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Anatomia de animais domésticos

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Introdução 
• Grego → ana (em partes) e tenmen/tomé (cortar) = cortar em pedaços; 
• É o ramo do conhecimento que trata da forma, disposição e estrutura (e 
arquitetura) dos tecidos e órgãos que formam o corpo; 
• Estrutura → componentes; 
• Arquitetura → arranjo e configuração dos componentes. 
 
Divisões da anatomia 
• Anatomia macroscópica: 
o Sistemática; 
o Regional; 
• Anatomia microscópica; 
• Anatomia funcional. 
 
ANATOMIA MICROSCÓPICA 
• Estuda a micro/ultra estrutura e arquitetura dos tecidos; 
• Eletrônica: 
o Varredura; 
o Transmissão. 
 
 
 
 
 
ANATOMIA MACROSCÓPICA 
• SISTEMÁTICA ou DESCRITIVA → estuda um grupo de órgãos relacionados, fazendo 
parte de um sistema comum (nervoso, cardiovascular, respiratório, etc), podendo ser 
abordados num complexo mais amplo como aparelhos (locomotor, digestório, 
urogenital). 
 
 
 
 
Divisões da anatomia 
ANATOMIA MACROSCÓPICA 
• COMPARADA → aspectos anatômicos em diversas espécies verificando as 
diferenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA REGIONAL 
• Topográfica (relações); 
• Aplicada (aplicação prática); 
• Clínica; 
• Cirúrgica. 
 
Métodos de estudo 
• Dissecação → maceração; 
• Imagem → raio x, ultrassonografia (US), tomografia (TC), ressonância magnética 
(RM)...; 
• Inspeção → externa por semiologia ou interna por endoscopia. 
 
O que observamos? 
• Normalidade anatômica: 
o Curva de Gauss → maioria; 
o Médico/clínico → saudável; 
 
 
 
 
O que observamos? 
• Variação anatômica: 
o Desvio da normalidade sem comprometimento da função; 
• Anomalia: 
o Desvio da normalidade com comprometimento da função morfológica (mal 
formação), fisiológica, bioquímica e genética. 
 
Divisão do corpo 
• Por segmentos: 
Cabeça → crânio e mandíbula; 
Pescoço; 
Tronco → cavidade torácica, abdominal e 
pélvica; 
Membros torácicos; 
Membros pélvicos. 
 
 
 
 
 
 
Posição anatômica – UNIDADES MORFOLÓGICAS 
PLANOS DE DELIMITAÇÃO 
• Tangenciam a superfície do corpo 
(cubo): 
o Cranial (Cr); 
o Caudal (Ca) 
o Dorsal (D); 
o Ventral (V); 
o Lateral direito e lateral esquerdo 
(LD/LE). 
• Por sistemas: 
Sistema tegumentar; 
Aparelho locomotor; 
Sistema circulatório; 
Sistema digestório; 
Sistema respiratório; 
Aparelhos urogenitais; 
Sistema endócrino; 
Sistema nervoso; 
Órgãos dos sentidos. 
 
 
 
 
 
Posição anatômica– UNIDADES MORFOLÓGICAS 
EIXOS DE CONSTRUÇÃO 
• Linhas que atravessam o animal de um plano ao outro aposto (encontro das 
diagonais): 
o Craniocaudal; 
o Dorsoventral; 
o Laterolateral. 
 
TERMOS RELACIONADOS AO CORPO (POSIÇÃO) 
• Dorsal; 
• Ventral 
• Cranial; 
• Caudal; 
• Medial; 
• Superficial; 
• Profundo; 
• Externo; 
• Interno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posição anatômica– UNIDADES MORFOLÓGICAS 
PLANOS DE SECÇÃO 
• Corte de uma peça ou cadáver para evidenciar algo/imagem → ultrassonografia e 
tomografia computadorizada; 
o Plano dorsal (longitudinal ou horizontal) → metade dorsal e ventral = 
paquímeros; 
o Plano transversal → metâmeros; 
o Plano mediano → antímeros; 
o Plano sagital (ou paramediano). 
 
 
 
 
 
Posição anatômica– UNIDADES MORFOLÓGICAS 
PLANOS DE SECÇÃO 
 
• Plano longitudinal mediano → direito e esquerdo; 
• Plano sagital → semelhante ao plano longitudinal mediano: 
o Lateral → afastado do plano mediano; 
o Medial → próximo ao plano mediano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posição anatômica– UNIDADES MORFOLÓGICAS 
TERMOS RELACIONADOS AOS MEMBROS 
• Proximal; 
• Distal; 
• Palmar; 
• Plantar; 
• Dorsal. 
 
TERMOS RELACIONADOS A CABEÇA 
• Rostral; 
• Caudal; 
• Superior; 
• Inferior; 
• Anterior; 
• Posterior. 
 
 
 
 
Por que estudar os ossos? 
• O sistema ósseo é frequentemente atingido por afecções e traumatismos: 
o Em pequenos animais, 62% estão relacionados a este sistema; 
o Consultas 20% dos cães > 1 ano de idade; 
o 90% maior de 5 anos tem algum tipo de osteoartropatia; 
o Equinos atletas e estabulados → impotência funcional ou claudicação; 
• Importante à clínicos, cirurgiões, juízes, imagens... 
 
Trauma em ortopedia 
• Maior incidência em regiões urbanas; 
• Atropelamento; 
• Queda de prédios; 
• Armas de fogo; 
• Acidentes domésticos; 
• Maus tratos. 
 
osteologia 
• O tecido ósseo possui um alto graus de rigidez e resistência à pressão; 
• OSSO → É um órgão constituído principalmente por tecido conjuntivo mineralizado, 
vivo, portanto altamente vascularizado e inervado: 
o Substância viva: 
▪ Vasos sanguíneos; 
▪ Vasos linfáticos; 
▪ Nervos: 
• Cresce; 
• Sujeito a doenças; 
• Cicatriza; 
• Atrofia 
• Hipertrofia. 
 
 
 
 
Constituição e propriedade óssea 
MATRIZ ÓSSEA 
• Orgânica 1/3 do peso total do osso → tecidos variados (conjuntivo 
mineralizado; fibroso; colágeno – 95%) e células → confere 
flexibilidade e elasticidade ao osso; 
• Inorgânica 2/3 do peso total do osso → sais inorgânicos Ca e P 
→ confere dureza e resistência ao osso. 
 
PROPRIEDADES ÚNICAS DO OSSO 
• É um órgão constituído principalmente por tecido conjuntivo 
mineralizado, vivo, portanto altamente vascularizado e inervado; 
• Rígido; 
• Resistente; 
• Capacidade de regeneração. 
 
esqueleto 
• É o conjunto de elementos (ossos, cartilagem, ligamentos) implicados na manutenção 
e sustentação do corpo do animal. 
 
 
 
 
esqueleto 
• Conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos; 
• 20% do peso corporal; 
• Funções: 
o Sustentação e conformação; 
o Locomoção → alavanca e movimento; 
o Proteção de partes moles (crânio/cérebro); 
o Equilíbrio metabólico (homeostase; reserva de Ca e P); 
o Órgão hematopoiético (células sanguíneas – medula óssea); 
o Pneumatizaçao → diminuição do peso (cabeça/aves). 
• Jovens x adultos: 
o Ossos longos em formação: 
▪ Tecido cartilaginoso; 
▪ Fusão/deposição de tecido ósseo; 
▪ Término de crescimento. 
 
 
 
 
Divisão do esqueleto 
ESQUELETO CRANIAL 
• Ossos da cabeça. 
 
ESQUELETO PÓS CRANIAL 
• Esqueleto axial do tronco; 
• Esqueleto apendicular dos membros. 
 
VISCERAL 
• Ossos em vísceras. 
 
 
 
 
 
Esqueleto 
ESQUELETO AXIAL 
 
ESQUELETO APENDICULAR 
• Escápula; 
• Ossos da pelve; 
• Cíngulo torácico e pélvico → o que liga os membros. 
 
 
 
 
esqueleto 
• Número de ossos varia: 
o Espécie: 
▪ Equino → 189 ossos; 
▪ Suíno → 223 ossos; 
▪ Bovino → 188 ossos; 
▪ Canino → 215 ossos; 
o Idade; 
o Sexo. 
 
Classificação dos ossos quanto a forma 
• Longos; 
• Planos; 
• Curtos; 
• Irregulares; 
• Pneumáticos; 
• Sesamóides. 
 
OSSOS LONGOS 
• Corpo cilíndrico (diáfise) com extremidades 
alargadas (epífises) → 2 epífises e 1 diáfise; 
• Comprimento é maior que a largura e espessura; 
• Ocos (leves e resistentes); 
• Característicos de membros: 
o Suporte; 
o Sustentação; 
o Alavanca. 
• Exemplo: fêmur e úmero. 
 
 
 
 
 
 
Classificação dos ossos quanto a forma 
OSSOS CURTOS 
• São cúbicos, apresentam dimensões semelhantes; 
• Função → distribuição homogênea das forças; 
• Geralmente agrupados → ossos do carpo e ossos do tarso. 
 
OSSOS PLANOS 
• Expandidos em duas direções; 
• Proporcionam suporte para inserção dos músculos; 
• Proteção de partes moles subjacentes. 
 
 
 
 
Classificação dos ossos quanto a forma 
OSSOS IRREGULARES 
• Possuem morfologia complexa, sem correspondência geométrica; 
• Suas funções são variadas e especializadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSOS PNEUMÁTICOS 
• Possuem em seu interior uma cavidade de volume variável, revestida por mucosa e 
que contém ar; 
• Estrutura → leveza e resistência; 
• Exemplo: ossos da face (maxilar, frontal) e ossos das aves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia e arquitetura do osso 
• Periósteo; 
• Tecido ósseo: 
o Compacto; 
o Esponjoso; 
• Endósteo; 
• Canal medular. 
 
PERIÓSTEO 
• Membrana conjuntiva fibrosa que 
reveste o osso, a exceção das 
superfícies articulares e da zona 
epifisária; 
• Proteção → passagemde vasos 
(nutrição) e nervos; 
• Aderência → tendões dos músculos 
ao periósteo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia e arquitetura do osso 
TECIDO ÓSSEO 
• Compacto → espesso, organizado e resistente; 
• Esponjoso → trabecular. 
 
ENDÓSTEO 
• Lâmina delgada de tecido conjuntivo 
que reveste internamente o osso; 
• Osteoblastos e osteoclastos. 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia e arquitetura do osso 
CANAL MEDULAR 
• Revestido pelo endósteo; 
• Medula óssea; 
• Células hematopoiéticas e gordura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acidentes ósseos 
• Projeções → articulares e não articulares; 
• Depressões → articulares e não articulares. 
 
PROJEÇÕES ARTICULARES 
• Cabeça → segmento de esfera na região 
proximal de um osso. 
o Exemplo: cabeça do fêmur; 
• Côndilo → projeção cilíndrica na região 
distal de um osso. 
o Exemplo: côndilo occipital; 
• Tróclea → segmento de polia. 
o Exemplo: tróclea do fêmur. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acidentes ósseos 
PROJEÇÕES NÃO ARTICULARES 
• Processo ou apófise; 
o Exemplo: processo espinhoso das vértebras; 
• Tuberosidade → projeção pronunciada em um osso. 
o Exemplo: tuberosidade deltoide do úmero; 
• Tubérculo → projeção menos pronunciada que a tuberosidade. 
o Exemplo: tubérculos do úmero; 
• Crista → saliência estreita e alongada. 
o Exemplo: crista ilíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
Acidentes ósseos 
PROJEÇÕES NÃO ARTICULARES 
• Trocanter → projeção intermediaria entre tuberosidade e tubérculo. 
o Exemplo: trocantes do fêmur; 
• Espinhas → projeções pontiagudas. 
o Exemplo: espinha da escápula; 
• Epicôndilo → área rugosa na lateral de um osso, junto aos côndilos (proximal). 
o Exemplo: epicôndilos do úmero. 
 
 
 
 
Acidentes ósseos 
DEPRESSÕES ARTICULARES 
• Cavidade acetabular (osso coxal) → forma de esfera, oca e profunda; 
• Cavidade glenoidal (escápula) → fórmula ovoide, oca e rasa. 
 
DEPRESSÕES NÃO ARTICULARES 
• Forame e orifícios → abertura de contorno regular. 
o Exemplo: forame magno do occipital; 
• Fossa → depressão extensa e rasa. 
o Exemplo: fossa supra espinal da escápula; 
• Canal → orifício pequeno e tubular em um osso, mais externo que o forame. 
o Exemplo: canal infraorbital. 
 
Esqueleto Axial 
Coluna vertebral 
 Composta por ossos distintos  vértebras; 
 Unidos por processos articulares e ligamentos; 
 Crânio e cauda; 
 Sustenta o eixo do corpo; 
 Contribui para manutenção da postura; 
 Subdivide-se em 5 partes: 
o Cervical; 
o Torácica; 
o Lombar; 
o Sacral; 
o Caudal. 
 Número de vértebras variável; 
 Região cervical é constante em todos os mamíferos. 
 
vértebras 
 Independentes: 
o Exceto região sacral  fundidas para formas o sacro. 
 Articulam-se por DIV; 
 Possuem pequeno grau de mobilidade; 
 Conferem à coluna certa flexibilidade; 
 Flexão e extensão alternadas; 
 Rotação. 
 
Vértebras Carnívoros Suínos Bovinos Peq. Rumin. Equinos 
Cervicais 7 7 7 7 7 
Torácicas 12-14 13-16 13-16 13 18 
Lombares (6) 7 5-7 5-7 6 5-7 
Sacrais 3 4 4 (3) 4-5 5 
Caudais 20-23 20-23 20-23 13-14 15-21 
Esqueleto Axial 
vértebras 
 Cada vértebra apresenta: 
o Corpo; 
o Arco vertebral; 
o Vários processos para inserções 
musculares e ligamentos. 
 
 
 
 
 
 
 Corpo: 
o Ventral  prismático ou cilíndrico; 
o Prende-se outras partes da vértebra; 
o Extremidades curvas  cranial convexa e caudal côncava; 
o Face dorsal  plana, forma o assoalho do forame vertebral; 
o Face ventral  lisa, relaciona-se com músculos e outras estruturas; 
o Crista ventral  varia conforme região. 
Esqueleto Axial 
vértebras 
 Arco vertebral: 
o Situado dorsalmente ao corpo; 
o Forma as paredes laterais e dorsal do forame vertebral; 
o Passagem de nervos e vasos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cada vértebra apresenta uma quantidade de processos: 
o Espinhoso; 
o Transverso; 
o Articulares; 
o Mamilar. 
Esqueleto Axial 
vértebras 
 Processo espinhoso: 
o Ponto de união das lâminas; 
o Varia muito de acordo com a região; 
o Maior desenvolvimento nas vértebras torácicas; 
o Inserem-se músculos e ligamentos. 
 
 Processos transversais: 
o Originam-se da união entre o corpo e o arco; 
o Projetam-se lateralmente; 
o Apresenta fóveas costais transversais; 
o Vértebras torácicas; 
o Articulam com as costelas. 
 
 Processos articulares: 
o Projetam-se das bordas cranial e caudal do arco; 
o Articulam-se com as vértebras adjacentes. 
 
 Processos mamilares: 
o Entre o processo transverso e o processo articular cranial das vértebras torácicas 
e lombares. 
Esqueleto Axial 
vértebras 
 Espaço interarcual – introdução de agulhas 
o Espaço atlanto-occipital  entre o osso occipital e a primeira vértebra (atlas); 
o Espaço atlantoaxial  entre a primeira (atlas) e a segunda (áxis) vértebras; 
o Espaço lombossacral  entre a última vértebra lombar e o sacro. 
 
 
Coluna cervical (C1-C7) 
 7 vértebras cervicais; 
o As duas primeiras são muito modificadas  livre movimentação da cabeça. 
 
 Atlas: 
o 1ª vértebra cervical; 
o Não tem corpo nem processo espinhoso; 
o Duas massas unidas por um arco 
dorsal e ventral. 
 
 
 Áxis: 
o 2ª vértebra cervical; 
o É a mais longa das cervicais. 
 
 
 
 
Esqueleto Axial 
Coluna cervical 
 
 
 
 Demais vértebras cervicais: 
o Corpos mais curtos no sentido cranial ao caudal; 
o Superfície ventral  crista ventral; 
o Processo espinhoso pouco desenvolvido  exceto 
C7; 
o Processos transversos e articulares bem 
desenvolvidos; 
o C3-C6  processo transverso perfurado pelo 
forame transverso. 
 
 
 
 
Esqueleto Axial 
Coluna torácica (T1-t13) 
 Vértebras torácicas; 
 Se articulam com as costelas; 
 Correspondem com as costelas em quantidade; 
 Variação de número  acordo com as espécies e raças; 
 Compensada nas lombares. 
 
 
Esqueleto Axial 
Coluna torácica (T1-t13) 
 Características comuns em todas; 
 Corpos curtos com extremidades 
achatadas; 
 Processos curtos e grossos; 
 Arcos firmemente ajustados; 
 Processos espinhosos proeminentes. 
 Movimento comprometido  perda do 
alinhamento, ruptura de ligamentos, 
fraturas vertebrais, instabilidade da 
coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto Axial 
Coluna lombar (l1-l6) 
 Corpos mais extensos e uniformes; 
 Ausência de facetas costais; 
 Processo espinhoso curto  inclinado para a frente; 
 Processos transversos longos e achatados que se projetam lateralmente; 
 Processos articulares enganchados; 
 Processos mamilares proeminentes. 
Esqueleto Axial 
Coluna lombar (l1-l6) 
 
 
sacro (s1-s5) 
 Formado pelas vértebras sacrais e discos ossificados; 
 Forma uma articulação firme com o cíngulo pélvico, por meio do qual o impulso MP’s 
é transmitido ao tronco; 
 5 vértebras  em alguns casos 4 (nos caprinos); 
 Fundidas no animal adulto. 
Esqueleto Axial 
Vértebras caudais 
 Quantidade variável; 
 Tamanho diminui gradualmente; 
 Simplificação progressiva  perdem 
aspectos vertebrais. 
 
 
 
costelas 
 Ossos longos  foram a parede torácica; 
 Articulam-se dorsalmente com as vértebras; 
 Ventralmente com as cartilagens costais; 
 As 8 primeiras se unem ao esterno; 
 Costelas verdadeiras ou esternais; 
 Restante falsas ou asternais. 
 
 
 
 
Esqueleto Axial 
cartilagens costais 
 Cartilagens ligam as costelas ao esterno  esternais; 
 Ligam as costelas umas às outras  asternais; 
 Se ossificam no adulto; 
 Cão e gato  o último par de costelas é sempre flutuante. 
 
 
 
esterno 
 Composto por uma série de segmentos de ossos unidos por cartilagem; 
 Fusionados em animais mais velhos; 
 Dividido em: 
o Manúbrio; 
o Corpo; 
o Processo xifóide. 
 
 Osso plano; 
 Formado por 7 estérnebras; 
 Ligadas por cartilagem interesternebrais; 
 Processo xifóide  cartilagem xifóide. 
Esqueleto Axial 
esterno 
Manúbrio: 
o Maior parte cranial; 
o Pouco desenvolvido; 
o Extremidade cranial é prolongada por cartilagem; 
o Cães  cilíndrico; 
o Ruminantes  grande e chato; 
o Equino  crista ventral. 
 
 Corpo: 
o Composto por diversos segmentos (esternebras), unidas por cartilagem, mais tarde, 
substituída por tecido ósseo. 
 
 Processo xifóide: 
o Última esternébra, a qual se prolonga em um processo cartilaginoso. 
 
 
 
 
Esqueleto Axial 
esterno 
 
 
 
 
 
 
Ossos da pelve / quadril 
 Ílio  maior e mais cranial; 
 Ísquio  formam a porção caudal do assoalho do quadril; 
 Pubes  menor, formam a porção cranial do assoalho do quadril; 
 Fundidos no adulto. 
 
Esqueleto Axial 
Ossos da pelve / quadril 
 Acetábulo  cavidade que aloja a cabeça do fêmur; 
 Forame obturado: 
o Músculos que ocluem o lume; 
o Espaço circunscrito pelo pubes e ísquio; 
o Fêmea  mais largo e circular; 
o Macho  mais estreito e ovóide. 
 
 
 
 Displasia coxofemoral: 
 
 
 
 
 
Introdução 
• Miologia → músculo → parte ativa do aparelho locomotor; 
• Tecido muscular → transforma energia química em energia mecânica ou em calor; 
• Realiza desde grandes movimentos à quase imperceptíveis; 
• Funções: 
o Dinâmica e estática do corpo; 
o Posição e postura do esqueleto; 
o Realizam/impedem movimentos; 
o Proteção; 
o Continência vesical e intestinal; 
o Termorregulação (calor). 
 
Unidade motora 
• 1 fibra nervosa + fibra(s) muscular(es) por ela inervada(s); 
• Terminação nervosa formada por nervos autônomos, motores, axônio e fibras 
musculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade motora 
• Romper ou destruir pode promover atrofia visto que o músculo não executa o 
movimento; 
• Impulsos oriundos do SNC não se propagam → reflexos; 
• Quanto maior a quantidade de unidades motoras, maior a precisão do movimento 
(dedos, face...); 
• Grandes conglomerados musculares possuem poucas unidades motoras. 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido muscular 
• Constituição: 
o Células ou fibras musculares; 
o Sarcolema (reveste a fibra); 
o Endomísio; 
o Permísio; 
o Epimísio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido muscular 
• Fibras escuras → contrações tônicas, períodos prolongados, pouca força; 
• Fibras claras → contrações fásicas, amplitude até um pico seguida de relaxamento; 
• A cor do músculo depende das proporções de fibras entrelaçadas. 
 
• Tecido conjuntivo: 
o De denso a frouxo; 
o Fáscias → separam os músculos e firmam na posição, bainha elástica; 
o Tendões e aponeuroses (fáscia modificada): 
 → inserem-se no periósteo ou outros músculos; 
 → podem produzir acidentes ósseos – sulco extensor 
 
• Irrigação e inervação: 
o Percorrem entre as fáscias; 
o Falta de inervação promove a atrofia muscular: 
▪ Substituição por tecido conjuntivo; 
▪ Ativo → muito irrigado; 
▪ Atrofiado → aparência pálida. 
Quanto mais inervado, 
movimentos mais finos. 
 
 
 
 
Tecido muscular 
TENDÃO E APONEUROSE 
• Transmite força para o músculo; 
• Fibras de tecido conjuntivo → conectivo denso; 
• Mais resistentes; 
• Promovem origem e inserção dos músculos; 
• Inserções podem provocar proeminências ósseas → sulcos refletem adaptação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tendões → cilíndricos e encontrados em membros; 
• Aponeuroses → planas e encontradas no tronco. 
 
 
 
 
 
Classificação dos músculos 
Situação Superficial Profundo 
Forma Planos Esfinctéricos Orbiculares 
Origem Bíceps Tríceps Quadríceps 
Inserção Monocaudado Bicaudado Pluricaudado 
Número de ventres Monogástrico Digástrico Poligástrico 
Estrutura Paralelo Fusiforme Penado/ 
unipenado 
Bipenado Multipenado 
Função Extensor Flexor Adutor Abdutor Rotador 
Esfinctérico Dilatador Depressor Elevador 
Ação Agonista Antagonista Fixador Sinérgicos 
 
QUANTO A SITUAÇÃO 
• Superficial ou suprafascial → localizam-se acima da fáscia profunda; 
• Profunda ou sub-fasciais → localizam-se abaixo da fáscia profunda. 
 
 
 
 
 
QUANTO A FORMA – baseada na morfologia macroscópica do músculo 
• Planos → apresentam-se de forma plana com um tendão laminar que é chamado 
de “aponeurose”; 
• Esfinctéricos; 
• Orbiculares. 
 
 
 
 
Fáscia = tecido conjuntivo que fixa o 
músculo em uma determinada posição. 
 
 
 
 
Classificação dos músculos 
QUANTO A ORIGEM – baseada no número de feixes musculares na origem (parte fixa 
durante o movimento) 
• Bíceps → dois tendões de origem; 
• Tríceps → três tendões de origem; 
• Quadríceps → quatro tendões de origem (quadríceps da coxa = reto-femoral, 
vasto-lateral, vasto-intermédio, vasto-medial). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANTO A INSERÇÃO – baseado no número de feixes musculares de inserção (parte 
móvel durante o movimento) 
• Monocaudado → um tendão de 
inserção; 
• Bicaudado → dois tendões de 
inserção (dígito de ruminantes); 
• Pluricaudado → três ou mais 
tendões de inserção (dígito de 
carnívoros). 
 
 
 
 
 
 
Classificação dos músculos 
QUANTO AO NÚMERO DE VENTRES 
• Monogástrico → um ventre muscular; 
• Digástrico → dois ventres musculares; 
• Poligástrico → três ou mais ventres musculares (músculo reto do abdômen). 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANTO A ESTRUTURA E DISPOSIÇÃO DAS FIBRAS – quantidade de sentido que as 
fibras apresentam no músculo 
• Paralelo; 
• Fusiforme; 
• Penado/unipenado; 
• Bipenado; 
• Multipenado. 
 
 
 
 
Classificação dos músculos 
QUANTO AO EFEITO FUNCIONAL – função exercida pelo músculo 
• Extensor → membros; 
• Flexor → membros; 
• Adutor → membros; 
• Abdutor → membros; 
• Rotador → membros/coxal; 
• Pronador → antebraço/carnívoros; 
• Supinador → antebraço/carnívoros; 
• Esfinctéricos → orifícios; 
• Dilatador → orifícios; 
• Elevador → cavidade oral; 
• Depressor → cavidade oral. 
 
QUANTO A AÇÃO DO MÚSCULO 
• Agonista → age no sentido do movimento; 
• Antagonista → se contrapões ao movimento; 
• Fixador → ponto de fixação; 
• Sinérgicos → movimento por tabela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação do ponto de vista fisiológico, morfológico 
• Liso → movimentos lentos e involuntários; 
• Estriado cardíaco → movimentos rítmicos e involuntários; 
• Estriado esquelético → contração rápida, vigorosa e voluntaria; 
• Cutâneo. 
 
 
 
 
Classificação do ponto de vista fisiológico, morfológico 
MUSCULATURA LISA 
• Involuntário; 
• Contração lenta e sustentada; 
• Fibras menores e delicadas; 
• Função contrátil em órgãos internos (ocos) → intestino, estômago, útero...; 
• Órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sanguíneos, pele (músculo 
eretor do pelo)...; 
• OBS: o estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema 
nervoso autônomo. 
 
MUSCULATURA CUTÂNEA 
• Camadas musculares delgadas aderentes às fáscias; 
• Cobre a maior parte do corpo; 
• Função → tensionar e contrair a pele; 
• Permite movimentos gestuais dos lábios, do nariz e das orelhas; 
• Dividido em cabeça, pescoço e tronco. 
 
 
 
 
Classificação do ponto de vista fisiológico, morfológico 
MUSCULATURA ESTRIADA CARDÍACA 
• Forma as paredes do coração → 
miocárdio; 
• Sob ação do SNA; 
• Contrações rítmicas, involuntárias, 
automáticas e vigorosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUSCULATURA ESTRIADA ESQUELÉTICA 
• Feixes de fibras multinucleadas; 
• Maior parte da musculatura do corpo; 
• Parte sob consciente → músculo voluntário – vontade do indivíduo 
• Paredes das cavidades torácica e abdominal e sustentam a atividade dos órgãos 
internos; 
• Reparo ao rompimento (tecido conjuntivo = tecido de conexão). 
 
 
 
 
Classificação do ponto de vista fisiológico, morfológico 
MUSCULATURA ESTRIADA ESQUELÉTICA 
 
 
 
 
 
A quantidade de células musculares aumenta em 
tamanho e não em quantidade após o nascimento → 
hipertrofia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Introdução 
 Mais complexo de todos os sistemas orgânicos; Recebe estímulos e é capaz de interpretá-los e desencadear respostas adequadas a 
eles; 
 Permite que o indivíduo interaja, se adapte e reaja ao ambiente. 
 
Funções do sistema nervoso 
 Funções sensoriais (aferente); 
o Sensibilidade exteroceptiva  exteroceptores registram estímulos do ambiente 
(audição, visão, paladar, calor, frio, pressão, dores, etc); 
o Sensibilidade propriceptiva  proprioceptores se referem à postura e posição 
das articulações e dos músculos; 
o Interoceptores (ou vesceroceptores)  reagem aos estímulos de alongamento em 
órgãos ocos, pressão sanguínea (barorreceptores) ou o pH sanguíneo 
(quimiorreceptores). 
 
 Funções motoras (eferente); 
o Somatomotora motricidade do corpo; 
o Visceromotora  motricidade dos órgãos internos. 
 
 Integração das duas funções  registrar e reagir a diversos tipos de estímulos. 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Organização do sistema nervoso 
 Elementos formadores do arco-reflexo: 
o Receptor; 
o Neurônio sensitivo; 
o SNC; 
o Neurônio motor; 
o Efetor. 
 
receptor 
 Atua como um transdutor; 
 Exteroceptores  nociceptores, termorreceptores, tato e pressão, cabeça (retina, 
audição); 
 Proprioceptores  fusos neuromusculares, neurotendíneos, sensibilidade vestibular 
(orelha interna); 
 Visceroceptores  vísceras, vasos sanguíneos, olfato, gustação). 
 
neurônio 
 Unidade funcional do sistema nervoso; 
 Responsável pela recepção, transmissão e processamento do estímulo; 
 Geram e conduzem estímulos elétricos; 
 Neurônio sensitivo e neurônio motor; 
 Os dendritos conduzem um impulso nervoso em direção ao corpo celular (transmissão 
aferente de estímulos), e axônios conduzem o impulso nervoso em direção às zonas 
periféricas (transmissão eferente de estímulos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
neurônio 
 Tipos de neurônios:  avaliar o corpo celular 
 
 
 Neurônio multipolar  neurônio motor (eferente): 
o Somático  músculo esquelético; 
o Visceral  músculo liso; 
  músculo cardíaco; 
  glândula. 
 
 Ramificação do plexo braquial: 
o Feixes de fibras nervosas 
envolvidas por tecido 
conjuntivo, sendo cada fibra 
formada pelo axônio e pelas 
bainhas que o envolvem. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
 Formado basicamente de dois tipos celulares: 
o Neurônios; 
o Células da glia. 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Snc - generalidades 
 SNC – É aquele que se encontra dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal 
vertebral); 
 Sistema nervoso periférico  fora do esqueleto axial; 
 Encéfalo  parte do SNC situada dentro do crânio neural; 
 Medula  se encontra dentro do canal vertebral; 
 Nervos  cordões esbranquiçados que unem o SNC aos órgãos periféricos. 
 
Divisão com base em critérios anatômicos – classificação morfológica / topográfica 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação funcional 
 Sistema nervoso somático (cerebrospinal): 
o Controle consciente  por exemplo, sistema locomotor; 
 Sistema nervoso autônomo (vegetativo/visceral): 
o Funciona involuntariamente e permanece além do controle consciente do 
organismo; 
o Inerva os órgãos internos, os vasos sanguíneos e as glândulas, além de assumir o 
controle e a coordenação dos órgãos internos. 
Encéfalo 
 
Medula espinhal 
Nervos 
 
 
Gânglios e terminações nervosas 
Cérebro 
Cerebelo 
Tronco encefálico 
Mesencéfalo 
Ponte 
Bulbo 
Espinhais  variam 
 
Cranianos  12 pares 
 
 
SNC 
 
 
 
 
SNP 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Classificação funcional 
 
 
encéfalo 
 Dividido em: 
o Cérebro  telencéfalo e diencéfalo 
o Cerebelo; 
o Tronco encefálico  mesencéfalo, ponte e bulbo. 
 
 Controle do corpo: 
o Regulação; 
o Coordenação; 
o Integração do SNC. 
 
 
 
 
Encéfalo 
Mielencéfalo (medula oblonga) 
Metencéfalo (ponte e cerebelo) 
Diencéfalo 
Telencéfalo 
Robencéfalo 
Prosencéfalo 
Mesencéfalo 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
encéfalo 
 
cérebro 
 Telencéfalo: 
o Hemisférios cerebrais pares; 
o Separados pela fissura longitudinal; 
o Giros e sulcos; 
o Córtex cerebral  substância cinzenta; 
o Centro semi-oval  substância branca; 
o Núcleos da base  acúmulos de corpos de neurônios (substância cinzenta); 
  intimamente associado ao córtex motor e o tálamo; 
  controle da motricidade somática voluntária. 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
encéfalo 
cérebro 
 Telencéfalo: 
o Área gustativa; 
o Área olfatória; 
o Área visual; 
o Área auditiva; 
o Área vestibular; 
o Área motora; 
 
o Córtex de associação  inteligência; 
o Divisão simplificada  lobos. 
 
 Sistema límbico: 
o Conjunto de estruturas encefálicas; 
o Comportamento emocional: 
 Medo; 
 Agressão; 
 Prazer; 
 Sede e fome; 
 Comportamento sexual. 
 
 
meninges 
 SNC; 
 Pia-máter; 
 Aracnóide  avascularizada, LCR; 
 Dura-máter  inervada, espaço epidural. 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
encéfalo 
meninges 
 Propriedades amortecedoras do líquido cerebrospinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
encéfalo 
 
cérebro 
 Diencéfalo: 
o Tálamo; 
o Hipotálamo; 
o Epitálamo. 
 
Tálamo 
 As funções mais conhecidas relacionam-se com: 
o Sensibilidade; 
o Motricidade; 
o Comportamento emocional; 
o Ativação do córtex cerebral. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
encéfalo 
cérebro 
 Diencéfalo: 
 
hipotálamo 
 Ventralmente no hipotálamo estão compreendidos: 
o Corpo mamilar  memória; 
o Quiasma óptico; 
o Tracto óptico; 
o Glândula hipófise. 
 
 Funções: 
1 – Controle do Sistema Nervoso Autônomo; 
2 – Regulação da temperatura corporal; 
3 – Regulação do comportamento emocional; 
4 – Regulação do sono e da vigília; 
5 – Regulação da ingestão de alimentos (centros da 
fome, centro da saciedade); 
6 – Regulação da ingestão de água (centro de sede); 
7 – Regulação da diurese (produção do ADH); 
8 – Regulação do sistema endócrino; 
9 – Geração e regulação de ritmos circadianos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
encéfalo 
 Diencéfalo: 
 
epitálamo 
 Glândula pineal (epífise): 
o Melatonina; 
o Atividade sexual; 
o Ritmo circadiano. 
 
 Cavidades (ventrículos): 
o Ventrículos laterais  telencéfalo; 
o III ventrículo  diencéfalo; 
o Aqueduto cerebral  mesencéfalo; 
o IV ventrículo; 
o Canal central da medula espinhal; 
o Espaços nas meninges. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
encéfalo 
 
tronco encefálico 
 Mesencéfalo; 
 Ponte ou metencéfalo  comunica cérebro com cerebelo; 
  em humanos é muito desenvolvido; 
 Bulbo, medula oblonga ou mielencéfalo  conectada com a ponte; 
 Sentido caudal para rostral  bulbo, ponte e mesencéfalo; 
 Local de origem de vários pares cranianos; 
 Centros vitais  centros de controle respiratório; 
  centro cardiovascular; 
  centros de sono, vigília e consciência. 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
encéfalo 
tronco encefálico 
 Mesencéfalo: 
o Menor parte; 
o Entre a ponte e o diencéfalo; 
o Aqueduto cerebral no centro  comunica o 3º ao 4º ventrículo); 
o Parte ventral  pedúnculos cerebrais; 
o Origem do nervo oculomotor (III par); 
o Coordenação do funcionamento motor voluntário; 
o Tônus muscular; 
o Postura do corpo; 
o Locomoção; 
o Órgãos da visão e audição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
encéfalo 
tronco encefálico 
 Ponte: 
o Partes dorsal e ventral; 
o Controle de funções motoras; 
o Tratos nervosos ascendentes e 
descendentes. 
 
 
 
 
 Bulbo ou medula oblonga: 
o Envolve a parte caudal do 4º 
ventrículo; 
o Relação rostral com a ponte; 
o Repousa sobre a parte basilar do 
occipital; 
o Face dorsal coberta pelo cerebelo. 
 
 
 
cerebelo 
 Equilíbrio; 
 Coordenação dos músculos esqueléticos 
  postura; 
  locomoção; 
 Déficit  ataxia cerebelar, perda de 
equilíbrio e de coordenação. 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Medula espinhal 
 Medula espinhal  coluna vertebral; 
 Encéfalo  cavidade craniana; 
 Envolvidos por várias camadas meníngeas, as quais delimitam um espaço preenchido; 
Protegido pelos ossos que o cercam e pelas propriedades amortecedoras do líquido 
cerebrospinal  calota craniana e vértebras; 
 Começa no bulbo do encéfalo; 
 Passa pelo canal vertebral; 
 Entre a dura-máter e o canal  espaço epidural / peridural; 
 Cilindro alongado e esbranquiçado: 
o Cervical; 
o Torácica; 
o Lombar; 
o Sacral. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Medula espinhal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Medula espinhal 
 Variações em forma e diâmetro  regional; 
 Intumescência cervical (C6-T2); 
 Intumescência lombar (L4-S3); 
 A medula se afunila em um cone medular alongado, o qual reduz para formar o 
filamento terminal  cauda equina; 
 Cães  medula até L6-L7; 
 Gatos  medula até L7-S1. 
 
 Estrutura: 
o Substância cinzenta; 
o Substância branca; 
o Revestida pelas meninges; 
o Bilateralmente simétrica  dividido por sulcos. 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Medula espinhal 
 Substância cinzenta: 
o Corpos celulares; 
o Processos de neurônios; 
o Células da glia; 
o H medular ou borboleta (cornos dorsal 
e ventral): 
 Raízes dorsais (sensitivas); 
 Raízes ventrais (motoras). 
 
 Segmentos medulares: 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Medula espinhal 
 Intumescências cervical e lombar  dois locais de onde emergem os nervos para os 
membros; 
 Cone medular. 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Sistema nervoso periférico 
 É o sistema que comunica o meio externo e interno, por onde os estímulos são 
recebidos e levados ao SNC e deste aos órgãos efetores; 
 Conecta o SNC aos órgãos; 
 Composto por nervos e gânglios  conectados ao SNC; 
 Nervos e gânglios cérebro-espinhais  órgãos dos sentidos e musculatura esquelética: 
o Interação de estímulo e resposta entre o ambiente e o organismo; 
 Nervos e gânglios autônomos  vísceras e sistema circulatório: 
o Regulação e coordenação dos órgãos internos. 
 
 Nervos espinhais  se originam da medula espinhal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Xii pares de nervos cranianos 
Nervo craniano 
I. Olfatório Sensitivo; olfato 
II. Óptico Sensitivo; visão 
III. Óculo-motor Motor e visceral; movimentação dos olhos e pupila (Luz) 
IV. Troclear Motor, movimentação dos olhos 
V. Trigêmeo Misto, viscerla; sensibilidade geral da face, paladar, mastigação e 
estimular a salivação (parte visceral) 
VI. Abducente Motor, movimentação lateral dos olhos 
VII. Facial Misto e visceral; movimentação músculos faciais e pescoço 
(expressão), responsável pela glândula lacrimal 
VIII. Vestibulococlear Sensitivo; equilíbrio e audição. 
IX. Glossofaríngeo Misto e visceral; (motor deglutição), salivação 
X. Vago Visceral; maior e inerva quase todos os órgãos; inervação 
parassimpática (eferente) e aferente visceral 
XI. Acessório Motor; movimentação pescoço, deglutição e fonação 
XII. Hipoglosso Motor, movimentação da língua e deglutição 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Xii pares de nervos cranianos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Snp - Nervos espinhais 
 Região cervical: 
o Nervo frênico  diafragma; 
 
 
 
 
 
 
o Plexo braquial  C6 a T2; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Supraescapular 
 Subescapular 
 Axilar 
 Radial 
 Toracodorsal 
 Mediano 
 Musculocutâneo 
 Ulnar 
 Torácico longo 
 Torácico lateral 
 Peitorais 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Ferramentas e exames complementares 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Testes neurológicos – reflexos 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso 
Avaliação neurológica 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
introdução 
 Coração  bombear o sangue para todo o organismo e para si mesmo; 
 Veias  conduzir sangue dos diferentes órgãos e tecidos para o coração; 
 Artérias  transportar sangue do coração para os órgãos e tecidos corporais; 
 Capilares  transporta o sangue de forma mais lenta e possibilita a difusão de 
gases e filtração de substâncias; 
 Sangue  transportar oxigênio, hormônios, nutrientes e substâncias químicas e 
excretas (plasma, glóbulo vermelho, glóbulo branco, plaquetas). 
 
Função do sangue 
 Nutrição; 
 Oxigenação; 
 Retirada de substâncias nocivas; 
 Homeostasia; 
 Responsável pelo transporte das substâncias; 
 Volume sanguíneos  6-8% do peso corporal – Fel  4%. 
 
coração 
1 – Veias cava; 
2 – Ventrículo direito; 
3 – Tronco pulmonar; 
4 – Átrio esquerdo; 
5 – Ventrículo esquerdo; 
6 – Artéria aorta. 
 
 
 Cavidades não se comunicam; 
 Ação bombeadora que faz com que o sangue circule pelo corpo; 
 Fase de contração  SÍSTOLE; 
 Fase de relaxamento  DIÁSTOLE. 
Sistema cardiovascular 
 
 
 
 
Grandes veias do equino 
Sistema cardiovascular 
Artérias da circulação corpórea do cavalo 
Sistema cardiovascular 
Tipos de vasos sanguíneos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
artérias 
 Artérias de grande calibre; 
 Artérias de médio calibre; 
 Artérias de pequeno calibre; 
o Arteríolas  últimas divisões das artérias / interior dos órgãos. 
 Durante seu percurso as artérias emitem ramos: 
o Terminais; 
o Colaterais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
capilares 
 Microscópicos  menor diâmetro entre todos os vasos; 
 Formam extensas redes no interior dos órgãos; 
 Paredes semipermeáveis  permitir passagem de nutrientes e O2. 
 
veias 
 De vênulas até veias mais calibrosas; 
 Paredes mais delgadas que a das artérias 
correspondentes; 
 Diâmetro é maior; 
 A maioria apresenta válvulas; 
 Artérias originam ramos e veias recebem tributárias. 
 
 Capilares desembocam nas vênulas que se tornam veias e retornam o sangue ao 
coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
Circulação sistêmica e pulmonar 
 As artérias pulmonares são as únicas artérias no corpo que conduzem sangue 
desoxigenado. 
 
Circulação porta-hepática 
 Capilares sinusoides em íntimo contato com os hepatócitos (metabolismo e depuração). 
Após isso, o sangue venoso reunido através das veias hepáticas e depois para cava 
caudal e átrio direito. 
Sistema cardiovascular 
formação da veia porta no equino 
 
Coração 
 Órgão cavitário que se apresenta como uma bomba muscular; 
 4 cavidades  2 átrios e 2 ventrículos; 
 Localização  mediastino médio (entre os pulmões); 
 Pericárdio  revestimento fibroseroso; 
 Forma  cone – base (dorso-cranial) e ápice (ventro-caudal); 
 Base-dorsal / ápice-ventral; 
 3ª-6ª costela (variando da 2ª a 7ª); 
 Posicionado à esquerda (60%); 
 Inclinação (40-45%). 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
Coração 
 Divisões representam os sulcos na superfície: 
o Sulco subsinuoso  longitudinal direito; 
o Sulco paraconal  longitudinal esquerdo; 
o Sulco coronário  separa átrios dos ventrículos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
Caminho da hemácia 
1 – Átrio direito; 
2 – Valva tricúspide; 
3 – Ventrículo direito; 
4 – Valva pulmonar; 
5 – Artéria pulmonar; 
6 – Pulmões; 
7 – Veia pulmonar; 
8 – Átrio esquerdo; 
9 – Valva mitral; 
10 – Ventrículo 
esquerdo; 
11 – Valva aórtica; 
12 – Aorta, artérias; 
13 – Tecidos corpóreos; 
14 – Veias; 
15 – Veia cava; 
16 – e novamente o átrio direito. 
 
Estrutura da parede cardíaca 
 Parede cardíaca divide-se em 3 camadas: 
o Epicárdio  estrutura membranosa 
externa – pericárdio visceral; 
o Miocárdio  músculo cardíaco – 
maior camada da parede; 
o Endocárdio  fina camada de 
superfície lisa contínua ao 
revestimento dos vasos sanguíneos. 
 
Sistema cardiovascular 
Coração 
 
Vascularização do coração 
 A irrigação do coração é feita pelas artérias coronárias e por seus ramos: 
o Artéria coronária esquerda  emerge do seio esquerdo da aorta; 
o Artéria coronária direita  emerge do seio direito da aorta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
Morfologia interna do coração 
 O coração é formado por 4 câmaras, dividido internamente por septos; 
o Septo interventricular; 
o Septoatrioventricular; 
o Septo interatrial. 
 
 
 
áTRIOS: 
 Esquerdo  recebe sangue da veia cava cranial e caudal; 
 Direito  recebe o sangue oxigenado das veias pulmonares; 
 Aurículas. 
 
ventrículos: 
 Direito  recebe o sangue desoxigenado do átrio 
direito e o bombeia para o pulmão; 
 Esquerdo  recebe sangue oxigenado dos pulmões 
através do átrio esquerdo e bombeia para o corpo 
pela aorta. 
 
 
Sistema cardiovascular 
Morfologia interna do coração 
Óstios e valvas: 
 Válvulas  componentes que formam as valvas; 
 Cada válvula é reforçada por fios fibrosos  cordas tendíneas; 
 As cordas tendíneas emergem das projeções musculares – músculos papilares; 
 Valvas  mitral e tendíneas. 
 
 Quando o ventrículo contrai para a saída do sangue, as valvas atrioventriculares 
devem estar fechadas e as valvas semilunares abertas; 
 A valva atrioventricular direita é auscultada entre o 4º e 5º espaços intercostais 
direito; 
 As valvas pulmonares, aorta e atrioventricular esquerda são auscultadas nos 3º 4º e 
5º espaços intercostais do lado esquerdo do tórax do animal. 
Sistema cardiovascular 
Morfologia interna do coração 
 
 
 
Vasos da base 
 Veias cava cranial e caudal; 
 Veias pulmonares; 
 Tronco pulmonar; 
 Aorta. 
Sistema cardiovascular 
 
Sistema cardiovascular 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
Vasos linfáticos 
 Vaso de parede delgada, com válvulas e que contém linfa; 
 Interstício  drenagem; 
 Interrupções nesse sistema de drenagem podem levar a edema linfático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
sistema linfático 
 Vasos transportam linfa no lugar de sangue; 
 Vasos linfáticos são responsáveis pela integridade do corpo  sistema imune; 
 Encontrados na forma de: 
o Células individuais  tecido linfático difuso, nódulos linfáticos; 
o Órgãos complexos  timo, linfonodos e baço. 
 
 Os linfócitos (T e B) são as células funcionais mais 
importantes  glóbulos brancos; 
 Produzidos na medula óssea e nos órgãos linfáticos 
e viajam com a linfa pelos vasos linfáticos até o 
sangue; 
 Os linfócitos apresentam receptores de superfície 
que permitem reconhecer material estranho 
(antígenos) no corpo  resposta imunológica. 
Sistema cardiovascular 
Linfonodos e baço 
 Conhecer a localização, a acessibilidade e a zona de tributação dos linfocentros é 
essencial para todos os veterinários, especialmente cirurgiões, patologistas e fiscais 
sanitários de carne de abate. 
Sistema cardiovascular 
Linfonodos e baço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
baço 
 Órgão linfoide (esquerdo); 
 Fixa ao estomago por meio do ligamento gastroesplênico, o qual faz parte do omento; 
 Equino  há um ligamento adicional entre o baço e o rim esquerdo  ligamento 
esplenorrenal; 
 Espaço esplenorrenal  onde segmentos dos intestinos podem ficar presos – cólicas; 
 Não é essencial para sobrevivência; 
 Na sua ausência outros tecidos assumem a maioria de suas funções; 
 Funções: 
o Hematopoiese; 
o Filtração e fagocitose sanguínea; 
o Reservatório de hemácias e plaquetas; 
o Envolvimento com metabolismo do ferro; 
o Funções imunológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
baço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Introdução 
 Responsável pela quebra do alimento de forma que possa ser utilizado para gerar 
energia para o crescimento e para renovação celular; 
 Compõe-se: 
o Canal alimentar  boca ao ânus; 
o Glândulas anexas, glândulas salivares, fígado e pâncreas, cujas secreções digestivas 
penetram o canal alimentar. 
 
Canal alimentar 
 Dividido em 5 segmentos: 
1 - Boca e faringe; 
2 - Esôfago e estômago; 
3 - Intestino delgado; 
4 - Intestino grosso; 
5 - Canal anal. 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Cavidade oral 
 As principais funções da cavidade oral são: 
o Obtenção de alimentos; 
o Mastigação. 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
boca 
 A boca inclui os lábios, a cavidade oral e suas paredes, além das estruturas acessórias 
situadas em seu interior (língua e dentes) e as que liberam sua secreção para a 
cavidade oral (glândulas salivares); 
 Principais funções: 
o Apreensão do alimento; 
o Redução mecânica (mastigação); 
o Digestão química; 
o Seleção dos alimentos; 
o Deglutição. 
 
 A boca é dividida pela arcada dentária em duas porções: 
o Vestíbulo oral  espaço entre a face interna da bochecha e os dentes e gengiva 
 limita-se lateralmente com a face interna da bochecha e 
oralmente com a face interna dos lábios; 
o Cavidade oral  onde está a língua. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
boca 
 Vestíbulo e cavidade comunicam-se pelos espaços interdentários: 
o Espaço retromolar  último molar (em todas as espécies); 
o Margem interalveolar/diastema  nos herbívoros, entre o último incisivo e o 
primeiro pré molar; 
o Rima oral  entrada da boca delimitada pelos lábios. 
 
lábios 
 Duas pregas músculo membranosas (músculos orbiculares) que circundam o orifício da 
boca formando a rima da boca; 
 Quando se unem em cada lado formam as comissuras labiais; 
 Função difere em forma e mobilidade conforme a espécie; 
 Equino  os lábios são usados para coletar alimentos e introduzi-los na boca – 
sensíveis e móveis 
 Felinos  lábios são menos móveis e apresentam um tamanho bastante reduzido; 
 Caninos  podem se retrair para mostrar os dentes, sinalizando agressão, um 
importante fator comunicativo, mas são incapazes de obter alimento. 
 
 Na face interna, os lábios são cobertos por mucosa labial; 
 As glândulas labiais são encontradas na submucosa ou muscular; 
 Ruminantes  papilas queratinizadas  protegem contra ação mecânica na 
mastigação. 
 
gengivas 
 Parte da mucosa oral de tecido conjuntivo fibroso denso unida intimamente ao 
periósteo dos processos alveolares; 
 Ruminantes  gengivas são modificadas para formar o pulvino dental ou almofada 
dental que ocupa o lugar dos incisivos superiores. 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
palato 
 Teto da cavidade oral e da orofaringe: 
o Porção óssea  palato duro; 
o Porçao musculomembranosa  palato mole; 
 Separa os canais respiratórios e digestórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palato duro 
 Formado pelos processos palatinos da maxila, ossos incisivos e lâmina horizontal do 
osso palatino; 
 Coberto por uma mucosa espessa e cornificada com várias rugas palatinas. 
 
Palato mole 
 Prega musculomembranosa; 
 Forma a continuação aboral do palato duro; 
 Estende-se dentro da cavidade faríngica do bordo livre dos ossos palatinos e divide 
a porção oral desta cavidade em nasofaringe e orofaringe. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
palato 
 Funções: 
o Ajudar a língua durante a 
apreensão e mastigação e no 
movimento do bolo alimentar 
 orofaringe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
palato 
Palato mole 
 Arco palatoglosso  são dois pilares de mucosa que conectam o palato mole com a 
raiz da língua e formam os limites laterais do ádito da faringe; 
 Arco palatofaringico  pregas que procedem ventroaboralmente e se direciona ao 
esôfago; 
 Fossa tonsilar  entre os dois arcos  tonsila palatina. 
 
 Equino  palato mole muito extenso 
 a borda livre fica contra a base da epiglote em forma de cunha – exceto 
durante a deglutição; 
 incapaz de mover o palato mole desta posição, difícil respirar pela boca; 
 vômito se ocorrer (raramente), sai pelo nariz e não pela boca. 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
língua 
 Órgão músculo membranoso forma alongada; 
 Ocupa maior parte da boca; 
 Possui receptores para paladar, temperatura e dor; 
 Função: 
o Captação de água e alimento; 
o Manipulação do alimento dentro da boca  deglutição; 
 Cães  intensificar a perda de calor pela respiração. 
 
 
Divisão da língua 
 Raiz  aboral – fixada ao osso hioide, palato mole e faringe; 
 Corpo  representa grandemassa da língua, prende-se a mandíbula e é onde 
instalam-se os molares e pré-molares; 
 Ápice  porção livre, delgada e arredondada. Apresenta superfícies dorsal e ventral. 
É ligada pelo frênulo sublingual. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
língua 
 
 Herbívoros e suínos  corpo da língua tem superfícies laterais extensas; 
 Ruminantes  a porção aboral do dorso se sobressai para formar uma proeminência 
elíptica, o toro da língua, oral a qual no bovino está a fossa lingual; 
 Canino  dorso da língua dividido pelo sulco mediano; 
  ventral: lissa – estrutura filiforme, cartilaginosa de tecido fibroso, 
muscular e gordura embebida na musculatura ao longo da superfície ventral do ápice. 
 
papilas 
 A mucosa da língua é forte e coberta por uma diversidade de papilas; 
 Distribuição, tamanho, quantidade e forma são características de cada espécie. 
 
Papilas mecânicas 
 Papilas filiformes  pontiagudas, queratinizadas que cobrem o dorso e porção 
lateral do ápice da língua dos equinos e suínos; 
  mais desenvolvidas nos gatos; 
  menores e maior quantidade. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
língua 
papilas 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
língua 
 
estrutura da língua 
 Formada por músculo estriado esquelético, tecido adiposo, glândulas e mucosa; 
 Tipos de musculatura: 
o Intrínseca  musculatura que forma a língua – fibras em vários sentidos; 
o Extrínseca  possibilita a movimentação da língua; 
 Músculo genio-hióideo – protrai; 
 Músculo genioglosso – abaixa e protrai; 
 Músculo hioglosso – retrai e abaixa; 
 Músculo estiloglosso – retrai. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
língua 
 
inervação da língua 
 Derivada de cinco pares de nervos cranianos: 
o Ramo mandibular do trigêmeo (V); 
o Nervo facial (VII); 
o Glossofaríngeo (IX); 
o Vago (X); 
o Hipoglosso (XII) – único motor; 
 Restante responsáveis por estímulos gustatórios, táteis, dor e temperatura. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Glândulas salivares 
 Funções: 
o Secreção de saliva; 
o Umidade da boca; 
o Lubrificação da passagem do bolo; 
 
 Fluxo continuo com velocidade variável: 
o Reduzido  medo, ansiedade, desidratação; 
o Aumentado  substância na boca. 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Glândulas salivares 
 Controlado pelo Sistema Nervoso Autônomo: 
o Simpático  vasoconstrição – redução; 
o Parassimpático  estimula secreção – vasodilatação – fluxo abundante. 
 
Grandes e pequenas 
 Pequenas glândulas: 
o Labiais, bucais, linguais, palatinas, zigomática (cão); 
o Umedecem as áreas onde estão. 
 
 Grandes glândulas: 
o Pares; 
o Parótida, mandibular e sublingual. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Grandes e pequenas 
 
Grandes glândulas 
 Secreção de saliva em grande quantidade: 
o Equinos  40 – 60L; 
o Bovinos  110 – 180L; 
o Suínos  15L; 
o Pequenos ruminantes: 6L; 
o Secreção por meio de ductos. 
GL. PARÓTIDA GL. SUBLINGUAL GLs. BUCAIS GL. MANDIBULAR 
 
 
 
 
Sistema digestório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
 
 
 
 
 Mucocele: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Diencéfalo 
Telencéfalo 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Aparelho mastigatório 
 Dentes e gengivas; 
 Articulação Temporomandibular (ATM); 
 Músculos mastigatórios. 
 
Dentição 
 Estruturas rígidas; 
o Implantados nos alvéolos dos ossos  incisivos, maxilares, mandibulares; 
 Coloração branca-amarelada; 
 Fixação  gonfose; 
 Função: 
o Apreensão e maceração dos alimentos  Bovinos fazem preensão com a língua; 
o Órgão de ataque e defesa. 
 Animais domésticos  2 dentições: 
o Decídua; 
o Permanente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Aparelho mastigatório 
Estrutura dos dentes 
 RAIZ – Porção implantada nos alvéolos: 
o Incisivos e caninos  geralmente uma raiz; 
o Pré-molares e molares  3 ou 4 raizes. 
 COROA – Parte exposta do dente: 
o Revestida por esmalte  substância branca, calcificada e resistente. 
 COLO – Parte do dente entre a raiz e a coroa: 
o Através do colo que a gengiva fixa o dente nos alvéolos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Aparelho mastigatório 
Estrutura dos dentes 
 
atm – articulação temporomandibular 
 Articulação sinovial  disco fibrocartilaginoso; 
 Os movimentos para cima e para baixo, para abrir e fechar a boca; 
 Herbívoros  grau limitado de trituração lateral e movimentos para a frente e 
para trás da mandíbula; 
o As variações específicas de cada espécie baseiam-se no padrão de mastigação e 
são influenciadas pelos músculos da mastigação. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Aparelho mastigatório 
Músculos da mastigação 
 Músculo masseter; 
 Músculo pterigoideo medial; 
 Músculo pterigoideo lateral; 
 Músculo temporal. 
 
o Nervo facial; 
o Nervo mandibular. 
 
 
 
 
 
 
faringe 
 Cavidade músculo membranosa comum ao Aparelho Respiratório e Digestório; 
 Conecta a cavidade oral com o esôfago e a cavidade nasal com a laringe. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
faringe 
 Função  direcionar o ar ou o alimento; 
 Dividida pelo palato mole  Nasofaringe; 
  Orofaringe: do ádito da 
faringe até a base da epiglote. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
faringe 
 Laringofaringe: 
o Comum aos dois aparelhos; 
o Continuação aboral da orofaringe. 
 
 Estende-se da base da epiglote até o nível da cartilagem cricóide; 
 Recessos piriformes: 
o Cada lado da base da epiglote; 
o Continuação do assoalho da orofaringe ao redor da entrada da laringe; 
 Passagem de líquidos sem deglutição. 
 
Deglutição 
 Bolo alimentar é transferido da cavidade oral através da faringe para o esôfago e 
finalmente até o estomago; 
 Dividido em 2 estágios: 
1 - Ato voluntario de mastigação e a passagem do bolo alimentar para a parte oral 
da faringe; 
2 - Bolo alimentar toca a mucosa faríngea, dando início aos reflexos de deglutição. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Reflexo de deglutição 
1 – Interrupção momentânea da respiração; 
2 – Elevação do palato mole  fechamento da abertura faríngea da nasofaringe; 
3 – Pressão da língua contra o palato duro  evita entrada de alimento nas narinas 
e fecha a abertura oral da faringe; 
4 – Tração da glote e epiglote  bloqueia a abertura laríngea; 
5 – Com as aberturas faringianas fechadas, a contração muscular da parede da 
faringe empurra o bolo alimentar para o esôfago. O esfíncter esofágico relaxa e 
aceita o material. 
 
 
 
 
Esôfago 
• Tubo musculomembranoso → faringe/estômago; 
• Cartilagem cricóidea até cárdia do estômago; 
• Divisão e trajeto → 3 porções: 
o Cervical; 
o Torácica; 
o Abdominal; 
• Caninos → tendência a megaesôfago ou dilatação da entrada no abdômen. 
Porção cervical 
• Longa → esquerda em mamíferos; 
• Início → dorsal a cartilagem cricóide – acompanhando a traqueia até a 4ª 
vértebra cervical. 
 
Porção torácica 
• Início → 1º par de costelas até o diafragma. 
 
Porção abdominal 
• Segue sobre a borda dorsal do fígado e une-se ao estômago na cárdia. 
 
 
• Principais relações: 
o Artéria carótida comum; 
o Veia jugular interna; 
o Linfonodos cervicais; 
o Tronco vago-simpático; 
o Nervo faríngeo recorrente → 
Timo (jovens) 
 
 
 
 
 
esôfago 
• Observações clínicas → locais frequentes de obstrução por corpo estranho: 
o Ádito da faringe;
o Entrada do tórax (costelas);
o Base do coração;
o Cárdia no estômago.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
megaesôfago 
 
 
 
 
estômago 
• Porção dilatada do aparelho digestório; 
• Forma de saco; 
• Entre o esôfago e o intestino delgado; 
• Função: 
o Receber o bolo alimentar e transformá-lo em 
uma massa viscosa pela ação do suco 
gástrico e peristaltismo para absorção no 
intestino.
• Classificação: 
o Estômago simples → unicavitário;
o Estômago composto → pluricavitário.
Estômago simples 
• Capacidade estomacal: 
o Equino → 8 a 15 litros;
o Suíno → 6 a 8 litros;
o Canino → 2,5 litros.
• 2 óstios; 
• 2 faces → parietal evisceral; 
• 2 curvaturas. 
 
 
 
 
Estômago 
Estômago simples 
 
• 2 óstios: 
o CÁRDIA → esôfago – estômago; 
▪ Extremidade direita; 
▪ Equinos → bem desenvolvida – dificulta emêse; 
o PILORO → estômago – duodeno; 
▪ Músculo circular → esfíncter piloro; 
▪ Extremidade esquerda. 
 
• 2 faces: 
o VISCERAL → caudalmente; 
▪ Contato com outros órgãos abdominais; 
o PARIETAL → cranialmente; 
▪ Contato com diafragma e fígado. 
 
 
 
 
 
 
Estômago 
Estômago simples 
• 2 curvaturas: 
o MAIOR → convexa e ventrocranial; 
▪ Estende-se da terminação do esôfago até o início do duodeno; 
▪ Omento maior se insere; 
o MENOR → côncava e ventrocaudal; 
▪ Omento menor se insere; 
o Incisura angular → local onde o estômago curva agudamente; 
▪ Gatos → incisura é bastante pronunciada e pode causar dificuldades 
durante gastroscopia. 
 
• Dividido ainda em 3 porções: 
o CORPO → maior parte; 
o FUNDO → invaginação cega que emerge acima do corpo e da cárdia; 
▪ Equinos → forma de um saco cego; 
▪ Suínos → forma o divertículo ventricular ou gástrico; 
o PORÇÃO PILÓRICA → tubular; 
▪ Antro pilórico mais proximal; 
▪ Canal pilórico mais distal. 
 
 
 
 
Estômago 
Estômago simples 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Estrutura → MUCOSA: 
o Aglandular; 
o Glandular: 
▪ Cárdicas; 
▪ Fundicas; 
▪ Pilóricas; 
 
o Região das glândulas gástricas próprias: 
▪ No fundo gástrico e corpo; 
▪ HCL e enzimas lipase e pepsina; 
o Região das glândulas gástricas pilóricas: 
▪ Mucosa da região pilórica; 
▪ Caninos → grande extensão; 
▪ Muco → proteção. 
 
 
 
 
Estômago 
Estômago simples 
• Estrutura → MUCOSA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estômago 
Estômago simples 
• Estrutura → MUCOSA: 
 
• OMENTO: 
o Camada de peritônio que liga os órgãos abdominais; 
o Dupla serosa; 
o Maior → estômago ao pâncreas; 
o Menor → estômago ao fígado. 
 
Estômago Composto 
• Rúmen → 80%; 
• Retículo → 5%; 
• Omaso → 7%; 
• Abomaso → 8% (estômago químico, glandular). 
 
• Parte pró ventricular → digestão da celulose – fermentação microbiana; 
 
 
 
 
 
estômago 
estômago composto 
• Capacidade → 110 / 230 litros; 
o Pequenos ruminantes → 20 / 40 litros. 
 
RÚMEN: 
 
o Ocupa todo antímero esquerdo da cavidade abdominal; 
o Estende-se desde o diafragma até a entrada da cavidade pélvica. 
 
• Faces: 
o Parietal (esquerda) → relação com a parede abdominal esquerda, baço e parte 
costal do diafragma; 
o Visceral (direita) → relação com omaso, abomaso, intestino delgado, intestino 
grosso e fígado; 
▪ Cárdicas; 
▪ Fundicas; 
▪ Pilóricas. 
Sulcos: dividem o rúmen 
em saco dorsal e 
ventral! 
 
 
 
 
estômago 
estômago composto 
RÚMEN: 
• Sulco cranial → forma o saco cranial ou átrio do rúmen; 
• Sulco ruminoreticular → separa rúmen do retículo; 
• Sulco caudal → saco cego caudodorsal e caudoventral; 
• Sulco coronário dorsal → separa o saco cego caudoventral do saco ventral do rúmen; 
• Sulco coronário ventral → separa o saco cego caudodorsal do saco ventral do rúmen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Curvaturas: 
o Dorsal → relação com vértebras e músculos da região lombar; 
o Ventral → relação com o assoalho da cavidade abdominal; 
• Extremidades: 
o Cranial → relação direta com o reticulo; 
o Caudal → contato com a pelve. 
Internamente → 
pilares correspondem 
aos sulcos. 
 
 
 
 
estômago 
estômago composto 
RÚMEN: 
• MUCOSA → epitélio escamoso estratificado: 
o Aglandular; 
o Papilas ruminais: 
▪ Aumentam a superfície do rúmen em sete vezes; 
▪ Ausentes no teto e nos pilares; 
▪ Absorção de ácidos graxos, água e vitaminas; 
▪ Mudam conforme a composição energética do alimento: 
→ alimentação rica – alongamento; 
→ alimentação fibrosa – encurtamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
estômago 
estômago composto 
RETÍCULO: 
 
o Localização → cranial ao rúmen; 
o Menor dos compartimentos gástricos → 5% do volume total; 
o Formato ovalado. 
 
• Faces: 
o Diafragmática → relação direta com o diafragma; 
o Visceral → relação com o rúmen (óstio ruminoreticular). 
 
• MUCOSA: 
o Aglandular; 
o Formam pequenos quadriláteros (favo mel): 
▪ Cristas reticulares: 
→ selecionam o alimento 
(tamanho) → partículas. 
 
 
 
 
 
 
estômago 
estômago composto 
OMASO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Localização → antímero direito. 
 
• Faces: 
o Parietal → relação fígado e diafragma; 
o Visceral → relação com o rúmen, retículo e abomaso. 
 
• Óstios: 
o Reticulomasal; 
o Omasoabomasal. 
 
• Função: 
o Completar a trituração do alimento; 
o Seleção de partículas → absorção de líquido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
estômago 
estômago composto 
ABOMASO: 
 
o Estômago verdadeiro → estômago simples monogástricos; 
o Curvaturas maior e menor → ligadas aos omentos maior e menor; 
o Corpo, fundo e piloro. 
 
• Mucosa glandular: 
o Glândulas gástricas próprias e pilóricas; 
o Suco gástrico; 
o Digestão do alimento. 
 
 
 
 
estômago 
estômago composto 
ABOMASO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
estômago 
estômago composto 
 
 
 
intestino 
• Duodeno, jejuno e íleo; 
Intestino delgado 
• Início → piloro; 
• Término → junção do cólon com o ceco. 
 
Intestino grosso 
• Ceco, cólon e reto. 
 
 
 
 
 
intestino 
 
 
 
 
 
 
 
 
intestino 
 
 
 
 
 
 
 
intestino 
Intestino delgado 
DUODENO: 
• Porção inicial → aproximadamente 1 a 1,5 
metros de comprimento; 
• Relação com pâncreas → mesoduodeno; 
 
• Subdividido: 
o Parte cranial: 
▪ Piloro até flexura cranial. 
Conectada do fígado (pelo 
ligamento hepatoduodenal – 
ducto colédoco); 
o Flexura cranial: 
▪ Duodeno ascendente até a flexura caudal; 
o Parte descendente; 
o Flexura caudal: 
▪ Duodeno descendente até a flexura duodeno jejunal → parte ascendente; 
o Flexura duodeno jejunal: 
▪ Início do jejuno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
intestino 
Intestino delgado 
JEJUNO: 
• Maior porção do intestino delgado → 20 metros em grandes animais; 
• Cobertos pelo omento maior; 
• Início → flexura duodenojejunal; 
• Mesentério (mesojejuno) → longo e constitui as alças intestinais em forma de leque; 
• Maior mobilidade; 
• Mucosa → presença de glândulas intestinais. 
 
ÍLEO: 
• Porção terminal do intestino delgado; 
• Conexão com o intestino grosso; 
• Mesentério (mesoíleo) → fixado ceco pela prega ileocecal; 
• Termina na junção ileocecocólica do intestino grosso (óstio ileal); 
• Apresenta cerca de 1 metro → parede muscular mais grossa que o jejuno. 
 
Digestão no Intestino delgado 
• Eletrólitos, água e vitaminas hidrossolúveis → absorção direta; 
• Carboidratos, proteínas e gorduras → digestão anterior à absorção: 
o Enzimas do lúmen; 
o Torácica; 
o Abdominal; 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Intestino delgado 
DUODENO: 
 Porção inicial  aproximadamente 1 a 1,5 
metros de comprimento; 
 Relação com pâncreas  mesoduodeno; 
 
 Subdividido: 
o Parte cranial: 
 Piloro até flexura cranial. 
Conectada do fígado (pelo 
ligamento hepatoduodenal – 
ducto colédoco); 
o Flexura cranial: 
 Duodeno ascendente até a flexura caudal; 
o Parte descendente; 
o Flexura caudal: 
 Duodeno descendente até a flexura duodeno jejunal  parte ascendente; 
o Flexura duodeno jejunal: 
 Início do jejuno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Intestino delgado 
JEJUNO: 
 Maior porção do intestino delgado  20 metros em grandes animais; 
 Cobertos pelo omento maior; 
 Início  flexura duodenojejunal; 
 Mesentério (mesojejuno)  longo e constitui as alças intestinais em forma de leque; 
 Maior mobilidade; 
 Mucosa  presença de glândulas intestinais. 
 
ÍLEO: 
 Porção terminal do intestino delgado; 
 Conexão com o intestino grosso; 
 Mesentério (mesoíleo)  fixado ceco pela prega ileocecal; 
 Termina na junção ileocecocólica do intestino grosso (óstioileal); 
 Apresenta cerca de 1 metro  parede muscular mais grossa que o jejuno. 
 
Digestão no Intestino delgado 
 Eletrólitos, água e vitaminas hidrossolúveis  absorção direta; 
 Carboidratos, proteínas e gorduras  digestão anterior à absorção: 
o Enzimas do lúmen; 
o Enzimas das microvilosidades. 
 Carboidratos  enzimas variam com a dieta: 
o Filhotes  leite – lactase; 
o Adultos  pouca lactase. 
 Proteínas precisam ser quebradas / dipeptídeos; 
o Pâncreas  microvilosidades. 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Digestão no Intestino delgado 
 Gorduras: 
o Emulsificação (antro: agita e emulsifica); 
o Formação de micelas; 
o Sais biliares  duodeno. 
 
Intestino grosso 
 Ceco ao ânus: 
o 7,5 a 8 metros; 
o Difere do intestino delgado  maior diâmetro; 
o Equino e suíno  pregas longitudinais (taenias) e saculações; 
 Função: 
o Absorção de fluídos e eletrólitos; 
o Desidratar o bolo fecal e armazenagem até a defecação. 
 Divisão: 
o Ceco; 
o Cólon; 
o Reto. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Intestino grosso 
CECO: 
 Câmara de fermentação  mais desenvolvida 
nos herbívoros; 
 Saco cego  forma de vírgula; 
 Antímero direito: 
o Suínos  antímero esquerdo; 
 Equinos  ceco 30 litros: 
o Base  é a extremidade cega fortemente 
curvada e localizada dorsalmente na fossa 
paralombar direita; 
o Corpo  é a porção intermediária; 
o Ápice  é a extremidade livre cranial 
localizada junto a cartilagem xifoide. 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Intestino grosso 
 Dois óstios: 
o Óstios ileocecal  comunicação entre o 
íleo e o ceco; 
o Óstio ceco-cólico  comunica o ceco com 
o cólon maior; 
o O corpo insere-se dorso-lateralmente no 
cólon ventral direito pela prega ceco-
cólica; 
o 4 tênias sobre o ceco (camada muscular) 
 medial, lateral, dorsal e ventral. 
OBS: Compactações do ceco  cólica 
 
 
CECO DO CÃES 
 Curto: 
 Sem comunicação com o íleo; 
 Se une ao cólon. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Intestino grosso 
CECO DO RUMINANTE 
 Curto; 
 Sem tênias e saculações. 
 
CÓLON DO EQUINO 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Intestino grosso 
CÓLON DO EQUINO 
 Cólon maior  forma de ferradura; 
 Dividido: 
o Cólon ventral direito (cranial)  flexura esternal; 
o Cólon ventral esquerdo (caudal)  flexura pélvica; 
o Cólon dorsal esquerdo (cranial)  flexura diafragmática; 
o Cólon dorsal direito (caudal)  há uma constrição; 
 Cólon transverso  curto; 
 Cólon descendente / menor  semelhante ao jejuno – 2-4 metros. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Intestino grosso 
CÓLON DO EQUINO 
 Enterotomia: 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Intestino grosso 
CÓLON DO EQUINO 
 Enterotomia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Intestino grosso 
CÓLON DOS CARNÍVOROS 
 Dividido em: 
o Cólon ascendente  antímero direito e sentido cranial; 
o Cólon transverso  flexura; 
o Cólon descendente  sentido caudal. 
 
RETO 
 Final do intestino grosso  entrada pélvica até o ânus; 
 30 centímetros; 
 Apresenta dilatação  ampola retal; 
 Bastante desenvolvida em bovinos e equinos  palpação; 
 Dorsal aos demais órgãos  plano mediano. 
 
ÂNUS 
 Projeção muscular finaliza o aparelho digestório; 
 2 músculos principais: 
o Músculo esfíncter anal interno (liso); 
o Músculo esfíncter anal externo. 
 
 Compactação / obstrução: 
 
 
 
 
Sistema digestório 
intestino 
Intestino grosso 
 Intussuscepção: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fígado e pâncreas 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Fígado e pâncreas 
 
 O fígado e o pâncreas são as duas glândulas intimamente associadas ao canal 
alimentar; 
 Entre várias outras funções importantes, produzem substâncias que desempenham um 
papel essencial na digestão gastrointestinal. 
 
Fígado 
 Maior glândula do corpo; 
 Função: 
o Exócrina  secreção de bile, digestão – ácido graxos; 
o Endócrina  centro hematopoiético; 
o Reserva de glicogênio, estocagem de gordura e pequenas quantidades de proteína; 
o É importante na síntese de proteínas plasmáticas, inclusive fatores de coagulação; 
o Órgão de desintoxicação  biotransformação. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Fígado 
 Localização: 
o Atras do diafragma; 
o Ruminantes  todo lado direito; 
o Face convexa / diafragmática; 
o Face côncava / visceral; 
o Hilo hepático  veia porta, artéria hepática, nervos e linfáticos e sai o ducto 
biliar. 
 Omento menor  se estende da borda do fígado para a curvatura menor do 
estômago e porção cranial do duodeno; 
 Hepatoduodenal e hepatogástrico  função de levar vasos sanguíneos, linfáticos e 
nervos. 
 
 Dividido em 4 lobos pricipais: 
o Lobo hepático esquerdo; 
o Lobo hepático direito; 
o Lobo caudado; 
o Lobo quadrado. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Fígado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Fígado 
 
 
Pâncreas 
 Glândula mista; 
 Endócrina  insulina e glucagon; 
 Exócrina  suco pancreático – lançado no duodeno através dos ductos pancreáticos 
e atua na digestão de proteínas, gorduras e carboidratos; 
 Coloração  creme avermelhada “in vivo” / cadáver - escuro: 
 Localização  parte dorsal da cavidade abdominal: 
o Intimamente relacionado com a parte proximal do duodeno. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Pâncreas 
 Vascularização  pelas artérias celíaca e mesentérica cranial. 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Pâncreas 
 
Introdução 
• Essencial para a troca de gases entre ar e sangue 
→ purificação do sangue; 
• A respiração compreende tanto o transporte de 
gases até as células como os processos oxidativos 
no seu interior; 
• Condução e umedecimento; 
• Hematose → é o processo de trocas gasosas que 
ocorre nos capilares sanguíneos. 
 
 
 
• Funções; 
o Termorregulação → aquece e umedece o ar (cavidade nasal e as conchas) – 
inspira ar gelado e libera quente; 
o Metabolismo de substâncias endógenas e excreção e equilíbrio ácido/base; 
o Fonação → vocalização (laringe, língua); 
o Olfação → receptores olfativos no nariz/focinho. 
 
Divisão funcional do trato respiratório 
PORÇÃO CONDUTORA 
• Nariz; 
• Faringe (nasofaringe); 
• Laringe; 
• Brônquios principais; 
• Brônquios lobares; 
• Brônquios segmentares; 
• Bronquíolos; 
• Brônquios terminais. 
PORÇÃO RESPIRATÓRIA 
• Bronquíolos respiratórios; 
• Ductos alveolares; 
• Sacos alveolares; 
• Alvéolos pulmonares. 
 
• Dividido em vias respiratórias e locais de troca gasosa. 
 
 
 
• Vias respiratórias → comunicam o meio externo com o parênquima pulmonar: 
o Narinas; 
o Cavidade nasal; 
o Porção nasal da faringe; 
o Laringe; 
o Traqueia; 
o Brônquios; 
o Pulmões. 
• Locais de troca gasosa: 
o Bronquíolos respiratórios; 
o Sacos alveolares; 
o Alvéolos. 
 
• Divisão → posição: 
Trato respiratório superior 
• Nariz; 
• Seios paranasais; 
• Porção nasal da faringe. 
 
 
Trato respiratório superior 
• Nariz → proeminência que se projeta da face; 
• Composto por: 
o Narinas externas → aberturas nasais rostrais (diferentes entre as espécies); 
o Cartilagens nasais associadas; 
o Cavidade nasal com o meato e as conchas nasais; 
o Seios paranasais. 
 
 
 
 
trato Respiratório inferior 
• Laringe; 
• Traqueia; 
• Pulmões. 
 
planos 
 
• Plano nasal: 
o Pequenos ruminantes e carnívoros → pele que forma a parte brilhosa do nariz, 
sem pelos – lábio separado do plano nasal 
o Cães → umidificação é feita pelas glândulas nasais. 
• Filtro: 
o Sulco mediano; 
o Divide o lábio superior → bem 
desenvolvido no ovino, caprino, 
cão e gato e estende-se 
dorsalmente dentro do plano 
nasal. 
planos 
• Plano rostral: 
o Suínos → pele que cobre a superfície e uma estreita faixa ao redor da borda 
do focinho; 
 → inúmeras glândulas umidificam o plano rostral; 
 → possui alguns pelos curtos e finos ao redor das bordas – pelos táteis 
 
• Plano nasolabial: 
o Equino e bovino → pele estende-sedentro do lábio superior, une nariz e lábio. 
 
Vestíbulo nasal 
• Antessala → antes da cavidade nasal; 
• Desemboca o óstio do ducto nasolacrimal (no assoalho): 
 → pode ser feita lavagem; 
 → serve para saída da lagrima excessiva. 
• Drenagem / umedecimento do epitélio; 
• Cães → entupimento do ducto nasolacrimal (não drena suficientemente) – poodle, 
maltes... 
• Humano → quando chora muito escorre pela narina. 
 
cartilagens nasais 
• Sustentam a narina externa e possuem formas variáveis entre as espécies.
cartilagens nasais 
 
 
 
• As paredes laterais das narinas não 
são sustentadas por cartilagem, 
motivo pelo qual as margens das 
narinas permanecem bastante móveis 
e permitem que a abertura se dilate 
quando necessário.
cartilagens nasais 
• Aumentam a superfície da área respiratória → aquecimento e retenção de partículas 
(epitélio ciliado).
 
cartilagens nasais 
 
 
meato nasal 
• Entre as conchas nasais.
meato nasal 
 
Seios paranasais 
• Divertículos da cavidade nasal, que formam cavidades preenchidas com ar entre as 
lâminas externa e interna dos ossos do crânio; 
• Servem para dar leveza para a cabeça; 
• Muito desenvolvidos em bovinos e equinos → proteção térmica e mecânica à órbita 
e à cavidade nasal; 
• Revestidos pela mucosa respiratória; 
• Obstruções → inflamação. 
 
Seios: 
• Seio maxilar; 
• Seio frontal; 
• Seio palatino → ruminantes; 
• Seio esfenoidal; 
• Seio lacrimal → suínos e ruminantes; 
• Seio da concha dorsal; 
• Seio da concha ventral → suínos, 
ruminantes e equinos 
• Células etmoidais → suínos e ruminantes.
Seios paranasais 
 
 
 
Seios paranasais 
• Percussão: 
Seios paranasais
• Percussão: 
 
 
faringe 
• Constitui-se na união musculo-membranosa dos tratos respiratórios e digestório; 
• Limita-se rostralmente com as cavidades nasal e oral, caudalmente com esôfago e a 
laringe; 
• Cavidade comum entre sistema digestório e respiratório: 
o Respiratório → nasofaringe (passagem do ar); 
o Digestório → orofaringe (passagem dos alimentos). 
 
 
 
faringe 
Nasofaringe: 
• Porção inicial, localizada acima do plano que passa pelo palato mole e se continua 
até a base do crânio; 
• Relacionada as fossas nasais. 
 
orofaringe: 
• Limitada pelo plano do palato mole e pelo plano posterior do dorso da língua; 
• Relacionada à cavidade bucal. 
 
laringofaringe: 
• Última porção e se estende desde o plano horizontal inferior até o limite da faringe-
esôfago (laringe área de transição). 
 
 
 
 
 
Corrimento uni ou bilateral (septo nasal) 
 
Trato respiratório inferior 
• Laringe → seleciona o que vai para digestivo ou respiratório; 
• Formada por cartilagens, músculos e ligamentos → Músculo cartilaginoso cilíndrico; 
• Conecta faringe com traqueia; 
• Protege a entrada da traqueia; 
• Órgão responsável pela vocalização. 
laringe 
• Cartilagens da laringe; 
o Cartilagem epiglótica (ímpar); 
o Cartilagem tireóidea (ímpar); 
o Cartilagem cricóidea (ímpar); 
o Cartilagens aritenóideas. 
 
 
 
 
 
Cartilagem epiglótica: 
• Formato de folha; 
• Ápice rostral; 
• Pontiagudo em caninos e equinos; 
• Arredondado em suínos e ruminantes; 
• Deglutição → cobre a entrada para a cavidade laríngea; 
• Elástica e flexível; 
• Processos cuneiformes → equinos. 
 
Cartilagens cricóideas: 
• Anel completo na extremidade caudal da 
laringe; 
• Cartilagem hialina → ossificada. 
 
 
laringe 
• Cartilagens da laringe; 
 
 
• Cavidade laríngea – dividida em três seções; 
o Vestíbulo da laringe → comunica o ádito com a glote; 
o Fenda glótica / glote → encontro de duas pregas vocais, causando um 
estreitamento; 
o Cavidade infraglótica → após a glote, comunicando-se com a traqueia.
 
• Funções; 
o Regular a entrada de ar na traqueia; 
o Proteção contra a aspiração de corpos estranhos e ingesta; 
o A glote se fecha (expiração) e se abre (inspiração) ritmadamente durante a 
respiração.
o Vocalização → durante a expiração, o ar passa pela cavidade da laringe e faz 
com que os músculos tencionem as cordas vocais, provocando uma vibração e 
emissão de onda sonora que chega até a caixa de ressonância (ossos da face e 
seios paranasais), provocando a voz;
laringe 
• Funções; 
o Ronronar → vibrações muito rápidas dos músculos laríngeos e do diafragma, 
provocada pela passagem o ar na inspiração e expiração. 
 
 
 
• Músculos intrínsecos da laringe; 
 
 
laringe 
• Músculos intrínsecos da laringe; 
 
 
laringe 
• Hemiplegia / neuropatia laríngea: 
 
traqueia 
• Tubo flexível cartilaginoso que liga a laringe aos pulmões; 
• É formada por numerosas lâminas cartilaginosas (hialina) → anéis traqueais – 
incompletos dorsalmente, unindo-se entre si através de membranas e pelo músculo 
traqueal (contrai e relaxa a laringe) 
• Músculo traqueal → fixação interna (dorsalmente) na maioria dos animais; 
 → fixação externa nos caninos. 
 
 
• Relação topográfica da traqueia; 
o Pescoço; 
o Ventral com o esôfago e músculos longos do pescoço; 
o Ventral e lateralmente → músculos que se originam no esterno e destinam-se a 
cabeça – exemplo: esterno-cefálico 
o Dorso-lateralmente → veia jugular, artéria carótida comum, tronco 
vagossimpático, tireóide e paratireóide; 
o Esôfago → no início situa-se no plano médio dorsalmente a laringe permanecendo 
nesta posição até a 4ª vértebra cervical onde desloca-se para a esquerda da 
traqueia permanecendo na face lateral até a entrada no tórax. 
 
 
traqueia 
• Relação topográfica da traqueia; 
o Cavidade torácica → a traqueia chega ao mediastino cranial localizando-se 
dorsalmente a veia cava cranial, cruza pelo arco aórtico e na altura do 4° a 6° 
espaço intercostal ela bifurca-se nos brônquios principais → CARINA DA TRAQUEIA; 
o Ruminantes e suínos → brônquio traqueal separado proximal à bifurcação da 
traqueia que ventila o lobo cranial do pulmão direito presente nessas espécies. 
 
 
traqueia 
• Colapso de traqueia; 
 
pulmão 
• Órgão localizado na cavidade torácica, diferenciando-se entre as espécies pelo número 
de lobos e posições; 
• Entre os pulmões encontra-se o mediastino, onde se localizam a traqueia, esôfago, 
grandes vasos, coração e linfonodos; 
• Órgão que funciona após o nascimento. 
 
 
 
 
pulmão 
 
 
 
 
pulmão 
• Auscultação: 
 
brônquios 
• Resultam da divisão da traqueia; 
• Penetram rapidamente nos pulmões e se ramificam; 
• A árvore brônquica pode ser dividida em duas partes, conforme seu funcionamento: 
o Vias respiratórias; 
o Locais de troca gasosa. 
Brônquios 
 
 
 
 
brônquios 
• Hemorragia pulmonar induzida por exercício (HPIE): 
o Endoscopia (30 a 90 min. pós exercício). 
 
 
 
Sistema Urinário 
Introdução 
 Relacionado às estruturas do aparelho reprodutor; 
 Segmentos terminais comuns; 
 Aparelho urogenital; 
o Aparelho reprodutor; 
o Aparelho urinário. 
 Sistema excretor  eliminação de substâncias inúteis ou prejudiciais ao organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Constituintes; 
o Rins; 
o Ureteres; 
o Vesícula urinaria; 
o Uretra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Urinário 
Introdução 
 Morfologia; 
 
 
 
Sistema Urinário 
Introdução 
 Morfologia; 
 
 
 
 
 
Sistema Urinário 
Introdução 
 Morfologia; 
 
 
 
localização 
 Retroperitoneal; 
 Região lombar; 
 Mamíferos  rim direito (cranial – fígado); 
 Ruminantes  rim esquerdo empurrado pelo rúmen. 
 
 
Sistema Urinário 
localização 
 
 
 
 
 
 
 
 
nefrons 
 Unidade funcional do rim; 
 Túbulos coletores conduzem a urina até a pelve; 
 Estruturas; 
o Corpúsculo renal (glomérulo + capsula de Bowman); 
o Túbulo contorcido proximal; 
o Alça de Henle; 
o Túbulo contorcido distal. 
Sistema Urinário 
glomérulo 
 Rede de capilares → filtra o sangue; 
 Estruturas; 
o Arteríolas; 
o Capsula de Bowman; 
o Espaço de Bowman. 
 
 
 
 
rim 
 Funções; 
o Manutenção da homeostase; 
o Filtração do plasma → excreta de

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