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Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE
Disciplina: Psicopatologia
Turno: Matutino
Docente: Profª Paula Sanders
Discente: Andresa Meneses da Silva Ferreira 
Matrícula: 181003896 
Avaliação 2 (AV2) – QUESTÕES ABERTAS (Valor: 5,0)
	LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES
	1. As avaliações do curso de Psicologia da Unijorge são feitas com base em questões de problematização, para que você possa aplicar as competências desenvolvidas ao longo da graduação.
2. A avaliação é individual. Caso traga alguma citação, ela deve ser referenciada.
3. Você terá 24 horas para realizar a avaliação e postá-la no Canvas, no espaço Atividades Avaliativas. AV.2 (16/05, às 11:00 horas). Não será aceita a avaliação enviada pela Caixa de Entrada, por e-mail ou whatsapp.
4. A avaliação tem o valor de 5,0 pontos e cada questão vale 2,5 pontos
5. Preste bastante atenção à leitura das questões e ao que está sendo solicitado, antes de elaborar a sua resposta. Você dispõe de até 15 linhas para a resposta de cada questão.
6. As respostas das questões devem ser respondidas em letra tamanho 12, Arial ou Times New Roman.
7. Salve um arquivo de sua avaliação para conferir suas respostas na devolutiva comentada.
QUESTÕES ABERTAS
CASO CLÍNICO
B.S.K.D., 23 anos, homem cis, heterossexual, branco, solteiro, espírita, estudante do 6º ano do curso de Medicina, brasiliense.
“Eu não consigo fazer nada direito, passo o dia preocupado, engordei, não consigo dormir e estou cansado”.
Paciente buscou atendimento no pronto-socorro do Hospital Regional da Asa Norte – HRAN -, após sair de uma palestra em sua faculdade. Ao encontro do médico, relata que há 8 meses não está conseguindo concentração suficiente para estudar e tem estado muito tenso. Afirma que está bem preocupado em relação às provas de residência e, no contexto da pandemia, tem ficado muito ocioso e, atrelado a isso, come de forma compulsiva o que o levou a um aumento de peso ponderal, 6 Kg, em 3 meses. Recentemente perdeu sua avó, a qual foi responsável pela sua criação. Voltou a roer as unhas, hábito que havia deixado
de lado há mais de 4 anos. Refere não conseguir dormir bem, pois fica durante horas pensando em vários afazeres, preocupações. Sente-se desconfortável e irritado quando é questionado em seu rodízio de internato, visto que afirma ter sensações de “branco”. Buscou atendimento com o psicólogo de uma Unidade Básica de Saúde onde tem estágios de Medicina de Família e Comunidade, mas não se sentiu confortável com a abordagem do profissional, abandonando o tratamento após a segunda sessão.
Paciente relata nascimento por parto natural, sem intercorrências na gestação. Possuía alimentação saudável com acompanhamento nutricional, antes de começar a aparecer os sintomas. Atualmente, tem aumentado a ingesta de açúcar e gordura. Nega uso de drogas ilícitas e refere ingesta alcoólica socialmente.
Possui vida sexual ativa com parceira exclusiva – ambos utilizam métodos de barreira. Não apresentou o cartão de vacinas, todavia refere estar atualizado. Nega doenças na infância, doenças congênitas, infecciosas ou neoplásicas. Nega internações anteriores, cirurgias prévias. Nega uso de medicação contínua. Pai, 55 anos, diabético e portador do Transtorno afetivo bipolar. Mãe,
50 anos, hígida. Refere que avó materna e tia materna têm Transtorno depressivo. Mora em casa própria, 9 cômodos, com saneamento básico. Os pais são provedores do lar.
Exame do Estado Mental:
Apresentação: boa aparência, bem vestido, higiene preservada. Postura: sem alterações.
Afeto/motivação: expressão facial preocupante, ansioso, levemente irritado. Atos impulsivos/compulsivos com alimentação.
Pensamento: pensamento ruminativo perseverativo, aceleração do pensamento, taquipsiquismo.
Atenção: alerta.
Linguagem: loquacidade, taquilalia.
Orientação: auto e alopsiquicamente orientado. Bem orientado no tempo e no espaço.
Psicomotricidade: leve agitação psicomotora
Com base no caso clínico, responda às questões 1 e 2:
QUESTÃO 1
Indique uma hipótese diagnóstica de algum transtorno psicopatológico, justificando a partir dos critérios clínicos do DSM V.
Com base nos critérios do DSM V: Ansiedade e preocupação excessiva; Dificuldade de controlar a preocupação; Tensão muscular; Perturbação do sono; Sintomas somáticos: roer unhas; Irritabilidade; Compulsão Alimentar; podemos apresentar hipótese de TAG -Transtorno de Ansiedade Generalizada.
QUESTÃO 2
Indique um plano de tratamento para o paciente no próximo ano. Informe se seria um atendimento multiprofissional e quais os profissionais seriam indicados. No caso do acompanhamento psicológico, indique possibilidades de intervenções para o paciente e para a sua família. Justifique sua resposta.
O tratamento pode ser feito em dois métodos: 1- com um psiquiatra, que prescreva medicamentos do tipo ansiolíticos e antidepressivos da classe dos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRS) e (IRSN) exemplo: Clomipramina (Anafranil), Fluoxetina, Sertralina, Paroxetina, Fluvoxamina ou Citalopram. 2 - Psicoterapia, mais aconselhado o uso da terapia cognitivo-comportamental, a redução dos sintomas tende a ser maior nessa abordagem, a terapia vai ajudar o indivíduo a controlar os pensamentos distorcidos, reconhecer em que aspecto seus pensamentos estão distorcidos, modificar seu comportamento adequadamente. O métodos podem ser utilizados em associação, apesar de não se ter certeza quão vantajosa é.
QUESTÃO DE FORMAÇÃO GERAL (1,0 ponto extra)
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA TEXTO 1
A maior pesquisa realizada no Brasil ocorreu entre 2007 e 2008 e foi promovida pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome em colaboração com a UNESCO. A pesquisa abordou pessoas com mais de 18 anos de idade e abrangeu 71 municípios, destes 23 capitais, dentre as quais São Paulo não foi incluída. Foram identificadas 31.922 pessoas em situação de rua, sendo 82% do sexo masculino. Apenas 15,7% dessas pessoas pedem dinheiro para sobreviver, 70,9% declararam exercer alguma atividade remunerada. A maioria, 79,6%, tem acesso a somente uma refeição diária. Das causas relatadas como principal motivo pessoal por estarem em situação de rua, as mais recorrentes eram dependência química (35,5%), desemprego (29,8%) e desavenças familiares (29,8%) (BRASIL, 2008).
Fonte: SANTANA, C.L.A; ROSA, A.S. Saúde mental das pessoas em situação de rua: conceitos e práticas para profissionais da assistência social. São Paulo: Epidauros Medicina e Arte, 2016. Disponível em
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/desenvolvimento_u rbano/saude_mental_pop_rua.pdf>, acesso em 29/05/2021
TEXTO 2
Passados mais de 10 anos desde a publicação da Política Nacional para Pessoas em Situação de Rua (Decreto nº 7.053, 2009), a condição de precariedade social dessa população no Brasil tem se agravado, especialmente a partir de 2017, após a crise econômica e política que o país viveu e com o crescente desemprego, que tem forçado famílias a migrar de cidade em busca de trabalho, além de outros fatores que já os atingiam, como dependência química, conflitos familiares, entre outros. O desafio no Brasil continua sendo o momento da implementação das políticas públicas para essa população (Hino et al., 2018). O número fornecido de pessoas em situação de rua pelo último Censo Pop, realizado entre 2007 e 2008, foi de 31.922 adultos (Pesquisa Nacional, 2008).
Fonte: HONORAT, B.E.F.; OLIVEIRA, A.C.S. População em situação de rua e COVID-19.	Rev.	Adm.	Pública	54	(4) • Jul-Aug 2020.	Disponível	em
<https://doi.org/10.1590/0034-761220200268>.
No Brasil, o número de pessoas em situação de rua tem aumentado nos últimos anos. Discuta sobre as possíveis causas desse aumento no nosso país e as repercussões sociais deste aumento, inclusive para a saúde pública.
Inicialmente, é necessário entender a diferença entre “morador de rua” e pessoa em “situação de rua”, o primeiro grupo se dá por pessoas que passam as noites embaixo viadutos, praças, o segundo no entanto, são pessoas que vêm de diferentes vivênciase que estão nessa situação pelas mais variadas razões. No nosso país, a crise econômica e a pandemia, fez aumentar em até 140% entre 2012 e 2020, chegando a quase 222 mil pessoas. O abuso de drogas llícitas e ilícitas, violência, doenças mentais, ausência de vínculos familiares, brigas, falta de condição financeira, são alguns dos principais motivos desse cenário ocorrer e aumentar. Políticas públicas nesse aspectos surgem em larga escala na teoria, porém sua prática não obtém grandes avanços, mesmo com a seriedade dos problemas.O LOAS é uma rede socioassistencial, garantida pela política pública de assistência social, que atendem não só pessoas em situação de rua, mas vulnerabilidade no geral. Responsáveis pela gestão dos famosos “albergues”, “casas de passagens”, sua função é fundamental no oferecimento de serviços. A sobrecarga na saúde pública, mais precisamente no SUS, é enorme. Doenças tem uma maior proliferação nesse público, pois itens como: saneamento básico, higiene básica, são ausentes, tornando-se elementos principais para gerar um enorme caos no sistema.

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