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Saúde, Trabalho E Ambiente No Brasil E No Mundo - MS

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Mári� Sale�
Saúd�, Trabalh� E Ambient� N� Brasi� E N� Mund�
• Cerca de 45% da população mundial e cerca de 58% da população acima
de 10 anos de idade faz parte da força de trabalho
De acordo com a OMS, os maiores desafios para a saúde do trabalhador atualmente
e no futuro são os problemas de saúde ocupacional ligados com:
• novas tecnologias de informação e automação
• novas substâncias químicas e energias físicas
• riscos de saúde associados a novas biotecnologias
• transferência de tecnologias perigosas
• envelhecimento da população trabalhadora
• problemas especiais dos grupos vulneráveis (doenças crônicas e deficientes físicos),
incluindo migrantes e desempregados
• problemas relacionados com a crescente mobilidades dos trabalhadores
• ocorrência de novas doenças ocupacionais de várias origens
• A saúde do trabalhador e um ambiente de trabalho saudável são valiosos bens individuais,
comunitários e dos países • A saúde ocupacional é uma importante estratégia não somente
para garantir a saúde dos trabalhadores, mas também para contribuir positivamente para a
produtividade, qualidade dos produtos, motivação e satisfação do trabalho e, portanto, para
a melhoria geral na qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade como um todo.
BREVE HISTÓRICO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NO BRASIL Gomez e Lacaz (2005)
analisam a história da Saúde do Trabalhador dividindo a em duas fases estruturantes:
• A primeira (período de 1978 a 1986) | • A segunda (período de 1987 a 1997).
PRIMEIRA FASE (1978 – 1986) • Caracterizado pelo movimento pela Reforma Sanitária.
Nesta fase ocorreu a realização da I CNST (Conferência Nacional de Saúde do
Trabalhador), como desdobramento da 8ª Conferência Nacional de Saúde e é marcada pela
incorporação da atenção à saúde dos trabalhadores como uma prática de Saúde Pública,
na rede básica, onde foram criados os Programas de Saúde do Trabalhador (PST)
SEGUNDA FASE (1987 – 1997): • Caracterizada pela realização da II CNST, a
institucionalização das ações na rede de assistência à saúde, mediante a consolidação do
marco legal e avanços no nível institucional. • Foram implantados os Centros de Referência
em Saúde dos Trabalhadores (CRST), os quais incorporaram as categorias conceituais de
análise do trabalho, atuando por meio de equipes multiprofissionais e com a participação
sindical
• Em 2004, entrou em vigor a Política Nacional de Saúde do Trabalhador do Ministério da
Saúde que visa à redução dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, mediante
a execução de ações de promoção, reabilitação e vigilância na área de saúde.
• Suas diretrizes, descritas na Portaria nº 1.125 de 6 de julho de 2005, compreendem a
atenção integral à saúde, a articulação intra e intersetorial, a estruturação da rede de
informações em Saúde do Trabalhador, o apoio a estudos e pesquisas, a capacitação de
recursos humanos e a participação da comunidade na gestão dessas ações.
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Mári� Sale�
A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST), criada em 2002,
foi definida como a principal estratégia para a implementação da Política Nacional de Saúde
do Trabalhador no SUS
serviços sentinela de média e alta complexidade capaz de diagnosticar os agravos à saúde
que têm relação com o trabalho e de registrá-los no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN-NET).
O TRABALHO NO CONTEXTO DA APS: • O trabalho tem papel fundamental na vida das
pessoas, e pode constituir-se como protetor da saúde, por um lado, ou ser causa de
sofrimentos, enfermidades, ou provocar até perda de vida, por outro.
• Dessa forma, o trabalho constitui-se em importante determinante social do processo
saúde-doença, razão pela qual o Sistema Único de Saúde (SUS) enfatiza as ações de
Saúde do Trabalhador na Rede de Atenção à Saúde (RAS)
Na RAS, a Atenção Primária à Saúde (APS) tem o papel de ordenadora da Rede e
coordenadora do cuidado, atua na prevenção e promoção da saúde, cura e reabilitação de
indivíduos e coletivos. A APS possui esse papel devido à facilidade de estar inserida onde
os usuários vivem e trabalham.
• Portanto, é nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) que os profissionais de saúde deverão
suspeitar de, ou reconhecer, nexo-causal entre ocupação e patologia do usuário-trabalhador
e destiná-lo para o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), quando
necessário, bem como desencadear ações de vigilância em Saúde do Trabalhador.
APS: ampliar as ações de vigilância em saúde e incluir as de Saúde Ambiental e de Saúde
do Trabalhador, conforme explicitado em portarias do Ministério da Saúde
• Segundo o Ministério da Saúde (Portaria 1378, página 48 – Diário Oficial da União), o
CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) “desempenha uma função de
suporte técnico, de educação permanente, de coordenação de projetos de assistência,
promoção e vigilância à saúde dos trabalhadores, no âmbito da sua área de abrangência.”
Política Nacional sobre Saúde e Segurança do Trabalho (PNSST), cujas diretrizes
compreendem: I - Ampliação das ações, visando a inclusão de todos os trabalhadores
brasileiros no sistema de promoção e proteção da saúde
II - Harmonização das normas e articulação das ações de promoção, proteção e reparação
da saúde do trabalhador | III - Precedência das ações de prevenção sobre as de reparação
IV - Estruturação de rede integrada de informações em Saúde do Trabalhador
V - Reestruturação da formação em Saúde do Trabalhador e em segurança no trabalho e
incentivo à capacitação e à educação continuada dos trabalhadores responsáveis pela
operacionalização da política | VI - Promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas
em segurança e Saúde do Trabalhador.
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Mári� Sale�
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
• É na VISAT (Vigilância em Saúde do Trabalhador) que reside a capacidade
de transformar a realidade do mundo do trabalho.
Com ela se conhece a realidade da população trabalhadora e os fatores
determinantes de agravos à sua saúde, de modo a intervir sobre eles.
• A VISAT, enquanto prática interdisciplinar, multiprofissional, interinstitucional e intersetorial
análise da relação da saúde com o processo de trabalho
explicitar, observar e intervir nas situações de risco, nas relações de trabalho
exposição ao benzeno em postos de combustíveis; as ações de vigilância à saúde do
trabalhador canavieiro; as ações articuladas para o banimento do amianto (hoje exitosa
trabalho escravo, o trabalho infantil, trabalho em condição
de precariedade extrema no lixo, no carvão
pneumoconioses, o câncer relacionado ao trabalho,
as intoxicações por agrotóxicos e a saúde mental
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