtois.
Em 1864, o cientista inglês John A. R. Newlands colocou os elementos químicos em ordem crescente de massas atômicas e verificou que as propriedades se repetiam a cada oito elementos (excluindo- se o hidrogênio), como as notas numa escala musical. Sendo Newlands também músico, essa regrapassou a ser conhecida como lei das oitavas de Newlands.
Segundo (CLIVE GILFFORD,pg nr 14), diz que tabela periódica e uma tabela estruturada de todos os elementos conhecidos, colocados segundo o seu numero atómico. É baseada no trabalho do cientista DimitriMendelévio, físico e químico russo, a origem da organização da Tabela Periódica actual. Este, ao escrever o livro Principles of Chemistry, procurou um padrão que permitisse organizar toda a informação acerca dos elementos. Para tal, fez vários cartões, um para cada elemento, e analisou várias disposições dos mesmos.
Em 1869, trabalhando independentemente, dois cientistas—Julius L. Meyer, na Alemanha (baseando-se principalmente em propriedades físicas), e Dimitri I. Mendeleyev, na Rússia (baseando-se principalmente em propriedades químicas) — propuseram tabelas semelhantes para a classificação dos elementos químicos Em 1906, Mendeleev recebeu o Prémio Nobel da Química. 
O seu trabalho na classificação periódica dos elementos foi considerado o passo mais importante dado pela Química no século XIX. Mendelévio ao desenvolver a sua tabela privilegiou a regra de propriedades semelhantes na mesma coluna. Assim, sentiu a necessidade de reordenar alguns elementos para novas posições. 
Diz também: os elementos na tabela podem ser classificado como metais, não metais, oumetalóides. Os metais têm certas propriedades que os distinguem dos não metais. Assim os metais geralmente pontos de ebulição altos
são de aparência brilhante, boa maleabilidade, ductilidade e condutibilidade de electricidade e calor. Alguns elementos como silício (Si) têm características tanto metálicas como não metálicas. 
A Tabela Periódica é organizada:
 seguindo um princípio bastante simples, denominado de Lei Periódica e em ordem crescente de número atómico. 
A forma mais recente desta lei foi estabelecida por Moseley2, actualizando o que Döbereiner3 havia proposto anteriormente, em 1829. Moseley mostrou que o número atómico é o factor determinante das propriedades químicas dos elementos e não o peso atómico como era proposto anteriormente. Ao verificar na tabela, vemos que o Argônio (peso atómico 39.948) aparece antes do Potássio (peso atómico 39.098). 
Princípios de construção da tabela periódica dos elementos - Lei Periódica 
A Tabela Periódica é organizada seguindo um princípio bastante simples, denominado de Lei Periódica e em ordem crescente de número atómico. A descrição formal da Lei Periódica é:
As propriedades dos elementos são funções periódicas de seus números atómicos. 
A tabela periódica está organizada em períodos e grupos ou famílias.
Os períodos 
São linhas horizontais e os períodos reúnem elementos de propriedades diferentes. Os átomos de elementos de um mesmo período têm o mesmo número de níveis electrónicos. Ao todo, são 7 períodos. O número do período indica o número de níveis electrónicos em seu estado fundamental.
As famílias ou grupo
As colunas são chamadas famílias ou grupos e reúnem elementos semelhantes. A Tabela Periódica apresenta 18 famílias ou grupos.
Alguns desses grupos recebem nomes especiais:
Grupo 1 - Metais Alcalinos
Grupo 2 - Metais Alcalino- Terrosos
Grupo 13 - Grupo ou Família do Boro
Grupo 14 - Grupo ou Família do Carbono
Grupo 15 - Grupo ou Família do Nitrogénio
Grupo 16 - Calcogênios
Grupo 17 - Halogénios
Grupo 18 - Gases Nobres
 Elementos de Transição e Representativos
Elementos de Transição
Os elementos de transição são os pertencentes aos grupos de 3 a 12. Todos eles são metais.
Os metais que constituem os elementos de transição são classificados em elementos de transição externa e elementos de transição interna.
Os elementos de transição interna pertencem ao grupo 3 e dividem-se em dois grupos
a) Lantanídeos – são os elementos de número atómico de 57 a 71 e situam-se no sexto período;
b) Actinídeos – são os elementos de número atómico de 89 a 103 e situam-se no sétimo período
Como são 15 lantanídeos e 15 actinídeos, eles são desdobrados em duas séries, colocadas logo abaixo da tabela. 
Os actinídeos são todos radioactivos, sendo que os de números atómicos de 93 a 103 são todos artificiais, isto é, obtidos em laboratório, não sendo encontrados na natureza. Os elementos de número atómico 93 (Neptúnio) e 94 (Plutónio) são também produzidos artificialmente, mas já foram encontrados, embora em pequena quantidade, na natureza. Todos os outros elementos de transição, não pertencentes aos lantanídeos e actinídeos, são elementos de transição externa ou simples.
Elementos Representativos
Elementos representativos são os elementos localizados nos grupos 1, 2, 13, 14, 15, 16, 17 e 18. São, portanto, oito as famílias de elementos representativos, entre os quais se encontram alguns metais, todos os não-metais e todos os gases nobres (ou gases raros).
Um dado interessante sobre os representativos está no fato de a última camada dos seus átomos possuir um número de electrões igual à unidade do número que designa a família a que eles pertencem. Então, a última camada dos átomos dos elementos da família 15 possui 5 electrões, da família 14, 4 electrões, e assim por diante.
 Classificação dos Elementos
Na actualidade os elementos químicos distribuem-se nos seguintes grupos:
• Metais: apresentam alta condutividade eléctrica e térmica; em geral são densos, têm a propriedade de reflectir a luz, manifestando brilho típico; apresentam altos pontos de fusão e ebulição; apresentam ductilidade que é a propriedade de serem facilmente em fios, maleabilidade que é a propriedade de serem transformados em lâminas; perdem facilmente electrões dando origem a íons positivos catiões; poucos electrões na última camada menos de 4 À excepção do mercúrio, todos os metais são sólidos a temperatura ambiente de 25º e 1 atm.
• Não-Metaisou Amatais: apresentam propriedades opostas às dos metais. São os mais abundantes na natureza e, ao contrário dos metais, não são bons condutores de calor e electricidade, não são maleáveis e dúcteis e não possuem brilho como os metais (em geral, são opacos). Têm tendência a ganhar electrões, transformando-se em íons negativos aniões. Apresentam, via de regra, muitos electrões (mais de 4) na última camada.
• Semi- Metais: Apresentam características intermediárias entre os metais e os não metais ou Ametais.
• Gases Nobres: o termo gás nobre vem do fato de que a característica destes gases é de não combinarem com os demais elementos. Os gases nobres já foram denominados de gases inertes, porém o termo não é exacto visto que já tem sido demonstrado que alguns podem participar de reacções químicas. Embora existam em quantidades consideráveis na atmosfera terrestre, não foram descobertos devido à baixa reactividade que possuem.
 A primeira evidência da existência dos gases nobres foi através da descoberta da existência do hélio no sol, feita por análise espectrografia da luz solar. Mais tarde o hélio foi isolado da atmosfera terrestre por William Ramsay. Os gases nobres apresentam forças de atracçõesinteratómicas muito fracas, daí apresentarem baixos pontos de fusão e ebulição.
• Hidrogénio: o Hidrogénio é considerado um grupo à parte, pois é um elemento químico com propriedades diferentes de todos os outros. Ele é inodoro, incolor, combustível e o elemento químico menos denso conhecido. Possui a propriedade de se combinar com metais e não-metais. Nas condições ambientes, é um gás extremamente inflamável. É empregado como combustível em foguetes espaciais.
 Tabela Periódica
Ocorrência dos Elementos
Oficialmente, são conhecidos hoje 118 elementos químicos, onde podem ser classificados em naturais (que constituem toda e qualquer matéria do mundo físico e são encontrados na natureza), e artificiais ou sintéticos (que foram obtidos em laboratório). Dos 118 elementos, 88 são naturais e os restantes artificiais.
Os elementos químicos artificiais podem ser classificados em:
· Cisurânicos – apresentam número atómico inferior a 92, dos elementos urânio, e são os seguintes: Tecnécio (Tc) e Promécio (Pm);
· Transurânico – o elemento de número atómico 92 é o urânio, um elemento que, como a grande maioria, é encontrado na natureza. Por virem depois dele na tabela periódica, os elementos de números atómicos de 93 em diante são conhecidos por transurânicos.
 Eles formam um grupo especial devido à característica de serem obtidos artificialmente, em laboratório. Os elementos transurânicos pertencem ao sétimo período, sendo que alguns fazem parte dos actinídeos. O número desses elementos não é bem definido, pois há sempre a possibilidade de os cientistas obterem um novo elemento em laboratório.
Estado Físico dos Elementos
· - Gasoso: gases nobres, H, O, N, F, Cl
· - Líquido: Hg e Br
· - Sólido: os demais.
Conclusão 
Em o trabalho foi de muito aprendizagem, onde notamos vários novidades na área científica novas descoberta do cientista até a sua evolução trazendo uma importância neste estudo da área de Evolução da teoria atómica e até Tabela periódicaevolução da teoria atómica passou de várias ideias propostas pelos cientistas durante os séculos para chegar a uma conclusão clara da constituição de um átomo desde a sua descoberta. Alguns factos explicados pelo William Crookes levaram os cientistas a imaginar que os raios catódicos seriam formados por pequenas partículas negativas, e que essas partículas existem em toda e qualquer matéria. Essas partículas foram denominadas electrões. 
 Em fim Segundo modelo proposto
pelo Rutherforddiz que, o átomo seria semelhante ao sistema solar: o núcleo representaria o Sol; e os electrões seriam os planetas, girando em órbitas circulares e formando a chamada electrosfera. O cientista Niels Bohr aprimorou, em 1913, o modelo atômico de Rutherford, utilizando a teoria de Max Planck. Em 1900, Planck já havia admitido a hipótese de que a energia não seria emitida de modo contínuo, mas em pacotes.
 A cada pacote de energia foi dado o nome de quantum. Surgiram, assim, os chamados postulados de Bohr. Assim, ao modelo atômico de Rutherford, corrigido pelas ponderações de Bohr, foi dado o nome de modelo atômico de Rutherford-Bohr (1913). Actualmente a radioactividadedescoberto Henri Becquerel é muito usado em vários ramos da actividade humana. Em medicina, por exemplo, materiais radioactivos são usados na detecção de doenças do coração, da tireóide, do cérebro, e também em certos tratamentos, especialmente do câncer.
Bibliografia
Ricardo Feltre, Química geral volume 1, 6ª edição São Paulo, 2004,
João Usberco; Edgard Salvador, Química volume único,5. ed. reform. — São Paulo: Saraiva, 
2002.
Clive Gifford,Guia Essencial de Química, 1ºed,Lisboa,1994.
http://www.geocities.com/ludivick/meiose:evolucaodateoriaatomica/dia26de junhode2020das16hr.http://www.geocities.com/ludivick/meiose:tabela periodica/dia27dejunhode2020das18hr .
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