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Introdução • Grego → ana (em partes) e tenmen/tomé (cortar) = cortar em pedaços; • É o ramo do conhecimento que trata da forma, disposição e estrutura (e arquitetura) dos tecidos e órgãos que formam o corpo; • Estrutura → componentes; • Arquitetura → arranjo e configuração dos componentes. Divisões da anatomia • Anatomia macroscópica: o Sistemática; o Regional; • Anatomia microscópica; • Anatomia funcional. ANATOMIA MICROSCÓPICA • Estuda a micro/ultra estrutura e arquitetura dos tecidos; • Eletrônica: o Varredura; o Transmissão. ANATOMIA MACROSCÓPICA • SISTEMÁTICA ou DESCRITIVA → estuda um grupo de órgãos relacionados, fazendo parte de um sistema comum (nervoso, cardiovascular, respiratório, etc), podendo ser abordados num complexo mais amplo como aparelhos (locomotor, digestório, urogenital). Divisões da anatomia ANATOMIA MACROSCÓPICA • COMPARADA → aspectos anatômicos em diversas espécies verificando as diferenças. ANATOMIA REGIONAL • Topográfica (relações); • Aplicada (aplicação prática); • Clínica; • Cirúrgica. Métodos de estudo • Dissecação → maceração; • Imagem → raio x, ultrassonografia (US), tomografia (TC), ressonância magnética (RM)...; • Inspeção → externa por semiologia ou interna por endoscopia. O que observamos? • Normalidade anatômica: o Curva de Gauss → maioria; o Médico/clínico → saudável; O que observamos? • Variação anatômica: o Desvio da normalidade sem comprometimento da função; • Anomalia: o Desvio da normalidade com comprometimento da função morfológica (mal formação), fisiológica, bioquímica e genética. Divisão do corpo • Por segmentos: Cabeça → crânio e mandíbula; Pescoço; Tronco → cavidade torácica, abdominal e pélvica; Membros torácicos; Membros pélvicos. Posição anatômica – UNIDADES MORFOLÓGICAS PLANOS DE DELIMITAÇÃO • Tangenciam a superfície do corpo (cubo): o Cranial (Cr); o Caudal (Ca) o Dorsal (D); o Ventral (V); o Lateral direito e lateral esquerdo (LD/LE). • Por sistemas: Sistema tegumentar; Aparelho locomotor; Sistema circulatório; Sistema digestório; Sistema respiratório; Aparelhos urogenitais; Sistema endócrino; Sistema nervoso; Órgãos dos sentidos. Posição anatômica– UNIDADES MORFOLÓGICAS EIXOS DE CONSTRUÇÃO • Linhas que atravessam o animal de um plano ao outro aposto (encontro das diagonais): o Craniocaudal; o Dorsoventral; o Laterolateral. TERMOS RELACIONADOS AO CORPO (POSIÇÃO) • Dorsal; • Ventral • Cranial; • Caudal; • Medial; • Superficial; • Profundo; • Externo; • Interno. Posição anatômica– UNIDADES MORFOLÓGICAS PLANOS DE SECÇÃO • Corte de uma peça ou cadáver para evidenciar algo/imagem → ultrassonografia e tomografia computadorizada; o Plano dorsal (longitudinal ou horizontal) → metade dorsal e ventral = paquímeros; o Plano transversal → metâmeros; o Plano mediano → antímeros; o Plano sagital (ou paramediano). Posição anatômica– UNIDADES MORFOLÓGICAS PLANOS DE SECÇÃO • Plano longitudinal mediano → direito e esquerdo; • Plano sagital → semelhante ao plano longitudinal mediano: o Lateral → afastado do plano mediano; o Medial → próximo ao plano mediano. Posição anatômica– UNIDADES MORFOLÓGICAS TERMOS RELACIONADOS AOS MEMBROS • Proximal; • Distal; • Palmar; • Plantar; • Dorsal. TERMOS RELACIONADOS A CABEÇA • Rostral; • Caudal; • Superior; • Inferior; • Anterior; • Posterior. Por que estudar os ossos? • O sistema ósseo é frequentemente atingido por afecções e traumatismos: o Em pequenos animais, 62% estão relacionados a este sistema; o Consultas 20% dos cães > 1 ano de idade; o 90% maior de 5 anos tem algum tipo de osteoartropatia; o Equinos atletas e estabulados → impotência funcional ou claudicação; • Importante à clínicos, cirurgiões, juízes, imagens... Trauma em ortopedia • Maior incidência em regiões urbanas; • Atropelamento; • Queda de prédios; • Armas de fogo; • Acidentes domésticos; • Maus tratos. osteologia • O tecido ósseo possui um alto graus de rigidez e resistência à pressão; • OSSO → É um órgão constituído principalmente por tecido conjuntivo mineralizado, vivo, portanto altamente vascularizado e inervado: o Substância viva: ▪ Vasos sanguíneos; ▪ Vasos linfáticos; ▪ Nervos: • Cresce; • Sujeito a doenças; • Cicatriza; • Atrofia • Hipertrofia. Constituição e propriedade óssea MATRIZ ÓSSEA • Orgânica 1/3 do peso total do osso → tecidos variados (conjuntivo mineralizado; fibroso; colágeno – 95%) e células → confere flexibilidade e elasticidade ao osso; • Inorgânica 2/3 do peso total do osso → sais inorgânicos Ca e P → confere dureza e resistência ao osso. PROPRIEDADES ÚNICAS DO OSSO • É um órgão constituído principalmente por tecido conjuntivo mineralizado, vivo, portanto altamente vascularizado e inervado; • Rígido; • Resistente; • Capacidade de regeneração. esqueleto • É o conjunto de elementos (ossos, cartilagem, ligamentos) implicados na manutenção e sustentação do corpo do animal. esqueleto • Conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos; • 20% do peso corporal; • Funções: o Sustentação e conformação; o Locomoção → alavanca e movimento; o Proteção de partes moles (crânio/cérebro); o Equilíbrio metabólico (homeostase; reserva de Ca e P); o Órgão hematopoiético (células sanguíneas – medula óssea); o Pneumatizaçao → diminuição do peso (cabeça/aves). • Jovens x adultos: o Ossos longos em formação: ▪ Tecido cartilaginoso; ▪ Fusão/deposição de tecido ósseo; ▪ Término de crescimento. Divisão do esqueleto ESQUELETO CRANIAL • Ossos da cabeça. ESQUELETO PÓS CRANIAL • Esqueleto axial do tronco; • Esqueleto apendicular dos membros. VISCERAL • Ossos em vísceras. Esqueleto ESQUELETO AXIAL ESQUELETO APENDICULAR • Escápula; • Ossos da pelve; • Cíngulo torácico e pélvico → o que liga os membros. esqueleto • Número de ossos varia: o Espécie: ▪ Equino → 189 ossos; ▪ Suíno → 223 ossos; ▪ Bovino → 188 ossos; ▪ Canino → 215 ossos; o Idade; o Sexo. Classificação dos ossos quanto a forma • Longos; • Planos; • Curtos; • Irregulares; • Pneumáticos; • Sesamóides. OSSOS LONGOS • Corpo cilíndrico (diáfise) com extremidades alargadas (epífises) → 2 epífises e 1 diáfise; • Comprimento é maior que a largura e espessura; • Ocos (leves e resistentes); • Característicos de membros: o Suporte; o Sustentação; o Alavanca. • Exemplo: fêmur e úmero. Classificação dos ossos quanto a forma OSSOS CURTOS • São cúbicos, apresentam dimensões semelhantes; • Função → distribuição homogênea das forças; • Geralmente agrupados → ossos do carpo e ossos do tarso. OSSOS PLANOS • Expandidos em duas direções; • Proporcionam suporte para inserção dos músculos; • Proteção de partes moles subjacentes. Classificação dos ossos quanto a forma OSSOS IRREGULARES • Possuem morfologia complexa, sem correspondência geométrica; • Suas funções são variadas e especializadas. OSSOS PNEUMÁTICOS • Possuem em seu interior uma cavidade de volume variável, revestida por mucosa e que contém ar; • Estrutura → leveza e resistência; • Exemplo: ossos da face (maxilar, frontal) e ossos das aves. Anatomia e arquitetura do osso • Periósteo; • Tecido ósseo: o Compacto; o Esponjoso; • Endósteo; • Canal medular. PERIÓSTEO • Membrana conjuntiva fibrosa que reveste o osso, a exceção das superfícies articulares e da zona epifisária; • Proteção → passagemde vasos (nutrição) e nervos; • Aderência → tendões dos músculos ao periósteo. Anatomia e arquitetura do osso TECIDO ÓSSEO • Compacto → espesso, organizado e resistente; • Esponjoso → trabecular. ENDÓSTEO • Lâmina delgada de tecido conjuntivo que reveste internamente o osso; • Osteoblastos e osteoclastos. Anatomia e arquitetura do osso CANAL MEDULAR • Revestido pelo endósteo; • Medula óssea; • Células hematopoiéticas e gordura. Acidentes ósseos • Projeções → articulares e não articulares; • Depressões → articulares e não articulares. PROJEÇÕES ARTICULARES • Cabeça → segmento de esfera na região proximal de um osso. o Exemplo: cabeça do fêmur; • Côndilo → projeção cilíndrica na região distal de um osso. o Exemplo: côndilo occipital; • Tróclea → segmento de polia. o Exemplo: tróclea do fêmur. Acidentes ósseos PROJEÇÕES NÃO ARTICULARES • Processo ou apófise; o Exemplo: processo espinhoso das vértebras; • Tuberosidade → projeção pronunciada em um osso. o Exemplo: tuberosidade deltoide do úmero; • Tubérculo → projeção menos pronunciada que a tuberosidade. o Exemplo: tubérculos do úmero; • Crista → saliência estreita e alongada. o Exemplo: crista ilíaca. Acidentes ósseos PROJEÇÕES NÃO ARTICULARES • Trocanter → projeção intermediaria entre tuberosidade e tubérculo. o Exemplo: trocantes do fêmur; • Espinhas → projeções pontiagudas. o Exemplo: espinha da escápula; • Epicôndilo → área rugosa na lateral de um osso, junto aos côndilos (proximal). o Exemplo: epicôndilos do úmero. Acidentes ósseos DEPRESSÕES ARTICULARES • Cavidade acetabular (osso coxal) → forma de esfera, oca e profunda; • Cavidade glenoidal (escápula) → fórmula ovoide, oca e rasa. DEPRESSÕES NÃO ARTICULARES • Forame e orifícios → abertura de contorno regular. o Exemplo: forame magno do occipital; • Fossa → depressão extensa e rasa. o Exemplo: fossa supra espinal da escápula; • Canal → orifício pequeno e tubular em um osso, mais externo que o forame. o Exemplo: canal infraorbital. Esqueleto Axial Coluna vertebral Composta por ossos distintos vértebras; Unidos por processos articulares e ligamentos; Crânio e cauda; Sustenta o eixo do corpo; Contribui para manutenção da postura; Subdivide-se em 5 partes: o Cervical; o Torácica; o Lombar; o Sacral; o Caudal. Número de vértebras variável; Região cervical é constante em todos os mamíferos. vértebras Independentes: o Exceto região sacral fundidas para formas o sacro. Articulam-se por DIV; Possuem pequeno grau de mobilidade; Conferem à coluna certa flexibilidade; Flexão e extensão alternadas; Rotação. Vértebras Carnívoros Suínos Bovinos Peq. Rumin. Equinos Cervicais 7 7 7 7 7 Torácicas 12-14 13-16 13-16 13 18 Lombares (6) 7 5-7 5-7 6 5-7 Sacrais 3 4 4 (3) 4-5 5 Caudais 20-23 20-23 20-23 13-14 15-21 Esqueleto Axial vértebras Cada vértebra apresenta: o Corpo; o Arco vertebral; o Vários processos para inserções musculares e ligamentos. Corpo: o Ventral prismático ou cilíndrico; o Prende-se outras partes da vértebra; o Extremidades curvas cranial convexa e caudal côncava; o Face dorsal plana, forma o assoalho do forame vertebral; o Face ventral lisa, relaciona-se com músculos e outras estruturas; o Crista ventral varia conforme região. Esqueleto Axial vértebras Arco vertebral: o Situado dorsalmente ao corpo; o Forma as paredes laterais e dorsal do forame vertebral; o Passagem de nervos e vasos. Cada vértebra apresenta uma quantidade de processos: o Espinhoso; o Transverso; o Articulares; o Mamilar. Esqueleto Axial vértebras Processo espinhoso: o Ponto de união das lâminas; o Varia muito de acordo com a região; o Maior desenvolvimento nas vértebras torácicas; o Inserem-se músculos e ligamentos. Processos transversais: o Originam-se da união entre o corpo e o arco; o Projetam-se lateralmente; o Apresenta fóveas costais transversais; o Vértebras torácicas; o Articulam com as costelas. Processos articulares: o Projetam-se das bordas cranial e caudal do arco; o Articulam-se com as vértebras adjacentes. Processos mamilares: o Entre o processo transverso e o processo articular cranial das vértebras torácicas e lombares. Esqueleto Axial vértebras Espaço interarcual – introdução de agulhas o Espaço atlanto-occipital entre o osso occipital e a primeira vértebra (atlas); o Espaço atlantoaxial entre a primeira (atlas) e a segunda (áxis) vértebras; o Espaço lombossacral entre a última vértebra lombar e o sacro. Coluna cervical (C1-C7) 7 vértebras cervicais; o As duas primeiras são muito modificadas livre movimentação da cabeça. Atlas: o 1ª vértebra cervical; o Não tem corpo nem processo espinhoso; o Duas massas unidas por um arco dorsal e ventral. Áxis: o 2ª vértebra cervical; o É a mais longa das cervicais. Esqueleto Axial Coluna cervical Demais vértebras cervicais: o Corpos mais curtos no sentido cranial ao caudal; o Superfície ventral crista ventral; o Processo espinhoso pouco desenvolvido exceto C7; o Processos transversos e articulares bem desenvolvidos; o C3-C6 processo transverso perfurado pelo forame transverso. Esqueleto Axial Coluna torácica (T1-t13) Vértebras torácicas; Se articulam com as costelas; Correspondem com as costelas em quantidade; Variação de número acordo com as espécies e raças; Compensada nas lombares. Esqueleto Axial Coluna torácica (T1-t13) Características comuns em todas; Corpos curtos com extremidades achatadas; Processos curtos e grossos; Arcos firmemente ajustados; Processos espinhosos proeminentes. Movimento comprometido perda do alinhamento, ruptura de ligamentos, fraturas vertebrais, instabilidade da coluna vertebral. Esqueleto Axial Coluna lombar (l1-l6) Corpos mais extensos e uniformes; Ausência de facetas costais; Processo espinhoso curto inclinado para a frente; Processos transversos longos e achatados que se projetam lateralmente; Processos articulares enganchados; Processos mamilares proeminentes. Esqueleto Axial Coluna lombar (l1-l6) sacro (s1-s5) Formado pelas vértebras sacrais e discos ossificados; Forma uma articulação firme com o cíngulo pélvico, por meio do qual o impulso MP’s é transmitido ao tronco; 5 vértebras em alguns casos 4 (nos caprinos); Fundidas no animal adulto. Esqueleto Axial Vértebras caudais Quantidade variável; Tamanho diminui gradualmente; Simplificação progressiva perdem aspectos vertebrais. costelas Ossos longos foram a parede torácica; Articulam-se dorsalmente com as vértebras; Ventralmente com as cartilagens costais; As 8 primeiras se unem ao esterno; Costelas verdadeiras ou esternais; Restante falsas ou asternais. Esqueleto Axial cartilagens costais Cartilagens ligam as costelas ao esterno esternais; Ligam as costelas umas às outras asternais; Se ossificam no adulto; Cão e gato o último par de costelas é sempre flutuante. esterno Composto por uma série de segmentos de ossos unidos por cartilagem; Fusionados em animais mais velhos; Dividido em: o Manúbrio; o Corpo; o Processo xifóide. Osso plano; Formado por 7 estérnebras; Ligadas por cartilagem interesternebrais; Processo xifóide cartilagem xifóide. Esqueleto Axial esterno Manúbrio: o Maior parte cranial; o Pouco desenvolvido; o Extremidade cranial é prolongada por cartilagem; o Cães cilíndrico; o Ruminantes grande e chato; o Equino crista ventral. Corpo: o Composto por diversos segmentos (esternebras), unidas por cartilagem, mais tarde, substituída por tecido ósseo. Processo xifóide: o Última esternébra, a qual se prolonga em um processo cartilaginoso. Esqueleto Axial esterno Ossos da pelve / quadril Ílio maior e mais cranial; Ísquio formam a porção caudal do assoalho do quadril; Pubes menor, formam a porção cranial do assoalho do quadril; Fundidos no adulto. Esqueleto Axial Ossos da pelve / quadril Acetábulo cavidade que aloja a cabeça do fêmur; Forame obturado: o Músculos que ocluem o lume; o Espaço circunscrito pelo pubes e ísquio; o Fêmea mais largo e circular; o Macho mais estreito e ovóide. Displasia coxofemoral: Introdução • Miologia → músculo → parte ativa do aparelho locomotor; • Tecido muscular → transforma energia química em energia mecânica ou em calor; • Realiza desde grandes movimentos à quase imperceptíveis; • Funções: o Dinâmica e estática do corpo; o Posição e postura do esqueleto; o Realizam/impedem movimentos; o Proteção; o Continência vesical e intestinal; o Termorregulação (calor). Unidade motora • 1 fibra nervosa + fibra(s) muscular(es) por ela inervada(s); • Terminação nervosa formada por nervos autônomos, motores, axônio e fibras musculares. Unidade motora • Romper ou destruir pode promover atrofia visto que o músculo não executa o movimento; • Impulsos oriundos do SNC não se propagam → reflexos; • Quanto maior a quantidade de unidades motoras, maior a precisão do movimento (dedos, face...); • Grandes conglomerados musculares possuem poucas unidades motoras. Tecido muscular • Constituição: o Células ou fibras musculares; o Sarcolema (reveste a fibra); o Endomísio; o Permísio; o Epimísio. Tecido muscular • Fibras escuras → contrações tônicas, períodos prolongados, pouca força; • Fibras claras → contrações fásicas, amplitude até um pico seguida de relaxamento; • A cor do músculo depende das proporções de fibras entrelaçadas. • Tecido conjuntivo: o De denso a frouxo; o Fáscias → separam os músculos e firmam na posição, bainha elástica; o Tendões e aponeuroses (fáscia modificada): → inserem-se no periósteo ou outros músculos; → podem produzir acidentes ósseos – sulco extensor • Irrigação e inervação: o Percorrem entre as fáscias; o Falta de inervação promove a atrofia muscular: ▪ Substituição por tecido conjuntivo; ▪ Ativo → muito irrigado; ▪ Atrofiado → aparência pálida. Quanto mais inervado, movimentos mais finos. Tecido muscular TENDÃO E APONEUROSE • Transmite força para o músculo; • Fibras de tecido conjuntivo → conectivo denso; • Mais resistentes; • Promovem origem e inserção dos músculos; • Inserções podem provocar proeminências ósseas → sulcos refletem adaptação. • Tendões → cilíndricos e encontrados em membros; • Aponeuroses → planas e encontradas no tronco. Classificação dos músculos Situação Superficial Profundo Forma Planos Esfinctéricos Orbiculares Origem Bíceps Tríceps Quadríceps Inserção Monocaudado Bicaudado Pluricaudado Número de ventres Monogástrico Digástrico Poligástrico Estrutura Paralelo Fusiforme Penado/ unipenado Bipenado Multipenado Função Extensor Flexor Adutor Abdutor Rotador Esfinctérico Dilatador Depressor Elevador Ação Agonista Antagonista Fixador Sinérgicos QUANTO A SITUAÇÃO • Superficial ou suprafascial → localizam-se acima da fáscia profunda; • Profunda ou sub-fasciais → localizam-se abaixo da fáscia profunda. QUANTO A FORMA – baseada na morfologia macroscópica do músculo • Planos → apresentam-se de forma plana com um tendão laminar que é chamado de “aponeurose”; • Esfinctéricos; • Orbiculares. Fáscia = tecido conjuntivo que fixa o músculo em uma determinada posição. Classificação dos músculos QUANTO A ORIGEM – baseada no número de feixes musculares na origem (parte fixa durante o movimento) • Bíceps → dois tendões de origem; • Tríceps → três tendões de origem; • Quadríceps → quatro tendões de origem (quadríceps da coxa = reto-femoral, vasto-lateral, vasto-intermédio, vasto-medial). QUANTO A INSERÇÃO – baseado no número de feixes musculares de inserção (parte móvel durante o movimento) • Monocaudado → um tendão de inserção; • Bicaudado → dois tendões de inserção (dígito de ruminantes); • Pluricaudado → três ou mais tendões de inserção (dígito de carnívoros). Classificação dos músculos QUANTO AO NÚMERO DE VENTRES • Monogástrico → um ventre muscular; • Digástrico → dois ventres musculares; • Poligástrico → três ou mais ventres musculares (músculo reto do abdômen). QUANTO A ESTRUTURA E DISPOSIÇÃO DAS FIBRAS – quantidade de sentido que as fibras apresentam no músculo • Paralelo; • Fusiforme; • Penado/unipenado; • Bipenado; • Multipenado. Classificação dos músculos QUANTO AO EFEITO FUNCIONAL – função exercida pelo músculo • Extensor → membros; • Flexor → membros; • Adutor → membros; • Abdutor → membros; • Rotador → membros/coxal; • Pronador → antebraço/carnívoros; • Supinador → antebraço/carnívoros; • Esfinctéricos → orifícios; • Dilatador → orifícios; • Elevador → cavidade oral; • Depressor → cavidade oral. QUANTO A AÇÃO DO MÚSCULO • Agonista → age no sentido do movimento; • Antagonista → se contrapões ao movimento; • Fixador → ponto de fixação; • Sinérgicos → movimento por tabela. Classificação do ponto de vista fisiológico, morfológico • Liso → movimentos lentos e involuntários; • Estriado cardíaco → movimentos rítmicos e involuntários; • Estriado esquelético → contração rápida, vigorosa e voluntaria; • Cutâneo. Classificação do ponto de vista fisiológico, morfológico MUSCULATURA LISA • Involuntário; • Contração lenta e sustentada; • Fibras menores e delicadas; • Função contrátil em órgãos internos (ocos) → intestino, estômago, útero...; • Órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sanguíneos, pele (músculo eretor do pelo)...; • OBS: o estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso autônomo. MUSCULATURA CUTÂNEA • Camadas musculares delgadas aderentes às fáscias; • Cobre a maior parte do corpo; • Função → tensionar e contrair a pele; • Permite movimentos gestuais dos lábios, do nariz e das orelhas; • Dividido em cabeça, pescoço e tronco. Classificação do ponto de vista fisiológico, morfológico MUSCULATURA ESTRIADA CARDÍACA • Forma as paredes do coração → miocárdio; • Sob ação do SNA; • Contrações rítmicas, involuntárias, automáticas e vigorosas. MUSCULATURA ESTRIADA ESQUELÉTICA • Feixes de fibras multinucleadas; • Maior parte da musculatura do corpo; • Parte sob consciente → músculo voluntário – vontade do indivíduo • Paredes das cavidades torácica e abdominal e sustentam a atividade dos órgãos internos; • Reparo ao rompimento (tecido conjuntivo = tecido de conexão). Classificação do ponto de vista fisiológico, morfológico MUSCULATURA ESTRIADA ESQUELÉTICA A quantidade de células musculares aumenta em tamanho e não em quantidade após o nascimento → hipertrofia. Sistema Nervoso Introdução Mais complexo de todos os sistemas orgânicos; Recebe estímulos e é capaz de interpretá-los e desencadear respostas adequadas a eles; Permite que o indivíduo interaja, se adapte e reaja ao ambiente. Funções do sistema nervoso Funções sensoriais (aferente); o Sensibilidade exteroceptiva exteroceptores registram estímulos do ambiente (audição, visão, paladar, calor, frio, pressão, dores, etc); o Sensibilidade propriceptiva proprioceptores se referem à postura e posição das articulações e dos músculos; o Interoceptores (ou vesceroceptores) reagem aos estímulos de alongamento em órgãos ocos, pressão sanguínea (barorreceptores) ou o pH sanguíneo (quimiorreceptores). Funções motoras (eferente); o Somatomotora motricidade do corpo; o Visceromotora motricidade dos órgãos internos. Integração das duas funções registrar e reagir a diversos tipos de estímulos. Sistema Nervoso Organização do sistema nervoso Elementos formadores do arco-reflexo: o Receptor; o Neurônio sensitivo; o SNC; o Neurônio motor; o Efetor. receptor Atua como um transdutor; Exteroceptores nociceptores, termorreceptores, tato e pressão, cabeça (retina, audição); Proprioceptores fusos neuromusculares, neurotendíneos, sensibilidade vestibular (orelha interna); Visceroceptores vísceras, vasos sanguíneos, olfato, gustação). neurônio Unidade funcional do sistema nervoso; Responsável pela recepção, transmissão e processamento do estímulo; Geram e conduzem estímulos elétricos; Neurônio sensitivo e neurônio motor; Os dendritos conduzem um impulso nervoso em direção ao corpo celular (transmissão aferente de estímulos), e axônios conduzem o impulso nervoso em direção às zonas periféricas (transmissão eferente de estímulos). Sistema Nervoso neurônio Tipos de neurônios: avaliar o corpo celular Neurônio multipolar neurônio motor (eferente): o Somático músculo esquelético; o Visceral músculo liso; músculo cardíaco; glândula. Ramificação do plexo braquial: o Feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo, sendo cada fibra formada pelo axônio e pelas bainhas que o envolvem. Sistema Nervoso Formado basicamente de dois tipos celulares: o Neurônios; o Células da glia. Sistema Nervoso Snc - generalidades SNC – É aquele que se encontra dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral); Sistema nervoso periférico fora do esqueleto axial; Encéfalo parte do SNC situada dentro do crânio neural; Medula se encontra dentro do canal vertebral; Nervos cordões esbranquiçados que unem o SNC aos órgãos periféricos. Divisão com base em critérios anatômicos – classificação morfológica / topográfica Classificação funcional Sistema nervoso somático (cerebrospinal): o Controle consciente por exemplo, sistema locomotor; Sistema nervoso autônomo (vegetativo/visceral): o Funciona involuntariamente e permanece além do controle consciente do organismo; o Inerva os órgãos internos, os vasos sanguíneos e as glândulas, além de assumir o controle e a coordenação dos órgãos internos. Encéfalo Medula espinhal Nervos Gânglios e terminações nervosas Cérebro Cerebelo Tronco encefálico Mesencéfalo Ponte Bulbo Espinhais variam Cranianos 12 pares SNC SNP Sistema Nervoso Classificação funcional encéfalo Dividido em: o Cérebro telencéfalo e diencéfalo o Cerebelo; o Tronco encefálico mesencéfalo, ponte e bulbo. Controle do corpo: o Regulação; o Coordenação; o Integração do SNC. Encéfalo Mielencéfalo (medula oblonga) Metencéfalo (ponte e cerebelo) Diencéfalo Telencéfalo Robencéfalo Prosencéfalo Mesencéfalo Sistema Nervoso encéfalo cérebro Telencéfalo: o Hemisférios cerebrais pares; o Separados pela fissura longitudinal; o Giros e sulcos; o Córtex cerebral substância cinzenta; o Centro semi-oval substância branca; o Núcleos da base acúmulos de corpos de neurônios (substância cinzenta); intimamente associado ao córtex motor e o tálamo; controle da motricidade somática voluntária. Sistema Nervoso encéfalo cérebro Telencéfalo: o Área gustativa; o Área olfatória; o Área visual; o Área auditiva; o Área vestibular; o Área motora; o Córtex de associação inteligência; o Divisão simplificada lobos. Sistema límbico: o Conjunto de estruturas encefálicas; o Comportamento emocional: Medo; Agressão; Prazer; Sede e fome; Comportamento sexual. meninges SNC; Pia-máter; Aracnóide avascularizada, LCR; Dura-máter inervada, espaço epidural. Sistema Nervoso encéfalo meninges Propriedades amortecedoras do líquido cerebrospinal. Sistema Nervoso encéfalo cérebro Diencéfalo: o Tálamo; o Hipotálamo; o Epitálamo. Tálamo As funções mais conhecidas relacionam-se com: o Sensibilidade; o Motricidade; o Comportamento emocional; o Ativação do córtex cerebral. Sistema Nervoso encéfalo cérebro Diencéfalo: hipotálamo Ventralmente no hipotálamo estão compreendidos: o Corpo mamilar memória; o Quiasma óptico; o Tracto óptico; o Glândula hipófise. Funções: 1 – Controle do Sistema Nervoso Autônomo; 2 – Regulação da temperatura corporal; 3 – Regulação do comportamento emocional; 4 – Regulação do sono e da vigília; 5 – Regulação da ingestão de alimentos (centros da fome, centro da saciedade); 6 – Regulação da ingestão de água (centro de sede); 7 – Regulação da diurese (produção do ADH); 8 – Regulação do sistema endócrino; 9 – Geração e regulação de ritmos circadianos. Sistema Nervoso encéfalo Diencéfalo: epitálamo Glândula pineal (epífise): o Melatonina; o Atividade sexual; o Ritmo circadiano. Cavidades (ventrículos): o Ventrículos laterais telencéfalo; o III ventrículo diencéfalo; o Aqueduto cerebral mesencéfalo; o IV ventrículo; o Canal central da medula espinhal; o Espaços nas meninges. Sistema Nervoso encéfalo tronco encefálico Mesencéfalo; Ponte ou metencéfalo comunica cérebro com cerebelo; em humanos é muito desenvolvido; Bulbo, medula oblonga ou mielencéfalo conectada com a ponte; Sentido caudal para rostral bulbo, ponte e mesencéfalo; Local de origem de vários pares cranianos; Centros vitais centros de controle respiratório; centro cardiovascular; centros de sono, vigília e consciência. Sistema Nervoso encéfalo tronco encefálico Mesencéfalo: o Menor parte; o Entre a ponte e o diencéfalo; o Aqueduto cerebral no centro comunica o 3º ao 4º ventrículo); o Parte ventral pedúnculos cerebrais; o Origem do nervo oculomotor (III par); o Coordenação do funcionamento motor voluntário; o Tônus muscular; o Postura do corpo; o Locomoção; o Órgãos da visão e audição. Sistema Nervoso encéfalo tronco encefálico Ponte: o Partes dorsal e ventral; o Controle de funções motoras; o Tratos nervosos ascendentes e descendentes. Bulbo ou medula oblonga: o Envolve a parte caudal do 4º ventrículo; o Relação rostral com a ponte; o Repousa sobre a parte basilar do occipital; o Face dorsal coberta pelo cerebelo. cerebelo Equilíbrio; Coordenação dos músculos esqueléticos postura; locomoção; Déficit ataxia cerebelar, perda de equilíbrio e de coordenação. Sistema Nervoso Medula espinhal Medula espinhal coluna vertebral; Encéfalo cavidade craniana; Envolvidos por várias camadas meníngeas, as quais delimitam um espaço preenchido; Protegido pelos ossos que o cercam e pelas propriedades amortecedoras do líquido cerebrospinal calota craniana e vértebras; Começa no bulbo do encéfalo; Passa pelo canal vertebral; Entre a dura-máter e o canal espaço epidural / peridural; Cilindro alongado e esbranquiçado: o Cervical; o Torácica; o Lombar; o Sacral. Sistema Nervoso Medula espinhal Sistema Nervoso Medula espinhal Variações em forma e diâmetro regional; Intumescência cervical (C6-T2); Intumescência lombar (L4-S3); A medula se afunila em um cone medular alongado, o qual reduz para formar o filamento terminal cauda equina; Cães medula até L6-L7; Gatos medula até L7-S1. Estrutura: o Substância cinzenta; o Substância branca; o Revestida pelas meninges; o Bilateralmente simétrica dividido por sulcos. Sistema Nervoso Medula espinhal Substância cinzenta: o Corpos celulares; o Processos de neurônios; o Células da glia; o H medular ou borboleta (cornos dorsal e ventral): Raízes dorsais (sensitivas); Raízes ventrais (motoras). Segmentos medulares: Sistema Nervoso Medula espinhal Intumescências cervical e lombar dois locais de onde emergem os nervos para os membros; Cone medular. Sistema Nervoso Sistema nervoso periférico É o sistema que comunica o meio externo e interno, por onde os estímulos são recebidos e levados ao SNC e deste aos órgãos efetores; Conecta o SNC aos órgãos; Composto por nervos e gânglios conectados ao SNC; Nervos e gânglios cérebro-espinhais órgãos dos sentidos e musculatura esquelética: o Interação de estímulo e resposta entre o ambiente e o organismo; Nervos e gânglios autônomos vísceras e sistema circulatório: o Regulação e coordenação dos órgãos internos. Nervos espinhais se originam da medula espinhal. Sistema Nervoso Xii pares de nervos cranianos Nervo craniano I. Olfatório Sensitivo; olfato II. Óptico Sensitivo; visão III. Óculo-motor Motor e visceral; movimentação dos olhos e pupila (Luz) IV. Troclear Motor, movimentação dos olhos V. Trigêmeo Misto, viscerla; sensibilidade geral da face, paladar, mastigação e estimular a salivação (parte visceral) VI. Abducente Motor, movimentação lateral dos olhos VII. Facial Misto e visceral; movimentação músculos faciais e pescoço (expressão), responsável pela glândula lacrimal VIII. Vestibulococlear Sensitivo; equilíbrio e audição. IX. Glossofaríngeo Misto e visceral; (motor deglutição), salivação X. Vago Visceral; maior e inerva quase todos os órgãos; inervação parassimpática (eferente) e aferente visceral XI. Acessório Motor; movimentação pescoço, deglutição e fonação XII. Hipoglosso Motor, movimentação da língua e deglutição Sistema Nervoso Xii pares de nervos cranianos Snp - Nervos espinhais Região cervical: o Nervo frênico diafragma; o Plexo braquial C6 a T2; Supraescapular Subescapular Axilar Radial Toracodorsal Mediano Musculocutâneo Ulnar Torácico longo Torácico lateral Peitorais Sistema Nervoso Ferramentas e exames complementares Sistema Nervoso Testes neurológicos – reflexos Sistema Nervoso Avaliação neurológica Sistema cardiovascular introdução Coração bombear o sangue para todo o organismo e para si mesmo; Veias conduzir sangue dos diferentes órgãos e tecidos para o coração; Artérias transportar sangue do coração para os órgãos e tecidos corporais; Capilares transporta o sangue de forma mais lenta e possibilita a difusão de gases e filtração de substâncias; Sangue transportar oxigênio, hormônios, nutrientes e substâncias químicas e excretas (plasma, glóbulo vermelho, glóbulo branco, plaquetas). Função do sangue Nutrição; Oxigenação; Retirada de substâncias nocivas; Homeostasia; Responsável pelo transporte das substâncias; Volume sanguíneos 6-8% do peso corporal – Fel 4%. coração 1 – Veias cava; 2 – Ventrículo direito; 3 – Tronco pulmonar; 4 – Átrio esquerdo; 5 – Ventrículo esquerdo; 6 – Artéria aorta. Cavidades não se comunicam; Ação bombeadora que faz com que o sangue circule pelo corpo; Fase de contração SÍSTOLE; Fase de relaxamento DIÁSTOLE. Sistema cardiovascular Grandes veias do equino Sistema cardiovascular Artérias da circulação corpórea do cavalo Sistema cardiovascular Tipos de vasos sanguíneos Sistema cardiovascular artérias Artérias de grande calibre; Artérias de médio calibre; Artérias de pequeno calibre; o Arteríolas últimas divisões das artérias / interior dos órgãos. Durante seu percurso as artérias emitem ramos: o Terminais; o Colaterais. Sistema cardiovascular capilares Microscópicos menor diâmetro entre todos os vasos; Formam extensas redes no interior dos órgãos; Paredes semipermeáveis permitir passagem de nutrientes e O2. veias De vênulas até veias mais calibrosas; Paredes mais delgadas que a das artérias correspondentes; Diâmetro é maior; A maioria apresenta válvulas; Artérias originam ramos e veias recebem tributárias. Capilares desembocam nas vênulas que se tornam veias e retornam o sangue ao coração. Sistema cardiovascular Circulação sistêmica e pulmonar As artérias pulmonares são as únicas artérias no corpo que conduzem sangue desoxigenado. Circulação porta-hepática Capilares sinusoides em íntimo contato com os hepatócitos (metabolismo e depuração). Após isso, o sangue venoso reunido através das veias hepáticas e depois para cava caudal e átrio direito. Sistema cardiovascular formação da veia porta no equino Coração Órgão cavitário que se apresenta como uma bomba muscular; 4 cavidades 2 átrios e 2 ventrículos; Localização mediastino médio (entre os pulmões); Pericárdio revestimento fibroseroso; Forma cone – base (dorso-cranial) e ápice (ventro-caudal); Base-dorsal / ápice-ventral; 3ª-6ª costela (variando da 2ª a 7ª); Posicionado à esquerda (60%); Inclinação (40-45%). Sistema cardiovascular Coração Divisões representam os sulcos na superfície: o Sulco subsinuoso longitudinal direito; o Sulco paraconal longitudinal esquerdo; o Sulco coronário separa átrios dos ventrículos. Sistema cardiovascular Caminho da hemácia 1 – Átrio direito; 2 – Valva tricúspide; 3 – Ventrículo direito; 4 – Valva pulmonar; 5 – Artéria pulmonar; 6 – Pulmões; 7 – Veia pulmonar; 8 – Átrio esquerdo; 9 – Valva mitral; 10 – Ventrículo esquerdo; 11 – Valva aórtica; 12 – Aorta, artérias; 13 – Tecidos corpóreos; 14 – Veias; 15 – Veia cava; 16 – e novamente o átrio direito. Estrutura da parede cardíaca Parede cardíaca divide-se em 3 camadas: o Epicárdio estrutura membranosa externa – pericárdio visceral; o Miocárdio músculo cardíaco – maior camada da parede; o Endocárdio fina camada de superfície lisa contínua ao revestimento dos vasos sanguíneos. Sistema cardiovascular Coração Vascularização do coração A irrigação do coração é feita pelas artérias coronárias e por seus ramos: o Artéria coronária esquerda emerge do seio esquerdo da aorta; o Artéria coronária direita emerge do seio direito da aorta. Sistema cardiovascular Morfologia interna do coração O coração é formado por 4 câmaras, dividido internamente por septos; o Septo interventricular; o Septoatrioventricular; o Septo interatrial. áTRIOS: Esquerdo recebe sangue da veia cava cranial e caudal; Direito recebe o sangue oxigenado das veias pulmonares; Aurículas. ventrículos: Direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para o pulmão; Esquerdo recebe sangue oxigenado dos pulmões através do átrio esquerdo e bombeia para o corpo pela aorta. Sistema cardiovascular Morfologia interna do coração Óstios e valvas: Válvulas componentes que formam as valvas; Cada válvula é reforçada por fios fibrosos cordas tendíneas; As cordas tendíneas emergem das projeções musculares – músculos papilares; Valvas mitral e tendíneas. Quando o ventrículo contrai para a saída do sangue, as valvas atrioventriculares devem estar fechadas e as valvas semilunares abertas; A valva atrioventricular direita é auscultada entre o 4º e 5º espaços intercostais direito; As valvas pulmonares, aorta e atrioventricular esquerda são auscultadas nos 3º 4º e 5º espaços intercostais do lado esquerdo do tórax do animal. Sistema cardiovascular Morfologia interna do coração Vasos da base Veias cava cranial e caudal; Veias pulmonares; Tronco pulmonar; Aorta. Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Vasos linfáticos Vaso de parede delgada, com válvulas e que contém linfa; Interstício drenagem; Interrupções nesse sistema de drenagem podem levar a edema linfático. sistema linfático Vasos transportam linfa no lugar de sangue; Vasos linfáticos são responsáveis pela integridade do corpo sistema imune; Encontrados na forma de: o Células individuais tecido linfático difuso, nódulos linfáticos; o Órgãos complexos timo, linfonodos e baço. Os linfócitos (T e B) são as células funcionais mais importantes glóbulos brancos; Produzidos na medula óssea e nos órgãos linfáticos e viajam com a linfa pelos vasos linfáticos até o sangue; Os linfócitos apresentam receptores de superfície que permitem reconhecer material estranho (antígenos) no corpo resposta imunológica. Sistema cardiovascular Linfonodos e baço Conhecer a localização, a acessibilidade e a zona de tributação dos linfocentros é essencial para todos os veterinários, especialmente cirurgiões, patologistas e fiscais sanitários de carne de abate. Sistema cardiovascular Linfonodos e baço Sistema cardiovascular baço Órgão linfoide (esquerdo); Fixa ao estomago por meio do ligamento gastroesplênico, o qual faz parte do omento; Equino há um ligamento adicional entre o baço e o rim esquerdo ligamento esplenorrenal; Espaço esplenorrenal onde segmentos dos intestinos podem ficar presos – cólicas; Não é essencial para sobrevivência; Na sua ausência outros tecidos assumem a maioria de suas funções; Funções: o Hematopoiese; o Filtração e fagocitose sanguínea; o Reservatório de hemácias e plaquetas; o Envolvimento com metabolismo do ferro; o Funções imunológicas. Sistema cardiovascular baço Sistema digestório Introdução Responsável pela quebra do alimento de forma que possa ser utilizado para gerar energia para o crescimento e para renovação celular; Compõe-se: o Canal alimentar boca ao ânus; o Glândulas anexas, glândulas salivares, fígado e pâncreas, cujas secreções digestivas penetram o canal alimentar. Canal alimentar Dividido em 5 segmentos: 1 - Boca e faringe; 2 - Esôfago e estômago; 3 - Intestino delgado; 4 - Intestino grosso; 5 - Canal anal. Sistema digestório Cavidade oral As principais funções da cavidade oral são: o Obtenção de alimentos; o Mastigação. Sistema digestório boca A boca inclui os lábios, a cavidade oral e suas paredes, além das estruturas acessórias situadas em seu interior (língua e dentes) e as que liberam sua secreção para a cavidade oral (glândulas salivares); Principais funções: o Apreensão do alimento; o Redução mecânica (mastigação); o Digestão química; o Seleção dos alimentos; o Deglutição. A boca é dividida pela arcada dentária em duas porções: o Vestíbulo oral espaço entre a face interna da bochecha e os dentes e gengiva limita-se lateralmente com a face interna da bochecha e oralmente com a face interna dos lábios; o Cavidade oral onde está a língua. Sistema digestório boca Vestíbulo e cavidade comunicam-se pelos espaços interdentários: o Espaço retromolar último molar (em todas as espécies); o Margem interalveolar/diastema nos herbívoros, entre o último incisivo e o primeiro pré molar; o Rima oral entrada da boca delimitada pelos lábios. lábios Duas pregas músculo membranosas (músculos orbiculares) que circundam o orifício da boca formando a rima da boca; Quando se unem em cada lado formam as comissuras labiais; Função difere em forma e mobilidade conforme a espécie; Equino os lábios são usados para coletar alimentos e introduzi-los na boca – sensíveis e móveis Felinos lábios são menos móveis e apresentam um tamanho bastante reduzido; Caninos podem se retrair para mostrar os dentes, sinalizando agressão, um importante fator comunicativo, mas são incapazes de obter alimento. Na face interna, os lábios são cobertos por mucosa labial; As glândulas labiais são encontradas na submucosa ou muscular; Ruminantes papilas queratinizadas protegem contra ação mecânica na mastigação. gengivas Parte da mucosa oral de tecido conjuntivo fibroso denso unida intimamente ao periósteo dos processos alveolares; Ruminantes gengivas são modificadas para formar o pulvino dental ou almofada dental que ocupa o lugar dos incisivos superiores. Sistema digestório palato Teto da cavidade oral e da orofaringe: o Porção óssea palato duro; o Porçao musculomembranosa palato mole; Separa os canais respiratórios e digestórios. Palato duro Formado pelos processos palatinos da maxila, ossos incisivos e lâmina horizontal do osso palatino; Coberto por uma mucosa espessa e cornificada com várias rugas palatinas. Palato mole Prega musculomembranosa; Forma a continuação aboral do palato duro; Estende-se dentro da cavidade faríngica do bordo livre dos ossos palatinos e divide a porção oral desta cavidade em nasofaringe e orofaringe. Sistema digestório palato Funções: o Ajudar a língua durante a apreensão e mastigação e no movimento do bolo alimentar orofaringe. Sistema digestório palato Palato mole Arco palatoglosso são dois pilares de mucosa que conectam o palato mole com a raiz da língua e formam os limites laterais do ádito da faringe; Arco palatofaringico pregas que procedem ventroaboralmente e se direciona ao esôfago; Fossa tonsilar entre os dois arcos tonsila palatina. Equino palato mole muito extenso a borda livre fica contra a base da epiglote em forma de cunha – exceto durante a deglutição; incapaz de mover o palato mole desta posição, difícil respirar pela boca; vômito se ocorrer (raramente), sai pelo nariz e não pela boca. Sistema digestório língua Órgão músculo membranoso forma alongada; Ocupa maior parte da boca; Possui receptores para paladar, temperatura e dor; Função: o Captação de água e alimento; o Manipulação do alimento dentro da boca deglutição; Cães intensificar a perda de calor pela respiração. Divisão da língua Raiz aboral – fixada ao osso hioide, palato mole e faringe; Corpo representa grandemassa da língua, prende-se a mandíbula e é onde instalam-se os molares e pré-molares; Ápice porção livre, delgada e arredondada. Apresenta superfícies dorsal e ventral. É ligada pelo frênulo sublingual. Sistema digestório língua Herbívoros e suínos corpo da língua tem superfícies laterais extensas; Ruminantes a porção aboral do dorso se sobressai para formar uma proeminência elíptica, o toro da língua, oral a qual no bovino está a fossa lingual; Canino dorso da língua dividido pelo sulco mediano; ventral: lissa – estrutura filiforme, cartilaginosa de tecido fibroso, muscular e gordura embebida na musculatura ao longo da superfície ventral do ápice. papilas A mucosa da língua é forte e coberta por uma diversidade de papilas; Distribuição, tamanho, quantidade e forma são características de cada espécie. Papilas mecânicas Papilas filiformes pontiagudas, queratinizadas que cobrem o dorso e porção lateral do ápice da língua dos equinos e suínos; mais desenvolvidas nos gatos; menores e maior quantidade. Sistema digestório língua papilas Sistema digestório língua estrutura da língua Formada por músculo estriado esquelético, tecido adiposo, glândulas e mucosa; Tipos de musculatura: o Intrínseca musculatura que forma a língua – fibras em vários sentidos; o Extrínseca possibilita a movimentação da língua; Músculo genio-hióideo – protrai; Músculo genioglosso – abaixa e protrai; Músculo hioglosso – retrai e abaixa; Músculo estiloglosso – retrai. Sistema digestório língua inervação da língua Derivada de cinco pares de nervos cranianos: o Ramo mandibular do trigêmeo (V); o Nervo facial (VII); o Glossofaríngeo (IX); o Vago (X); o Hipoglosso (XII) – único motor; Restante responsáveis por estímulos gustatórios, táteis, dor e temperatura. Sistema digestório Glândulas salivares Funções: o Secreção de saliva; o Umidade da boca; o Lubrificação da passagem do bolo; Fluxo continuo com velocidade variável: o Reduzido medo, ansiedade, desidratação; o Aumentado substância na boca. Sistema digestório Glândulas salivares Controlado pelo Sistema Nervoso Autônomo: o Simpático vasoconstrição – redução; o Parassimpático estimula secreção – vasodilatação – fluxo abundante. Grandes e pequenas Pequenas glândulas: o Labiais, bucais, linguais, palatinas, zigomática (cão); o Umedecem as áreas onde estão. Grandes glândulas: o Pares; o Parótida, mandibular e sublingual. Sistema digestório Grandes e pequenas Grandes glândulas Secreção de saliva em grande quantidade: o Equinos 40 – 60L; o Bovinos 110 – 180L; o Suínos 15L; o Pequenos ruminantes: 6L; o Secreção por meio de ductos. GL. PARÓTIDA GL. SUBLINGUAL GLs. BUCAIS GL. MANDIBULAR Sistema digestório Sistema digestório Mucocele: Diencéfalo Telencéfalo Sistema digestório Aparelho mastigatório Dentes e gengivas; Articulação Temporomandibular (ATM); Músculos mastigatórios. Dentição Estruturas rígidas; o Implantados nos alvéolos dos ossos incisivos, maxilares, mandibulares; Coloração branca-amarelada; Fixação gonfose; Função: o Apreensão e maceração dos alimentos Bovinos fazem preensão com a língua; o Órgão de ataque e defesa. Animais domésticos 2 dentições: o Decídua; o Permanente. Sistema digestório Aparelho mastigatório Estrutura dos dentes RAIZ – Porção implantada nos alvéolos: o Incisivos e caninos geralmente uma raiz; o Pré-molares e molares 3 ou 4 raizes. COROA – Parte exposta do dente: o Revestida por esmalte substância branca, calcificada e resistente. COLO – Parte do dente entre a raiz e a coroa: o Através do colo que a gengiva fixa o dente nos alvéolos. Sistema digestório Aparelho mastigatório Estrutura dos dentes atm – articulação temporomandibular Articulação sinovial disco fibrocartilaginoso; Os movimentos para cima e para baixo, para abrir e fechar a boca; Herbívoros grau limitado de trituração lateral e movimentos para a frente e para trás da mandíbula; o As variações específicas de cada espécie baseiam-se no padrão de mastigação e são influenciadas pelos músculos da mastigação. Sistema digestório Aparelho mastigatório Músculos da mastigação Músculo masseter; Músculo pterigoideo medial; Músculo pterigoideo lateral; Músculo temporal. o Nervo facial; o Nervo mandibular. faringe Cavidade músculo membranosa comum ao Aparelho Respiratório e Digestório; Conecta a cavidade oral com o esôfago e a cavidade nasal com a laringe. Sistema digestório faringe Função direcionar o ar ou o alimento; Dividida pelo palato mole Nasofaringe; Orofaringe: do ádito da faringe até a base da epiglote. Sistema digestório faringe Laringofaringe: o Comum aos dois aparelhos; o Continuação aboral da orofaringe. Estende-se da base da epiglote até o nível da cartilagem cricóide; Recessos piriformes: o Cada lado da base da epiglote; o Continuação do assoalho da orofaringe ao redor da entrada da laringe; Passagem de líquidos sem deglutição. Deglutição Bolo alimentar é transferido da cavidade oral através da faringe para o esôfago e finalmente até o estomago; Dividido em 2 estágios: 1 - Ato voluntario de mastigação e a passagem do bolo alimentar para a parte oral da faringe; 2 - Bolo alimentar toca a mucosa faríngea, dando início aos reflexos de deglutição. Sistema digestório Reflexo de deglutição 1 – Interrupção momentânea da respiração; 2 – Elevação do palato mole fechamento da abertura faríngea da nasofaringe; 3 – Pressão da língua contra o palato duro evita entrada de alimento nas narinas e fecha a abertura oral da faringe; 4 – Tração da glote e epiglote bloqueia a abertura laríngea; 5 – Com as aberturas faringianas fechadas, a contração muscular da parede da faringe empurra o bolo alimentar para o esôfago. O esfíncter esofágico relaxa e aceita o material. Esôfago • Tubo musculomembranoso → faringe/estômago; • Cartilagem cricóidea até cárdia do estômago; • Divisão e trajeto → 3 porções: o Cervical; o Torácica; o Abdominal; • Caninos → tendência a megaesôfago ou dilatação da entrada no abdômen. Porção cervical • Longa → esquerda em mamíferos; • Início → dorsal a cartilagem cricóide – acompanhando a traqueia até a 4ª vértebra cervical. Porção torácica • Início → 1º par de costelas até o diafragma. Porção abdominal • Segue sobre a borda dorsal do fígado e une-se ao estômago na cárdia. • Principais relações: o Artéria carótida comum; o Veia jugular interna; o Linfonodos cervicais; o Tronco vago-simpático; o Nervo faríngeo recorrente → Timo (jovens) esôfago • Observações clínicas → locais frequentes de obstrução por corpo estranho: o Ádito da faringe; o Entrada do tórax (costelas); o Base do coração; o Cárdia no estômago. megaesôfago estômago • Porção dilatada do aparelho digestório; • Forma de saco; • Entre o esôfago e o intestino delgado; • Função: o Receber o bolo alimentar e transformá-lo em uma massa viscosa pela ação do suco gástrico e peristaltismo para absorção no intestino. • Classificação: o Estômago simples → unicavitário; o Estômago composto → pluricavitário. Estômago simples • Capacidade estomacal: o Equino → 8 a 15 litros; o Suíno → 6 a 8 litros; o Canino → 2,5 litros. • 2 óstios; • 2 faces → parietal evisceral; • 2 curvaturas. Estômago Estômago simples • 2 óstios: o CÁRDIA → esôfago – estômago; ▪ Extremidade direita; ▪ Equinos → bem desenvolvida – dificulta emêse; o PILORO → estômago – duodeno; ▪ Músculo circular → esfíncter piloro; ▪ Extremidade esquerda. • 2 faces: o VISCERAL → caudalmente; ▪ Contato com outros órgãos abdominais; o PARIETAL → cranialmente; ▪ Contato com diafragma e fígado. Estômago Estômago simples • 2 curvaturas: o MAIOR → convexa e ventrocranial; ▪ Estende-se da terminação do esôfago até o início do duodeno; ▪ Omento maior se insere; o MENOR → côncava e ventrocaudal; ▪ Omento menor se insere; o Incisura angular → local onde o estômago curva agudamente; ▪ Gatos → incisura é bastante pronunciada e pode causar dificuldades durante gastroscopia. • Dividido ainda em 3 porções: o CORPO → maior parte; o FUNDO → invaginação cega que emerge acima do corpo e da cárdia; ▪ Equinos → forma de um saco cego; ▪ Suínos → forma o divertículo ventricular ou gástrico; o PORÇÃO PILÓRICA → tubular; ▪ Antro pilórico mais proximal; ▪ Canal pilórico mais distal. Estômago Estômago simples • Estrutura → MUCOSA: o Aglandular; o Glandular: ▪ Cárdicas; ▪ Fundicas; ▪ Pilóricas; o Região das glândulas gástricas próprias: ▪ No fundo gástrico e corpo; ▪ HCL e enzimas lipase e pepsina; o Região das glândulas gástricas pilóricas: ▪ Mucosa da região pilórica; ▪ Caninos → grande extensão; ▪ Muco → proteção. Estômago Estômago simples • Estrutura → MUCOSA: Estômago Estômago simples • Estrutura → MUCOSA: • OMENTO: o Camada de peritônio que liga os órgãos abdominais; o Dupla serosa; o Maior → estômago ao pâncreas; o Menor → estômago ao fígado. Estômago Composto • Rúmen → 80%; • Retículo → 5%; • Omaso → 7%; • Abomaso → 8% (estômago químico, glandular). • Parte pró ventricular → digestão da celulose – fermentação microbiana; estômago estômago composto • Capacidade → 110 / 230 litros; o Pequenos ruminantes → 20 / 40 litros. RÚMEN: o Ocupa todo antímero esquerdo da cavidade abdominal; o Estende-se desde o diafragma até a entrada da cavidade pélvica. • Faces: o Parietal (esquerda) → relação com a parede abdominal esquerda, baço e parte costal do diafragma; o Visceral (direita) → relação com omaso, abomaso, intestino delgado, intestino grosso e fígado; ▪ Cárdicas; ▪ Fundicas; ▪ Pilóricas. Sulcos: dividem o rúmen em saco dorsal e ventral! estômago estômago composto RÚMEN: • Sulco cranial → forma o saco cranial ou átrio do rúmen; • Sulco ruminoreticular → separa rúmen do retículo; • Sulco caudal → saco cego caudodorsal e caudoventral; • Sulco coronário dorsal → separa o saco cego caudoventral do saco ventral do rúmen; • Sulco coronário ventral → separa o saco cego caudodorsal do saco ventral do rúmen. • Curvaturas: o Dorsal → relação com vértebras e músculos da região lombar; o Ventral → relação com o assoalho da cavidade abdominal; • Extremidades: o Cranial → relação direta com o reticulo; o Caudal → contato com a pelve. Internamente → pilares correspondem aos sulcos. estômago estômago composto RÚMEN: • MUCOSA → epitélio escamoso estratificado: o Aglandular; o Papilas ruminais: ▪ Aumentam a superfície do rúmen em sete vezes; ▪ Ausentes no teto e nos pilares; ▪ Absorção de ácidos graxos, água e vitaminas; ▪ Mudam conforme a composição energética do alimento: → alimentação rica – alongamento; → alimentação fibrosa – encurtamento. estômago estômago composto RETÍCULO: o Localização → cranial ao rúmen; o Menor dos compartimentos gástricos → 5% do volume total; o Formato ovalado. • Faces: o Diafragmática → relação direta com o diafragma; o Visceral → relação com o rúmen (óstio ruminoreticular). • MUCOSA: o Aglandular; o Formam pequenos quadriláteros (favo mel): ▪ Cristas reticulares: → selecionam o alimento (tamanho) → partículas. estômago estômago composto OMASO: o Localização → antímero direito. • Faces: o Parietal → relação fígado e diafragma; o Visceral → relação com o rúmen, retículo e abomaso. • Óstios: o Reticulomasal; o Omasoabomasal. • Função: o Completar a trituração do alimento; o Seleção de partículas → absorção de líquido. estômago estômago composto ABOMASO: o Estômago verdadeiro → estômago simples monogástricos; o Curvaturas maior e menor → ligadas aos omentos maior e menor; o Corpo, fundo e piloro. • Mucosa glandular: o Glândulas gástricas próprias e pilóricas; o Suco gástrico; o Digestão do alimento. estômago estômago composto ABOMASO: estômago estômago composto intestino • Duodeno, jejuno e íleo; Intestino delgado • Início → piloro; • Término → junção do cólon com o ceco. Intestino grosso • Ceco, cólon e reto. intestino intestino intestino Intestino delgado DUODENO: • Porção inicial → aproximadamente 1 a 1,5 metros de comprimento; • Relação com pâncreas → mesoduodeno; • Subdividido: o Parte cranial: ▪ Piloro até flexura cranial. Conectada do fígado (pelo ligamento hepatoduodenal – ducto colédoco); o Flexura cranial: ▪ Duodeno ascendente até a flexura caudal; o Parte descendente; o Flexura caudal: ▪ Duodeno descendente até a flexura duodeno jejunal → parte ascendente; o Flexura duodeno jejunal: ▪ Início do jejuno. intestino Intestino delgado JEJUNO: • Maior porção do intestino delgado → 20 metros em grandes animais; • Cobertos pelo omento maior; • Início → flexura duodenojejunal; • Mesentério (mesojejuno) → longo e constitui as alças intestinais em forma de leque; • Maior mobilidade; • Mucosa → presença de glândulas intestinais. ÍLEO: • Porção terminal do intestino delgado; • Conexão com o intestino grosso; • Mesentério (mesoíleo) → fixado ceco pela prega ileocecal; • Termina na junção ileocecocólica do intestino grosso (óstio ileal); • Apresenta cerca de 1 metro → parede muscular mais grossa que o jejuno. Digestão no Intestino delgado • Eletrólitos, água e vitaminas hidrossolúveis → absorção direta; • Carboidratos, proteínas e gorduras → digestão anterior à absorção: o Enzimas do lúmen; o Torácica; o Abdominal; Sistema digestório intestino Intestino delgado DUODENO: Porção inicial aproximadamente 1 a 1,5 metros de comprimento; Relação com pâncreas mesoduodeno; Subdividido: o Parte cranial: Piloro até flexura cranial. Conectada do fígado (pelo ligamento hepatoduodenal – ducto colédoco); o Flexura cranial: Duodeno ascendente até a flexura caudal; o Parte descendente; o Flexura caudal: Duodeno descendente até a flexura duodeno jejunal parte ascendente; o Flexura duodeno jejunal: Início do jejuno. Sistema digestório intestino Intestino delgado JEJUNO: Maior porção do intestino delgado 20 metros em grandes animais; Cobertos pelo omento maior; Início flexura duodenojejunal; Mesentério (mesojejuno) longo e constitui as alças intestinais em forma de leque; Maior mobilidade; Mucosa presença de glândulas intestinais. ÍLEO: Porção terminal do intestino delgado; Conexão com o intestino grosso; Mesentério (mesoíleo) fixado ceco pela prega ileocecal; Termina na junção ileocecocólica do intestino grosso (óstioileal); Apresenta cerca de 1 metro parede muscular mais grossa que o jejuno. Digestão no Intestino delgado Eletrólitos, água e vitaminas hidrossolúveis absorção direta; Carboidratos, proteínas e gorduras digestão anterior à absorção: o Enzimas do lúmen; o Enzimas das microvilosidades. Carboidratos enzimas variam com a dieta: o Filhotes leite – lactase; o Adultos pouca lactase. Proteínas precisam ser quebradas / dipeptídeos; o Pâncreas microvilosidades. Sistema digestório intestino Digestão no Intestino delgado Gorduras: o Emulsificação (antro: agita e emulsifica); o Formação de micelas; o Sais biliares duodeno. Intestino grosso Ceco ao ânus: o 7,5 a 8 metros; o Difere do intestino delgado maior diâmetro; o Equino e suíno pregas longitudinais (taenias) e saculações; Função: o Absorção de fluídos e eletrólitos; o Desidratar o bolo fecal e armazenagem até a defecação. Divisão: o Ceco; o Cólon; o Reto. Sistema digestório intestino Intestino grosso CECO: Câmara de fermentação mais desenvolvida nos herbívoros; Saco cego forma de vírgula; Antímero direito: o Suínos antímero esquerdo; Equinos ceco 30 litros: o Base é a extremidade cega fortemente curvada e localizada dorsalmente na fossa paralombar direita; o Corpo é a porção intermediária; o Ápice é a extremidade livre cranial localizada junto a cartilagem xifoide. Sistema digestório intestino Intestino grosso Dois óstios: o Óstios ileocecal comunicação entre o íleo e o ceco; o Óstio ceco-cólico comunica o ceco com o cólon maior; o O corpo insere-se dorso-lateralmente no cólon ventral direito pela prega ceco- cólica; o 4 tênias sobre o ceco (camada muscular) medial, lateral, dorsal e ventral. OBS: Compactações do ceco cólica CECO DO CÃES Curto: Sem comunicação com o íleo; Se une ao cólon. Sistema digestório intestino Intestino grosso CECO DO RUMINANTE Curto; Sem tênias e saculações. CÓLON DO EQUINO Sistema digestório intestino Intestino grosso CÓLON DO EQUINO Cólon maior forma de ferradura; Dividido: o Cólon ventral direito (cranial) flexura esternal; o Cólon ventral esquerdo (caudal) flexura pélvica; o Cólon dorsal esquerdo (cranial) flexura diafragmática; o Cólon dorsal direito (caudal) há uma constrição; Cólon transverso curto; Cólon descendente / menor semelhante ao jejuno – 2-4 metros. Sistema digestório intestino Intestino grosso CÓLON DO EQUINO Enterotomia: Sistema digestório intestino Intestino grosso CÓLON DO EQUINO Enterotomia: Sistema digestório intestino Intestino grosso CÓLON DOS CARNÍVOROS Dividido em: o Cólon ascendente antímero direito e sentido cranial; o Cólon transverso flexura; o Cólon descendente sentido caudal. RETO Final do intestino grosso entrada pélvica até o ânus; 30 centímetros; Apresenta dilatação ampola retal; Bastante desenvolvida em bovinos e equinos palpação; Dorsal aos demais órgãos plano mediano. ÂNUS Projeção muscular finaliza o aparelho digestório; 2 músculos principais: o Músculo esfíncter anal interno (liso); o Músculo esfíncter anal externo. Compactação / obstrução: Sistema digestório intestino Intestino grosso Intussuscepção: Fígado e pâncreas Sistema digestório Fígado e pâncreas O fígado e o pâncreas são as duas glândulas intimamente associadas ao canal alimentar; Entre várias outras funções importantes, produzem substâncias que desempenham um papel essencial na digestão gastrointestinal. Fígado Maior glândula do corpo; Função: o Exócrina secreção de bile, digestão – ácido graxos; o Endócrina centro hematopoiético; o Reserva de glicogênio, estocagem de gordura e pequenas quantidades de proteína; o É importante na síntese de proteínas plasmáticas, inclusive fatores de coagulação; o Órgão de desintoxicação biotransformação. Sistema digestório Fígado Localização: o Atras do diafragma; o Ruminantes todo lado direito; o Face convexa / diafragmática; o Face côncava / visceral; o Hilo hepático veia porta, artéria hepática, nervos e linfáticos e sai o ducto biliar. Omento menor se estende da borda do fígado para a curvatura menor do estômago e porção cranial do duodeno; Hepatoduodenal e hepatogástrico função de levar vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Dividido em 4 lobos pricipais: o Lobo hepático esquerdo; o Lobo hepático direito; o Lobo caudado; o Lobo quadrado. Sistema digestório Fígado Sistema digestório Fígado Pâncreas Glândula mista; Endócrina insulina e glucagon; Exócrina suco pancreático – lançado no duodeno através dos ductos pancreáticos e atua na digestão de proteínas, gorduras e carboidratos; Coloração creme avermelhada “in vivo” / cadáver - escuro: Localização parte dorsal da cavidade abdominal: o Intimamente relacionado com a parte proximal do duodeno. Sistema digestório Pâncreas Vascularização pelas artérias celíaca e mesentérica cranial. Sistema digestório Pâncreas Introdução • Essencial para a troca de gases entre ar e sangue → purificação do sangue; • A respiração compreende tanto o transporte de gases até as células como os processos oxidativos no seu interior; • Condução e umedecimento; • Hematose → é o processo de trocas gasosas que ocorre nos capilares sanguíneos. • Funções; o Termorregulação → aquece e umedece o ar (cavidade nasal e as conchas) – inspira ar gelado e libera quente; o Metabolismo de substâncias endógenas e excreção e equilíbrio ácido/base; o Fonação → vocalização (laringe, língua); o Olfação → receptores olfativos no nariz/focinho. Divisão funcional do trato respiratório PORÇÃO CONDUTORA • Nariz; • Faringe (nasofaringe); • Laringe; • Brônquios principais; • Brônquios lobares; • Brônquios segmentares; • Bronquíolos; • Brônquios terminais. PORÇÃO RESPIRATÓRIA • Bronquíolos respiratórios; • Ductos alveolares; • Sacos alveolares; • Alvéolos pulmonares. • Dividido em vias respiratórias e locais de troca gasosa. • Vias respiratórias → comunicam o meio externo com o parênquima pulmonar: o Narinas; o Cavidade nasal; o Porção nasal da faringe; o Laringe; o Traqueia; o Brônquios; o Pulmões. • Locais de troca gasosa: o Bronquíolos respiratórios; o Sacos alveolares; o Alvéolos. • Divisão → posição: Trato respiratório superior • Nariz; • Seios paranasais; • Porção nasal da faringe. Trato respiratório superior • Nariz → proeminência que se projeta da face; • Composto por: o Narinas externas → aberturas nasais rostrais (diferentes entre as espécies); o Cartilagens nasais associadas; o Cavidade nasal com o meato e as conchas nasais; o Seios paranasais. trato Respiratório inferior • Laringe; • Traqueia; • Pulmões. planos • Plano nasal: o Pequenos ruminantes e carnívoros → pele que forma a parte brilhosa do nariz, sem pelos – lábio separado do plano nasal o Cães → umidificação é feita pelas glândulas nasais. • Filtro: o Sulco mediano; o Divide o lábio superior → bem desenvolvido no ovino, caprino, cão e gato e estende-se dorsalmente dentro do plano nasal. planos • Plano rostral: o Suínos → pele que cobre a superfície e uma estreita faixa ao redor da borda do focinho; → inúmeras glândulas umidificam o plano rostral; → possui alguns pelos curtos e finos ao redor das bordas – pelos táteis • Plano nasolabial: o Equino e bovino → pele estende-sedentro do lábio superior, une nariz e lábio. Vestíbulo nasal • Antessala → antes da cavidade nasal; • Desemboca o óstio do ducto nasolacrimal (no assoalho): → pode ser feita lavagem; → serve para saída da lagrima excessiva. • Drenagem / umedecimento do epitélio; • Cães → entupimento do ducto nasolacrimal (não drena suficientemente) – poodle, maltes... • Humano → quando chora muito escorre pela narina. cartilagens nasais • Sustentam a narina externa e possuem formas variáveis entre as espécies. cartilagens nasais • As paredes laterais das narinas não são sustentadas por cartilagem, motivo pelo qual as margens das narinas permanecem bastante móveis e permitem que a abertura se dilate quando necessário. cartilagens nasais • Aumentam a superfície da área respiratória → aquecimento e retenção de partículas (epitélio ciliado). cartilagens nasais meato nasal • Entre as conchas nasais. meato nasal Seios paranasais • Divertículos da cavidade nasal, que formam cavidades preenchidas com ar entre as lâminas externa e interna dos ossos do crânio; • Servem para dar leveza para a cabeça; • Muito desenvolvidos em bovinos e equinos → proteção térmica e mecânica à órbita e à cavidade nasal; • Revestidos pela mucosa respiratória; • Obstruções → inflamação. Seios: • Seio maxilar; • Seio frontal; • Seio palatino → ruminantes; • Seio esfenoidal; • Seio lacrimal → suínos e ruminantes; • Seio da concha dorsal; • Seio da concha ventral → suínos, ruminantes e equinos • Células etmoidais → suínos e ruminantes. Seios paranasais Seios paranasais • Percussão: Seios paranasais • Percussão: faringe • Constitui-se na união musculo-membranosa dos tratos respiratórios e digestório; • Limita-se rostralmente com as cavidades nasal e oral, caudalmente com esôfago e a laringe; • Cavidade comum entre sistema digestório e respiratório: o Respiratório → nasofaringe (passagem do ar); o Digestório → orofaringe (passagem dos alimentos). faringe Nasofaringe: • Porção inicial, localizada acima do plano que passa pelo palato mole e se continua até a base do crânio; • Relacionada as fossas nasais. orofaringe: • Limitada pelo plano do palato mole e pelo plano posterior do dorso da língua; • Relacionada à cavidade bucal. laringofaringe: • Última porção e se estende desde o plano horizontal inferior até o limite da faringe- esôfago (laringe área de transição). Corrimento uni ou bilateral (septo nasal) Trato respiratório inferior • Laringe → seleciona o que vai para digestivo ou respiratório; • Formada por cartilagens, músculos e ligamentos → Músculo cartilaginoso cilíndrico; • Conecta faringe com traqueia; • Protege a entrada da traqueia; • Órgão responsável pela vocalização. laringe • Cartilagens da laringe; o Cartilagem epiglótica (ímpar); o Cartilagem tireóidea (ímpar); o Cartilagem cricóidea (ímpar); o Cartilagens aritenóideas. Cartilagem epiglótica: • Formato de folha; • Ápice rostral; • Pontiagudo em caninos e equinos; • Arredondado em suínos e ruminantes; • Deglutição → cobre a entrada para a cavidade laríngea; • Elástica e flexível; • Processos cuneiformes → equinos. Cartilagens cricóideas: • Anel completo na extremidade caudal da laringe; • Cartilagem hialina → ossificada. laringe • Cartilagens da laringe; • Cavidade laríngea – dividida em três seções; o Vestíbulo da laringe → comunica o ádito com a glote; o Fenda glótica / glote → encontro de duas pregas vocais, causando um estreitamento; o Cavidade infraglótica → após a glote, comunicando-se com a traqueia. • Funções; o Regular a entrada de ar na traqueia; o Proteção contra a aspiração de corpos estranhos e ingesta; o A glote se fecha (expiração) e se abre (inspiração) ritmadamente durante a respiração. o Vocalização → durante a expiração, o ar passa pela cavidade da laringe e faz com que os músculos tencionem as cordas vocais, provocando uma vibração e emissão de onda sonora que chega até a caixa de ressonância (ossos da face e seios paranasais), provocando a voz; laringe • Funções; o Ronronar → vibrações muito rápidas dos músculos laríngeos e do diafragma, provocada pela passagem o ar na inspiração e expiração. • Músculos intrínsecos da laringe; laringe • Músculos intrínsecos da laringe; laringe • Hemiplegia / neuropatia laríngea: traqueia • Tubo flexível cartilaginoso que liga a laringe aos pulmões; • É formada por numerosas lâminas cartilaginosas (hialina) → anéis traqueais – incompletos dorsalmente, unindo-se entre si através de membranas e pelo músculo traqueal (contrai e relaxa a laringe) • Músculo traqueal → fixação interna (dorsalmente) na maioria dos animais; → fixação externa nos caninos. • Relação topográfica da traqueia; o Pescoço; o Ventral com o esôfago e músculos longos do pescoço; o Ventral e lateralmente → músculos que se originam no esterno e destinam-se a cabeça – exemplo: esterno-cefálico o Dorso-lateralmente → veia jugular, artéria carótida comum, tronco vagossimpático, tireóide e paratireóide; o Esôfago → no início situa-se no plano médio dorsalmente a laringe permanecendo nesta posição até a 4ª vértebra cervical onde desloca-se para a esquerda da traqueia permanecendo na face lateral até a entrada no tórax. traqueia • Relação topográfica da traqueia; o Cavidade torácica → a traqueia chega ao mediastino cranial localizando-se dorsalmente a veia cava cranial, cruza pelo arco aórtico e na altura do 4° a 6° espaço intercostal ela bifurca-se nos brônquios principais → CARINA DA TRAQUEIA; o Ruminantes e suínos → brônquio traqueal separado proximal à bifurcação da traqueia que ventila o lobo cranial do pulmão direito presente nessas espécies. traqueia • Colapso de traqueia; pulmão • Órgão localizado na cavidade torácica, diferenciando-se entre as espécies pelo número de lobos e posições; • Entre os pulmões encontra-se o mediastino, onde se localizam a traqueia, esôfago, grandes vasos, coração e linfonodos; • Órgão que funciona após o nascimento. pulmão pulmão • Auscultação: brônquios • Resultam da divisão da traqueia; • Penetram rapidamente nos pulmões e se ramificam; • A árvore brônquica pode ser dividida em duas partes, conforme seu funcionamento: o Vias respiratórias; o Locais de troca gasosa. Brônquios brônquios • Hemorragia pulmonar induzida por exercício (HPIE): o Endoscopia (30 a 90 min. pós exercício). Sistema Urinário Introdução Relacionado às estruturas do aparelho reprodutor; Segmentos terminais comuns; Aparelho urogenital; o Aparelho reprodutor; o Aparelho urinário. Sistema excretor eliminação de substâncias inúteis ou prejudiciais ao organismo. Constituintes; o Rins; o Ureteres; o Vesícula urinaria; o Uretra. Sistema Urinário Introdução Morfologia; Sistema Urinário Introdução Morfologia; Sistema Urinário Introdução Morfologia; localização Retroperitoneal; Região lombar; Mamíferos rim direito (cranial – fígado); Ruminantes rim esquerdo empurrado pelo rúmen. Sistema Urinário localização nefrons Unidade funcional do rim; Túbulos coletores conduzem a urina até a pelve; Estruturas; o Corpúsculo renal (glomérulo + capsula de Bowman); o Túbulo contorcido proximal; o Alça de Henle; o Túbulo contorcido distal. Sistema Urinário glomérulo Rede de capilares → filtra o sangue; Estruturas; o Arteríolas; o Capsula de Bowman; o Espaço de Bowman. rim Funções; o Manutenção da homeostase; o Filtração do plasma → excreta de
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