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Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Júlio Lociks • Júlio César Gabriel • Fabrício 
Sarmanho • Eduardo Muniz Machado Cavalcanti
2016
Língua Portuguesa • Matemática • Geografia • História • Conhecimentos de Direitos 
e Garantias Fundamentais
Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
© 2016 Vestcon Editora Ltda.
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998. Proibida 
a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da 
editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, repro-
gráficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos ou outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração 
da obra, bem como às suas características gráficas.
Título da obra: Polícia Militar de Pernambuco – PMPE
Soldado – Nível Médio
(AP480)
(Conforme o edital – Portaria Conjunta SAD/SDS nº 25, de 9/3/2016 – Iaupe/Conupe)
Língua Portuguesa • Matemática • Geografia • História
Conhecimentos de Direitos e Garantias Fundamentais
Autores:
Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Júlio Lociks • Júlio César Gabriel 
Fabrício Sarmanho • Eduardo Muniz Machado Cavalcanti
PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO
Dinalva Fernandes
GESTÃO DE CONTEÚDOS 
Welma Maia
CAPA
Lucas Fuschino 
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Marcos Aurélio Pereira
www.vestcon.com.br
Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
PARAbéNS. VOCê ACAbA DE ADqUIRIR Um PRODUTO
qUE SERá DECISIVO NA SUA APROVAÇÃO.
Com as apostilas da Vestcon Editora, você tem acesso ao conteúdo mais atual e à metodologia mais eficiente. Entenda 
por que nossas apostilas são líderes de preferência entre os consumidores:
• Todos os nossos conteúdos são preparados de acordo com o edital de cada concurso, ou seja, você recebe um
conteúdo customizado, direcionado para os seus estudos.
• Na folha de rosto, você pode conferir os nomes dos nossos autores. Dessa forma, comprovamos que os textos
usados em nossas apostilas são escritos exclusivamente para nós. Qualquer reprodução não autorizada desses
textos é considerada cópia ilegal.
• O projeto gráfico foi elaborado tendo como objetivo a leitura confortável e a rápida localização dos temas tratados.
Além disso, criamos o selo Efetividade Comprovada, que sinaliza ferramenta exclusiva da engenharia didática da Vestcon 
Editora.
Com base em um moderno sistema de análise estatística, nossas apostilas são organizadas 
de forma a atender ao edital e aos tópicos mais cobrados. Nossos autores recebem essa 
avaliação e, a partir dela, reformulam os conteúdos, aprofundam as abordagens, acrescentam 
exercícios. O resultado é um conteúdo “vivo”, constantemente atualizado e sintonizado com 
as principais bancas organizadoras.
Conheça, também, nosso catálogo completo de apostilas, nossos livros e cursos online no site www.vestcon.com.br.
Todas essas ferramentas estão a uma página de você. A Vestcon Editora deseja sucesso nos seus estudos.
Participe do movimento que defende a simplificação da ortografia da língua portuguesa. Acesse o site
www.simplificandoaortografia.com, informe-se e assine o abaixo-assinado.
Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00.
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Leitura e Interpretação de textos .......................................................................................................................................... 3
Aspectos semânticos do vocabulário da língua (noções de polissemia, sinonímia e antonímia) ................................. 7/11
Relações coesivas e semânticas (de causalidade, temporalidade, finalidade, condicionalidade, finalidade, 
comparação, oposição, adição, conclusão, explicação, etc.) entre orações, períodos ou parágrafos, indicados 
pelos vários tipos de expressões conectivas ou sequenciadores (conjunções, preposições, advérbios etc.) ...... 12/21/31/32
Expressão escrita:
	 divisão	silábica,	ortografia	e	acentuação	(v.	Reforma	Ortográfica	vigente) ..........................................................33/34/43
Traços semânticos de radicais, prefixos e sufixos ............................................................................................................... 46
Pronomes de tratamento .................................................................................................................................................... 49
Normas da flexão dos verbos regulares e irregulares ......................................................................................................... 56
Formação de Palavras:
	 derivação,	composição,	hibridismo	etc. ........................................................................................................................... 46
Efeitos de sentido decorrentes do emprego expressivo dos sinais de pontuação .............................................................66
Padrões de concordância verbal e nominal .................................................................................................................. 73/78
Padrões de regência verbal e nominal ................................................................................................................................ 80
Emprego do sinal indicador de crase................................................................................................................................... 84
Questões notacionais da língua:
	 Por	que,	por	quê,	porque	ou	porquê;	Mal	ou	mau;	Mais	ou	mas;	Meio	ou	meia;	Onde	ou	aonde;	Estar	ou	está ..........34
Figuras de linguagem ........................................................................................................................................................... 10
SUMÁRIO
Língua	Portuguesa
PMPE
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Língua Portuguesa
Ernani	Pimentel	/	Márcio	Wesley
Ernani Pimentel
IntELECÇÃO E IntERPREtaÇÃO DE tEXtOS
texto
Textum,	 em	 latim,	particípio	do	 verbo	 tecer,	 significa	
tecido.	Dessa	palavra	originou-se	 textus,	 que	 gerou,	 em	
português,	“texto”.	Portanto,	está-se	falando	de	“tecido”	de	
frases,	orações,	períodos,	parágrafos...	Uma	“tessitura”	de	
ideias,	de	argumentos,	de	fatos,	de	relatos...	
Intelecção (ou Compreensão)
Intelecção	 significa	 entendimento,	 compreensão.	Os	
testes	de	intelecção	exigem	do	candidato	uma	postura	muito	
voltada	para	o	que	realmente	está	escrito.
Comandos para Questão de Compreensão 
O	narrador	do	texto	diz que...	
O	texto	informa que...
Segundo o texto,	é	correto	ou	errado	dizer	que...
De acordo com as ideias do texto...
Questão
1.		 Assinale	a	opção	correta	em	relação	ao	texto.
O	Programa	Nacional	de	Desenvolvimento	dos	Recur-
sos	Hídricos	–	PROÁGUA	Nacional	é	um	programa	do	
Governo	Brasileiro	financiado	pelo	Banco	Mundial.O	
Programa	originou-se	da	exitosa	experiência	do	PRO-
ÁGUA	/	Semiárido	e	mantém	sua	missão	estruturante,	
com	ênfase	no	fortalecimento	institucional	de	todos	os	
atores	envolvidos	com	a	ges	tão	dos	recursos	hídricos	
no	Brasil	e	na	implantação	de	infraestruturas	hídricas	
viáveis	do	ponto	de	vista	técnico,	financeiro,	econômico,	
ambiental	e	social,	promovendo,	assim,	o	uso	racional	
dos	recursos	hídricos.
(http://proagua.ana.gov.br/proagua)
a)	 O	PROÁGUA	/	Semiárido	é	um	dos	subprojetos	de-
rivados	do	PROÁGUA/Nacional.
b)	 A	expressão	“sua	missão	estruturante”	(l.	5)	refere-
-se	a	“Banco	Mundial”	(l.	3).
c)	 A	ênfase	no	fortalecimento	institucional	de	todos	os	
atores	envolvidos	com	a	gestão	de	recursos	hídricos	
é	exclusiva	do	PROÁGUA/Semiárido.
d)	 Tanto	o	PROÁGUA/Semiárido	 como	o	PROÁGUA/
Nacional	 promovem	o	uso	 racional	 dos	 recursos	
hídricos.	
e)	 A	implantação	de	infraestruturas	hídricas	viáveis	do	
ponto	de	vista	técnico,	financeiro,	econômico,	am-
biental	e	social	é	exclusiva	do	PROÁGUA/Nacional.
Gabarito: d
Interpretação
Interpretação	significa	dedução,	 inferência,	 conclusão,	
ilação.	As	questões	de	 interpretação	não	querem	saber	o	
5
10
que	está	escrito,	mas	o	que	se	pode	inferir,	ou	concluir,	ou	
deduzir	do	que	está	escrito.
Comandos para Questão de Interpretação
Da	leitura	do	texto,	infere-se	que...
O	texto	permite	deduzir	que...
Da	fala	do	articulista	pode-se concluir	que...
Depreende-se	do	texto	que...
Qual	a	intenção do narrador	quando	afirma	que...
Pode-se extrair	das	ideias	e	informações	do	texto	que...
Questão 
1. Observe	a	tirinha	a	seguir,	da	cartunista	Rose	Araújo:
(www.fotolog.com/rosearaujocartum)
Infere-se	que	o	humor	da	tirinha	se	constrói:
a)	 pois	a	imagem	resgata	o	valor	original	do	radical	que	
compõe	a	gíria	bombar.
b)	 pois	o	vocábulo	bombar foi	dito	equivocadamente	
no	sentido	de	“bombear”.
c)	 pois	 reflete	o	problema	da	educação	no	país,	em	
que	os	alunos	só	se	comunicam	por	gírias,	como	é	
o	caso	de	fessor.
d)	 porque	a	forma	fessor é	uma	tentativa	de	incluir	na	
norma	culta	o	regionalismo	fessô.
e)	 porque	o	vocábulo	bombar não	está	dicionarizado.
 
Gabarito: a
Preste,	portanto,	atenção	aos	comandos	para	não	errar.	
Se	o	texto	diz	que	o	rapaz	está	cabisbaixo,	você	não	pode	
“deduzir”,	ou	“inferir”,	que	ele	está	de	cabeça	baixa,	porque	
isso	já	está	dito	no	texto.	Mas	você	pode	interpretar	ou	con-
cluir	que,	por	exemplo,	ele	esteja	preo	cupado,	ou	tímido,	em	
função	de	estar	de	cabeça	baixa.
Comandos para Medir Conhecimentos gerais 
	Tendo	o	texto	como referência inicial... 
	Considerando	a	amplitude do tema abordado no texto...
	Enfocando	o	assunto abordado no texto... 
Nesses	casos,	o	examinador	não se apega ao ponto de 
vista do texto	 em	 relação	ao	assunto,	mas	quer testar o 
conhecimento do	candidato	a	respeito	daquela	matéria.	
Questões 
Texto	para	os	itens	de 1 a 11.
Os	oceanos	 ocupam	70%	da	 superfície	 da	 Terra,	
mas	até	hoje	se	sabe	muito	pouco	sobre	a	vida	em	suas	
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regiões	mais	recônditas.	Segundo	estimativas	de	ocea-
nógrafos,	há	ainda	2	milhões	de	espécies	desconhecidas	
nas	profundezas	dos	mares.	Por	ironia,	as	notícias	mais	
frequentes	produzidas	pelas	pesquisas	científicas	relatam	
não	a	descoberta	de	novos	seres	ou	fronteiras	marinhas,	
mas	 a	 alarmante	 escalada	das	 agressões	 impingidas	
aos	oceanos	pela	ação	humana.	Um	estudo	recente	do	
Greenpeace	mostra	que	 a	 concentração	de	material	
plástico	nas	águas	atingiu	níveis	inéditos	na	história.	Se-
gundo	o	Programa	Ambiental	das	Nações	Unidas,	existem	
46.000	fragmentos	de	plástico	em	cada	2,5	quilômetros	
quadrados	da	superfície	dos	oceanos.	Isso	significa	que	
a	substância	já	responde	por	70%	da	poluição	marinha	
por	resíduos	sólidos.
Veja,	5/3/2008,	p.	93	(com	adaptações).
Tendo	o	texto	acima	como	referência	inicial	e	considerando	a	
amplitude	do	tema	por	ele	abordado,	julgue	os	itens	de	1	a	5.
1.		 Ao	citar	o	Greenpeace,	o	texto	faz	menção	a	uma	das	
mais	 conhecidas	 organizações	 não	 governamentais	
cuja	atuação,	em	escala	mundial,	está	concentrada	na	
melhoria	das	condições	de	vida	das	populações	mais	
pobres	do	planeta,	abrindo-lhes	frentes	de	trabalho	no	
setor	secundário	da	economia.
2.		 Por	 se	decompor	muito	 lentamente,	o	plástico	pas-
sa	 a	 ser	 visto	 como	um	dos	principais	 responsáveis	
pela	degradação	ambiental,	razão	pela	qual	cresce	o	
movimento	de	conscientização	das	pessoas	para	que	
reduzam	o	consumo	desse	material.
3.		 Considerando	o	extraordinário	desenvolvimento	cien-
tífico	que	caracteriza	a	 civilização	contemporânea,	é	
correto	afirmar	que,	na	atualidade,	pouco	ou	quase	
nada	da	natureza	resta	para	ser	desvendado.
4.		 A	exploração	científica	da	Antártida,	que	enfrenta	enor-
mes	dificuldades	naturais	próprias	da	região,	envolve	
a	participação	 cooperativa	de	 vários	países,	mas	os	
elevados	 custos	do	empreendimento	 impedem	que	
representantes	sul-americanos	atuem	no	projeto.
5.		 Infere-se	do	texto	que	a	Organização	das	Nações	Unidas	
(ONU)	amplia	consideravelmente	seu	campo	de	atuação	
e,	sem	deixar	de	lado	as	questões	cruciais	da	paz	e	da	
segurança	internacional,	também	se	volta	para	temas	
que	envolvem	o	cotidiano	das	sociedades,	como	o	meio	
ambiente.
Gabarito: itens 1, 3 e 4 errados; itens 2 e 5 certos.
Comandos para Medir Conhecimentos Linguísticos 
Considerando	as estruturas linguísticas do texto,	julgue	
os	itens.
Assinale	a	alternativa	que	apresenta	erro gramatical.
Aponte	do	texto	a	construção	que	não	foge	aos	preceitos 
da norma culta.
Aqui	a	questão	pretende	medir	o	conhecimento	grama-
tical	do	candidato	e	pode	abordar	assuntos	de	morfologia,	
sintaxe,	semântica,	estilística,	coesão	e	coerência...	
Questões
Considerando	as	estruturas	linguísticas	do	texto,	julgue	os	
itens	seguintes.
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6.		 No	trecho	“até	hoje	se	sabe”	(l.2),	o	elemento	linguís-
tico	“se”	tem	valor	condicional.
7.		 O	trecho	“muito	pouco	sobre	a	vida	em	suas	regiões	
mais	 recônditas”	 (ls.2-3)	 é	 complemento	da	 forma	
verbal	“sabe”	(l.2).
8.		 A	palavra	“recônditas”	 (l.3)	pode,	sem	prejuízo	para	
a	informação	original	do	período,	ser	substituída	por	
profundas.
9.		 O	termo	“mas”	(l.8)	corresponde	a	qualquer	um	dos	
seguintes:	todavia,	entretanto,	no	entanto,	conquanto.
10.		 Na	linha	9,	a	presença	de	preposição	em	“aos	oceanos”	
justifica-se	pela	regência	do	termo	“impingidas”.
11.		 O	termo	“a	substância”	(l.15)	refere-se	ao	antecedente	
“plástico”	(l.11).
Gabarito: itens 6, 7 e 9 errados; itens 8, 10 e 11 certos.
Como Fazer Prova
Normalmente,	o	candidato,	no	momento	da	prova,	fica	
preocupado	com	o	tempo,	razão	pela	qual	lê	rapidamente	
o	texto	e	vai	direto	às	perguntas.	Evite	tal	conduta.	O	tempo	
gasto	 com	a	 leitura	bem	 feita	é	 compensado	na	hora	de	
responder	às	questões.
Numa	prova	de	 vestibular	 ou	 concurso,	 não	basta	 o	
conhecimento	da	matéria;	é	importante	ter	agilidade	para	
adequar-se	ao	tempo	permitido,	por	isso,	se	você	ainda	não	
tem	uma	técnica	para	resolver	prova,	experimente	esta.	
1ª	Leitura:	 leia	duas	vezes	o	texto	e	uma	só	vez	cada	
item	das	questões.	Esta	primeira	 leitura	é	
apenas	para	conhecer	a	prova	e	resolver	o	
que	estiver	mais	fácil.
2ª	Leitura:	 releia	o	texto	uma	só	vez	e	duas	vezes	as	
alternativas	não	 respondidas.	Não	perca	
tempo,	resolva	as	que	você	sabe	e	deixe	as	
outras	para	depois.	
3ª	Leitura:	 é	a	vez	das	difíceis.	Leia	mais	uma	vez	cada	
item	ainda	não	respondido.	Se	sabe,	respon-
da;	se	não	sabe,	vá	em	frente,	que	o	tempo	
é	curto.
Na	hora	de	preencher	o	Cartão	de	Resposta:	 chute	a	
resposta	das	questões	não	respondidas.	Porém,	se	a	questão	
errada	descontar	ponto,	não	chute.	
Aqui	você	vai	ter	muitas	questões	para	treinar.	Se	quiser	
mais,	 conheça	as	apostilas	Provas Comentadas de LínguaPortuguesa.
Erros Comuns de Leitura
Extrapolação ou ampliação:	a	questão	abrange	mais	do	
que	o	texto	diz.
O	texto	disse:	Os alunos do Colégio Metropolitano es-
tavam felizes.
A	questão	diz:	Os alunos estavam felizes.
Explicação:	o	significado	de	“alunos”	é	muito	mais	amplo	
que	o	de	“alunos	de	um	único	colégio”.
Redução ou limitação:	a	questão	reduz	a	amplitude	do	
que	diz	o	texto.
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O	texto	disse:	Muitos se predispuseram a participar do 
jogo.
A	questão	diz:	Alguns se predispuseram a participar do 
jogo.
Explicação:	o	sentido	da	palavra	“alguns”	é	mais	limitado	
que	o	de	“muitos”.
Contradição:	a	questão	diz	o	contrário	do	que	diz	o	texto.
O	texto	disse:	Maria é educada porque é inteligente.
A	questão	diz:	Maria é inteligente porque é educada. 
Explicação:	no	texto,	“inteligente”	justifica	“educada”;	na	
questão	se	inverteu	a	ordem	e	“educada”	é	que	justifica	
“inteligente”.
Desvio ou Deturpação: 
O	 texto	disse:	A contratação da funcionária pode ser 
considerada competente.
A	questão	diz:	A funcionária contratada pode ser consi-
derada competente.
Explicação:	no	texto,	“competente”	refere-se	a	“contra-
tação”	e	não	a	“funcionária”.
Tipologia Textual
narração ou história:	texto	que	conta	uma	história,	cur-
tíssima	ou	longa,	tendo	personagem,	ação,	espaço	e	tempo,	
mas	o	tempo	tem	de	estar	em	desenvolvimento.
Ela chegou, abriu a porta, entrou e olhou para mim.	(As	
ações	acontecem	em	sequência)
Descrição ou retrato: 
1.	 Texto	que	mostra	um	ambiente.	
 O Sol estava a pino, as portas trancadas, as janelas 
escancaradas, as ruas vazias, os carros estacionados, os 
galhos das árvores e o capim absolutamente parados.
2.	 Texto	que	mostra	ações	simultâneas.
 Enquanto ela falava, o cachorro latia, a criança cho-
rava, o vizinho aplaudia.	 (As	 ações	 acontecem	no	
mesmo	momento,	o	tempo	está	parado)
Dissertação ou ideias:	 texto	construído	não	para	con-
tar	história	ou	fazer	um	retrato,	mas	para	desenvolver	um	
raciocínio.
É sábio dizer-se que o limite de um homem é o limite de 
seu próprio medo.
Na	prática,	um	texto	pode	misturar	as	tipologias,	por	isso	
é	comum	classificá-lo	com	base	em	qual	tipologia	predomina,	
ou	seja,	para	atender	a	qual	tipologia	o	texto	foi	feito.
Gêneros Literários (e Componentes)
Crônica:	 texto	curto	dissertativo,	 comentando	 fato	ou	
situação	do	momento.
Parábola:	história,	em	prosa	ou	verso,	para	 transmitir	
ensinamento.	Cristo	falava	por	parábolas,	como	a	do	Filho 
Pródigo, a do Joio e do Trigo.
Fábula:	parábola	curta	que	apresenta	animais	como	per-
sonagens.	Famosas	são	as	fábulas	de	Fedro,	como	A raposa 
e as uvas, O lobo e cordeiro...
Apólogo:	narrativa	didática,	em	prosa	ou	verso,	em	que	
se	animam	e	dialogam	seres	inanimados.	Um	bom	exemplo	
é	o	texto	de	Machado	de	Assis	intitulado	A Agulha e a Linha.
Lenda:	história	com	base	em	informações	imaginárias.	
São	lendários	o	saci-pererê,	a	boiuna,	a	mula	sem	cabeça...
anedota:	história	curta	engraçada	ou	picante.
Paródia:	reescritura	cômica	de	um	texto:
Texto	motivador:	Jingle bells, jingle bells, jingle all the 
way!
Paródia:	 Dingo Bel, Dingo Bel, acabou o papel,
 Não faz mal, não faz mal, use o jornal...
Paráfrase:	 texto	 sinônimo,	 de	 sentido	 semelhante	 a	
outro.
Texto	motivador:	Teresa, mãe de João, comprou em 
Brasília agasalhos para frio.
Paráfrase:	A mãe de João ampliou seu guarda-roupa de 
inverno na capital do Brasil. 
Conto:	história	curta	com	poucos	personagens	em	torno	
de	um	núcleo	de	ação.
Novela: história	mais	longa	que	o	conto	e	que	também	
envolve	só	um	núcleo	de	ação.
Romance:	história	longa	e	complexa	em	que	os	persona-
gens	atuam	em	torno	de	vários	núcleos	de	ação.	As	chamadas	
novelas	de	 televisão	 literariamente	 são	 romances	porque	
revezam	vários	núcleos	temáticos,	revezando	também	como	
protagonistas	grupos	diferentes	de	personagens.
Epígrafe:	inscrição	que	antecede	um	texto	(no	frontispí-
cio	de	um	livro,	no	início	de	um	capítulo,	de	um	poe	ma,	de	
uma	crônica...).	
Título:	 	 EPICÉDIO	III
Epígrafe: À morte apressada de um amigo
 
Texto:	 Comigo	falas;	eu	te	escuto;	eu	vejo
	 Quanto	apesar	de	meu	letargo,	e	pejo,
	 Me	intentas	persuadir,	ó	sombra	muda,
	 Que	tudo	ignora	quem	te	não	estuda.
(Cláudio	Manuel	da	Costa)
Níveis de Fala (Tipos de Norma)
Nível formal ou adloquial:	as	circunstâncias	exigem	do	
emissor	postura	concentrada	e	adequada	a	um	grupo	sofis-
ticado	de	falantes.	Tende	ao	uso	da	norma	culta	(também	
chamada	de	padrão,	ou	erudita),	que	se	estuda	nas	gramá-
ticas	normativas.
Por favor, entenda que seria importante para nós sua 
presença.
Nível informal ou coloquial:	 o	 ambiente	permite	 ao	
emissor	uma	postura	mais	à	 vontade,	 sem	preocupações	
gramaticais.
Vem, que sua presença é importante. (A	gramática	orien-
ta:	Vem, que tua presença... ou Venha, que sua presença...)
Na	 informalidade,	a	 língua	é	usada	na	 forma	de	cada	
região,	profissão,	esporte,	gíria,	internet...
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Nível vulgar:	normalmente	envolve	uso	de	calão	ou	gíria.
Oi, cara, pinta lá no pedaço. 
Baixo calão:	é	o	nível	das	gírias	pesadas	e	dos	palavrões.
Naquele cafofo só vai ter piranha e Zé-mané, porra. 
Funções da Linguagem
Todo	emissor,	no	momento	em	que	realiza	um	ato	de	fala,	
atribui,	consciente	ou	inconscientemente,	maior	importância	
a	um	dos	seis	elementos	da	comunicação	(emissor,	recep-
tor,	referente,	canal,	código	ou	mensagem).	Descobrir	qual	
elemento	está	em	destaque	é	definir	a	função	da	linguagem.
Função Emotiva (ou Expressiva):	predomina	em	impor-
tância	o	emissor	e	é	muito	usada	em	textos	líricos,	amorosos,	
autobiográficos,	testemunhais...	Constitui	uma	característica	
de	subjetividade.
Emissor:	aquele que	 fala,	representado	por	eu,	nós,	a	
gente	(no	sentido	de	“nós”).	
São	índices	desta	função:
1.	 sujeito	emissor	–	Eu	vi	Mariana	chegar.	A gente	viu	
Mariana	chegar.	nós	vimos	Mariana	chegar.
2.	 uso	de	exclamação	–	Mariana	chegou!
3.	 uso	de	interjeição	–	Ih!	Mariana	chegou.
Função Conativa (ou Apelativa):	predomina	em	impor-
tância	o	receptor	e	é	frequente	em	linguagem	de	publicidade	
e	de	oratória.
Receptor:	com quem	se	fala,	representado	por	tu,	vós,	
você(s),	Vossa	Senhoria,	Vossa	Alteza,	Vossa...	
São	índices	desta	função:
1.	 sujeito	receptor	–	Você sabia	que	Mariana	chegou?
2.	 vocativo	–	Paulo,	tu	estás	correto.
3.	 imperativo	–	Por	favor,	venha cá. Beba	guaraná.
Função Referencial (ou Informativa):	 predomina	em	
importância	o	referente	e	é	empregada	nos	textos	científicos,	
jornalísticos,	profissionais	–	correspondências	oficiais,	atas...	
É	uma	característica	de	objetividade.
Referente:	de que	ou	de quem	se	fala,	representado	por	
ele(s),	ela(s),	Sua	Excelência,	Sua	Majestade,	Sua...,	ou	por	
qualquer	substantivo	ou	pronome	substantivo	de	terceira	
pessoa.	
É	índice	desta	função:
1.	 sujeito	referente	–	Mariana	chegou.	Ele	chegou.	Sua 
Senhoria chegou.	Quem	chegou?
Função Fática:	 predomina	em	 importância	o	 canal	 e	
normalmente	 aparece	 em	 trechos	pequenos,	 dentro	de	
outras	funções.
Canal:	meio	físico	 (ar,	 luz,	 telefone...)	 e	psicológico	 (a	
atenção)	que	interliga	emissor	e	receptor.	
Usa-se	a	função	fática	para:
1.	 testar	o	funcionamento	do	canal	–	Um,	dois,	três...	
Alô,	alô...
2.	 prender	a	atenção	do	receptor	–	Bom	dia.	Como	vai?	
Até	logo.	Certo	ou	errado?
3.	 distrair	a	atenção	do	receptor	–
	 Ele:	Onde	você	estava	até	esta	hora?
	 Ela:	Por	 favor,	 ligue	agora	para	o	 José	e	 lhe	deseje	
sorte.	(Ela	desviou	a	atenção	do	assunto	dele)
Função Metalinguística:	predomina	o	assunto	“língua”,é	o	uso	da	língua	para	falar	da	própria	língua.	
Língua:	tipo	de	código	usado	na	comunicação.
Os	dicionários,	as	gramáticas,	os	livros	de	texto,	de	re-
dação,	as	críticas	literárias	são	exemplos	de	metalinguagem.
Função Poética (ou Estética):	predomina	em	importância	
a	elaboração	da	mensagem.
Mensagem,	fala	ou	discurso:	é	o como	 se	diz	e	não	o 
que	se	diz.
As	 frases	 “Você roubou minha caneta”	e	 “Você achou 
minha caneta antes de eu a perder”,	embora	tenham	o	mes-
mo	assunto	ou	referente,	são	mensagens,	falas	ou	discursos	
diferentes,	tanto	é	que	provocam	sensações	diferentes	no	
receptor.
A	função	poética	valoriza	a	escolha	das	palavras,	ora	pela	
sonoridade,	ora	pelo	ritmo	(Quem casa quer casa. Quem tudo 
quer tudo perde. Quem com ferro fere com ferro será ferido),	
ora	pelo	significado	inusitado	(Penso, logo desisto),	ora	por	
mais	de	uma	dessas	ou	outras	características.
Obs.:	 todas	essas	 funções	podem	 interpenetrar-se	no	
texto,	mas	uma	(qualquer	uma)	tenderá	a	ser	predominante.	
No	caso	de	um	texto	poético	ou	estético,	as	demais	funções	
ocupam	o	segundo	plano.
tipos de Discurso
Discurso Direto:	reprodução	exata	da	fala	do	personagem.
Julieta	respondeu:	Estou satisfeita com sua resposta.
Pode	vir	entre	aspas: “Estou satisfeita com sua resposta.”
Pode	 vir	 após	 travessão:	 –	Estou satisfeita com sua 
resposta. 
Discurso Indireto:	o	narrador	traduz	a	fala	do	persona-
gem.
Julieta	respondeu	que estava satisfeita com a resposta 
dele.
Julieta	respondeu	estar satisfeita com a resposta dele.
Discurso Indireto Livre:	a	fala	do	personagem	se	confun-
de	com	a	do	narrador.
Mariana	sentou-se	em	frente	ao	guri,	o que se passava 
naquela cabecinha? Que sorrisinho maroto...
Discurso do narrador:	é	a	fala	de	quem	conta	a	história.
Julieta respondeu:	Estou	satisfeita	com	sua	resposta.
Monólogo:	fala	de	um	personagem	consigo	mesmo.
Paulo atravessou o bar, resmungando: “Não acredito no 
que acabei de ver”.
Diálogo:	conversa	entre	dois	ou	mais	personagens.
– Você devia ser mais suave na sua fala.
– Vou tentar.
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Semântica
Sema	é	unidade	de	significado.	A	palavra	“garotas”	tem	
três	semas:
1. garot é	o	radical	e	significa	ser	humano	em	formação;
2. a	é	desinência	e	significa	feminino;
3. s é	desinência	e	significa	plural.
Monossemia ou unissignificação:	é	o	fato	de	uma	ex-
pressão	ter	no	texto	apenas	um	significado.
Polissemia ou plurissignificação:	é	o	fato	de	uma	expres-
são,	no	texto,	ter	múltiplos	significados.	
Ambiguidade ou anfibologia:	significa	duplo	sentido.
Denotação:	 sentido	 objetivo	 da	 palavra	 –	 Teresa	 é 
agressiva.
Conotação:	sentido	figurado	da	palavra	–	Teresa	é	um	
espinho.
Campo Semântico:	área	de	abrangência	ou	de	interpe-
netração	de	significado(s).
Chuteira,	pênalti,	drible,	estádio...	pertencem	ao	campo 
semântico do futebol.
Oboé,	melodia,	contralto...	pertencem	ao	campo semân-
tico da música.
Aeromoça,	aterrissar,	taxiar...	pertencem	ao	campo se-
mântico da aviação.
Contexto:	as	palavras	ou	signos	podem	estar	soltos	ou	con-
textualizados.	O	contexto é	a	frase,	o	texto,	o	ambiente	em	que	
a	palavra	ou	signo	se	insere.	Normalmente,	uma	palavra	solta,	
fora	de	um	contexto,	desperta	vários	sentidos	(polissemia)	e	os	
dicionários	tentam	relacioná-los,	apresentando	cada	um	dos	
sentidos	(monossemia)	ligado	a	um	determinado	contexto.	
No	Dicionário Houaiss,	a	palavra	ponto	tem	62	significa-
dos	e	contextos;	linha tem	outros	58,	sendo	que,	em	cada	
um	desses	contextos,	a	monossemia	prevalece.
Nos textos literários ou artísticos,	ambiguidade	e	po-
lissemia	 são	 valores	positivos.	O	 texto	artístico	pode	 ser	
considerado	tão	mais	valioso	quanto	mais	plurissignificativo.
Nos textos informativos	(jornalísticos,	históricos,	cien-
tíficos...	),	a	monossemia	é	valor	positivo,	enquanto	a	ambi-
guidade	e	a	polissemia	devem	ser	evitadas.
Sinonímia:	existência	de	palavras	ou	termos	com	signi-
ficados	convergentes,	semelhantes:	vermelho	e	encarnado,	
brilho	e	luminosidade,	branquear	e	alvejar...
Antonímia:	existência	de	palavras	ou	termos	de	sentidos	
opostos:	claro	e	escuro,	branco	e	negro,	alto	e	baixo,	belo	
e	feio...
Homonímia:	palavras	iguais	na	escrita	ou	no	som	com	
sentidos	diferentes:	cassa	e	caça,	cardeal	(religioso),	cardeal	
(pássaro),	cardeal	(principal)...
Paronímia:	palavras	parecidas:	eminência	e	iminência,	
vultoso	e	vultuoso...
Qualidades do Texto
Um	texto	bem	redigido	deve	 ter	algumas	qualidades.	
A	seguir,	cada	tópico	apresenta	uma	dessas	qualidades	e,	
também,	seu	defeito,	o	oposto.
Clareza
 
Clareza	é	a	qualidade	que	faz	um	texto	ser	facilmente	
entendido.	Obscuridade	é	o	seu	antônimo.
Questões
O	menino	e	seu	pai	foram	hospedados	em	prédios	diferentes	
o	que	o	fez	ficar	triste.
Assinale	C	para	certo	e	E	para	errado.
1.	 (	 )	 A	estruturação	da	 frase	 se	dá	de	maneira	 clara	e	
objetiva.
2.	 (	 )	 A	leitura	desse	trecho	se	torna	ambígua	em	virtude	
do	mau	uso	do	pronome	oblíquo	“o”.
3.	 (	 )	 Colocando-se	o	oblíquo	“o”	no	plural,	caberia	plu-
ralizar	“ficar	triste”	(o	que	os	fez	ficarem	tristes)	e	a	
clareza	se	restaura	porque	o	“triste”	passa	a	se	referir	
a	ambos,	“o	menino”	e	“seu	pai”.
4.	 (	 )	 Substituindo-se	o	oblíquo	“o”	por	“este”	(o	que	fez	
este	ficar	triste	),	também	se	elimina	a	ambiguidade,	
passando	a	significar	que	só	o	pai	ficou	triste.
5.	 (	 )	 Substituindo-se	o	oblíquo	“o”	por	“aquele”	(o	que	
fez	aquele	 ficar	 triste)	 comete-se	uma	 incorreção	
gramatical.
6.	 (	 )	 Substituindo-se	o	oblíquo	“o”	por	“aquele”	(o	que	
fez	aquele	ficar	triste)	resolve-se	também	a	obscu-
ridade,	pois	afirma-se	que	só	o	menino	ficou	triste,	
porque	o	demonstrativo	“aquele”	refere-se	ao	subs-
tantivo	mais	distante.
Gabarito: itens 2, 3, 4 e 6 certos; itens 1 e 5 errados. 
Coerência
Se	as	 ideias	estão	entrelaçadas	harmoniosamente	em	
termos	lógicos,	encontra-se	no	texto	coerência.	O	seu	an-
tônimo	é	ilogicidade, incoerência.
Questões
I	–	Toda	mulher	gosta	de	ser	elogiada.	Se	queres	agradar	a	
uma,	mostra-lhe suas qualidades. 
II	–	Toda	mulher	gosta	de	ser	elogiada.	Se	queres	agradar	a	
uma,	mostra-lhe seus defeitos. 
Assinale	C	para	certo	e	E	para	errado.
1.	 (	 )	 O	texto	I	exemplifica	raciocínio	incoerente.
2.	 (	 )	 O	texto	II	desenvolve	raciocínio	coerente.
3.	 (	 )	 A	incoerência	se	faz	presente	em	ambos	os	parágra-
fos.
4.	 (	 )	 Os	dois	parágrafos	são	perfeitamente	coerentes.
5.	 (	 )	 O	 raciocínio	do	 texto	 I	 é	 perfeitamente	 lógico	 e	
coerente.
6.	 (	 )	 O	desenvolvimento	 racional	do	 texto	 II	 peca	por	
incoerência.
Gabarito: itens 1, 2, 3 e 4 errados; itens 5 e 6 certos.
Concisão
Concisão é	a	capacidade	de	se	falar	com	poucas	palavras.	
O	seu	oposto	é	prolixidade.
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Questões
I	–	Andresa	trouxe	Ramiro	e	Osvaldo	à	minha	presença,	no	
meu	escritório	e	me	apresentou	essas	duas	pessoas.	
II	 –	Andresa	 trouxe-me	ao	escritório	Ramiro	e	Osvaldo	e	
mos	apresentou. 
Assinale	C	para	certo	e	E	para	errado.
1.	 (	 )	 Os	dois	textos	apresentam	o	mesmo	teor	informa-
tivo.
2.	 (	 )	 O	primeiro	é	mais	prolixo	(dezessete	palavras,	uma	
vírgula	e	um	ponto	final).
3.	 (	 )	 O	segundo	é	mais	conciso	(onze	palavras	e	um	ponto	
final).
4.	 (	 )	 A	última	oração	da	frase	II	deve	ser	corrigida	para	
“e	nos	apresentou”.
5.	 (	 )	 No	período	II,	“mos”	funciona	como	objeto	indireto	e	
direto,	porque	representa	a	fusão	de	dois	pronomes	
oblíquos	átonos	(me	+	os).
Gabarito: itens 1, 2, 3 e 5 certos; item 4 errado.
Correção Gramatical
Correção é	o	ajuste	do	texto	a	um	determinado	padrão	
gramatical.	 Tradicionalmenteas	provas	 sempre	visaram	a	
medir	o	conhecimento	da	norma culta	(também	chamada	de	
erudita	ou	padrão),	por	isso,	quando	simplesmente	pedem	
para	apontar	o	que	está	certo	ou	errado gramaticalmente, 
estão-se	referindo	à	adequação	ou	inadequação	do	texto	a	
essa	norma	culta.
 
Questões
I		–	Nóis	num	é	loco,	nóis	só	véve	ansim	pruquê	nóis	qué.	
II	–	Não	somos	loucos,	só	vivemos	assim	porque	queremos.	
Assinale	C	ou	E,	conforme	julgue	a	afirmação	certa	ou	errada.
a)	 O	 texto	 I	 está	 correto	em	 relação	ao	padrão	popular	
regional	e	errado	relativamente	ao	culto.
b)	 O	 texto	 II	 está	 certo	de	acordo	com	o	padrão	culto	e	
errado	se	a	referência	for	o	popular	regional.
Gabarito: ambas as afirmações estão corretas.
Coesão e conectores 
Coesão	é	a	inter-relação	bem	construída	entre	as	partes	
de	um	texto	e	se	faz	com	o	uso	de	conectores	ou	elementos 
coesivos.	Seu	antônimo	é	incoesão	ou	desconexão.
Coesão gramatical (ou coesão referencial endofórica)
Os	componentes	de	um	texto	se	inter-relacionam,	referin-
do-se	uns	aos	outros,	evidenciando	o	que	se	chama	coesão	
referencial	endofórica,	ou	coesão	gramatical.	Além	do	uso	das	
preposições	e	conjunções,	eis	alguns	recursos	de	coesão	refe-
rencial	endofórica	e	seus	elementos	coesivos	ou	conectores:
Nominalização: substantivo	que	retoma	ideia	de	verbo	
anteriormente	expresso.
Os alunos esforçados foram aprovados e a aprovação 
lhes trouxe euforia.
Elemento	 coesivo:	 “aprovação”	 retoma	 “foram	apro-
vados”.
Pronominalização:	pronome	retomando	ou	antecipando	
substantivo.
Conector:	na	frase	anterior,	“lhes”	retoma	“alunos”.
Repetição vocabular:	repetição	de	palavra.	
A mulher se apoia no homem e o homem na mulher. 
Elemento	 coesivo:	na	 segunda	oração	 repetem-se	os	
substantivos	“homem”	e	“mulher”.
Sintetização:	uso	de	expressão	sintetizadora.
Viagens, passeios, teatros, espetáculos... Tudo nos mos-
tra o mundo.
Conector:	na	segunda	oração,	a	expressão	“tudo”	sinte-
tiza	“Viagens, passeios, teatros, espetáculos...”.
Uso de numerais: 
São possíveis três situações. A primeira é ela estar sendo 
sincera. A segunda é estar mentindo. A terceira é não 
saber o que fala.
Elemento	coesivo:	os	ordinais,	“primeira”,	“segunda”	e	
“terceira”	retomam	o	cardinal	“três”.
Uso de advérbios: 
Hesitando, entrou no quarto de Raquel. Ali deveria estar 
escondida a resposta.
Conector:	o	advérbio	“Ali”	recupera	a	expressão	“quarto	
de	Raquel”.
 
Elipse:	omissão	de	termo	facilmente	identificável.
Nós chegamos ao jardim. Estávamos sedentos.
Elemento	coesivo:	a	desinência	verbal	“mos”	retoma	o	
sujeito	“nós”	expresso	na	primeira	oração.
Sinonímia:	 palavras	ou	expressões	de	 sentidos	 seme-
lhantes.
O extenso discurso se prolongou por mais de duas ho-
ras. A peça de oratória cansativa foi responsável pelo 
desinteresse geral.
Conector:	o	sinônimo	“peça	de	oratória”	retoma	a	ex-
pressão	“discurso”.
Hiperonímia: hiperônimo	é	palavra	cujo	sentido	abrange	
o	de	outra(s).	Roupa	constitui	hiperônimo	em	relação	a	
calça,	vestido,	paletó,	camisa,	pijama,	saia...
Ela escolheu a saia, a blusa, o cinto, o sapato e as meias... 
Aquele conjunto estaria, sim, adequado ao ambiente.
Elemento	coesivo:	o	hiperônimo	“conjunto”	retoma	os	
substantivos	anteriores.
Hiponímia:	hipônimo	é	palavra	de	sentido	incluído	no	
sentido	de	outra.	Boneca,	pião,	pipa,	bambolê,	carrinho,	
bola	de	gude...	são	hipônimos	de	brinquedo. 
Naquela disputa havia cinco times, contudo apenas o 
Flamengo se pronunciou.
Conector:	o	hipônimo	“Flamengo”	 cria	 coesão	 com	a	
palavra	“times”.
Anáfora: chama-se	anafórico ao	elemento	de	 coesão	
que	retoma	algo	já	dito.
O lobo e o cordeiro se olharam; aquele, com fome; este, 
com temor.
Coesivos	anafóricos:	“aquele”	e	“este”	retomam	“lobo”	
e	“cordeiro”.
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Catáfora:	palavra	ou	expressão	que	antecipa	o	que	vai	
ser	dito.																			
Não se esqueça disto: já estamos comprometidos.
Conector	catafórico:	“disto”	antecipa	a	oração	“já	esta-
mos	comprometidos”.
Obs.:	a	coesão	é	uma	qualidade	do	texto	e	sua	falta	cons-
titui	erro.	Desconexo	ou	incoeso	é	o	texto	a	que	falta	coesão.
Domínio dos mecanismos de coesão textual
Os	mecanismos	de	coesão	textual	exigem	conhecimentos	
outros,	 como	uso	dos	pronomes,	 regência,	 concordância,	
colocação...	
Resolva	as	questões	seguintes,	onde	aparecem	10	coesões	
bem	feitas	e	10	imperfeitas,	com	relação	à	norma	padrão	
oficial.
Qual	dos	dois	textos	está	mais	bem	escrito,	levando	em	con-
sideração	os	mecanismos	de	coesão	textual?
1.	 a)	 O	cavalo	e	o	ganso	e	a	ovelha	andavam	lado	a	lado;	
enquanto	 este	 relinchava,	 aquele	 grasnava	 e	 ela	
balia.
b)	O	cavalo	e	o	ganso	andavam	lado	a	lado;	enquanto	
aquele	relinchava,	esse	grasnava	e	esta	balia.	 	
 
2.	 a)	 Atenção	a	este	aviso:	“Piso	Escorregadio”.
b)	 Atenção	a	esse	aviso:	“Piso	Escorregadio”.
3.	 a)	 Silêncio	e	respeito.	Essas	palavras	se	viam	por	toda	
parte.
b)	 Silêncio	e	respeito.	Estas	palavras	se	viam	por	toda	
parte.	
4.		 a)	 Encontrei	o	artigo	que	você	falou.
b)	 Encontrei	o	artigo	de	que	você	falou.	 	
5.	 a)	 Foi	essa	a	frase	que	você	falou.
b)	 Foi	essa	a	frase	de	que	você	falou.	 	
6.	 a)	 Era	uma	situação	que	ele	fugia.
b)	 Era	uma	situação	de	que	ele	fugia.	 	 	
7.	 a)	 Estamos	diante	de	um	texto	que	falta	coesão.
b)	 Estamos	diante	de	um	texto	a	que	falta	coesão.	
8.		 a)	 Finalmente	chegou	ao	quarto	onde	estava	escondido	
o	dinheiro.
b)	 Finalmente	chegou	ao	quarto	aonde	estava	escon-
dido	o	dinheiro.
9.		 a)	 Veja	o	local	onde	você	chegou.
b)	 Veja	o	local	aonde	você	chegou.
10.	 a)	 Convide	para	a	mesa	as	senhoras	cujos	os	maridos	
estão	presentes.
b)	 Convide	para	a	mesa	as	senhoras	cujos	maridos	estão	
presentes.
Gabarito:
1.	 b.	Uso	dos	demonstrativos: aquele,	para	o	mais	dis-
tante; esse,	 para	 o	 intermediário;	este,	 para	 o	mais	
próximo.
2.	 e.	Uso	dos	demonstrativos: este	refere-se	ao	que	se	vai	
falar; esse,	ao	que	já	foi	dito.
3.	 a.	Uso	dos	demonstrativos: este	refere-se	ao	que	se	vai	
falar; esse,	ao	que	já	foi	dito.
4.		 b	(falar	de	um	artigo).
5.		 a	(falar	uma	frase).
6.		 b	(fugir	de	algo).
7.		 b	(falta	coesão a	algo).
8.		 a	(o	dinheiro	estava	escondido	no	quarto).
9.		 b	(você	chegou	a	um	local).
10.		 b	(cujo	não	vem	seguido	de	artigo).	
Outros Conceitos
Barbarismo
Erro	no	uso	de	uma palavra.
1.	 Erro	de	pronúncia	ou	grafia:	Ele é adevogado e co-
nhece o pograma.
2.	 Erro	de	flexão:	Eu reavi os leitães.	(O	certo	é	reouve	
os	leitões)
3.	 Troca	de	sentido:	tráfico x tráfego, estrutura x esta-
tura, ascendente x descendente...
Cacofonia
Som	desagradável	ou	ambíguo.	
Meus afetos por ti são (tição). Louca dela	(cadela), por 
não perceber que dedico a ti (quati) o meu amor.
Eco ou Colisão
Rima	na	prosa.	
Depois da primeira porteira, encontrou a costureira 
descendo a ladeira da goiabeira.
Estrangeirismo
Uso	de	palavras	ou	expressões	estrangeiras.
Internet, slow motion, pick-up, abat-jour, débauche, 
front-light...
Solecismo
Erro	sintático.
1.	 De	regência:	Emprestei de você um calção. Ele obede-
ceu o pai.
2.	 De	concordância:	Nós vai... A gente pensamos... As 
menina... 
Arcaísmo
Uso	de	palavras	ou	expressões	antigas.
Palavras adrede escolhidas	(especialmente). Brincavam 
de trocar piparotes (petelecos).
Neologismo
Palavra	recém-inventada.
– O que ele está fazendo? 
– Ah! Deve estar internetando.
Preciosismo
Preocupação	exagerada	com	a	construção	do	texto.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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Figuras de Linguagem
Figuras de Pensamento 
São	as	figuras	que	atuam	no	campo	do	significado.
Antítese:	aproximação	deideias	opostas	–	O belo e o feio 
podem ser agressivos ou não.
Paradoxo:	 aparente	 contradição	–	Esta sua tia é uma 
beleza de feiura.
Ironia:	afirmação	do	contrário	–	O animal estava limpo, 
com os cascos reluzentes, firme, saudável... Muito maltratado!
Eufemismo: suavização	do	desagradável	–	Passou desta 
para a melhor	(=	morreu).
Hipérbole:	exagero	–	Já repeti cem mil vezes.
Perífrase:	 substituição	de	uma	expressão	mais	 curta	
por	uma	mais	longa	e	pode	ser	estilisticamente	negativa	ou	
positiva,	dependendo	do	contexto.
 
Texto:	Apoio	sinceramente	sua	decisão.
Perífrase: Antes de mais nada, é importante que você 
me permita neste momento comunicar-lhe meus sinceros 
sentimentos de apoio ao resultado de suas meditações.
Também	constitui	perífrase	o	uso	de	duas	ou	mais	pala-
vras	em	vez	de	uma:	
titular da presidência	(=	presidente);	a região das mil e 
uma noites (=	Arábia)
Figuras de Sintaxe 
São	as	figuras	relacionadas	à	construção	da	frase.
Elipse:	omissão	de	termo	facilmente	identificável	–	(eu)	
cheguei,	(nós)	chegamos.
Hipérbato:	 inversão	da	 frase	–	Para o pátio correram 
todos.
Pleonasmo vicioso:	repetição	desnecessária	de	ideia	–	
Chutou com o pé, roeu com os dentes, saiu para fora, lustro 
de cinco anos...
Pleonasmo estilístico: A mim, não me falaste. Aos pais, 
lhes respondi que...
Assíndeto:	ausência	de	conjunção	coordenativa	–	Che-
gou, olhou, sorriu, sentou.
Polissíndeto:	 repetição	de	 conjunção	 coordenativa	–	
Chegou, e olhou, e sorriu, e sentou.
gradação:	sequência	de	dados	em	crescendo	–	Balbu-
ciou, sussurrou, falou, gritou...
Silepse:	concordância	com	a	ideia,	não	com	a	palavra.
Silepse	de	Gênero:	Vossa	Senhoria	está	cansado?
Silepse	de	Número:	E	o casal	de	garças	pousaram	tran-
quilamente.
Silepse	de	Pessoa:	todos	deveis	estar	atentos.
Figuras de Sonoridade
São	as	figuras	relacionadas	ao	trabalho	com	os	sons	das	
palavras.
Aliteração:	repetição	de	sons	consonantais	próximos	–	
“Gil engendra em Gil rouxinol” 
(Caetano	Veloso)
assonância:	 repetição	de	 sons	 vocálicos	 próximos	 –	
Cunhã poranga na manhã louçã.
Onomatopeia:	 tentativa	de	 imitação	do	som	–	coxixo, 
tique-taque, zum-zum, miau...
Paronomásia ou trocadilho – Contudo... ele está com 
tudo.
Tropos (Uso do Sentido Figurado ou Conotação)
Comparação ou Analogia:	relação	de	semelhança	explí-
cita	sintaticamente.
Ele voltou da praia parecendo um peru assado.
Teresa está para você, assim como Júlia, para mim.
Corria como uma lebre assustada.
Sua voz é igual ao som de panela rachada.
Metáfora:	 relação	de	 semelhança	 subentendida,	 sem	
conjunção	ou	palavra	comparativa.
Voltou da praia um peru assado.
A sua Tereza é a minha Júlia.
Correndo, ele era uma lebre assustada.
Sua voz era uma panela rachada.
Metonímia:	relação	de	extensão	de	significado,	não	de	
semelhança.
Continente	x	conteúdo
Só bebi um copo.	(Bebeu	o	conteúdo	e	não	copo)
Origem	x	produto
Comeu um bauru.	(Bauru	é	a	origem	do	sanduíche)
Causa	x	efeito
Cigarro incomoda os vizinhos.	(A	fumaça	é	que	incomoda)
Autor	x	obra
Vamos curtir um Gilberto Gil?	(Curtir	a	música)
Abstrato	x	concreto
Estou com a cabeça em Veneza.	 (O	pensamento	em	
Veneza)
Símbolo	x	simbolizado
A balança impôs-se à espada.	(Justiça...	Forças	Armadas)
Instrumento	x	artista
O cavaquinho foi a grande atração.	(O	artista)
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Parte	x	todo
Havia mais de cem cabeças no pasto.	(Cem	reses)
Catacrese:	metáfora	estratificada,	que	 já	 faz	parte	do	
uso	comum.
Asa da xícara, asa do avião, barriga da perna, bico de 
bule, pé de limão...
Prosopopeia ou Personificação:
O céu sorria aberto e cintilante... As folhas das palmeiras 
sussurravam aos nossos ouvidos.
Márcio Wesley
SIgnIFICaÇÃO DaS PaLaVRaS
Emprego de Expressões, Homônimos, Parônimos, 
Sinônimos e antônimos
Denotação	consiste	no	sentido	real,	exato,	dicionarizado.
O homem tinha dez mil animais. 
Conotação	consiste	no	sentido	figurado,	literário,	ima-
ginário.
O homem tinha dez mil cabeças de gado. 
Homônimos	são	palavras	com	escrita	igual	e	ou	pronún-
cia	igual,	mas	sentidos	diferentes.
A sede(ê) x a sede(é)
sessão x cessão x seção
Parônimos	 são	palavras	 com	escrita	 semelhante,	 com	
sentidos	diferentes.
infringir = desobedecer
inflingir = aplicar, impor
depercebido = não foi notado
desapercebido = não preparado, desprevenido
Sinônimos	são	palavras	diferentes	com	sentidos	seme-
lhantes.
cachorro / cão
cotidiano / dia a dia
antônimos	são	palavras	diferentes	com	sentidos	opostos.
claro / escuro
alto / baixo
feio / bonito
EXERCíCIOS
Complete	as	lacunas	com	a	palavra	adequada.
1.	 O	fato	passou	_______________	.	(despercebido	-	de-
sapercebido).
2.	 O	 projeto	 novo	 não	 era	 conhecido	 do	 diretor	
_____________	.	(despercebido	-	desapercebido)
3.	 Os	bancos	transacionam	somas	______________.	(vul-
tuosas	-	vultosas)
4.	 Hoje	a	________	de	trabalho	se	encerra	às	quatro.	(ses-
são	-	seção	-	cessão	-	secção)
5.	 Encaminharemos	à	_______	de	Normas	Técnicas	esse	
texto.	(sessão	-	seção	-	cessão	-	secção)
6.	 O	governo	efetivou	a	_______	de	auxílio-gás.	(sessão	-	
seção	-	cessão	-	secção)
7.	 Foi	feita	uma	pequena	________	para	introduzir	o	ca-
teter.	(sessão	-	seção	-	cessão	-	secção)
8.	 ________	os	direitos	políticos	de	José	Orfeu.	(caçaram	
-	cassaram)
9.	 Ele	perdeu	seu	________	político.	(mandado	-	mandato)
10.	 O	criminoso	foi	apanhado	em	_____________.	(flagrante	
-	fragrante).
11.	 Os	surdos	não	conseguem	___________	música	e	baru-
lho.	(descriminar	-	discriminar).
12.	 É	intensa	a	campanha	para	__________	o	aborto.	(des-
criminar	-	discriminar)
13.	 O	político	 foi	 ___________	de	 subversivo.	 (tachado	 -	
taxado)
14.	 O	estacionamento	não	era	____________	naquele	pré-
dio.	(tachado	-	taxado)
15.	 O	professor	_________	metáfora	e	metonímia.	(deferiu	
-	diferiu)
16.	 O	secretário	___________	o	pedido	do	aluno.	(deferiu	
-	diferiu)
17.	 Chegou	 à	 cidade	 um	 _____________	 conferencista.	
(eminente	-	iminente)
18.	 O	edital	do	concurso	é	_________	.	Pode	sair	a	qualquer	
hora.	(eminente	-	iminente)
19.	 Aquele	homem	____________	a	“lei	seca”.	(infringiu	-	
infligiu)
20.	 O	delegado	_______	 -lhe	uma	dura	pena.	 (infringiu	 -	
infligiu)
21.	 A	escolha	do	candidato	___________	os	prognósticos	
do	partido.	(retificou	-	ratificou)
22.	 O	comentário	do	professor	__________	os	erros	do	es-
tudante.	(retificou	-	ratificou)
23.	 A	mensagem	do	autor	ficou	_________	.	(subtendida	-	
subentendida)
24.	 Com	 maior	 valor	 do	 dólar,	 os	 produtores	 podem	
__________	mais	lucros.	(auferir	-	aferir)
25.	 Os	 técnicos	 do	 Inmetro	 vão	 ___________	 a	 balança.	
(auferir	-	aferir)
26.	 É	verdade	que,	__________,	a	inflação	deixou	de	inco-
modar.	(em	princípio	-	a	princípio)
27.	 É	verdade	que,	__________,	a	reunião	demorou	a	co-
meçar.	(em	princípio	-	a	princípio)
28.	 Todos	trabalharam	_________	obter	reconhecimento.	
(a	fim	de	-	afim)
29.	 Priscila	 e	Ana	 têm	uma	preocupação	 _______	 (a	 fim	
de	-	afim)
30.	 Obteremos	lucro	apenas	___________	rigoroso	controle.	
(através	de	-	por	meio	de)	
Gabarito
1.	 despercebido
2.	 desapercebido
3.	 vultosas
4.	 sessão
5.	 seção
6.	 cessão
7.	 secção
8.	 Cassaram
9.	 mandato	
10.	 flagrante
11.	 discriminar
12.	 descriminar
13.	 tachado	
14.	 taxado	
15.	 diferiu	
16.	 deferiu	
17.	 eminente	
18.	 iminente	
19.	 infringiu	
20.	 infligiu	
21.	 ratificou	
22.	 retificou	
23.	 subentendida	
24.	 auferir	
25.	 aferir	
26.	 em	princípio	
27.	 a	princípio	
28.	 a	fim	de	
29.	 afim	
30.	 por	meio	de
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SIntaXE DO PERíODORelações Morfossintáticas e Semânticas no 
Período Composto
Período Composto por Coordenação
No	período	composto	por	coordenação,	as	orações	re-
cebem	o	nome	de	orações coordenadas	e	podem	ser	assin-
déticas	ou	sindéticas.
•	 São	assindéticas	quando	não	são	introduzidas	por	co-
nectivos	(conjunções).
•	 São	sindéticas	quando	são	introduzidas	por	conectivos	
(conjunções).
Observe:
No	período:
Compramos, vendemos, fazemos qualquer negócio.
Há	quatro	orações	coordenadas	e	todas	assindéticas.
Porém	no	período:
As casas estavam fechadas e as ruas desertas.
Há	duas	orações	coordenadas,	sendo	a	primeira	assin-
dética	e	a	segunda	sindética.
As	orações	coordenadas	sintédicas	podem	ser:
1. Orações coordenadas sindéticas aditivas
Quando	simplesmente	ligadas	à	anterior,	sendo	introdu-
zidas	por	conjunções	ou	locuções	conjuntivas	coordenativas	
aditivas,	que	são:	e, nem, e não, mas também, bem como, 
também	etc.	
Ele não toma uma atitude nem nos apoia. 
A casa foi vendida e o carro trocado. 
Ele comprou o carro e não comprou a casa.
2. Orações coordenadas sindéticas adversativas
Quando	o	seu	sentido	se	opõe	ao	da	anterior,	sendo	in-
troduzidas	por	conjunções	ou	locuções	conjuntivas	coorde-
nativas	adversativas,	que	são:	mas, porém, todavia, contudo, 
entretanto, no entanto, não obstante	etc.	
Queremos lutar, mas ninguém nos apoia. 
Estou estudando, porém preciso parar. 
Ele estudou, contudo não passou.
3. Orações coordenadas sindéticas alternativas
Quando	têm	significados	que	se	excluem	(ou	um	ou	ou-
tro),	sendo	introduzidas	por	conjunções	ou	locuções	conjun-
tivas	coordenativas	alternativas,	que	são:	ou, ou... ou, já... 
já, ora... ora, seja... seja, quer... quer	etc.	
Ou ele resolve tudo, ou tenho de ir eu mesmo. 
Quer estude, quer trabalhe, ele não muda. 
Esta terra é assim mesmo, ora chove, ora faz sol.
4. Orações coordenadas sindéticas conclusivas
Quando	exprimem	uma	conclusão,	sendo	introduzidas	
por	conjunções	ou	locuções	conjuntivas	coordenativas	con-
clusivas,	que	são:	logo, portanto, então, por isso, por con-
seguinte, pois	(depois	do	verbo)	etc.	
Houve algum engano, por isso vamos verificar. 
Ele estudou muito, logo venceu na vida. 
Ele pagou seus compromissos, então merece crédito.
5. Orações coordenadas sindéticas explicativas
Quando	encerram	uma	explicação	daquilo	que	vem	ex-
presso	na	anterior,	sendo	 introduzidas	por	conjunções	ou	
locuções	 conjuntivas	 coordenativas	 explicativas,	 que	 são:	
pois	(antes	do	verbo),	que, porque, por quanto	etc.	
Saia logo, pois já são nove horas. 
Ele está lutando, pois precisa vencer. 
Não a prejudique, porque ela é doente.
EXERCíCIOS
Coloque	nos	parênteses	que	precedem	os	períodos	a	seguir,	
em	relação	às	orações	sublinhadas:	
(A)	para	oração	coordenada	assindética.	
(B)	para	oração	coordenada	sindética	adversativa.	
(C)	para	oração	coordenada	sindética	aditiva.	
(D)	para	oração	coordenada	sindética	alternativa.	
(E)	para	oração	coordenada	sindética	explicativa.	
(F)	para	oração	coordenada	sindética	conclusiva.	
1.	 (			)		O	vaqueiro	do	Sul	ou	está	cavalgando	ou	está	par-
ticipando	de	corrida.
2.	 (			)		Havia	muita	gente	na	sala,	mas	ninguém	socorreu	
a	vítima. 
3.	 (			)		O	vaqueiro	no	Norte	conhece	bem	os	seus	espaços,	
pois	nasceu	nas	caatingas. 
4.	 (			)		Ele	devia	estar	muito	enfraquecido,	pois	desmaiou. 
5.	 (			)		O	trabalho	do	vaqueiro	é	duro,	portanto	ele	tem	de	
ser	um	homem	forte. 
6.	 (			)		Você	vem	comigo,	ou	vai-se	embora	com	eles?	
7.	 (			)		Telefonei-lhe	ontem,	mas	você	tinha	saído. 
8.	 (			)		Meus	amigos,	o	verdadeiro	homem	não	foge,	en-
frenta	tudo. 
9.	 (			)		Ele	foi	a	São	Paulo	de	automóvel	e	voltou	de	avião. 
10.	 (			)		Passou	a	noite,	veio	o	novo	dia	e	ele	continuava	
dormindo.	
11.	 (		)		 Você	não	estuda,	portanto	não	passará	de	ano. 
12.	 (			)		Tudo	parecia	difícil,	mas	ela	não	reclamava,	nem	
perdia	o	ânimo.	
13.	 (			)		Havia	problemas,	mas	ninguém	tentava	resolvê-los.	
14.	 (			)		Ninguém	nos	atendeu;	ou	estavam	dormindo,	ou	
tinham	saído.	
15.	 (			)		Não	perturbes	teu	pai,	que	ele	está	trabalhando. 
16.	 (			)		Nós	o	prevenimos;	portanto	ele	acautelou-se. 
17.	 (			)		Ele	não	só	me	atrapalha,	como	também	me	preju-
dica. 
18.	 (			)		Nós	o	prevenimos,	mas	ele	descuidou-se.
19.	 (			)		Vocês	sentem-se	prejudicados;	ninguém,	no	entan-
to,	protesta. 
20.	 (			)	 Certamente	ele	acautelou-se,	pois	nós	o	prevenimos.
21.	 (			)	 Tudo	já	está	terminado,	portanto	vamo-nos	embora. 
22.	 (			)	 Provavelmente	seremos	punidos,	porque	transgre-
dimos	a	lei. 
23.	 (			)	 O	professor	não	veio;	logo	não	haverá	aula. 
24.	 (			)	 Transgredimos	a	lei,	logo	seremos	punidos.	
25.	 (			)	 Você	se	diz	meu	amigo, todavia	nem	sempre	o	en-
tendo.
gabaRItO
1. D
2.	B
3.	E
4.	E
5.	F
6. D
7.	B
8. A
9. C
10. A
11.	F
12.	B
13. A
14. D
15.	E
16.	F
17. C
18.	B
19.	B
20.	E
21.	F
22.	E
23.	F
24. A
25.	B
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Período Composto por Subordinação
Vimos	 no	 período	 composto	 por	 coordenação	 que	 as	
orações	são	independentes,	não	havendo	nenhuma	ligação	
de	subordinação	entre	elas,	ou	seja,	uma	principal	e	uma,	
ou	várias	subordinadas.
Quanto	ao	período	composto	por	subordinação,	haverá	
uma	espécie	de	dependência	entre	elas,	havendo	é	claro,	
uma	principal	e	uma	ou	mais	subordinadas.
As	orações	de	um	período	composto	por	subordinação	
podem	ser.
•	substantivas	
•	adjetivas	
•	adverbiais
• Orações Subordinadas Substantivas
As	orações	subordinadas	substantivas,	além	de	desempe-
nharem	as	funções	de	substantivo,	desempenham	também	
as	funções	dos	elementos	de	um	período	simples,	ou	seja:
a) Sujeito – oração subordinada substantiva subjetiva
Desempenha	a	função	de	sujeito	da	oração	principal.	
Veja:
Período	simples: 
É necessário a morte do peru.
																																			(sujeito)
Período	composto: 
É necessário que o peru morra.
(oração	subordinada	substantiva	subjetiva)
b)	Objeto direto – oração subordinada substantiva ob-
jetiva direta
Desempenha	a	função	de	objeto direto	da	oração	prin-
cipal.	
Veja:
Período	simples: 
Eu quero a tua colaboração.
																									(objeto	direto)
Período	composto: 
Eu quero que tu colabores.
(oração	subordinada	substantiva	objetiva	direta)
c) Objeto indireto – oração subordinada substantiva 
objetiva indireta
Desempenha	 a	 função	 de	 objeto indireto	 da	 oração	
principal.	
Veja:
Período	simples: 
Eu preciso de tua colaboração.
																											(objeto	indireto)
Período	composto: 
Eu preciso de que tu colabores.
(oração	subordinada	substantiva	objetiva	indireta)
d) Complemento nominal – oração subordinada subs-
tantiva completiva nominal
Desempenha	 a	 função	 de	 complemento nominal da 
oração	principal.
Veja:
Período	simples:
Sou favorável à execução da fera.
																											(complemento	nominal)
Período	composto:
Sou favorável a que executem a fera.
(oração	subordinada	substantiva	completiva	nominal)
e)	Predicativo – oração subordinada substantiva pre-
dicativa
Desempenha	a	função	de	predicativo do sujeito da ora-
ção	principal.	
Período	simples:
Meu desejo é a vossa felicidade.
																											(predicativo	do	sujeito)
Período	composto:
Meu desejo é que sejais feliz.
(oração	subordinada	substantiva	predicativa)
f) Aposto – oração subordinada substantiva apositiva
Desempenha	a	função	de	aposto	da	oração	principal.	
Veja:
Período	simples: 
Só quero uma coisa: a tua absolvição. 
																																																					(aposto)
Período	composto: 
Só quero uma coisa: que sejais absolvido.
(oração	subordinada	substantiva	apositiva)
Observação:
Você	deve	ter	notado	que	as	orações	subordinadas	subs-
tantivas	começaram	todas	por:	
•	 Conjunção	integrante:	que	ou	se 
Todavia	podem	também	ser	introduzidas	por:	
•	 Advérbio	 interrogativo:	 por que? onde? quando?como? 
•	 Pronomes	interrogativos:	que? quem? qual? quanto? 
•	 Pronomes	indefinidos:	quem? quantos?
EXERCíCIOS
Coloque	nos	parênteses	que	precedem	os	períodos	a	seguir,	
analisando	o	que	estiver	sublinhado.	
(OSSSU)	para	oração	subordinada	substantiva	subjetiva.	
(OSSSOD)	para	oração	subordinada	substantiva	objetiva	di-
reta.	
(OSSSOI)	para	oração	subordinada	substantiva	objetiva	in-
direta.
(OSSSPR)	para	oração	subordinada	substantiva	predicativa.	
(OSSSAP)	para	oração	subordinada	substantiva	apositiva.	
(OSSSCN)	para	oração	subordinada	substantiva	completava	
nominal.
1.	 (			)		Ali,	bem	ali,	esperávamos	que	os	balões	caíssem. 
2.	 (			)		É	necessário	que	você	colabore. 
3.	 (			)		Alberto	disse	que	não	morava	na	cidade. 
4.	 (			)		Ficamos	à	espera	de	que	o	barco	se	aproximasse. 
5.	 (			)		Somos	gratos	a	quem	nos	ajuda.
6.	 (			)		Reconheço-lhe	uma	qualidade:	você	é	sincera. 
7.	 (			)		O	sonho	do	pai	era	que	o	filho	se	formasse.
8.	 (			)		Convém	que	te	justifiques. 
9.	 (			)		Está	provado	que	esta	doença	já	tem	cura. 
10.	 (			)		Roberto	era	quem	mais	reclamava.
11.	 No	período:	“Que	conversassem	de	amores,	é	possível”.
	 A	primeira	oração	classifica-se	como:
a)	 subordinada	substantiva	predicativa.	
b)	 subordinada	substantiva	apositiva.	
c)	 subordinada	substantiva	subjetiva.	
d)	 subordinada	substantiva	objetiva	direta.	
e)	 Principal.
12.	 A	 oração	 sublinhada	 em:	 “Não	permita	Deus	 que	 eu	
morra...”	tem:
 Valor de função sintática de
a)	 adjetivo	 objeto	direto
b)	 substantivo	 sujeito
c)	 advérbio	 adjunto	adverbial
d)	 substantivo	 objeto	direto
e)	 adjetivo	 sujeito
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13.	 Observe	as	orações	sublinhadas	nos	períodos	seguintes:
	 I	–	Era	necessário	que	Tistu	compreendesse. 
	 II	–	Todos	esperavam	que	vencêssemos. 
	 III	–	Tistu	precisava	de	que	o	ajudassem. 
	 São	respectivamente:	
a)	 objetiva	direta,	objetiva	direta	e	subjetiva.	
b)	 subjetiva,	objetiva	direta	e	objetiva	indireta.	
c)	 subjetiva,	subjetiva	e	completiva	nominal.	
d)	 predicativa,	completiva	nominal	e	subjetiva.	
e)	 subjetiva,	objetiva	indireta	e	objetiva	direta.
14.	 Numere	corretamente,	de	acordo	com	a	classificação	
das	orações	subordinadas	substantivas:
	 (1)	Subjetiva	
	 (2)	Objetiva	direta	
	 (3)	Objetiva	indireta	
	 (4)	Predicativa	
	 (5)	Completiva	nominal	
	 (6)	Apositiva	
(			)		Fabiano	viu	que	tudo	estava	perdido. 
(			)		O	seu	desespero	era	que	os	bichos	se	finavam.
(			)		Era	preciso	que	chovesse. 
(			)		Tudo	dependia	de	que	Deus	fizesse	um	milagre.
(			)		Eles	só	esperavam	uma	coisa:	que	chovesse.
(			)		Sinhá	Vitória	fez	referência	a	que	Fabiano	a	acom-
panhasse.
	 Assinale	a	sequência	obtida:	
a)	 2 – 4 – 1 – 3 – 6 – 5
b)	2 – 4 – 3 – 1 – 5 – 6
c)	 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6
d)	2 – 4 – 1 – 6 – 5 – 3
gabaRItO
1.	OD
2.	SU
3.	OD
4.	CN
5.	CN
6. AP
7.	PR
8.	SU
9.	SU
10.	PR
11. c
12. d
13. b
14. a
• Orações Subordinadas Adjetivas
A	oração	subordinada	adjetiva	é	aquela	que	tem	o	valor	
de	um	adjetivo	e	funciona	como	adjunto	adnominal	de	um	
termo	que	a	antecede.	Observe:
Na hora da despedida, o japonês disse uma frase co-
movente.
A	palavra	sublinhada	funciona	como	adjunto	adnominal	
da	palavra	frase.
Veja	agora	a	substituição:
Na hora da despedida, o japonês disse uma frase que 
me comoveu.
O	termo	sublinhado,	que	substitui	a	palavra	comovente 
da	oração,	recebe	o	nome	de	oração subordinada adjetiva, 
e	está	sendo	introduzida	pelo	pronome	relativo	que.
Veja	outros	exemplos:
Restavam-se as conversas interrompidas à noite.
Restavam-se as conversas que eram interrompidas à noite.
Algumas fábricas liberam gases prejudiciais à saúde.
Algumas fábricas liberam gases que prejudicam à saúde.
As	orações	subordinadas	adjetivas	são	introduzidas	por	
um	pronome relativo (que, quem, qual, cujo, onde, quando).	
Que:	Mulher que muito se mira, pouco fiado tira.
Quem:	Sou eu quem perde.
Observação:
Para	analisar	orações	em	que	entre	o	relativo	quem, é 
necessário	desdobrá-lo	em:	aquele que.
Qual:	Dê-me o troco do dinheiro com o qual você pagou 
a entrada.
Cujo:	Xadrez é um jogo cujas regras nunca entendi.
Onde:	Conheço a rua onde mora o professor.
Observação:
Onde	=	em	que
Quanto:	Tudo quanto existe é obra divina.
A	oração	subordinada	adjetiva	pode	ser:
Restritiva ou Explicativa
É	restritiva	quando	restringe	ou	limita	o	sentido	do	nome	
ou	pronome	a	que	se	refere.	A	qualidade	ou	propriedade	
expressa	pela	oração	subordinada	adjetiva,	nesses	casos,	não	
é	intrínseca,	não	é	essencial	ao	nome	ou	pronome	a	que	se	
reporta	a	oração.
O homem que crê, nunca se desespera. 
Oração	principal:	O homem nunca se desespera. 
Oração	subordinada	adjetiva:	que crê. 
Justificativa:	Nem todo homem crê. 
Logo,	a	crença	não	é	qualidade	comum	a	todos	os	ho-
mens.
A	oração	restringe	ou	limita	o	sentido	do	termo	homem, 
pois	o	autor	refere-se	somente	ao	homem que crê,	e	não	a	
todo	e	qualquer	homem.
É	explicativa	quando	exprime	uma	qualidade	inerente,	
essencial	ao	nome	com	que	se	relaciona.
O homem, que é mortal, tem no túmulo o epílogo da vida. 
Oração	principal:	O homem tem no túmulo o epílogo da 
vida. 
Oração	subordinada	adjetiva	explicativa:	que é mortal. 
Justificativa:	todo homem é mortal. 
Logo,	a	morte	é	inerente	à	natureza	do	homem.
Os	exemplos	apresentados	revelam-nos	que	a	adjetiva 
restritiva	é	indispensável	ao	sentido	do	período,	enquanto	
que	a	adjetiva explicativa	pode	ser	retirada	do	período	sem	
prejudicar	o	sentido.	A	adjetiva explicativa	vem	sempre	en-
tre	vírgulas	e	as	restritivas	aceitam	vírgulas	apenas,	onde	
terminam.
Importante:
Se,	no	entanto,	as	palavras:	quem, qual, onde, quan-
to, quando	 e	como	 figuram	na	oração,	sem antecedente 
expresso,	as	orações	por	eles	introduzidas	não	mais	serão	
adjetivas,	mas	sim,	subjetivas.
Exemplifiquemos	comparando	adjetivas	com	subjetivas:
Conheço a rua onde mora o professor.
Antecedente	expresso:	rua
Or.	sub.	adj.	restr.:	onde mora o professor
Diga-me onde mora o professor.
																			oração	sub.	sub.	ob.	direta
Ficamos admirados todos quantos o viram. 
Antecedente	expresso:	todos
Or.	sub.	adj.	restr.:	quantos o viram
Veja quanto pode emprestar-me. 
																	or.	sub.	sub.	obj.	direta
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• Oração Subordinada Adjetiva
1. Restritiva 
Características
a)	Restringe	a	significação	do	substantivo	ou	do	pronome	
antecedente	.
b)	É	indispensável	ao	sentido	da	frase.	
c)	Não	se	separa	por	vírgula	da	oração	principal.
O livro que ela lia era a loucura do homem agoniado.
2. Explicativa 
Características
a)	Acrescenta	uma	qualidade	acessória	ao	antecedente.
b)	É	dispensável	ao	sentido	da	frase.
c)	Vem	separada	por	vírgulas	da	oração	principal.
Jorge de Lima, que foi um poeta da segunda fase, do 
Modernismo brasileiro, escreveu uma obra junto com 
Murilo Mendes.
EXERCíCIOS
Coloque	nos	parênteses	que	precedem	os	períodos	seguin-
tes,	em	relação	à	oração	que	estiver	sublinhada.
(R)	para	oração	subordinada	adjetiva	restritiva.
(E)	para	oração	subordinada	adjetiva	explicativa.	
1.	 (			)	 Os	alunos	que	chegarem	atrasados	serão	advertidos.	
2.	 (			)	 A	vida, que	é	curta,	deve	ser	bem	aproveitada.	
3.	 (			)	 A	perseverança,	que	a	marca	dos	fortes,	leva	a	su-
cessos	na	vida.	
4.	 (			)	 Quero	somente	as	fotos	que	saírem	perfeitas.
5.	 (			)	 Pedra	que	rola	fica lisa. 
6.	 (			)	 O	carro	que	bateu	vinha	a	mais	de	oitenta.	
7.	 (			)	 O	Amazonas,	que	é	o	maior	rio	do	mundo	em	vo-
lume	d’água,	nasce	nos	Andes.	
8.	 (			)	 O	cavalo	que	ganhou	o	grande	prêmio	Brasil	chama-
-se	Sun	Set.
9.	 (			)	 Os	carros	que	não	tiverem	placa	serãomultados.	
10.	 (			)	 O	homem,	que	é	um	ser	mortal,	tem	uma	missão	
sobre	a	terra.	
11.	 (			)	 A	lua,	que	é	um	satélite	da	terra,	recebe	a	luz	solar.	
12.	 (			)	 O	negro	que	está	faminto	precisa	de	cuidados	especiais.	
13.	 (			)	 A	vida,	que	é	boa,	deve	ser	aproveitada.	
14.	 (			)	 Ali	fica	o	consultório	que	pertence	a	meu	amigo. 
15.	 (			)	 As	justificativas,	que	escutei,	são	do	pobre	coitado.	
16.	 (			)	 Ontem	vi	o	amigo	que	vai	viajar	comigo. 
17.	 (			)	 O	médico,	que	está	a	serviço	do	povo,	atendeu	a	
um	chamado.	
18.	 (			)	 Era	um	homem	que	tinha	muita	coragem. 
19.	 (			)	 O	médico	prestou	favores	que	não	podem	ser	esti-
mados.
20.	 (			)	 É	deliciosa	a	sensação	inusitada	que	senti. 
21.	 (			)	 Ontem	examinei	a	senhora	gorda	que	está	diabética.
22.	 (			)	 O	cliente	que	chegar	atrasado	será	advertido.	
23.	 (			)	 O	médico	que	ajudou	o	preto	chama-se	Jamur.
24.	 (			)	 O	Rio	de	Janeiro,	que	é	a	cidade	rica	em	belezas	
naturais,	é	hospitaleira.
25.	 (			)	 O	homem	que	desmaiou	vinha	mal	intencionado.
gabaRItO
1.	R
2.	E
3.	E
4.	R
5.	R
6.	R
7.	E
8.	R
9.	R
10.	E
11.	E
12.	R
13.	E
14.	R
15.	E
16.	R
17.	E
18.	R
19.	R
20.	R
21.	R
22.	R
23.	R
24.	E
25.	R
• Orações Subordinadas Adverbiais
Além	das	orações	subordinadas	substantivas	e	adjeti-
vas,	existem	as	adverbiais,	que	exercem	a	função	de	adjunto	
adverbial,	 ou	 seja,	 funcionam	como	adjunto	adverbial	 de	
outras	orações	e	vêm,	normalmente,	introduzidas	por	uma	
conjunção	subordinativa	(com	exceção	das	integrantes).
São	classificadas	de	acordo	com	a	conjunção	ou	locução	
conjuntiva	que	as	introduz.	
1) Causal
Indica	a	causa	da	ação	expressa	pelo	verbo	da	oração	
principal.	As	principais	conjunções	introdutoras	são:	porque, 
visto que, já que, uma vez que, como. 
Só não morri à míngua, porque o povo daqui me socorreu.
2) Comparativa
Estabelece	uma	comparação	com	a	ação	indicada	pelo	
verbo	da	oração	principal.	As	principais	conjunções	introdu-
toras	são:	que	e	do que	(precedidos	do	mais, menos, melhor, 
pior, maior, menor),	como.
Obs.:	frequentemente,	omite-se	nas	comparativas	o	ver-
bo	da	oração	subordinada.	
Ela é tão bela como uma flor.
3) Concessiva
Indica	uma	concessão	às	ações	do	verbo	da	oração	prin-
cipal.	Isto	é,	admite	uma	contradição	ou	um	fato	inesperado.	
As	principais	conjunções	introdutoras	são:	embora, a menos 
que, se bem que, ainda que, contanto	etc.	
Fiz a prova, embora tivesse chegado atrasado.
4) Condicional
Indica	 a	 situação	 necessária	 à	 ocorrência	 da	 ação	 do	
verbo	da	oração	principal.	As	principais	conjunções	condi-
cionais	que	as	introduzem	são:	se, salvo se, exceto, desde 
que, contanto que, sem que. 
Só irei com vocês, se me pagarem a passagem. 
5) Conformativa
Indica	uma	conformidade	entre	o	fato	que	expressa	e	a	
ação	do	verbo	da	oração	principal.	As	principais	conjunções	
introdutórias	são:	como, consoante, segundo, conforme. 
Como havíamos previsto, a festa esteve ótima.
6) Consecutiva
Indica	a	consequência	resultante	da	ação	do	verbo	da	
oração	principal.	As	principais	conjunções	introdutórias	são:	
(tão)...	que,	(tanto)	...	que,	(tamanho)...	que	etc.	
Tremia tanto, que mal podia andar.
7) Final
Indica	o	fim,	o	objetivo	a	que	se	destina	o	verbo	da	oração	
principal.	As	principais	conjunções	que	as	introduzem	são:	
para que, afim de que,	(=	para que).	
Fiz-lhe sinal, para que viesse.
8) Proporcional
Indica	uma	relação	de	proporcionalidade	com	o	verbo	
da	oração	principal.	As	principais	conjunções	introdutoras	
são:	à medida que, enquanto, quanto mais... mais, quanto 
mais... menos, à proporção que. 
À medida que caminhávamos, víamos aparecer a casa.
9) Temporal
Indica	a	circunstância	de	tempo	em	que	ocorre	a	ação	do	
verbo	da	oração	principal.	As	principais	conjunções	introdu-
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toras	são:	antes que, quando, assim que, logo que, até que, 
depois que, mal, apenas. 
Assim que deu o sinal, os alunos saíram.
EXERCíCIOS
1.	 No	período:	 “As	nuvens	 são	cabelos	 crescendo	como	
rios”	(JCMN).
	 A	oração	sublinhada	é	classificada	como:
a)	 adverbial	consecutiva.	
b)	 adverbial	final.	
c)	 adverbial	proporcional.	
d)	 adverbial	comparativa.
2.	 Nos	versos:	
	 “...	delas	se	emite	um	canto	
	 de	uma	tal	continuidade
 que	continua	cantando	(1)	
	 se	deixa	de	ouvi-lo	a	gente;
	 como	a	gente	às	vezes	canta	(2)	
 para	sentir-se	existente”	(3)
(J.C.M.N.)	
	 Temos	nos	versos	(1),	(2)	e	(3)	sublinhados,	respectiva-
mente,	orações	subordinadas	adverbiais:	
a)	 consecutiva	-	comparativa	–	final.	
b)	 final	–	proporcional	–	comparativa.	
c)	 Causal	–	conformativa	–	final.	
d)	 causal	–	comparativa	–	final.
3.	 No	período: “Não	permita	Deus	que	eu	morra	sem	que	
eu	volte	para	lá”. (Gonçalves	Dias) 
	 A	oração	subordinada	adverbial	deve	ser	classifica	como:	
a)	 comparativa.	
b)	 consecutiva.	
c)	 condicional.	
d)	 final.
4.	 No	período:	“Como havia pouca gente presente,	a	reu-
nião	foi	suspensa”.	
	 A	oração	destacada	apresenta	uma	circunstância	de:	
a)	 tempo.	
b)	 condição.	
c)	 causa.	
d)	 consequência.
5.	 Coloque	 nos	 parênteses	 que	 precedem	 os	 períodos	
abaixo,	em	relação	às	orações	subordinadas	adverbiais	
sublinhadas:	
	 (1)	para	causal	
	 (2)	para	comparativa	
	 (3)	para	concessiva	
	 (4)	para	condicional	
	 (5)	para	conformativa	
	 (6)	para	consecutiva	
	 (7)	para	final	
	 (8)	para	proporcional	
	 (9)	para	temporal	
a)	 (			)	À	medida	que	o	trem	se	aproximava,	o	barulho	
aumentava.	
b)	 (			)	Ele	agia,	como	devia. 
c)	 (			)	Nada	farei,	sem	que	me	auxilies. 
d)	 (			)	 Leem,	como	analfabetos. 
e)	 (			)	 Sempre	que	posso,	leio	alguma	coisa.	
f)	 (			)	Ainda	que	as	estatísticas	comprovem,	não	acre-
dito	no	que	dizem.	
g)	 (			)	A	inflação	está	tão	acelerada,	que	os	preços	dos	
gêneros	alimentícios	aumentam	diariamente. 
h)	 (			)	Os	preços	dos	gêneros	alimentícios	aumentam	
diariamente,	porque	a	inflação	está	acelerada. 
i)	 (			)	Semeie	hoje,	para	que	colha	bons	frutos	amanhã. 
j)	 (			)	Os	deveres	tomam-se	agradáveis,	se	os	cumpri-
mos	com	boa	vontade. 
k)	 (			)	Os	outros	nos	tratam,	conforme	os	tratamos. 
l)	 (			)	À	proporção	que	lemos,	vamos	adquirindo	mais	
cultura.	
m)	(			)	 Só	valorizamos	certas	coisas,	quando	as	perdemos. 
n)	 (			)	Tanto	vai	o	vaso	à	fonte,	que	um	dia	se	rompe. 
o)	 (			)	O	amor	só	floresce,	se	o	regarmos	com	muito	
carinho. 
p)	 (			)	 O	silêncio	pode	comunicar	tanto,	quanto	a	palavra. 
q)	 (			)	Habituai-vos	a	obedecer,	para	aprender	a	mandar 
(R.R.)
r)	 (			)	 Se	eu	não	fosse	imperador,	desejaria	ser	profes-
sor	(D.	Pedro	II)	
s)	 (			)	Os	olhos	nunca	enganam;	nem	mesmo	quando	
pretendem	enganar. 
t)	 (			)	 Se	os	espelhos	falassem,	haveria	menos	gente	
diante	deles.
gabaRItO
1. d
2. a
3. c
4. c
5.	 a)	8
	 b)	5
	 c)	4
	 d)	2	
	 e)	9
	 f)	3
	 g)	6
	 h)	1
	 i)	7
	 j)	4
	 k)	5
	 l)	8
	 m)	9
	 n)	6
	 o)	4
	 p)	2
	 q)	7
	 r)	4
	 s)	9
	 t)	4
EXERCíCIOS
(MMA)	Foram	expedidas	cerca	de	7	mil	cartas	de	expulsão	
de	brasileiros	no	ano	passado.	O	medo	faz	parte	da	rotina	
de	boa	parte	dos	 cerca	de	60	mil	 brasileiros	 sem	papéis,	
que	vivem	de	casa	para	o	trabalho	e	do	trabalho	para	casa,	
receosos	de	serem	detidos	e	repatriados.
1. O	uso	das	vírgulas	justifica-se	por	isolar	oração	subor-
dinada	adjetiva	restritiva.
(MMA/Analista) Quando,	há	cerca	de	cinco	anos,	chegou	ao	
mercado	brasileiro	o	primeiro	modelo	de	carro	bicombustí-
vel,	que	pode	utilizar	gasolina	e	álcool	em	qualquer	propor-
ção,	ninguém	apostava	no	seu	êxito	imediato	e	muito	menos	
na	sua	permanência	no	mercado	por	muito	tempo.
2. A	vírgula	após	“bicombustível”	isola	oração	subordinada	
adjetiva	explicativa.
(MPE-RR/Atendente)	Os	Estados	Unidos	da	América	(EUA),	
que	desde	a	última	década	vinham	relegando	para	um	segun-
do	plano	esforços	direcionados	à	conservação	de	energia	–	os	
carros	grandestêm	hoje	maior	participação	relativa,	no	total	
da	frota	norte-americana,	que	a	registrada	antes	do	primeiro	
choque	do	petróleo,	em	1973/1974	–,	até	estabeleceram	me-
tas	ambiciosas	de	redução	do	consumo	de	óleo	no	setor	de	
transportes,	contando	com	expressiva	produção	de	etanol.
3. A	 vírgula	 empregada	 após	 “transportes”	 isola	 oração	
adjetiva	restritiva.	
(MRE/Assistente	de	chancelaria) Segundo	o	ex-assessor	es-
pecial	de	Lula,	Frei	Betto,	que	chegou	recentemente	de	Cuba,	
onde	esteve	com	Raúl	Castro,	de	quem	é	amigo	pessoal,	os	
cubanos	fazem	sérias	ressalvas	ao	processo	chinês,	exata-
mente	por	valorizar	o	crescimento	econômico	sem	levar	em	
conta	o	desenvolvimento	social.
4. O	trecho	“que	chegou	recentemente	de	Cuba”	está	entre	
vírgulas	por	 tratar-se	de	oração	 subordinada	adjetiva	
restritiva.
Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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(Teresina-PI/Agente	Fiscal) A	produtividade	industrial,	que	
se	mede	dividindo	o	volume	da	produção	pelo	número	de	
trabalhadores,	vem	crescendo	há	bastante	tempo,	mas,	até	
recentemente,	o	crescimento	era	fruto	da	redução	do	nível	
de	emprego.
5. A	oração	“que	se	mede	dividindo	o	volume	da	produ-
ção	pelo	número	de	trabalhadores”	está	entre	vírgulas	
porque	tem	natureza	restritiva.	
Emprego das Conjunções
1)	Conjunções subordinativas e locuções prepositivas
Causais:	porque,	pois,	visto	que,	já	que,	na	medida	em	
que,	que,	visto	como,	uma	vez	que,	como	(anteposto	à	oração	
principal),	porquanto.
Os turistas desistiram da visita, visto que chovia.
Já que o país não crescia, o investidor se retirava.
Concessivas:	embora,	ainda	que,	se	bem	que,	mesmo	
que,	posto	que,	apesar	de	que,	por	mais	que,	por	menos	que,	
apesar	de,	não	obstante,	malgrado,	conquanto.
Embora chova, sairei.
Por mais que tente, não te entendo.
A fé ainda move montanhas, posto que esteja abalada.
Malgrado seja domingo, ela está trabalhando.
Condicionais:	se,	caso,	desde	que,	contanto	que,	a	não	
ser	que,	sem	que.
O amor não se rompe, desde que sejam fortes os laços.
Se viagens instruíssem homens, os marinheiros seriam 
o mais sábios.
A não ser que trabalhe, não prosperará.
Consecutivas:	tal	que,	tanto	que,	de	sorte	que,	de	modo	
que,	de	forma	que,	tamanho	que.
A fé era tamanha que muitos milagres se operavam.
Choveu tanto que a ponte caiu.
Conformativas:	conforme,	como,	segundo,	consoante.
Chorarão as pedras das ruas, como diz Jeremias sobre as 
de Jerusalém destruída.
Comparativas:	como,	assim	como,	tal	qual,	que,	do	que,	
(tanto)	quanto	/	como.
Janete estuda mais que trabalha.
Elias canta tal qual Zezé.
Jesus crescia tanto em estatura quanto em sabedoria.
Finais:	para	que,	porque,	a	fim	de	que,	para,	a	fim	de.
O gerente deu ordens para que nada faltasse aos hós-
pedes.
Estudei porque vencesse na vida.
Proporcionais:	à	medida	que,	à	proporção	que,	ao	pas-
so	que,	quanto	mais...	mais,	quanto	mais...	menos,	quanto	
menos...	mais,	quanto	menos...	menos.
Quanto mais conhecia os homens, mais Pafúncio confiava 
em Deus.
À medida que enxergava, o ex-cego se alegrava.
temporais:	quando,	enquanto,	logo	que,	antes	que,	de-
pois	que,	mal,	sempre	que.
Sempre que corríamos à janela, assistíamos ao pôr-do-sol.
Mal as provas chegaram, os alunos se agitaram.
2)	Conjunções coordenativas (para comparar e distin-
guir)
Aditivas:	e,	nem	(	=	e	não),	mas	também.
Astolfo não cantou nem dançou.
Anita trabalhou e estudou.
O povo não só exige respeito, mas também paga im-
postos.
Adversativas:	mas,	porém,	todavia,	contudo,	no	entanto,	
entretanto,	não	obstante.
O país cresceu, mas não gerou empregos.
Alternativas:	ou,	ou...ou,	ora...ora,	quer...quer,	seja...seja.
Ou saio para ir com você ou fico em casa.
Conclusivas:	logo,	pois	(após	o	verbo	da	oração	e	entre	
vírgulas),	portanto,	assim,	por	isso,	por	conseguinte,	dessar-
te/destarte,	posto	isso.	
Mílvio estuda Português faz dois anos, portanto já sabe 
muito.
Explicativas:	pois	(antes	do	verbo),	que	(	=	porque),	por-
que,	porquanto.
Feche a porta, que está frio.
O país cresceu, porque o desemprego diminuiu.
EXERCíCIOS
(Banco	do	Brasil/Escriturário)	As	empresas	que	pretendem	
fazer	um	investimento	social	mais	eficaz	tendem	a	não	ser	as	
executoras	dos	projetos,	contratando	consultores	ou	orga-
nizações	especializadas	para	desenvolvê-los.	Ao	adotar	essa	
estratégia,	a	empresa	compartilha	o	papel	de	produtora	so-
cial	com	a	organização	executora.
6. A	substituição	de	“Ao	adotar”	por	Quando adota	man-
tém	a	correção	gramatical	e	o	sentido	original	do	perí-
odo. 
(Banco	 do	 Brasil/Escriturário)	 O	 número	 de	mulheres	 no	
mercado	de	trabalho	mundial	é	o	maior	da	História,	tendo	
alcançado,	em	2007,	a	marca	de	1,2	bilhão,	segundo	relatório	
da	Organização	Internacional	do	Trabalho	(OIT).	Em	dez	anos,	
houve	um	incremento	de	200	milhões	na	ocupação	feminina.	
Ainda	 assim,	 as	mulheres	 representaram	um	 contingente	
distante	do	universo	de	1,8	bilhão	de	homens	empregados.
7. O	desenvolvimento	das	ideias	do	texto	confere	à	ora-
ção	reduzida	iniciada	por	“tendo	alcançado”	um	valor	
adjetivo,	correspondente	a	que tem alcançado. 
8. A	relação	de	sentidos	entre	as	orações	do	1º	parágrafo	
do	texto	permite	substituir	“Ainda	assim”	por	no en-
tanto	ou	por	apesar disso,	 sem	prejuízo	da	correção	
gramatical	do	texto.
(Banco	do	Brasil/Escriturário)	Vale	notar,	 também,	que	os	
bons	resultados	dos	bancos	médios	brasileiros	atraíram	gran-
des	 instituições	do	setor	bancário	 internacional	 interessa-
das	em	participação	segmentada	em	forma	de	parceria.	O	
Sistema	Financeiro	Nacional	só	tem	a	ganhar	com	esse	tipo	
de	 integração.	Dessa	forma,	o	cenário,	no	médio	prazo,	é	
de	acelerado	movimento	de	 fusões	entre	bancos	médios,	
processo	que	já	começou.	Será	um	novo	capítulo	da	história	
bancária	do	país.
9. A	relação	semântico-sintática	entre	o	período	que	ter-
mina	em	“parceria”	e	o	que	começa	com	“O	Sistema	
Financeiro”	seria	corretamente	explicitada	por	meio	da	
conjunção	Entretanto. 
(Banco	do	Brasil/Escriturário)	A	Airbus	mantém	4.463	aerona-
ves	em	operação,	enquanto	a	Boeing	tem	24	mil	–	incluindo	
5	mil	Boeing	737,	o	principal	rival	do	Airbus	320,	o	mesmo	
modelo	do	envolvido	em	recente	acidente	aéreo.	As	duas	
empresas	travam	um	duelo	à	parte	pelo	mercado	da	aero-
náutica.	No	ano	passado,	a	Airbus	recebeu	791	encomendas	
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ín
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contra	1.044	da	Boeing.	No	entanto,	a	Airbus	entregou	434	
aviões	a	jato;	sua	concorrente,	398.
10. O	termo	“enquanto”	pode,	sem	prejuízo	para	a	correção	
gramatical	do	período,	ser	substituído	por	ao passo que.
(Banco	do	Brasil/Escriturário) Uma	pesquisa	realizada	em	16	
países	mostrou	que	os	jovens	brasileiros	são	os	que	colecio-
nam	o	maior	número	de	amigos	virtuais.	A	média	brasileira	
de	contatos	é	mais	do	que	o	dobro	da	mundial,	que	tem	como	
base	países	como	Estados	Unidos	da	América	(EUA)	e	China.
11. Em	“mais	do	que”,	a	eliminação	de	“do”	prejudica	a	cor-
reção	gramatical	do	período.
(Banco	do	Brasil/Escriturário)	O	século	XX	testemunhou	o	
desenvolvimento	de	grandes	eventos	esportivos,	tanto	em	
escala	mundial	–	como	os	Jogos	Olímpicos	e	a	Copa	do	Mun-
do	–	quanto	regional,	com	disputas	nos	vários	continentes.
12. O	emprego	de	“tanto”	está	articulado	ao	emprego	de	
“quanto”	e	ambos	conferem	ao	período	o	efeito	de	sen-
tido	de	comparação.
13. Subentende-se	 após	 “quanto”	 a	 elipse	 da	 expressão	
como. 
(CBM-ES/Soldado)	Exigências	da	paz
Acredito	na	paz	e	na	sua	possibilidade	como	forma	
normal	de	existência	humana.	Mas	não	acredito	nas	ca-
ricaturas	de	paz	que	nos	são	constantemente	propostas,	
e	até	inculcadas.	Há	por	aí	uma	paz

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