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Redação Discursiva TJ – GO Livro Eletrônico 2 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva Sumário Redação Discursiva ........................................................................................................................ 3 10 Temas com Padrão de Resposta – TJ-GO .............................................................................. 3 Fontes de Peso para Sua Redação ............................................................................................ 14 Referências para Diversos Temas – Estratégias Argumentativas ..................................... 14 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 3 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva REDAÇÃO DISCURSIVA 10 Temas com Padrão de resPosTa – TJ-Go Tema 1 O direito da personalidade está intimamente ligado à pessoa, como traz o artigo 1º do Código Civil: “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”. Desse modo, con- cluímos que personalidade é outorgada àqueles capazes de exercer os atos da vida civil ple- namente, sendo sujeitos de direitos e possuidores de obrigações na ordem civil. Isso abre caminho para uma dúvida quanto a quem seria essa pessoa capaz de direitos e deveres. No direito romano, por exemplo, os escravos eram tratados como se fossem coisas, então, não eram sujeitos de direitos, logo, não teriam personalidade. À luz da Constituição Federal de 1988, aborde o que a Carta Magna dispõe sobre quem são os sujeitos. Justifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto disser- tativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta. Padrão de Resposta – Tema 1 À luz da Constituição da República Federativa do Brasil, a Constituição é a carta máxima dentro do estado democrático de direito, é o parâmetro para as demais normas jurídicas exis- tentes. Foi promulgada em 5 de outubro do ano de 1988, no qual tem 250 artigos que permiti- ram avanços em áreas estratégicas como saúde, com a implementação do Sistema Único de Saúde, direito da criança e do adolescente e novo Código Civil de 2002. A carta magna traz normas previstas no texto consideradas irrevogáveis, são as chama- das cláusulas pétreas como, por exemplo, o artigo 5º, que cita os direitos e deveres indivi- duais e coletivos, em qual não pode ser objeto de emendas tendentes a abolir esses direitos como disciplina o artigo 60, parágrafo 4º do mesmo diploma. Como já se traz no seu artigo primeiro “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:” I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Observa-se que em seu primeiro artigo se traz os direitos inerentes e protegidos e outorga- dos aos particulares, como ter uma moradia, alimentação, que possa viver uma vida digna com seus familiares. Juntamente com outros diplomas vem a somar no tocante a direitos perso- nalíssimos, como o Código Civil lei n. 10.406/02, no qual trata do início da personalidade civil. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 4 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva Nos dias atuais, do primeiro artigo, o trecho “toda pessoa” possui significado sem exclu- são de classe, raça, cor, religião, sexo sem distinção algumas entres os receptores das nor- mas jurídicas. Tema 2 Todos os ramos do direito são marcados por princípios peculiares, que influenciam in- tensamente o ordenamento jurídico, identificando-se aqueles que estão previstos de forma expressa na lei, e outros que se encontram implícitos no sistema jurídico. É importante no- tar que existem princípios que estão descritos na própria Constituição da República, e que, portanto, são considerados princípios constitucionais, tendo sido introduzidos, progressiva- mente, na consciência do povo, durante uma evolução histórica. Na realidade, os princípios constitucionais funcionam como uma bússola para toda a legislação infraconstitucional. Sobre Direito Administrativo, algumas considerações se fazem necessárias. Tal ramo do direito pode ser compreendido como o conjunto de normas e princípios jurídicos que regem a atividade administrativa, as entidades, os órgãos e agentes públicos, que atuam com o obje- tivo de atender as necessidades da coletividade. Com base no que dispõe a Constituição Federal de 1988, desenvolva quais são os princí- pios da Administração Pública. Justifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trin- ta) linhas, em linguagem culta. Padrão de Resposta – Tema 2 O caput do artigo 37 da Constituição Federal de 1988 enumera os princípios básicos da Administração Pública, e estes se aplicam aos três poderes e à Administração Pública Direta e Indireta. São princípios básicos da Administração Pública: a legalidade, segundo o qual, ao administrador somente é dado realizar o que estiver previsto na lei; impessoalidade, que exige que a atuação do administrador público seja voltada ao atendimento impessoal e geral, ainda que venha a interessar a pessoas determinadas, não sendo a atuação atribuída ao agente pú- blico, mas à entidade estatal a que se vincula; moralidade, que estabelece a necessidade de toda a atividade administrativa atender a um só tempo à lei, à moral e à equidade, em suma, aos deveres da boa e honesta administração; publicidade, que faz com que sejam obrigató- rios a divulgação e o fornecimento de informações de todos os atos praticados pela Admi- nistração Pública, e eficiência, que impõe a necessidade de adoção, pelo administrador, de critérios técnicos e profissionais, que assegurem o melhor resultado possível, rechaçando-se qualquer forma de atuação amadorística e ineficiente do Poder Público. O princípio da legalidade, que não está albergado apenas no artigo 37, mas também nos artigos 5º, incisos II e XXXV, e 84, inciso IV da Lei Maior, importa em subordinação do admi- O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 5 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva nistrador à legislação, devendo ser fielmente realizadas as finalidades normativas, posto que só é legítima a atividade do administrador público, se estiver compatível com as disposi- ções legais. A impessoalidade encontra-se relacionada com a finalidade, ou seja, com o fim previsto na lei, cujo desrespeito configura desvio, o que invalida o ato administrativo. O princípio da moralidade evita que a atuação administrativa distancie-se da moral, que deve imperar com intensidade e vigor no âmbito da Administração Pública. É imperioso assinalar que o princípio da publicidade, retratadonos incisos LX, XIV, XXXIII e LXXII, do artigo 5º da Constituição da República, assegura o direito à informação, não só para assuntos de interesse particular, mas também de interesse coletivo, o que demonstra um for- talecimento do controle popular sobre os atos da Administração Pública. Quanto ao princípio da eficiência podemos dizer que o ordenamento jurídico censura a atuação amadorística do agente público, que, no exercício de sua função, deve imprimir incansável esforço pela conse- cução do melhor resultado possível e o máximo proveito com o mínimo de recursos humanos e financeiros. Tema 3 Os atos administrativos são espécie do gênero atos jurídicos que se caracterizam por se- rem os mesmos praticados pela administração pública na prática de suas atividades. Ato administrativo é todo ato lícito que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, trans- ferir, modificar ou extinguir direitos com finalidade pública. É toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo como tal, ou agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Os atos administrativos s diferem dos atos legis- lativos e dos atos judiciais por sua natureza, conteúdo, forma e atribuições a que se destinam. Aborde em seu texto os elementos ou requisito do ato administrativo. Justifique suas opi- niões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta. Padrão de Resposta – Tema 3 Os pressupostos de validade ou requisitos dos atos administrativos são a competência, a finalidade, a forma e o motivo, além é claro do objeto do mesmo ato. Competência é o poder atribuído ao agente administrativo para que o mesmo desempe- nhe suas funções – é resultante da lei e é por ela determinada – requisito de ordem pública que é, é intransferível e improrrogável pela vontade dos interessados e pode ser delegada, de- pendendo da Administração Pública. É ela o rol de atribuições que o administrador tem para o exercício de suas funções. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 6 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva Finalidade é o requisito que conforma a ação do administrador com o princípio da lega- lidade, ou seja, o administrador só pode agir cumprindo fins de interesse público, não sendo cabível que ele possa agir em prol do interesse pessoal. É conhecido como princípio da im- pessoalidade. Os atos administrativos devem vir revestidos de forma, ou seja, devem vir revestidos de maneira tal para que sejam aceitos com existência jurídica. Todo ato administrativo requer forma para a sua validade, caso contrário, será o mesmo tido por ato nulo. No direito público, a liberdade de forma para os atos é exceção, enquanto que no direito privado, ela é regra. A inexistência da forma induz a inexistência do ato. Motivo é a situação determinante da realização do ato. É exterior ao mesmo. É a situação, de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. Pode vir expresso em lei ou ser deixado ao critério do administrador. No primeiro caso, é vinculado em lei, no segundo, discricionário quanto à sua existência e valoração. Objeto do ato administrativo será a criação, modificação ou extinção de situações jurídi- cas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas a ação do Poder Público. Identifi- ca-se com o conteúdo que tem suporte na lei. Tema 4 As políticas públicas, como campo do conhecimento, têm sua origem na ciência política americana e remonta aos estudos da década de 1950 (MELO, 1999). Não há consenso entre os pesquisadores acerca do conceito de políticas públicas. O que há são variadas definições, desde as clássicas advindas da ciência política até as mais recentes. A afirmação de Lowi (1964) de que a política pública cria a política levou ao entendimento de que a política públi- ca emerge de um processo de disputas em distintas arenas decisórias. Definições recentes ilustram esse caráter político, ao considerar a política pública além de uma decisão governa- mental, ao passo que também pode decorrer de decisões e ações de outros atores, como a sociedade civil e o mercado. As políticas públicas são uma resposta do Estado às necessidades do coletivo que, por meio do desenvolvimento de ações e programas, objetivam o bem-comum e a diminuição da desigualdade social. Esses programas e ações precisam ser estruturados de maneira funcio- nal e sequencial para tornar possível a produção e organização do projeto. Esclarecido isso, o ciclo das políticas públicas é fundamental nesse processo. Aborde e explicite o ciclo das políticas públicas. Justifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 7 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva Padrão de Resposta – Tema 4 A primeira fase é a formação da agenda. A fase da agenda caracteriza-se pelo planeja- mento, que consiste em perceber os problemas existentes que merecem maior atenção. Essa percepção precisa ser consistente com o cenário real em que a população se encontra. São analisados nessa fase: a existência de dados que mostram a condição de determinada situa- ção, a emergência e os recursos disponíveis. O reconhecimento dos problemas que precisam ser solucionados de imediato ganha espaço na agenda governamental. Entretanto, nem tudo que está na agenda será solucionado imediatamente. A segunda fase é a formulação da política. É a fase de apresentação de soluções ou al- ternativas. É o momento em que deve ser definido o objetivo da política, quais serão os pro- gramas desenvolvidos e as linhas de ação. Após esse processo, avaliam-se as causas e são avaliadas prováveis alternativas para minimizar ou eliminar o problema em questão. Portanto, a segunda etapa é caracterizada pelo detalhamento das alternativas já definidas na agen- da. Organizam-se as ideias, alocam-se os recursos e recorre-se à opinião de especialistas para estabelecer os objetivos e resultados que querem alcançar com as estratégias que são criadas. Nesse ponto, os atores criam suas próprias propostas e planos e as defendem indi- vidualmente. A terceira fase é o processo de tomada de decisão. Com as todas as alternativas avalia- das, na terceira fase se define qual será o curso de ação adotado. São definidos os recursos e o prazo temporal da ação da política. A quarta fase é a implementação da política. É o momento em que o planejamento e a escolha são transformados em atos. É quando se parte para a prática. O planejamento ligado à organização é transformado em ação. São direcionados recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos para executar a política. A quinta fase é a avaliação. É um elemento crucial para as políticas públicas. A avaliação deve ser realizada em todos os ciclos, contribuindo para o sucesso da ação. Também é uma fonte de aprendizado para a produção de melhores resultados. Nela se controla e supervisio- na a realização da política, o que possibilita a correção de possíveis falhas para maior efeti- vação. Inclui-setambém a análise do desempenho e dos resultados do projeto. Dependendo do nível de sucesso da política, o poder público delibera se é necessário reiniciar o ciclo das políticas públicas com as alterações cabíveis, ou se simplesmente o projeto é mantido e con- tinua a ser executado. Tema 5 O objeto das Constituições é basicamente os direitos e deveres do Estado e dos cidadãos, prevendo mecanismos de exercício e controle do poder, direitos e garantias fundamentais, defesa da Constituição, do Estado e das Instituições Democráticas e os fins socioeconômi- O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 8 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva cos do Estado. A supremacia constitucional advém dos conceitos de superioridade do Poder Constituinte sobre as instituições jurídicas vigentes e a distinção entre Constituições rígidas e flexíveis. Nesse sentido, a supremacia prega que as normas constitucionais representam o paradigma máximo de validade do ordenamento jurídico, de modo que todas as demais nor- mas são hierarquicamente inferiores a ela. A respeito do direito constitucional, aborde sua natureza, seu objeto e suas subdivisões. Justifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumen- tativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta. Padrão de Resposta – Tema 5 Segundo o professor Konrad Hesse, o Direito Constitucional é um direito público atípico porque é diferenciado em relação aos demais ramos do direito público (penal, administrativo, processual) e possui uma hierarquia diferente em relação aos outros ramos do direito, à clas- se das normas constitucionais e à sua força normativa (impõe-se perante a realidade social). Na Constituição Federal, encontram-se princípios de direito eleitoral, administrativo, proces- sual, ambiental, e cabe ao Direito Constitucional sistematizar tudo isso. O objeto imediato do estudo do Direito Constitucional é a própria Constituição política do Estado. Segundo alguns doutrinadores, o Direito Constitucional é a ciência das Constituições. Numa visão mais ampla de alguns autores, o Direito Constitucional tanto é a Constituição política do Estado quanto a teoria da Constituição. Segundo alguns autores, o Direito Constitucional pode ser subdividido ou classificado em: • Especial, positivo ou particular – quando se estuda a Constituição específica de um Estado. • Comparado – quando se estuda a Constituição brasileira comparando com outros or- denamentos jurídicos ou com constituições pretéritas do Estado brasileiro. • Geral – é o que estrutura e define a teoria geral do direito (métodos de interpretação, princípios, classificações). Tema 6 Os poderes da Administração Pública são instrumentos que o Estado tem para preservar o interesse público. Portanto, os poderes da Administração são prerrogativas que ela possui para atingir a finalidade pública. Assim, os poderes da Administração decorrem da suprema- cia do interesse público. Alguns também chamam de poderes-deveres ou deveres-poderes, pois a Administração tem a obrigação de utilizá-los (e caso o administrador não use, ele pode ser penalizado). Logo, também não podem ser renunciados. Se, no exercício desses poderes o administrador não buscar o interesse público, haverá abuso de poder (na modalidade excesso de poder caso O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 9 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva ultrapasse os limites de suas atribuições, o que é vício de competência; na modalidade desvio de poder caso o agente vise finalidade diversa que deve perseguir, o que é vício de finalidade). Em seu texto, aborde as quatro espécies de poderes da Administração Pública. Justifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta. Padrão de Resposta – Tema 6 Há 4 espécies de poderes da Administração Pública: Poder normativo (ou regulamentar); Poder hierárquico; Poder disciplinar; e Poder de polícia. Sobre o primeiro, Poder Normativo ou Regulamentar, alguns chamam de poder normati- vo, outros chamam de poder regulamentar. As expressões são consideradas sinônimas por alguns, e para essas pessoas, a Administração utilizará este poder para expedir atos norma- tivos (decretos, resoluções, instruções normativas, portarias etc.). Para quem não considera expressões sinônimas, o poder regulamentar serve só para expedir regulamentos e o poder normativo serve para expedir todos os demais atos. Tecnicamente, o regulamento (ato) é veiculado pelo decreto (forma). Através deste poder – seja nomeado normativo ou regulamentar – a Administração pode expedir atos normati- vos. Portanto, o poder que a Administração Pública tem para editar atos normativos é o poder normativo (ou poder regulamentar), e os atos normativos advêm do Poder Executivo (Admi- nistração Pública). O Poder Hierárquico É utilizado pela Administração para que ela possa organizar, estrutu- rar, estabelecer relações de coordenação e subordinação entre seus órgãos e seus servidores (distribuir competências internamente). A hierarquia traz a ideia de dar e receber ordens. A or- ganização administrativa decorre da distribuição de competências e da hierarquia, que com- preende a ideia de coordenação e de subordinação. De um grau mais elevado da hierarquia para um mais rebaixado há relações de subordinação. Já em um mesmo grau hierárquico não há mando-obediência, e sim a ideia de coordenação (órgãos do mesmo patamar hierárquico não se subordinam entre si; não há subordinação, há coordenação; os órgãos se coordenam entre si). O poder disciplinar serve para apurar infrações e aplicar sanções, aos agentes públicos pela lei, aos contratados, pela lei e pelo contrato e, segundo parte da doutrina, aos particulares submetidos à disciplina da Administração (ex: alunos de escolas públicas). Portanto, em re- gra, é um poder que se dirige àqueles sujeitos à autoridade interna da Administração Pública (agente público à sujeito à hierarquia) – poder interno. Mas, segundo alguns, também pode ser aplicado ao particular sujeito à disciplina da Administração (ex: aluno de escola pública) e aos contratados da Administração. O poder de polícia objetiva condicionar/limitar/restringir/disciplinar o exercício dos direi- tos e atividades de particulares para a preservação do interesse público. Assim, visa garantir O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 10 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva o bem-estar coletivo, buscando assegurar que não sejam os direitos individuais ameaçados pelo seu exercício ilimitado, de modo que assegura a liberdade individual limitando-a. O poder de polícia é exercido para todos e sobre todos, limitando de forma indistinta os direitos de todos os administrados. Contudo, o poder de polícia não pode retirar/estirpar/ani- quilar o uso/gozo dos bens/direitos/atividades. Tema 7 Controle, segundoHely Lopes Meirelles (p. 671, 2009), “é a faculdade de vigilância, orien- tação e correção que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta funcional de ou- tro”. Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2014, p. 809) define “o controle da Administração Pública como o poder de fiscalização e correção que sobre ela exercem os órgãos do Poder Judiciário, Legislativo e Executivo”, buscando aderência das práticas ao ordenamento jurídico. Com base no texto acima, apresente os conceitos de controle externo e interno e exempli- fique. Justifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argu- mentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta. Padrão de Resposta – Tema 7 O controle externo, segundo Meirelles (2009, p. 673-674), caracteriza-se pela atuação de um Poder ou órgão constitucional independente sobre a atuação administrativa de outros poderes que são agentes do ato controlado. Por sua vez, o controle interno materializa-se em ação de vigilância voltada às práticas do Poder ou Administração a que pertence. Ele se insere na estrutura do próprio órgão fiscalizado, e é especialização do controle administrativo, nota Evandro Martins Guerra (2005, p. 93 e 262). Um exemplo de controle externo, ou controle legislativo, é o exercido pelo Congresso Na- cional (CN), com o auxílio do TCU, sobre os atos do Poder Executivo, e é também a fiscalização realizada pela Corte de Contas sobre órgãos do Poder Judiciário. Já de controle interno, por sua vez, dá-se com a auditoria efetivada pela Secretaria Federal de Controle Interno sobre o Ministério da Fazenda; ou quando o CNJ realiza inspeção em outro órgão do Poder Judiciário. O termo controle externo é utilizado para tratar de dois temas distintos, um com o conteú- do de fiscalização contábil, financeira, patrimonial, administrativa, a cargo do Poder Legislativo com o auxílio de órgãos especializados de contas; outro no sentido de controle sobre a ativida- de policial, no encargo do Ministério Público. É aquela a acepção de interesse deste trabalho. No art. 31, § 1º, o texto prescreve que a fiscalização no Município será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno do Poder Executivo Municipal1. No mencionado parágrafo, ficou estabelecido que esse controle externo é efeti- vado com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 11 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva Tema 8 Nos casos de acidentes e danos causados às pessoas, é comum ouvir falar em responsa- bilidade civil objetiva e subjetiva. Essas duas modalidades estão previstas no Código Civil, e são essenciais na hora de verificar os seus direitos. Responsabilidade civil é a obrigação imposta pela lei de reparar os danos causados a outra pessoa. De acordo com o Código Civil prevê, no art. 186, quem violar direito ou causar dano a outra pessoa, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, comete ato ilícito. Já o art. 187 regulamenta que também comete ato ilícito a pessoa que ao exercer seu direito, age com excesso. Finalmente, o art. 927 regulamenta que a pessoa que incorrer nas atitudes previstas nos artigos 186 e 187 fica obrigado a reparar o dano causado. Em seu texto, diferencie responsabilidade civil objetiva e subjetiva. Justifique suas opi- niões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta. Padrão de Resposta – Tema 8 A responsabilidade subjetiva se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta, sendo obrigado a indenizar do dano causado apenas caso se consume sua responsabilidade. Um exemplo clássico que po- demos seguir será em um acidente de ônibus, no qual o motorista do veículo será compelido a indenizar dos prejuízos, caso seja provada a vontade de praticar aquele ato (dolo) ou ainda que haja a presença de negligência, imprudência ou imperícia (culpa). Já na responsabilidade objetiva, o dever de indenizar se dará independentemente da com- provação de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido. A responsabilidade objetiva é presente na maioria das relações previstas no código de defesa do consumidor, e, novamente utilizando o universo do exemplo anterior, podemos de- finir que, no mesmo acidente de ônibus, a empresa responsável pelo transporte responderá de forma objetiva pelos transtornos causados, justamente pela relação empresa-cliente ser prevista no código consumerista. O código civil, por sua vez, adota a responsabilidade subjetiva como regra, sendo esta definida nos artigos 186, 187 do CC 2002. Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Portanto, percebe-se que, em suma, a diferença entre a responsabilidade subjetiva e a objetiva, se dá quando a primeira depende da comprovação de dolo ou culpa, enquanto a ob- jetiva se dará apenas sendo caracterizado o nexo causal. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 12 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva Tema 9 O processo civil deve ser lido à luz da Constituição Federal, em conformidade com os direi- tos e garantias fundamentalmente reconhecidos e tutelados no bojo do texto constitucional. A Constituição Federal, de acordo com tal concepção, deve ser o vértice normativo axiológico, imprescindível para a exegese de qualquer norma infraconstitucional. Irradiando-se para os demais ramos do Direito, a Constituição Federal fixa balizas normativas mínimas a serem res- peitadas pelo legislador infraconstitucional, quando da edição dos demais atos normativos. Em seu texto, aborde as garantias constitucionais do processo civil. Justifique suas opi- niões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta. Padrão de Resposta – Tema 9 A primeira garantia é o devido processo legal, que, segundo o escólio do professor João Batista Lopes, “significa que o processo deve ser cercado de garantias essenciais à sua atua- ção plena e efetiva, em tempo razoável”[7]. O devido processo legal encontra expressa previ- são no bojo da Constituição Federal, consoante se infere do inciso LIV do artigo 5º: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”. O segundo é a infastabilidade jurisdicional. Nos moldes do inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal, “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Trata-se do princípio da inafastabilidade jurisdicional. O acesso à justiça deve ser garantido a todos os cidadãos, sob pena de caracterização de violação ao princípio constitu- cional ora em estudo. O contraditório, outrora visto como simples necessidade de informação à parte adversa, oportunizando-lhe a apresentação de sua própria versão dos fatos, teve seu âmbito de alcan- ce maximizado à luz da Constituição Federal. O inciso IV do artigo 5º do texto constitucionalestabelece que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela ineren- tes”. Trata-se de um comando normativo constitucional, que deve ser objeto de obediência por parte do legislador infraconstitucional, quando da edição das normas processuais. O princípio da isonomia tem expressa previsão no bojo da Constituição Federal, consoante se denota da redação dada pelo Constituinte ao caput do artigo 5º – “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Já a fundamentação das decisões judiciais segue os moldes da redação do inciso IX do artigo 93 da Constituição Federal, com base na Emenda Constitucional n. 45/04, em que “to- dos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 13 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação”. Tema 10 De acordo com o Capítulo 5 da Constituição Federal de 1988, que trata da “defesa do país e instituições democráticas “(designadas como Capítulo 3) Público “, seu discurso na obra de arte. 144, como o buscador o aspecto ou elemento de ordem pública, ou seja, segurança pública, ou seja, manter a grandeza correta entre a ordem pública e a segurança pública sua função é como seus aspectos, elementos e razões. Aborde as alterações trazidas pela Lei n. 13.869/2019, a Lei de Abuso de Autoridade. Jus- tifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentati- vo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta. Padrão de Resposta – Tema 10 Ao tratar da matéria do abuso de autoridade no âmbito policial, a lei 13.869/19 em conso- nância com o dispositivo Constitucional estabelece que: O agente, ao executar a prisão, identifique-se, assim como quem conduzir o interrogatório (art. 5º, LXIV). Por questão absolutamente natural, surge o tipo penal incriminador: “art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e mul- ta. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função”. O tipo penal encontra-se em perfeita harmonia com a norma constitucional (NUCCI, 2020). Ainda sobre a nova lei de abuso de autoridade, de acordo com Mezacasa (2020, p. 18), o abuso de autoridade pode ser aplicado ao contexto da polícia da seguinte forma: Não se identifique como policial durante o interrogatório; interrogar à noite (exceção: abertamente ou concordar); impedir que o prisioneiro se encontre com o advogado; impedir que o prisioneiro, réu ou investigador tenha seu advogado presente durante a audiência e comunicação com ele; formalmente apresentar as acusações públicas anteriores; prisão por lei fora da situação legal; lei de direção obrigatória sem aviso prévio; Prisioneiros constrangidos se exibem por curiosidade; constrangem prisioneiros e os embaraçam; constrangem os prisioneiros a testemunharem a si próprios ou a outros; restringir e dispor de pessoas com funções confidenciais; insistir em inter- rogar aqueles que optam por permanecer em silêncio; forçar alguém a conceder Direito de uso de bens; cumprir ordens de busca e apreensão entre as 21h00 e as 05h00. O artigo 4º lista mais dez hipóteses de abuso de autoridade descrevendo condutas tanto comissivas quando omissivas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 14 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva FonTes de Peso Para sua redação Outras fontes: • CF/1988 • Código Penal • OMS • ONU reFerências Para diversos Temas – esTraTéGias arGumenTaTivas Constituição Federal de 1988 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos bra- sileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igual- dade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano ma- terial, moral ou à imagem; VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 15 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independen- temente de censura ou licença; X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das co- municações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profis- sionais que a lei estabelecer; XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando neces- sário ao exercício profissional; XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; XVI –todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, indepen- dentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades sus- pensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para repre- sentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; XXII – é garantido o direito de propriedade; XXIII – a propriedade atenderá a sua função social; XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade públi- ca, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; XXVI – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispon- do a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; XXVIII – são assegurados, nos termos da lei: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 16 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz hu- manas, inclusive nas atividades desportivas; b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que parti- ciparem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas; XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utiliza- ção, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empre- sas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; XXX – é garantido o direito de herança; XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pes- soal do de cujus; XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabili- dade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção; XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortu- ra, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hedion- dos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático; XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 17 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos; XLVII – não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis; XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e dro- gas afins, na forma da lei; LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião; LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegu- rados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVI – são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de au- toridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; LXII – a prisão de qualquer pessoa e o localonde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 18 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público; LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funciona- mento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacio- nalidade, à soberania e à cidadania; LXXII – conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou ad- ministrativo; LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insufici- ência de recursos; LXXV – o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença; LXXVI – são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil de nascimento; b) a certidão de óbito; LXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos neces- sários ao exercício da cidadania. LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do pro- cesso e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regi- me e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha mani- festado adesão. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 19 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva Após conhecer este artigo na sua totalidade, está na hora de enxugarmos as ideias. Sele- cionei 3 temas para trabalharmos este bizu: 1. Violência contra a mulher 2. Crise na saúde pública 3. Racismo Use o artigo 5º da CF/88 no parágrafo de desenvolvimento 1 como reforço para as ideias. De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Entretanto, o aumento da violência contra a mulher, no campo atual, revela que o país ainda anda em sentidos opostos àquilo que prega a Carta Magna. Esses fatores se devem a... (continua). (Informação de peso) De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. (Contra-argumentação) Entretanto, o aumento da violência contra a mulher, no campo atual, revela que o país ainda anda em sentidos opostos àquilo que prega a Carta Magna. (Posicionamento crítico) Esses fatores se devem a... (continua). De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Entretanto, a crise no sistema de saúde pública, por meio da falta de atendimento e recursos básicos, revela que o país ainda anda em sentidos opos- tos àquilo que prega a Carta Magna. Esses fatores se devem a... (continua). (Informação de peso) De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. (Contra-argumentação). Entretanto, a crise no sistema de saúde pública, por meio da falta de atendimento e recursos básicos, revela que o país ainda anda em sentidos opostos àquilo que prega a Carta Magna. (Posicionamento crítico) Esses fatores se devem a... (continua). De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Entretanto, a questão do revela que o país ainda anda em sentidos opostos àquilo que prega a Carta Magna. Esses fatores se devem a... (continua). (Informação de peso) De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. (Contra-argumentação). A questão do racismo revela que o país ainda anda em sentidos opostos àquilo que prega a Carta Magna. (Posicionamento crítico) Esses fatores se devem a... (continua). Artigo 144 – CF/1988 – Temas: Segurança, Tráfico de Drogas, Violência Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I – polícia federal; II – polícia rodoviária federal; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 20 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva III – polícia ferroviária federal; IV – polícias civis; V – polícias militares e corpos de bombeiros militares. § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se a: I – apurarinfrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o des- caminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III – exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras; IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com- petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Fe- deral e dos Territórios. § 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades. § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. Este artigo poderá ser utilizado em qualquer parágrafo de desenvolvimento a respeito de qualquer tema supracitado. Artigo 121 – Código Penal – Homicídio CP – Decreto Lei n. 2.848 de 07 de dezembro de 1940 Art. 121. Matar alguém: Pena – reclusão, de seis a vinte anos. Caso de diminuição de pena § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/CP-Decreto-Lei-n-2.848-de-07-de-Dezembro-de-1940#art-121 21 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva Homicídio qualificado § 2º Se o homicídio é cometido: I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; II – por motivo fútil; III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: Pena – reclusão, de doze a trinta anos. Feminicídio (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015) VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015) VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em de- corrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei n. 13.142, de 2015) VIII – (VETADO): (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) Pena – reclusão, de doze a trinta anos. § 2 o -A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: (Inclu- ído pela Lei n. 13.104, de 2015) I – violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015) II – menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015) Homicídio culposo § 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei n. 4.611, de 1965) Pena – detenção, de um a três anos. Aumento de pena § 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. (Revogado) § 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de catorze anos. (Redação dada pela Lei n. 8.069, de 1990) (Revogado) § 4 o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inob- servância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada pela Lei n. 10.741, de 2003) O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 22 de 23www.grancursosonline.com.br Redação Discursiva AULA ESSENCIAL 80/20 Gustavo Silva § 5º – Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequên- cias da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desne- cessária. (Incluído pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977) § 6º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia priva- da, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio. § 7 o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015) I – durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015) II – contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência; (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015) II – contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; (Redação dada pela Lei n. 13.771, de 2018) III – na presença de descendente ou de ascendente da vítima. (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015) III – na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; (Redação dada pela Lei n. 13.771, de 2018) IV – em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei n. 13.771, de 2018) Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio. Este argumento poderá ser utilizado em temas voltados para segurança e, sem dúvidas, será uma ótima estratégia argumentativa para o texto. Foi um prazer estar com você nesta caminhada. Um forte abraço! “Esquecer é uma necessidade. A vida éuma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.” (Machado de Assis) Gustavo Silva Professor da SEDF. Professor de cursos para concursos e da rede privada. Formado em Letras – Português com especialização em alfabetização e letramento. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br https://www.pensador.com/autor/machado_de_assis/ O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. Redação Discursiva 10 Temas com Padrão de Resposta – TJ-GO Fontes de Peso para Sua Redação Referências para Diversos Temas – Estratégias Argumentativas AVALIAR 5: Página 23:
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