APS RISCO DE QUEDA - FAMILIAR ACOMPANHANTE FINAL

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Aline da Silva Batista - RA: D795AE-0
Camila Caroline Freitas Oliveira - RA: N30626-2
Carolina Lima dos Santos - RA: D78GHA-3
Caroline Rocha do Ouro Viveiros - RA: T7745D-9
Cristiane Vanuchi de Souza – RA: D3714G-8
Eden Secundino de Oliveira – RA: T5294H-0
Ery Días Nunes - RA: D83IAD-7
Isabela De Lira Sales - RA: D77FBH-5
Julia Alves de Jesus - RA: N3560C-0
Luisa Camara Machado Bessa – RA: D7529b7
Thais Paula Ap. Vieira de Oliveira – RA: D441744
Vanessa Moreira RA: D66HGA7
RISCO DE QUEDA - FAMILIAR/ACOMPANHANTE
	
São Paulo 
2021
Aline da Silva Batista - RA: D795AE-0
Camila Caroline Freitas Oliveira - RA: N30626-2
Carolina Lima dos Santos - RA: D78GHA-3
Caroline Rocha do Ouro Viveiros - RA: T7745D-9
Cristiane Vanuchi de Souza – RA: D3714G-8
Eden Secundino de Oliveira – RA: T5294H-0
Ery Días Nunes - RA: D83IAD-7
Isabela De Lira Sales - RA: D77FBH-5
Julia Alves de Jesus - RA: N3560C-0
Luisa Camara Machado Bessa – RA: D7529b7
Thais Paula Ap. Vieira de Oliveira – RA: D441744
Vanessa Moreira RA: D66HGA-7
RISCO DE QUEDA – FAMILIAR/ACOMPANHANTE
Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas para obtenção de nota semestral apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientadora: Profa. SUZANA CURCINO													.
São Paulo 
2021
Sumário
Introdução	5
Métodos	8
Conclusão.....................................................................................................................9
Referências Bibliográficas..........................................................................................10
I. INTRODUÇÃO
Queda pode ter como definição, um evento não planejado, que trouxe o indivíduo ao chão, com ou sem lesão, ou como um deslocamento não intencional o que resulta na alteração de posição do indivíduo para o nível mais baixo do que se encontra, sendo incapaz de corrigir em tempo hábil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é estimado cerca de 37,3 milhões de quedas graves acontecem a cada ano e que em torno de 646.000 indivíduos falecem em virtude da queda.1
No meio intra-hospitalar, as quedas estão relacionadas não somente ao aumento no índice de mortalidade, mas também ao período e aos gastos com a hospitalização, além de propiciar para redução da qualidade de vida. Uma pesquisa japonesa realizada com 49.059 pacientes internados no decorrer de um ano, destacou que, nesse período, houve a ocorrência de eventos adversos em cerca de 12% dos casos identificados e 1,7% destes estavam atrelados à queda.2 Outra pesquisa, realizada na Austrália, revelou que pacientes com lesões relacionadas às quedas apresentaram, em média, elevação de 4 dias no período de hospitalização e de 4.727 dólares em custos institucionais.3 
Nessa perspectiva, identificar o risco de queda é essencial para implementar ações de prevenção e a enfermagem pode exercer contribuição no planejamento de intervenções conjuntamente com a equipe interdisciplinar mediante o uso de instrumentos de seu exercício profissional, como o Processo de Enfermagem (PE), com base nos diagnósticos (NANDA-I), na classificação dos resultados (NOC) e na classificação das intervenções (NIC) de enfermagem.4 
A taxonomia da NANDA Internacional adota como diagnóstico de Enfermagem o “risco de queda” com definição de suscetibilidade aumentada a quedas que pode ocasionar danos físico e comprometimento da saúde. Quando se emprega o diagnóstico de risco, torna-se possível que o profissional de Enfermagem proponha estratégias de promoção da saúde mediante a programas de prevenção de quedas e conselhos para melhoria do trabalho assistencial no hospital. 5
Ações pedagógicas na área da saúde englobam o desenvolvimento de práticas direcionadas à educação decorrendo da trajetória dialética da convivência com a doença, do indivíduo a coletividade, pautadas em relações horizontais em que as pessoas tornam-se agentes ativos no processo de construção de conhecimentos.6 Nesse contexto, ampliando-se os saberes sobre a prevenção de quedas, advém diversas questões acerca dos fatores de risco intervenientes na queda e que requerem a conscientização do sujeito conjunto às metodologias nas práticas educativas, a fim de mobilizar pensamentos e condutas dos trabalhadores de enfermagem e dos pacientes sobre essa temática. 
Esses questionamentos podem ser resolvidos de modo a garantir uma abordagem assertiva, que propicie a compreensão do sujeito sobre o conteúdo trabalhado e proteja sua segurança enquanto individuo no hospital, estendendo a seu domicílio. Sob essa perspectiva, o Ministério da Saúde instituído o Protocolo de Prevenção de Quedas, que aponta a necessidade de intervenções de diversos componentes e estabelece medidas como estratégias educativas para paciente e sua família e estimula medidas desde a admissão da pessoa até a alta hospitalar, através do uso de materiais de caráter educativo.7
A atuação da enfermagem, somada às estratégias com o uso de abordagens variadas, com o intuito de conscientizar o paciente sobre o risco de queda no ambiente hospitalar e incentiva de participação dele e familiares, a fim de ampliar de condutas seguras.8
Desse modo, é de suma importância o conhecimento de enfermeiro acerca do risco de quedas inserido no contexto hospitalar, além de incentivar a aplicação do plano de cuidados pautado nas terminologias NANDA, NOC e NIC na prática clínica da enfermagem. Para os pacientes, detectar precocemente a presença de risco de quedas pode refletir na melhoria da qualidade do cuidado recebido, uma vez que será implementado das condutas para cada situação específica, o que demonstra a segurança na assistência prestada.9
O paciente deve ser estimulado a exercer papel ativo e participativo no cuidado, conforme as suas potencialidades individuais de saúde. Ademais, as medidas sobre segurança do paciente são cruciais para a qualidade de vida da pessoa hospitalizada.10
Nesse contexto, a cultura de segurança do paciente salienta a importância da atuação proativa da equipe de enfermagem na prevenção de queda, utilizando estratégias que propiciem a análise holística do usuário, o que favorece uma assistência sistematizada assim como um ambiente seguro.10
II. MÉTODOS
Este trabalho foi delineado a partir de pesquisas em revistas e artigos científicos sobre os protocolos praticados pelas instituições de saúde na prevenção de quedas. 
O objetivo foi buscar artigos que descrevessem sobre o risco de quedas em pacientes hospitalizados com foco na família e acompanhante, e criar um vídeo educativo. 
Para a coleta de dados foram utilizadas as bases de dados SciELO e Portal Regional da BVS, no período de 2016 a 2021, contando com quatro artigos originais disponíveis na íntegra, com acesso gratuito, no idioma português. Além de dados extraídos do livro Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I 2018-2020 11ª Edição, e da página oficial do Ministério da Saúde.
As palavras chaves utilizadas foram: Risco de queda, diagnóstico de enfermagem, qualidade da assistência à saúde, segurança do paciente, cuidado da enfermagem. 
Para o vídeo foi utilizado o software VideoScribe para criar animações que ilustram as situações que envolvem risco de queda, usando as linguagens oral e escrita com vocabulário simples para fácil entendimento do interlocutor. 
Link: https://youtu.be/8OGhJTqv4zc
III. Conclusão
Neste trabalho foi abordado o tema risco de queda. Queda é o evento pelo qual indivíduo cai no chão ou quando há o deslocamento para níveis inferiores a posição inicial, excluindo mudanças intencionais. 
Através da pesquisa avaliamos formas de conscientizar a família e acompanhantes do paciente que está exposto a este risco. Este incidente em pacientes internados representa um dos principais eventos adversos a serem prevenidos em instituições. Isso pode aumentar os dias de internação e interferir negativamente na melhora do paciente.
É importante ressaltar que não é somente a equipe profissional que deve ficar responsável por isso. Os acompanhantes do paciente podemauxiliar nesse processo, através de ações como: não permitir que ele se levante sozinho, auxiliá-lo durante as atividades, manter a área de circulação do paciente livre de obstáculos, quando precisar sair do quarto, avise a equipe de enfermagem. Além disso, os pacientes que são considerados de Alto Risco não devem ser retirados da cama ou poltrona sem o auxílio de um profissional. 
Em suma, é de extrema importância que os acompanhantes do paciente entendam que também podem participar do cuidado aos seus entes queridos e de que forma podem fazer isso para que a hospitalização seja um processo menos complexo para todas as partes.
	Segue o link do vídeo executado pelo grupo, de uma forma clara e breve, sobre os cuidados que devem ter: https://youtu.be/8OGhJTqv4zc .
IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. World Health Organization. Falls [Internet]. Geneva: WHO; 2018. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs344/en/>.
1. Kazuyoshi K, Shiro I, Yuko I, Yusuke S, Kei A, Yoshihiro N, et al. Incidence and characteristics of accidental falls in hospitalizations. Nagoya J Med Sci [Internet]. 2017;79(3):291-98. Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28878434/#:~:text=Most%20falls%20occurred%20in%20hospital,in%20the%20highest%20risk%20group>.
1. Morello RT, Barker AL, Watts JJ, Haines T, Zavarsek SS, Hill KD, et al. The extra resource burden of in-hospital falls: a cost of falls study. Med J Aust [Internet]. 2015; 203(9):367e. Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26510807/>.
1. Hernández-Herrera D, Aguilera-Elizarraraz N, Vega-Argote M, González-Quirarte N, Castañeda-Hidalgo H, Isasi-Hernández L. Aplicación de las actividades de la intervención de enfermería Prevención de caídas en adultos hospitalizados. Enferm Univ [Internet]. 2017;14(2):118-23. Disponível em: < https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-953214>.
1. NANDA International. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2018 – 2020. Porto Alegre: Artmed; 2018.
1. Vasconcelos EM. Educação popular em saúde: constituição e transformação de um campo de estudos e práticas na saúde coletiva. In: Pelicioni MCF, Mialh FL, editores. Educação e promoção da saúde: teoria e prática. Rio de Janeiro: Santos. 2019
1. Brasil. Ministério da Saúde. Anexo I: protocolo prevenção de quedas. Brasília: Ministério da Saúde, Anvisa, Fio Cruz; 2013.
1. Paiva MCMS., et al. Percepções de pacientes sobre infecções relacionadas à assistência à saúde e medidas de segurança Rev. enferm UERJ. 2017. Disponível em:< https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/27468>
1. Pereira FGF, Matias EO, Caetano JA, Lima FET. Segurança do paciente e promoção da saúde: uma reflexão emergente. Rev Baiana Enferm [Internet]. 2015; 29(3):271-77. Disponível em: < https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-763915>
1. Thiago E. Histórico [Internet]. Sobral: Santa Casa de Misericórdia de Sobral; 2016 [access on 2018 Jan 11]. Disponível em: <http://stacasa.com.br/site/hitorico/.>