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MODELO DE ESTRUTURA DE CONTESTAÇÃO -

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE - MG 
(juízo do endereçamento)
(a contestação será sempre dirigida ao juízo que determinou a citação do réu, ainda que se alegue a sua incompetência)
Autos n. 0000123-45.2021.8.12.0001 
(é fundamental indicar (identificar) o número dos autos em que tramita o processo para que a petição seja devidamente anexada. Mesmo havendo entendimento jurisprudencial de que se apresentada tempestivamente em processo distinto por erro na identificação do processo, não será considerada revelia, trata-se de nova discussão, que retardará o julgamento de mérito. 
Qualificação das Partes:
PARTE REQUERIDA (C), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n. 00.111.000/0001-00, com endereço na Avenida das Américas, n. 999, nesta Capital e PARTE REQUERIDA (D), brasileiro, motorista, portador do RG n. 222.222-1/SSP/MS, inscrito no CPF n. 222.222.222-22, residente e domiciliado na Rua do Nemo, n. 444, Bairro Dory, nesta Capital, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO à AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS promovida por PARTE REQUERENTE, já qualificado, aduzindo o seguinte:
(a indicação do nome das partes facilita que a petição chegue corretamente aos autos do processo, bem como a qualificação da parte requerida tem o objetivo de apresentar eventuais dados não constantes na petição inicial (por possível desconhecimento da parte requerente), como, por exemplo, profissão do requerido, o que é importante para eventual análise do benefício da justiça gratuita pretendido também pelo réu, bem como corrigir eventuais dados lançados na petição inicial, como atualização de endereço, sob pena de ser considerada qualquer intimação pessoal da parte válida, conforme disposição do artigo 274, parágrafo único, do Código de Processo Civil).
1) Resumo da inicial
(É conveniente abrir a contestação com uma síntese da inicial para facilitar a compreensão da causa por parte do juiz. O advogado não deve tomar partido nesse momento, afirmando que são inverídicas ou equivocadas as afirmações, mas simplesmente relatar os fatos trazidos na inicial.
A parte requerente alega que foi vítima de acidente de trânsito causado por um veículo de propriedade da requerida " C" e conduzido pelo requerido "D", no dia 18 de abril de 2019.
Segundo o relatado na inicial, a parte requerente, acompanhada de seu irmão, transitava com seu veículo Fiat Mille pela BR 163, aproximadamente no quilômetro 149, quando, com o objetivo de converter para adentrar à estrada que cruza a rodovia principal, encostou seu veículo no acostamento, por cautela.
Em seguida, assim que verificou a ausência de tráfego na rodovia, iniciou a conversão à esquerda, oportunidade que foi colidida abruptamente pelo veículo da empresa requerida, que era conduzido em alta velocidade, causando-lhe ferimentos, inclusive sendo submetido à cirurgia.
Afirma que a velocidade máxima permitida para o trecho onde ocorreu o acidente é de 60 Km/h e que em razão da conduta negligente do requerido D, motorista do caminhão, ocorreu o acidente.
Por consequência, foi a parte requerente encaminhada para o hospital e submetida à cirurgia no ombro, perna e quadril, sofrendo também inúmeras escoriações. 
Alega que ficou impossibilitada de trabalhar como pintor, sua profissão, por 5 meses, deixando de auferir renda mensal de R$ 7.000,00 (sete mil reais), o que lhe ocasionou um dano material por lucros cessantes no valor R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais)
Além disso, como dano emergente, alega que teve perda total do veículo em razão do acidente, que segundo a Tabela Fipe representa o valor de R$ 20.358,77 (vinte mil trezentos e cinquenta e oito reais e setenta e sete centavos).
Afirma, por fim, que as lesões físicas causaram inúmeros sofrimentos psicológicos e psíquicos em razão das dores e lesões (violação integridade física), motivo pelo qual requer a condenação dos requeridos em danos morais na quantia sugerida de R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Diante do exposto, por afirmar presentes todos os pressupostos da responsabilidade civil por ato ilícito (artigo 186 e 927 do CC), requer indenização por danos materiais e compensação por danos morais, no valor total de R$ 155.358,77 (cento e cinquenta e cinco mil trezentos e cinquenta e oito reais e setenta e sete centavos).
É o breve relato dos fatos e fundamentos jurídicos do pedido.
2) Defesas preliminares processuais
(deve ser aberto tópico próprio para apontar a matéria preliminar, que pode ser processual ou de mérito, conforme rol constante no artigo 377, do CPC: Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: I - inexistência ou nulidade da citação; II - incompetência absoluta e relativa; III - incorreção do valor da causa; IV - inépcia da petição inicial; V – perempção; VI – litispendência; VII - coisa julgada; VIII – conexão; IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; X - convenção de arbitragem; XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.)
2.1) Impugnação ao valor da causa
Trata-se a presente ação de indenização por danos morais e materiais decorrentes de acidente de trânsito, à qual foi atribuído o valor da causa de R$ 100.000,00 (cem mil reais), por força do disposto no artigo 319, inciso V, do Código de Processo Civil.
O valor da causa apresentado na inicial está em desconformidade com as regras legais do artigos 292 e seguintes do Código de Processo Civil. Para tanto, basta observar que o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) foi apenas o atribuído ao quantum compensatório pleiteado para os danos morais. 
Todavia, a inicial conta, também, com pedido de indenização por danos materiais referentes a lucros cessantes, no valor de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) e dano emergente, no valor de R$ 20.358,77 (vinte mil trezentos e cinquenta e oito reais e setenta e sete centavos), totalizando a quantia de R$ 55.358,77 (cinquenta e cinco mil trezentos e cinquenta e oito reais e setenta e sete centavos).
Segundo o artigo 292, incisos V e VI, do Código de Processo Civil, "na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral", o valor da causa será o correspondente ao valor da indenização e, tratando-se de pedidos cumulativos, a quantia corresponderá à soma dos valores de todos eles.
Dessa forma, o valor da causa na presente demanda deve ser a soma do valor da pretensão indenizatória dos danos morais e materiais, ou seja, R$ 155.358,77 (cento e cinquenta e cinco mil trezentos e cinquenta e oito reais e setenta e sete centavos).
Assim, requer de Vossa Excelência seja retificado o valor da causa conforme fundamentação acima apresentada, com intimação da parte requerente para complementação das custas processuais, em havendo, sob pena de cancelamento da distribuição.
(as razões da pretensão de acolhimento da(s) preliminar(es) já constam no corpo da peça (tópico específico), contudo, na conclusão, haverá uma síntese do que se pediu para facilitar a compreensão de quem lê a peça)
2.2) Impugnação à assistência judiciária gratuita
A parte requerente protestou pela concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, sob o argumento de que ficou impossibilitada de exercer o seu trabalho como pintor durante o período de sua convalescença.
Todavia, Excelência, a parte requerente não pode ser comparada às pessoas efetivamente carentes que não podem arcar com as custas do processo sem prejuízo do seu próprio sustento ou de sua família, sendo, portanto, indevida à concessão do benefício da assistência judiciária gratuita.
Para tanto, importante consignar que a requerente é proprietária do veículo envolvido no acidente (Fiat Mille) e o próprio valor alegado do bem afasta a hipossuficiência afirmada, já que não é compatível com a situação de pobreza ser proprietário de um veículo com valor de mercado deR$ 20.358,77 (vinte mil trezentos e cinquenta e oito reais e setenta e sete centavos).
Ademais, a concessão do benefício teve como fundamento a mera declaração de pobreza, o que, em tese, é suficiente para o seu deferimento. Ocorre que, diante da existência de elementos evidenciando a ausência dos requisitos legais, competia ao juízo a determinação de comprovação da impossibilidade da parte requerente arcar com as custas processuais, o que não foi feito no caso em discussão. É o que diz o artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil. 
Também reforça a ausência de carência o fato da parte requerente trazer aos autos supostos comprovantes de recibos mensais de pagamentos pela prestação de serviços, auferindo rendimentos de R$ 7.000,00 (sete mil reais) mensais.
Ora, considerando tais documentos verdadeiros e, comparando com o valor do salário-mínimo atual vigente, não é justo equiparar a parte requerente, que percebe, em tese, rendimentos aproximados à sete salários, às pessoas pobres, que convivem com um salário-mínimo nacional.
Dessa forma, requer seja revogado o benefício da assistência judiciária gratuita concedido à parte requerente, com a consequente intimação para o recolhimento das custas processuais, no prazo de quinze dias, sob pena de extinção do processo por falta de pressuposto processual, nos termos do artigo 485, IV, do Código de Processo Civil.
Alternativamente, requer pela determinação de intimação da parte requerente para que efetivamente comprove a alegada hipossuficiência, apresentando documentos para tal fim, como, por exemplo, cópia das duas últimas declarações de imposto de renda; carteira de trabalho, extratos bancários; faturas de cartão de crédito ou qualquer outro idôneo para demonstrar sua situação de impossibilidade de arcar com as custas e despesas do processo.
3) Defesas preliminares de mérito – prescrição e decadência
(à luz da legislação processual, é um erro afirmar que a prescrição é matéria processual. Nos termos do artigo 487, II, a prescrição acarreta na prolação de sentença COM resolução de mérito, devendo ser, portanto, alegada após a defesa processual preliminar. Também entende-se correto a alegação de prescrição e decadência já no tópico destinado à discussão meritória da causa).
4) Defesa de mérito
 (* não precisa justificar se direta e/ou indireta: impugnação dos fatos alegados pelo autor e apresentação de fatos novo)
(terminado o tópico da preliminar (processual e de mérito), parte-se para a defesa de mérito – momento em que serão discutidos os aspectos fáticos e de direito material referente à causa)
4.1) Versão fática do réu ou realidade fática
(é indicada a abertura de um tópico para narrar os fatos sob a perspectiva da parte requerida).
A versão fática trazida aos autos pela parte requerente não representa a realidade da dinâmica do acidente de trânsito.
Efetivamente, no dia informado, o veículo caminhão de propriedade da primeira requerida e identificado na inicial (placas OOO-0001), conduzido pelo segundo requerido, envolveu-se no acidente narrado.
Todavia, ao contrário do afirmado pela parte requerente, o acidente decorreu da mais absoluta imprudência da própria parte requerente, que ao deslocar-se para o acostamento, não aguardou o fluxo do trânsito para o início de sua conversão, ou seja, simplesmente entrou no acostamento da rodovia e em seguida avançou, iniciando conversão à esquerda para atravessar a rodovia, ingressando na frente do caminhão da empresa requerida, que trafegava na via preferencial (BR 163), dando, portanto, causa ao acidente e a todos os prejuízos dele decorrentes.
Aliás, é importante destacar que a parte requerida tomou conhecimento no local, enquanto eram realizados os procedimentos de salvamento, que a parte requerente e seu irmão haviam passado o dia inteiro ingerindo bebidas alcoólicas na residência de sua tia, conforme consta na própria declaração de seu irmão no boletim de ocorrência, o que poderá ser ratificado durante a instrução processual.
Destarte, está evidenciado nos autos que foi a conduta ilícita e culposa do próprio requerente que deu causa ao acidente, o que afasta o dever de indenização pelos requeridos, sendo certo que o fato (culpa) exclusivo da vítima é causa de excludente do dever de indenizar. 
Essa é a realidade dos fatos, em apertada síntese.
4.2) Da culpa exclusiva da vítima
Ao que se vê da prefacial, toda a tese da parte requerente está restrita na suposta ilicitude e culpa do motorista do caminhão, sendo oportuno advertir que não existe na causa de pedir deduzida uma mínima explicação para tal conclusão.
Com o devido respeito, não existe a mínima possibilidade de responsabilizar a parte requerida pelo acidente descrito na inicial, sobretudo porque não foi praticada qualquer conduta ilícita e culposa por parte do motorista do caminhão apta a dar causa ao acidente noticiado.
Esclarece-se que no local e data descritos na inicial, o caminhão da primeira requerida transitava regularmente na BR 163, via preferencial, aproximadamente no km 149, quando foi então surpreendido pela manobra do veículo da parte requerente que, sem tomar as cautelas necessárias quanto à observância do fluxo e distanciamento dos veículos que trafegavam na BR, iniciou manobra para atravessar a pista em sentido a uma estrada vicinal, quando então colidiu com o caminhão.
Ao iniciar a manobra de conversão para atravessar a pista principal, o requerente não observou o movimento da pista principal e assim agindo foi negligente. O motorista do caminhão não teve tempo de frear para evitar o acidente e tampouco conseguiu desviar. A colisão entre os veículos ocorreu por culpa exclusiva do requerente, causando-lhe ferimentos de ordem física, além dos danos materiais suportados pelos litigantes.
Fica claro, portanto, que, diversamente do narrado na petição inicial, a parte requerida não praticou qualquer ato ilícito, porquanto respeitou todas as regras de trânsito. Trafegava na via preferencial (BR), sendo a causa do acidente, a conduta ilícita do próprio requerente que desconsiderou os preceitos estabelecidos nos artigos 28, 34 e 37, do Código de Trânsito, além de conduzir veículo sob a influência de álcool (art. 165, do referido diploma legal), que assim estabelecem:
 (se quiser, o advogado pode reproduzir o artigo porque pouco usual, mas não há necessidade – o juiz conhece o direito – jura novit curia).
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.
Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:
Infração - gravíssima;
Como se observa, a conduta ilícita e culposa, pressuposto da responsabilidade civil, nos termos dos artigos 186 e 927 do Código Civil, foi praticada pela parte requerente.
A parte requerida, da mesma forma que se deslocava na sua via preferencial, prosseguiu, sendo surpreendida pelo requerente que deu início a manobra na via sem se atentar para o fluxo de trânsito, não havendo qualquer ato ou fato ilícito atribuível aos requeridos.
Outrossim, não pode a parte requerida ser responsabilizada por atos de terceiros, uma vez que não tem a obrigação irrestrita de evitar todo e qualquer acidente, notadamente por serem todos os condutores responsáveis pelo trânsito seguro.
De igual maneira, diante dos esclarecimentos sobre a dinâmica dos fatos, não se evidencia a ocorrência do nexo de causalidade e, tampouco, da culpa da parte requerida quanto aos danos suportados pela parterequerente. Explica-se:
Os requeridos não tiveram culpa (lato ou stricto senso) quanto ao acidente, conforme já é possível verificar pela descrição do acidente de trânsito no boletim de ocorrência, bem como será reforçado por meio da oitiva de testemunhas que presenciaram os fatos.
Da mesma forma, não há nexo de causalidade entre a conduta da parte requerida (que trafegava em conformidade com as regras de trânsito) e os danos experimentados pela parte requerente. A existência de nexo de causalidade entre os danos por ela suportados é decorrente da sua própria conduta, qual seja, condução de veículo em desconformidade com a legislação de trânsito (arts. 28,34, 37 e 165, do Código de Trânsito Brasileiro).
A omissão mencionada no artigo 186 do Código Civil, decorrente da negligência, é da parte requerente, que deixou de adotar as cautelas e cuidados necessários na realização da manobra, ou seja, verificar a possibilidade de conversão, considerando o fluxo de carros, que era contínuo.
Também, não foi a parte requerida que causou o dano à outrem, previsto no caput do artigo 927 do referido diploma, porquanto o dano suportado pela parte requerente decorreu exclusivamente de sua própria conduta negligente, o que afasta o nexo causal em relação à conduta da parte requerida.
Assim, inexistentes os requisitos legais para que surja o dever de responsabilizar pretendido pela parte requerente, já que o acidente ocorreu por sua culpa exclusiva, sendo esta excludente da responsabilidade civil.
A propósito, colha-se a seguinte jurisprudência:
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO INDENIZATÓRIA - ACIDENTE DE TRÂNSITO - AUSÊNCIA DE PROVA SOBRE A CULPA EXCLUSIVA DOS RÉUS - BOJO PROBATÓRIO QUE DEMONSTRA A CULPA DA VÍTIMA - IMPROCEDÊNCIA - DANO MORAL - SENTENÇA MANTIDA.
1. A Responsabilidade Civil designa o dever que alguém tem de reparar o prejuízo, em consequência da ofensa a um direito alheio.
2. Para se reconhecer a responsabilidade subjetiva, mostra-se necessária a constatação da culpa, do dano e do nexo de causalidade entre a conduta e o dano.
3. No sistema processual civil brasileiro vigora a regra de que ao autor incumbe a comprovação dos fatos constitutivos de seu direito, conforme disposto no artigo 373, I, do CPC/15.
4. Ocorrendo conflito probatório, resultante da divergência entre as versões das partes, a respeito do acidente de trânsito, e não tendo nenhuma delas ficado suficientemente provada nos autos, a pretensão indenizatória deve ser afastada.
5. Sentença mantida.  (TJMG -  Apelação Cível  1.0481.15.017271-8/001, 9ª Câmara Civil, Relator Des. Pedro Bernardes de Oliveira, julgamento em 25/08/2020, DJE 03/09/2020)
Por fim, embora a parte requerente alegue na inicial que o veículo da parte requerida transitava em velocidade superior à permitida para o local, é imperioso destacar que a existência de radar próximo do local, indicando que a velocidade permitida para aquele trecho é de 60 (sessenta) km/h, não reflete a velocidade máxima permitida para a integralidade da rodovia.
O local da colisão guarda uma distância superior a cinquenta metros do radar mencionado, ou seja, no exato quilômetro onde ocorreu a colisão a velocidade máxima não é de 60 (sessenta) km/h (essa é a do local do radar), mas, sim, a permitida de forma geral para transitar no anel viário do município, ou seja, 90 (noventa) Km/h. 
Sobre a velocidade nas vias brasileiras, dispõe o artigo 61, § 1º, “b”, do Código de Trânsito Brasileiro:
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
b) nas rodovias de pista simples: 
1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas; 
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;
Destaca-se, novamente, que o acidente ocorreu na BR 163, portanto, rodovia de pista simples (na altura do acidente), sendo que a velocidade máxima permitida segundo a legislação vigente é de 90 km/h, exatamente a velocidade na qual percorria o veículo da parte requerida.
No mais, ainda que se considere que o veículo da parte requerida estava trafegando em velocidade acima do permitido para o local, o que, repisa-se, não aconteceu, pelo princípio da eventualidade e concentração, torna-se importante consignar que eventual fato (velocidade acima da permitida) não foi a causa direta e determinante para a ocorrência do acidente.
A causa imprescindível para a colisão foi a manobra indevida e negligente do requerente, que atravessou a pista sem observar os veículos que trafegavam na BR. O local onde ocorreu o acidente é o anel viário da cidade de Belo Horizonte, trecho de intenso fluxo de veículos e caminhões, notadamente no final da tarde, o que impede grandes velocidades dos condutores. Ainda, a pista é simples e o caminhão de propriedade da requerida é, por evidente, um veículo pesado que não dispõe de força suficiente para imprimir velocidade muito acima do mencionado.
Logo, pelas regras das máximas de experiência (artigo 375, do CPC), é fácil concluir que não foi a velocidade do caminhão da empresa requerida a causa direta e imediata para que ocorresse o acidente. O caminhão trafegava na via preferencial e com velocidade compatível para o trecho. O que foi determinante para o resultado lesivo foi exclusivamente a culpa do requerente, que iniciou a manobra sem atentar-se para o fluxo de veículos que trafegavam na BR. 
Desse modo, em razão da culpa exclusiva do requerente e da falta do nexo de causalidade entre a conduta do motorista do caminhão e os alegados danos mencionados, todos os pedidos formulados na inicial devem ser julgados totalmente improcedentes. É o que se espera e requer.
4.3) Do princípio da eventualidade
(“apenas para argumentar” - alega-se esta defesa por força do princípio da eventualidade, já que, se acolhida a prescrição ou decadência, ou afastada a culpa exclusiva da vítima, este tópico sequer será analisado. De todo modo, é preciso formular tal alegação na defesa porque não haverá oportunidade para aditá-la)
Caso entenda Vossa Excelência que a parte requerida foi a responsável pelo acidente que originou a presente demanda, o que admite-se apenas por força da concentração defensiva, é oportuno algumas considerações sobre a pretensão indenizatória formulada pela parte requerente.
Inicialmente, cumpre destacar que o requerente é profissional autônomo e trabalha na informalidade, sem registro em carteira de trabalho, sendo que todos os recibos juntados com a inicial (fls. 20 a 22) para demonstrar seus ganhos mensais são, nesta oportunidade, impugnados especificamente pela parte requerida, ante a falta de credibilidade quanto ao seu conteúdo.
 Os valores mencionados, correspondente a quantia de R$ 7.000,00 (sete mil reais) mensais, extrapolam as regras de experiência (art. 375, do CPC) para esse tipo de atividade. Não existe qualquer outro indício de prova documental que justifique a veracidade de tais valores, como, por exemplo, extratos mensais que demonstrem os depósitos de tais quantias em conta corrente de titularidade do requerente; comprovantes de transferências bancárias ou qualquer outra forma que confirme, de fato, que o requerente recebeu os valores mencionados. 
Da mesma forma, os documentos apresentados com a inicial (fls. 23-26) não comprovam que o requerente ficou impossibilitado de trabalhar por 05 (cinco meses). Importante mencionar que o ônus da prova quanto a fato constitutivo do direito do autor é de sua incumbência, nos termos do inciso I, do artigo 373, do Código de Processo Civil. 
Dessa forma, ficam impugnadas as alegações do requerente no sentido de que aufere renda mensal de R$ 7.000,00 (sete mil reais), bem como, que ficou impossibilitado, em razão do acidente, de trabalhar por 5 (cinco) meses, sem auferir renda nenhuma nesse período.
Por essas razões, entende-se que a parte requerente não tem qualquer direito de ser indenizado pelos lucros cessantes pleiteados,caso Vossa Excelência entenda que a culpa do acidente foi do motorista requerido, o que não se acredita, como acima exposto.
Da mesma forma, quanto ao dano emergente, alega a parte requerente que houve perda total de seu veículo, motivo pelo qual requer a condenação da parte requerida ao pagamento do valor correspondente de mercado do veículo, constante na tabela Fipe, qual seja, R$ 20.358,77 (vinte mil trezentos e cinquenta e oito reais e setenta e sete centavos).
Todavia, a parte requerente não acostou aos autos qualquer comprovante da alegada perda total.
De acordo com o artigo 126 do Código de Trânsito Brasileiro, é imprescindível o requerimento, pelo proprietário do veículo, da baixa do registro irrecuperável junto ao órgão de trânsito estadual.
A resolução n. 11, de 23 de janeiro de 1998, do Contran, prevê em seu artigo 3º que o "órgão executivo estadual de trânsito de registro do veículo, responsável pela baixa do registro do veículo emitirá uma Certidão de Baixa de Veículo, no modelo estabelecido pelo Anexo I, desta Resolução - datilografado ou impresso, após cumpridas estas disposições e as demais da legislação vigente".
A certidão do órgão de trânsito do registro do veículo (ou outro documento por ele expedido com a mesma finalidade e que o substitua), portanto, é documento indispensável para a comprovação da alegada perda total, o que não se verifica no caso telado, já que não há nos autos qualquer documento que evidencie tal fato, mas apenas meras alegações da parte requerente nesse sentido, sem qualquer lastro probatório.
Ademais, é possível verificar do boletim de ocorrência de trânsito que os danos no veículo de propriedade da parte requerente foram classificados como danos de média monta, o que, por si só, já afasta a alegada perda total e, portanto, o direito à indenização do valor integral do veículo de acordo com a avaliação da tabela Fipe.
Considerando que a parte requerente não fez pedido alternativo quanto à indenização por danos materiais, limitando-se a pleitear a indenização correspondente à integralidade do valor do veículo, não há espaço, neste feito (ou em qualquer outro, por força do artigo 508, do CPC), para que a indenização ocorra pelo valor do prejuízo, já que acarretaria na modificação do pedido, após a citação da parte requerida, nos termos do artigo 329, do Código de Processo Civil.
Nesse sentido, esclarece-se que eventual pretensão de modificação do pedido não receberá a anuência da parte requerida, que se opõe, antecipadamente, a qualquer intenção nesse sentido.
Portanto, diante da situação fática exposta, em razão da ausência de documento imprescindível para o acolhimento da pretensão inicial, requer-se a total improcedência do pedido de indenização por danos materiais, já que o artigo 406 do Código de Processo Civil estabelece que "quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta".
Caso, todavia, Vossa Excelência entenda pela possibilidade de modificação do pedido, a produção de prova pericial é imprescindível para a apuração do valor dos danos no veículo da parte requerente, o que desde já fica requerido.
No que diz respeito à pretensão indenizatória referente aos danos morais, desnecessário mencionar que o valor pretendido de R$ 100.000,00 (cem mil reais) extrapola o razoável, já que quantia de tal monta é reservada para indenizações em que há perda da vida ou, ainda, incapacidade, o que também não é o caso dos autos.
A própria parte requerente afirma que retornou ao seu labor e, também, não alega qualquer incapacidade para o exercício de sua atividade remunerada.
É bem verdade que a parte requerente foi submetida a procedimentos cirúrgicos, levando considerável tempo para sua plena recuperação; todavia, mesmo assim não há qualquer fundamento fático ou jurídico que justifique o montante pretendido.
Como é cediço, o quantum indenizatório dos danos extrapatrimoniais deve considerar as condições das partes, a gravidade objetiva da lesão, a situação da vítima, considerando sua situação familiar e social, a reprovabilidade da conduta do responsável pelo ilícito, mas, também, deve valer-se o magistrado da equidade, razoabilidade e proporcionalidade.
A parte requerente exerce supostamente a função de pintor autônomo, tratando-se de pessoa em situação familiar e social que não extrapola os padrões do homem médio brasileiro, o que, por si só, já afasta a possibilidade de acolhimento do montante pleiteado na inicial.
Ademais, em situações análogas, o entendimento jurisprudencial tem entendido como valor suficiente para a indenização do dano extrapatrimonial quantias que variam entre R$ 10.000,00 (dez mil reais – AC 0000961-32.2012.8.13.0567, TJMG, DJ: 22/04/2021) e R$ 30.000,00 (trinta mil reais – AC 0006119-51.2010.8.16.0148, TJPR, DJ: 02/09/2019).
Dessa forma, diante dos fundamentos acima, requer que, na eventualidade da condenação da parte requerida ao pagamento de indenização por danos morais em favor da parte requerente, seja o quantum arbitrado em quantia não superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
4.5) Culpa concorrente
(“apenas para argumentar” - alega-se esta defesa por força do princípio da eventualidade, já que, se acolhida a prescrição ou decadência, ou afastada a culpa exclusiva da vítima, este tópico sequer será analisado. De todo modo, é preciso formular tal alegação na defesa porque não haverá oportunidade para aditá-la)
Caso não seja o entendimento de Vossa Excelência quanto à culpa exclusiva da vítima, o que se debate apenas em razão do princípio da eventualidade, houve, no caso telado, culpa concorrente entre as partes.
A culpa concorrente reconhece que ambas as partes contribuíram para o desenrolar dos fatos, devendo eventual indenização considerar o grau de culpa de cada uma das partes envolvidas, refletindo, assim, no quantum indenizatório, conforme previsão do artigo 945, do Código Civil.
No caso, admitindo-se a culpa da parte requerida, apenas por amor ao debate, não há como afastar a concorrência da parte requerente no desenrolar dos fatos, já que também deixou de adotar as cautelas imprescindíveis na condução de seu veículo automotor, contribuindo, portanto, para o acidente.
No caso em discussão, em simples raciocínio lógico, tem-se que se a parte requerente tivesse aguardado o fluxo dos veículos da rodovia para realizar a conversão, o acidente não teria ocorrido, independentemente da velocidade desenvolvida pelo caminhão, ou seja, a parte requerente contribuiu com o acidente de trânsito em maior proporção.
Dessa forma, entende a parte requerida que, mesmo havendo culpa concorrente, o que não se espera, o grau de culpa da parte requerente foi maior, devendo ser reconhecida a proporcionalidade de 80% (oitenta por cento) da culpa da conduta da parte requerente e, em relação à parte requerida, 20% (vinte por cento).
Por fim, cumpre ressaltar que a parte requerida, nessa defesa, impugna todos os fatos e documentos (essenciais para o desenrolar da causa) que instruíram a inicial, especialmente os recibos apresentados pela parte requerente, cumprindo, assim, a regra estabelecida no artigo 341, do Código de Processo Civil, que preconiza que não havendo a impugnação específica sobre as alegações de fato constantes na inicial, presumir-se-ão verdadeiros.
Havendo a impugnação especificada, como no caso telado, todas as matérias fáticas tornam-se controvertidas, havendo manifesta necessidade de dilação processual, observada a regra geral do ônus probatório, prevista no artigo 373, do Código de Processo Civil, o que desde já se requer (sem prejuízo da especificação de provas em momento oportuno), para o fim de alcançar um julgamento justo, que respeite o contraditório e a ampla defesa, garantias e direitos fundamentais previstos na Constituição Federal.
5) Reconvenção – indenização pelo dano material do caminhão
(observar se no procedimento da sua demanda é permitido ao réu contra-atacar em reconvenção)
O artigo 343, caput, do Código de Processo Civil autorizaque o pedido reconvencional seja realizado na própria petição de contestação.
Como esclarecido pela parte reconvinte, o causador do acidente de trânsito foi a parte reconvinda, que não tomou os cuidados e precauções ao atravessar uma das rodovias mais movimentadas do país (BR 163), ou seja, agiu de forma ilícita (violação ao disposto nos artigos 28, 34, 37 e 165, do Código de Trânsito Brasileiro), por negligência, (culpa em sentido estrito), causando danos à parte reconvinte (dano e nexo de causalidade), de modo que restam evidenciados os pressupostos da responsabilidade civil, devendo, portanto, indenizar o reconvinte.
Em decorrência do acidente, o caminhão da parte reconvinte sofreu inúmeras avarias, que totalizaram o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), para restituí-lo ao seu perfeito funcionamento anterior, como é possível observar dos orçamentos ora acostados, sendo este o montante pretendido como dano emergente, correspondente ao de menor valor.
Em razão do exposto, termos dos artigos 186, 402 e 927, do Código Civil, requer seja a parte reconvinda condenada ao pagamento da indenização por danos materiais (dano emergente - art 402, do CC), no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), acrescido de juros moratórios a partir do evento danoso e correção monetária pelo índice IGP-M/FGV a partir do desembolso, por tratar-se de responsabilidade civil extrapatrimonial (súmulas 43 e 54, STJ).
6) Da conclusão ou dos requerimentos:
(neste momento, deve o advogado sintetizar o que expôs na peça, apontando a consequência específica para cada uma das alegações apontadas na contestação).
Ante o exposto, requer de Vossa Excelência: 
(apesar de mutias vezes utilizado no cotidiano forense o termo “pedido”, em verdade melhor deixar de lado tal vocábulo- já que quem pede é o autor. Por isso, “REQUER-SE”).
Em relação à contestação:
 a.1) corrigir, de ofício, o valor da causa, para que passe a constar R$ 155.358,77 (cento e cinquenta e cinco mil trezentos e cinquenta e oito reais e setenta e sete centavos), com a consequente intimação da parte requerente para o recolhimento das custas processuais;
a.2) revogar o benefício da assistência judiciária gratuita, com a consequente intimação da parte requerente para o recolhimento das custas processuais, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, IV, do Código de Processo Civil;
a.4) no mérito, julgar totalmente improcedente os pedidos inaugurais, em razão da ausência dos pressupostos legais da responsabilidade civil, previstos nos artigos 186 e 927, do Código Civil, ou, subsidiariamente, a realização da perícia para apuração do valor do dano material, bem como, que eventual indenização por danos morais não seja superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
a.5) reconhecer, caso não seja excluída a responsabilidade civil da parte requerida, a culpa concorrente da parte requerente, na proporção de oitenta por cento, limitando-se a condenação da parte requerida ao montante máximo de 20% (vinte por cento) do valor pretendido, forte no disposto pelo artigo 945, do Código Civil.
a.7) a condenação da parte requerente ao ônus da sucumbência, em pelo menos 12% (doze por cento) do valor atualizado da causa, nos termos do artigo 85, §§ 2º e 6º, do Código de Processo Civil
Em relação à reconvenção:
b.1) julgar totalmente procedente, nos termos dos artigos 186, 402 e 927, do Código Civil, a pretensão reconvencional, para o fim de condenar a parte reconvinda ao pagamento de indenização por danos materiais, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), acrescido de juros moratórios a partir do evento danoso e correção monetária pelo índice IGPM/FGV, a partir do desembolso, por tratar-se de responsabilidade civil por ato ilícito (súmulas 43 e 54, STJ).
b.2) a condenação da parte reconvinda no ônus da sucumbência em, pelo menos, 12% (doze por cento) do valor atualizado da condenação, nos termos do artigo 85, §§ 2º e 6º, do Código de Processo Civil.
 (apesar de previsto em lei, é sempre conveniente pleitear a condenação da parte reconvinda ao pagamento da sucumbência).
Em ambos os casos, ou seja, contestação e reconvenção, requer provar o alegado por todos os meios de prova previstos em lei, especialmente pelos documentos ora juntado aos autos, sem prejuízo de documentos novos (art. 435, CPC), pela prova pericial e, caso Vossa Excelência entenda necessária, pela prova oral a ser realizada em audiência de instrução e julgamento. 
Atribui-se à reconvenção o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
Belo Horizonte - MG, data 
ADVOGADO
OAB/MG 8888
Documentos que acompanham a contestação
01 – procurações e contrato social
02 – contrato compra e venda do caminhão
03 - orçamentos
04 - comprovante de pagamento das custas processuais da reconvenção

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