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BANCO DO BRASIL QUESTÕES COMENTADAS FV027-N9 OBRA Banco do Brasil - Questões Comentadas Português Matemática Atualidades no Mercado Financeiro Cultura Organizacional Técnica de Vendas Atendimento Probabilidade e Estatística Inglês Conhecimentos Bancários Informática PRODUÇÃO/ASSESSORIA Emanuela Amaral Leandro Filho DIAGRAMAÇÃO Thais Regis CAPA Joel Ferreira dos Santos ÍNDICE Português.............................................................................................................................................................................................. 01 Matemática........................................................................................................................................................................................... 30 Atualidades do Mercado Financeiro.......................................................................................................................................... 60 Cultura Organizacional..................................................................................................................................................................... 65 Técnica de Vendas.............................................................................................................................................................................. 72 Atendimento........................................................................................................................................................................................ 82 Probabilidade e Estatística.............................................................................................................................................................. 99 Inglês....................................................................................................................................................................................................... 108 Conhecimentos Bancários............................................................................................................................................................... 124 Informática............................................................................................................................................................................................ 151 1 BA N CO D O B RA SI L PORTUGUÊS 1. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2018) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o uso do acento grave indicativo da crase é obrigatório na palavra destacada em: a) Os pais, inseguros na sua tarefa de educar, não perce- bem que falta de limites e superproteção comprome- tem a formação dos filhos. b) A indisciplina nas salas de aula aumentou a partir do momento em que as mídias divulgaram a necessidade de dar maior liberdade aos estudantes. c) A atenção e a motivação são condições que levam a pessoa a pensar e agir de forma satisfatória para de- senvolver o processo de aprendizagem. d) As famílias e as escolas encontram-se, na atualidade, frente a jovens com quem não conseguem estabelecer um diálogo produtivo. e) As escolas chegaram a etapa em que os professores estão cada vez mais com dificuldade para exercer o seu importante papel de ensinar. 2. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2015) O sinal indicativo da crase é obrigatório, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, na palavra des- tacada em: a) O atendimento a necessidades de imediatismo da sociedade justifica o crescimento das formas de pagamentos digitais. b) Os sistemas baseados em pagamentos móveis têm cha- mado a atenção pela sua propagação em todo o mundo. c) A opção pelas moedas digitais está vincula- da a possibilidade de diminuir as operações financeiras com a utilização do papel-moeda. d) Algumas tendências observadas no comportamen- to do consumidor e nas tecnologias devem influen- ciar a infraestrutura dos bancos. e) Os clientes tradicionais dos bancos já se acostu- maram a utilizar suas agências para efetuar suas atividades de negócio. 2 BA N CO D O B RA SI L 3. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2015) De acordo com a norma-padrão, se fosse acrescentado ao trecho “disse o empresário” (L.29) um complemento informando a quem ele deu a declaração, seria emprega- do o acento indicativo de crase no seguinte caso: a) a imprensa especializada. b) a todos os presentes. c) a apenas uma parte dos convidados. d) a suas duas assessoras de imprensa. e) a duas de suas secretárias. 4. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2014) SABINO, F. Deixa o Alfredo Falar. Rio de Janeiro: Record, 1976. 3 BA N CO D O B RA SI L Os trechos à esquerda foram retirados do Texto, e as ex- pressões em destaque foram substituídas por outras no feminino. O trecho em cuja reescritura o sinal indicativo de crase está usado de acordo com a norma-padrão é: a) “dei com o bichinho ali mesmo” (l. 28-29) – dei com à boneca ali mesmo. b) “confidenciei a um amigo” (l. 39) – confidenciei à ami- ga. c) “põem o guarda-chuva na cama” (l. 44-45) – põem à colcha na cama. d) “Contou-me ainda o sobrinho do monstro” (l. 54) – Contou-me ainda à sobrinha do monstro. e) “se achar o cigarro.” (l. 69) – se achar à cigarrilha. 5. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2011) Com o inchaço populacional decorrente do fluxo mi- gratório em direção ...... cidades, surgiram problemas na oferta de serviços ...... população, que muitas vezes não consegue acesso ...... recursos essenciais. As lacunas da frase acima são corretamente preenchidas, respectivamente, por: a) às - à - à. b) às - à - a. c) as - a - à. d) as - à - a. e) às - a - à. 6. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2018) Quando comparado ...... outras aves, os tucanos parecem ser bem maiores ...... quem os observa, ...... voar na natu- reza. Os espaços pontilhados da frase acima estarão correta- mente preenchidos, na ordem, por: a) às - a - a. b) às - à - a. c) as - a - a. d) às - a - à. e) as - à - à. 4 BA N CO D O B RA SI L 7. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2010) O sinal indicativo da crase deve ser aplicado em qual das sentenças abaixo? a) Estarei na ilha a partir de amanhã. b) Ele é um cavalheiro a moda antiga. c) O sabiá é admirado devido a seu belo canto. d) Daqui a uma hora se iniciará o recital. e) O pomar fica próximo a uma horta. 8. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) Com base no texto acima, julgue os itens subsequentes. O termo sintático “a 190 bilhões de dólares” (L.9-10) é iniciado pela preposição “a” por exigência do verbo che- gar. Se fosse utilizada a expressão soma de, seria pre- servada a coerência textual, mas a correção gramatical exigiria que fosse usado o sinal de crase: à soma de 190 bilhões. ( ) CERTO ( ) ERRADO 9. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) Com relação aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto, julgue os itens seguintes. Por ser constituída de substantivos femininos, a expres- são “cara a cara” (L.7) pode ser corretamente grafada, no texto, também como cara à cara. ( ) CERTO ( ) ERRADO 5 BA N CO D O B RA SI L 10. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) O sinal indicativo de crase em “às brasileiras” (L.12-13) justifica-se pela relação entre o termo “similares” (L.12) e sua complementação no feminino. ( ) CERTO ( ) ERRADO 11. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2009) Em “à importância” (L.7), por ser facultativo o sinal indi- cativo de crase, sua retirada preservaria a coerência do texto e o respeito às normas gramaticais. ( ) CERTO ( ) ERRADO 12. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2002) Com base no texto III, julgue os itens seguintes. O texto permaneceria correto caso se substituísse o trecho “que têm à disposição” (L.17-18) por que têm à sua disposição. ( ) CERTO ( ) ERRADO 13. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO –CESPE – 2002) 6 BA N CO D O B RA SI L Relativamente ao texto e ao assunto nele tratado, julgue os itens seguintes. O sinal indicativo de crase em “àqueles” (l.9) indica que ocorre aí uma preposição, a, por exigência do substanti- vo “agrado” (l.8), segundo as regras de regência da nor- ma culta. ( ) CERTO ( ) ERRADO 14. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2002) O uso do sinal indicativo de crase em “levaram a mudan- ças” (l.2) é facultativo, porque “mudanças” está no plural. ( ) CERTO ( ) ERRADO 15. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2003) Com relação ao texto IV e a aspectos de língua portu- guesa e de matemática nele encontrados, julgue o item que se segue. Em “a 47,3%” (L.13), seria correto introduzir o sinal indi- cativo de crase em “a”. ( ) CERTO ( ) ERRADO 7 BA N CO D O B RA SI L 16. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2003) Texto II 1 A sociedade brasileira clama por transformações e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos. A superação dos graves problemas que afligem o povo 4 brasileiro, como a fome e a miséria, é o principal desa- fio do novo governo. Vencer as desigualdades faz parte de uma 7 estratégia e de um novo modelo de desenvolvimento para o país, que pode dispor, para tanto, da imensa ri- queza natural de nossa Nação. 10 A construção de um novo momento histórico é um compromisso que deve estar pautado em todas as ações de governo. Nesse contexto é que afirmamos o direito da 13 sociedade brasileira à informação e à educação. O caminho, portanto, é o da inclusão social, momento em que deve ser construída uma nova cultura embasada nos direitos 16 fundamentais da vida humana, fortalecidos na con- cepção e na prática de uma nova política social e econô- mica para o país. Acerca do texto II e do tema nele abordado, julgue o item subsequente. O emprego dos sinais indicativos de crase antes de “in- formação” (L.13) e de “educação” (L.13) mostra que estes substantivos complementam “direito” (L.12). ( ) CERTO ( ) ERRADO 17. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2003) 1 O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) chega a Pernambuco disposto a0 fomentar ainda mais a rica produção cultural do estado. Música, teatro, 4 literatura, cinema e artes plásticas se unem para formar um pólo criativo que alia tradição e modernidade em um precioso equilíbrio. Além de receber o talento local de 7 braços abertos, na antiga estação ferroviária central do Recife, o CCBB pretende, enfim, transformar em realidade o tão sonhado caminho de mão dupla entre o 10 Nordeste e as demais regiões brasileiras. Erguida des- de sempre, essa ponte imaginária insiste até hoje em bloquear o tráfego em um dos sentidos. Rodrigo Alves. Veredas — Revista de Cultura do Banco do Brasil, n.º 90, jun./2003, p. 21 (com adaptações). Em “disposto a fomentar” (L.2), se fosse empregado o sinal indicativo de crase em “a”, isso não causaria erro gramatical. ( ) CERTO ( ) ERRADO 18. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2007) 1 Não foi por falta de aviso. Desde 2004, a Aeronáutica vem advertindo dos riscos do desinvestimento no con- trole do tráfego aéreo. Ao apresentar suas propostas 4 orçamentárias de 2004, 2005 e 2006, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou, por escrito, que a não liberação integral dos recursos pedidos levaria 7 à situação vivida agora no país. Mesmo assim, as verbas foram cortadas ano após ano pelo governo, em dois momentos: primeiro no orçamento, depois na liberação 10 efetiva do dinheiro. As advertências do DECEA foram feitas à Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do 13 Planejamento, na oportunidade em que foram solicita- das verbas para “operação, manutenção, desenvolvimento e modernização do Sistema de Controle do Espaço Aéreo 16 Brasileiro (SISCEAB)”. Elas são citadas em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). O Estado de S.Paulo, 25/3/2007, p. C6 (com adaptações). Com referência às estruturas e às ideias do texto, bem como a aspectos associados aos temas nele tratados, jul- gue o próximo item. O sinal indicativo de crase em “à situação” (L7) justifica- -se pela regência de “pedidos” (L6) e pela presença de artigo definido, feminino, singular. ( ) CERTO ( ) ERRADO 19. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2007) O emprego de sinal indicativo de crase em “à Airbus” (l.13) justifica-se pela regência de “ajuda” (l.12) e pela presença de artigo definido feminino singular. ( ) CERTO ( ) ERRADO 8 BA N CO D O B RA SI L 20. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2018) De acordo com as exigências da norma- -padrão da língua portuguesa, o verbo destacado está corretamente empregado em: a) No mundo moderno, conferem-se às grandes metró- poles importante papel no desenvolvimento da eco- nomia e da geopolítica mundiais, por estarem no topo da hierarquia urbana. b) Conforme o grau de influência e importância interna- cional, classificou-se as 50 maiores cidades em três diferentes classes, a maior parte delas na Europa. c) Há quase duzentos anos, atribuem-se às cidades a responsabilidade de motor propulsor do desenvolvi- mento e a condição de lugar privilegiado para os ne- gócios e a cultura. d) Em centros com grandes aglomerações populacionais, realiza-se negócios nacionais e internacionais, além de um atendimento bastante diversificado, como jor- nais, teatros, cinemas, entre outros. e) Em todos os estudos geopolíticos, considera-se as ci- dades globais como verdadeiros polos de influência internacional, devido à presença de sedes de grandes empresas transnacionais e importantes centros de pesquisas. 21. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2015) Após ler o texto, que é uma reportagem, um funcionário do jornal decidiu enviá-lo por e-mail a um colega, mas, além do texto completo, ele resolveu também anexar uma imagem com a capa do jornal. A mensagem envia- da tinha, porém, uma concordância que desrespeitava a norma-padrão. Essa concordância equivocada está exemplificada em: a) Mando-lhe dois arquivos alusivos à matéria menciona- da em epígrafe. b) Segue os dois arquivos que mencionei sobre a cartilha do consumidor. c) Envio dois arquivos atachados referentes aos itens que mencionei acima. d) Veja nos anexos os dois arquivos sobre a matéria men- cionada. e) Anexo nesta mensagem dois arquivos relacionados com a reportagem. 22. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2014) BAPTISTA, A.; LEE, R.; DIAS, S. Ando meio desligado. Intérprete:Os Mutantes. In: MUTANTES. A divina comédia ou Ando meio desligado. Rio de Janeiro: Polydor/Polyfar. p1970. 1 disco sonoro,Lado 1, faixa 1 (3 min 2s). De acordo com a norma-padrão, a concordância entre os dois pares de vocábulos está adequada em: a) pouco distraída – meio desligadas. b) poucos distraídos – meios desligados. c) poucos distraídos – meia desligada. d) pouco distraído – meias desligadas. e) pouca distraída – meia desligadas. 9 BA N CO D O B RA SI L 23. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2014) Na oração “gritos da torcida local imitavam o som de macacos” (subtítulo), observa-se o respeito à norma- -padrão no que toca à concordância entre o sujeito e seu verbo correspondente. Em qual dos casos abaixo houve, também, respeito à norma-padrão quanto à concordância verbal? a) A maioria dos torcedores zombou do jogador b) Houveram muitos gritos imitando o som de macacos. c) Ainda existe atitudes racistas no país d) Deve ser respeitada as diferenças entre as pessoas e) Uniu-se em atitude racista os torcedores. 24. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2014) O emprego do verbo obter está adequado à norma-pa- drão apenas em: a) Com as apostas, obtém-se recursos para diversas pes- quisas científicas. b) Quando o pessoal obtiverem êxito, o grupo que faz aposta coletiva vai viajar pelo mundo. c) Caso obtenham êxito na Mega-Sena, os apostadores farão as cem coisaspossíveis antes de morrer. d) A procura das pessoas pelo enriquecimento rápido obtêm bons recursos financeiros para o país. e) Se obterem recursos, certamente as pessoas farão mais de cem coisas antes de morrer. 10 BA N CO D O B RA SI L 25. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2011) A concordância verbal e nominal está inteiramente cor- reta na frase: a) A busca por melhores condições de vida nas grandes cidades levam muitas pessoas para uma situação de total desamparo, decorrentes da falta de empregos. b) A oferta de serviços para a população das grandes ci- dades são imprescindíveis para o desenvolvimento de uma sociedade harmônica e equilibrada. c) As autoridades públicas, diante do crescimento espan- toso da população, nem sempre consegue oferecer condições de vida digna aos moradores da cidade. d) A zona rural, antes habitada pela maioria dos brasilei- ros, ainda hoje permanecem como importantes pro- dutores de alimentos para os que vivem nas cidades. e) Os habitantes das grandes cidades sempre esperam que o poder público lhes ofereça bom atendimento em saúde, ensino eficiente e moradia digna. 26. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2011) A concordância verbal e nominal está inteiramente cor- reta na frase: a) Muitos migrantes nordestinos, que se retiraram para o Sudeste em busca de melhores condições de vida, estão voltando agora para sua região, atraídos pelo bom desempenho da economia. b) Os investimentos anunciados para o complexo indus- trial do Porto de Suape, onde se encontra o estaleiro Atlântico Sul, modificou radicalmente a dinâmica da economia da região. c) Várias empresas, brasileiras e multinacionais, que se instalou no complexo do Porto de Suape estão geran- do dezenas de milhares de empregos à população, antes sem qualquer opção de trabalho. d) Para todos aqueles que vive na região, a abertura de postos de trabalho significaram a possibilidade de planejar a vida, com projetos de longo prazo, aliados à renda e à estabilidade. 11 BA N CO D O B RA SI L e) O desenvolvimento de tecnologias portadoras de fu- turo, referência às inovações tecnológicas, resultaram no surgimento de um dos ambientes mais ricos do país na área de inovação e empreendedorismo. 27. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2011) A média universal do Índice de Desenvolvimento Hu- mano aumentou 18% desde 1990. Mas a melhora esta- tística está longe de animar os autores do Relatório de 2010. Eles argumentam que, embora os números refli- tam avanços em determinadas áreas, o mundo continua a conviver com problemas graves, que exigem uma nova perspectiva política. O cenário apresentado pelo Relatório não é animador. O documento adverte que, nestes 20 anos, parte dos países enfrentou sérios problemas, sobretudo na saúde, anulan- do em alguns anos os ganhos de várias décadas. Além disso, o crescimento econômico tem sido desigual. Os padrões de produção e consumo atuais são considera- dos inadequados. Embora não queira apresentar receitas prontas, o Rela- tório traça caminhos possíveis. Entre eles, o reconheci- mento da ação pública na regulação da economia para proteger grupos mais vulneráveis. Outro aspecto ressal- tado é a necessidade de considerar pobreza, crescimento e desigualdade como temas interligados. “Crescimento rápido não deve ser o único objetivo político, porque ig- nora a distribuição do rendimento e negligencia a sus- tentabilidade do crescimento”, informa o texto. Um aspecto importante revelado pelo Relatório é que muitas das ações para melhoria da saúde e da educa- ção não necessitam de grande investimento financeiro. Isso está mais presente sobretudo onde os indicadores são ruins. “Numa primeira etapa, medidas simples como inclusão do soro caseiro e lavagem das mãos já trazem impacto relevante”, avalia Flávio Comim, economista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. (Adaptado de Lígia Formenti. O Estado de S. Paulo, A30 Vida, 5 de novembro de 2010) A frase em que a concordância verbal e nominal está in- teiramente respeitada é: a) Ainda não foi suficiente os investimentos na tentati- va de redução dos índices de pobreza verificados em todo o mundo. b) Em relação ao poder aquisitivo, ainda se observa da- dos assustadores quanto à miséria em que vivem po- pulações inteiras. c) São claras algumas implicações políticas na área do desenvolvimento humano, pois é imprescindível a ação do poder público na erradicação da miséria. d) Deve ser levado em conta a sustentabilidade do cres- cimento econômico, para que se garanta melhorias efetivas das condições de vida da população. e) Alguns especialistas tende a atribuir à crise financeira a principal razão do retrocesso nos resultados satisfa- tórios que já tinha sido alcançado. 28. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2010) A multiplicação de desastres naturais vitimando popula- ções inteiras é inquietante: tsunamis, terremotos, secas e inundações devastadoras, destruição da camada de ozô- nio, degelo das calotas polares, aumento dos oceanos, aquecimento do planeta, envenenamento de mananciais, desmatamentos, ocupação irresponsável do solo, imper- meabilização abusiva nas grandes cidades. Alguns desses fenômenos não estão diretamente vinculados à conduta humana. Outros, porém, são uma consequência direta de nossas maneiras de sentir, pensar e agir. É aqui que avulta o exemplo de Hans Jonas. Em 1979 ele publicou O Princípio Responsabilidade. A obra mostra que as éticas tradicionais - antropocêntricas e baseadas numa concepção instrumental da tecnologia - não esta- vam à altura das consequências danosas do progresso tecnológico sobre as condições de vida humana na Terra e o futuro das novas gerações. Jonas propõe uma ética para a civilização tecnológica, capaz de reconhecer para a natureza um direito próprio. O filósofo detectou a pro- pensão de nossa civilização para degenerar de maneira desmesurada, em virtude das forças econômicas e de outra índole que aceleram o curso do desenvolvimento tecnológico, subtraindo o processo de nosso controle. Tudo se passa como se a aquisição de novas competên- cias tecnológicas gerasse uma compulsão a seu apro- veitamento industrial, de modo que a sobrevivência de nossas sociedades depende da atualização do potencial tecnológico, sendo as tecnociências suas principais for- ças produtivas. Funcionando de modo autônomo, essa dinâmica tende a se reproduzir coercitivamente e a se impor como único meio de resolução dos problemas sociais surgidos na esteira do desenvolvimento. O para- doxo consiste em que o progresso converte o sonho de felicidade em pesadelo apocalíptico - profecia macabra que tem hoje a figura da catástrofe ecológica. [...] Jonas percebeu o simples: para que um “basta” derradei- ro não seja imposto pela catástrofe, é preciso uma nova conscientização, que não advém do saber oficial nem da conduta privada, mas de um novo sentimento coletivo de responsabilidade e temor. Tornar-se inventivo no medo, não só reagir com a esperteza de “poupar a galinha dos ovos de ouro”, mas ensaiar novos estilos de vida, com- prometidos com o futuro das próximas gerações. (Adaptado de Oswaldo Giacoia Junior. O Estado de S. Paulo, A2 Espaço Aberto, 3 de abril de 2010) A concordância verbal e nominal está inteiramente cor- reta na frase: a) Foram detectadas, nas análises mais recentes, a presença de partículas de poluentes prejudiciais à saúde humana. b) Estão havendo problemas nas negociações sobre o cli- ma por falta de consenso entre os países participantes. c) Cada vez mais se tornam imprescindíveis medidas que venham a alterar o relacionamento entre o homem e a natureza. d) Quando entra em discussão nos países envolvidos as questões sobre responsabilidade climática, dificilmen- te se chega a um acordo. e) Chegaram-se a impasses nas negociações sobre a sus- tentabilidade do planeta pela impossibilidade de de- terminar a responsabilidade de cada país. 12 BA N CO D O B RA SI L29. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) O emprego de singular em “houve” (L.4) deve-se ao sin- gular em “um incremento” (L.4-5) e, por isso, se essa ex- pressão estivesse no plural, o verbo deveria ser emprega- do também no plural. ( ) CERTO ( ) ERRADO 30. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) Com relação às informações do texto acima e à sua orga- nização, julgue o item a seguir. Na linha 17, a substituição de “estiver” por está, provo- caria incoerência textual e incorreção gramatical no pe- ríodo. ( ) CERTO ( ) ERRADO 31. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) Julgue o próximo item quanto às informações e à estru- tura linguística do texto. A comparação entre “são oferecidos” e “é quanto custa”, no segundo quadro, mostra que a concordância que se es- tabelece com sujeitos em forma de numeral segue o signi- ficado da quantidade expressa: 1 pede singular e 4, plural. ( ) CERTO ( ) ERRADO 32. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) 13 BA N CO D O B RA SI L O sinal de acentuação gráfica em “mantêm” (L.3) marca o plural do verbo, que assim é acentuado para concordar com “trocas” (L.2). ( ) CERTO ( ) ERRADO 33. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2009) Julgue os seguintes itens, a respeito do texto acima. Os verbos estão flexionados no singular em “É” (L.9), “conta” (L.10) e “acena” (L.10) para concordar com “psi- cologia” (L.8). ( ) CERTO ( ) ERRADO 34. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2002) 1 Abrir conta em banco é mais simples do que encerrá-la, mas também exige alguns cuidados. Veja abaixo os pro- cedimentos mais adequados para os correntistas. 4 Para abrir uma conta › Leia com atenção o contrato (ou carta-proposta). Não assine nada sem antes esclarecer todas as dúvidas. 7 › Leve uma cópia e o original da carteira de identidade, do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e de um comprovante de residência. 10 › Peça uma cópia de todos os documentos assinados. < Deposite pelo menos o valor mínimo pedido pelo ban- co. A quantia varia de acordo com cada banco. 13 › Comunique ao banco, por escrito, qualquer mudan- ça de endereço ou número de telefone. Para encerrar uma conta 16 › Entregue ao banco uma correspondência em que solicite o encerramento da conta (exija recibo na cópia), ou mande-a pelo correio, por meio de carta registrada. 19 › Verifique se todos os cheques emitidos foram com- pensados para evitar que seu nome vá parar no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo. 22 › Devolva ao banco os cheques que ainda estão com você. Eles serão incinerados. › Peça um nada-consta depois do encerramento da con- ta. Fonte: IDC/PROCON-DF e Banco Central do Brasil. Com base no texto acima, julgue os itens a seguir. O uso das formas verbais no imperativo concordando com você no lugar de tu contribui para que o texto ins- trucional seja mais informal, direto e objetivo. ( ) CERTO ( ) ERRADO 35. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2002) 1 A indústria armamentista movimenta anualmente cerca de 800 bilhões de dólares. É uma quantia equivalente a 2,5% do PIB mundial. Com um investimento de apenas 8 bilhões de dólares - 4 menos do que quatro dias de gas- tos militares mundiais -, todas as crianças do planeta que hoje estão fora da escola poderiam frequentar uma sala de aula. Aliás, a fabricação de um único tanque de guerra 7 consome o equivalente à construção de 520 salas de aula, e o custo de um avião de caça supersônico daria para equipar 40 mil consultórios médicos. “O desperdício da indústria da guerra”. In: Família Cristã, ano 68, n./ 795, mar./2002, p. 12 (com adaptações). A partir do texto acima, julgue o item subsequente. O emprego de “cada” no lugar de “todas as” (l.4) preser- varia a quantificação de totalidade para “crianças” (l.5), mas exigiria ajustes de concordância na oração. ( ) CERTO ( ) ERRADO 36. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2003) Ano internacional da água: alerta para crise sem prece- dentes 1 O Programa Mundial para a Avaliação dos Recursos de Água Doce, uma colaboração entre 23 agências das Na- ções Unidas, apresentou seu Relatório Mundial de Desenvol- vimento da Água durante o 3.º Fórum Mundial da Água, realizado em Kyoto, Japão. 4 O informe mundial sobre a água adverte os gover- nos sobre a “inércia política”, que só agrava a situação, marcada pela permanente redução dos mananciais do planeta, pelo alto grau de poluição e pelo aquecimento global. De acordo com o documento, o agravamento da escassez de água dificultará o combate à fome no mun- do, comprometendo a meta mundial de 7 erradicar a fome até 2050. Atualmente, 25 mil pessoas morrem de fome a cada dia e outras 815 milhões sofrem de desnutrição. Com o agravamento da falta de água, esses números tendem a piorar. O alerta de que o mundo enfrenta uma crise sem preceden- tes no abastecimento de água, feito pela ONU, está contido 10 no estudo coordenado pela UNESCO e apresenta dois cenários sobre escassez. No primeiro, são 2 bilhões de pessoas sem água em 48 países. No segundo, mais pessi- mista, são 7 bilhões em 60 nações. Em 2050, a população mundial estimada será de 9,3 bilhões de pessoas. Notícias UNESCO, 2003, p. 6-7 (com adaptações). 14 BA N CO D O B RA SI L Mantêm-se as relações de sentido e a correção grama- tical do texto ao se substituir o verbo “piorar” (L.8) por ficarem piores. ( ) CERTO ( ) ERRADO 37. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2003) Texto VII 1 Uma das novas tendências brasileiras é a demanda po- pular, mesmo nas camadas mais pobres, por vaga nas universidades, especialmente nas públicas, livres 4 das pesadas mensalidades. Emparelha-se, para cente- nas de milhares de jovens de escolas públicas, ao sonho da casa própria. Mas, pela falta de recursos, essas insti- tuições têm 7 cada vez menos condições de abrir novas vagas e ga- rantir a qualidade de ensino. Como o Brasil convive simultaneamente com 10 diferentes décadas (ou mesmo séculos), enfrentam- -se, lado a lado, a fome mais primitiva, o trabalho escra- vo e infantil e a pressão dos milhões de estudantes de escolas públicas 13 que correm atrás de um diploma de faculdade, exigi- do por uma sociedade com forte impacto tecnológico. Sinais desse movimento são algumas inovações 16 que serão lançadas ainda neste semestre em São Pau- lo e compõem o novo perfil do Brasil. A prefeitura decidiu fortalecer os cursinhos pré-vestibulares gratuitos e ga- rantir 19 bolsas nos que são pagos. É algo que, até há pouco tempo, ninguém poderia imaginar como papel de uma prefeitura, encarregada, pela lei, do ensino fundamental. Percebeu-se 22 que, sem determinado tipo de habilitação e formação escolar, o jovem, mesmo de classe média baixa, entra no círculo da marginalidade. 25 Muitas empresas estão exigindo diploma de ensino médio a trabalhadores para executarem ativida- des que, no passado, ficavam nas mãos de analfabetos ou de 28 semi-analfabetos. Indústrias mais sofisticadas prefe- rem operários com cursos universitários. Internet: <http://www.folhauol.com.br> (com adapta- ções). Julgue os itens a seguir, relativos ao texto VII e ao tema nele abordado. A forma singular da palavra “vaga” (L.3) é exigência da concordância com “demanda popular” (L.2). ( ) CERTO ( ) ERRADO 38. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2003) Texto VI 1 Câmbio é toda operação em que há troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa. Por exemplo, quando uma pessoa vai viajar para o exterior e 4 precisa de dinheiro para sua estada ou para suas com- pras, o banco vende a essa pessoa moeda estrangeira (recebe moeda nacional e lhe entrega moeda estrangeira). Quando essa 7 pessoa retorna da viagem ao exterior e ainda possui algum dinheiro do país que visitou, o banco compra a moeda estrangeira (recebe a moeda estrangeira e lhe en- trega moeda 10 nacional). Denomina-se mercado de câmbio o am- biente abstrato onde se realizam as operaçõesde câm- bio entre os agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil (BACEN) 13 — bancos, corretoras, distribuidoras, agências de tu- rismo e meios de hospedagem — e entre estes e seus clientes. Com relação ao texto VI e ao tema nele enfocado, julgue o item a seguir. A forma verbal “recebe” (L.9) está no singular para con- cordar com “essa pessoa” (L.6-7). ( ) CERTO ( ) ERRADO 39. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2018) A regência do verbo destacado está de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em: a) Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos costumam a ampliar prazos e limites e baratear o fi- nanciamento da casa própria. b) O planejamento econômico é fundamental para o su- cesso de um empreendimento familiar, o que envolve ao ato de pesquisar as melhores oportunidades dis- poníveis. c) Antes de se comprometer com a aquisição de um imó- vel acima de sua renda, recomenda-se ao comprador que pesquise melhores condições de mercado. d) A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata às cláusulas que determinam os prazos dos emprésti- mos bancários. e) Grande parte das pessoas que se candidatam a em- préstimos bancários aspiram a construção da casa própria. 15 BA N CO D O B RA SI L 40. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2014) BAPTISTA, A.; LEE, R.; DIAS, S. Ando meio desligado. Intérprete:Os Mutantes. In: MUTANTES. A divina comédia ou Ando meio desligado. Rio de Janeiro: Polydor/Polyfar. p1970. 1 disco sonoro,Lado 1, faixa 1 (3 min 2s). No par de frases abaixo, os usos das preposições nas expressões destacadas estão de acordo com a norma- -padrão em: a) O fumo é nocivo à saúde – O fumo é danoso com a saúde. b) Apaguei todas as lembranças do passado – Apaguei todas as memórias do passado. c) Ela é hábil para trabalhos manuais – Ela tem habilida- de com trabalhos manuais. d) Suas ideias não estão compatíveis com os meus in- teresses – Suas ideias são incompatíveis aos meus interesses. e) Tenho loucura por conhecer a Europa – Sou louco a conhecer a Europa. 41. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2012) A frase em que a presença ou ausência da preposição está de acordo com a norma-padrão é: a) A certeza que a sorte chegará para mim é grande. b) Preciso de que me arranjem um emprego. c) Convidei à Maria para vir ao escritório. d) A necessidade que ele viesse me ajudar me fez chamá- -lo. e) Às dez horas em ponto, estarei à sua casa. 42. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2011) Com o inchaço populacional decorrente do fluxo mi- gratório em direção ...... cidades, surgiram problemas na oferta de serviços ...... população, que muitas vezes não consegue acesso ...... recursos essenciais. As lacunas da frase acima são corretamente preenchidas, respectivamente, por: a) às - à - à. b) às - à - a. c) as - a - à. d) as - à - a. e) às - a – à. 16 BA N CO D O B RA SI L 43. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2011) Os anos 60 registraram um dramático fluxo migratório ... (início do texto) A mesma relação de regência entre verbo e complemen- to, grifados acima, está na frase: a) Em 1968, só a capital paulista recebia dez mil novos moradores a cada mês. b) O fluxo Nordeste-Sudeste (...), atualmente, é insigni- ficante. c) Esse número estará na casa dos 90% até 2020. d) As novas rotas migratórias apontam para o Pará, ao Norte, Santa Catarina, ao Sul, e para os três estados do Centro-Oeste ... e) Pela primeira vez as riquezas e as oportunidades bro- tam por todo o território nacional. 44. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2011) Interiorização das universidades federais e a criação de novos institutos tecnológicos também mudam a cara do Nordeste... (3o parágrafo) O mesmo tipo de complemento grifado acima está na frase: a) ... que mexeram com a renda ... b) ... que mais crescem na região. c) ... que movimentam milhões de reais ... d) A outra face do “novo Nordeste” está no campo. e) ... onde as condições são bem menos favoráveis ... 17 BA N CO D O B RA SI L 45. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2011) Desde o início da evolução humana, buscamos formas alternativas para o nosso desenvolvimento, seja por meio da fala, de ferramentas ou de associações para superar barreiras. Nos últimos tempos, nos acostumamos à expressão Tec- nologia Social, sem compreender exatamente o que isso significa. Para a Fundação Banco do Brasil, o conceito de Tecno- logia Social percorre as experiências desenvolvidas nas comunidades urbanas e rurais, nos movimentos sociais, nos centros de pesquisa e nas universidades? que podem produzir métodos, técnicas ou produtos que contribuam para a inclusão e a transformação social, em particular quando desenvolvidas em um processo no qual se soma e se compartilha o conhecimento científico com o saber popular. Muitas experiências foram desenvolvidas no Brasil, nos últimos anos, tendo como perspectiva a construção do desenvolvimento local, com sustentabilidade. Nesse processo, o objetivo é, ao mesmo tempo, dinamizar as potencialidades locais e desbloquear aqueles entraves que impedem esse potencial de se realizar. Grupos e co- munidades organizadas, ou em organização, presentes em todo o país, buscam levar adiante projetos de gera- ção de trabalho e renda nas mais diversas realidades, seja no campo, seja nas pequenas, médias e grandes cidades. Nos povoados com características do mundo rural, esses projetos aparecem em atividades tradicionais que vão do artesanato, casas de farinha, criação de galinha caipira, produção de rapadura ou de cachaça até às atividades mais novas da apicultura, piscicultura, fruticultura. Nas grandes cidades, na reciclagem, nos espaços de inclusão digital e nas rádios comunitárias, entre outras atividades, milhares de pessoas desenvolvem empreendimentos econômicos e solidários, dos quais muitos contam com a parceria da Fundação Banco do Brasil. (Adaptado de artigo de Jacques de Oliveira Pena. http://www.fbb.org.br/portal/pages/publico/expandir. fbb?codConteudoLog=8577, acessado em 15 de janeiro de 2011) Desde o início da evolução humana, buscamos formas alternativas para o nosso desenvolvimento ... (1o pará- grafo) A mesma relação existente entre o verbo e o comple- mento, grifados acima, está em: a) ... o conceito de Tecnologia Social percorre as expe- riências desenvolvidas nas comunidades urbanas e rurais ... b) ... que contribuam para a inclusão e a transformação social ... c) ... esses projetos aparecem em atividades tradicionais ... d) ... que vão do artesanato (...) até às atividades mais novas da apicultura ... e) ... muitos contam com a parceria da Fundação Banco do Brasil. 46. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2011) A multiplicação de desastres naturais vitimando popula- ções inteiras é inquietante: tsunamis, terremotos, secas e inundações devastadoras, destruição da camada de ozô- nio, degelo das calotas polares, aumento dos oceanos, aquecimento do planeta, envenenamento de mananciais, desmatamentos, ocupação irresponsável do solo, imper- meabilização abusiva nas grandes cidades. Alguns desses fenômenos não estão diretamente vinculados à conduta humana. Outros, porém, são uma consequência direta de nossas maneiras de sentir, pensar e agir. É aqui que avulta o exemplo de Hans Jonas. Em 1979 ele publicou O Princípio Responsabilidade. A obra mostra que as éticas tradicionais - antropocêntricas e baseadas numa concepção instrumental da tecnolo- gia - não estavam à altura das consequências danosas do progresso tecnológico sobre as condições de vida humana na Terra e o futuro das novas gerações. Jonas propõe uma ética para a civilização tecnológica, capaz de reconhecer para a natureza um direito próprio. O filó- sofo detectou a propensão de nossa civilização para de- generar de maneira desmesurada, em virtude das forças econômicas e de outra índole que aceleram o curso do desenvolvimento tecnológico, subtraindo o processode nosso controle. Tudo se passa como se a aquisição de novas competên- cias tecnológicas gerasse uma compulsão a seu apro- veitamento industrial, de modo que a sobrevivência de nossas sociedades depende da atualização do potencial tecnológico, sendo as tecnociências suas principais for- ças produtivas. Funcionando de modo autônomo, essa dinâmica tende a se reproduzir coercitivamente e a se impor como único meio de resolução dos problemas sociais surgidos na esteira do desenvolvimento. O para- doxo consiste em que o progresso converte o sonho de felicidade em pesadelo apocalíptico - profecia macabra que tem hoje a figura da catástrofe ecológica. [...] Jonas percebeu o simples: para que um “basta” derradei- ro não seja imposto pela catástrofe, é preciso uma nova conscientização, que não advém do saber oficial nem da conduta privada, mas de um novo sentimento coletivo de responsabilidade e temor. Tornar-se inventivo no medo, não só reagir com a esperteza de “poupar a galinha dos ovos de ouro”, mas ensaiar novos estilos de vida, com- prometidos com o futuro das próximas gerações. (Adaptado de Oswaldo Giacoia Junior. O Estado de S. Paulo, A2 Espaço Aberto, 3 de abril de 2010) Em 1979 ele publicou O Princípio Responsabilidade. (iní- cio do 3º parágrafo) A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima é: a) ... a sobrevivência de nossas sociedades depende da atualização do potencial tecnológico ... b) ... que não advém do saber oficial nem da conduta privada ... c) ... que as éticas tradicionais [...] não estavam à altura das consequências danosas do progresso tecnológico ... d) ... para degenerar de maneira desmesurada ... e) ... que aceleram o curso do desenvolvimento tecnoló- gico ... 18 BA N CO D O B RA SI L 47. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) A partir do texto acima, julgue o item que se segue. O emprego das preposições em “da responsabilidade” (L.9) e “para a comunidade” (L.10) é exigido, respectiva- mente, por “preço” (L.8) e “dirigir” (L.9). ( ) CERTO ( ) ERRADO 48. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) A partir do texto acima, julgue o item que se segue. Quando tem complementação, como na acepção usada em “sucumbimos” (L.1), o verbo sucumbir exige o em- prego da preposição a, como em “aos nossos impulsos” (L.1). Por isso, se esse complemento estivesse no femini- no plural, seria correto o emprego de às. ( ) CERTO ( ) ERRADO 49. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do tex- to, julgue o item que se segue. O emprego de duas preposições diferentes na expressão “na e pela linguagem” (L.13) respeita as regras de regên- cia da gramática e ressalta que “linguagem” resulta em relações semânticas diferentes quando é regida por em, e quando é regida por por. ( ) CERTO ( ) ERRADO 50. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2009) Julgue o item que se segue, a respeito do texto acima. A preposição “com” (L.8) é exigida pela forma verbal “combina” (L.5); por isso, sua retirada do texto provocaria erro gramatical e incoerência textual. ( ) CERTO ( ) ERRADO 19 BA N CO D O B RA SI L 51. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2009) Com relação ao texto acima, julgue o item que se segue. No termo “em que” (L.4), o uso da preposição antes do pronome relativo é obrigatório devido às relações sintá- ticas que se estabelecem entre os termos “organização social” (L.3) e “nova confirmação” (L.5). ( ) CERTO ( ) ERRADO 52. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2009) Com base nas ideias e estruturas do texto acima, julgue o item a seguir. Na linha 12, a substituição da preposição “com”, exigida pelo verbo “preocupar-se”, pela preposição em preser- varia a coerência do texto e o respeito às normas gra- maticais. ( ) CERTO ( ) ERRADO 53. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2009) Com base nas ideias e estruturas do texto acima, julgue o item a seguir. Em “de longe” (L.4), a substituição da preposição por ao mantém o respeito às regras gramaticais, mas altera as relações de significação no período sintático. ( ) CERTO ( ) ERRADO 54. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2002) Texto III 1 Em 2001, o BB adotou medidas que conferem maior transparência às decisões internas e às movimentações da empresa no mercado bancário. Os ajustes patrimo- niais 4 ocorridos em junho, o novo estatuto, aprovado pela assembleia de acionistas em agosto, o aprimoramento do processo decisório e o aperfeiçoamento do modelo de 7 negociação tornam muito mais ágeis as decisões e fortalecem o compromisso da empresa com a ética e a transparência. O lucro de R$ 1,082 bilhão no exercício, 11,1% maior que 10 o obtido em 2000, confirma o acerto das medidas implementadas pelo banco ao longo de 2001, garantindo a ampliação dos negócios e o aumento da lucratividade. 13 O BB encerrou o ano confirmando sua posição como o maior banco do país, com ativos totais de R$ 165,1 bilhões, R$ 61,4 bilhões de recursos administrados e R$ 40,2 bilhões 16 em operações de crédito. Com mais de R$ 117 bilhões captados entre seus quase 14 milhões de clientes, que têm à disposição mais de 8 mil pontos de atendimento no Brasil 19 e 31 no exterior, o BB encerrou o exercício mantendo sua liderança no sistema financeiro nacional e seu com- promissocom a satisfação dos clientes e acionistas. Além disso, 22 permaneceu como o banco com maior presença na Internet brasileira, com quatro milhões de clientes cadas- trados e mais de 18,4 milhões de transações realizadas, no mês de 25 dezembro, no portal www.bb.com.br. Relatório do Banco do Brasil S.A. In: Correio Braziliense (com adaptações). Com base no texto III, julgue o item seguinte. O verbo “conferem” (L.1) está empregado no texto com a mesma regência e com sentido equivalente ao que está empregado no seguinte exemplo: Os dados do relatório final do BB conferem com aqueles divulgados pela im- prensa no decorrer da semana. ( ) CERTO ( ) ERRADO 20 BA N CO D O B RA SI L 55. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2003) 1 As condições sociais da população brasileira sofreram um retrocesso nos últimos vinte anos. O forte aumento das taxas de desemprego e dos 4 índices de violência fizeram com que a exclusão social voltasse a crescer após ter diminuído entre 1960 e 1980. A constatação faz parte do Atlas da Exclusão Social no 7 Brasil (vol. 2, Cortez), publicação feita por pesquisa- dores da PUC, USP e UNICAMP, sob a coordenação do secretário municipal do trabalho de São Paulo. O estudo revela que, de 10 1980 a 2000, aumentou o número de estados com alto índice de exclusão social — passou de 15 para 17. Em 1960, eram 21 os estados com condições considera- das ruins. Em 2000, 13 a parcela de excluídos era equi- valente a 47,3% de uma população de 170 milhões de pessoas. Em 1980, o total era 42,6% de 120 milhões, e, em 1960, 49,3% de 70 milhões. 16 O gráfico I abaixo representa a evolução do número de estados brasileiros com alto índice de exclusão social ao longo do período de 1960 a 2000. O gráfico II com- para, em 19 milhões, durante esse mesmo período, o nú- mero de brasileiros considerados excluídos com o total da população brasileira. Julgue o item seguinte, relativos ao texto IV e à economia brasileira da atualidade. Em “fizeram com que” (L.4), o termo sublinhado pode ser eliminado sem prejuízo para a correção gramatical do período. ( ) CERTO ( ) ERRADO 56. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2003) A figura acima mostra uma janela do Word 2002, com um fragmento adaptado do texto Transações virtuais do BB já somam R$ 54,5 bilhões, extraído da Gazeta Mercantil de 3/6/2003. Considerando esse fragmento de texto e o tema nele tratado, o Word 2002 e a janela ilustrada, julgue os itens subsequentes. As regras de regência para a expressão “dar maior im- portância” (L.24) exigem um complementoprecedido de preposição, mas essa preposição não precisa, obrigato- riamente, ser a; por isso, sem incorrer em erro, o texto admite a redação alternativa dar maior importância por oportunidades. ( ) CERTO ( ) ERRADO 21 BA N CO D O B RA SI L 57. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2007) 1 Em meio a uma crise da qual ainda não sabe como escapar, a União Europeia celebra os 50 anos do Tratado de Roma, pontapé inicial da integração no continente. Embora 4 sejam muitos os motivos para comemorar, como a manutenção da paz e a consolidação do mercado co- mum, os chefes dos 27 Estados-membros têm muito com o que se 7 preocupar. A discussão sobre a Constituição única não vai adiante, a expansão para o leste dificulta a tomada de decisões e os cidadãos têm dificuldade para identificar-se 10 como parte da megaestrutura europeia. O Estado de S.Paulo, 25/3/2007, p. A20. Com referência às estruturas e às ideias do texto, bem como a aspectos associados aos temas nele tratados, jul- gue o item subsequente. O emprego de preposição em “da qual” (L1) atende à regência do verbo “escapar” (L2). ( ) CERTO ( ) ERRADO 58. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2007) 1 Quando uma empresa — ou um instituto ou fundação empresarial — decide incentivar a formação de uma rede social para contribuir com o desenvolvimento de 4 determinada comunidade, ela está assumindo o papel de “produtor social” do processo, isso é, aquele que tem condições econômicas, organizacionais, técnicas e 7 profissionais para viabilizar uma iniciativa de desenvolvimento social, nesse caso, uma rede. As em- presas que pretendem fazer um investimento social mais eficaz 10 tendem a não ser as executoras dos projetos, contra- tando consultores ou organizações especializadas para desenvolvê-los. Ao adotar essa estratégia, a empresa 13 compartilha o papel de produtora social com a orga- nização executora. Sem dúvida, a decisão de incentivar a formação de uma rede comunitária está sempre associa- da à missão de 16 contribuir para o desenvolvimento social local. Essa missão é particularmente coerente no caso de empresas com unidades industriais em pequenas cidades, onde sua posição 19 (muitas vezes, hegemônica) lhes confere capilaridade e poder de convocatória, que podem ser colocados a ser- viço da comunidade que vive na cidade. Idem, ibidem. Com base no texto acima, julgue os itens que se seguem. O fato de o verbo conferir ser transitivo direto justifica o emprego de “lhes” (l.19). ( ) CERTO ( ) ERRADO 59. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2018) O pronome destacado foi utilizado na posição correta, segun- do as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, em: a) Quando as carreiras tradicionais saturam-se, os futu- ros profissionais têm de recorrer a outras alternativas. b) Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem- -se de sua tarefa, muitas doenças transmissíveis po- dem proliferar. c) As empresas têm mantido-se atentas às leis de proteção ambiental vigentes no país poderão ser penalizadas. d) Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcio- nários tenham consciência de ações de proteção ao meio ambiente. e) Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram-se a respeito da importância da agricultura para a subsis- tência da humanidade. 60. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2015) 22 BA N CO D O B RA SI L A colocação do pronome destacado atende às exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa em: a) Os clientes mais exigentes sempre comportaram-se bem diante das medidas favoráveis oferecidas pelos bancos. b) Efetivando-se os pagamentos com moedas virtuais, os clientes terão confiança para utilizar esse recurso financeiro. c) Os usuários constantes da internet não enganam-se a respeito das vantagens do comércio on-line. d) É preciso observar que a população interessa-se pelas formas de aprendizagem condizentes com a sua cultura. e) Os turistas tinham organizado-se para viajar quando as condições econômicas melhorassem. 61. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2003) 1 O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) chega a Per- nambuco disposto a fomentar ainda mais a rica produção cultural do estado. Música, teatro, 4 literatura, cinema e artes plásticas se unem para formar um pólo criativo que alia tradição e modernidade em um precioso equilíbrio. Além de receber o talento local de 7 braços abertos, na antiga estação ferroviária central do Recife, o CCBB pretende, enfim, transformar em realidade o tão sonhado caminho de mão dupla entre o 10 Nordeste e as demais regiões brasileiras. Erguida des- de sempre, essa ponte imaginária insiste até hoje em bloquear o tráfego em um dos sentidos. Rodrigo Alves. Veredas — Revista de Cultura do Banco do Brasil, n.º 90, jun./2003, p. 21 (com adaptações). No que se refere ao texto acima, julgue o item a seguir. Na linha 4, a substituição da expressão “se unem” por unem-se mantém a correção gramatical do período. ( ) CERTO ( ) ERRADO 62. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2018) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a pontuação está corretamente empregada em: a) O conjunto de preocupações e ações efetivas, quan- do atendem, de forma voluntária, aos funcionários e à comunidade em geral, pode ser definido como res- ponsabilidade social. b) As empresas que optam por encampar a prática da responsabilidade social, beneficiam-se de conseguir uma melhor imagem no mercado. c) A noção de responsabilidade social foi muito utiliza- da em campanhas publicitárias: por isso, as empresas precisam relacionar-se melhor, com a sociedade. d) A responsabilidade social explora um leque abrangen- te de beneficiários, envolvendo assim: a qualidade de vida o bem-estar dos trabalhadores, a redução de im- pactos negativos, no meio ambiente. e) Alguns críticos da responsabilidade social defendem a ideia de que: o objetivo das empresas é o lucro e a geração de empregos não a preocupação com a so- ciedade como um todo. 63. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2015) 23 BA N CO D O B RA SI L Considere-se a hipótese de que, antes de publicado no jornal, o texto foi revisto pelo seu editor, que propôs a al- teração do trecho “‘tendo como base a ética, a qualidade dos produtos e a boa prestação de serviços ao consumi- dor’” (L. 20-21), pois o texto original continha uma vírgula antes da conjunção e. Se for considerado que ele se baseou nas regras de em- prego da vírgula adequado à norma-padrão, a decisão do editor levou em conta a: a) proibição de colocar vírgula antes da conjunção e. b) recomendação de separar por vírgula os elementos de uma enumeração. c) interpretação de que a ênfase criada pela vírgula antes do e era desnecessária. d) obrigatoriedade de colocar vírgula apenas nos ele- mentos iniciais de uma enumeração. e) suposição de que a vírgula criaria um efeito de ambi- guidade no texto. 64. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2014) A seguinte frase está redigida com adequada grafia de palavras, correta acentuação e pontuação de acordo com a norma-padrão: a) A raiz, geralmente subterrânea, não abdica de com- postos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. b) As raízes geralmente subterrâneas, não abidicam de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. c) As raízes, crescem abaixo da superficie da terra, mas não abidicam de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. d) A raíz é o membro das árvores que cresce abaixo da terra, mas não abdica de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas. e) A raíz é o membro das árvores que, apesar de crescer abaixo da terra não abdica de compostos nitrogena- dos e outras substâncias orgânicas 65. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2012) O uso de sinais (aspas e travessão) está adequado à nor- ma-padrão, que deve ser observada em uma correspon- dência oficial, na seguinte frase: a) O artigo sobreo “processo de desregulamentação” foi publicado na Folha de São Paulo. b) As chuvas de verão — fenômenos que se repetem desde há muito tempo podem ser previstas. 24 BA N CO D O B RA SI L c) “Mutatis mutandis”, as novas diretrizes da direção em nada alteram as antigas. d) O cuidado com a saúde — meta prioritária do gover- no, será ainda maior. e) — O diretor disse: Demita-se o funcionário. 66. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2011) atraídas por generosos benefícios fiscais oferecidos por outros estados - (2º parágrafo) O segmento isolado pelos travessões: a) apresenta a especificação das empresas que se trans- feriram de um estado para outro. b) enfatiza o mesmo sentido do fluxo migratório inicial realizado pela população. c) acrescenta dados importantes para contestar os resul- tados obtidos no censo. d) aponta uma das causas que explicam a fuga de em- presas de alguns estados para outros. e) traz comentário que compromete a clareza do texto com informações desnecessárias. 67. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRAN- RIO – 2018) A média universal do Índice de Desenvolvimento Hu- mano aumentou 18% desde 1990. Mas a melhora esta- tística está longe de animar os autores do Relatório de 2010. Eles argumentam que, embora os números refli- tam avanços em determinadas áreas, o mundo continua a conviver com problemas graves, que exigem uma nova perspectiva política. O cenário apresentado pelo Relatório não é anima- dor. O documento adverte que, nestes 20 anos, parte dos países enfrentou sérios problemas, sobretudo na saúde, anulando em alguns anos os ganhos de várias décadas. Além disso, o crescimento econômico tem sido desigual. Os padrões de produção e consumo atuais são conside- rados inadequados. Embora não queira apresentar receitas prontas, o Re- latório traça caminhos possíveis. Entre eles, o reconheci- mento da ação pública na regulação da economia para proteger grupos mais vulneráveis. Outro aspecto ressal- tado é a necessidade de considerar pobreza, crescimento e desigualdade como temas interligados. “Crescimento rápido não deve ser o único objetivo político, porque ig- nora a distribuição do rendimento e negligencia a sus- tentabilidade do crescimento”, informa o texto. Um aspecto importante revelado pelo Relatório é que muitas das ações para melhoria da saúde e da educa- ção não necessitam de grande investimento financeiro. Isso está mais presente sobretudo onde os indicadores são ruins. “Numa primeira etapa, medidas simples como inclusão do soro caseiro e lavagem das mãos já trazem impacto relevante”, avalia Flávio Comim, economista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. (Adaptado de Lígia Formenti. O Estado de S. Paulo, A30 Vida, 5 de novembro de 2010) O trecho colocado entre aspas, no final do 3º parágrafo, indica que se trata de a) comentário pessoal do autor do texto sobre dados do Relatório. b) insistência na correção dos dados apresentados pelo Relatório. c) repetição desnecessária de informação já citada no texto. d) transcrição exata do que consta no texto do Relatório de 2010. e) resumo do assunto principal constante do Relatório de 2010. 25 BA N CO D O B RA SI L 68. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) Com base no texto acima, julgue o item subsequente. Na linha 2, a ausência de uma vírgula logo após “segu- ro” indica que o trecho “que o Brasil” inicia uma oração explicativa. ( ) CERTO ( ) ERRADO 69. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) Acerca das ideias e da organização do texto, julgue o item a seguir. Preserva-se a correção gramatical do texto ao se substi- tuir o sinal de ponto-e-vírgula depois de “criticamente” (L.16) pelo sinal de interrogação seguido de inicial mai- úscula; mas, para se manter a coerência textual, deve-se substituir também o ponto depois de “conduzindo-a” (L.19) e depois de “permanecem” (L.22) pelo sinal de in- terrogação. ( ) CERTO ( ) ERRADO 70. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) Com relação às informações do texto acima e à sua orga- nização, julgue o item a seguir. Preservam-se a coerência da argumentação e a correção gramatical do texto ao se inserir um sinal de dois-pontos depois da primeira ocorrência de “é” na linha 12 e um ponto de interrogação depois de “DNA” na linha 14. ( ) CERTO ( ) ERRADO 71. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2008) 26 BA N CO D O B RA SI L Julgue o próximo item quanto às informações e à estru- tura linguística do texto. Nos dois tópicos na parte inferior do segundo quadro, as vírgulas usadas depois de “abandonada”, nas duas ocor- rências, indicam que houve um deslocamento de expres- são de circunstância para o início do período sintático, nos dois casos. ( ) CERTO ( ) ERRADO 72. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2009) Julgue o seguinte item, a respeito do texto acima. O sinal de dois-pontos depois de “investidor” (L.17) in- troduz uma explicação sobre “Esse é um dado” (L.16). ( ) CERTO ( ) ERRADO 73. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2009) Julgue o seguinte item, a respeito do texto acima. A substituição dos travessões depois de “neurociência” (L.6) e “anos 90” (L.8) por vírgulas preserva o respeito às regras de pontuação e mantém a coerência entre os ar- gumentos do texto. ( ) CERTO ( ) ERRADO 74. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESPE – 2009) Com relação ao texto acima, julgue o item que se segue. Na linha 12, mantém correta a pontuação do texto e pre- serva as relações de sentido entre os argumentos a subs- tituição do ponto depois de “extravagância” pelo sinal de dois-pontos, desde que o artigo “As” seja grafado com inicial minúscula. ( ) CERTO ( ) ERRADO 75. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – FCC – 2006) O exercício da memória, seu exercício mais intenso e mais contundente, é indissociável da presença dos velhos entre nós. Quando ainda não contidos pelo es- tigma de improdutivos, quando por isso ainda não cons- trangidos pela impaciência, pelos sorrisos incolores, pela cortesia inautêntica, pelos cuidados geriátricos impes- soais, pelo isolamento, quando então ainda não-cala- dos, dedicam-se os velhos, cheios de espontaneidade, à cerimônia da evocação, evocação solene do que mais impressionou suas retinas tão fatigadas, enquanto seus interesses e suas mãos laborosas participavam da norma e também do mistério de uma cultura. (GONÇALVES FILHO, José Moura, “Olhar e memória”. IN: O olhar. NOVAES, Adauto (org.). 10a reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 97) 27 BA N CO D O B RA SI L ... evocação solene do que mais impressionou suas reti- nas tão fatigadas, enquanto seus interesses e suas mãos laborosas participavam da norma e também do mistério de uma cultura. A mudança efetuada na pontuação da frase acima manteve o segmento em conformidade com a norma padrão em a) ... evocação solene do que mais impressionou suas re- tinas tão fatigadas, enquanto seus interesses, e suas mãos laborosas, participavam da norma e, também, do mistério de uma cultura. b) ... evocação solene do que mais impressionou suas re- tinas tão fatigadas, enquanto seus interesses, e suas mãos laborosas participavam da norma e, também do mistério de uma cultura. c) ... evocação solene, do que mais impressionou suas re- tinas tão fatigadas; enquanto seus interesses e suas mãos laborosas participavam da norma e também, do mistério de uma cultura. d) ... evocação solene do que mais impressionou suas re- tinas tão fatigadas, enquanto seus interesses e suas mãos laborosas, participavam da norma e também do mistério de uma cultura. e) ... evocação solene do que mais impressionou suas re- tinas tão fatigadas, enquanto seus interesses e suas mãos laborosas participavam, da norma e também do mistério, de uma cultura. GABARITO 1. Resposta: Letra E. As escolas chegaram, chegaram A quê? A etapa; A+A = crase. Substitua a palavra feminina por umamas- culina. Se a masculina exige a preposição + o artigo, então haverá crase na palavra feminina. 2. Resposta: Letra C. Quem está vinculado está vinculado A algo. A crase é obrigatória. 3. Resposta: Letra A. Use a dica do DA e DE: a da imprensa especializada. a de todos os presentes. a de apenas uma parte dos convidados. a de suas duas assessoras de imprensa. a de duas de suas secretárias. 4. Resposta: Letra B. Não há crase, pois quem conta, conta algo ou alguma coisa, VTD. 5. Resposta: Letra B. Com o inchaço populacional decorrente do fluxo mi- gratório em direção às cidades (em direção a + as ci- dades = às cidades), surgiram problemas na oferta de serviços à população (serviços a + a população = à população), que muitas vezes não consegue acesso a recursos (não há crase diante de palavras masculinas ou pluralizadas) essenciais. 6. Resposta: Letra A. Quando comparado às outras aves (comparado a + as outras aves = às outras aves; pronome indefinido acei- ta artigo antes), os tucanos parecem ser bem maiores a quem (não há crase antes de pronome interrogativo) os observa, a voar (não há crase diante de verbo) na natureza. 7. Resposta: Letra B. A expressão “à moda” é portadora de crase. 8. Resposta: Certo. A banca propõe a substituição para observarmos que a locução prepositiva (com palavra feminina) deman- da o uso da crase. Notem que a locução “a soma de” apresenta a fusão do artigo A + preposição A, o que justifica o uso da crase. 9. Resposta: Errado. Não há crase entre palavras repetidas. 10. Resposta: Certo. Nesse caso houve crase em relação ao substantivo feminino “taxas” oculto antes da palavra “brasileiras”. 11. Resposta: Errado. O emprego da crase no caso é obrigatório, já que quem é contrário é contrário A alguém ou A alguma coisa. 12. Resposta: Certo. O emprego da crase é facultativo diante de pronome possessivo no singular (minha tua, sua, nossa, vossa). 13. Resposta: Certo. A preposição “a” é exigida pelo substantivo “agrado”, já que o agrado é “para” aqueles que hegemonizam. 14. Resposta: Errado. Não há crase antes de substantivos no plural. 15. Resposta: Errado. É proibido o uso da crase antes de numerais não determinados por artigo. 16. Resposta: Certo. Regência Nominal. Quem tem direito, tem direito a algo. 17. Resposta: Errado. Não há emprego de crase antes de verbos. 18. Resposta: Errado. Não é pela regência de “pedidos”, e sim pela regência do verbo “levaria”. 19. Resposta: Certo. A regência do adjunto adnominal exige crase. “Ajuda” e o artigo “a”. A ajuda do governo foi dada a alguém. (Airbus) 28 BA N CO D O B RA SI L 20. Resposta: Letra C. Quem atribui, atribui algo: “A responsabilidade de motor propulsor do desenvolvimento e a condição de lugar privilegiado para os negócios e a cultura”, temos sujeito paciente com dois núcleos “responsabilidade” e “condição”, pospostos ao verbo e com conjunção aditiva. 21. Resposta: Letra B. O correto seria “Seguem” para concordar com o sujei- to no plural “os dois arquivos”. 22. Resposta: Letra A. Lembre-se que pouco e meio, quando funcionam como advérbio, são invariáveis. 23. Resposta: Letra A. O verbo está concordando com a expressão partitiva “a maioria”. 24. Resposta: Letra C. O verbo está conjugado na terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo. El concorda com “os apos- tadores”, que está no plural. 25. Resposta: Letra E. Ao concordarmos o verbo com o sujeito temos: a) a busca por melhores condições=leva b) a oferta de serviço=é imprescritível c) as autoridades públicas = nem sempre conseguem d) a zona rural =permanece e) os habitantes=esperam 26. Resposta: Letra A. Seguem as alternativas corrigidas: b) Os investimentos modificaram c) Várias empresas que se instalaram d) Para todos aqueles que vivem na região e) O desenvolvimento resultou. 27. Resposta: Letra C. As formas corretas são: a) foram b) observam c) correta d) garantam e) tendem 28. Resposta: Letra C. O verbo haver pode ter plural. Isso dependerá da sua pessoalidade ou impessoalidade. Quando temos uma locução verbal com haver impessoal, o verbo que fica no singular é o que o acompanha. 29. Resposta: Errado. Verbo haver no sentido de existir é impessoal, e sendo assim, não há concordância com o sujeito, haja visto que o mesmo não existe. 30. Resposta: Errado. Haveria apenas mudança do tempo verbal de futuro do subjuntivo para o presente do indicativo. 31. Resposta: Errado. A concordância que se estabelece com sujeitos em forma de numeral segue o significado da quantida- de expressa: 1,9 bilhão (1 bilhão e 900 milhões) pede plural (“são oferecidos”) e 4 bilhões pede singular (“é quanto custa”). 32. Resposta: Certo. Quando o verbo tem acento agudo é singular. Quan- do for circunflexo, plural. 33. Resposta: Errado. O “É” não combina com psicologia, e sim com neuro- economia. 34. Resposta: Certo. Tu - 2º pessoa singular (Pessoalidade) Você - Conjuga-se na 3º (impessoal) Trata-se de um texto injuntivo, onde através de uma linguagem apelativa, tem como objetivo persuadir o leitor a realizar uma ação ou a adotar determinado comportamento. 35. Resposta: Errado. Ao fazer a alteração, o correto seria “cada criança” – singular. 36. Resposta: Errado. O correto é “tendem a ficar pior”. O verbo “ficar” não flexiona. 37. Resposta: Errado. A forma singular da palavra “vaga” (L.3) é exigência da concordância com “demanda popular” (L.2). Sujeito partitivo + Determinante Plural Uma (suj. partitivo) das novas tendências brasileiras (Det. Plural) é a demanda popular por vaga nas uni- versidades. 38. Resposta: Errado. “Recebe” concorda com a palavra “banco”. 39. Resposta: Letra C. Aqueles verbos que são VTD não exigem preposição. O verbo “ recomendar” é VTDI nessa oração, pois quem recomenda, recomenda algo ou recomenda a alguém. 40. Resposta: Letra B. A forma correta das alternativas é a seguinte a) nocivo a / danoso para, a c) hábil em / habilidade em, de, para d) compatível com / incompatível com e) loucura por / louco por 41. Resposta: Letra B. O verbo “Preciso” é transitivo indireto e rege a prepo- sição “de”. 29 BA N CO D O B RA SI L 42. Resposta: Letra B. As formas corretas são: Com o inchaço populacional decorrente do fluxo migratório em direção às cidades (em direção a + as cidades = às cidades), surgiram problemas na oferta de serviços à população (serviços a + a população = à população), que muitas vezes não consegue acesso a recursos (não há crase diante de palavras masculinas tampouco pluralizadas) essenciais. 43. Resposta: Letra A. Trata-se de verbo transitivo direto cujo complemen- to é um objeto direto. A regência do verbo “registrar” não tem preposição com seu complemento. 44. Resposta: Letra C. “... mudam (VTD) a cara do Nordeste (OD)”: o mesmo tipo de complemento vê-se em “... que movimenta (VTD) milhões de reais (OD)... 45. Resposta: Letra A. Ambos os verbos são transitivos diretos: BUSCAM e PERCORRE. 46. Resposta: Letra E. a) ... a sobrevivência de nossas sociedades depende (VTI) da atualização do potencial tecnológico ... (OI) b) ... que não advém (VTI) do saber oficial nem da con- duta privada ... (OI) c) ... que as éticas tradicionais [...] não estavam (VI) à altura das consequências danosas do progresso tec- nológico ... (adj adv de modo) d) ... para degenerar (VI) de maneira desmesurada ... (adj adv de modo) 47. Resposta: Certo. Os termos “responsabilidade de dirigir” e “para comu- nidade como um todo” estão relacionados com “pre- ço”. 48. Resposta: Certo. Só e possível o emprego porque o artigo é facultativo antes dos pronomes possessivos. 49. Resposta: Certo. na linguagem: dentro da linguagem. pela linguagem: através da linguagem. Sim, a troca muda o sentido, conforme descrito acima. 50. Resposta: Certo. Há um aposto separando a palavra de seu comple- mento logo após este aposto findar com o travessão aparece a preposição COM do verbo CONBINAR. 51. Resposta: Certo. A preposição “em” indica uma relação de lugar entreo termo regente e o termo regido. 52. Resposta: Errado. A troca mudaria o sentido do texto, pois “preocupar- -se com” significa “ter cuidado”, “tornar-se apreensi- vo” e “preocupar-se em” significa “fazer questão”, “dar importância”. 53. Resposta: Certo. A substituição mantém a correção gramatical, mas o sentido muda. 54. Resposta: Errado. A palavra “conferir” (Linha 1) está com o sentido de “atribuir”. Quem atribuí, atribui algo à alguém. Atribui alguma coisa... Quem confere, no sentido colocado, confere algo à alguém. Neste caso, são VTD. “Conferir com...” VTI. 55. Resposta: Certo. Fizeram é verbo transitivo direto. Sendo assim, prepo- sição é facultativa. 56. Resposta: Errado. Dar algo (a) alguém Dar algo (para) alguém 57. Resposta: Letra C. Escapar é VTI e pede a preposição “de”. Eu escapo DE alguma coisa. 58. Resposta: Errado. Pronome oblíquo “lhe” completa VTI. 59. Resposta: Letra D. a) “Quando” exige próclise. b) “Caso” exige próclise. c) Particípio não tem ênclise. e) “Nunca” exige próclise. 60. Resposta: Letra B. Está correto pois há ênclise, quando Frase se inicia a frase. 61. Resposta: Certo. O sentido altera, porém, a correção permanece. 62. Resposta: Letra A. A 1º vírgula inicia uma oração adverbial temporal com a conjunção “QUANDO”. A 2º vírgula o examinador fez de propósito para ver se você estava esperto. Ele colocou um adjunto adverbial de longa extensão (exige vírgulas intercaladas) dentro da oração subordinada adverbial temporal. A 3º vírgula encerra a oração adverbial temporal. Ob- serve que a pontuação da oração temporal foi encer- rada na locução verbal “pode ser”, em que o sujeito é “conjunto de preocupações e ações efetivas”. Não pode existir vírgula separando sujeito e verbo. 63. Resposta: Letra C. A vírgula antes de “e” existe nos casos em que há o sentido de concessão, equivalendo-se a “mas”. 64. Resposta: Letra A. Trata-se de um aposto explicativo entre vírgulas. 30 BA N CO D O B RA SI L 65. Resposta: Letra C. “Mutatis mutandis” é uma expressão em latim (por isso as aspas) que significa “mudando o que tem que ser mudando”. A expressão precisa ficar isolada pelo seu sentido. 66. Resposta: Letra D. Tanto os travessões como as vírgulas, quando apare- cem duas vezes tem referência explicativa e geral. 67. Resposta: Letra D. Foi dito no próprio texto que se trata de um excerto retirado literalmente de outro texto. 68. Resposta: Letra D. Deveria estar separado por vírgula, sendo assim é res- tritiva. 69. Resposta: Errado. A banca questionou apenas sobre a correção grama- tical. Não quis avaliar se houve mudança de sentido. 70. Resposta: Certo. Dois-Pontos são usados em algumas situações, uma delas é quando se quer fazer uma citação. 71. Resposta: Certo. Quando o complemento verbal ou nominal é anteci- pado, o uso da vírgula é obrigatório para isolá-los. 72. Resposta: Certo. O uso dos dois pontos serve para introduzir uma ex- plicação. 73. Resposta: Certo. A Troca de travessão por virgula, só pode acontecer caso a frase entre travessão estiver explicando. 74. Resposta: Certo. Os dois pontos estão explicando qual é extravagância. 75. Resposta: Letra A. A vírgula deve ser empregada mesmo que o “e” venha repetido antes de cada um dos elementos da enume- ração. MATEMÁTICA 1. (FCC – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL – 2011) O esquema abaixo apresenta a subtração de dois núme- ros inteiros e maiores que 1 000, em que alguns algaris- mos foram substituídos por letras. Se a diferença indicada é a correta, os valores de A, B, C e D são tais que: a) A < B < C < D. b) B < A < D < C. c) B < D < A < C. d) D < A < C < B. e) D < A < B < C. 2. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁ- RIO – 2014) Em uma caixa há cartões. Em cada um dos cartões está escrito um múltiplo de 4 compreendido en- tre 22 e 82. Não há dois cartões com o mesmo número escrito, e a quantidade de cartões é a maior possível. Se forem retirados dessa caixa todos os cartões nos quais está escrito um múltiplo de 6 menor que 60, quantos car- tões restarão na caixa? a) 12 b) 11 c) 3 d) 5 e) 10 3. (FCC – BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – 2013) Dos 56 funcionários de uma agência bancária, alguns decidiram contribuir com uma lista beneficente. Contri- buíram 2 a cada 3 mulheres, e 1 a cada 4 homens, totali- zando 24 pessoas. A razão do número de funcionárias mulheres para o nú- mero de funcionários homens dessa agência é de a) 3 para 4. b) 2 para 3. c) 1 para 2. d) 3 para 2. e) 4 para 5. 4. (CESGRANRIO – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL) João tomou um empréstimo de R$900,00 a juros compostos de 10% ao mês. Dois meses depois, João pagou R$600,00 e, um mês após esse pagamento, liquidou o empréstimo. O valor desse último pagamento foi, em reais, aproxima- damente, a) 240,00 b) 330,00 c) 429,00 d) 489,00 e) 538,00 31 BA N CO D O B RA SI L 5. (FCC – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL) Saulo aplicou R$ 45 000,00 em um fundo de investimento que rende 20% ao ano. Seu objetivo é usar o montante dessa aplicação para comprar uma casa que, na data da apli- cação, custava R$ 135 000,00 e se valoriza à taxa anual de 8%. Nessas condições, a partir da data da aplicação, quantos anos serão decorridos até que Saulo consiga comprar tal casa? Dado: (Use a aproximação: log 3 = 0,48) a) 15 b) 12 c) 10 d) 9 e) 6 6. (CESGRANRIO – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRA- SIL – 2015) Observe a adição: Sendo E e U dois algarismos não nulos e distintos, a soma E + U é igual a a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 17 7. (CESGRANRIO – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRA- SIL – 2018) Considere o conjunto A cujos 5 elementos são números inteiros, e o conjunto B formado por todos os possíveis produtos de três elementos de A. Se B = {-30, -20, -12, 0, 30}, qual o valor da soma de todos os elementos de A? a) 5 b) 3 c) 12 d) 8 e) -12 8. (CESGRANRIO – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRA- SIL – 2018) O dono de uma loja deu um desconto de 20% sobre o preço de venda (preço original) de um de seus produtos e, ainda assim, obteve um lucro de 4% so- bre o preço de custo desse produto. Se vendesse pelo preço original, qual seria o lucro obtido sobre o preço de custo? a) 40% b) 30% c) 10% d) 20% e) 25% 9. (CESGRANRIO – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRA- SIL – 2018) Para x > 0, seja Sx a soma O número real x para o qual se tem Sx = 1/4 é a) 4 b) log2 5 c) 3/2 d) 5/2 e) log2 3 10. (CESGRANRIO – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRA- SIL – 2014) Em uma caixa há cartões. Em cada um dos car- tões está escrito um múltiplo de 4 compreendido entre 22 e 82. Não há dois cartões com o mesmo número escrito, e a quantidade de cartões é a maior possível. Se forem retirados dessa caixa todos os cartões nos quais está escrito um múl- tiplo de 6 menor que 60, quantos cartões restarão na caixa? a) 12 b) 11 c) 3 d) 5 e) 10 11. (CESGRANRIO – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) Numa empresa, todos os seus clientes aderiram a apenas um dos seus dois planos, Alfa ou Beta. O total de clientes é de 1.260, dos quais apenas 15% são do Plano Beta. Se x clientes do plano Beta deixarem a empresa, apenas 10% dos clientes que nela permanecerem estarão no plano Beta. O valor de x é um múltiplo de: a) 3 b) 8 c) 13 d) 11 e) 10 12. (FCC – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL – 2013) O supervisor de uma agência bancária obteve dois gráficos que mostravam o número de atendimentos realizados por funcionários. O gráfico I mostra o núme- ro de atendimentos realizados pelos funcionários A e B, durante 2 horas e meia, e o Gráfico II mostra o número de atendimentos realizados pelos funcionários C, D e E, durante 3 horas e meia. 32 BA N CO D O B RA SI L Observando os dois gráficos, o supervisor desses funcioná- rios calculou o número de atendimentos, por hora, que cada um deles executou. O número de atendimentos, por hora, que o funcionário B realizou a mais que o funcionário C é a) 3. b) 10. c) 5. d) 6. e) 4. 13. (FCC – ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL – 2013) Uma corretora de seguros negocia cinco tipos de apóli- ces de seguros
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