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Avaliação da Função Muscular_2020_1

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Thiago Vieira

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Avaliação da Função Muscular
Práticas em Fisioterapia II
Francisco Xavier de Araujo
Músculo
• Representa 40 a 45 % do peso total do corpo; 
• A sua função normal depende da: 
- Inervação motora; 
- Atividade proprioceptiva intacta; 
- Carga Mecânica; 
- Mobilidade Articular; 
- Mobilidade Fascial; 
Componentes Musculares
• O ventre muscular está envolto pelo epimísio; 
• Fascículos individuais (grupos de fibras) são 
envoltos pelo perimísio; 
• Cada fibra muscular é envolta pelo endomísio; 
• Cada miofibrila da fibra muscular contêm muitos 
miofilamentos. Estes filamentos são compostos 
por proteínas contráteis, a actina e a miosina.
Tipos de Fibras Musculares
• A função básica de um músculo é a contração. Com base 
nas suas propriedades contráteis, quatro tipos diferentes 
de fibras musculares foram reconhecidas no músculo 
esquelético: 
• Tipo I (oxidativo vermelho com contração); 
• Tipo IIa (oxidativa/glicolítica vermelho/rosada com 
contração rápida); 
• Tipo IIb (glicolítico branco com contração rápida) 
Tipos de Contração Muscular
Alterações Musculares Atribuídas ao 
Treinamento de Força
Alterações Musculares Atribuídas ao 
Treinamento de Força
• O S i s tema Muscu la r ap resenta uma 
capacidade impressionante de adaptações a 
diferentes demandas ou estímulos; 
• Sessões repetidas de treinamento de força 
aumentam a força e provocam hipertrofia; 
• Aumentos da força muscular resultantes de 
treinamento são específicos ao tipo e à 
intensidade do programa de exercícios.
• Da mesma forma, músculos com redução 
da atividade, seja por imobilização ou 
períodos extensos de repouso, sofrem 
atrofia e redução da capacidade de 
produção de força; 
• A perda de força é muito precoce. Até 6% 
de redução de força ao dia durante uma 
semana de imobilização; 
• Após 10 dias de imobilização, indivíduos 
saudáveis podem apresentar até 40% de 
diminuição da força inicial de 1 RM;
Alterações Musculares Atribuídas à Redução 
do Uso
• A atrofia muscular é um desequilíbrio entre a síntese e a 
degradação de proteínas. A atrofia muscular geral e 
seletiva pode ocorrer com a imobilização. A atrofia 
muscular geral ocorre tipicamente em músculos 
monoarticulares, pois os músculos de biarticulares são 
menos imobilizados por métodos de imobilização típicos; 
• A atrofia muscular seletiva ocorre mais em fibras de tipo 
I, uma vez que são mais suscetíveis ao efeito de 
inatividade e, à medida que seu número diminui, a 
proporção de fibras de tipo IIa aumenta.
Alterações Musculares Atribuídas à Redução 
do Uso
• Mesmo em indivíduos saudáveis, o envelhecimento está associado 
à redução da força, da potência e da velocidade da contração 
muscular; 
• Estas alterações são muito variáveis e individuais. Mas, de modo 
geral, idosos apresentam cerca de 10% de declínio no pico de 
potência a cada década a partir dos 60 anos; 
• A perda de força tende a ser mais pronunciada nos músculos do 
membro inferior como o quadríceps, do que nos membros 
superiores. 
• Caso esta perda de força seja muito marcante, isto pode causar 
influências nas atividades de vida diária independentes como 
durante a marcha ou levantar-se de uma cadeira. 
Alterações Musculares Atribuídas à Idade
Alterações Musculares Atribuídas à Idade
Sarcopenia senil é definida como uma perda do tecido muscular 
devida ao envelhecimento. 
A sarcopenia pode ser dramática com grande perda do tecido 
muscular e infiltração significativa de tecido conjuntivo e adiposo 
intramuscular.
Alterações Musculares Atribuídas à Idade
Lesões/
Disfunções 
Musculares
Lesão muscular - distensão
• Grau I: 
• Esse tipo de distensão envolve a ruptura de algumas 
fibras musculares com edema e desconforto menores; 
• São associadas a perda mínima ou nenhuma de força e 
restrição de movimento. Sensibilidade local pode 
estar presente, e aumenta quando o estresse é 
aplicado à estrutura; 
• Os pacientes com distensão de Grau I em geral podem 
continuar as atividades normais tanto quanto possível, 
mas devem ser monitorados para evitar exacerbação 
da lesão.
Lesão muscular - distensão
• Grau I: 
– Gravidade: leve 
– Algumas fibras são rompidas ou estiradas. 
– Sintomas: dor local, dor leve no alongamento passivo 
e na contração ativa do músculo envolvido, 
incapacidade leve. 
– S ina is : espasmo leve, edema, hematoma, 
sensibilidade local, perda mínima de função e de 
força (ADM completa).
Lesão muscular - distensão
• Grau II: 
• Esse tipo de distensão envolve maior dano ao 
músculo e perda visível de força; 
• Pacientes com lesão de Grau II frequentemente 
evitam exercer a atividade que provoca a dor; 
• Dor moderada a grave está presente, ao lado de 
alguma perda de função e de estabilidade articular; 
• As distensões de Grau II em geral requerem 3 a 28 
dias de reabilitação.
Lesão muscular - distensão
• Grau II: 
– Gravidade: moderada 
– Algumas fibras rompidas. 
– Sintomas: dor local, dor moderada no alongamento 
passivo e na contração ativa do músculo envolvido, 
incapacidade moderada. 
– Sinais: espasmo moderado, edema, hematoma, 
sensibilidade local, função e força diminuídos, 
depressão palpável.
Lesão muscular - distensão
• Grau III: 
• Esse tipo de distensão envolve ruptura que se estende sobre todo o 
ventre muscular. 
• As distensões de Grau III são caracterizadas por dor grave ou perda 
de função; 
• Se a dor aumenta quando o estresse é aplicado à estrutura, há 
comprometimento da integridade resultante do tecido; 
• Embora as distensões musculares de Grau I e II sejam tratadas de 
maneira conservadora, a intervenção cirúrgica muitas vezes é 
necessária para lesões de Grau III; 
• A cura das distensões de Grau III pode requerer de três semanas a 
três meses de reabilitação.
Lesão muscular - distensão
• Grau III: 
– Gravidade: alta 
– Rompimento total das fibras. 
– Sintomas: dor local intensa que diminui, incapacidade 
total. 
– Sinais: espasmo severo, edema e hematoma grandes, 
perda total da função muscular, depressão palpável.
Trofismo Muscular - Perimetria
• É a variação da secção 
transversa do músculo. 
• Hipotrofia Muscular
Prova de Função Muscular
Aspectos subjetivos: é levada em 
consideração a impressão do fisioterapeuta 
em relação a resistência a ser dada antes do 
teste, e quantidade de resistência que o 
paciente tolera;
Prova de Função Muscular
Aspectos objet ivos : é levada em 
consideração a habilidade do paciente de 
completar uma extensão completa do 
movimento, ou de manter uma determinada 
posição, e a capacidade ou incapacidade de 
mover a parte contra a ação da gravidade.
Prova de Função Muscular
Função: Um teste muscular manual 
constitui uma tentativa de determinar a 
capacidade do indivíduo contrair um 
m ú s c u l o o u u m g r u p o m u s c u l a r 
voluntariamente.
Fatores essenciais para que o fisioterapeuta 
possa fazer a Prova de Função Muscular
✓Conhecimento anatômico, fisiológico e 
b i o m e c â n i c o d a s p o s i ç õ e s e d a 
estabilização dos músculos esqueléticos; 
✓Habilidade na palpação e na aplicação da 
resistência; 
✓Or ientação minuc io sa pa ra cada 
movimento;
Fatores essenciais para que o fisioterapeuta 
possa fazer a Prova de Função Muscular
✓Adesão a um método padronizado para 
classificar a força muscular; 
✓Experiência para testar muitos indivíduos 
com força muscular normal. 
✓o paciente não deve sentir dor durante ou 
desconforto durante o teste muscular;
Fatores essenciais para que o fisioterapeuta 
possa fazer a Prova de Função Muscular
• O paciente não deve sentir dor durante ou 
desconforto durante o teste muscular; 
• Posição do paciente; 
• Fixação do paciente; 
• Posição da prova; 
• Resistência da Prova.
• Posição do paciente; 
• Fixação do paciente; 
• Posição da prova; 
• Resistência da Prova.
Resistência da Prova
• É u m a f o r ç a u t i l i z a d a p e l o 
fisioterapeuta para determinar a 
força do músculo mantendo-se em 
posiçãode prova. 
• A pressão é aplicada próximo à 
extremidade distal da parte da qual o 
músculo está inserido. A quantidade 
de pressão varia de acordo com o 
tamanho do paciente, à parte a ser 
testada, e a alavancagem.
Graus de Força Muscular
• Graduação 5 (Força Muscular Normal); 
• Graduação 4 (Força Muscular Boa); 
• Graduação 3 (Força Muscular Regular); 
• Graduação 2 (Força Muscular Fraca); 
• Graduação 1 (Força Muscular-Resquicío); 
• Graduação 0 (Músculo sem atividade).
Teste de Força Muscular e Miótomos

Miótomo C1-C2 – Flexão 
Miótomo C3- Flexão Lateral 
Miótomo C4 – Elevação ombros 
Miótomo C5- Abdução ombro
Achados positivos = fraqueza significativa 
ou resistência diminuída.
Teste de Força Muscular e Miótomos 
Miótimo C6- Flexão cotovelo e 
ext. punho 
Miótomo C7- ext. cotov. e flx 
punho 
Miótomo C8- ext e desvio ulnar 
pol 
Miótomo T1- Intrínsecos da 
mão
Achados positivos = fraqueza significativa 
ou resistência diminuída.
Teste de Força Muscular e Miótomos 
Achados positivos = fraqueza significativa ou resistência 
diminuída.
L2-L3: Flexores de quadril 
L3-L4: Extensores de joelho 
L4: dorsiflexores do tornozelo
 L5: extensor do hálux 
 S1: Flexor plantar do tornozelo 
 S1-S2: Eversores do tornozelo 
 
Teste de Força Muscular e Miótomos 
Achados positivos = fraqueza significativa ou resistência 
diminuída.
Teste de Força Muscular e Miótomos 
✓ Caminhar calcanhares (L4,L5) 
✓ Ponta dos pés (S1) 
Perimetria
✓ É a variação da secção transversa do músculo. 
✓ Consiste em medir a circunferência em determinado 
ponto do corpo, através da fita métrica. 
✓ O resultado, em centímetros (cm), é anotado. 


Perimetria
Perimetria
Cuidados
Perimetria
Membros Inferiores 
 - 5 em 5 cm supra e infra patelar 
 - Pode-se fazer uso da interlinha articular como 
referência. 
Membros Superiores 
 - 5 em 5 cm supra e infra olegraneana 
✓ Fazer sempre comparação bilateral 
✓ Levar em consideração o membro dominante e a atividade 
realizada (profissional/esportiva) 


Perimetria
Mensuração 
✓ Através da mensuração, determina- se o comprimento 
do segmento do corpo, em centímetros, utilizando a 
fita métrica. 
✓ Diferenças de valores de comprimento entre os 
membros podem ser encontradas, decorrentes ou não 
de alguma patologia. 




Mensuração
Membro Superior: a mensuração é determinada 
entre o acrômio e o processo estilóide da ulna. 
Mensuração fracionada do membro superior: o 
terapeuta posiciona o cotovelo do paciente em 
90°. Depois,  é realizada a mensuração do braço a 
partir do acrômio até o epicôndilo medial do 
úmero, e do antebraço a partir do epicôndilo 
medial ao processo estilóide da ulna.
Mensuração
Membro Inferior: a mensuração do membro inferior pode 
ser real ou aparente. 
Mensuração Real: é determinada pelo comprimento 
compreendido entre a espinha ilíaca ântero- superior e o 
maléolo medial. 
Mensuração Aparente:  é medida entre o umbigo e o 
maléolo medial 
Mensuração fracionada do membro inferior: o terapeuta 
realiza da mensuração com o paciente em decúbito dorsal 
e em pé. É determinada entre a espinha ilíaca ântero-
superior e entre o côndilo medial do fêmur. Entre o côndilo 
medial do fêmur e o maléolo medial da tíbia.
Mensuração
Cirtometria Toráccica
Objetivo: Avaliar a mobilidade torácica e determinar o 
tipo respiratório (apical, torácico ou diafragmático)
Estatura e Envergadura
Anamnese
• CPP – 37 anos 
• QP – Dor na região anterior da coxa 
• HDA – No dia 09 de maio de 2016, refere ter sofrido 
uma lesão muscular em um jogo de futebol, comenta 
que entrou no jogo sem aquecer e que a lesão 
aconteceu quando foi buscar uma bola na lateral, diz 
que fez um movimento forçado em rotação externa de 
quadril com o joelho flexionado. Conseguiu manter-se 
no jogo por mais 10 minutos, tendo que sair do jogo, 
por uma dor moderada. Procurou um atendimento de 
emergência no outro dia, sendo que o médico 
plantonista, solicitou uma ecografia.
Exame Físico
Observação
Exame Físico
• Dor a palpação na região anterior e 
Superior da coxa, próximo a EIAS. 
• Dor a contração em flexão de quadril com 
joelho extendido, com resistência 
moderada realizada pelo fisioterapeuta. 
• Dor ao alongamento, com limitação 
moderada. 
• Perimetria – referência – trocânter maior
direita esquerda
60 61
Exame Complementar
• Qual o diagnóstico Médico? 
• Qual o diagnóstico Fisioterapêutico?

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