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Origem da vida

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As células foram descobertas pelo cientista inglês Robert 
Hooke, no século XVII, com o auxílio de um microscópio 
rudimentar. Hooke observou, pela primeira vez, uma 
estrutura de cortiça vegetal. Ele foi capaz de identificar 
pequenos compartimentos que nomeou de célula, pela 
origem latina “cella”, compartimento fechado, ao 
observar as divisões referentes as paredes celulares. Anos 
depois, cientistas foram capazes de observar o núcleo, 
com microscópios melhores. Desde o século XIX, os 
cientistas sabem que todos os seres vivos são formados 
por células, e descobertas foram sendo realizadas para 
construir teorias que possam explicar a origem das 
células e início da vida. 
O processo evolutivo que originou as primeiras células 
começou na Terra, há aproximadamente quatro bilhões 
de anos. Naquela época, a atmosfera provavelmente 
continha vapor d’água, amônia, metano, hidrogênio, 
sulfeto de hidrogênio e gás carbônico. 
Eventualmente, após o surgimento das moléculas 
essenciais, as células surgiram. Com o surgimento das 
células, surgiram os primeiros organismos vivos. 
A formação espontânea de moléculas orgânicas foi 
demonstrada experimentalmente pela primeira vez na 
década de 1950. Na ocasião, Stanley L. Miller e Harold C. 
Urey demonstraram que a descarga de faíscas elétricas 
em uma mistura de H2, CH4 e NH3 na presença de água, 
levou à formação de uma variedade de moléculas 
orgânicas, incluindo vários aminoácidos. 
Um passo crítico no entendimento da evolução molecular 
foi alcançado no início dos anos 1980, quando foi 
descoberto que o RNA é capaz de catalisar uma série de 
reações químicas, incluindo a polimerização de 
nucleotídeos. 
 
 
 
 
Os primeiros organismos eram heterotróficos (incapaz 
de produzir o próprio alimento e que se nutre de outros 
seres vivos) anaeróbicos (não utilizavam oxigênio em seu 
metabolismo), devido à ausência de oxigênio na 
atmosfera terrestre. 
Com o passar do tempo, esses organismos passam a 
apresentar alterações genéticas que possibilitam a 
autotrofia*, como observado nas algas azuis. 
*É a capacidade de certos organismos, autotróficos, de 
sintetizar todas as substâncias essenciais para seu 
metabolismo a partir de substâncias inorgânicas, de 
modo que para a nutrição não precisam de outros seres 
vivos. 
Surge então, a capacidade de realizar fotossíntese nesses 
organismos, alterando a atmosfera primitiva pela geração 
de oxigênio. 
A partir dessa alteração, organismos aeróbicos surgem, e 
a vida, que até então ocorria em ambiente aquoso, passa 
a ser possível no ambiente terrestre. 
Os primeiros organismos são classificados como 
procariontes (material genético não protegido por 
núcleo) e unicelulares. 
Supõe-se que o passo seguinte no processo evolutivo foi 
o surgimento das células eucariontes (com material 
genético protegido por envoltório ou núcleo). Tudo 
indica que as células eucariontes, caracterizadas por seu 
elaborado sistema de membranas internas, tenham se 
originado a partir de procariontes, por invaginações da 
membrana plasmática. 
 
 
As células procariontes são mais simples e menores do 
que as células eucariontes. 
 Ausência de núcleo (carioteca). A carioteca é uma 
membrana que envolve o DNA, 
compartimentalizando essa região. 
 Não apresentam organelas citoplasmáticas, que são 
estruturas funcionais limitadas por membranas. 
 Seu DNA é cíclico, diferente dos eucariotos que 
possuem DNA linear (com extremidades livres). 
As células procariontes não são capazes de se associar 
formando tecidos: uma única célula procarionte dá 
origem a um organismo procarionte, isto é, um 
organismo unicelular. Podem ter formas diversas, dentre 
elas coco (forma esférica) e bacilo (forma de bastão) e a 
reprodução ocorre de forma assexuada, por fissão 
binária. 
 
A célula procarionte mais estudada é uma bactéria 
chamada de Escherichia coli, e, assim como, ela há 
milhares de outras espécies de bactérias. Uma célula 
procarionte possui o material genético não 
compartimentalizado, polissacarídeos formando uma 
cápsula protetora, parede celular e fosfolipídios 
formando a membrana celular, flagelos para locomoção 
(em alguns organismos), citoplasma e ribossomos. 
 
As células eucariontes são mais complexas e organizadas 
quando comparadas às procariontes. Possuem organelas 
celulares e um núcleo bem definido e 
compartimentalizado. São capazes de se associar e 
formar tecidos. Além disso, essas células podem estar 
presentes em organismos unicelulares, como leveduras e 
parasitas, ou pluricelulares, como plantas e animais. 
Dentre as organelas mais importantes estão os 
ribossomos, lisossomos, peroxissomos, mitocôndrias, 
complexo de Golgi e retículo endoplasmático rugoso e 
liso. 
 
 
 
 
 
 
Aspectos comuns em procariontes e eucariontes 
O DNA é a molécula da vida 
Todas as células vivas da 
Terra armazenam suas 
informações hereditárias 
na forma de moléculas de 
DNA de fita dupla. Assim, é 
possível inserir um pedaço 
de DNA de uma célula 
humana em uma bactéria 
 em como, tam m 
po vel in erir um peda o 
de acteriano em uma 
c lula humana 
informa e , na dua 
 itua e , er o lida , 
interpretadas e copiadas 
com sucesso. 
Hereditariedade 
As células replicam sua 
informação genética da 
mesma forma, a partir de 
um molde, para garantir a 
hereditariedade. Ou seja, as 
células liberam uma fita 
simples do seu material 
genético como molde no 
processo de replicação, 
que servirá de base para a 
produção de novas 
moléculas de DNA ou RNA 
que serão transmitidas 
para as outras células, via 
sexuada ou assexuada. 
Transcrição de RNA 
A produção de proteínas 
em todas as células é 
baseada na transcrição de 
RNA, que é o intermediário 
da informação genética. 
Todas as células utilizam as 
proteínas como 
catalisadores de suas 
reações e produzem essas 
proteínas da mesma 
maneira, por meio dos 
processos de transcrição e 
tradução.

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