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Redação 
Discursiva
TJ – GO
Livro Eletrônico
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Redação Discursiva
AULA ESSENCIAL 80/20
Gustavo Silva
Sumário
Redação Discursiva ........................................................................................................................ 3
10 Temas com Padrão de Resposta – TJ-GO .............................................................................. 3
Fontes de Peso para Sua Redação ............................................................................................ 14
Referências para Diversos Temas – Estratégias Argumentativas ..................................... 14
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para SILVIA REGINA PAZ LANDIN DE SOUZA - 94062846187, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Redação Discursiva
AULA ESSENCIAL 80/20
Gustavo Silva
REDAÇÃO DISCURSIVA
10 Temas com Padrão de resPosTa – TJ-Go
Tema 1
O direito da personalidade está intimamente ligado à pessoa, como traz o artigo 1º do 
Código Civil: “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”. Desse modo, con-
cluímos que personalidade é outorgada àqueles capazes de exercer os atos da vida civil ple-
namente, sendo sujeitos de direitos e possuidores de obrigações na ordem civil. Isso abre 
caminho para uma dúvida quanto a quem seria essa pessoa capaz de direitos e deveres. No 
direito romano, por exemplo, os escravos eram tratados como se fossem coisas, então, não 
eram sujeitos de direitos, logo, não teriam personalidade.
À luz da Constituição Federal de 1988, aborde o que a Carta Magna dispõe sobre quem 
são os sujeitos. Justifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto disser-
tativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em 
linguagem culta.
Padrão de Resposta – Tema 1
À luz da Constituição da República Federativa do Brasil, a Constituição é a carta máxima 
dentro do estado democrático de direito, é o parâmetro para as demais normas jurídicas exis-
tentes. Foi promulgada em 5 de outubro do ano de 1988, no qual tem 250 artigos que permiti-
ram avanços em áreas estratégicas como saúde, com a implementação do Sistema Único de 
Saúde, direito da criança e do adolescente e novo Código Civil de 2002.
A carta magna traz normas previstas no texto consideradas irrevogáveis, são as chama-
das cláusulas pétreas como, por exemplo, o artigo 5º, que cita os direitos e deveres indivi-
duais e coletivos, em qual não pode ser objeto de emendas tendentes a abolir esses direitos 
como disciplina o artigo 60, parágrafo 4º do mesmo diploma.
Como já se traz no seu artigo primeiro “A República Federativa do Brasil, formada pela 
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos:” I – a soberania; II – a cidadania; III – a 
dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o 
pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de 
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Observa-se que em seu primeiro artigo se traz os direitos inerentes e protegidos e outorga-
dos aos particulares, como ter uma moradia, alimentação, que possa viver uma vida digna com 
seus familiares. Juntamente com outros diplomas vem a somar no tocante a direitos perso-
nalíssimos, como o Código Civil lei n. 10.406/02, no qual trata do início da personalidade civil.
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Gustavo Silva
Nos dias atuais, do primeiro artigo, o trecho “toda pessoa” possui significado sem exclu-
são de classe, raça, cor, religião, sexo sem distinção algumas entres os receptores das nor-
mas jurídicas.
Tema 2
Todos os ramos do direito são marcados por princípios peculiares, que influenciam in-
tensamente o ordenamento jurídico, identificando-se aqueles que estão previstos de forma 
expressa na lei, e outros que se encontram implícitos no sistema jurídico. É importante no-
tar que existem princípios que estão descritos na própria Constituição da República, e que, 
portanto, são considerados princípios constitucionais, tendo sido introduzidos, progressiva-
mente, na consciência do povo, durante uma evolução histórica. Na realidade, os princípios 
constitucionais funcionam como uma bússola para toda a legislação infraconstitucional.
Sobre Direito Administrativo, algumas considerações se fazem necessárias. Tal ramo do 
direito pode ser compreendido como o conjunto de normas e princípios jurídicos que regem a 
atividade administrativa, as entidades, os órgãos e agentes públicos, que atuam com o obje-
tivo de atender as necessidades da coletividade.
Com base no que dispõe a Constituição Federal de 1988, desenvolva quais são os princí-
pios da Administração Pública. Justifique suas opiniões com argumentos convincentes, em 
um texto dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trin-
ta) linhas, em linguagem culta.
Padrão de Resposta – Tema 2
O caput do artigo 37 da Constituição Federal de 1988 enumera os princípios básicos da 
Administração Pública, e estes se aplicam aos três poderes e à Administração Pública Direta 
e Indireta. São princípios básicos da Administração Pública: a legalidade, segundo o qual, ao 
administrador somente é dado realizar o que estiver previsto na lei; impessoalidade, que exige 
que a atuação do administrador público seja voltada ao atendimento impessoal e geral, ainda 
que venha a interessar a pessoas determinadas, não sendo a atuação atribuída ao agente pú-
blico, mas à entidade estatal a que se vincula; moralidade, que estabelece a necessidade de 
toda a atividade administrativa atender a um só tempo à lei, à moral e à equidade, em suma, 
aos deveres da boa e honesta administração; publicidade, que faz com que sejam obrigató-
rios a divulgação e o fornecimento de informações de todos os atos praticados pela Admi-
nistração Pública, e eficiência, que impõe a necessidade de adoção, pelo administrador, de 
critérios técnicos e profissionais, que assegurem o melhor resultado possível, rechaçando-se 
qualquer forma de atuação amadorística e ineficiente do Poder Público.
O princípio da legalidade, que não está albergado apenas no artigo 37, mas também nos 
artigos 5º, incisos II e XXXV, e 84, inciso IV da Lei Maior, importa em subordinação do admi-
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nistrador à legislação, devendo ser fielmente realizadas as finalidades normativas, posto que 
só é legítima a atividade do administrador público, se estiver compatível com as disposi-
ções legais.
A impessoalidade encontra-se relacionada com a finalidade, ou seja, com o fim previsto 
na lei, cujo desrespeito configura desvio, o que invalida o ato administrativo.
O princípio da moralidade evita que a atuação administrativa distancie-se da moral, que 
deve imperar com intensidade e vigor no âmbito da Administração Pública.
É imperioso assinalar que o princípio da publicidade, retratadonos incisos LX, XIV, XXXIII e 
LXXII, do artigo 5º da Constituição da República, assegura o direito à informação, não só para 
assuntos de interesse particular, mas também de interesse coletivo, o que demonstra um for-
talecimento do controle popular sobre os atos da Administração Pública. Quanto ao princípio 
da eficiência podemos dizer que o ordenamento jurídico censura a atuação amadorística do 
agente público, que, no exercício de sua função, deve imprimir incansável esforço pela conse-
cução do melhor resultado possível e o máximo proveito com o mínimo de recursos humanos 
e financeiros.
Tema 3
Os atos administrativos são espécie do gênero atos jurídicos que se caracterizam por se-
rem os mesmos praticados pela administração pública na prática de suas atividades.
Ato administrativo é todo ato lícito que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, trans-
ferir, modificar ou extinguir direitos com finalidade pública. É toda manifestação unilateral de 
vontade da Administração Pública que, agindo como tal, ou agindo nessa qualidade, tenha por 
fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor 
obrigações aos administrados ou a si própria. Os atos administrativos s diferem dos atos legis-
lativos e dos atos judiciais por sua natureza, conteúdo, forma e atribuições a que se destinam.
Aborde em seu texto os elementos ou requisito do ato administrativo. Justifique suas opi-
niões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentativo, com número 
mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta.
Padrão de Resposta – Tema 3
Os pressupostos de validade ou requisitos dos atos administrativos são a competência, a 
finalidade, a forma e o motivo, além é claro do objeto do mesmo ato.
Competência é o poder atribuído ao agente administrativo para que o mesmo desempe-
nhe suas funções – é resultante da lei e é por ela determinada – requisito de ordem pública 
que é, é intransferível e improrrogável pela vontade dos interessados e pode ser delegada, de-
pendendo da Administração Pública. É ela o rol de atribuições que o administrador tem para 
o exercício de suas funções.
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Finalidade é o requisito que conforma a ação do administrador com o princípio da lega-
lidade, ou seja, o administrador só pode agir cumprindo fins de interesse público, não sendo 
cabível que ele possa agir em prol do interesse pessoal. É conhecido como princípio da im-
pessoalidade.
Os atos administrativos devem vir revestidos de forma, ou seja, devem vir revestidos de 
maneira tal para que sejam aceitos com existência jurídica. Todo ato administrativo requer 
forma para a sua validade, caso contrário, será o mesmo tido por ato nulo.
No direito público, a liberdade de forma para os atos é exceção, enquanto que no direito 
privado, ela é regra. A inexistência da forma induz a inexistência do ato.
Motivo é a situação determinante da realização do ato. É exterior ao mesmo. É a situação, 
de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. Pode vir 
expresso em lei ou ser deixado ao critério do administrador. No primeiro caso, é vinculado em 
lei, no segundo, discricionário quanto à sua existência e valoração.
Objeto do ato administrativo será a criação, modificação ou extinção de situações jurídi-
cas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas a ação do Poder Público. Identifi-
ca-se com o conteúdo que tem suporte na lei.
Tema 4
As políticas públicas, como campo do conhecimento, têm sua origem na ciência política 
americana e remonta aos estudos da década de 1950 (MELO, 1999). Não há consenso entre 
os pesquisadores acerca do conceito de políticas públicas. O que há são variadas definições, 
desde as clássicas advindas da ciência política até as mais recentes. A afirmação de Lowi 
(1964) de que a política pública cria a política levou ao entendimento de que a política públi-
ca emerge de um processo de disputas em distintas arenas decisórias. Definições recentes 
ilustram esse caráter político, ao considerar a política pública além de uma decisão governa-
mental, ao passo que também pode decorrer de decisões e ações de outros atores, como a 
sociedade civil e o mercado.
As políticas públicas são uma resposta do Estado às necessidades do coletivo que, por 
meio do desenvolvimento de ações e programas, objetivam o bem-comum e a diminuição da 
desigualdade social. Esses programas e ações precisam ser estruturados de maneira funcio-
nal e sequencial para tornar possível a produção e organização do projeto. Esclarecido isso, o 
ciclo das políticas públicas é fundamental nesse processo.
Aborde e explicite o ciclo das políticas públicas. Justifique suas opiniões com argumentos 
convincentes, em um texto dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e 
máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta.
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Padrão de Resposta – Tema 4
A primeira fase é a formação da agenda. A fase da agenda caracteriza-se pelo planeja-
mento, que consiste em perceber os problemas existentes que merecem maior atenção. Essa 
percepção precisa ser consistente com o cenário real em que a população se encontra. São 
analisados nessa fase: a existência de dados que mostram a condição de determinada situa-
ção, a emergência e os recursos disponíveis. O reconhecimento dos problemas que precisam 
ser solucionados de imediato ganha espaço na agenda governamental. Entretanto, nem tudo 
que está na agenda será solucionado imediatamente.
A segunda fase é a formulação da política. É a fase de apresentação de soluções ou al-
ternativas. É o momento em que deve ser definido o objetivo da política, quais serão os pro-
gramas desenvolvidos e as linhas de ação. Após esse processo, avaliam-se as causas e são 
avaliadas prováveis alternativas para minimizar ou eliminar o problema em questão. Portanto, 
a segunda etapa é caracterizada pelo detalhamento das alternativas já definidas na agen-
da. Organizam-se as ideias, alocam-se os recursos e recorre-se à opinião de especialistas 
para estabelecer os objetivos e resultados que querem alcançar com as estratégias que são 
criadas. Nesse ponto, os atores criam suas próprias propostas e planos e as defendem indi-
vidualmente.
A terceira fase é o processo de tomada de decisão. Com as todas as alternativas avalia-
das, na terceira fase se define qual será o curso de ação adotado. São definidos os recursos e 
o prazo temporal da ação da política.
A quarta fase é a implementação da política. É o momento em que o planejamento e a 
escolha são transformados em atos. É quando se parte para a prática. O planejamento ligado 
à organização é transformado em ação. São direcionados recursos financeiros, tecnológicos, 
materiais e humanos para executar a política.
A quinta fase é a avaliação. É um elemento crucial para as políticas públicas. A avaliação 
deve ser realizada em todos os ciclos, contribuindo para o sucesso da ação. Também é uma 
fonte de aprendizado para a produção de melhores resultados. Nela se controla e supervisio-
na a realização da política, o que possibilita a correção de possíveis falhas para maior efeti-
vação. Inclui-setambém a análise do desempenho e dos resultados do projeto. Dependendo 
do nível de sucesso da política, o poder público delibera se é necessário reiniciar o ciclo das 
políticas públicas com as alterações cabíveis, ou se simplesmente o projeto é mantido e con-
tinua a ser executado.
Tema 5
O objeto das Constituições é basicamente os direitos e deveres do Estado e dos cidadãos, 
prevendo mecanismos de exercício e controle do poder, direitos e garantias fundamentais, 
defesa da Constituição, do Estado e das Instituições Democráticas e os fins socioeconômi-
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cos do Estado. A supremacia constitucional advém dos conceitos de superioridade do Poder 
Constituinte sobre as instituições jurídicas vigentes e a distinção entre Constituições rígidas 
e flexíveis. Nesse sentido, a supremacia prega que as normas constitucionais representam o 
paradigma máximo de validade do ordenamento jurídico, de modo que todas as demais nor-
mas são hierarquicamente inferiores a ela.
A respeito do direito constitucional, aborde sua natureza, seu objeto e suas subdivisões. 
Justifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumen-
tativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta.
Padrão de Resposta – Tema 5
Segundo o professor Konrad Hesse, o Direito Constitucional é um direito público atípico 
porque é diferenciado em relação aos demais ramos do direito público (penal, administrativo, 
processual) e possui uma hierarquia diferente em relação aos outros ramos do direito, à clas-
se das normas constitucionais e à sua força normativa (impõe-se perante a realidade social). 
Na Constituição Federal, encontram-se princípios de direito eleitoral, administrativo, proces-
sual, ambiental, e cabe ao Direito Constitucional sistematizar tudo isso.
O objeto imediato do estudo do Direito Constitucional é a própria Constituição política do 
Estado. Segundo alguns doutrinadores, o Direito Constitucional é a ciência das Constituições. 
Numa visão mais ampla de alguns autores, o Direito Constitucional tanto é a Constituição 
política do Estado quanto a teoria da Constituição.
Segundo alguns autores, o Direito Constitucional pode ser subdividido ou classificado em:
• Especial, positivo ou particular – quando se estuda a Constituição específica de um 
Estado.
• Comparado – quando se estuda a Constituição brasileira comparando com outros or-
denamentos jurídicos ou com constituições pretéritas do Estado brasileiro.
• Geral – é o que estrutura e define a teoria geral do direito (métodos de interpretação, 
princípios, classificações).
Tema 6
Os poderes da Administração Pública são instrumentos que o Estado tem para preservar 
o interesse público. Portanto, os poderes da Administração são prerrogativas que ela possui 
para atingir a finalidade pública. Assim, os poderes da Administração decorrem da suprema-
cia do interesse público.
Alguns também chamam de poderes-deveres ou deveres-poderes, pois a Administração 
tem a obrigação de utilizá-los (e caso o administrador não use, ele pode ser penalizado). 
Logo, também não podem ser renunciados. Se, no exercício desses poderes o administrador 
não buscar o interesse público, haverá abuso de poder (na modalidade excesso de poder caso 
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ultrapasse os limites de suas atribuições, o que é vício de competência; na modalidade desvio 
de poder caso o agente vise finalidade diversa que deve perseguir, o que é vício de finalidade).
Em seu texto, aborde as quatro espécies de poderes da Administração Pública. Justifique 
suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentativo, com 
número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta.
Padrão de Resposta – Tema 6
Há 4 espécies de poderes da Administração Pública: Poder normativo (ou regulamentar); 
Poder hierárquico; Poder disciplinar; e Poder de polícia.
Sobre o primeiro, Poder Normativo ou Regulamentar, alguns chamam de poder normati-
vo, outros chamam de poder regulamentar. As expressões são consideradas sinônimas por 
alguns, e para essas pessoas, a Administração utilizará este poder para expedir atos norma-
tivos (decretos, resoluções, instruções normativas, portarias etc.). Para quem não considera 
expressões sinônimas, o poder regulamentar serve só para expedir regulamentos e o poder 
normativo serve para expedir todos os demais atos.
Tecnicamente, o regulamento (ato) é veiculado pelo decreto (forma). Através deste poder 
– seja nomeado normativo ou regulamentar – a Administração pode expedir atos normati-
vos. Portanto, o poder que a Administração Pública tem para editar atos normativos é o poder 
normativo (ou poder regulamentar), e os atos normativos advêm do Poder Executivo (Admi-
nistração Pública).
O Poder Hierárquico É utilizado pela Administração para que ela possa organizar, estrutu-
rar, estabelecer relações de coordenação e subordinação entre seus órgãos e seus servidores 
(distribuir competências internamente). A hierarquia traz a ideia de dar e receber ordens. A or-
ganização administrativa decorre da distribuição de competências e da hierarquia, que com-
preende a ideia de coordenação e de subordinação. De um grau mais elevado da hierarquia 
para um mais rebaixado há relações de subordinação. Já em um mesmo grau hierárquico não 
há mando-obediência, e sim a ideia de coordenação (órgãos do mesmo patamar hierárquico 
não se subordinam entre si; não há subordinação, há coordenação; os órgãos se coordenam 
entre si).
O poder disciplinar serve para apurar infrações e aplicar sanções, aos agentes públicos 
pela lei, aos contratados, pela lei e pelo contrato e, segundo parte da doutrina, aos particulares 
submetidos à disciplina da Administração (ex: alunos de escolas públicas). Portanto, em re-
gra, é um poder que se dirige àqueles sujeitos à autoridade interna da Administração Pública 
(agente público à sujeito à hierarquia) – poder interno. Mas, segundo alguns, também pode 
ser aplicado ao particular sujeito à disciplina da Administração (ex: aluno de escola pública) 
e aos contratados da Administração.
O poder de polícia objetiva condicionar/limitar/restringir/disciplinar o exercício dos direi-
tos e atividades de particulares para a preservação do interesse público. Assim, visa garantir 
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o bem-estar coletivo, buscando assegurar que não sejam os direitos individuais ameaçados 
pelo seu exercício ilimitado, de modo que assegura a liberdade individual limitando-a.
O poder de polícia é exercido para todos e sobre todos, limitando de forma indistinta os 
direitos de todos os administrados. Contudo, o poder de polícia não pode retirar/estirpar/ani-
quilar o uso/gozo dos bens/direitos/atividades.
Tema 7
Controle, segundoHely Lopes Meirelles (p. 671, 2009), “é a faculdade de vigilância, orien-
tação e correção que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta funcional de ou-
tro”. Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2014, p. 809) define “o controle da Administração Pública 
como o poder de fiscalização e correção que sobre ela exercem os órgãos do Poder Judiciário, 
Legislativo e Executivo”, buscando aderência das práticas ao ordenamento jurídico.
Com base no texto acima, apresente os conceitos de controle externo e interno e exempli-
fique. Justifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argu-
mentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta.
Padrão de Resposta – Tema 7
O controle externo, segundo Meirelles (2009, p. 673-674), caracteriza-se pela atuação de 
um Poder ou órgão constitucional independente sobre a atuação administrativa de outros 
poderes que são agentes do ato controlado. Por sua vez, o controle interno materializa-se em 
ação de vigilância voltada às práticas do Poder ou Administração a que pertence. Ele se insere 
na estrutura do próprio órgão fiscalizado, e é especialização do controle administrativo, nota 
Evandro Martins Guerra (2005, p. 93 e 262).
Um exemplo de controle externo, ou controle legislativo, é o exercido pelo Congresso Na-
cional (CN), com o auxílio do TCU, sobre os atos do Poder Executivo, e é também a fiscalização 
realizada pela Corte de Contas sobre órgãos do Poder Judiciário. Já de controle interno, por 
sua vez, dá-se com a auditoria efetivada pela Secretaria Federal de Controle Interno sobre o 
Ministério da Fazenda; ou quando o CNJ realiza inspeção em outro órgão do Poder Judiciário.
O termo controle externo é utilizado para tratar de dois temas distintos, um com o conteú-
do de fiscalização contábil, financeira, patrimonial, administrativa, a cargo do Poder Legislativo 
com o auxílio de órgãos especializados de contas; outro no sentido de controle sobre a ativida-
de policial, no encargo do Ministério Público. É aquela a acepção de interesse deste trabalho.
No art. 31, § 1º, o texto prescreve que a fiscalização no Município será exercida pelo Poder 
Legislativo, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno do Poder Executivo 
Municipal1. No mencionado parágrafo, ficou estabelecido que esse controle externo é efeti-
vado com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou dos Conselhos ou Tribunais de 
Contas dos Municípios.
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Tema 8
Nos casos de acidentes e danos causados às pessoas, é comum ouvir falar em responsa-
bilidade civil objetiva e subjetiva. Essas duas modalidades estão previstas no Código Civil, e 
são essenciais na hora de verificar os seus direitos.
Responsabilidade civil é a obrigação imposta pela lei de reparar os danos causados a outra 
pessoa. De acordo com o Código Civil prevê, no art. 186, quem violar direito ou causar dano a 
outra pessoa, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, comete ato ilícito.
Já o art. 187 regulamenta que também comete ato ilícito a pessoa que ao exercer seu 
direito, age com excesso. Finalmente, o art. 927 regulamenta que a pessoa que incorrer nas 
atitudes previstas nos artigos 186 e 187 fica obrigado a reparar o dano causado.
Em seu texto, diferencie responsabilidade civil objetiva e subjetiva. Justifique suas opi-
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mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta.
Padrão de Resposta – Tema 8
A responsabilidade subjetiva se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir 
este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta, sendo obrigado a indenizar do 
dano causado apenas caso se consume sua responsabilidade. Um exemplo clássico que po-
demos seguir será em um acidente de ônibus, no qual o motorista do veículo será compelido 
a indenizar dos prejuízos, caso seja provada a vontade de praticar aquele ato (dolo) ou ainda 
que haja a presença de negligência, imprudência ou imperícia (culpa).
Já na responsabilidade objetiva, o dever de indenizar se dará independentemente da com-
provação de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade 
com o objetivo atingido.
A responsabilidade objetiva é presente na maioria das relações previstas no código de 
defesa do consumidor, e, novamente utilizando o universo do exemplo anterior, podemos de-
finir que, no mesmo acidente de ônibus, a empresa responsável pelo transporte responderá 
de forma objetiva pelos transtornos causados, justamente pela relação empresa-cliente ser 
prevista no código consumerista.
O código civil, por sua vez, adota a responsabilidade subjetiva como regra, sendo esta 
definida nos artigos 186, 187 do CC 2002.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e 
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Portanto, percebe-se que, em suma, a diferença entre a responsabilidade subjetiva e a 
objetiva, se dá quando a primeira depende da comprovação de dolo ou culpa, enquanto a ob-
jetiva se dará apenas sendo caracterizado o nexo causal.
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Tema 9
O processo civil deve ser lido à luz da Constituição Federal, em conformidade com os direi-
tos e garantias fundamentalmente reconhecidos e tutelados no bojo do texto constitucional. 
A Constituição Federal, de acordo com tal concepção, deve ser o vértice normativo axiológico, 
imprescindível para a exegese de qualquer norma infraconstitucional. Irradiando-se para os 
demais ramos do Direito, a Constituição Federal fixa balizas normativas mínimas a serem res-
peitadas pelo legislador infraconstitucional, quando da edição dos demais atos normativos.
Em seu texto, aborde as garantias constitucionais do processo civil. Justifique suas opi-
niões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentativo, com número 
mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta.
Padrão de Resposta – Tema 9
A primeira garantia é o devido processo legal, que, segundo o escólio do professor João 
Batista Lopes, “significa que o processo deve ser cercado de garantias essenciais à sua atua-
ção plena e efetiva, em tempo razoável”[7]. O devido processo legal encontra expressa previ-
são no bojo da Constituição Federal, consoante se infere do inciso LIV do artigo 5º: “ninguém 
será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.
O segundo é a infastabilidade jurisdicional. Nos moldes do inciso XXXV do artigo 5º da 
Constituição Federal, “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça 
a direito”. Trata-se do princípio da inafastabilidade jurisdicional. O acesso à justiça deve ser 
garantido a todos os cidadãos, sob pena de caracterização de violação ao princípio constitu-
cional ora em estudo.
O contraditório, outrora visto como simples necessidade de informação à parte adversa, 
oportunizando-lhe a apresentação de sua própria versão dos fatos, teve seu âmbito de alcan-
ce maximizado à luz da Constituição Federal. O inciso IV do artigo 5º do texto constitucionalestabelece que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em 
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela ineren-
tes”. Trata-se de um comando normativo constitucional, que deve ser objeto de obediência 
por parte do legislador infraconstitucional, quando da edição das normas processuais.
O princípio da isonomia tem expressa previsão no bojo da Constituição Federal, consoante se 
denota da redação dada pelo Constituinte ao caput do artigo 5º – “todos são iguais perante a lei, 
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes 
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.
Já a fundamentação das decisões judiciais segue os moldes da redação do inciso IX do 
artigo 93 da Constituição Federal, com base na Emenda Constitucional n. 45/04, em que “to-
dos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos e fundamentadas todas as 
decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às 
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próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do 
direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação”.
Tema 10
De acordo com o Capítulo 5 da Constituição Federal de 1988, que trata da “defesa do país 
e instituições democráticas “(designadas como Capítulo 3) Público “, seu discurso na obra 
de arte. 144, como o buscador o aspecto ou elemento de ordem pública, ou seja, segurança 
pública, ou seja, manter a grandeza correta entre a ordem pública e a segurança pública sua 
função é como seus aspectos, elementos e razões.
Aborde as alterações trazidas pela Lei n. 13.869/2019, a Lei de Abuso de Autoridade. Jus-
tifique suas opiniões com argumentos convincentes, em um texto dissertativo-argumentati-
vo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta.
Padrão de Resposta – Tema 10
Ao tratar da matéria do abuso de autoridade no âmbito policial, a lei 13.869/19 em conso-
nância com o dispositivo Constitucional estabelece que:
O agente, ao executar a prisão, identifique-se, assim como quem conduzir o interrogatório (art. 
5º, LXIV). Por questão absolutamente natural, surge o tipo penal incriminador: “art. 16. Deixar de 
identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua captura ou quando deva 
fazê-lo durante sua detenção ou prisão: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e mul-
ta. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em sede 
de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou atribui a si 
mesmo falsa identidade, cargo ou função”. O tipo penal encontra-se em perfeita harmonia com a 
norma constitucional (NUCCI, 2020).
Ainda sobre a nova lei de abuso de autoridade, de acordo com Mezacasa (2020, p. 18), o 
abuso de autoridade pode ser aplicado ao contexto da polícia da seguinte forma:
Não se identifique como policial durante o interrogatório; interrogar à noite (exceção: abertamente 
ou concordar); impedir que o prisioneiro se encontre com o advogado; impedir que o prisioneiro, 
réu ou investigador tenha seu advogado presente durante a audiência e comunicação com ele; 
formalmente apresentar as acusações públicas anteriores; prisão por lei fora da situação legal; 
lei de direção obrigatória sem aviso prévio; Prisioneiros constrangidos se exibem por curiosidade; 
constrangem prisioneiros e os embaraçam; constrangem os prisioneiros a testemunharem a si 
próprios ou a outros; restringir e dispor de pessoas com funções confidenciais; insistir em inter-
rogar aqueles que optam por permanecer em silêncio; forçar alguém a conceder Direito de uso de 
bens; cumprir ordens de busca e apreensão entre as 21h00 e as 05h00.
O artigo 4º lista mais dez hipóteses de abuso de autoridade descrevendo condutas tanto 
comissivas quando omissivas.
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FonTes de Peso Para sua redação
Outras fontes:
• CF/1988
• Código Penal
• OMS
• ONU
reFerências Para diversos Temas – esTraTéGias arGumenTaTivas
Constituição Federal de 1988
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos bra-
sileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igual-
dade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano ma-
terial, moral ou à imagem;
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos 
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e 
militares de internação coletiva;
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VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica 
ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a 
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independen-
temente de censura ou licença;
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o 
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do 
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, 
por determinação judicial;
XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das co-
municações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a 
lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profis-
sionais que a lei estabelecer;
XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando neces-
sário ao exercício profissional;
XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos 
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI –todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, indepen-
dentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para 
o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, 
sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades sus-
pensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para repre-
sentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII – é garantido o direito de propriedade;
XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade públi-
ca, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos 
previstos nesta Constituição;
XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade 
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não 
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispon-
do a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas 
obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:
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a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz hu-
manas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que parti-
ciparem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;
XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utiliza-
ção, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empre-
sas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico 
e econômico do País;
XXX – é garantido o direito de herança;
XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em 
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pes-
soal do de cujus;
XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, 
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabili-
dade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso 
de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de 
situações de interesse pessoal;
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, 
nos termos da lei;
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortu-
ra, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hedion-
dos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, 
contra a ordem constitucional e o Estado democrático;
XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a 
decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles 
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
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a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
XLVII – não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, 
a idade e o sexo do apenado;
XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos 
durante o período de amamentação;
LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado 
antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e dro-
gas afins, na forma da lei;
LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegu-
rados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
LVI – são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses 
previstas em lei;
LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo 
legal;
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade 
ou o interesse social o exigirem;
LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de au-
toridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente 
militar, definidos em lei;
LXII – a prisão de qualquer pessoa e o localonde se encontre serão comunicados imediatamente 
ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe 
assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório 
policial;
LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, 
com ou sem fiança;
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LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e 
inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer 
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for 
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público;
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funciona-
mento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne 
inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacio-
nalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII – conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de 
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou ad-
ministrativo;
LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao 
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio 
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de 
custas judiciais e do ônus da sucumbência;
LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insufici-
ência de recursos;
LXXV – o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do 
tempo fixado na sentença;
LXXVI – são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
LXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos neces-
sários ao exercício da cidadania.
LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do pro-
cesso e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regi-
me e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa 
do Brasil seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em 
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos 
membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha mani-
festado adesão.
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Após conhecer este artigo na sua totalidade, está na hora de enxugarmos as ideias. Sele-
cionei 3 temas para trabalharmos este bizu:
1. Violência contra a mulher
2. Crise na saúde pública
3. Racismo
Use o artigo 5º da CF/88 no parágrafo de desenvolvimento 1 como reforço para as ideias.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, todos são iguais perante a 
lei, sem distinção de qualquer natureza. Entretanto, o aumento da violência contra a mulher, no 
campo atual, revela que o país ainda anda em sentidos opostos àquilo que prega a Carta Magna. 
Esses fatores se devem a... (continua).
(Informação de peso) De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, 
todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. (Contra-argumentação) 
Entretanto, o aumento da violência contra a mulher, no campo atual, revela que o país ainda 
anda em sentidos opostos àquilo que prega a Carta Magna. (Posicionamento crítico) Esses 
fatores se devem a... (continua).
De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, todos são iguais perante 
a lei, sem distinção de qualquer natureza. Entretanto, a crise no sistema de saúde pública, por 
meio da falta de atendimento e recursos básicos, revela que o país ainda anda em sentidos opos-
tos àquilo que prega a Carta Magna. Esses fatores se devem a... (continua).
(Informação de peso) De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, 
todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. (Contra-argumentação). 
Entretanto, a crise no sistema de saúde pública, por meio da falta de atendimento e recursos 
básicos, revela que o país ainda anda em sentidos opostos àquilo que prega a Carta Magna. 
(Posicionamento crítico) Esses fatores se devem a... (continua).
De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, todos são iguais perante 
a lei, sem distinção de qualquer natureza. Entretanto, a questão do revela que o país ainda anda 
em sentidos opostos àquilo que prega a Carta Magna. Esses fatores se devem a... (continua).
(Informação de peso) De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio do art.5, 
todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. (Contra-argumentação). 
A questão do racismo revela que o país ainda anda em sentidos opostos àquilo que prega a 
Carta Magna. (Posicionamento crítico) Esses fatores se devem a... (continua).
Artigo 144 – CF/1988 – Temas: Segurança, Tráfico de Drogas, Violência
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida 
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos 
seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
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III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurarinfrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e 
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras 
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, 
segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o des-
caminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de 
competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma 
da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma 
da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com-
petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as 
militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos 
de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades 
de defesa civil.
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, 
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Fe-
deral e dos Territórios.
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança 
pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, 
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Este artigo poderá ser utilizado em qualquer parágrafo de desenvolvimento a respeito de 
qualquer tema supracitado.
Artigo 121 – Código Penal – Homicídio
CP – Decreto Lei n. 2.848 de 07 de dezembro de 1940
Art. 121. Matar alguém:
Pena – reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de diminuição de pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o 
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a 
pena de um sexto a um terço.
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Homicídio qualificado
§ 2º Se o homicídio é cometido:
I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II – por motivo fútil;
III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou 
de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne 
impossível a defesa do ofendido;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
Feminicídio (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes 
do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em de-
corrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em 
razão dessa condição: (Incluído pela Lei n. 13.142, de 2015)
VIII – (VETADO): (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
§ 2 o -A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: (Inclu-
ído pela Lei n. 13.104, de 2015)
I – violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
II – menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
Homicídio culposo
§ 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei n. 4.611, de 1965)
Pena – detenção, de um a três anos.
Aumento de pena
§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de 
regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, 
não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
(Revogado)
§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de 
regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, 
não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo 
doloso o homicídio, a pena é aumentada de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor 
de catorze anos. (Redação dada pela Lei n. 8.069, de 1990)
(Revogado)
§ 4 o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inob-
servância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato 
socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em 
flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado 
contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada pela Lei 
n. 10.741, de 2003)
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§ 5º – Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequên-
cias da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desne-
cessária. (Incluído pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977)
§ 6º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia priva-
da, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.
§ 7 o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: 
(Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
I – durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; (Incluído pela Lei n. 13.104, de 
2015)
II – contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência; 
(Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
II – contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou 
portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física 
ou mental; (Redação dada pela Lei n. 13.771, de 2018)
III – na presença de descendente ou de ascendente da vítima. (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
III – na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; (Redação dada pela 
Lei n. 13.771, de 2018)
IV – em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do 
caput do art. 22 da Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei n. 13.771, de 2018)
Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio.
Este argumento poderá ser utilizado em temas voltados para segurança e, sem dúvidas, 
será uma ótima estratégia argumentativa para o texto.
Foi um prazer estar com você nesta caminhada. Um forte abraço!
“Esquecer é uma necessidade. A vida éuma lousa, em que o destino, para escrever um 
novo caso, precisa de apagar o caso escrito.” (Machado de Assis)
Gustavo Silva
Professor da SEDF. Professor de cursos para concursos e da rede privada. Formado em Letras – Português 
com especialização em alfabetização e letramento.
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