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ATIVIDADE 1 I DIREITO Vanessa Tavares de Sousa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
PROFESSORA: CRISTIANE AQUINO DE SOUZA
ALUNA: Vanessa Tavares de Sousa
ATIVIDADE 1 
1 Explique, resumidamente, em que consiste a Teoria Pura do Direito. Cite duas particularidades dessa teoria. Que filósofo a elaborou e em que época histórica? 
· Formulada com o objetivo de apresentar o fenômeno jurídico em seu estado mais puro. É importante ressaltar que o filósofo não quis criar uma "teoria do direito puro", ou seja, ele não nega a ligação existente entre o direito, a política, a sociologia e outros ramos das ciências sociais, nem tenta eliminar essas relações. Ele simplesmente afirma que a ciência jurídica é ciência autônoma, que não se confunde com política do direito e não deve, portanto, se contaminar por ideologias políticas. A teoria pura do direito é o ápice do desenvolvimento do positivismo jurídico. Para essa doutrina, o conhecimento é restrito aos fatos e às leis que os regem, isto é, nada de apelar para a metafísica, a razão ou à religião. É estudado somente as normas e sua interpretação.
· Tem como particularidades o isolamento do direito; a validade, vigência e eficácia da norma jurídica.
· A mesma foi elaborada pelo filósofo Hans Kelsen entre 1881 e 1973.
2 Explique, resumidamente, em que consiste a teoria tridimensional do direito. De acordo com essa teoria, como são formadas as normas? Quem a elaborou? Quando? Cite um ou mais exemplos dessa teoria. 
· A teoria afirma que o fenômeno jurídico é uma interação entre fato, valor e norma. E que esses elementos estão em mútua implicação, além disso, afirma que o direito é um produto da cultura. De acordo com a teoria as normas são criadas através da interação entre os fatos, acontecimentos sociais, e valores, entendimento da sociedade sobre o fato, com mútua implicação. As normas são criadas de acordo com os fatos e valores de determinada época. Teoria criada pelo filósofo Miguel Reale em 1968. 
· Um exemplo disso é o entendimento que a sociedade tinha de que a mulher não podia exercer o mesmo papel que o homem, e nem podia exercer cidadania de forma plena, não votavam, só trabalhavam se o marido deixasse etc. Mas tudo isso por que era uma época em que a sociedade era mais conservadora, isso aqui no Brasil, pois em outros países continua da mesma forma ou ainda mais rigoroso. Por isso o direito é produto da cultura.
	
3 Qual a diferença entre a Constituição e as leis? O que significa controle de constitucionalidade das leis? 
· Lei – infere-se do art. 5º, II, da Constituição da República Federativa do Brasil - é norma jurídica capaz de criar obrigações para as todas as pessoas. A Constituição é também uma lei, mas é uma lei que está acima de todas as outras leis. Portanto, se uma lei entra em contradição com a constituição, deve prevalecer o que consta da Constituição. Daí porque se diz que a Constituição é a Lei Maior, a Lei Magna.
· Controle de constitucionalidade é o conjunto de instrumentos através do qual uma Corte ou outro órgão legitimado exerce um juízo de verificação de compatibilidade (validade) formal, material e circunstancial de determinado ato estatal em relação aos preceitos da Constituição. São eles, controle jurisdicional, concentrado, difuso e ação declaratória de constitucionalidade.
4 O que são princípios? Qual a distinção entre os princípios gerais do Direito e os princípios constitucionais? O que estabelece o art. 4. da Lei de Introdução ao Direito brasileiro? Cite o exemplo de um princípio geral do direito e de um princípio constitucional. 
· Princípios são os alicerces da norma, são o seu fundamento em essência, são o refúgio em que a norma encontra sustentação para racionalizar a sua legitimação, são a base de onde se extrai o norte a ser seguido por um ordenamento, seja em sentido lato, seja em ramos específicos do direito.
· Princípios Gerais do Direito são ideias basilares e fundamentais do Direito, que lhe dão apoio e coerência, que são respaldados pelo ideal de Justiça, de liberdade, igualdade, democracia, dignidade, etc., seriam ideias fundamentais de caráter geral dentro de cada área de atuação do Direito. Já os princípios constitucionais são aqueles que guardam os valores fundamentais da ordem jurídica. Nos princípios constitucionais condensa-se bens e valores considerados fundamentos de validade de todo sistema jurídico.
· Princípio da dignidade da pessoa humana: se refere à garantia das necessidades vitais de cada indivíduo, ou seja, um valor intrínseco como um todo. É um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, nos termos do artigo 1º, III da Constituição Federal, sendo fundamento basilar da República.
· Princípio da legalidade: todos devem obediência à lei (não só os indivíduos, mas também o Estado).
5 O que significa a doutrina e qual a sua principal função? Essa função está relacionada com qual artigo e inciso da Constituição? 
· Doutrina é um conhecimento jurídico que é desenvolvido para ensinar e para compreender a ciência e a teoria do direito. 
· Sua principal função é auxiliar todas as pessoas que trabalham com o direito, para ajudar na tomada de decisões. Relacionada com artigo 93, inciso 9 da Constituição Federal.
6 Em que consiste o costume? Qual o requisito objetivo e subjetivo para algo ser considerado um costume pelo direito? Cite um exemplo de costume. O que estabelece o art. 4 da Lei de Introdução ao Direito brasileiro? 
· Costume, a rigor, é o comportamento que se repete no tempo. Há o costume quando as pessoas adquirem um hábito comportamental duradouro, praticando espontaneamente a conduta. Torna-se uma fonte do direito quando podemos extrair, do comportamento, uma norma que seja considerada válida pelo ordenamento jurídico. Não há um tempo determinado para que efetivamente se reconheça determinado costume como fonte formal, válida para o Direito.
· Um exemplo: embora as pessoas, no geral, antes de saírem de suas residências, escolham o tipo de roupa a usar, ninguém cogita de sair às ruas sem roupa. Ora, andar vestido em espaços públicos é um comportamento costumeiro. Podemos, desse comportamento, extrair a norma: é obrigatório estar vestido em público (ou: é proibido ficar nu em público). Tal norma costumeira pode ser considerada jurídica, pois corresponde aos dizeres das normas legislativas.
· O Art. 4 da LIDB diz que quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
7 O que se entende por jurisprudência? O que são as Súmulas vinculantes? Como são elaboradas? 
· Jurisprudência é o conjunto das decisões, aplicações e interpretações das leis. Vale ressaltar que no Brasil a jurisprudência não tem uma importância maior que a Lei.
· As súmulas vinculantes são instrumentos jurídicos de extrema importância para a garantia da segurança jurídica e para que as normas constitucionais sejam interpretadas e aplicadas de forma uniformizada.
· A partir da leitura do art. 103-A e parágrafos da CR/1988, verificamos a exigência de três requisitos ou pressupostos, necessários para a criação de um enunciado de súmula com efeito vinculante pelo STF.
1- Aprovação por pelo menos 8 ministros (2/3). Regra que também vale para revisão ou cancelamento da súmula vinculante.
2 - Reiteradas decisões sobre matéria constitucional. O texto maior não diz nada sobre a quantidade de decisões. Mas a melhor doutrina e a prática da Suprema Corte entendem pela necessidade de que o tema, de natureza constitucional, tenha sido debatido inúmeras vezes até que se chegue a um consenso sobre a validade, interpretação e eficácia de uma determinada norma
3 - Controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre estes e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.
8 O que significa a equidade? O que estabelece o art. 5 da Lei de Introdução ao Direito brasileiro? Cite um exemplo de equidade na aplicação de um caso concreto? 
· Designa-se por equidade uma particular aplicação do princípio da igualdadeàs funções do legislador e do juiz, a fim de que, na elaboração das normas jurídicas e em suas adaptações aos casos concretos, todos os casos iguais, explícitos ou implícitos, sem exclusão, sejam tratados igualmente e com humanidade, ou benignidade, corrigindo-se, para este fim, a rigidez das fórmulas gerais usadas pelas normas jurídicas, ou seus erros, ou omissões.
· O art. 5 da LIDB estabelece que na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
· Um exemplo disso é quando em um parque, onde é proibido a entrada de animais, um deficiente visual quer entrar com seu cão guia. Neste caso proibindo o seu direito de ir e vir, já que precisa do animal. Assim a lei pode requerer uma aplicação mais flexível para fazer justiça no caso concreto e permitir que essa pessoa entre com o cão guia.

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