Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Júlio Lociks • Júlio César Gabriel • Fabrício Sarmanho • Eduardo Muniz Machado Cavalcanti 2016 Língua Portuguesa • Matemática • Geografia • História • Conhecimentos de Direitos e Garantias Fundamentais Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. © 2016 Vestcon Editora Ltda. Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998. Proibida a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, repro- gráficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos ou outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas. Título da obra: Polícia Militar de Pernambuco – PMPE Soldado – Nível Médio (AP480) (Conforme o edital – Portaria Conjunta SAD/SDS nº 25, de 9/3/2016 – Iaupe/Conupe) Língua Portuguesa • Matemática • Geografia • História Conhecimentos de Direitos e Garantias Fundamentais Autores: Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Júlio Lociks • Júlio César Gabriel Fabrício Sarmanho • Eduardo Muniz Machado Cavalcanti PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO Dinalva Fernandes GESTÃO DE CONTEÚDOS Welma Maia CAPA Lucas Fuschino EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Marcos Aurélio Pereira www.vestcon.com.br Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. PARAbéNS. VOCê ACAbA DE ADqUIRIR Um PRODUTO qUE SERá DECISIVO NA SUA APROVAÇÃO. Com as apostilas da Vestcon Editora, você tem acesso ao conteúdo mais atual e à metodologia mais eficiente. Entenda por que nossas apostilas são líderes de preferência entre os consumidores: • Todos os nossos conteúdos são preparados de acordo com o edital de cada concurso, ou seja, você recebe um conteúdo customizado, direcionado para os seus estudos. • Na folha de rosto, você pode conferir os nomes dos nossos autores. Dessa forma, comprovamos que os textos usados em nossas apostilas são escritos exclusivamente para nós. Qualquer reprodução não autorizada desses textos é considerada cópia ilegal. • O projeto gráfico foi elaborado tendo como objetivo a leitura confortável e a rápida localização dos temas tratados. Além disso, criamos o selo Efetividade Comprovada, que sinaliza ferramenta exclusiva da engenharia didática da Vestcon Editora. Com base em um moderno sistema de análise estatística, nossas apostilas são organizadas de forma a atender ao edital e aos tópicos mais cobrados. Nossos autores recebem essa avaliação e, a partir dela, reformulam os conteúdos, aprofundam as abordagens, acrescentam exercícios. O resultado é um conteúdo “vivo”, constantemente atualizado e sintonizado com as principais bancas organizadoras. Conheça, também, nosso catálogo completo de apostilas, nossos livros e cursos online no site www.vestcon.com.br. Todas essas ferramentas estão a uma página de você. A Vestcon Editora deseja sucesso nos seus estudos. Participe do movimento que defende a simplificação da ortografia da língua portuguesa. Acesse o site www.simplificandoaortografia.com, informe-se e assine o abaixo-assinado. Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. Leitura e Interpretação de textos .......................................................................................................................................... 3 Aspectos semânticos do vocabulário da língua (noções de polissemia, sinonímia e antonímia) ................................. 7/11 Relações coesivas e semânticas (de causalidade, temporalidade, finalidade, condicionalidade, finalidade, comparação, oposição, adição, conclusão, explicação, etc.) entre orações, períodos ou parágrafos, indicados pelos vários tipos de expressões conectivas ou sequenciadores (conjunções, preposições, advérbios etc.) ...... 12/21/31/32 Expressão escrita: divisão silábica, ortografia e acentuação (v. Reforma Ortográfica vigente) ..........................................................33/34/43 Traços semânticos de radicais, prefixos e sufixos ............................................................................................................... 46 Pronomes de tratamento .................................................................................................................................................... 49 Normas da flexão dos verbos regulares e irregulares ......................................................................................................... 56 Formação de Palavras: derivação, composição, hibridismo etc. ........................................................................................................................... 46 Efeitos de sentido decorrentes do emprego expressivo dos sinais de pontuação .............................................................66 Padrões de concordância verbal e nominal .................................................................................................................. 73/78 Padrões de regência verbal e nominal ................................................................................................................................ 80 Emprego do sinal indicador de crase................................................................................................................................... 84 Questões notacionais da língua: Por que, por quê, porque ou porquê; Mal ou mau; Mais ou mas; Meio ou meia; Onde ou aonde; Estar ou está ..........34 Figuras de linguagem ........................................................................................................................................................... 10 SUMÁRIO Língua Portuguesa PMPE Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 3 L ín g U a PO Rt U g U ES a Língua Portuguesa Ernani Pimentel / Márcio Wesley Ernani Pimentel IntELECÇÃO E IntERPREtaÇÃO DE tEXtOS texto Textum, em latim, particípio do verbo tecer, significa tecido. Dessa palavra originou-se textus, que gerou, em português, “texto”. Portanto, está-se falando de “tecido” de frases, orações, períodos, parágrafos... Uma “tessitura” de ideias, de argumentos, de fatos, de relatos... Intelecção (ou Compreensão) Intelecção significa entendimento, compreensão. Os testes de intelecção exigem do candidato uma postura muito voltada para o que realmente está escrito. Comandos para Questão de Compreensão O narrador do texto diz que... O texto informa que... Segundo o texto, é correto ou errado dizer que... De acordo com as ideias do texto... Questão 1. Assinale a opção correta em relação ao texto. O Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recur- sos Hídricos – PROÁGUA Nacional é um programa do Governo Brasileiro financiado pelo Banco Mundial.O Programa originou-se da exitosa experiência do PRO- ÁGUA / Semiárido e mantém sua missão estruturante, com ênfase no fortalecimento institucional de todos os atores envolvidos com a ges tão dos recursos hídricos no Brasil e na implantação de infraestruturas hídricas viáveis do ponto de vista técnico, financeiro, econômico, ambiental e social, promovendo, assim, o uso racional dos recursos hídricos. (http://proagua.ana.gov.br/proagua) a) O PROÁGUA / Semiárido é um dos subprojetos de- rivados do PROÁGUA/Nacional. b) A expressão “sua missão estruturante” (l. 5) refere- -se a “Banco Mundial” (l. 3). c) A ênfase no fortalecimento institucional de todos os atores envolvidos com a gestão de recursos hídricos é exclusiva do PROÁGUA/Semiárido. d) Tanto o PROÁGUA/Semiárido como o PROÁGUA/ Nacional promovem o uso racional dos recursos hídricos. e) A implantação de infraestruturas hídricas viáveis do ponto de vista técnico, financeiro, econômico, am- biental e social é exclusiva do PROÁGUA/Nacional. Gabarito: d Interpretação Interpretação significa dedução, inferência, conclusão, ilação. As questões de interpretação não querem saber o 5 10 que está escrito, mas o que se pode inferir, ou concluir, ou deduzir do que está escrito. Comandos para Questão de Interpretação Da leitura do texto, infere-se que... O texto permite deduzir que... Da fala do articulista pode-se concluir que... Depreende-se do texto que... Qual a intenção do narrador quando afirma que... Pode-se extrair das ideias e informações do texto que... Questão 1. Observe a tirinha a seguir, da cartunista Rose Araújo: (www.fotolog.com/rosearaujocartum) Infere-se que o humor da tirinha se constrói: a) pois a imagem resgata o valor original do radical que compõe a gíria bombar. b) pois o vocábulo bombar foi dito equivocadamente no sentido de “bombear”. c) pois reflete o problema da educação no país, em que os alunos só se comunicam por gírias, como é o caso de fessor. d) porque a forma fessor é uma tentativa de incluir na norma culta o regionalismo fessô. e) porque o vocábulo bombar não está dicionarizado. Gabarito: a Preste, portanto, atenção aos comandos para não errar. Se o texto diz que o rapaz está cabisbaixo, você não pode “deduzir”, ou “inferir”, que ele está de cabeça baixa, porque isso já está dito no texto. Mas você pode interpretar ou con- cluir que, por exemplo, ele esteja preo cupado, ou tímido, em função de estar de cabeça baixa. Comandos para Medir Conhecimentos gerais Tendo o texto como referência inicial... Considerando a amplitude do tema abordado no texto... Enfocando o assunto abordado no texto... Nesses casos, o examinador não se apega ao ponto de vista do texto em relação ao assunto, mas quer testar o conhecimento do candidato a respeito daquela matéria. Questões Texto para os itens de 1 a 11. Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra, mas até hoje se sabe muito pouco sobre a vida em suas Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 4 L ín g U a PO Rt U g U ES a regiões mais recônditas. Segundo estimativas de ocea- nógrafos, há ainda 2 milhões de espécies desconhecidas nas profundezas dos mares. Por ironia, as notícias mais frequentes produzidas pelas pesquisas científicas relatam não a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação humana. Um estudo recente do Greenpeace mostra que a concentração de material plástico nas águas atingiu níveis inéditos na história. Se- gundo o Programa Ambiental das Nações Unidas, existem 46.000 fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros quadrados da superfície dos oceanos. Isso significa que a substância já responde por 70% da poluição marinha por resíduos sólidos. Veja, 5/3/2008, p. 93 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a amplitude do tema por ele abordado, julgue os itens de 1 a 5. 1. Ao citar o Greenpeace, o texto faz menção a uma das mais conhecidas organizações não governamentais cuja atuação, em escala mundial, está concentrada na melhoria das condições de vida das populações mais pobres do planeta, abrindo-lhes frentes de trabalho no setor secundário da economia. 2. Por se decompor muito lentamente, o plástico pas- sa a ser visto como um dos principais responsáveis pela degradação ambiental, razão pela qual cresce o movimento de conscientização das pessoas para que reduzam o consumo desse material. 3. Considerando o extraordinário desenvolvimento cien- tífico que caracteriza a civilização contemporânea, é correto afirmar que, na atualidade, pouco ou quase nada da natureza resta para ser desvendado. 4. A exploração científica da Antártida, que enfrenta enor- mes dificuldades naturais próprias da região, envolve a participação cooperativa de vários países, mas os elevados custos do empreendimento impedem que representantes sul-americanos atuem no projeto. 5. Infere-se do texto que a Organização das Nações Unidas (ONU) amplia consideravelmente seu campo de atuação e, sem deixar de lado as questões cruciais da paz e da segurança internacional, também se volta para temas que envolvem o cotidiano das sociedades, como o meio ambiente. Gabarito: itens 1, 3 e 4 errados; itens 2 e 5 certos. Comandos para Medir Conhecimentos Linguísticos Considerando as estruturas linguísticas do texto, julgue os itens. Assinale a alternativa que apresenta erro gramatical. Aponte do texto a construção que não foge aos preceitos da norma culta. Aqui a questão pretende medir o conhecimento grama- tical do candidato e pode abordar assuntos de morfologia, sintaxe, semântica, estilística, coesão e coerência... Questões Considerando as estruturas linguísticas do texto, julgue os itens seguintes. 5 10 15 6. No trecho “até hoje se sabe” (l.2), o elemento linguís- tico “se” tem valor condicional. 7. O trecho “muito pouco sobre a vida em suas regiões mais recônditas” (ls.2-3) é complemento da forma verbal “sabe” (l.2). 8. A palavra “recônditas” (l.3) pode, sem prejuízo para a informação original do período, ser substituída por profundas. 9. O termo “mas” (l.8) corresponde a qualquer um dos seguintes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto. 10. Na linha 9, a presença de preposição em “aos oceanos” justifica-se pela regência do termo “impingidas”. 11. O termo “a substância” (l.15) refere-se ao antecedente “plástico” (l.11). Gabarito: itens 6, 7 e 9 errados; itens 8, 10 e 11 certos. Como Fazer Prova Normalmente, o candidato, no momento da prova, fica preocupado com o tempo, razão pela qual lê rapidamente o texto e vai direto às perguntas. Evite tal conduta. O tempo gasto com a leitura bem feita é compensado na hora de responder às questões. Numa prova de vestibular ou concurso, não basta o conhecimento da matéria; é importante ter agilidade para adequar-se ao tempo permitido, por isso, se você ainda não tem uma técnica para resolver prova, experimente esta. 1ª Leitura: leia duas vezes o texto e uma só vez cada item das questões. Esta primeira leitura é apenas para conhecer a prova e resolver o que estiver mais fácil. 2ª Leitura: releia o texto uma só vez e duas vezes as alternativas não respondidas. Não perca tempo, resolva as que você sabe e deixe as outras para depois. 3ª Leitura: é a vez das difíceis. Leia mais uma vez cada item ainda não respondido. Se sabe, respon- da; se não sabe, vá em frente, que o tempo é curto. Na hora de preencher o Cartão de Resposta: chute a resposta das questões não respondidas. Porém, se a questão errada descontar ponto, não chute. Aqui você vai ter muitas questões para treinar. Se quiser mais, conheça as apostilas Provas Comentadas de LínguaPortuguesa. Erros Comuns de Leitura Extrapolação ou ampliação: a questão abrange mais do que o texto diz. O texto disse: Os alunos do Colégio Metropolitano es- tavam felizes. A questão diz: Os alunos estavam felizes. Explicação: o significado de “alunos” é muito mais amplo que o de “alunos de um único colégio”. Redução ou limitação: a questão reduz a amplitude do que diz o texto. Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 5 L ín g U a PO Rt U g U ES a O texto disse: Muitos se predispuseram a participar do jogo. A questão diz: Alguns se predispuseram a participar do jogo. Explicação: o sentido da palavra “alguns” é mais limitado que o de “muitos”. Contradição: a questão diz o contrário do que diz o texto. O texto disse: Maria é educada porque é inteligente. A questão diz: Maria é inteligente porque é educada. Explicação: no texto, “inteligente” justifica “educada”; na questão se inverteu a ordem e “educada” é que justifica “inteligente”. Desvio ou Deturpação: O texto disse: A contratação da funcionária pode ser considerada competente. A questão diz: A funcionária contratada pode ser consi- derada competente. Explicação: no texto, “competente” refere-se a “contra- tação” e não a “funcionária”. Tipologia Textual narração ou história: texto que conta uma história, cur- tíssima ou longa, tendo personagem, ação, espaço e tempo, mas o tempo tem de estar em desenvolvimento. Ela chegou, abriu a porta, entrou e olhou para mim. (As ações acontecem em sequência) Descrição ou retrato: 1. Texto que mostra um ambiente. O Sol estava a pino, as portas trancadas, as janelas escancaradas, as ruas vazias, os carros estacionados, os galhos das árvores e o capim absolutamente parados. 2. Texto que mostra ações simultâneas. Enquanto ela falava, o cachorro latia, a criança cho- rava, o vizinho aplaudia. (As ações acontecem no mesmo momento, o tempo está parado) Dissertação ou ideias: texto construído não para con- tar história ou fazer um retrato, mas para desenvolver um raciocínio. É sábio dizer-se que o limite de um homem é o limite de seu próprio medo. Na prática, um texto pode misturar as tipologias, por isso é comum classificá-lo com base em qual tipologia predomina, ou seja, para atender a qual tipologia o texto foi feito. Gêneros Literários (e Componentes) Crônica: texto curto dissertativo, comentando fato ou situação do momento. Parábola: história, em prosa ou verso, para transmitir ensinamento. Cristo falava por parábolas, como a do Filho Pródigo, a do Joio e do Trigo. Fábula: parábola curta que apresenta animais como per- sonagens. Famosas são as fábulas de Fedro, como A raposa e as uvas, O lobo e cordeiro... Apólogo: narrativa didática, em prosa ou verso, em que se animam e dialogam seres inanimados. Um bom exemplo é o texto de Machado de Assis intitulado A Agulha e a Linha. Lenda: história com base em informações imaginárias. São lendários o saci-pererê, a boiuna, a mula sem cabeça... anedota: história curta engraçada ou picante. Paródia: reescritura cômica de um texto: Texto motivador: Jingle bells, jingle bells, jingle all the way! Paródia: Dingo Bel, Dingo Bel, acabou o papel, Não faz mal, não faz mal, use o jornal... Paráfrase: texto sinônimo, de sentido semelhante a outro. Texto motivador: Teresa, mãe de João, comprou em Brasília agasalhos para frio. Paráfrase: A mãe de João ampliou seu guarda-roupa de inverno na capital do Brasil. Conto: história curta com poucos personagens em torno de um núcleo de ação. Novela: história mais longa que o conto e que também envolve só um núcleo de ação. Romance: história longa e complexa em que os persona- gens atuam em torno de vários núcleos de ação. As chamadas novelas de televisão literariamente são romances porque revezam vários núcleos temáticos, revezando também como protagonistas grupos diferentes de personagens. Epígrafe: inscrição que antecede um texto (no frontispí- cio de um livro, no início de um capítulo, de um poe ma, de uma crônica...). Título: EPICÉDIO III Epígrafe: À morte apressada de um amigo Texto: Comigo falas; eu te escuto; eu vejo Quanto apesar de meu letargo, e pejo, Me intentas persuadir, ó sombra muda, Que tudo ignora quem te não estuda. (Cláudio Manuel da Costa) Níveis de Fala (Tipos de Norma) Nível formal ou adloquial: as circunstâncias exigem do emissor postura concentrada e adequada a um grupo sofis- ticado de falantes. Tende ao uso da norma culta (também chamada de padrão, ou erudita), que se estuda nas gramá- ticas normativas. Por favor, entenda que seria importante para nós sua presença. Nível informal ou coloquial: o ambiente permite ao emissor uma postura mais à vontade, sem preocupações gramaticais. Vem, que sua presença é importante. (A gramática orien- ta: Vem, que tua presença... ou Venha, que sua presença...) Na informalidade, a língua é usada na forma de cada região, profissão, esporte, gíria, internet... Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 6 L ín g U a PO Rt U g U ES a Nível vulgar: normalmente envolve uso de calão ou gíria. Oi, cara, pinta lá no pedaço. Baixo calão: é o nível das gírias pesadas e dos palavrões. Naquele cafofo só vai ter piranha e Zé-mané, porra. Funções da Linguagem Todo emissor, no momento em que realiza um ato de fala, atribui, consciente ou inconscientemente, maior importância a um dos seis elementos da comunicação (emissor, recep- tor, referente, canal, código ou mensagem). Descobrir qual elemento está em destaque é definir a função da linguagem. Função Emotiva (ou Expressiva): predomina em impor- tância o emissor e é muito usada em textos líricos, amorosos, autobiográficos, testemunhais... Constitui uma característica de subjetividade. Emissor: aquele que fala, representado por eu, nós, a gente (no sentido de “nós”). São índices desta função: 1. sujeito emissor – Eu vi Mariana chegar. A gente viu Mariana chegar. nós vimos Mariana chegar. 2. uso de exclamação – Mariana chegou! 3. uso de interjeição – Ih! Mariana chegou. Função Conativa (ou Apelativa): predomina em impor- tância o receptor e é frequente em linguagem de publicidade e de oratória. Receptor: com quem se fala, representado por tu, vós, você(s), Vossa Senhoria, Vossa Alteza, Vossa... São índices desta função: 1. sujeito receptor – Você sabia que Mariana chegou? 2. vocativo – Paulo, tu estás correto. 3. imperativo – Por favor, venha cá. Beba guaraná. Função Referencial (ou Informativa): predomina em importância o referente e é empregada nos textos científicos, jornalísticos, profissionais – correspondências oficiais, atas... É uma característica de objetividade. Referente: de que ou de quem se fala, representado por ele(s), ela(s), Sua Excelência, Sua Majestade, Sua..., ou por qualquer substantivo ou pronome substantivo de terceira pessoa. É índice desta função: 1. sujeito referente – Mariana chegou. Ele chegou. Sua Senhoria chegou. Quem chegou? Função Fática: predomina em importância o canal e normalmente aparece em trechos pequenos, dentro de outras funções. Canal: meio físico (ar, luz, telefone...) e psicológico (a atenção) que interliga emissor e receptor. Usa-se a função fática para: 1. testar o funcionamento do canal – Um, dois, três... Alô, alô... 2. prender a atenção do receptor – Bom dia. Como vai? Até logo. Certo ou errado? 3. distrair a atenção do receptor – Ele: Onde você estava até esta hora? Ela: Por favor, ligue agora para o José e lhe deseje sorte. (Ela desviou a atenção do assunto dele) Função Metalinguística: predomina o assunto “língua”,é o uso da língua para falar da própria língua. Língua: tipo de código usado na comunicação. Os dicionários, as gramáticas, os livros de texto, de re- dação, as críticas literárias são exemplos de metalinguagem. Função Poética (ou Estética): predomina em importância a elaboração da mensagem. Mensagem, fala ou discurso: é o como se diz e não o que se diz. As frases “Você roubou minha caneta” e “Você achou minha caneta antes de eu a perder”, embora tenham o mes- mo assunto ou referente, são mensagens, falas ou discursos diferentes, tanto é que provocam sensações diferentes no receptor. A função poética valoriza a escolha das palavras, ora pela sonoridade, ora pelo ritmo (Quem casa quer casa. Quem tudo quer tudo perde. Quem com ferro fere com ferro será ferido), ora pelo significado inusitado (Penso, logo desisto), ora por mais de uma dessas ou outras características. Obs.: todas essas funções podem interpenetrar-se no texto, mas uma (qualquer uma) tenderá a ser predominante. No caso de um texto poético ou estético, as demais funções ocupam o segundo plano. tipos de Discurso Discurso Direto: reprodução exata da fala do personagem. Julieta respondeu: Estou satisfeita com sua resposta. Pode vir entre aspas: “Estou satisfeita com sua resposta.” Pode vir após travessão: – Estou satisfeita com sua resposta. Discurso Indireto: o narrador traduz a fala do persona- gem. Julieta respondeu que estava satisfeita com a resposta dele. Julieta respondeu estar satisfeita com a resposta dele. Discurso Indireto Livre: a fala do personagem se confun- de com a do narrador. Mariana sentou-se em frente ao guri, o que se passava naquela cabecinha? Que sorrisinho maroto... Discurso do narrador: é a fala de quem conta a história. Julieta respondeu: Estou satisfeita com sua resposta. Monólogo: fala de um personagem consigo mesmo. Paulo atravessou o bar, resmungando: “Não acredito no que acabei de ver”. Diálogo: conversa entre dois ou mais personagens. – Você devia ser mais suave na sua fala. – Vou tentar. Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 7 L ín g U a PO Rt U g U ES a Semântica Sema é unidade de significado. A palavra “garotas” tem três semas: 1. garot é o radical e significa ser humano em formação; 2. a é desinência e significa feminino; 3. s é desinência e significa plural. Monossemia ou unissignificação: é o fato de uma ex- pressão ter no texto apenas um significado. Polissemia ou plurissignificação: é o fato de uma expres- são, no texto, ter múltiplos significados. Ambiguidade ou anfibologia: significa duplo sentido. Denotação: sentido objetivo da palavra – Teresa é agressiva. Conotação: sentido figurado da palavra – Teresa é um espinho. Campo Semântico: área de abrangência ou de interpe- netração de significado(s). Chuteira, pênalti, drible, estádio... pertencem ao campo semântico do futebol. Oboé, melodia, contralto... pertencem ao campo semân- tico da música. Aeromoça, aterrissar, taxiar... pertencem ao campo se- mântico da aviação. Contexto: as palavras ou signos podem estar soltos ou con- textualizados. O contexto é a frase, o texto, o ambiente em que a palavra ou signo se insere. Normalmente, uma palavra solta, fora de um contexto, desperta vários sentidos (polissemia) e os dicionários tentam relacioná-los, apresentando cada um dos sentidos (monossemia) ligado a um determinado contexto. No Dicionário Houaiss, a palavra ponto tem 62 significa- dos e contextos; linha tem outros 58, sendo que, em cada um desses contextos, a monossemia prevalece. Nos textos literários ou artísticos, ambiguidade e po- lissemia são valores positivos. O texto artístico pode ser considerado tão mais valioso quanto mais plurissignificativo. Nos textos informativos (jornalísticos, históricos, cien- tíficos... ), a monossemia é valor positivo, enquanto a ambi- guidade e a polissemia devem ser evitadas. Sinonímia: existência de palavras ou termos com signi- ficados convergentes, semelhantes: vermelho e encarnado, brilho e luminosidade, branquear e alvejar... Antonímia: existência de palavras ou termos de sentidos opostos: claro e escuro, branco e negro, alto e baixo, belo e feio... Homonímia: palavras iguais na escrita ou no som com sentidos diferentes: cassa e caça, cardeal (religioso), cardeal (pássaro), cardeal (principal)... Paronímia: palavras parecidas: eminência e iminência, vultoso e vultuoso... Qualidades do Texto Um texto bem redigido deve ter algumas qualidades. A seguir, cada tópico apresenta uma dessas qualidades e, também, seu defeito, o oposto. Clareza Clareza é a qualidade que faz um texto ser facilmente entendido. Obscuridade é o seu antônimo. Questões O menino e seu pai foram hospedados em prédios diferentes o que o fez ficar triste. Assinale C para certo e E para errado. 1. ( ) A estruturação da frase se dá de maneira clara e objetiva. 2. ( ) A leitura desse trecho se torna ambígua em virtude do mau uso do pronome oblíquo “o”. 3. ( ) Colocando-se o oblíquo “o” no plural, caberia plu- ralizar “ficar triste” (o que os fez ficarem tristes) e a clareza se restaura porque o “triste” passa a se referir a ambos, “o menino” e “seu pai”. 4. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “este” (o que fez este ficar triste ), também se elimina a ambiguidade, passando a significar que só o pai ficou triste. 5. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que fez aquele ficar triste) comete-se uma incorreção gramatical. 6. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que fez aquele ficar triste) resolve-se também a obscu- ridade, pois afirma-se que só o menino ficou triste, porque o demonstrativo “aquele” refere-se ao subs- tantivo mais distante. Gabarito: itens 2, 3, 4 e 6 certos; itens 1 e 5 errados. Coerência Se as ideias estão entrelaçadas harmoniosamente em termos lógicos, encontra-se no texto coerência. O seu an- tônimo é ilogicidade, incoerência. Questões I – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a uma, mostra-lhe suas qualidades. II – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a uma, mostra-lhe seus defeitos. Assinale C para certo e E para errado. 1. ( ) O texto I exemplifica raciocínio incoerente. 2. ( ) O texto II desenvolve raciocínio coerente. 3. ( ) A incoerência se faz presente em ambos os parágra- fos. 4. ( ) Os dois parágrafos são perfeitamente coerentes. 5. ( ) O raciocínio do texto I é perfeitamente lógico e coerente. 6. ( ) O desenvolvimento racional do texto II peca por incoerência. Gabarito: itens 1, 2, 3 e 4 errados; itens 5 e 6 certos. Concisão Concisão é a capacidade de se falar com poucas palavras. O seu oposto é prolixidade. Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 8 L ín g U a PO Rt U g U ES a Questões I – Andresa trouxe Ramiro e Osvaldo à minha presença, no meu escritório e me apresentou essas duas pessoas. II – Andresa trouxe-me ao escritório Ramiro e Osvaldo e mos apresentou. Assinale C para certo e E para errado. 1. ( ) Os dois textos apresentam o mesmo teor informa- tivo. 2. ( ) O primeiro é mais prolixo (dezessete palavras, uma vírgula e um ponto final). 3. ( ) O segundo é mais conciso (onze palavras e um ponto final). 4. ( ) A última oração da frase II deve ser corrigida para “e nos apresentou”. 5. ( ) No período II, “mos” funciona como objeto indireto e direto, porque representa a fusão de dois pronomes oblíquos átonos (me + os). Gabarito: itens 1, 2, 3 e 5 certos; item 4 errado. Correção Gramatical Correção é o ajuste do texto a um determinado padrão gramatical. Tradicionalmenteas provas sempre visaram a medir o conhecimento da norma culta (também chamada de erudita ou padrão), por isso, quando simplesmente pedem para apontar o que está certo ou errado gramaticalmente, estão-se referindo à adequação ou inadequação do texto a essa norma culta. Questões I – Nóis num é loco, nóis só véve ansim pruquê nóis qué. II – Não somos loucos, só vivemos assim porque queremos. Assinale C ou E, conforme julgue a afirmação certa ou errada. a) O texto I está correto em relação ao padrão popular regional e errado relativamente ao culto. b) O texto II está certo de acordo com o padrão culto e errado se a referência for o popular regional. Gabarito: ambas as afirmações estão corretas. Coesão e conectores Coesão é a inter-relação bem construída entre as partes de um texto e se faz com o uso de conectores ou elementos coesivos. Seu antônimo é incoesão ou desconexão. Coesão gramatical (ou coesão referencial endofórica) Os componentes de um texto se inter-relacionam, referin- do-se uns aos outros, evidenciando o que se chama coesão referencial endofórica, ou coesão gramatical. Além do uso das preposições e conjunções, eis alguns recursos de coesão refe- rencial endofórica e seus elementos coesivos ou conectores: Nominalização: substantivo que retoma ideia de verbo anteriormente expresso. Os alunos esforçados foram aprovados e a aprovação lhes trouxe euforia. Elemento coesivo: “aprovação” retoma “foram apro- vados”. Pronominalização: pronome retomando ou antecipando substantivo. Conector: na frase anterior, “lhes” retoma “alunos”. Repetição vocabular: repetição de palavra. A mulher se apoia no homem e o homem na mulher. Elemento coesivo: na segunda oração repetem-se os substantivos “homem” e “mulher”. Sintetização: uso de expressão sintetizadora. Viagens, passeios, teatros, espetáculos... Tudo nos mos- tra o mundo. Conector: na segunda oração, a expressão “tudo” sinte- tiza “Viagens, passeios, teatros, espetáculos...”. Uso de numerais: São possíveis três situações. A primeira é ela estar sendo sincera. A segunda é estar mentindo. A terceira é não saber o que fala. Elemento coesivo: os ordinais, “primeira”, “segunda” e “terceira” retomam o cardinal “três”. Uso de advérbios: Hesitando, entrou no quarto de Raquel. Ali deveria estar escondida a resposta. Conector: o advérbio “Ali” recupera a expressão “quarto de Raquel”. Elipse: omissão de termo facilmente identificável. Nós chegamos ao jardim. Estávamos sedentos. Elemento coesivo: a desinência verbal “mos” retoma o sujeito “nós” expresso na primeira oração. Sinonímia: palavras ou expressões de sentidos seme- lhantes. O extenso discurso se prolongou por mais de duas ho- ras. A peça de oratória cansativa foi responsável pelo desinteresse geral. Conector: o sinônimo “peça de oratória” retoma a ex- pressão “discurso”. Hiperonímia: hiperônimo é palavra cujo sentido abrange o de outra(s). Roupa constitui hiperônimo em relação a calça, vestido, paletó, camisa, pijama, saia... Ela escolheu a saia, a blusa, o cinto, o sapato e as meias... Aquele conjunto estaria, sim, adequado ao ambiente. Elemento coesivo: o hiperônimo “conjunto” retoma os substantivos anteriores. Hiponímia: hipônimo é palavra de sentido incluído no sentido de outra. Boneca, pião, pipa, bambolê, carrinho, bola de gude... são hipônimos de brinquedo. Naquela disputa havia cinco times, contudo apenas o Flamengo se pronunciou. Conector: o hipônimo “Flamengo” cria coesão com a palavra “times”. Anáfora: chama-se anafórico ao elemento de coesão que retoma algo já dito. O lobo e o cordeiro se olharam; aquele, com fome; este, com temor. Coesivos anafóricos: “aquele” e “este” retomam “lobo” e “cordeiro”. Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 9 L ín g U a PO Rt U g U ES a Catáfora: palavra ou expressão que antecipa o que vai ser dito. Não se esqueça disto: já estamos comprometidos. Conector catafórico: “disto” antecipa a oração “já esta- mos comprometidos”. Obs.: a coesão é uma qualidade do texto e sua falta cons- titui erro. Desconexo ou incoeso é o texto a que falta coesão. Domínio dos mecanismos de coesão textual Os mecanismos de coesão textual exigem conhecimentos outros, como uso dos pronomes, regência, concordância, colocação... Resolva as questões seguintes, onde aparecem 10 coesões bem feitas e 10 imperfeitas, com relação à norma padrão oficial. Qual dos dois textos está mais bem escrito, levando em con- sideração os mecanismos de coesão textual? 1. a) O cavalo e o ganso e a ovelha andavam lado a lado; enquanto este relinchava, aquele grasnava e ela balia. b) O cavalo e o ganso andavam lado a lado; enquanto aquele relinchava, esse grasnava e esta balia. 2. a) Atenção a este aviso: “Piso Escorregadio”. b) Atenção a esse aviso: “Piso Escorregadio”. 3. a) Silêncio e respeito. Essas palavras se viam por toda parte. b) Silêncio e respeito. Estas palavras se viam por toda parte. 4. a) Encontrei o artigo que você falou. b) Encontrei o artigo de que você falou. 5. a) Foi essa a frase que você falou. b) Foi essa a frase de que você falou. 6. a) Era uma situação que ele fugia. b) Era uma situação de que ele fugia. 7. a) Estamos diante de um texto que falta coesão. b) Estamos diante de um texto a que falta coesão. 8. a) Finalmente chegou ao quarto onde estava escondido o dinheiro. b) Finalmente chegou ao quarto aonde estava escon- dido o dinheiro. 9. a) Veja o local onde você chegou. b) Veja o local aonde você chegou. 10. a) Convide para a mesa as senhoras cujos os maridos estão presentes. b) Convide para a mesa as senhoras cujos maridos estão presentes. Gabarito: 1. b. Uso dos demonstrativos: aquele, para o mais dis- tante; esse, para o intermediário; este, para o mais próximo. 2. e. Uso dos demonstrativos: este refere-se ao que se vai falar; esse, ao que já foi dito. 3. a. Uso dos demonstrativos: este refere-se ao que se vai falar; esse, ao que já foi dito. 4. b (falar de um artigo). 5. a (falar uma frase). 6. b (fugir de algo). 7. b (falta coesão a algo). 8. a (o dinheiro estava escondido no quarto). 9. b (você chegou a um local). 10. b (cujo não vem seguido de artigo). Outros Conceitos Barbarismo Erro no uso de uma palavra. 1. Erro de pronúncia ou grafia: Ele é adevogado e co- nhece o pograma. 2. Erro de flexão: Eu reavi os leitães. (O certo é reouve os leitões) 3. Troca de sentido: tráfico x tráfego, estrutura x esta- tura, ascendente x descendente... Cacofonia Som desagradável ou ambíguo. Meus afetos por ti são (tição). Louca dela (cadela), por não perceber que dedico a ti (quati) o meu amor. Eco ou Colisão Rima na prosa. Depois da primeira porteira, encontrou a costureira descendo a ladeira da goiabeira. Estrangeirismo Uso de palavras ou expressões estrangeiras. Internet, slow motion, pick-up, abat-jour, débauche, front-light... Solecismo Erro sintático. 1. De regência: Emprestei de você um calção. Ele obede- ceu o pai. 2. De concordância: Nós vai... A gente pensamos... As menina... Arcaísmo Uso de palavras ou expressões antigas. Palavras adrede escolhidas (especialmente). Brincavam de trocar piparotes (petelecos). Neologismo Palavra recém-inventada. – O que ele está fazendo? – Ah! Deve estar internetando. Preciosismo Preocupação exagerada com a construção do texto. Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 10 L ín g U a PO Rt U g U ES a Figuras de Linguagem Figuras de Pensamento São as figuras que atuam no campo do significado. Antítese: aproximação deideias opostas – O belo e o feio podem ser agressivos ou não. Paradoxo: aparente contradição – Esta sua tia é uma beleza de feiura. Ironia: afirmação do contrário – O animal estava limpo, com os cascos reluzentes, firme, saudável... Muito maltratado! Eufemismo: suavização do desagradável – Passou desta para a melhor (= morreu). Hipérbole: exagero – Já repeti cem mil vezes. Perífrase: substituição de uma expressão mais curta por uma mais longa e pode ser estilisticamente negativa ou positiva, dependendo do contexto. Texto: Apoio sinceramente sua decisão. Perífrase: Antes de mais nada, é importante que você me permita neste momento comunicar-lhe meus sinceros sentimentos de apoio ao resultado de suas meditações. Também constitui perífrase o uso de duas ou mais pala- vras em vez de uma: titular da presidência (= presidente); a região das mil e uma noites (= Arábia) Figuras de Sintaxe São as figuras relacionadas à construção da frase. Elipse: omissão de termo facilmente identificável – (eu) cheguei, (nós) chegamos. Hipérbato: inversão da frase – Para o pátio correram todos. Pleonasmo vicioso: repetição desnecessária de ideia – Chutou com o pé, roeu com os dentes, saiu para fora, lustro de cinco anos... Pleonasmo estilístico: A mim, não me falaste. Aos pais, lhes respondi que... Assíndeto: ausência de conjunção coordenativa – Che- gou, olhou, sorriu, sentou. Polissíndeto: repetição de conjunção coordenativa – Chegou, e olhou, e sorriu, e sentou. gradação: sequência de dados em crescendo – Balbu- ciou, sussurrou, falou, gritou... Silepse: concordância com a ideia, não com a palavra. Silepse de Gênero: Vossa Senhoria está cansado? Silepse de Número: E o casal de garças pousaram tran- quilamente. Silepse de Pessoa: todos deveis estar atentos. Figuras de Sonoridade São as figuras relacionadas ao trabalho com os sons das palavras. Aliteração: repetição de sons consonantais próximos – “Gil engendra em Gil rouxinol” (Caetano Veloso) assonância: repetição de sons vocálicos próximos – Cunhã poranga na manhã louçã. Onomatopeia: tentativa de imitação do som – coxixo, tique-taque, zum-zum, miau... Paronomásia ou trocadilho – Contudo... ele está com tudo. Tropos (Uso do Sentido Figurado ou Conotação) Comparação ou Analogia: relação de semelhança explí- cita sintaticamente. Ele voltou da praia parecendo um peru assado. Teresa está para você, assim como Júlia, para mim. Corria como uma lebre assustada. Sua voz é igual ao som de panela rachada. Metáfora: relação de semelhança subentendida, sem conjunção ou palavra comparativa. Voltou da praia um peru assado. A sua Tereza é a minha Júlia. Correndo, ele era uma lebre assustada. Sua voz era uma panela rachada. Metonímia: relação de extensão de significado, não de semelhança. Continente x conteúdo Só bebi um copo. (Bebeu o conteúdo e não copo) Origem x produto Comeu um bauru. (Bauru é a origem do sanduíche) Causa x efeito Cigarro incomoda os vizinhos. (A fumaça é que incomoda) Autor x obra Vamos curtir um Gilberto Gil? (Curtir a música) Abstrato x concreto Estou com a cabeça em Veneza. (O pensamento em Veneza) Símbolo x simbolizado A balança impôs-se à espada. (Justiça... Forças Armadas) Instrumento x artista O cavaquinho foi a grande atração. (O artista) Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 11 L ín g U a PO Rt U g U ES a Parte x todo Havia mais de cem cabeças no pasto. (Cem reses) Catacrese: metáfora estratificada, que já faz parte do uso comum. Asa da xícara, asa do avião, barriga da perna, bico de bule, pé de limão... Prosopopeia ou Personificação: O céu sorria aberto e cintilante... As folhas das palmeiras sussurravam aos nossos ouvidos. Márcio Wesley SIgnIFICaÇÃO DaS PaLaVRaS Emprego de Expressões, Homônimos, Parônimos, Sinônimos e antônimos Denotação consiste no sentido real, exato, dicionarizado. O homem tinha dez mil animais. Conotação consiste no sentido figurado, literário, ima- ginário. O homem tinha dez mil cabeças de gado. Homônimos são palavras com escrita igual e ou pronún- cia igual, mas sentidos diferentes. A sede(ê) x a sede(é) sessão x cessão x seção Parônimos são palavras com escrita semelhante, com sentidos diferentes. infringir = desobedecer inflingir = aplicar, impor depercebido = não foi notado desapercebido = não preparado, desprevenido Sinônimos são palavras diferentes com sentidos seme- lhantes. cachorro / cão cotidiano / dia a dia antônimos são palavras diferentes com sentidos opostos. claro / escuro alto / baixo feio / bonito EXERCíCIOS Complete as lacunas com a palavra adequada. 1. O fato passou _______________ . (despercebido - de- sapercebido). 2. O projeto novo não era conhecido do diretor _____________ . (despercebido - desapercebido) 3. Os bancos transacionam somas ______________. (vul- tuosas - vultosas) 4. Hoje a ________ de trabalho se encerra às quatro. (ses- são - seção - cessão - secção) 5. Encaminharemos à _______ de Normas Técnicas esse texto. (sessão - seção - cessão - secção) 6. O governo efetivou a _______ de auxílio-gás. (sessão - seção - cessão - secção) 7. Foi feita uma pequena ________ para introduzir o ca- teter. (sessão - seção - cessão - secção) 8. ________ os direitos políticos de José Orfeu. (caçaram - cassaram) 9. Ele perdeu seu ________ político. (mandado - mandato) 10. O criminoso foi apanhado em _____________. (flagrante - fragrante). 11. Os surdos não conseguem ___________ música e baru- lho. (descriminar - discriminar). 12. É intensa a campanha para __________ o aborto. (des- criminar - discriminar) 13. O político foi ___________ de subversivo. (tachado - taxado) 14. O estacionamento não era ____________ naquele pré- dio. (tachado - taxado) 15. O professor _________ metáfora e metonímia. (deferiu - diferiu) 16. O secretário ___________ o pedido do aluno. (deferiu - diferiu) 17. Chegou à cidade um _____________ conferencista. (eminente - iminente) 18. O edital do concurso é _________ . Pode sair a qualquer hora. (eminente - iminente) 19. Aquele homem ____________ a “lei seca”. (infringiu - infligiu) 20. O delegado _______ -lhe uma dura pena. (infringiu - infligiu) 21. A escolha do candidato ___________ os prognósticos do partido. (retificou - ratificou) 22. O comentário do professor __________ os erros do es- tudante. (retificou - ratificou) 23. A mensagem do autor ficou _________ . (subtendida - subentendida) 24. Com maior valor do dólar, os produtores podem __________ mais lucros. (auferir - aferir) 25. Os técnicos do Inmetro vão ___________ a balança. (auferir - aferir) 26. É verdade que, __________, a inflação deixou de inco- modar. (em princípio - a princípio) 27. É verdade que, __________, a reunião demorou a co- meçar. (em princípio - a princípio) 28. Todos trabalharam _________ obter reconhecimento. (a fim de - afim) 29. Priscila e Ana têm uma preocupação _______ (a fim de - afim) 30. Obteremos lucro apenas ___________ rigoroso controle. (através de - por meio de) Gabarito 1. despercebido 2. desapercebido 3. vultosas 4. sessão 5. seção 6. cessão 7. secção 8. Cassaram 9. mandato 10. flagrante 11. discriminar 12. descriminar 13. tachado 14. taxado 15. diferiu 16. deferiu 17. eminente 18. iminente 19. infringiu 20. infligiu 21. ratificou 22. retificou 23. subentendida 24. auferir 25. aferir 26. em princípio 27. a princípio 28. a fim de 29. afim 30. por meio de Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 12 L ín g U a PO Rt U g U ES a SIntaXE DO PERíODORelações Morfossintáticas e Semânticas no Período Composto Período Composto por Coordenação No período composto por coordenação, as orações re- cebem o nome de orações coordenadas e podem ser assin- déticas ou sindéticas. • São assindéticas quando não são introduzidas por co- nectivos (conjunções). • São sindéticas quando são introduzidas por conectivos (conjunções). Observe: No período: Compramos, vendemos, fazemos qualquer negócio. Há quatro orações coordenadas e todas assindéticas. Porém no período: As casas estavam fechadas e as ruas desertas. Há duas orações coordenadas, sendo a primeira assin- dética e a segunda sindética. As orações coordenadas sintédicas podem ser: 1. Orações coordenadas sindéticas aditivas Quando simplesmente ligadas à anterior, sendo introdu- zidas por conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas aditivas, que são: e, nem, e não, mas também, bem como, também etc. Ele não toma uma atitude nem nos apoia. A casa foi vendida e o carro trocado. Ele comprou o carro e não comprou a casa. 2. Orações coordenadas sindéticas adversativas Quando o seu sentido se opõe ao da anterior, sendo in- troduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas coorde- nativas adversativas, que são: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante etc. Queremos lutar, mas ninguém nos apoia. Estou estudando, porém preciso parar. Ele estudou, contudo não passou. 3. Orações coordenadas sindéticas alternativas Quando têm significados que se excluem (ou um ou ou- tro), sendo introduzidas por conjunções ou locuções conjun- tivas coordenativas alternativas, que são: ou, ou... ou, já... já, ora... ora, seja... seja, quer... quer etc. Ou ele resolve tudo, ou tenho de ir eu mesmo. Quer estude, quer trabalhe, ele não muda. Esta terra é assim mesmo, ora chove, ora faz sol. 4. Orações coordenadas sindéticas conclusivas Quando exprimem uma conclusão, sendo introduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas con- clusivas, que são: logo, portanto, então, por isso, por con- seguinte, pois (depois do verbo) etc. Houve algum engano, por isso vamos verificar. Ele estudou muito, logo venceu na vida. Ele pagou seus compromissos, então merece crédito. 5. Orações coordenadas sindéticas explicativas Quando encerram uma explicação daquilo que vem ex- presso na anterior, sendo introduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas explicativas, que são: pois (antes do verbo), que, porque, por quanto etc. Saia logo, pois já são nove horas. Ele está lutando, pois precisa vencer. Não a prejudique, porque ela é doente. EXERCíCIOS Coloque nos parênteses que precedem os períodos a seguir, em relação às orações sublinhadas: (A) para oração coordenada assindética. (B) para oração coordenada sindética adversativa. (C) para oração coordenada sindética aditiva. (D) para oração coordenada sindética alternativa. (E) para oração coordenada sindética explicativa. (F) para oração coordenada sindética conclusiva. 1. ( ) O vaqueiro do Sul ou está cavalgando ou está par- ticipando de corrida. 2. ( ) Havia muita gente na sala, mas ninguém socorreu a vítima. 3. ( ) O vaqueiro no Norte conhece bem os seus espaços, pois nasceu nas caatingas. 4. ( ) Ele devia estar muito enfraquecido, pois desmaiou. 5. ( ) O trabalho do vaqueiro é duro, portanto ele tem de ser um homem forte. 6. ( ) Você vem comigo, ou vai-se embora com eles? 7. ( ) Telefonei-lhe ontem, mas você tinha saído. 8. ( ) Meus amigos, o verdadeiro homem não foge, en- frenta tudo. 9. ( ) Ele foi a São Paulo de automóvel e voltou de avião. 10. ( ) Passou a noite, veio o novo dia e ele continuava dormindo. 11. ( ) Você não estuda, portanto não passará de ano. 12. ( ) Tudo parecia difícil, mas ela não reclamava, nem perdia o ânimo. 13. ( ) Havia problemas, mas ninguém tentava resolvê-los. 14. ( ) Ninguém nos atendeu; ou estavam dormindo, ou tinham saído. 15. ( ) Não perturbes teu pai, que ele está trabalhando. 16. ( ) Nós o prevenimos; portanto ele acautelou-se. 17. ( ) Ele não só me atrapalha, como também me preju- dica. 18. ( ) Nós o prevenimos, mas ele descuidou-se. 19. ( ) Vocês sentem-se prejudicados; ninguém, no entan- to, protesta. 20. ( ) Certamente ele acautelou-se, pois nós o prevenimos. 21. ( ) Tudo já está terminado, portanto vamo-nos embora. 22. ( ) Provavelmente seremos punidos, porque transgre- dimos a lei. 23. ( ) O professor não veio; logo não haverá aula. 24. ( ) Transgredimos a lei, logo seremos punidos. 25. ( ) Você se diz meu amigo, todavia nem sempre o en- tendo. gabaRItO 1. D 2. B 3. E 4. E 5. F 6. D 7. B 8. A 9. C 10. A 11. F 12. B 13. A 14. D 15. E 16. F 17. C 18. B 19. B 20. E 21. F 22. E 23. F 24. A 25. B Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 13 L ín g U a PO Rt U g U ES a Período Composto por Subordinação Vimos no período composto por coordenação que as orações são independentes, não havendo nenhuma ligação de subordinação entre elas, ou seja, uma principal e uma, ou várias subordinadas. Quanto ao período composto por subordinação, haverá uma espécie de dependência entre elas, havendo é claro, uma principal e uma ou mais subordinadas. As orações de um período composto por subordinação podem ser. • substantivas • adjetivas • adverbiais • Orações Subordinadas Substantivas As orações subordinadas substantivas, além de desempe- nharem as funções de substantivo, desempenham também as funções dos elementos de um período simples, ou seja: a) Sujeito – oração subordinada substantiva subjetiva Desempenha a função de sujeito da oração principal. Veja: Período simples: É necessário a morte do peru. (sujeito) Período composto: É necessário que o peru morra. (oração subordinada substantiva subjetiva) b) Objeto direto – oração subordinada substantiva ob- jetiva direta Desempenha a função de objeto direto da oração prin- cipal. Veja: Período simples: Eu quero a tua colaboração. (objeto direto) Período composto: Eu quero que tu colabores. (oração subordinada substantiva objetiva direta) c) Objeto indireto – oração subordinada substantiva objetiva indireta Desempenha a função de objeto indireto da oração principal. Veja: Período simples: Eu preciso de tua colaboração. (objeto indireto) Período composto: Eu preciso de que tu colabores. (oração subordinada substantiva objetiva indireta) d) Complemento nominal – oração subordinada subs- tantiva completiva nominal Desempenha a função de complemento nominal da oração principal. Veja: Período simples: Sou favorável à execução da fera. (complemento nominal) Período composto: Sou favorável a que executem a fera. (oração subordinada substantiva completiva nominal) e) Predicativo – oração subordinada substantiva pre- dicativa Desempenha a função de predicativo do sujeito da ora- ção principal. Período simples: Meu desejo é a vossa felicidade. (predicativo do sujeito) Período composto: Meu desejo é que sejais feliz. (oração subordinada substantiva predicativa) f) Aposto – oração subordinada substantiva apositiva Desempenha a função de aposto da oração principal. Veja: Período simples: Só quero uma coisa: a tua absolvição. (aposto) Período composto: Só quero uma coisa: que sejais absolvido. (oração subordinada substantiva apositiva) Observação: Você deve ter notado que as orações subordinadas subs- tantivas começaram todas por: • Conjunção integrante: que ou se Todavia podem também ser introduzidas por: • Advérbio interrogativo: por que? onde? quando?como? • Pronomes interrogativos: que? quem? qual? quanto? • Pronomes indefinidos: quem? quantos? EXERCíCIOS Coloque nos parênteses que precedem os períodos a seguir, analisando o que estiver sublinhado. (OSSSU) para oração subordinada substantiva subjetiva. (OSSSOD) para oração subordinada substantiva objetiva di- reta. (OSSSOI) para oração subordinada substantiva objetiva in- direta. (OSSSPR) para oração subordinada substantiva predicativa. (OSSSAP) para oração subordinada substantiva apositiva. (OSSSCN) para oração subordinada substantiva completava nominal. 1. ( ) Ali, bem ali, esperávamos que os balões caíssem. 2. ( ) É necessário que você colabore. 3. ( ) Alberto disse que não morava na cidade. 4. ( ) Ficamos à espera de que o barco se aproximasse. 5. ( ) Somos gratos a quem nos ajuda. 6. ( ) Reconheço-lhe uma qualidade: você é sincera. 7. ( ) O sonho do pai era que o filho se formasse. 8. ( ) Convém que te justifiques. 9. ( ) Está provado que esta doença já tem cura. 10. ( ) Roberto era quem mais reclamava. 11. No período: “Que conversassem de amores, é possível”. A primeira oração classifica-se como: a) subordinada substantiva predicativa. b) subordinada substantiva apositiva. c) subordinada substantiva subjetiva. d) subordinada substantiva objetiva direta. e) Principal. 12. A oração sublinhada em: “Não permita Deus que eu morra...” tem: Valor de função sintática de a) adjetivo objeto direto b) substantivo sujeito c) advérbio adjunto adverbial d) substantivo objeto direto e) adjetivo sujeito Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 14 L ín g U a PO Rt U g U ES a 13. Observe as orações sublinhadas nos períodos seguintes: I – Era necessário que Tistu compreendesse. II – Todos esperavam que vencêssemos. III – Tistu precisava de que o ajudassem. São respectivamente: a) objetiva direta, objetiva direta e subjetiva. b) subjetiva, objetiva direta e objetiva indireta. c) subjetiva, subjetiva e completiva nominal. d) predicativa, completiva nominal e subjetiva. e) subjetiva, objetiva indireta e objetiva direta. 14. Numere corretamente, de acordo com a classificação das orações subordinadas substantivas: (1) Subjetiva (2) Objetiva direta (3) Objetiva indireta (4) Predicativa (5) Completiva nominal (6) Apositiva ( ) Fabiano viu que tudo estava perdido. ( ) O seu desespero era que os bichos se finavam. ( ) Era preciso que chovesse. ( ) Tudo dependia de que Deus fizesse um milagre. ( ) Eles só esperavam uma coisa: que chovesse. ( ) Sinhá Vitória fez referência a que Fabiano a acom- panhasse. Assinale a sequência obtida: a) 2 – 4 – 1 – 3 – 6 – 5 b) 2 – 4 – 3 – 1 – 5 – 6 c) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 d) 2 – 4 – 1 – 6 – 5 – 3 gabaRItO 1. OD 2. SU 3. OD 4. CN 5. CN 6. AP 7. PR 8. SU 9. SU 10. PR 11. c 12. d 13. b 14. a • Orações Subordinadas Adjetivas A oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor de um adjetivo e funciona como adjunto adnominal de um termo que a antecede. Observe: Na hora da despedida, o japonês disse uma frase co- movente. A palavra sublinhada funciona como adjunto adnominal da palavra frase. Veja agora a substituição: Na hora da despedida, o japonês disse uma frase que me comoveu. O termo sublinhado, que substitui a palavra comovente da oração, recebe o nome de oração subordinada adjetiva, e está sendo introduzida pelo pronome relativo que. Veja outros exemplos: Restavam-se as conversas interrompidas à noite. Restavam-se as conversas que eram interrompidas à noite. Algumas fábricas liberam gases prejudiciais à saúde. Algumas fábricas liberam gases que prejudicam à saúde. As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por um pronome relativo (que, quem, qual, cujo, onde, quando). Que: Mulher que muito se mira, pouco fiado tira. Quem: Sou eu quem perde. Observação: Para analisar orações em que entre o relativo quem, é necessário desdobrá-lo em: aquele que. Qual: Dê-me o troco do dinheiro com o qual você pagou a entrada. Cujo: Xadrez é um jogo cujas regras nunca entendi. Onde: Conheço a rua onde mora o professor. Observação: Onde = em que Quanto: Tudo quanto existe é obra divina. A oração subordinada adjetiva pode ser: Restritiva ou Explicativa É restritiva quando restringe ou limita o sentido do nome ou pronome a que se refere. A qualidade ou propriedade expressa pela oração subordinada adjetiva, nesses casos, não é intrínseca, não é essencial ao nome ou pronome a que se reporta a oração. O homem que crê, nunca se desespera. Oração principal: O homem nunca se desespera. Oração subordinada adjetiva: que crê. Justificativa: Nem todo homem crê. Logo, a crença não é qualidade comum a todos os ho- mens. A oração restringe ou limita o sentido do termo homem, pois o autor refere-se somente ao homem que crê, e não a todo e qualquer homem. É explicativa quando exprime uma qualidade inerente, essencial ao nome com que se relaciona. O homem, que é mortal, tem no túmulo o epílogo da vida. Oração principal: O homem tem no túmulo o epílogo da vida. Oração subordinada adjetiva explicativa: que é mortal. Justificativa: todo homem é mortal. Logo, a morte é inerente à natureza do homem. Os exemplos apresentados revelam-nos que a adjetiva restritiva é indispensável ao sentido do período, enquanto que a adjetiva explicativa pode ser retirada do período sem prejudicar o sentido. A adjetiva explicativa vem sempre en- tre vírgulas e as restritivas aceitam vírgulas apenas, onde terminam. Importante: Se, no entanto, as palavras: quem, qual, onde, quan- to, quando e como figuram na oração, sem antecedente expresso, as orações por eles introduzidas não mais serão adjetivas, mas sim, subjetivas. Exemplifiquemos comparando adjetivas com subjetivas: Conheço a rua onde mora o professor. Antecedente expresso: rua Or. sub. adj. restr.: onde mora o professor Diga-me onde mora o professor. oração sub. sub. ob. direta Ficamos admirados todos quantos o viram. Antecedente expresso: todos Or. sub. adj. restr.: quantos o viram Veja quanto pode emprestar-me. or. sub. sub. obj. direta Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 15 L ín g U a PO Rt U g U ES a • Oração Subordinada Adjetiva 1. Restritiva Características a) Restringe a significação do substantivo ou do pronome antecedente . b) É indispensável ao sentido da frase. c) Não se separa por vírgula da oração principal. O livro que ela lia era a loucura do homem agoniado. 2. Explicativa Características a) Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente. b) É dispensável ao sentido da frase. c) Vem separada por vírgulas da oração principal. Jorge de Lima, que foi um poeta da segunda fase, do Modernismo brasileiro, escreveu uma obra junto com Murilo Mendes. EXERCíCIOS Coloque nos parênteses que precedem os períodos seguin- tes, em relação à oração que estiver sublinhada. (R) para oração subordinada adjetiva restritiva. (E) para oração subordinada adjetiva explicativa. 1. ( ) Os alunos que chegarem atrasados serão advertidos. 2. ( ) A vida, que é curta, deve ser bem aproveitada. 3. ( ) A perseverança, que a marca dos fortes, leva a su- cessos na vida. 4. ( ) Quero somente as fotos que saírem perfeitas. 5. ( ) Pedra que rola fica lisa. 6. ( ) O carro que bateu vinha a mais de oitenta. 7. ( ) O Amazonas, que é o maior rio do mundo em vo- lume d’água, nasce nos Andes. 8. ( ) O cavalo que ganhou o grande prêmio Brasil chama- -se Sun Set. 9. ( ) Os carros que não tiverem placa serãomultados. 10. ( ) O homem, que é um ser mortal, tem uma missão sobre a terra. 11. ( ) A lua, que é um satélite da terra, recebe a luz solar. 12. ( ) O negro que está faminto precisa de cuidados especiais. 13. ( ) A vida, que é boa, deve ser aproveitada. 14. ( ) Ali fica o consultório que pertence a meu amigo. 15. ( ) As justificativas, que escutei, são do pobre coitado. 16. ( ) Ontem vi o amigo que vai viajar comigo. 17. ( ) O médico, que está a serviço do povo, atendeu a um chamado. 18. ( ) Era um homem que tinha muita coragem. 19. ( ) O médico prestou favores que não podem ser esti- mados. 20. ( ) É deliciosa a sensação inusitada que senti. 21. ( ) Ontem examinei a senhora gorda que está diabética. 22. ( ) O cliente que chegar atrasado será advertido. 23. ( ) O médico que ajudou o preto chama-se Jamur. 24. ( ) O Rio de Janeiro, que é a cidade rica em belezas naturais, é hospitaleira. 25. ( ) O homem que desmaiou vinha mal intencionado. gabaRItO 1. R 2. E 3. E 4. R 5. R 6. R 7. E 8. R 9. R 10. E 11. E 12. R 13. E 14. R 15. E 16. R 17. E 18. R 19. R 20. R 21. R 22. R 23. R 24. E 25. R • Orações Subordinadas Adverbiais Além das orações subordinadas substantivas e adjeti- vas, existem as adverbiais, que exercem a função de adjunto adverbial, ou seja, funcionam como adjunto adverbial de outras orações e vêm, normalmente, introduzidas por uma conjunção subordinativa (com exceção das integrantes). São classificadas de acordo com a conjunção ou locução conjuntiva que as introduz. 1) Causal Indica a causa da ação expressa pelo verbo da oração principal. As principais conjunções introdutoras são: porque, visto que, já que, uma vez que, como. Só não morri à míngua, porque o povo daqui me socorreu. 2) Comparativa Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo verbo da oração principal. As principais conjunções introdu- toras são: que e do que (precedidos do mais, menos, melhor, pior, maior, menor), como. Obs.: frequentemente, omite-se nas comparativas o ver- bo da oração subordinada. Ela é tão bela como uma flor. 3) Concessiva Indica uma concessão às ações do verbo da oração prin- cipal. Isto é, admite uma contradição ou um fato inesperado. As principais conjunções introdutoras são: embora, a menos que, se bem que, ainda que, contanto etc. Fiz a prova, embora tivesse chegado atrasado. 4) Condicional Indica a situação necessária à ocorrência da ação do verbo da oração principal. As principais conjunções condi- cionais que as introduzem são: se, salvo se, exceto, desde que, contanto que, sem que. Só irei com vocês, se me pagarem a passagem. 5) Conformativa Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a ação do verbo da oração principal. As principais conjunções introdutórias são: como, consoante, segundo, conforme. Como havíamos previsto, a festa esteve ótima. 6) Consecutiva Indica a consequência resultante da ação do verbo da oração principal. As principais conjunções introdutórias são: (tão)... que, (tanto) ... que, (tamanho)... que etc. Tremia tanto, que mal podia andar. 7) Final Indica o fim, o objetivo a que se destina o verbo da oração principal. As principais conjunções que as introduzem são: para que, afim de que, (= para que). Fiz-lhe sinal, para que viesse. 8) Proporcional Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo da oração principal. As principais conjunções introdutoras são: à medida que, enquanto, quanto mais... mais, quanto mais... menos, à proporção que. À medida que caminhávamos, víamos aparecer a casa. 9) Temporal Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação do verbo da oração principal. As principais conjunções introdu- Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 16 L ín g U a PO Rt U g U ES a toras são: antes que, quando, assim que, logo que, até que, depois que, mal, apenas. Assim que deu o sinal, os alunos saíram. EXERCíCIOS 1. No período: “As nuvens são cabelos crescendo como rios” (JCMN). A oração sublinhada é classificada como: a) adverbial consecutiva. b) adverbial final. c) adverbial proporcional. d) adverbial comparativa. 2. Nos versos: “... delas se emite um canto de uma tal continuidade que continua cantando (1) se deixa de ouvi-lo a gente; como a gente às vezes canta (2) para sentir-se existente” (3) (J.C.M.N.) Temos nos versos (1), (2) e (3) sublinhados, respectiva- mente, orações subordinadas adverbiais: a) consecutiva - comparativa – final. b) final – proporcional – comparativa. c) Causal – conformativa – final. d) causal – comparativa – final. 3. No período: “Não permita Deus que eu morra sem que eu volte para lá”. (Gonçalves Dias) A oração subordinada adverbial deve ser classifica como: a) comparativa. b) consecutiva. c) condicional. d) final. 4. No período: “Como havia pouca gente presente, a reu- nião foi suspensa”. A oração destacada apresenta uma circunstância de: a) tempo. b) condição. c) causa. d) consequência. 5. Coloque nos parênteses que precedem os períodos abaixo, em relação às orações subordinadas adverbiais sublinhadas: (1) para causal (2) para comparativa (3) para concessiva (4) para condicional (5) para conformativa (6) para consecutiva (7) para final (8) para proporcional (9) para temporal a) ( ) À medida que o trem se aproximava, o barulho aumentava. b) ( ) Ele agia, como devia. c) ( ) Nada farei, sem que me auxilies. d) ( ) Leem, como analfabetos. e) ( ) Sempre que posso, leio alguma coisa. f) ( ) Ainda que as estatísticas comprovem, não acre- dito no que dizem. g) ( ) A inflação está tão acelerada, que os preços dos gêneros alimentícios aumentam diariamente. h) ( ) Os preços dos gêneros alimentícios aumentam diariamente, porque a inflação está acelerada. i) ( ) Semeie hoje, para que colha bons frutos amanhã. j) ( ) Os deveres tomam-se agradáveis, se os cumpri- mos com boa vontade. k) ( ) Os outros nos tratam, conforme os tratamos. l) ( ) À proporção que lemos, vamos adquirindo mais cultura. m) ( ) Só valorizamos certas coisas, quando as perdemos. n) ( ) Tanto vai o vaso à fonte, que um dia se rompe. o) ( ) O amor só floresce, se o regarmos com muito carinho. p) ( ) O silêncio pode comunicar tanto, quanto a palavra. q) ( ) Habituai-vos a obedecer, para aprender a mandar (R.R.) r) ( ) Se eu não fosse imperador, desejaria ser profes- sor (D. Pedro II) s) ( ) Os olhos nunca enganam; nem mesmo quando pretendem enganar. t) ( ) Se os espelhos falassem, haveria menos gente diante deles. gabaRItO 1. d 2. a 3. c 4. c 5. a) 8 b) 5 c) 4 d) 2 e) 9 f) 3 g) 6 h) 1 i) 7 j) 4 k) 5 l) 8 m) 9 n) 6 o) 4 p) 2 q) 7 r) 4 s) 9 t) 4 EXERCíCIOS (MMA) Foram expedidas cerca de 7 mil cartas de expulsão de brasileiros no ano passado. O medo faz parte da rotina de boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papéis, que vivem de casa para o trabalho e do trabalho para casa, receosos de serem detidos e repatriados. 1. O uso das vírgulas justifica-se por isolar oração subor- dinada adjetiva restritiva. (MMA/Analista) Quando, há cerca de cinco anos, chegou ao mercado brasileiro o primeiro modelo de carro bicombustí- vel, que pode utilizar gasolina e álcool em qualquer propor- ção, ninguém apostava no seu êxito imediato e muito menos na sua permanência no mercado por muito tempo. 2. A vírgula após “bicombustível” isola oração subordinada adjetiva explicativa. (MPE-RR/Atendente) Os Estados Unidos da América (EUA), que desde a última década vinham relegando para um segun- do plano esforços direcionados à conservação de energia – os carros grandestêm hoje maior participação relativa, no total da frota norte-americana, que a registrada antes do primeiro choque do petróleo, em 1973/1974 –, até estabeleceram me- tas ambiciosas de redução do consumo de óleo no setor de transportes, contando com expressiva produção de etanol. 3. A vírgula empregada após “transportes” isola oração adjetiva restritiva. (MRE/Assistente de chancelaria) Segundo o ex-assessor es- pecial de Lula, Frei Betto, que chegou recentemente de Cuba, onde esteve com Raúl Castro, de quem é amigo pessoal, os cubanos fazem sérias ressalvas ao processo chinês, exata- mente por valorizar o crescimento econômico sem levar em conta o desenvolvimento social. 4. O trecho “que chegou recentemente de Cuba” está entre vírgulas por tratar-se de oração subordinada adjetiva restritiva. Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 17 L ín g U a PO Rt U g U ES a (Teresina-PI/Agente Fiscal) A produtividade industrial, que se mede dividindo o volume da produção pelo número de trabalhadores, vem crescendo há bastante tempo, mas, até recentemente, o crescimento era fruto da redução do nível de emprego. 5. A oração “que se mede dividindo o volume da produ- ção pelo número de trabalhadores” está entre vírgulas porque tem natureza restritiva. Emprego das Conjunções 1) Conjunções subordinativas e locuções prepositivas Causais: porque, pois, visto que, já que, na medida em que, que, visto como, uma vez que, como (anteposto à oração principal), porquanto. Os turistas desistiram da visita, visto que chovia. Já que o país não crescia, o investidor se retirava. Concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, posto que, apesar de que, por mais que, por menos que, apesar de, não obstante, malgrado, conquanto. Embora chova, sairei. Por mais que tente, não te entendo. A fé ainda move montanhas, posto que esteja abalada. Malgrado seja domingo, ela está trabalhando. Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, a não ser que, sem que. O amor não se rompe, desde que sejam fortes os laços. Se viagens instruíssem homens, os marinheiros seriam o mais sábios. A não ser que trabalhe, não prosperará. Consecutivas: tal que, tanto que, de sorte que, de modo que, de forma que, tamanho que. A fé era tamanha que muitos milagres se operavam. Choveu tanto que a ponte caiu. Conformativas: conforme, como, segundo, consoante. Chorarão as pedras das ruas, como diz Jeremias sobre as de Jerusalém destruída. Comparativas: como, assim como, tal qual, que, do que, (tanto) quanto / como. Janete estuda mais que trabalha. Elias canta tal qual Zezé. Jesus crescia tanto em estatura quanto em sabedoria. Finais: para que, porque, a fim de que, para, a fim de. O gerente deu ordens para que nada faltasse aos hós- pedes. Estudei porque vencesse na vida. Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao pas- so que, quanto mais... mais, quanto mais... menos, quanto menos... mais, quanto menos... menos. Quanto mais conhecia os homens, mais Pafúncio confiava em Deus. À medida que enxergava, o ex-cego se alegrava. temporais: quando, enquanto, logo que, antes que, de- pois que, mal, sempre que. Sempre que corríamos à janela, assistíamos ao pôr-do-sol. Mal as provas chegaram, os alunos se agitaram. 2) Conjunções coordenativas (para comparar e distin- guir) Aditivas: e, nem ( = e não), mas também. Astolfo não cantou nem dançou. Anita trabalhou e estudou. O povo não só exige respeito, mas também paga im- postos. Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante. O país cresceu, mas não gerou empregos. Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja. Ou saio para ir com você ou fico em casa. Conclusivas: logo, pois (após o verbo da oração e entre vírgulas), portanto, assim, por isso, por conseguinte, dessar- te/destarte, posto isso. Mílvio estuda Português faz dois anos, portanto já sabe muito. Explicativas: pois (antes do verbo), que ( = porque), por- que, porquanto. Feche a porta, que está frio. O país cresceu, porque o desemprego diminuiu. EXERCíCIOS (Banco do Brasil/Escriturário) As empresas que pretendem fazer um investimento social mais eficaz tendem a não ser as executoras dos projetos, contratando consultores ou orga- nizações especializadas para desenvolvê-los. Ao adotar essa estratégia, a empresa compartilha o papel de produtora so- cial com a organização executora. 6. A substituição de “Ao adotar” por Quando adota man- tém a correção gramatical e o sentido original do perí- odo. (Banco do Brasil/Escriturário) O número de mulheres no mercado de trabalho mundial é o maior da História, tendo alcançado, em 2007, a marca de 1,2 bilhão, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em dez anos, houve um incremento de 200 milhões na ocupação feminina. Ainda assim, as mulheres representaram um contingente distante do universo de 1,8 bilhão de homens empregados. 7. O desenvolvimento das ideias do texto confere à ora- ção reduzida iniciada por “tendo alcançado” um valor adjetivo, correspondente a que tem alcançado. 8. A relação de sentidos entre as orações do 1º parágrafo do texto permite substituir “Ainda assim” por no en- tanto ou por apesar disso, sem prejuízo da correção gramatical do texto. (Banco do Brasil/Escriturário) Vale notar, também, que os bons resultados dos bancos médios brasileiros atraíram gran- des instituições do setor bancário internacional interessa- das em participação segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento de fusões entre bancos médios, processo que já começou. Será um novo capítulo da história bancária do país. 9. A relação semântico-sintática entre o período que ter- mina em “parceria” e o que começa com “O Sistema Financeiro” seria corretamente explicitada por meio da conjunção Entretanto. (Banco do Brasil/Escriturário) A Airbus mantém 4.463 aerona- ves em operação, enquanto a Boeing tem 24 mil – incluindo 5 mil Boeing 737, o principal rival do Airbus 320, o mesmo modelo do envolvido em recente acidente aéreo. As duas empresas travam um duelo à parte pelo mercado da aero- náutica. No ano passado, a Airbus recebeu 791 encomendas Este eBook foi adquirido por GEOVANE SANTOS ARAUJO - CPF: 084.979.594-00. A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal. 18 L ín g U a PO Rt U g U ES a contra 1.044 da Boeing. No entanto, a Airbus entregou 434 aviões a jato; sua concorrente, 398. 10. O termo “enquanto” pode, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituído por ao passo que. (Banco do Brasil/Escriturário) Uma pesquisa realizada em 16 países mostrou que os jovens brasileiros são os que colecio- nam o maior número de amigos virtuais. A média brasileira de contatos é mais do que o dobro da mundial, que tem como base países como Estados Unidos da América (EUA) e China. 11. Em “mais do que”, a eliminação de “do” prejudica a cor- reção gramatical do período. (Banco do Brasil/Escriturário) O século XX testemunhou o desenvolvimento de grandes eventos esportivos, tanto em escala mundial – como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mun- do – quanto regional, com disputas nos vários continentes. 12. O emprego de “tanto” está articulado ao emprego de “quanto” e ambos conferem ao período o efeito de sen- tido de comparação. 13. Subentende-se após “quanto” a elipse da expressão como. (CBM-ES/Soldado) Exigências da paz Acredito na paz e na sua possibilidade como forma normal de existência humana. Mas não acredito nas ca- ricaturas de paz que nos são constantemente propostas, e até inculcadas. Há por aí uma paz
Compartilhar