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etapa 2 (1)

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MEDIAÇÃO EDUCATIVA EM
ESPAÇOS NÃO FORMAIS
ETAPA 2
PROJETOS CULTURAIS
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Curso de Mediação Educativa em Espaços Não Formais
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Vania Konell
Autora
 Brigitte Grossmann Cairus
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
Harry Wiese
ETAPA 2 – PROJETOS CULTURAIS
Objetivos de Aprendizagem
Após o estudo desta unidade, o acadêmico estará apto a:
•	 Conhecer a diversidade e a especificidade dos projetos culturais de teatro, música, 
dança, artes visuais, de cinema, de livros e de patrimônio.
•	 Conhecer e distinguir os referenciais culturais, raciais, étnico-raciais, de gênero, 
religiosos e geracionais dos eventos.
•	 Conhecer o conceito, as características principais da curadoria, bem como seus desafios 
na contemporaneidade.
Plano de Estudos
Esta etapa está dividida em três tópicos. Em cada um deles, você encontrará 
autoatividades que o ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos. Esta etapa também 
apresentará um objeto de aprendizagem, um roteiro de vídeo, 15 questões objetivas, 
um fórum e uma enquete. 
TÓPICO 1 – POSSIBILIDADES DE PROJETOS CULTURAIS
TÓPICO 2 – POSSIBILIDADES DE EVENTOS CULTURAIS E SOCIAIS
TÓPICO 3 – ATIVIDADES DE CURADORIA
2 MEDIAÇÃO EDUCATIVA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
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TÓPICO 1 
POSSIBILIDADES DE PROJETOS CULTURAIS
1 INTRODUÇÃO
Um projeto cultural tem como resultado o desenvolvimento de um produto 
cultural, aí incluídos os serviços, as ações e os resultados culturais. A variedade de 
produtos culturais que pode ser desenvolvida, através de um projeto, é imensa. 
Publicação de livro, produção de filmes, de um musical, de CD, pesquisa para publicação, 
restauração estrutural de um museu, organização de workshop, realização de exposição 
de arte, apresentação de peça teatral e realização de festival de música são alguns dos 
inúmeros exemplos do que se pode produzir. Ao longo deste tópico iremos aprofundar 
nosso conhecimento acerca da natureza, especificidade e dinâmica do projeto cultural, 
bem como conhecer algumas de suas diversas possibilidades, voltadas ao campo das 
artes, cinema e literatura. 
2 CONCEITO E ESCOPO DO PROJETO CULTURAL
Como qualquer projeto, o projeto cultural é um instrumento técnico, estratégico 
e de comunicação, no entanto, com especificidades. Um projeto cultural possui como 
eixo central a cultura e as artes, quaisquer que sejam as linguagens artísticas. 
As Organizações das Nações Unidas definem como projeto “um empreendimento 
planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas 
para alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período 
de tempo dados” (PROCHONW; SCHAFFER, 1999 apud ONU, 1984). Esta definição 
reforça as orientações básicas para a elaboração de um projeto cultural, quando são 
necessárias a composição, com qualidade e eficiência, de um conjunto de ideias bem 
articuladas entre justificativa, objetivos, cronogramas, estratégias, orçamentos e demais 
itens que compõem a estrutura de um projeto. 
As orientações básicas para a escolha e a construção de um projeto cultural 
referem-se à necessidade de composição, com qualidade e eficiência, de um conjunto de 
ideias bem articuladas entre apresentação, metas, justificativa, cronogramas, orçamentos, 
comunicação e mais produtos que compõem a estrutura distintiva de um projeto. Cada 
projeto possui qualidades próprias, seu desenho final depende de sua natureza, intenção 
e de seu porte.
O projeto precisa partir de um contexto social, histórico e cultural para que seja 
articulado. O que leva à necessidade de conhecer a realidade na qual se deseja atuar, 
3
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MEDIAÇÃO EDUCATIVA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
levantando dados e pesquisas que possam subsidiar e reforçar a sua concepção. Avaliar 
o contexto no qual está inserido, o que está acontecendo no seu entorno, identificar as 
possibilidades e os desafios, conhecer quais e como têm sido desenvolvidos trabalhos 
semelhantes. Levar em consideração o público beneficiado e o conjunto de indivíduos 
que se deseja alcançar positivamente nas ações do projeto. Cada item de desenvolvimento 
do projeto precisa estar interligado. Isto significa que, na prática, no momento em que 
estamos planejando e estruturando um projeto, cada atividade precisa se remeter ao seu 
propósito exclusivo, e esse ao propósito principal do projeto e aos resultados almejados. 
Tudo isto reflete nos recursos financeiros necessários para sua viabilização e nos recursos 
humanos capazes de modificar as ideias em ações culturais e artísticas efetivas.
O propósito dessa construção é traçar um caminho claro para que as ações estejam 
interligadas e mantenham, ao mesmo tempo, a coerência no conjunto da proposta. Elas 
precisam ser consideradas como base, principalmente na quantificação de públicos, nos 
resultados esperados e na percepção da necessidade de estabelecimento de parcerias.
Dessa maneira, ao longo do processo de planejamento e organização de um 
projeto deve-se observar as políticas e diretrizes específicas dos planos e programas nos 
quais estão inseridos, uma vez que o ideal é que sua concepção, desde o início, seja a 
partir dos programas que integram um planejamento. O que não significa a ausência de 
projetos independentes, isolados, que, de acordo com suas características e afinidades, 
podem ser absorvidos por programas e editais da instituição proponente ou de editais 
externos. As especificidades de cada projeto devem observar alguns pontos básicos para 
sua concepção, como o público que deseja beneficiar e a compreensão do contexto social, 
histórico e cultural no qual está incorporado. Precisa ter um caminho lógico próprio, 
compreendendo que cada projeto é “único”, mesmo que interligado com outros projetos 
afins e parceiros. É necessária muita atenção à necessidade de recursos financeiros 
para que seja executado, considerando as possibilidades de financiamento disponíveis, 
como editais de empresas públicas, privadas e de fundações, e também o uso de leis de 
incentivo no âmbito municipal, estadual e federal, os fundos de cultura, as parcerias, 
entre outros. Quando preciso, para a realização da captação de recursos financeiros é 
necessário acertar textos e planilhas de projetos aos instrumentos e roteiros específicos 
elaborados pelas instituições que administram e/ou possuem recursos via editais. 
Para a concepção do projeto cultural é necessário, também, ter conhecimento 
sobre os demais aspectos e percepções que são determinantes para um resultado final 
positivo, tais como a proteção e promoção à diversidade cultural; a consciência das 
necessidades de acesso aos bens e serviços culturais; a consciência da dinâmica relativa 
às cadeias de produção na área cultural; o compartilhamento de responsabilidades 
e de ações entre os vários atores sociais (organismos governamentais, companhias e 
organizações da sociedade civil); a transversalidade com outras áreas como cultura, 
educação, turismo, saúde e meio ambiente; a profissionalização da relação de patrocínios 
4 MEDIAÇÃO EDUCATIVA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
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e da gestão cultural. Desta maneira, ao elaborar projetos culturais, considerando o 
contexto no qual está inserido, precisamos ter consciência de que a forma estratégica de 
agir está em sintonizá-lo com a sua realidade, tornando-secrucial identificar, conhecer, 
valorizar, reforçar o que já há: as culturas locais, a programação existente (calendário 
de eventos locais), formas de produção e de superação de problemas sociais e as 
necessidades específicas de cada contexto social, político e econômico. 
3 MONTAGEM DE PEÇAS DE TEATRO, PRODUÇÕES MUSICAIS E DE 
DANÇA
3.1 PEÇA DE TEATRO
Uma peça de teatro é uma forma literária geralmente constituída de diálogos 
entre personagens e destinada a ser encenada – não somente lida. As peças teatrais, tais 
como as que conhecemos no mundo ocidental, surgiram na Grécia Antiga, através das 
mãos de grandes teatrólogos, como Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes.
Nas encenações, os atores precisam acatar um roteiro, realizado por um 
dramaturgo. O diretor tem o papel de fazer com que o roteiro seja executado em 
mínimos detalhes, e também é o encarregado por administrar os ensaios. Os cenógrafos 
similarmente são bastante essenciais, já que eles caracterizam o espaço no qual a peça 
será apresentada. Embora de não receber o seu devido valor sempre, indiscutivelmente 
o teatro é essencial na formação cultural e pessoal, uma vez que nos mostra a cultura e a 
maneira de julgar das mais variadas épocas e contextos sociais. O teatro causa emoção e 
comoção, sendo apontado umas das expressões artísticas mais fortes, independentemente 
de sua localidade. 
FIGURA 1 - ATORES NO PALCO
FONTE: Disponível em: <https://www.guiadasemana.com.br/teatro/noticia/
temporada-da-peca-meu-filho-lady-gaga-sera-exibida-no-teatro-
augusta-ate-4-de-agosto>. Acesso em: 7 ago. 2017.
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MEDIAÇÃO EDUCATIVA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
O teatro é uma das formas mais completas de manifestações artísticas do ser 
humano. Podemos dizer que ele é um ótimo “alimento” para o estímulo das mentes 
ávidas, uma vez que produz e reforça laços sociais e vínculos afetivos. Suas vantagens 
se estendem desde os protagonistas da peça teatral a seus telespectadores de maneira 
substancial, de muitas formas:
Relação interpessoal: a partir do abarcamento da individualidade, tempo e 
concentração durante o desenrolar da trama, os dois aprendem o respeito que devemos 
ter com todo aquele que participa da peça ou com quem está apreciando naquele 
momento. 
Inteligência linguística: cada nova peça representa uma nova história e a 
abrangência da cultura geral. Acontece similarmente a ampliação do vocabulário com 
a compreensão de novas palavras e expressões que, dentro de um contexto, ganham 
sentido e conhecimento pleno. 
Noções de lógica e causalidade: abarcamento do conjunto das informações, 
percebendo a ideia e a construção do início, meio e fim. As cenas se encaixam em uma 
sequência compreendida por meio das atitudes e ações ao longo de toda a trama.
Linguagem não verbal: durante o teatro usam-se as mais variadas expressões 
corporais. Uma abundância de elementos que despertam a capacidade de análise de 
reações e expressões que irão fabricar novos significados, ajudando na construção do 
simbólico e desenvolvendo a capacidade de absorção de um futuro próximo. Habilidade 
intrapessoal: você elabora suas próprias emoções ao se abarcar com a história vivenciada 
no palco, por causa de ao despertar de sentimentos e reações emocionais. Montar uma 
peça de teatro parece ser simples, mas é bastante trabalhosa. Mas por ser uma atividade 
artística bastante completa e divertida, pode ser usada com um fim educativo nas escolas 
e em outros grupos comunitários.
3.2 PRODUÇÕES MUSICAIS E DE DANÇA
O musical, originariamente é uma expressão artística ligada ao teatro, mas 
também presente no cinema e na televisão. Está no âmbito musical, nos diversos 
gênero de óperas, na ópera chinesa, inclusive, nos musicais modernos, e nos cabarés. 
A estrutura cênica do musical é um texto vinculado a composições musicais que dão 
suporte as falas ou mesmo se tornam o diálogo na coreografia do espetáculo que tem 
como suporte orquestra, efeitos sonoros ou banda de música. 
Na atualidade, os musicais estão associados aos espetáculos da Broadway, nos 
cinemas e congêneres. Este estilo de performance é inspirado em comédias musicais, 
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que por sua vez, tem origem em espetáculos musicais ingleses do fim do século XIX, 
que posteriormente, no século XX, se tornam populares nos Estados Unidos. 
Os musicais que conhecemos hoje que são apresentados na Broadway, nos 
cinemas e nas mais variadas casas de espetáculos foram influenciados pela comédia 
musical, que é um tipo de peça musicada surgida na Inglaterra no final do século XIX, 
e que em seguida vem fazer sucesso nos Estados Unidos no início do século XX. 
FIGURA 2 - O MUSICAL CHICAGO EM CARTAZ HÁ 17 ANOS NA 
BROADWAY
FONTE: Disponível em: <https://www.guiadasemana.com.br/teatro/
noticia/10-musicais-que-ficaram-mais-tempo-em-cartaz-na-
broadway>. Acesso em: 7 ago. 2017.
A comédia musical se fundamenta numa narrativa dramática composta por 
diálogo e música. Pode-se estabelecer como marco cronológico do teatro musical o 
ano de 1927, com o espetáculo intitulado “Show Boat”, o pioneiro deste gênero nos 
Estados Unidos, musicado por Jerome David Kern e com texto de Oscar Hammerstein. 
Outros espetáculos musicais se destacam nas décadas seguintes com destaque para: 
“Oklahoma!”, em 1943, “My Fair Lady”, em 1956, “West side Storey”, em 1957, 
“Hello Dolly”, em 1964, entre tantos outros. No musical “Oklahoma!”, por exemplo, 
a composição coreográfica ganhou mais destaque dentro do gênero, ampliando a 
combinação de diálogos, músicas, coreografias e melodias orquestradas. Originalmente, 
a dança não tinha tanto destaque na comédia musical, porém, com o aperfeiçoamento das 
habilidades técnicas dos atores-cantores-bailarinos e a montagem de megaproduções, 
surge o Jazz-dance, um novo estilo de dança surge para enquadrar-se nessa nova 
estética de espetáculo. Estas mudanças, resultaram em mudanças na escolha dos atores, 
anteriormente selecionados entre bailarinos de formação clássica com habilidade para 
sapatear ou protagonizar performances exóticas. 
Outras transformações nos musicais, como a criação de uma estética americana, 
por exemplo, surgem como exigência do público da Broadway. Como resultado, o 
musical americano passa a ser produzido em grande escala com estilo fluido e indefinido 
como metáfora de um país sedento de inovações tecnológicas, ruidoso e difuso como as 
metrópoles americanas. A releitura de clássicos literários tornou-se uma peculiaridade 
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MEDIAÇÃO EDUCATIVA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
dos musicais americanos em razão da falta de interesse nos velhos clichês dramáticos 
excessivamente sentimentais. 
A fórmula se materializa em produções inspiradas em Shakespeare com 
destaque para “A megera domada”, convertida em “Kiss me, Kate” e “Romeu e Julieta”, 
transformada em “West Side Story”.
A produção de musicais, por causa da quantidade de profissionais que este 
gênero requer, é geralmente mais cara. Outrossim, os ensaios ocorrem em ambientes 
separados com o objetivo de montar as coreografias simultaneamente, de forma 
ininterrupta, para que, próximo à estreia, sejam integradas num formato final, que 
combine as diversas linguagens artísticas, sob uma direção geral única. O musical não 
é apenas uma performance acompanhada de música, mas essencialmente é um gênero 
dramático que combina as linguagens da música, do teatro e da dança.
4 EXPOSIÇÃO DE ARTES VISUAIS
A exposição de artes visuais é a forma de comunicação mais comum entre 
museus e o público. No museu, o profissional desta área, utiliza o espaço para atingir 
seu público-alvo em consonância com acervo da instituição com o objetivo de otimizaro resultado da difusão cultural. 
Inicialmente, para a elaboração de uma exposição, é necessário selecionar um 
tema ou conceito relacionado com o acervo selecionado como temática observando o 
público a ser atraído. A meta a ser alcançada é apresentar o resultado de uma pesquisa 
que possua uma narrativa que consolide a sintonia entre público-visitante, acervo e 
instituição. A pesquisa constitui um papel relevante porque está presente em todas as 
etapas da exposição, incluindo a museografia, composta pelos materiais preparados 
para apresentar o acervo, com o objetivo de transmitir, através da linguagem visual e 
espacial, a proposta de uma exposição. 
 
Mas afinal, o que é uma exposição? É uma exibição pública de objetos ordenados 
e arranjados com o intuito de transmitir conceitos ou abordagens da realidade. Pode 
ser de caráter perene ou provisório, fixa ou ambulante. 
8 MEDIAÇÃO EDUCATIVA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
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FIGURA 3 - EXEMPLO DE EXPOSIÇÃO DE ARTES VISUAIS
FONTE: Disponível em: <http://www.vsw.org/>. Acesso em: 7 ago. 2017.
E as artes visuais, quais são? São formas de arte essencialmente vistas, como 
o desenho, a pintura, a fotografia, os vídeos e outras. Uma peculiaridade entre elas é 
a representação do mundo real ou imaginário, visão, avaliação e apreensão.
A exposição de artes visuais, no âmbito dos museus, se destaca na representação 
e promoção da pesquisa do patrimônio da instituição. É um espaço físico e simbólico e 
também imaginário porque se constitui em intermediador entre as imagens dos espaços 
do imaginário aos espaços reais. 
Para os visitantes, em geral, as exposições se confundem com o museu. As 
exposições são o primeiro contato do público com a coleção do museu e ao conteúdo das 
exposições, oferecendo simultaneamente entretenimento e cultura. A realização de uma 
exposição é produto de pesquisa sólida, escolha de acervo e formulação de seus objetivos 
e metodologia. Para que a exposição tenha êxito é importante se observar uma série 
de aspectos, sem os quais, algumas etapas de seu percurso podem ser comprometidas. 
O planejamento e produção de uma exposição precisa levar em consideração sua 
essência como resultado de um projeto de pesquisa cujo produto final é a exposição 
caracterizada por um discurso tridimensional do trabalho realizado. Logo, é fundamental 
a escolha de profissionais qualificados e, preferencialmente de áreas distintas para a 
montagem de uma equipe multidisciplinar com o intuito de ampliar as discussões e o 
alcance dos objetivos desejados.
5 PRODUÇÃO DE OBRAS AUDIOVISUAIS (CINEMATOGRÁFICAS E 
VIDEOFONOGRÁFICAS)
Produção de obras audiovisuais é o processo de fazer um filme ou documentário, 
de uma ideia inicial de história ou escrita do roteiro, filmagem, edição e finalmente 
distribuição para um público. Tipicamente isso envolve um grande número de pessoas 
9
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MEDIAÇÃO EDUCATIVA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
e o processo pode demorar de meses a anos para ser completado. Uma produção 
cinematográfica pode ocorrer em qualquer lugar do mundo, com grandes diferenças de 
contexto econômico, social e político, usando uma variedade de tecnologias e técnicas. 
Produção de cinema requer muita organização. Deve-se fazer um roteiro 
de tudo o que será necessário no set, desde alimentação até os equipamentos de 
iluminação e maquinaria. Entre os processos necessários para criação de um filme 
estão: criação do roteiro, storyboards com desenhos de todas as cenas para facilitar na 
preparação do set, planejamento, equipe técnica, elenco, preparação do set, cenários, 
captação das imagens internas e externas, filmagem, trilha sonora, edição, pós-
produção, promoção e distribuição, além de muitos outros.
FONTE: Disponível em: <https://rushmediastudios.com/usc-film-faculty-a-
assessment/>. Acesso em: 7 ago. 2017.
FIGURA 4 – PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA
Uma produção cinematográfica é necessariamente coletiva, e, portanto, as tarefas 
devem estar muito claras e os objetivos muito bem definidos. Mas que tarefas são estas? 
Existem, claro, inúmeras funções no cinema, cada uma delas é responsável por uma 
determinada faixa de atuação, uma necessidade frente a um contexto específico – o 
filme – e que variam em certa medida de acordo com o caráter da produção. Entretanto, 
há certas funções que são básicas, e que sem a qual não se faz cinema, pois são de 
necessidade primordial. São elas: direção, produção, fotografia, arte, som, montagem 
e finalização.
Com exceção do montador que, dependendo da produção, pode trabalhar 
sozinho, todas as demais funções pressupõem equipes, cujo número de integrantes 
também é variável de acordo com a necessidade e/ou disponibilidade da produção. 
Mas, em linhas gerais, uma equipe funciona com uma média de três integrantes: um 
diretor e dois assistentes. Designamos o diretor de um filme por esta função – diretor 
– e os demais, por diretores técnicos.
10 MEDIAÇÃO EDUCATIVA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
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6 PUBLICAÇÃO DE LIVROS
Quando o autor está lá nas primeiras páginas de seu texto, já está pensando na 
publicação de seu futuro livro. Sim, pois ter um livro publicado é um grande sonho para 
muitas pessoas e a tarefa nem sempre é fácil. A publicação de livros requer que etapas 
sejam respeitadas. Além da confecção da parte escrita inteira, que engloba colocar as 
ideias no papel, editar, revisar, diagramar e ilustrar, a publicação de livros inclui também 
a divulgação. Uma vez que o texto estiver pronto, o autor terá que escolher uma entre 
as várias formas de publicação. 
Um livro pode ser impresso em pequenas ou grandes tiragens, dependendo da 
intenção do autor. Há autores, por exemplo que não querem lucrar com seu trabalho, 
e desejam publicar seu livro para um público menor de pessoas, por um desejo ou 
satisfação pessoal. Pequenas tiragens costumam ir de 20 a 100 exemplares.
Mas para que um livro atinja um grande público, ele deve ser impresso em grande 
quantidade, em média de 500 ou 1.000 exemplares. O lado bom é que, aumentando a 
tiragem, cai o preço que o autor paga por cada exemplar, então é possível ter algum lucro 
com a venda. Algumas editoras têm feito um bom trabalho com esse tipo de publicação, 
inclusive divulgando o autor e distribuindo em livrarias. Mas, para vender o livro, o 
autor terá que se esforçar bastante. Trabalhar com literatura é igual a trabalhar em 
qualquer outra área. Para se tornar um profissional de verdade, primeiro é necessário 
investir em sua carreira. Investir dinheiro, tempo e esforço. 
Se o autor não tiver recursos financeiros o suficiente, ele poderá optar por uma 
edição sob demanda. O autor envia seu livro para o site da empresa e toda vez que alguém 
comprar, eles vão imprimir um exemplar apenas, e mandar para a pessoa. Antigamente, 
esse tipo de publicação estava associado à baixa qualidade, mas o cenário vem mudando. 
Novas tecnologias permitem alcançar a mesma qualidade da alta tiragem. Por sua vez, 
o custo unitário fica bem mais alto que numa baixa ou alta tiragem. 
FIGURA 5 – E-BOOK
FONTE: Disponível em: <http://www.caroli.org/write-ebook-action-
plan-get-started-reach-1000-downloads/>. Acesso em: 7 ago. 
2017.
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Caso o autor queira seguir uma carreira literária e está disposto a trabalhar e 
a divulgar seu trabalho, mas não tem recursos financeiros, o e-book, livro em suporte 
eletrônico, pode ser a melhor solução. A cada dia, mais e mais leitores aderem à leitura 
digital. Isso acontece porque, apesar da resistência, o formato é muito acessível. Já que 
os leitores não terão a opção de ler a versão física, a publicação de ume-book requer 
um cuidado especial tanto com o conteúdo da obra quanto com a sua apresentação, 
que devem estar impecáveis. Muita atenção deve ser direcionada também para a capa, 
diagramação e revisão do texto. 
7 PRESERVAÇÃO DO PATRIMONIO CULTURAL MATERIAL E IMA-
TERIAL
Conforme vimos na Etapa 1 deste livro de estudos, patrimônio é o conjunto 
de bens materiais e imateriais que contam a história de um povo e sua relação com o 
meio ambiente. É o legado que herdamos do passado e que transmitimos a gerações 
futuras. Já estudamos também que um patrimônio pode ser material ou imaterial. Por 
patrimônio material entendemos aquilo que é constituído por aspectos mais concretos ou 
materiais da vida humana, como uma construção, arte, objeto ou artefato. Por patrimônio 
imaterial entendemos um conjunto de manifestações populares e religiosas de um povo, 
transmitidos oralmente, festivamente ou ritualmente, recriados e transformados ao longo 
do tempo, que não pode ser tocado, mas assimilado em seu teor cultural.
Qual o significado de preservação de um patrimônio? É a manutenção de um 
bem no estado físico em que se encontra e a desaceleração de sua degradação, visando 
prolongar e salvaguardar o patrimônio cultural.
Por que devemos preservar um patrimônio? Cada indivíduo é parte de um todo 
– da sociedade e do ambiente onde vive – e constrói, com os demais, a história dessa 
sociedade, legando às gerações futuras, por meio dos produtos criados e das intervenções 
no ambiente, registros capazes de propiciar a compreensão da história humana pelas 
gerações futuras. A destruição dos bens herdados das gerações passadas acarreta o 
rompimento da corrente do conhecimento, levando-nos a repetir incessantemente 
experiências já vividas. Atualmente, a importância da preservação ganha novo foco, 
decorrente da necessária consciência de diminuirmos o impacto sobre o ambiente, 
provocado pela produção de bens. A preservação e o reuso de edifícios e objetos 
contribuem para a redução de energia e matéria-prima necessárias para a produção 
de novos. 
12 MEDIAÇÃO EDUCATIVA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
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FIGURA 6 - PATRIMÔNIO MATERIAL (CONJUNTOS ARQUITETÔNICOS) E 
IMATERIAL (FREVO)
FONTE: Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/62>. 
Acesso em: 7 ago. 2017.
O que devemos preservar? Todos os bens de natureza material e imaterial, 
de interesse cultural ou ambiental, que possuam significado histórico, cultural ou 
sentimental, e que sejam capazes, no presente ou no futuro, de contribuir para a 
compreensão da identidade cultural da sociedade que o produziu.
O que é tombamento? Tombar, no contexto do patrimônio, não significa 
derrubar, mas bem ao contrário. Tombamento é um conjunto de ações, realizadas pelo 
poder público e alicerçado por legislação específica, que visa preservar os bens de valor 
histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e afetivo, impedindo a sua destruição e/ou 
descaracterização. 
Por que o nome tombamento? É o ato de tombar, ou seja, inventariar, arquivar, 
registrar coisas ou fatos relativos a uma especialidade ou região, para proteger, assegurar, 
garantir a existência por parte de algum poder. Este nome tem origem em Portugal, 
vem da Torre do Tombo, arquivo central do governo português desde a Idade Média. 
Preservar é o mesmo que tombar? Não, a preservação pode existir sem o 
tombamento. O tombamento é uma imposição legal; porém, sem ele não há garantia real 
de preservação. Esta é uma importante ação a ser tomada para garantir a preservação 
definitiva do patrimônio, impedindo, por lei, a sua descaracterização/destruição e 
propiciando a sua plena utilização.
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TÓPICO 2 – PRODUÇÃO CULTURAL DE EVENTOS
1 INTRODUÇÃO
Produção cultural é uma atividade profissional que consiste em gerenciar a 
organização de eventos culturais ou a confecção de bens culturais. Produtores culturais 
podem organizar eventos, shows, exposições de arte, espetáculos de música, dança, teatro, 
ou coordenar a gravação de discos, vídeos, programas de TV, rádio e inúmeras outras 
atividades de expressão cultural. Vamos aqui nos concentrar na produção cultural de 
eventos. 
Existem dois tipos de eventos, os naturais, ou seja, aqueles provenientes da 
natureza (maremoto, enxurrada, terremoto etc.) e os eventos produzidos pelo homem, 
tais como eventos culturais, profissionais, oficiais e acadêmicos. Neste tópico daremos 
ênfase aos eventos culturais. 
FIGURA 7 – SHOW DE ROCK COMO EXEMPLO DE PRODUÇAO CULTURAL DE 
EVENTO
FONTE: Disponível em: <https://oglobo.globo.com/cultura/preco-de-ingressos-para-
eventos-culturais-no-rio-superou-inflacao-desde-2000-9341749>. Acesso em: 7 
ago. 2017.
2 EVENTOS CULTURAIS
Eventos culturais são todos os acontecimentos previamente planejados, 
organizados e coordenados de forma a contemplar o maior número de pessoas em 
um mesmo espaço físico e temporal, com informações, medidas e projetos sobre uma 
ideia, ação ou produto cultural, apresentando os diagnósticos de resultados e os meios 
mais eficazes para se atingir determinado objetivo. Cada evento é organizado a partir 
de um tema, desenvolvido a partir do objetivo do evento. Assim temos, por exemplo, 
eventos culturais de cunho étnico-racial, de cunho religioso, de gênero e geracional. 
Identidade e diferença são temas em destaque na contemporaneidade, abertos a debates 
e reconstruções. Assim, os eventos culturais promovem o diálogo e a celebração da 
diversidade junto à várias identidades, o que possibilita novos caminhos de convívio 
cultural e social entre as pessoas. 
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3 EVENTOS DE CUNHO ÉTNICO-RACIAL
Nos últimos anos, a diversidade étnico-cultural tem sido objeto na formulação de 
várias políticas públicas, por exemplo, no campo da educação com a obrigatoriedade do 
ensino da história da cultura negra e indígena no ensino básico como tema transversal. 
Também têm sido constituídos em várias instâncias governamentais órgãos de promoção 
de políticas de equidade racial. Na iniciativa privada, várias empresas e companhias têm 
se preocupado em instituir programas de diversidade étnico-cultural no interior das suas 
corporações. E no campo da cultura, esta diversidade tem sido celebrada e difundida, 
pois o conhecimento de outras culturas nos enriquece e nos torna mais humanos. 
Assim os eventos de cunho étnico-racial visam contribuir na difusão de 
conhecimentos culturais e sociais ligados a grupos de minorias étnicas e são compostos 
de várias atividades, como workshops, palestras, apresentações de comunicações orais 
e de conteúdos artísticos, de design, gastronomia etc. Visam promover um espaço de 
debates, trocas de experiências e reflexões sobre como a arte e a cultura podem contribuir 
para a construção de uma educação inclusiva e plural.
FIGURA 8 – DIVERSIDADE ÉTNICO-CULTURAL
FONTE: Disponível em: <http://etnicorracial.blogspot.com.br/>. Acesso 
em: 7 ago. 2017.
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FIGURA 9 - FESTA DE IEMANJÁ EM SALVADOR BAHIA
FONTE: Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=v3RucvH5acM>. Acesso 
em: 7 ago. 2017.
Os eventos de cunho religioso podem ser organizados por uma comunidade 
religiosa, por organizadores profissionais de eventos, ou até mesmo por órgãos públicos, 
como é o caso, por exemplo, da Semana Padre Cícero, realizada todo ano pela Prefeitura 
Municipal de Juazeiro do Norte.
5 EVENTOS DE DIVERSIDADE DE GÊNERO, SEXUAL E GERACIO-
NAL
Conviver numa sociedade plural significa estar preparado para todas as diferenças 
entre indivíduos, sejam elas culturais,religiosas, étnico-raciais, de gênero, de orientação 
sexual ou de geração. Nossa sociedade está repleta de diversidade, e ao longo dos tempos 
esse tema vem sendo trazido à tona, por noticiários, programas de televisão, entre outros. 
Com o objetivo de reflexão, teorização e celebração das múltiplas identidades, podemos 
apontar também para os eventos de diversidade de gênero, sexual e geracional (entre 
idades diferentes). Esta última, a diversidade geracional, ou de geração, por exemplo, é 
muito natural e deve ser também celebrada e respeitada, pois, o ser humano geralmente 
passa por fases na vida: infância, juventude, fase adulta e velhice.
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FIGURA 10 - EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO DE EVENTO PARA 
TERCEIRA IDADE
FONTE: Disponível em: <htt ps://pedreiraagora.wordpress.com/tag/baile-
melhor-idade/>. Acesso em: 7 ago. 2017.
Estes eventos que celebram e defendem a diversidade são muito importantes 
pois servem de porta-voz e de motivação frente aos desafi os que indivíduos de diversas 
identidades confrontam no meio cultural e social. Um exemplo de evento de diversidade 
de gênero e de orientação sexual seria a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que 
atualmente é o maior evento LGBT do mundo.
FIGURA 11 - PARADA DO ORGULHO LGBT DE SÃO PAULO
Fonte: Disponível em: <htt p://viajabi.com.br/parada-lgbt-sao-paulo-2016/>. 
Acesso em: 7 ago. 2017.
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TÓPICO 3
ATIVIDADES DE CURADORIA
1 INTRODUÇÃO
As atividades de curadoria abrangem um campo muito extenso, tanto nos planos 
cultural e artístico quanto no comercial. O artista é aquele que produz arte. Já o curador 
é aquele que prepara alguma coisa, nesse caso uma exposição. O trabalho do curador 
abrange todas as principais ações para a montagem de uma exposição, destacando-se: 
a conceituação, seleção final do acervo, o acompanhamento do projeto museográfico, a 
coordenação na produção de textos e as demais peças gráficas do evento.
É por isso que o curador tem tanta importância, porque ele é a ponte entre a crítica 
– ou seja, a reflexão intelectual sobre uma produção artística – e o mercado consumidor 
dessa arte – não só no sentido de compra e venda da obra física, mas sobretudo no 
sentido mais amplo de circulação social dos bens culturais. 
2 DEFINIÇÃO DE CURADORIA
Segundo a Funarte - Fundação Nacional das Artes (2012), órgão vinculado ao 
Ministério da Cultura, o termo curador em sua significação primeira refere-se a cuidar, curar, 
no entanto, a função de conservar e preservar as obras de arte precede tal denominação, 
que têm seu surgimento em meados do século XX, e adquiriu no breve período de 
sua existência, significativa relevância e presença para a concepção das exposições. 
Segundo Castilho (2015) a curadoria desempenha o papel de tutoria, de 
cuidar, preservar uma exposição de arte desde a ideia até o seu gerenciamento. 
O exercício dessa atividade tem por objetivo determinar o conteúdo da exposição, 
normalmente obtido por meio de agrupamentos e articulações de semelhanças ou 
diferenças visuais ou conceituais que as obras possam revelar. Para isso, geralmente 
determina-se um conceito ou tema, a partir do qual, funcionando como fio condutor, 
elabora-se o processo para obtenção de uma unidade na mostra (CASTILLO, 2008, p. 
299-300).
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FIGURA 12 - O CURADOR
FONTE: Disponível em: <http://emergeart.agency/services/curatorship/>. 
Acesso em: 7 ago. 2017.
3 TIPOS E CARACTERISTICAS DA CURADORIA
A palavra curadoria é muito conhecida na área artística-cultural: o curador terá 
como responsabilidade a manutenção de artes em museus, por exemplo.
Outro contexto nessa área de curadoria de arte é associado ao processo de 
organização e montagem da exposição pública de um conjunto de obras de determinado 
artista ou mesmo um conjunto deles.
Porém, atualmente um curador de arte não atua somente na organização: a 
definição dele já abrange a intermediação não somente das artes visuais, mas também 
com outras áreas de produção – mesmo dentro das artes criativas, incluindo também 
o design, a moda, a gastronomia e também em áreas voltadas para a organização da 
informação. 
Mais do que preservar e cuidar de obras, a curadoria deve viabilizar a obra, o 
local e o público, ou seja, a curadoria atua e assume atividades desde a seleção dos 
trabalhos artísticos dentro de um recorte proposto, como por exemplo, uma exposição 
sobre arte contemporânea, articulando as obras com o espaço da mostra, que pode ser 
um museu ou um centro cultural.
A curadoria deve proporcionar um diálogo entre as próprias obras, escolhidas 
para compor a exposição, problematizando conceitos presentes nos trabalhos, 
responsabilizando-se por supervisionar a montagem da exposição, a manutenção das 
obras, a elaboração de textos de apresentação e divulgação, a fim de proporcionar maior 
visibilidade e proximidade entre as obras e o público. 
A curadoria deve realizar uma concepção artística responsável que requer:
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• Envolvimento;
• Pesquisa;
• Colaboração;
• Relacionamento;
• Diálogos tanto com os artistas quanto para o público;
• Conhecimentos culturais, artísticos e técnicos de acordo com a proposta e tipo de 
obra a ser apresentada;
• Viabilizar projetos tanto do ponto de vista da infraestrutura quanto de verbas e 
disponibilidade financeira.
A curadoria desempenha um papel importante na produção e na gestão cultural 
contemporânea, por proporcionar:
• Diversidade cultural, diversidade de públicos, diversidade de entendimento, vozes, 
formas, pensamentos. 
• Relação entre o público e privado, entre o bem de todos e as novas formas de 
privatização. 
• Distribuição dos bens culturais como elemento fundamental da distribuição mais 
equitativa da qualidade de vida. 
• Circulação de conhecimento, de arte, de produção simbólica como motor de 
sustentabilidade e mudanças na cidadania.
• Acordos e microcooperações que possibilitem a mobilidade e visibilidade da nossa 
produção pode modificar a familiaridade da sociedade aos bens criativos. 
• Promover discussões para ampliar visões e possibilitar novos caminhos.
4 DINÂMICAS E DESAFIOS DA CURADORIA NA CONTEMPORA-
NEIDADE
No papel que hoje desempenha, o curador é, antes de tudo, aquele que transita 
com familiaridade através das emaranhadas florestas das produções artísticas. Convive 
com artistas, elabora conceitos, projetos, realiza pesquisas, circula pelo mundo, 
organiza os espaços, estabelece aproximações e diálogos entre as obras, a partir de suas 
significações, temas, gêneros, localização histórica ou geográfica. Enfim, o curador vem 
se desprendendo de uma função meramente institucional e burocrática para dar ao seu 
trabalho um estatuto autoral, transformando em uma das formas possíveis de arte o 
próprio recorte específico que estabelece na densa e intrincada malha das artes. 
Crescentemente o curador tem de trabalhar com os artistas no desenvolvimento 
e apresentação de suas obras. Assim, seu papel deixa de ser o de um zelador de objetos, 
deslocando-se para a função de um mediador e intérprete ou mesmo produtor. O artista 
também se transforma em um agente mediador e facilitador que supervisiona um time 
colaborativo e habilita a interação do usuário para a contribuição que este presta à obra. 
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O público torna-se participante da obra – uma ideia que mina a noção tradicional do 
museu como templopara a contemplação de objetos sagrados.
Mais do que isso, a flexibilidade inerente à pluralidade chega a permitir que o 
usuário também se envolva no trabalho curatorial. Vem daí a ideia de uma “curadoria 
pública” que, atualmente, ainda se encontra em estágio experimental.
Mas esforços estão sendo despendidos nessa direção de modo que o público 
possa participar do espaço da galeria ou por meio de sites. Assim, uma “curadoria 
pública” borraria as fronteiras entre público e curadores, permitindo que novos modelos 
possibilitem uma reflexão sobre as exigências, gostos e pontos de vista do público. Essas 
reconfigurações dos papéis do curador, do artista, dos museus e do público exigem que 
as instituições se readaptem às exigências da arte na complexidade que ela apresenta. 
Esse é o caso dos museus.
Desde o advento da arte da fotografia, seguida pela videoarte, muitas vezes 
conectadas a instalações e arte ambiental, os espaços museológicos foram aumentando 
de tamanho para abrigar os mais variados tipos de arte. Ao mesmo tempo, o 
crescimento quantitativo da produção artística e a centralidade crescente de seu papel 
na cultura levaram ao aumento da construção de novos museus, surgindo obras de 
arte arquitetônicas. Essa grandiosidade dos museus funciona como índice do tipo de 
sensibilidade do nosso tempo em relação à arte. Mas é certo também que o imenso 
investimento financeiro que eles implicam denuncia um outro aspecto mais problemático 
no circuito da arte contemporânea: a dependência que esse circuito tem da cultura 
oficial, de vultosos subsídios e do alto comércio.
Entretanto, não se pode negar que mudanças importantes vêm ocorrendo nos 
museus, antes considerados espaços exclusivos da alta cultura, do conhecedor instruído 
e do observador sério. Atualmente, os museus procuram agradar a plateias mais amplas, 
transformando-se também em “locais de espetáculos, sensações, ilusões e montagens 
– espaços que proporcionam experiências, em vez de incutir o valor do saber canônico 
e das hierarquias simbólicas dominantes”. É nesses espaços que se dão os processos 
de articulação, transmissão e disseminação da experiência para os vários públicos e 
plateias por meio de intelectuais e intermediários culturais. É também por meio dessas 
pedagogias que novas sensibilidades vão sendo incorporadas nas práticas cotidianas 
do público, na maior parte das vezes jovens ávidos por conhecer, saber, sentir, como 
acontece em países como o Brasil.
Os museus contemporâneos estão enfrentando um elenco de novos problemas 
decorrentes da proliferação recente de obras de arte produzidas com componentes 
tecnológicos provenientes de diversos períodos históricos. Eles são analógicos e digitais, 
mecânicos e eletrônicos, frequentemente multimídia, e incluem diversos objetos tais 
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como hardware, software, sistemas eletrônicos, imagens das mais diversas origens, 
materiais tradicionais misturados (elementos pictóricos e escultóricos), assim como 
materiais não tradicionais (materiais e técnicas industriais). As coleções crescem na 
medida mesma em que crescem as influências dos profissionais ligados à arte e dos 
curadores na cena internacional contemporânea da arte.
FIGURA 13 - RELEITURA DIGITAL DA OBRA DE SALVADOR DALI
FONTE: Disponível em: <https://creators.vice.com/en_au/article/4x45ab/classic-
artwork-gets-a-digital-makeover-in-new-art-exhibition>. Acesso em: 7 
ago, 2017.
Se isolarmos, nesse universo de misturas, apenas as características das mídias 
digitais, estas já apresentam numerosos desafios que o mundo tradicional da arte não 
sabe mais como enfrentar. Por longo tempo, museus, galerias e o mercado da arte em 
geral estiveram exclusivamente orientados para o mundo dos objetos, configurando 
suas molduras e infraestruturas para acomodar a apresentação e preservação de um 
objeto estático. As novas mídias estão agora provocando o deslocamento dos objetos 
para os processos. Como formas de arte baseadas no tempo, dependentes do contexto, 
dinâmicas, interativas, colaborativas e variáveis, as artes digitais interativas resistem à 
“objetificação” transformando as noções tradicionais de um “objeto de arte”.
Depois de três décadas, o vídeo encontrou um lugar estabelecido e seguro no 
mundo da arte, mas a relação dos museus com a performance e o som como forma 
de arte são ainda extremamente problemáticas. Entretanto, sob esse aspecto, deve-se 
considerar que não há um único tipo de circuito para todos os tipos de artes. Os circuitos 
são diferenciados.
Quando surgem formas de arte produzidas por novos meios tecnológicos, elas 
não são imediatamente absorvidas nos circuitos existentes. Sempre leva certo tempo até 
que espaços de recepção adequados sejam encontrados. A arte tecnológica de ponta, por 
exemplo, dada sua estreita relação com a ciência, é inseparável de institutos de pesquisa 
e de órgãos de fomento, financiadores de projetos.
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Desde o nascimento do modernismo, os artistas demonstraram fascinação pelas 
novas tecnologias. Gradualmente, as tecnologias foram tomando a linha de frente do 
experimentalismo nas artes até o ponto de muitos curadores terem abandonado as 
formas tradicionais de arte, pintura e escultura, por considerá-las não contemporâneas. 
A fotografia, imagens digitalizadas, vídeos, filmes e, principalmente, as várias formas 
de instalação e arte ambiental midiática passaram a ocupar espaços negociáveis em 
museus e galerias. Portanto, longe de terem usurpado o lugar social das artes, as mídias 
foram crescentemente se transformando em suas aliadas mais íntimas.
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